Bolsa volta a deslizar. Papeleiras sob pressão

Lisboa continua a perder valor, acompanhando a tendência negativa das restantes praças europeias. Receios de abrandamento da economia pressionam mercados acionistas.

Lisboa continua a cair. A praça nacional acompanha a tendência negativa das restantes bolsas europeias que estão a ser penalizadas pelos receios dos investidores quanto ao impacto da guerra comercial no rumo da economia. As empresas do setor da pasta e papel lideram as descidas no PSI-20.

O índice de referência português, que cedeu mais de 1% na primeira sessão deste mês, cai mais 0,16% para os 4.977,63 pontos, com a grande maioria dos títulos em “terreno” negativo. Na Europa, o Stoxx 600 cede 0,65%, desempenho seguido pelos restantes índices dos países europeus.

Com a guerra comercial entre EUA e China sem fim à vista, crescem os receios de abrandamento da economia mundial, cenário que está a levar os investidores a afastarem-se de ativos considerados de risco, como as ações, procurando abrigo no ouro, mas também na dívida de países considerados mais seguros, como EUA, Japão e Alemanha.

Há uma saída de dinheiro do mercado acionista que penaliza especialmente as empresas mais expostas à economia mundial, caso das exportadoras. Em Lisboa, Altri, Navigator e a Semapa, que exportam praticamente tudo o que produzem, são as mais castigadas, registando perdas entre 0,7% e mais de 1%.

A pesar no comportamento da bolsa nacional estão também os pesos pesados, como a Jerónimo Martins, que recua 0,91% para 13,595 euros, e EDP e EDP Renováveis. A Galp Energia cai 0,15% numa sessão de queda nos preços do petróleo.

A impedir uma descida mais acentuada está o BCP, que ganha ligeiros 0,16% para 24,63 cêntimos, as também a Nos que apresenta uma valorização de 0,64% para os 5,505 euros.

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Hoje nas notícias: Montepio, BES e Função Pública

  • ECO
  • 4 Junho 2019

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

O Montepio volta a estar em destaque, perante a possibilidade de perder créditos no valor de 1,5 mil milhões de euros de clientes com maior potencial de negócio para o BEM (Banco Empresas Montepio). Também na banca, nota para o facto de o BES não ter reconhecido os créditos da Venezuela. Já Mário Centeno, após os professores, pretende jogar pelo seguro e fazer depender a revisão das carreiras e salários no Estado de uma avaliação prévia. Os militares também acusam o ministro da defesa de querer extinguir o seu subsistema de saúde, enquanto a ministra da cultura nega que haja obras da coleção de arte contemporânea do ministério que tutela que estejam desaparecidas.

 

Montepio admite perder 1,5 mil milhões de créditos que BEM prevê ganhar

Até 2023, o plano de negócios do BEM (Banco Empresas Montepio) prevê atrair da esfera da casa-mãe, o Banco Montepio, créditos no valor de 1,5 mil milhões de euros relacionados com os grandes clientes empresariais, os que oferecem maior potencial de negócio. Um efeito que, por seu turno, o Montepio já antecipa ao projetar, para daqui a quatro anos, uma queda inversamente proporcional na carteira de crédito associada ao mesmo segmento de negócio: 1,5 mil milhões. Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado).

BES não reconhece créditos da Venezuela

A Petróleos de Venezuela (PDVSA) foi uma das mais de 21 mil entidades que reclamaram créditos no âmbito da insolvência do Banco Espírito Santo (BES) mas que ficaram de fora da lista de credores reconhecidos pela comissão liquidatária. A petrolífera estatal venezuelana reclamou créditos superiores a dois mil milhões de euros, um montante que diz respeito a investimentos feitos em empresas do Grupo Espírito Santo (GES) – e não do BES – e a contas que foram transferidas para o Novo Banco, razão pela qual não foi reconhecido pela comissão liquidatária. Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Centeno faz depender revisão das carreiras e salários no Estado de avaliação prévia

Após a polémica em torno da contagem do tempo de serviço dos professores, o Ministério das Finanças quer garantir que, no futuro, a revisão de carreiras e as alterações de níveis salariais serão alvo de um estudo realizado com base em critérios definidos pelo próprio Ministério. A medida está prevista na versão preliminar do Decreto-Lei de Execução Orçamental (DLEO) a que o Público teve acesso, que determina ainda que esse estudo deve ser tornado público. O documento diz que o objetivo é avaliar “a necessidade, a equidade e a sustentabilidade” das propostas. Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado).

