Governo adia consultas “não urgentes” para libertar hospitais para doentes com coronavírus

Marta Temido diz que autoridades antecipam reflexo das medidas tomadas desde quinta-feira nos próximos dias. O último boletim nacional dá conta de 169 infetados com o vírus em Portugal.

O Governo vai avançar com o adiamento de consultas e outras atividades não urgentes nos hospitais de todo o país, de maneira a libertar estes espaços para acolherem em tratarem doentes com o covid-19, anunciou a ministra da Saúde, Marta Temido, esta tarde em conferência de imprensa.

“Vamos avançar para uma generalização regrada daquilo que é o cancelamento a atividade assistencial programada, garantindo que os atos críticos e algum tipo de assistência — a crianças e a grávidas — se mantêm, mas adiando aquilo que não é atividade urgente. Essa será uma opção que se generalizará na próxima semana”, disse Marta Temido.

Graça Freitas, diretora-geral da Saúde, sublinhou, no entanto, que não está em causa a saúde de doentes com outros problemas, dando-se sempre prioridade aos casos com maior gravidade.

“Não estamos a privilegiar doentes com Covid em relação aos outros. Estamos a discriminar pela gravidade de cada situação”, assinalou Graça Freitas, diretora-geral da Saúde. “Estamos noutra fase desta epidemia: temos de proteger todos mas sobretudo os profissionais de saúde, os idosos — a população mais vulnerável — e queremos que as famílias tenham contenção nas visitas aos lares — quanto menos contacto houver do exterior para o interior, melhor”, disse a diretora da DGS.

"A todas as outras pessoas, recomendo a prática do isolamento ou do distanciamento social, conforme as circunstâncias.”

Graça Freitas

Diretora-geral da Saúde

“Entrámos numa fase de crescimento exponencial da epidemia“, disse esta tarde Marta Temido, ministra da Saúde, no habitual balanço diário com as autoridades de saúde nacionais.

“Não sabemos quanto tempo vai durar essa curva ascendente, mas sabemos que depende de cada um de nós”, assegurou, sublinhando que “é muito importante o comportamento individual”. O “Sistema nacional de Saúde não será capaz” de combater a doença sozinho, alertou ainda a ministra.

“Vamos continuar a trabalhar com as autoridades no sentido do redesenho daquilo que são os fluxos de tratamento. Estamos a passar por uma fase de tratamento em hospitais de referência em que todos ou a maioria dos casos são internados, para uma fase em que, com o aumento do número de casos, o tratamento será em casa ou em ambulatório”, disse. O que passará a acontecer nos próximos dias, descreveu, “a entrada pela linha Saúde 24 passa a ter um encadeamento, ou para casa em casos de sintomas moderados, ou para hospital ou internamento se estivermos perante casos mais graves”, explicou Marta Temido, um dia depois de anunciar que a linha de apoio vai passar a poder receber 2.000 chamadas em simultâneo.

“Vamos avançar, de uma fase em que temos já hospitais de segunda linha, para uma fase em que todos os hospitais têm de receber doentes com doença Covid (…) e a ativação de tratamento em casa”, detalhou. Dois modelos: testagem em casa ou centros específicos só para a realização de testes, disse ainda.

A ministra da Saúde apelou ainda a que as pessoas possam relegar tarefas não urgentes para outros momentos — ficando mais em casa, na sequência das recomendações da DGS e da OMS –, e adiantou que, a partir de segunda-feira, serão testadas novas formas de confirmar casos de infeção. “Estamos a preparar um mecanismo que permita garantir que as prescrições de doentes crónicos sejam mais alargadas no tempo”, disse ainda, sublinhando que as autoridades estão a adiar consultas de outras doenças menos urgentes para concentrar atenção nos contaminados com Covid-19.

"A todas as outras pessoas, recomendo a prática do isolamento ou do distanciamento social, conforme as circunstâncias.”

Graça Freitas

Diretora-geral da Saúde

“Nesta fase em que a curva está a aumentar, temos de fazer tudo para reduzir esse aumento”, disse Graça Freitas, apelando ainda aos jovens para menores contactos pessoais com pessoas mais velhas, como os seus avós. “Se houver sintomatologia, chama-se a isto presentismo e não absentismo. Quem estiver doente, não vá trabalhar. A todas as outras pessoas, recomendo a prática do isolamento ou do distanciamento social, conforme as circunstâncias”, sublinhou, dizendo que a velocidade de propagação da pandemia depende de “todos e de cada um de nós”.

