Covid-19 já matou 5.796 pessoas e há mais de 154.000 infetados

  • Lusa
  • 15 Março 2020

O novo coronavírus matou pelo menos 5.796 pessoas em todo o mundo desde o seu surgimento em dezembro.

O novo coronavírus matou pelo menos 5.796 pessoas em todo o mundo desde o seu surgimento em dezembro, de acordo com uma avaliação da AFP às 09:00 de hoje a partir de fontes oficiais.

Mais de 154.620 casos de infeção foram registados em 139 países e territórios desde o início da epidemia, que se tornou, entretanto, numa pandemia.

Este número de casos diagnosticados, no entanto, reflete a realidade apenas de maneira imperfeita, pois os países têm políticas e critérios de contabilidade mais ou menos restritivos, alerta a AFP.

Desde a contagem de sábado às 17:00, ocorreram 32 novas mortes e 2.839 novos casos em todo o mundo.

A China (excluindo os territórios de Hong Kong e Macau), onde a epidemia eclodiu no final de dezembro, registou um total de 80.844 casos, dos quais 3.199 morreram e 66.911 recuperaram.

Na China, foram anunciados 20 novos casos e 10 novas mortes entre sábado e hoje.

Em outras partes do mundo, registaram-se 2.597 mortes (22 novas) até às 09h00 de hoje, num total de 73.780 casos, mais 2.819 do que às 17:00 de sábado.

Os países mais afetados depois da China são a Itália, com 1.441 mortos e 21.157 casos, o Irão, com 611 mortos (12.729 casos), Espanha com 183 mortos (5.753 casos) e a França, com 91 mortos (4.499 casos).

Desde as 17:00 de sábado, a República Centro-Africana e as Seicheles anunciaram os primeiros casos de infeção com o novo coronavírus nos seus territórios.

A Ásia totalizava até às 09:00 de hoje 91.707 casos (3.317 mortes), a Europa 44.747 casos (1.786 mortes), o Médio Oriente 14.011 casos (625 mortes), Estados Unidos e Canadá em conjunto 3.128 casos (52 mortes), a América Latina e Caribe 448 casos (seis mortes), Oceânia 303 casos (três mortes) e África 280 casos (sete mortes).

Esta avaliação foi realizada usando dados coletados pelos escritórios da AFP das autoridades nacionais competentes e informações da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde (DGS) atualizou no sábado o número de infetados e registou o maior aumento num dia (57), ao passar de 112 para 169 casos, dos quais 114 estão internados.

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Atenção, contribuinte. Pode reclamar dos valores das deduções do IRS a partir de hoje

A partir deste domingo, pode consultar os valores de deduções apurados pelas Finanças. Caso detete alguma incorreção, pode reclamar gratuitamente até 31 de março.

A partir deste domingo, os contribuintes já podem verificar os montantes que foram apurados pela Autoridade Tributária (AT) para dedução em sede de IRS. A consulta deve ser feita no Portal das Finanças, tendo os portugueses até ao final do mês para reclamar dos valores indicados no caso das despesas gerais familiares e dos gastos com benefício de IVA.

Entre 15 e 31 de março, pode consultar no e-Fatura os montantes globais que foram apurados pelo Fisco para dedução de IRS.

Se os valores estiverem corretos, não precisa de fazer mais nada. Quando entregar o Modelo 3 — entre abril e junho –, serão esses os montantes contabilizados para as deduções à coleta, caso opte pelo IRS automático ou pela declaração previamente preenchida.

Por outro lado, se detetar alguma incorreção nos valores indicados no Portal das Finanças, tem até ao final do mês para reclamar gratuitamente.

A DECO só aconselha, contudo, avançar com reclamações no caso das despesas gerais e das despesas com benefício de IVA. No caso das outras deduções, o conselho é que a correção seja feita só no momento do preenchimento do quadro 6C, do anexo H do Modelo 3. Nesse exemplo, terá então de rejeitar a importação automática dos dados do e-Fatura, uma vez que a Autoridade Tributária já faculta o pré-preenchimento desse quadro, pelo que os contribuintes terão apenas de alterar as despesas que considerarem incorretas.