Militares acusam ministro de querer extinguir o seu subsistema de saúde

Um despacho do ministro da Defesa, Gomes Cravinho, está a gerar uma onda de grande preocupação na hierarquia castrense e nas associações socioprofissionais das Forças Armadas sobre a viabilidade do subsistema de Assistência na Doença dos Militares (ADM). As recomendações que maiores reservas suscitam são duas: eliminar a obrigatoriedade de inscrição dos militares na ADM e, ainda, tornar voluntária a inscrição dos Deficientes das Forças Armadas – o que é visto como uma ameaça mortal para a ADM, face ao que foram os problemas de financiamento da ADSE, nos últimos anos, depois de aprovada uma medida semelhante. Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago).

Governo nega que obras da “Coleção SEC” estejam desaparecidas

A ministra da Cultura, Graça Fonseca, reconhece que algumas obras da coleção de arte contemporânea do ministério que tutela “precisam de uma localização mais exata”, mas rejeitou que estejam desaparecidas. “O que nós sabemos é muito mais do que se sabia há dois anos. E muitas dessas obras não estão desaparecidas. Ao longo dos anos houve uma política de empréstimos a diferentes instituições, normalmente públicas, e o trabalho que a DGPC [Direção-Geral do Património Cultural] está a fazer é, local a local, identificar as obras que não estão em determinados locais mais centrais”, disse Graça Fonseca aos jornalistas, no final de uma homenagem à Cinemateca, em Lisboa. Leia a notícia completa na Renascença (acesso livre).

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Centeno faz depender revisão de carreiras e salários de estudo prévio

  • ECO
  • 4 Junho 2019

O Ministério das Finanças quer realizar um estudo prévio nos casos em que esteja em causa a revisão de carreiras e as alterações de níveis salariais.

Para garantir a sustentabilidade, necessidade e equidade de medidas aplicadas na Função Púbica, o Ministério das Finanças quer que a revisão de carreiras e as alterações de níveis salariais sejam acompanhadas de um estudo. Este estudo, que será tornado público, permitirá “uma discussão transparente informada” sobre as remunerações na administração pública.

Esta é uma iniciativa que está prevista no Decreto-Lei de Execução Orçamental (DLEO), citado pelo Público (acesso pago). A elaboração do estudo está em causa quando se tratar de “revisão de carreiras, remuneração e outras prestações pecuniárias, incluindo a alteração dos níveis remuneratórios e do montante pecuniário de cada nível remuneratório”.

No caso de não existirem todos os elementos a ter em conta, o Ministério liderado por Mário Centeno terá de aprovar por despacho os termos do estudo. O documento será depois disponibilizado no Boletim de Trabalho e Emprego, uma decisão que partiu dos membros do Governo responsáveis pelas áreas em causa.

Esta medida surge no seguimento de dificuldades no processo de revisão de carreiras e descongelamento de progressões sentidas neste ano, nomeadamente no caso dos professores. Ainda não são conhecidas quais as carreiras abrangidas pelo DLEO que terão de ser alvo de uma avaliação prévia.

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Produção mundial de petróleo atinge recorde em 2018

  • Lusa e ECO
  • 4 Junho 2019

Foram produzidos 75,78 milhões de barris de petróleo por dia durante o ano passado. É o valor mais elevado de sempre.

A produção mundial de petróleo atingiu em 2018 um máximo histórico de 75,78 milhões de barris diários, mais 1,6% do que em 2017, devido sobretudo ao aumento da extração nos Estados Unidos.

A informação foi divulgada na segunda-feira pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e respeita ao maior crescimento anual registado desde 2015, sem contar o gás natural liquefeito.

Os EUA foram o maior produtor mundial, com 11 milhões de barris por dia, seguido pela Federação Russa (10,5) e Arábia Saudita (10,3).

A produção norte-americana, impulsionada pelo petróleo de xisto, aumentou 1,6 milhões de barris diários.

Este crescimento da oferta tem mantido os preços da matéria-prima contidos. Apesar de terem chegado perto dos 80 dólares no arranque deste ano, as cotações do petróleo têm vindo a corrigir perante uma produção elevada e a perspetiva de um travão na procura.

Com os receios de abrandamento da economia mundial, em resultado da guerra comercial entre os EUA e a China, o Brent está a cotar nos 60,85 dólares, enquanto o WTI, negociado nos EUA, segue nos 52,98 dólares por barril.

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Salário de entrada no Estado volta a poder ser negociado para atrair trabalhadores

  • Lusa
  • 4 Junho 2019

Possibilidade de negociar a remuneração no processo de recrutamento está prevista na Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas (LTFP) desde 2014, mas esteve congelada nos últimos anos.