As autoridades nacionais comunicaram esta manhã que, em Portugal, existem 169 casos de infetados com coronavírus, mais 57 do que na sexta-feira.

Na conferência de imprensa deste sábado estava também o diretor do Infarmed, que referiu que fez aquisições novas para reforçar a oferta de produtos com alta procura e de produtos de proteção nos hospitais.

“Se estamos num momento de contenção ao contacto, é preciso que isso seja respeitado para nos protegermos e para proteger os outros”, apelou a ministra da Saúde.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Kaspersky Innovation Hub procura startups de cibersegurança de todo o mundo

Segunda ronda de inscrições para o programa de "open innovation" está aberta até 30 de abril. 12 finalistas viajam para apresentar ideias no demo day, em Milão.

O Kaspersky Innovation Hub (IHub) está à procura de startups de tecnologia que trabalhem na área da cibersegurança para integrarema segunda edição do Open Innovation Program. O programa de inovação aberta tem como objetivo “fomentar a colaboração com empresas tecnológicas inovadoras”.

A ideia é que as melhores propostas apresentadas possam ter acesso a projetos-piloto, nos quais a Kaspersky e as startups trabalharão em conjunto para desenvolverem produtos.

“Ao unirmos forças, podemos melhorar as nossas tecnologias e discutir em conjunto, com maior precisão e eficácia, quais as necessidades de segurança mais relevantes”, refere Vitaly Mzokov, diretor do Centro de Inovação da Kaspersky, citado em comunicado.

Na primeira edição, em 2019, o programa de inovação recebeu 258 candidaturas de 49 países do mundo. As 12 finalistas viajaram até Milão para apresentarem os projetos a um júri de especialistas e, quatro dessas, saíram vencedoras nas áreas de IIoT (Industrial Internet of Things), transporte, blockchain e tecnologia antifraude.

As inscrições para a segunda edição do programa de open innovation decorrem até 30 de abril. Os 12 finalistas terão a oportunidade de mostrar os seus projetos no Demo Selection Days, em Milão, nos dias 27 e 28 de maio.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Governo dos Açores pede à República a suspensão de voos do exterior

  • Lusa
  • 14 Março 2020

O presidente do Governo Regional dos Açores solicitou ao Governo da República a suspensão “urgente” de todos os voos do exterior do arquipélago, devido ao surto de Covid-19.

O presidente do Governo Regional dos Açores, Vasco Cordeiro, solicitou ao Governo da República a suspensão “urgente” de todos os voos do exterior do arquipélago, devido ao surto de Covid-19.

Numa carta enviada ao primeiro-ministro, Vasco Cordeiro, solicitou “a suspensão urgente das ligações aéreas do exterior, incluindo do território nacional, com os aeroportos dos Açores, com exceção do transporte de carga e casos de força maior, desde que autorizados pela competente Autoridade de Saúde”, revelou o executivo, em comunicado de imprensa.

Segundo Vasco Cordeiro, o primeiro-ministro alega a “impossibilidade de o Governo Regional dos Açores determinar, mesmo que por razões sanitárias, a suspensão das ligações aéreas do exterior com os aeroportos dos Açores”, mas o executivo açoriano “discorda” desta posição.

“É necessário tomar todas as medidas possíveis, antes do surgimento de qualquer caso positivo na Região, o que ainda não aconteceu até ao momento em que lhe faço esse pedido, de forma a preservar ao máximo possível a capacidade de resposta do Serviço Regional de Saúde dos Açores”, sublinhou o presidente do Governo Regional, na carta, citada em comunicado de imprensa.

O chefe do executivo açoriano salienta que, “além de serem o meio privilegiado de acesso à Região, os aviões nas viagens para os Açores, pela sua duração, podem facilitar o contacto de todos os passageiros com um eventual caso de infeção ainda não determinado”.

Por outro lado, lembra que o arquipélago tem “cinco aeroportos, correspondentes a cinco ilhas, com ligações aéreas com o exterior, o que potencia, em elevado grau, a eventual contaminação a partir de um caso ainda não detetado”.