Qual será próximo passo? No arranque de abril, será dado o “tiro de partida” para a entrega da declaração anual do IRS. O prazo terminará depois a 30 de junho.

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E-learning? Como pôr as crianças a aprender a partir de casa

Ensino gratuito, aulas de programação e tecnologia à distância, e plataformas online para organizar projetos. Saiba como pode otimizar as atividades dos mais novos em tempos de quarentena.

Entre 16 de março e 9 de abril, todas as escolas do país vão encerrar. Foi uma das medidas decretadas esta quinta-feira pelo primeiro-ministro, António Costa, contra a propagação do novo coronavírus.

São milhares de crianças que têm de estudar à distância, enquanto outros tantos pais trabalham remotamente. Saiba que alternativas existem online para que os seus filhos não deixem de aprender, mesmo que tenham de ficar por casa.

Aulas online gratuitas

A Porto Editora disponibilizou todos os conteúdos educativos digitais da Escola Virtual, para professores e alunos, do 1.º ao 12.º ano. A plataforma de e-learning terá acesso gratuito durante todo o período de quarentena. Nesta plataforma é possível criar turmas, organizar aulas, partilhar conteúdos, realizar exercícios e até monitorizar o trabalho dos alunos através da atribuição de tarefas.

Na editora LeYa, todos os recursos da plataforma de ensino Banco Aula Digital também passam a ser disponibilizados gratuitamente, para alunos e professores. Para ter acesso, só precisa de ativar a licença na página oficial da plataforma.

Aulas de programação gratuita para escolas

A startup ubbu já disponibilizou de forma gratuita, até junho, os conteúdos da plataforma de ensino de programação, para todas as escolas do 1º. ao 6.º ano de escolaridade. As escolas interessadas devem preencher este formulário.

Também a The Inventors acaba de lançar uma plataforma gratuita online para pôr as crianças portuguesas a “inventar” a partir de casa. Dirigido a crianças com idades entre os 6 e os 12 anos, e usando matérias-primas como esparguete, fita-cola, fio e algodão, as crianças podem construir o seu projeto de estreia na The Inventors Digital. Todas as semanas, a empresa lança um novo desafio que poderão ser resolvidos com materiais que normalmente já existem em casa.

Assembly ensina tecnologia à distância

Para ajudar as crianças e jovens, dos 10 aos 17 anos, a continuar a aprender tecnologia, a escola de atividades de atividades extracurriculares tecnológicas Assembly vai lançar a campanha “Não estás de férias”. Durante a campanha, é possível escolher entre as disciplinas que a escola oferece (robótica, design, criação de jogos e apps), e ter acesso a um curso de uma semana por 101 euros. Durante cinco dias, a escola disponibiliza uma hora de formação por dia. O curso dá acesso a uma hora de formação, em direto, uma componente prática e acesso a uma plataforma colaborativa virtual.

Estudar e desenvolver projetos online

Para os alunos que têm aulas à distância, a plataforma tecnológica portuguesa DreamShaper é uma alternativa de organização e construção de projetos escolares, tanto para alunos como para professores. Aos alunos, permite-lhes construir projetos relacionados com os temas que estão a aprender nas suas aulas e, a quem leciona, permite estar a par de toda a evolução do aluno.

“A plataforma aposta na autonomia e motivação dos alunos para o desenvolvimento dos seus projetos, guiando-os passo a passo pela metodologia de trabalho e fornecendo-lhes conteúdos de apoio ao longo do caminho. Por outro lado dá ferramentas ao professor para acompanhar, orientar e avaliar o trabalho dos seus alunos”, explica a DreamShaper, em comunicado. Os conteúdos podem ser adaptados de acordo com os programas definidos por cada escola.

Para os pais que terão de ficar em casa com os filhos, o primeiro-ministro garantiu que será criado um “mecanismo” especial para assegurar o pagamento parcial dos salários. Nesse sentido, o governo decidiu que todos os trabalhadores por conta de outrem que tenham de ficar em casa a acompanhar os filhos até 12 anos vão receber 66% da remuneração-base, metade a cargo do empregador e outra metade da Segurança Social.

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Açores anunciam primeiro caso com Covid-19

  • Lusa
  • 15 Março 2020

Trata de uma mulher de 29 anos de idade, residente na ilha Terceira, que terá estado em Amesterdão, na Holanda, e em Felgueiras, no continente português.