Os serviços públicos já podem negociar o salário com os novos funcionários a recrutar, desde que haja “evidência de dificuldade de atração de trabalhadores para a função”, revela a versão preliminar do Decreto-Lei de Execução Orçamental (DLEO) de 2019.

A possibilidade de negociar a remuneração no processo de recrutamento está prevista na Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas (LTFP) desde 2014, mas esteve congelada nos últimos anos, tendo voltado a ser permitida este ano com a entrada em vigor do Orçamento do Estado para 2019 (OE2019).

Agora, no projeto de diploma do Governo que estabelece as regras de aplicação do OE2019, a que a Lusa teve acesso, o Governo clarifica em que situações essa negociação salarial pode ocorrer.

É permitida a utilização e amplitude conferida ao mecanismo de negociação previsto no artigo 38.º da LTFP, se existir evidência de dificuldade de atração de trabalhadores para a função e do devido enquadramento orçamental”, lê-se na versão preliminar do DLEO.

O projeto de diploma esclarece ainda em que situações o salário dos atuais trabalhadores da administração pública pode subir para a posição remuneratória imediatamente seguinte à atual (as chamadas situações de mobilidade), uma possibilidade também já prevista no OE2019.

Porém, no OE2019, prevê-se apenas como único fundamento para aumentar os trabalhadores em mobilidade na categoria ou para outro órgão diferente “razões de interesse público”, sendo sempre necessária autorização das Finanças.

Já a versão preliminar do DLEO estabelece que essa possibilidade depende ainda de existência de “enquadramento orçamental” e clarifica que a subida remuneratória pode ocorrer quando se “verifique manifesta necessidade urgente no preenchimento de posto de trabalho sem que seja possível recorrer a recrutamento externo e haja evidência clara de diminuição de recursos humanos”.

As duas normas relativas à negociação da remuneração carecem de autorização prévia do Ministério das Finanças, com exceção dos órgãos e serviços da administração regional e local, onde a autorização compete ao presidente do órgão executivo das regiões autónomas e das autarquias locais.

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Fatura das alterações climáticas? Pode chegar aos 900 mil milhões

  • Lusa
  • 4 Junho 2019

Estudo da organização internacional Carbon Disclosure Project alerta que muitos desses impactos resultantes dos riscos climáticos poderão ocorrer nos próximos cinco anos.

As alterações climáticas representam riscos financeiros de quase 900 mil milhões de euros, estimam algumas das maiores empresas do mundo num relatório.

Os números são sugeridos tendo em conta três quartos (366) das 500 maiores empresas do mundo, que no conjunto estão avaliadas em 15 biliões de euros.

O documento foi divulgado pela organização internacional Carbon Disclosure Project (CDP) e alerta que muitos desses impactos resultantes dos riscos climáticos poderão ocorrer nos próximos cinco anos.

Do valor de perdas estimado, cerca de 446 mil milhões de euros são classificados como altamente prováveis ou quase certos, nomeadamente devido a custos operacionais mais elevados, relacionados com mudanças nas leis e nas políticas.

As empresas relatam ainda perdas potenciais de 223 mil milhões de euros devido aos ativos relacionados com combustíveis fósseis e mudanças no mercado para economias de baixo carbono e energias alternativas. Neste número inclui-se as empresas que estejam muito expostas aos impactos físicos das alterações climáticas.

De acordo com o relatório, as empresas no entanto também admitem ganhos acumulados nas oportunidades de negócios relacionadas com as alterações climáticas, que podem ser mais do dobro das perdas (mais de dois biliões). Oportunidades, por exemplo, nos veículos elétricos, mas também no fornecimento de produtos que resultam das mudanças nas preferências dos consumidores.

No documento salienta-se que o valor potencial das oportunidades relacionadas com o clima é quase sete vezes superior ao custo de as alcançar, pelo que se esperam mudanças significativas nos produtos e serviços “amigos do clima”, por parte das maiores empresas do mundo.

Nicolette Bartlett, diretora para as alterações climáticas do CDP, salientou, citada no documento, o facto de haver “uma infinidade de riscos” que resultam das mudanças no clima e de as respostas serem “mais urgentes do que nunca”. E considerou “extremamente encorajador” o facto de as empresas indicarem que o potencial das “oportunidades climáticas supera em muito os custos de investir nessa transição”.

No relatório as empresas de produção de energia são dos poucos setores onde os custos de transição superam os das novas oportunidades.