A Autoridade de Saúde Regional dos Açores já tinha decidido colocar todos os passageiros de voos exteriores à região em quarentena, a partir de hoje à tarde.

“Todos os passageiros de voos do exterior que aterrem na Região estão, a partir do início da tarde de hoje, obrigados a cumprir um período obrigatório de quarentena de 14 dias, determinado pela Autoridade de Saúde Regional”, lê-se no comunicado, divulgado ao início da tarde.

O novo coronavírus responsável pela pandemia de Covid-19 foi detetado em dezembro, na China, e já provocou mais de 5.400 mortos em todo o mundo.

O número de infetados ultrapassou as 143 mil pessoas, com casos registados em mais de 135 países e territórios, incluindo Portugal, que tem 169 casos confirmados

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

El Corte Inglés reduz horário. Abre das 11h às 20h

  • ECO
  • 14 Março 2020

Lojas de Lisboa e Vila Nova de Gaia e supermercados Supercor seguem exemplo de outras cadeias de distribuição e reduzem horário.

Os grandes armazéns El Corte Inglés de Lisboa e de Vila Nova de Gaia, e os supermercados Supercor, vão adaptar o seu horário de atendimento e passar a abrir das 11h às 20h, “sem prejuízo de novas alterações”, comunicou a cadeia espanhola em nota de imprensa.

A redução do horário surge na sequência da decisão já tomada por outras marcas de distribuição como o Pingo Doce, que anunciou esta sexta-feira a redução do seu horário de funcionamento na sequência da pandemia de coronavírus. A marca da Jerónimo Martins passa a fechar às 19h.

Também o grupo Sonae, dono do Continente, anunciou a redução do horário de funcionamento. Além desta medida, algumas lojas estão a controlar as entradas nos locais, seguindo as recomendações da DGS de manter um número de pessoas reduzido dentro de espaços fechados.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

BPI funcionará “à porta fechada” e atende “em caso de absoluta necessidade”

  • Lusa
  • 14 Março 2020

Banco BPI anunciou que vai passar a funcionar "à porta fechada" a partir de segunda-feira e só vai atender clientes "em caso de absoluta necessidade", caso assinalem presença.

O BPI vai funcionar “à porta fechada” a partir de segunda-feira devido ao Covid-19, e vai atender clientes “em caso de absoluta necessidade”, caso estes assinalem a sua presença, diss fonte do banco à Lusa.

O BPI decidiu que todas as suas unidades comerciais – balcões, centros premier, balcão móvel e centros de empresas – estarão a funcionar à porta fechada a partir de segunda-feira, dia 16 de março. Em caso de absoluta necessidade de atendimento presencial, os clientes podem assinalar a sua presença e serão devidamente atendidos”, pode ler-se numa resposta do banco enviada à Lusa.

O banco informou ainda que “dispõe da tecnologia e dos equipamentos necessários para o teletrabalho, já devidamente testados, e tem neste momento um número reduzido de colaboradores nessa situação”.

Também a Caixa Geral de Depósitos (CGD) assegurou estar a reforçar a “limpeza dos espaços e desinfeção dos mesmos, aquisição de material de proteção e limitação de viagens, nomeadamente para locais classificados como de maior risco pela DGS [Direção-Geral da Saúde] e a possibilidade de ter colaboradores a trabalhar à distância”.

“Adicionalmente, a Caixa está a tomar as medidas necessárias para manter a continuidade do funcionamento dos diversos serviços, processos de negócio e relações com os seus clientes e outros stakeholders dentro dos níveis de serviço normais“, bem como se mostrou “disponível para estudar e apoiar os seus clientes a ultrapassar eventuais constrangimentos que advenham do Covid-19”, de acordo com a resposta enviada à Lusa por fonte oficial do banco público.

Já fonte oficial BCP afirmou que “as viagens ao estrangeiro e as viagens com recurso a transporte aéreo estão condicionadas”, e que, “como já é prática no banco, sempre que possível privilegiam-se as reuniões por videoconferência”.

O banco liderado por Miguel Maya adiantou ainda que “vai disponibilizar um conjunto alargado de soluções de apoio a empresas condicionadas direta e indiretamente com o Covid-19”, com foco “nos empréstimos de tesouraria/fundo de maneio às empresas, apoio nas exportações e importações” ou “créditos a colaboradores das empresa”.