A Autoridade de Saúde dos Açores anunciou este domingo que foi detetado o primeiro caso de resultado positivo para infeção pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, que causa a doença COVID 19.

A autoridade de saúde regional adiantou que se trata de uma mulher de 29 anos de idade, residente na ilha Terceira, que terá estado em Amesterdão, na Holanda, e em Felgueiras, no continente português.

“Neste momento, apresenta situação clínica estável e está internada no Hospital de Santo Espírito da Ilha Terceira“, adianta-se na mesma nota informativa, acrescentando que “o resultado positivo aguarda contra-análise pelo Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge”.

A Autoridade de Saúde dos Açores referiu ainda que estão a decorrer os procedimentos definidos para “caso confirmado”, nomeadamente, a vigilância dos contactos mais próximos, bem como dos passageiros do voo Ryanair FR6037 Porto/Terceira, no qual a doente viajou a 09 de março.

“Os passageiros do referido voo que ainda não tenham recebido contacto da Autoridade de Saúde Regional, devem ligar para a Linha de Saúde Açores – 808 24 60 24”, adverte-se na mesma nota do GACS.

Além deste caso positivo – o primeiro registado em território açoriano – a autoridade de saúde regional recebeu também os resultados das análises laboratoriais de outros sete casos suspeitos, que tinham sido reportados no sábado, mas que deram todos negativo para infeção pelo novo coronavírus.

A Autoridade de Saúde lembrou a necessidade de serem cumpridas “todas as recomendações já tornadas públicas” a este propósito, em especial a de, em caso de sintomas, as pessoas não procurarem um hospital ou uma unidade de saúde, mas ligarem para a Linha de Saúde Açores – 808 24 60 24.

Recorde-se que o Governo dos Açores elevou a região para o Estado de Contingência e solicitou ao primeiro-ministro que suspenda as ligações aéreas de passageiros entre o continente e a região autónoma, com exceção de situações pontuais, como forma de controlar o contágio.

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Lucro da petrolífera Aramco cai 20,6% em 2019 para 88,2 mil milhões

  • Lusa
  • 15 Março 2020

Queda nos preços e na produção ditou quebra no resultado. Lucro da petrolífera saudita recuou mais de 20% para cerca de 90 mil milhões de euros.

O lucro da saudita Aramco caiu 20,6% em 2019 para 88,2 mil milhões de dólares, cerca de 79,3 mil milhões de euros, anunciou a gigante petrolífera que publica pela primeira vez na sua história os resultados anuais.

Em 2018, a Aramco registou um lucro de 111,1 milhões de dólares (99,9 milhões de euros), de acordo com a informação divulgada.

“Esta quebra deve-se principalmente à queda nos preços do petróleo bruto e aos volumes de produção”, disse a petrolífera num comunicado citado pela agência France-Presse.

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Metro de Lisboa: prevenção do vírus começa na desinfeção das carruagens

Está em marcha o cumprimento do plano de contingência da pandemia do Covic-19. O Metropolitano de Lisboa está a proceder à desinfeção regular de toda a frota de material circulante.

O Metropolitano de Lisboa efetuou esta noite, na estação de Telheiras, uma ação de limpeza e desinfeção das carruagens e dos espaços da própria estação. Objetivo? Redução do risco de contaminação e contágio do Covic-19 para os passageiros que continuem a usar o metro como meio de transporte.

Passavam poucos minutos das 22h quando os cinco elementos da equipa de desinfeção, devidamente equipados com fatos, luvas e máscaras de proteção, desceram as escadas rolantes de acesso às plataformas da estação. O aparato não deixou ninguém indiferente. Este é um tipo de cena comum no cinema mas, por estes dias é mesmo real e está acontecer (também) em Lisboa.

Dois dos elementos encarregaram-se de pulverizar o produto desinfetante nos corrimãos das escadas fixas e mecânicas, mobiliário da estação, máquinas automáticas de venda de títulos, cabines e postos de venda. Os outros três, divididos pelas carruagens, aplicaram o mesmo produto nas cabines de condução do maquinista e nos salões de passageiros, nos bancos, varões, pegas e vidros, ou seja, praticamente todas as superfícies sujeitas ao contacto humano.