O relatório envolveu 6.937 empresas de todo o mundo que enviaram dados ao CDP no ano passado. Das 500 maiores empresas mundiais por valor em bolsa 366 enviaram informação ao CDP.

O CDP tem o maior sistema de divulgação ambiental, com dados de milhares de empresas e de mais de 150 cidades só na Europa, incluindo Lisboa. O objetivo do CDP é motivar empresas e cidades para medirem os impactos sobre o ambiente e recursos naturais e assim procurarem reduzi-los.

O estudo agora divulgado foi o primeiro do CDP a calcular o impacto financeiro das alterações climáticas nas empresas.

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Obras do Estado não estão desaparecidas. “Precisam de uma localização mais exata”, diz a ministra da Cultura

  • Lusa
  • 4 Junho 2019

"Ao longo dos anos, houve uma política de empréstimos e sabemos que há diferentes locais tipicamente públicos onde essas obras estão", diz Graça Fonseca.

A ministra da Cultura, Graça Fonseca, reconhece que algumas obras da coleção de arte contemporânea do ministério que tutela “precisam de uma localização mais exata”, mas rejeitou que estejam desaparecidas.

“O que nós sabemos é muito mais do que se sabia há dois anos. E muitas dessas obras não estão desaparecidas. Ao longo dos anos houve uma política de empréstimos a diferentes instituições, normalmente públicas, e o trabalho que a DGPC [Direção-Geral do Património Cultural] está a fazer é, local a local, identificar as obras que não estão em determinados locais mais centrais“, disse Graça Fonseca aos jornalistas, no final de uma homenagem à Cinemateca, em Lisboa.

O Expresso noticiou no sábado passado que há 170 obras de arte da denominada “Coleção SEC”, pertencente ao Ministério da Cultura, cujo paradeiro é desconhecido. Em causa estão obras de nomes como Júlio Pomar, Helena Almeida, Vieira da Silva e Abel Manta.

Segundo Graça Fonseca essas obras podem estar em gabinetes, direções regionais, outros ministérios: “Sabemos que, ao longo dos anos, houve uma política de empréstimos e sabemos que há diferentes locais tipicamente públicos onde essas obras estão. O que foi possível até agora foi identificar as obras de arte. Algumas precisam de uma localização mais exata, e é esse trabalho que a DGPC vai concluir”.

Para a ministra da Cultura, está em causa proceder-se a um “segundo trabalho de localização” por parte da DGPC, que implicará seguir o rasto das obras de arte e fazer-lhes uma “reconstituição histórica”.

"Sabemos que, ao longo dos anos, houve uma política de empréstimos e sabemos que há diferentes locais tipicamente públicos onde essas obras estão. O que foi possível até agora foi identificar as obras de arte. Algumas precisam de uma localização mais exata.”

Graça Fonseca

Ministra da Cultura

Em 2017, o Governo determinou que a DGPC ficaria incumbida de localizar e inventariar a Coleção de Arte Contemporânea do Ministério da Cultura, conhecida como “Coleção SEC”.

De acordo com despacho publicado naquele ano, a DGPC deveria, “com a colaboração da Direção-Geral das Artes, proceder à localização e ao inventário das obras da Coleção SEC”, e à “análise e avaliação dos protocolos, de depósito, comodato e de cedência, existentes”.

Iniciada em 1976 e, fruto da sucessiva criação, extinção e fusão de vários serviços e organismos culturais, a coleção é composta por mais de um milhar de obras de arte que se encontram dispersas por diversas instituições e organismos, na sequência da celebração de protocolos de depósito, de comodato ou de cedência.

“Desde, pelo menos, 2006 que, quer os organismos que antecederam a Direção-Geral do Património Cultural, quer os diversos grupos de trabalho criados para o efeito, vêm recomendando a afetação da Coleção SEC à Direção-Geral do Património Cultural, uma vez que é esta, e não a Direção-Geral das Artes, que tem por missão assegurar a gestão, a salvaguarda, a valorização, a conservação e o restauro dos bens que integram o património cultural, bem como desenvolver e executar a política museológica nacional”, sustenta o despacho de 2017.

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5 coisas que vão marcar o dia

Reunião entre sindicatos da Soflusa e Transtejo pode lançar bases para protestos futuros no setor dos transportes. Mas a Ericsson, a Renault e a norte-americana Fed também estarão em foco hoje.