O Novo Banco e a CGD também já lançaram medidas de apoio à tesouraria das empresas.

Todos os banco afirmaram que estão a operar tendo em conta as recomendações das autoridades de saúde competentes.

A Lusa também contactou o Santander e o Novo Banco sobre mudanças nas práticas internas face ao surto de Covid-19, mas até agora não obteve resposta sobre medidas adotadas internamente.

O novo coronavírus responsável pela pandemia de Covid-19 foi detetado em dezembro, na China, e já provocou mais de 5.500 mortos em todo o mundo.

O número de infetados ultrapassou as 143 mil pessoas, com casos registados em mais de 135 países e territórios, incluindo Portugal, que tem 169 casos confirmados.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Jack Ma vai doar dois milhões de máscaras à Europa

  • ECO
  • 14 Março 2020

Meio milhão de máscaras de proteção com destino a Itália chegou à Bélgica esta sexta-feira. Fundador da Alibaba também vai doar material médico aos EUA.

O bilionário chinês e co-fundador da Alibaba Jack Ma prometeu doar dois milhões de máscaras de proteção contra o coronavírus para distribuição em toda a Europa, tendo o primeiro carregamento chegado à Bélgica ao final desta sexta-feira.

Um avião de carga com 500 mil máscaras e outros dispositivos médicos como kits de teste aterrou no Aeroporto de Liége. O material tem como destino a Itália, o principal foco da preocupação das autoridades com o surto do Covid-19.

Mais voos vão chegar àquele aeroporto nos próximos dias. Liége será a base europeia da Alibaba para o envio de encomendas do gigante chinês do comércio online.

Jack Ma também anunciou que vai doar 500 mil kits de teste do coronavírus e um milhão de máscaras aos EUA, enquanto apela a um reforço da cooperação internacional para travar a pandemia do novo coronavírus.

O número de pessoas infetadas desde dezembro pelo novo coronavírus no mundo aumentou para 143.400 e o número de mortes subiu para 5.402, de acordo com o último balanço. Em Portugal, são já 169 casos confirmados.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Centeno: Manutenção da perspetiva do ‘rating’ reflete robustez das contas públicas

  • Lusa
  • 14 Março 2020

Para o ministro de Estado e das Finanças, a avaliação pela Standard & Poor’s reflete a trajetória de crescimento e robustez das contas públicas que o país conseguiu alcançar.

O ministro de Estado e das Finanças considerou que a manutenção da perspetiva positiva sobre o ‘rating’ de Portugal pela Standard & Poor’s reflete a trajetória de crescimento e robustez das contas públicas que o país conseguiu alcançar.

“É uma notícia que, num contexto difícil do ponto de vista económico e financeiro que hoje enfrentamos, reflete aquilo que foi a trajetória de crescimento e de robustecimento das contas públicas que Portugal conseguiu concretizar”, afirmou em declarações à Lusa o ministro Mário Centeno.

O governante sublinhou que entre 2016 e 2019 o crescimento médio do Produto Interno Bruto (PIB) foi de 2,6%, sendo “um dos mais altos da União Europeia.

“É uma perspetiva positiva que continua a deixar-nos com confiança de que no futuro essa notação possa vir a ser melhorada”, afirmou Centeno, frisando, porém, que há “desafios novos” a enfrentar, referindo-se em particular ao impacto na economia e nos mercados da pandemia do Covid-19.

A agência de ‘rating’ Standard and Poor’s manteve a notação da dívida de longo prazo em ‘BBB’, em nível de investimento, e a perspetiva positiva, o que reflete “a capacidade de assumir” os compromissos externos, refere.

“A perspetiva positiva reflete a nossa visão de que a capacidade de Portugal assumir o seu alto ‘stock’ de compromissos externos continua a aumentar, apesar dos mercados financeiros globais incertos”, pode ler-se numa nota de análise da agência a que a Lusa teve acesso.

Segundo a agência, a perspetiva positiva “também reflete o crescimento médio real do PIB, que, nos 2,6% desde 2016, iguala o de Espanha e coloca Portugal uma das economias em mais rápido crescimento na Europa ocidental – apesar de agudamente vulnerável a choques externos, particularmente através do turismo“.