Este processo de desinfeção da frota do material circulante da rede do Metropolitano de Lisboa vai ser repetido nos próximos dias, estando previsto que seja feito regularmente durante os próximos seis meses como medida de resposta ao plano de contingência para o combate à pandemia do COVID-19.

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Desempregados inscritos no IEFP não têm de procurar trabalho durante surto de covid-19

O IEFP suspendeu as ações de formação e a obrigação de procura ativa de emprego pelos desempregados como prevenção contra o surto.

Face à propagação de coronavírus em Portugal, o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) decidiu cancelar todas as ações de formação, a partir da próxima segunda-feira, e suspender a obrigação de procura ativa de emprego por parte de quem se encontra atualmente a beneficiar de prestações de desemprego.

“Atento às últimas medidas adotadas e comunicadas pelo Governo português, no âmbito da pandemia de covid-19, o IEFP informa que, a partir de segunda-feira, dia 16 de março, estão canceladas todas as atividades de formação em curso, bem como as que se encontram programadas, até 9 de abril, data em que a situação será reavaliada”, explica o instituto, em comunicado.

Esta opção já tinha sido defendida pelo ex-presidente do IEFP Jorge Gaspar, que ao ECO explicou que, face ao surto de coronavírus, “ter-se-ia de acautelar um conjunto de procedimentos clínicos” no âmbito destas atividades, os quais disse não saber se eram “praticáveis em contexto formativo”.

Este decisão do IEFP chega, além disso, poucos dias depois do Governo ter anunciado aos parceiros sociais que, no pacote de medidas para apoiar as empresas face a esta epidemia, está incluído um regime de lay-off — suspensão do contrato de trabalho ou redução da carga horária — com formação. “Os trabalhadores em lay-off poderão beneficiar de ações de formação, com bolsa equivalente a 30% do Indexante dos Apoios Sociais (131,64 euros, metade para o trabalhador e metade para o empregador, suportada pelo IEFP”, explicou o Executivo.

Além disso, o ministro da Economia e a ministra do Trabalho prometeram lançar um plano extraordinário de formação e qualificação, no âmbito do qual as empresas afetadas pela epidemia receberão um apoio equivalente a 50% da remuneração do trabalhador até 635 euros, suportado pelo IEFP.

Além de ter cancelado as ações de formação, o IEFP escolheu suspender a “obrigação de procura ativa de emprego por parte dos candidatos que se encontrem a auferir prestações de desemprego”, até comunicação em contrário.

Segundo o Decreto-Lei n.º 220/2006, esta procura ativa consiste em: respostas escritas a anúncios de emprego; respostas ou comparências a ofertas de emprego divulgadas pelo centro de emprego ou pelos meios de comunicação social; apresentações de candidaturas espontâneas; diligências para a criação do próprio emprego ou para a criação de uma nova iniciativa empresarial; respostas a ofertas disponíveis na Internet; registos do curriculum vitae em sítios da Internet.

No primeiro mês do ano, estavam inscritos no IEFP 320.558 desempregados, menos 8,6% do que em janeiro de 2019, mas mais 3,2% do que em dezembro do ano passado.

“Também na área do Emprego, se é um dos candidatos que recebeu convocatória para uma intervenção nos próximos dias, deve considerar a mesma sem efeito”, sublinha o IEFP, que frisa que os balcões continuam abertos, ainda que se aconselhe o uso preferencialmente dos meios digitais para comunicar com o instituto.

Os primeiros casos de coronavírus em Portugal foram registados a 2 de março e até ao momento já há 169 pessoas infetadas. Em todo o mundo, esta pandemia já fez mais de cinco mil vítimas mortais e infetou mais de 140 mil pessoas.

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Carris mantém oferta de transporte mas muda regras de acesso. Conheça-as aqui

  • Lusa
  • 14 Março 2020

A partir de domingo, “a entrada nos veículos da Carris, autocarros e elétricos passará a ser realizada através da porta traseira, de modo a reduzir o contacto físico com os tripulantes”.