Esta terça-feira vai ficar marcada por reuniões. Enquanto, por cá, os sindicatos representativos dos trabalhadores da Transtejo e Soflusa vão reunir para debater a atual situação da empresa — num encontro em que a Fectrans pode tentar lançar uma ponte entre estas estruturas e outras do setor dos transportes –, em França, o conselho de administração da Renault vai responder à proposta de fusão formulada pela Fiat Chrysler Automobiles. Já nos Estados Unidos aguarda-se com expetativa a intervenção do presidente da Reserva Federal, Jerome Powell, sobre estratégias de política monetária.

Setor fluvial debate atual situação da Transtejo e Soflusa

Os sindicatos representativos dos trabalhadores da Transtejo e Soflusa vão reunir-se esta terça-feira, por volta das 14h00, para debater a atual situação da empresa. Nas últimas semanas, a Soflusa, responsável pelas ligações fluviais entre Barreiro e Lisboa, suprimiu dezenas de barcos em ambos os sentidos. Havia uma greve dos mestres das embarcações marcada para o período entre 3 e 7 de junho, que o Governo travou, na passada sexta-feira.

Ericsson inaugura nova sede em Lisboa

Na Alameda dos Oceanos, no Parque das Nações, a Ericsson vai inaugurar, a partir das 10h00, a nova sede em Lisboa. Durante a manhã, a marca sueca vai partilhar a sua visão para o 5G, em plena crise da Huawei. A cerimónia conta com a presença de Miguel Cabrita, secretário de Estado do Emprego, Helena Pilsas Ahlin, embaixadora da Suécia em Portugal, Luís Silva, CEO da Ericsson Portugal, e José António López, CEO da Ericsson Espanha.

Renault reúne conselho de administração

O conselho de administração da Renault vai reunir-se esta terça-feira, em Paris, para responder à proposta de fusão formulada pela Fiat Chrysler Automobiles (FCA). Na semana passada, a Renault já tinha admitido “estudar com interesse a oportunidade” de fusão. “Depois da análise dos termos da proposta amigável da Fiat Chrysler Automobiles, o conselho de administração decidiu estudar com interesse a oportunidade de tal fusão, reforçando o aparelho industrial do grupo Renault e a geração de valor adicional para a aliança”, com Nissan e Mitsubishi, disse o grupo francês, na altura.

Jerome Powell discursa sobre estratégias de política monetária

O presidente da Fed, Jerome Powell, vai discursar, pelas 15h00, sobre estratégias de política monetária, ferramentas e comunicação. O discurso de Powell acontece na Fed Chicago, que organiza por estes dias uma conferência com investigadores e oradores externos ao sistema monetário norte-americano.

SmartPayments em congresso

Decorre ao longo desta terça-feira o SmartPayments Congress, em Lisboa. Em discussão estará a nova regulamentação do setor dos pagamentos, cibersegurança, open banking, eWallets ou Blockchain. Além de representantes dos reguladores, estarão nos painéis CEO, diretores e representantes dos players mais relevantes do setor dos pagamentos, num total de 150 participantes e especialistas.

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Savills quer investir 200 milhões no imobiliário em Portugal até 2020

A empresa britânica, dona do Aveiro Center, quer apostar ainda mais na Península Ibérica. Em Portugal o foco serão os setores do retalho, logística e escritórios, especialmente em Lisboa.

Um ano depois de ter começado a investir em Portugal, a britânica Savills Investment Management (IM) quer mais. Com um objetivo definido de apostar na Península Ibérica, tem “no bolso” 200 milhões de euros para apostar no imobiliário nacional. Retalho, logísticas e escritórios serão o foco, especialmente na zona de Lisboa, onde “há grandes oportunidades”.

Se no ano passado investiu 29 milhões de euros na compra do centro comercial Aveiro Center, até ao próximo ano esse valor vai multiplicar. “Portugal representa atualmente apenas 4% da nossa carteira na Península Ibérica. Há muito espaço para aumentar o nosso investimento em Portugal em, pelo menos, 20%. Isso significa que poderemos investir mais de 200 milhões de euros em Portugal nos próximos 12 a 18 meses“, revelou ao ECO Fernando Ramírez de Haro, managing director da Savills IM para Portugal e Espanha.

Fernando Ramírez de Haro, Managing Director da Savills IM para Espanha e PortugalD.R.

Por detrás deste interesse está o estatuto que o país tem atingido lá fora, mas também os números dos últimos anos. “O investimento em imobiliário português em 2018 atingiu um valor recorde e acreditamos que essa tendência continuará nos próximos meses”. Para o responsável, Portugal representa um “mercado-chave” nos planos de expansão e oferece “oportunidades interessantes”.