A agência de notação financeira considera que os riscos para Portugal do surto do novo coronavírus são “consideráveis”, dada a exposição da economia ao setor do turismo, e prevê um défice em 2020.

“Os riscos económicos do coronavírus são consideráveis, dado que mais de um quinto das receitas externas (e cerca de 8% do valor acrescentado bruto) vêm do turismo”, pode ler-se numa nota de análise à economia portuguesa.

A S&P prevê ainda um “crescimento em U” da economia portuguesa começando no segundo trimestre, “à medida que a situação externa se desenvolve”.

Mário Centeno disse à Lusa que vai rever em baixa a estimativa de crescimento do PIB para este ano, não adiantando um valor, mas sublinhou que os portugueses devem estar confiantes na capacidade da economia para enfrentar as dificuldades devido ao Covid-19.

O novo coronavírus responsável pela pandemia de Covid-19 foi detetado em dezembro, na China, e já provocou mais de 5.500 mortos em todo o mundo.

O número de infetados ultrapassou as 143 mil pessoas, com casos registados em mais de 135 países e territórios, incluindo Portugal, que tem 169 casos confirmados.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Cidade do Porto quer consumir energia só de fontes 100% renováveis

Câmara Municipal do Porto anunciou que vai lançar um concurso público brevemente. Energia de origem 100% renovável é a principal exigência da autarquia.

A cidade do Porto quer ser mais ecológica e amiga do ambiente. Vai lançar brevemente um concurso público, após votação unânime do executivo autárquico, para que toda a energia consumida pelo município do Porto e pela maior parte das empresas municipais seja de origem 100% renovável. A decisão foi tomada tendo em conta que se aproxima o fim da vigência dos atuais contratos de energia elétrica.

O município do Porto vai exigir que os concorrentes garantam que o fornecimento da energia provenha somente de fontes renováveis“, adianta a autarquia.

Além da autarquia do Porto, o agrupamento do concurso inclui as empresas Ágora – Cultura e Desporto do Porto, Empresa Municipal do Ambiente do Porto (EMAP), Gestão e Obras do Porto (GO Porto) e Empresa de Águas do Porto (CMPEA).

Um dos objetivos da cidade do Porto é a “redução de emissões de gases com efeito de estufa em 50% até 2030”. Para isso, assinou no ano passado em Génova o compromisso de reduzir pelo menos em 40% as emissões de carbono até 2030, em consonância com os objetivos climáticos da União Europeia e integrando um grupo de 12 cidades europeias. No entanto, o Porto decidiu ir ainda mais longe e determinou que quer alcançar os 50% de redução da pegada carbónica.

Para além deste concurso, a autarquia tem ainda em curso outros projetos como o Porto Solar, que consiste na instalação de sistemas fotovoltaicos em 29 coberturas de edifícios municipais, com potencial de redução anual de 500 toneladas de CO2 e gases equivalentes, ou até mesmo a substituição integral da iluminação pública por luzes LED. Somam-se outros projetos, como o FUN Porto – Florestas Urbanas Nativas do Porto que promove a expansão do arvoredo na cidade, e ainda a substituição da frota municipal por veículos elétricos ou híbridos plug-in.

Refere a autarquia que esta decisão de eletrificar 70% da frota já reverteu numa poupança financeira de 600 mil euros por ano em combustível, estimando uma redução da emissão de 2,3 mil toneladas de CO2 para a atmosfera, em quatro anos.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Governo da Madeira declara quarentena obrigatória para quem chega à região

  • Lusa
  • 14 Março 2020

Quem viajar para a região da Madeira terá de ficar em quarentena e isolamento social. Ilha ainda não registou qualquer caso e quer continuar assim.

O Governo Regional da Madeira decretou este sábado que todos os passageiros que aterrem nos aeroportos da Madeira e Porto Santo ficam em situação de quarentena e isolamento social obrigatório a partir das 00h00 de domingo.

Esta foi uma das medidas anunciadas em conferência de imprensa pelo presidente do executivo madeirense, Miguel Albuquerque, que salientou que “a Madeira não pode estar à espera do Governo da República” para impedir aterragem de voos provenientes de países que estão em situação mais problemática.