A administração da Carris, empresa de transporte público de Lisboa, decidiu reforçar as medidas de prevenção face à pandemia de Covid-19, mas mantém a oferta. Em comunicado enviado à Lusa, a empresa indica que, a partir de domingo, “a entrada nos veículos da Carris, autocarros e elétricos passará a ser realizada através da porta traseira, de modo a reduzir o contacto físico com os tripulantes”. Simultaneamente, serão colocadas “fitas delimitadoras do posto do tripulante” durante a próxima semana.

“Dado que as entradas se passam a efetuar pela porta de saída, os clientes deverão adotar as regras que já estão habituados a utilizar em outros modos (nomeadamente no Metropolitano e na CP), ou seja, deixar os passageiros sair primeiro antes de entrarem na viatura”, detalha-se no comunicado.

A venda de tarifas de bordo está “suspensa por tempo indeterminado” e “as validações por parte dos passageiros são facultativas”, realça-se.

“Os autocarros vão passar a parar obrigatoriamente em todas as paragens, independentemente de existirem passageiros que pretendam sair, ou entrar, dispensando assim os clientes de acionar o botão de stop”, acrescenta-se.

Estas medidas excecionais não resultam, pelo menos para já, em alterações à operação regular de transporte público, mantendo-se a oferta, anuncia a Carris, adiantando que apenas o elevador de Santa Justa encerrará “por tempo indeterminado” já a partir de domingo.

Os elevadores do Lavra e da Glória “mantêm a sua operação normal, sem vendas de tarifas de bordo”, e o ascensor da Bica “mantém a sua operação normal, mas o compartimento do guarda-freio ficará interditado a passageiros” e igualmente sem vendas de tarifas de bordo.

“As transações comerciais na rede própria da Carris, lojas e quiosques passam a ser realizadas exclusivamente por pagamentos com cartão”, informa-se.

A Carris recomenda ainda que os passageiros assegurem “uma distância mínima de um metro relativamente a outros passageiros”, quer dentro do transporte, quer na paragem, e que optem pelos lugares vazios, se existirem.

No que diz respeito aos seus trabalhadores, o acesso às instalações da Carris “implicará uma medição de temperatura” a partir de segunda-feira.

O novo coronavírus responsável pela pandemia de Covid-19 foi detetado em dezembro, na China, e já provocou mais de 5.700 mortos em todo o mundo.

O número de infetados ultrapassou as 151 mil pessoas, com registos em 137 países e territórios, incluindo Portugal, que tem 169 casos confirmados.

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França impõe fecho de todas os estabelecimentos não essenciais

  • Lusa
  • 14 Março 2020

O Governo francês passou à fase 3 do combate ao novo coronavírus Covid-19 e ordenou o encerramento de todos os estabelecimentos abertos ao público “não essenciais”.

O primeiro-ministro francês, Édouard Philippe, ordenou o encerramento de todos os estabelecimentos abertos ao público “não essenciais” a partir da meia-noite deste sábado, perante o aumento dos infetados no surto de Covid-19. “As primeiras medidas tomadas para limitar os ajuntamentos de pessoas não foram implementadas de modo perfeito”, o que levou a “uma aceleração na propagação do vírus e, em alguns territórios, a um aumento do número de pessoas submetidas a ressuscitação”, afirmou Édouard Philippe.

Por seu turno, o diretor-geral da Saúde, Jérôme Salomon, indicou que o país passou à Fase 3 (de 3) de combate à propagação acelerada da epidemia, o que significa que o vírus está agora a circular em todo o território.

A partir de domingo, só poderão abrir no país lojas de alimentos, farmácias, postos de combustíveis, bancos, tabacarias e quiosques, disse o primeiro-ministro numa conferência de imprensa, onde anunciou o encerramento de bares, restaurantes, discotecas, cinemas e outras lojas não essenciais. O transporte público continuará disponível, mas o governante apelou aos cidadãos para limitarem as viagens, especialmente as viagens intermunicipais.

Em paralelo, o país irá realizar eleições municipais no domingo, depois de os peritos não terem aconselhado a sua suspensão. “Confirmaram-nos que [as eleições] podem ser mantidas no estrito respeito às regras de distanciamento e com prioridade para os idosos e frágeis”, disse o chefe de governo, convencido de que os franceses irão revelar “calma e civismo”.