A ideia é investir todos estes milhões no segmento do retalho, da logística e dos escritórios, “especialmente na Área Metropolitana de Lisboa”, adiantou.

“Os segmentos do retalho e dos escritórios em Portugal oferecem grandes oportunidades”, avalia Fernando Haro, explicando que a subida do PIB e do emprego impulsionou a procura de espaços para escritórios, levando a um aumento das rendas”. “Estamos muito ativos à procura de ativos importantes para os nossos fundos asiáticos”. Já o setor retalhista tem subido à boleia do “aumento do turismo” e o especialista prevê que ainda haja espaço para um aumento das rendas no próximo ano.

Reforçar aposta na Península Ibérica

Acima de tudo, o objetivo principal é aumentar os ativos sob gestão na Península Ibérica, onde a empresa, propriedade do grupo imobiliário Savills, quer investir cerca de 500 milhões de euros por ano até 2022.

Entre janeiro do ano passado e o deste ano, o valor dos ativos detidos nesta região aumentou de 430 para 800 milhões de euros, revelou o responsável ao ECO. Atualmente, a carteira nestes dois países é composta por 66% de escritórios, 23% de retalho, 8% de residencial e 2% de logística e indústria.

Fernando Haro adianta que a Savills IM está a analisar possíveis negócios, tanto em Portugal como em Espanha, embora não tenha revelado nada mais concreto. “O que podemos confirmar é a nossa intenção de alcançar uma carteira de 1,2 mil milhões de euros até ao final do ano“, rematou.

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Metro de Lisboa retira bancos de carruagens para reforçar capacidade

À imagem do que já fez a Fertagus, também o Metropolitano está a reduzir o número de lugares sentados nas carruagens para ter mais espaço para passageiros de pé e para o transporte de volumes.

O Metro de Lisboa está a retirar os bancos com quatro lugares sentados de algumas carruagens para aumentar o espaço disponível nas composições. O objetivo é que cada carruagem possa transportar um número mais alargado de utentes, mas também para fazer face ao cada vez mais elevado número de passageiros a viajar com volumes.

Por agora, o novo “modelo” das carruagens só se encontra instalado em duas unidades triplas do Metro — composições com ‘3+3’ carruagens –, mas o objetivo da transportadora lisboeta passa por alargar o mesmo a um total de dez unidades triplas, num total de trinta carruagens, confirmou a empresa ao ECO. A empresa explica que se trata de “espaços multiusos” e não espaços específicos para transportar mais passageiros.

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“Presentemente, encontram-se em serviço de exploração duas Unidades Triplas (3 + 3 carruagens) em que foram retirados alguns bancos para criação de um espaço multiusos. Este espaço pode ser utilizado para transporte de crianças em cadeirinhas de bebé e/ou transporte de volumes, situação cada vez mais habitual. Está previsto criar esse espaço multiusos em mais 10 Unidades Triplas (30 carruagens)”, avançou fonte oficial da transportadora, em resposta ao ECO.

O Metropolitano de Lisboa tem registado crescimentos significativos na procura nos últimos dois anos, numa tendência que terá sido reforçada com a entrada em vigor do Programa de Apoio à Redução Tarifária (PART), que na região de Lisboa entrou em vigor logo em abril, reduzindo os preços dos títulos mensais e, por arrasto, trazendo um reforço da procura. Ainda antes deste programa, o Metro já tinha registado uma subida de 7,7 milhões nos passageiros transportados em 2018, para valores próximos de 169 milhões no total do ano.

O espaço que se abre com retirada de banco com quatro lugares.

 

De acordo com o Metro de Lisboa, a retirada de cada conjunto de bancos com quatro lugares implica um ganho relativo em termos de capacidade. A empresa estima que o aumento não ultrapasse os 2%, considerando uma métrica de 6 passageiros por metro quadrado. Com a nova configuração, cada conjunto de carruagens poderá transportar mais 10 passageiros, calcula.

“Cada Unidade Tripla tem dois espaços multiusos, sendo cada espaço obtido pela remoção de quatro lugares sentados. Em termos de aumento de capacidade, a retirada de 4 + 4 lugares sentados possibilita o transporte de mais 10 passageiros por Unidade Tripla, correspondendo a 2% de acréscimo da capacidade”, detalhou fonte oficial do Metro de Lisboa ao ECO.

Além das alterações à composição das carruagens, o Metro de Lisboa já antes tinha optado por aumentar a velocidade média dos comboios para fazer face ao crescimento da procura, estando também a ultimar o lançamento de um concurso público para renovar os mostradores de tempo de espera das estações e a preparar o avanço das obras há muito esperadas em Arroios e no Areeiro, que, no melhor dos cenários, ainda tardarão cerca de um ano a concluir.