Vamos decretar quarentena e isolamento social obrigatórios a qualquer passageiro que desembarque nos aeroportos do Porto Santo e da Madeira – Cristiano Ronaldo”, declarou, sublinhando: “Isto é para cumprir”.

O governante insular falava depois de ter reunido este sábado com representantes das várias forças de segurança, designadamente Proteção Civil, policiais, guarda Nacional Republicana e militares.

O responsável mencionou que havia contactado o Governo da República para tomar medidas no sentido da suspensão por sete dias das operações aéreas com países de transmissão ativa da doença, nomeadamente Dinamarca, a França, a Alemanha, a Suíça e Espanha, mas não obteve até ao momento qualquer resposta da República

Destacando que a Madeira é uma região que ainda não registou qualquer caso do novo coronavírus, Miguel Albuquerque argumentou ser necessário “tomar medidas radicais”.

O chefe do executivo madeirense reforçou que como “a decisão nacional relativamente aos países que tem transmissão ativa ainda não está tomada”, teve de contornar a situação.

“Eu tomo outra decisão que é no sentido de salvaguardar, que é meter tudo em quarentena e assim é também uma forma de dissuadir os estrangeiros de virem à Madeira”, afirmou, opinando que neste momento não se trata de uma “questão de custo”.

Realçando que se regista neste momento um “aumento de 57 casos” a nível nacional, defendeu ser necessário “salvaguardar uma zona do país que não tem nenhum caso é uma questão efetiva”.

Sobre a forma como será efetivada a medida, o governante informou que os passageiros serão “fiscalizados” pelas autoridades regionais, nomeadamente as policiais.

“Vamos fiscalizar. As pessoas preenchem o boletim [à chegada] e depois as autoridades fiscalizam não tenham dúvidas sobre isso. Ficam nos hotéis e em casa”, enfatizou.

Questionado sobre o facto de estarem previstas 35 chegadas de aviões só durante este sábado, Miguel Albuquerque reforçou que “vai ter que haver forma de fiscalizar” se estão a cumprir a quarentena.

Para colmatar as perdas económicas no setor hoteleiro, mencionou que vai reunir segunda-feira com os elementos do setor “no sentido de começar a aplicar e regular a aplicação dos primeiros 50 ME de ajuda.

Ainda recordou ter a anuência do primeiro-ministro para a região realizar uma operação de financiamento excecional de cerca de 200 ME “para o apoio à economia regional, designadamente às empresas e aos agentes económicos”.

O número de casos confirmados em Portugal de infeção pelo novo coronavírus, que causa a doença Covid-19, subiu hoje para 169, mais 57 do que os contabilizados na sexta-feira, e os casos suspeitos são agora 1.704.

Segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS), dos 1.704 casos suspeitos, 126 aguardam resultado laboratorial. Há ainda 5.011 contactos em vigilância pelas autoridades de saúde, menos do que na sexta-feira (5.674).

O novo coronavírus 19 foi detetado em dezembro, na China, e já provocou mais de 5.500 mortos em todo o mundo.

O número de infetados ultrapassou as 143 mil pessoas, com casos registados em mais de 135 países e territórios.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Estes negócios resistem melhor à pandemia do coronavírus

O coronavírus está a provocar uma razia nas bolsas, mas nem todas as empresas perdem tanto com o flagelo. Até dada medida, empresas como Netflix, Clorox e Purell estão a resistir melhor à pandemia.

A pandemia do coronavírus está a romper com a economia mundial e a generalidade das empresas enfrenta um período de dificuldades, esperando-se quebras acentuadas nas vendas. Mas o surto não está a afetar todos os negócios e setores da mesma forma. Enquanto as empresas de viagens são das mais castigadas, outras têm-se mostrado resistentes ao flagelo.

Vários países estão a aplicar restrições nas deslocações e a implementar quarentenas. As populações estão a ser aconselhadas a evitarem saídas desnecessárias e a optarem pelo trabalho remoto, de forma a evitar a transmissão do vírus ou a serem contagiadas por alguém que já esteja doente.

Posto isto, a perspetiva de que mais gente opte ou seja forçada a ficar vários dias em casa, ou a de que as pessoas lavem mais as mãos e tenham de recorrer a mais produtos de limpeza, está a beneficiar algumas marcas e empresas, pelo menos até certa medida.