Nas últimas 72 horas, a França duplicou o número de pessoas afetadas, que agora é de 4.500, segundo números oficiais. Os dados indicam também 91 mortes, 12 a mais do que no dia anterior, e 300 pacientes em estado grave. “Devemos todos mostrar mais disciplina juntos”, disse o chefe do governo.

A pandemia de Covid-19 já provocou mais de 5.700 mortos em todo o mundo e o número de infetados ultrapassa as 151 mil pessoas, com casos registados em mais de 137 países e territórios, incluindo Portugal, com 169 casos confirmados.

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Bares vão ter de fechar às 21h até 9 de abril

  • Lusa
  • 14 Março 2020

O Governo decretou que os bares vão ter de fechar portas a partir das 21h00, todos os dias, mais uma medida de contenção do novo coronavírus Covid-19.

O Governo decretou que os bares vão ter de fechar portas a partir das 21h00, todos os dias, como forma de tentar conter a propagação do surto de Covid-19.

Num despacho governamental assinado este sábado pelos ministros de Estado, Economia e Transição Digital, Administração Interna e Saúde, justifica-se a medida – em vigor imediatamente – face à situação de emergência de saúde pública.

O encerramento dos bares resulta da situação epidemiológica a nível mundial e do aumento de casos de infeção por Covid-19 em Portugal, com o alargamento progressivo da sua expressão geográfica, lê-se na nota enviada à comunicação social.

Fechar os bares responde à “necessidade de conter as possíveis linhas de contágio” em Portugal, indica a mesma nota.

Face ao avanço da pandemia, assim declarada pela Organização Mundial da Saúde, vários países têm adotado medidas excecionais para evitar a propagação do novo coronavírus.

Detetado pela primeira vez na China, em dezembro, o Covid-19 já provocou mais de 5.500 mortos em todo o mundo e o número de infetados já ultrapassa as 143 mil pessoas.

Existem registos em mais de 135 países e territórios, incluindo Portugal, com 169 casos confirmados.

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Espanha anuncia plano de choque para conter o Covid-19

Governo espanhol anunciou "estado de alarme" e um plano de choque para conter o Covid-19. Forças armadas envolvidas para garantir um país reduzido a "serviços mínimos".

O chefe do governo espanhol anunciou, esta noite, em direto, um conjunto de medidas adicionais, na sequência do decreto de quarentena obrigatória em todo o território, comunicada este sábado. “Em cada casa espanhola, é necessária uma garantia de que amanhã passará”, disse. “E assim poderemos voltar à rua, às esplanadas, levaremos e passaremos à recuperação social e económica, e à normalidade”, acrescentou o primeiro-ministro espanhol.

Pedro Sánchez começou a conferência de imprensa dizendo que o governo espanhol aprovou o “estado de alarme” já que o país “enfrenta uma emergência de saúde pública que requer decisões extraordinárias. Uma pandemia que é mundial e que supõe um prejuízo para a totalidade dos cidadãos”, explicou. A quarentena, com a duração de pelo menos 15 dias, “poderá prolongar-se se necessário e com o aval do Congresso. A autoridade competente será o governo de Espanha”, sublinhou o chefe do governo.

Graças ao estado de alarme decretado este sábado, o Executivo espanhol anunciou que todos os cidadãos espanhóis devem acatar as instruções “que sejam necessárias para garantir a saúde e a segurança” pelos ministros autorizados a dar ordens durante o estado de alarme. “Todos os corpos de polícia vão ficar sob ordens diretas do ministro do Interior”, disse, acrescentado que o Executivo contará com o apoio das Forças Armadas e do Exército, que estarão preparados para atuar se necessário.

Durante a quarentena, o primeiro-ministro sublinhou que está apenas autorizada a movimentação de cidadãos para supermercados, trabalho, farmácias, bancos, gasolineiras, entre outros. “Em qualquer dos casos, a cada deslocação deverão respeitar-se as recomendações”, disse na conferência de imprensa.