“Sardinhas em lata”

A opção do Metro de Lisboa pela retirada de bancos para aumentar o espaço disponível em cada carruagem vai de encontro à decisão tomada recentemente pela Fertagus na ligação ferroviária entre Lisboa e Setúbal. Face ao aumento da procura provocado pela entrada em vigor dos novos tarifários na região de Lisboa, a transportadora optou por retirar bancos das carruagens e, desta forma, aumentar o total de lugares disponíveis e responder a uma subida de cerca de 20% na procura pelos seus serviços desde abril.

E este tipo de soluções alternativas para responder ao crescimento na procura são bem vistas pelo Executivo. José Mendes, secretário de Estado Adjunto e da Mobilidade, em entrevista recente ao Jornal de Negócios, apontou não ver qualquer problema em trocar algum conforto dos passageiros por mais lugares para os transportar. “Porque não? Aumentam um pouco a oferta e os comboios aguentam perfeitamente.”

Ao longo da mesma entrevista, José Mendes admitia já que um cenário similar ocorresse na oferta do Metropolitano. “Já experimentou fazer uma viagem de metro em Londres? O tempo que demora, e vai tudo sardinha em lata…”, comparou o secretário de Estado, quando confrontado o aumento das queixas dos utentes devido à reduzida oferta. “As pessoas vão apertadas nos metros em todo o mundo”, considerou.

Segundo números avançados pelo governante, nos primeiros dois meses desde o lançamento do PART, Lisboa e Porto ganharam 167 mil novos passageiros, com José Mendes a referir um aumento da procura de transportes de 26% em Lisboa e 16% no Porto.

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Eurobic sobe em mais de 20% anuidades dos cartões de débito e crédito

O banco vai encarecer um conjunto de serviços bancários a partir de agosto. As anuidades de cartões de débito e crédito aumentam 20% e 33%, enquanto o custo das transferências ao balcão agrava 22%.

Os clientes do Eurobic vão ver a temperatura dos encargos com comissões aumentar no pico do verão. O banco liderado por Teixeira dos Santos sobe em agosto o custo de um conjunto de comissões bancárias. O aumento em mais de 20% nas anuidades de cartões de débito e crédito é uma das principais mexidas, mas o banco também vai agravar em 22% o valor que cobra pelas transferências ao balcão. E há mais subidas de encargos.

O Eurobic divulgou no seu site alterações ao preçário que entram em vigor a partir do dia 5 de agosto. Os cartões de crédito e de débito clássicos são um dos principais alvos das mexidas. Para além de encarecer as comissões pela substituição dos dois tipos de cartões, o banco também vai passar a cobrar mais pelas anuidades do cartão de crédito Eurobic Classic e do cartão de débito Eurobic Electron.

Atualização de preçário para cartões

No primeiro caso, a anuidade passa a custar 18 euros, valor que compara com os atuais 15 euros, e que representa uma subida de 20%. De salientar, contudo, que o banco isenta a comissão por disponibilização do cartão de crédito, no primeiro ano quando o cartão está associado à Conta EuroBic Prime. Há também isenção da comissão por disponibilização do cartão de crédito quando este está associado à Conta EuroBic Mais.

A isenção da comissão por disponibilização do cartão de crédito nos anos seguintes também se aplica se o volume de faturação do ano anterior à data da cobrança da comissão for igual ou superior a cinco mil euros (em compras e/ou cash advance) na conta cartão, com utilização em pelo menos 6 dos 12 meses.

Já no caso dos cartões de débito, a anuidade passa dos atuais 15 para os 20 euros, o que corresponde a um aumento de 33%. As exceções aplicam-se a clientes com cartão associado às contas: EuroBic Prime, EuroBic 365, EuroBic Mais e EuroBic Sénior, onde não há lugar ao pagamento dessa anuidade. Quando associado à Conta Cool há uma redução de 50% no valor da anuidade.

Mais curto será o aumento da anuidade que passa a ser aplicada ao cartão de débito Eurobic Private, destinado ao segmento select do banco. Esta sobe 11%, passando dos 18 para os 20 euros.

Também nas transferências ocorrem subidas de custos, mas apenas nas operações que se realizam ao balcão ou através de contacto telefónico com operador. As transferências pontuais para outros bancos passam a ter um custo unitário de 5,5 euros quando feitas ao balcão, 22% acima do custo de 4,5 euros atualmente em vigor. Com recurso ao telefone com operador o preço passa de 4 para 5 euros. Ou seja, uma subida de 25%.