O ECO reuniu alguns desses casos:

  • Netflix: Tem sido apontada como uma das marcas mais “imunes” à pandemia, pelo facto de mais gente ter de ficar em casa e poder vir a subscrever a plataforma de streaming. Não é totalmente verdade: as ações da empresa não escaparam à pressão vendedora que se instalou nas bolsas mundiais nas últimas semanas. Mas, desde 24 de fevereiro, os títulos da Netflix perderam “apenas” cerca de 5%, enquanto, por exemplo, a Lufthansa afundou 30% no mesmo período. Ainda assim, a escala do problema poderá dar um impulso às subscrições.
  • Clorox: Fabrica produtos de limpeza que estão a “voar” das prateleiras nos EUA. À Vox, fonte oficial confirmou que o grupo canadiano viu-se forçado a aumentar a produção de desinfetantes em plena pandemia, sobretudo toalhetes. Desde 24 de fevereiro, os títulos da Clorox estão a ganhar 1,32%.
  • Purell: É uma conhecida marca de álcool-gel com etanol que ajuda a desinfetar rapidamente as mãos. Este tipo de produto tem sido recomendado pelas autoridades de saúde por poder neutralizar o coronavírus com alguma eficácia, prevenindo o contágio. Fonte oficial da Purell também confirmou à Vox que regista um aumento expressivo na procura e que registou outros aumentos do mesmo género em epidemias no passado.
  • Uber Eats: As plataformas de entregas de refeições ao domicílio ainda não tiveram de suspender as operações. Até essa possibilidade, estes negócios da economia da partilha têm registado aumentos nas vendas, noticiou o The Guardian. Dados do British Retail Consortium e da KPMG apontam para um aumento de 3,6% nas vendas das empresas de refeições ao domicílio, comparativamente com uma queda de 1,8% nas vendas em loja física. Contactada, a Uber não quis responder às perguntas do ECO. Já a concorrente Glovo disse que a atividade “tem decorrido dentro dos padrões habituais”.
  • Moderna: É uma pequena farmacêutica que está a trabalhar no desenvolvimento de uma vacina para o coronavírus. Os primeiros testes em humanos poderão arrancar já em abril. Desde o começo do sell-off nas bolsas, as ações da Moderna acumulam um ganho de 27%.
  • Zoom: Gere uma plataforma de videoconferências que serve de alternativa ao Skype e tem vindo a ganhar popularidade. Com a perspetiva de que mais gente fique a trabalhar remotamente a partir de casa, os investidores estão a apostar nesta empresa, que soma um ganho de quase 1% em bolsa desde 24 de fevereiro.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Presidente da TAP diz que surto do Covid-19 provocou “crise sem paralelo”

  • Lusa
  • 14 Março 2020

TAP completa este sábado 75 anos. "Deveria ser dia de júbilo e festa" mas é, afinal, "um momento de preocupação e incerteza causados pela Covid-19", disse Antonoaldo Neves, presidente da companhia.

O presidente executivo da TAP assinalou este sábado os 75 anos da empresa, aludindo à crise “sem paralelo” causada pela pandemia de Covid-19, afirmando que as consequências negativas na saúde financeira da indústria se repercutirão por muito tempo.

O dia em que se assinalam os 75 anos da TAP “deveria ser de júbilo e festa” mas é, afinal, “um momento de preocupação e incerteza causados pela Covid-19”, pandemia que gerou “uma crise sem paralelo”, afirmou o presidente executivo (CEO) da companhia, Antonoaldo Neves, numa mensagem aos trabalhadores, a que a agência Lusa teve acesso.

Na missiva, Antonoaldo Neves sublinha que, “além das profundas consequências na aviação e no turismo”, o novo coronavírus provocou “a nível global uma crise com forte impacto na saúde dos povos e na sua economia”.

A reprogramação da operação da companhia, face às indicações das autoridades de saúde nacionais e dos países onde opera, tem obrigado todos a um esforço adicional, reconhece o presidente executivo da TAP, considerando a “união de todos” fundamental para vencer as dificuldades e regressar à normalidade.