As escolas deverão manter a atividade educativa em modo online, ao contrário de museus, instalações desportivas, hotelaria e restauração — à exceção de entregas de comida ao domicílio — que devem ser encerrados a partir de segunda-feira. Já todas as atividades comerciais à exceção de medicamentos, alimentos, tecnologia, imprensa, animais de companhia e cabeleireiros, entre outros deverão ser encerradas. “A permanência em estabelecimentos comerciais deve ser a estritamente necessária”, sublinhou.

O chefe do governo espanhol recomendou ainda que os cidadãos evitem aglomerações e que, tanto clientes como empregados, mantenham pelo menos um metro de distância para evitar contágios.

A permanência em estabelecimentos comerciais deve ser a estritamente necessária.

Pedro Sánchez

Chefe do governo espanhol

“O vírus não distingue territórios nem cores políticas”, alertou o chefe do governo espanhol, apelando à união concertada da “grande nação que somos”. “Estamos perante o nosso verdadeiro inimigo, é um inimigo de todos e devemos combatê-lo juntos”.

“O impacto económico vai ser grande, as medidas que vamos ter de tomar, sobretudo para proteger da transmissão e isso vai ter impacto social e económico evidente”, alertou.

Pedro Sánchez disse ainda que o ministro da Saúde poderá impor ordens necessárias “para o abastecimento do mercado” e que o ministro da Mobilidade poderá tomar “decisões que sejam necessárias para garantir a mobilidade”, anunciando ainda que se reduzem para metade os serviços ferroviários de média distância. Garantiu ainda que o Governo vai manter a distribuição alimentar.

Este domingo, o primeiro-ministro António Costa reúne-se, por videoconferência, com o homólogo espanhol para traçar uma estratégia comum de contenção do coronavírus.

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Rui Moreira encerra todas as esplanadas do Porto

  • Lusa
  • 14 Março 2020

Rui Moreira pediu ao primeiro-ministro, António Costa, que decrete o “estado de emergência nacional” para dar mais poder às autoridades na adoção de medidas para travar a pandemia de Covid-19.

O presidente da Câmara do Porto proibiu todas as esplanadas na cidade. De acordo com um comunicado divulgado este sábado, a Polícia Municipal está já a informar todos os estabelecimentos dessa medida. Na nota, Rui Moreira pediu ao primeiro-ministro, António Costa, que decrete o “estado de emergência nacional” para dar mais poder às autoridades na adoção de medidas para travar a pandemia de Covid-19.

“Entende a Câmara Municipal do Porto (…) que deveria ser antecipado o decreto de declaração do Estado de Emergência Nacional, permitindo que a Polícia Municipal possa impor maior autoridade e para que mais medidas restritivas possam ser mais efetivas”, lê-se num comunicado divulgado.

Segundo a autarquia do Porto, “os abnegados e incansáveis trabalhadores municipais e os agentes da Polícia Municipal têm reportado um conjunto de situações que implicam mais poder público para que possa ser imposta uma maior distância social em 100% da cidade, como recomendado pela Organização Mundial de Saúde”.

“Sendo essa uma exclusiva competência do Governo, o presidente da Câmara do Porto pediu hoje [sábado] por escrito ao senhor primeiro-ministro que antecipe essa medida [de estado de emergência] que, noutros países, tem sido tomada tarde de mais”, acrescenta a câmara o mesmo comunicado.

Rui Moreira solicitou também à ministra da Saúde, Marta Temido, para que “acelere as medidas de contenção a nível nacional”, a exemplo do que foi feito na cidade do Porto, e que as imponha a “todos os municípios que tardam em agir”.

A autarquia do Porto tem sido pioneira em Portugal na adoção de medidas para travar a pandemia de Covid-19, recorda Rui Moreira, referindo que depois de aplicar o plano de contingência interno preconizado pela Direção Geral de Saúde, foi a “primeira a adotar, a 10 de março, a cessação de todos os eventos culturais e o encerramento de museus e do Teatro Municipal, entre outros equipamentos, e a limitar os serviços municipais de atendimento público”.

O novo coronavírus responsável pela pandemia de Covid-19 foi detetado em dezembro, na China, e já provocou mais de 5.700 mortos em todo o mundo.

O número de infetados ultrapassou as 150 mil pessoas, com casos registados em mais de 137 países e territórios, incluindo Portugal, que tem 169 casos confirmados.

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