Transferir dinheiro ao balcão e ao telefone mais caro

Através dos mesmos meios mas, para entre clientes do Eurobic também há subidas de custos. Transferências pontuais ao balcão sofrem um agravamento de 7%, dos 1,5 para os 1,6 euros cada. Com recurso ao telefone e operador passam dos atuais 1,25 para os 1,6 euros. Ou seja, mais 28%.

Clientes com menos património passam a pagar mais

Nas contas bancárias também há alterações nas comissões de manutenção, mantendo-se a tendência decrescente à medida que seja mais elevado o património financeiro. O banco criou um novo patamar destinado a contas com património financeiro associado até 1.500 euros, fazendo ajustes nos patamares com valores superiores. Neste primeiro patamar, o Eurobic passa a cobrar 48 euros anualmente pela manutenção de contas. Atualmente o primeiro patamar vai até aos 2.500 euros, sendo cobrado o mesmo valor.

Já o patamar que antes se aplicava a contas com património financeiro entre 2.500 e 5.000 euros foi substituído por um novo intervalo que vai dos 1.500 aos 3.500, a que será aplicada a anuidade de 40 euros. Para quantias entre 3.500 e 5.000 euros, a comissão anual é de 30 euros (o intervalo anterior era entre 5.000 e 15.000 euros para esse valor). Contas com patrimónios financeiros associados entre 5.000 e 15.000 euros passará a ser cobrado o mesmo que se aplica no intervalo entre 15.000 e 50.000 euros: 20 euros de anuidade. Valores acima dos 50.000 euros mantêm a isenção da anuidade.

Fora desses aumento ficam as contas abertas há menos de 6 meses, que são isentas, as contas Cool em que o primeiro titular tenha mais de 18 e menos de 25 anos e contas que tenham associados crédito pessoal, crédito habitação ou cartão de crédito.

Mas há mais alterações no preçário que acarretam mais custos para os clientes do Eurobic. Entre elas o encarecimento da requisição de cheques, um meio de pagamento que tende a ter cada vez menos aderentes e cuja gestão acarreta maiores custos para os bancos do que a utilização de outros meios de pagamento. Aqui, em muitos casos, o custo duplica, mas há incrementos maiores.

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Misericórdias concluem recuperação de 48 casas atingidas pelos incêndios de 2017

  • ECO Seguros
  • 4 Junho 2019

A União das Misericórdias Portuguesas dá como concluída a recuperação de 48 habitações atingidas pelos incêndios de 2017. Na reabilitação foram investidos quase 3 milhões de euros.

Está concluída a “reconstrução e reabilitação” de 48 habitações permanentes que foram afetadas pelos incêndios de junho de 2017 na região centro do país, de acordo com a União das Misericórdias Portuguesas (UMP), citada pela agência Ecclesia.

“O valor consignado” à parceria da UMP com a Fundação Calouste Gulbenkian, em articulação com o Fundo Revita, para a reconstrução das habitações foi de 2, 37 milhões de euros, acrescido de 45 mil euros provenientes das seguradoras.

“Com uma intervenção complexa, todo o processo contemplou a reconstrução parcial de 27 habitações e total de 21 habitações” refere a UMP, acrescentando que, além da construção e reconstrução de habitações, promoveu diversas ações, “como o apoio às explorações agrícolas locais e a aquisição de alfaias, animais e plantações”.

Foi no Município de Pedrógão Grande que foi recuperado o maior número de habitações (25), envolvendo um “investimento total de 1,14 milhões de euros, seguindo-se o de Castanheira de Pêra, com 14 habitações, e o de Figueiró dos Vinhos com três habitações.

A UMP adianta no comunicado enviado à Ecclesia que, “no seguimento da sua política de total transparência na gestão dos donativos angariados”, disponibiliza o Relatório Trimestral de Execução, “com dados até maio último”, que podem ser consultados na plataforma digital ‘Juntos por Todos’.

Em 2017 o país foi devastado por dois grandes incêndios, o primeiro em Junho, com origem em Pedrógão Grande (Distrito de Leiria) alastrou aos distritos vizinhos de Castelo Branco e Coimbra, provocando 66 mortos e 254 feridos, deixando no rasto um prejuízo material foi calculado em mais de 500 milhões de euros. O segundo deflagrou em Outubro e atingiu os distritos de Coimbra, Viseu, Aveiro e Guarda, fazendo 49 mortos e perto de 70 feridos.

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