Porém, alerta para que o desafio que a TAP tem pela frente “é enorme”, pois tão importante como salvaguardar o interesse dos acionistas, públicos ou privados, e dos trabalhadores, a companhia assume-se como “a mais importante empresa nacional” convocada “para defender os interesses de Portugal”.

Antonoaldo Neves afirma estar consciente de que “os sacrifícios não acabam no momento do regresso à normalidade sanitária global” e que “será ainda necessário que haja um regresso aos níveis de procura normais, sem esquecer que as consequências negativas na saúde financeira da indústria se repercutirão por muito tempo”.

Ainda assim, a empresa diz-se empenhada em, logo que possível, retomar o caminho que tem trilhado com “renovação e crescimento da frota, reforço da rede, crescimento do número de destinos (…) e reforço do número de trabalhadores”, visando a melhoria do serviço.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Crash nos mercados? Abanca diz-se “comprometido” com compra do EuroBic

Apesar da turbulência no mercado, que já levou a Cofina a abortar a compra da TVI, por exemplo, o Abanca mantém firme o interesse na aquisição do EuroBic.

Uma tempestade perfeita abateu-se nos últimos dias sobre os mercados financeiros e levou a que muitas operações fossem canceladas, como a oferta pública de aquisição da Cofina sobre a TVI. Neste momento, há uma operação sensível em curso na banca portuguesa: a aquisição do EuroBic por parte do Abanca, num negócio avaliado em 250 milhões. Se havia alguma dúvida de que os galegos poderiam deixar cair o negócio, por causa do momento de tensão nas bolsas mundiais, fonte oficial do Abanca reitera ao ECO o interesse na aquisição do banco de Isabel dos Santos.

“A operação decorre de acordo com o planeado e o Abanca está comprometido com esta aquisição”, adiantou fonte oficial do Abanca, isto depois de questionada pelo ECO sobre se mantinha o interesse no EuroBic apesar de todas as circunstâncias de mercado se terem invertido nas últimas semanas por causa do coronavírus.

A mesma fonte adiantou que o processo de due diligence (análise aprofundada da situação financeira do EuroBic) prossegue e que os trabalhos ficarão concluídos no mês de abril. Só depois disso, é que se decidirá tudo.

"A operação decorre de acordo com o planeado e o Abanca está comprometido com esta aquisição.”

Abanca

Fonte oficial

Foi há um mês que EuroBic e Abanca anunciaram o negócio que vai permitir resolver o impasse acionista que se gerou depois de a empresária angolana Isabel dos Santos ter anunciado que estava de saída do banco onde detém uma participação de 42,5% na sequência da polémica em torno do Luanda Leaks.

Esse anúncio teve até direito a um registo fotográfico do momento em que Teixeira dos Santos, CEO do EuroBic, Juan Carlos Escotet, chairman do Abanca, e Francisco Botas, CEO do Abanca, assinaram o memorando de entendimento com vista

Juan Carlos Escotet (dono do Abanca), Teixeira dos Santos (CEO do EuroBic) e Francisco Botas (CEO do Abanca) fechando o negócio.

Desde esse momento o Abanca desencadeou uma análise exaustiva relativamente à situação do EuroBic, sobretudo para perceber eventuais impactos do caso Luanda Leaks no banco. Os trabalhos estão em curso. E, ao que apurou o ECO, o Abanca tem encontrado sinais positivos que só vieram reforçar o interesse no banco português.

Concluída a due diligence, se os galegos avançarem para a aquisição do EuroBic, os reguladores serão depois informados da operação, à qual terão de dar o seu aval. À partida, o Abanca não deverá contar com a oposição do Banco de Portugal nem do Banco Central Europeu (BCE). Carlos Costa afirmou na semana passada, no Parlamento, que o banco espanhol é “credível e com interesse”.

Mais: o Abanca não é propriamente uma “entidade desconhecida”, prosseguiu o governador do Banco de Portugal, explicando que os espanhóis compraram recentemente a rede de balcões da Caixa Geral de Depósitos em Espanha e a rede do Deutsche Bank em Portugal e que “em todos estes momentos foi submetida a critério de idoneidade”.

“A menos que acontecesse alguma coisa surpresa que eu estranharia”, o Abanca será autorizado pelo BCE e pelo Banco de Portugal a adquirir o EuroBic, sublinhou Carlos Costa.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.