Advocatus Summit: Setor agrícola mais “moderno”, mas ainda com grandes desafios

  • ADVOCATUS
  • 24 Novembro 2020

Manuel Durães Rocha, sócio da Abreu Advogados, António Lopes Dias, diretor executivo da Anipla, e Luís Mira, partner da Consulai, são os participantes da quinta talk da Advocatus Summit.

Para falar sobre o tema “Inovação, patentes e segredos de negócio, Manuel Durães Rocha, sócio da Abreu Advogados, António Lopes Dias, diretor executivo da Anipla – Associação Nacional da Indústria para a Proteção das Plantas, e Luís Mira, professor no ISA e partner da Consulai, juntaram-se na quinta talk da 3.ª edição da Advocatus Summit Lisboa.

Em debate estiveram temas como a adaptação nos últimos anos do setor agrícola à modernização e tecnologia, a inovação como fator de rentabilidade da terra, formação dos agricultores, e ainda apoios europeus para o setor.

A conversa entre os três convidados já está disponível. Veja aqui o vídeo.

Até dia 26 de novembro, será lançado no site da Advocatus e ECO, diariamente, um novo painel.

Esta iniciativa é considerada o principal evento que liga a advocacia de negócios aos agentes empresariais e da economia e contou, nas duas edições em Lisboa de 2018 e 2019, com a participação das principais sociedades de advogados a operar em Portugal.

Os escritórios patrocinadores são Abreu Advogados, Cerejeira Namora, Marinho Falcão & Associados, CMS Rui Pena & Arnaut, Cuatrecasas, Miranda & Associados, Morais Leitão, PLMJ, PRA-Raposo, Sá Miranda & Associados, Serra Lopes, Cortes Martins & Associados, Sérvulo & Associados, SRS Advogados e Vieira de Almeida.

Conheça aqui o programa da Advocatus Summit

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Presidente da República marca eleições presidenciais para 24 de janeiro

Portugueses vão às urnas para eleger o próximo Presidente da República no dia 24 de janeiro.

O Presidente da República marcou nesta terça-feira a data das eleições presidenciais: realizam-se no domingo do dia 24 de janeiro.

“Nos termos previstos na Constituição e na Lei Eleitoral, o Presidente da República assinou hoje o Decreto que fixa para domingo 24 de janeiro de 2021 as eleições presidenciais, o qual seguiu já para publicação em Diário da República”, informa Marcelo Rebelo de Sousa, numa nota publicada no site da Presidência.

Neste momento são cinco os candidatos às eleições presidenciais: Ana Gomes, Marisa Matias (Bloco de Esquerda), João Ferreira (PCP), André Ventura (Chega) e Tiago Mayan Gonçalves (Iniciativa Liberal). Marcelo Rebelo de Sousa, que as sondagens dão como vencedor à primeira volta, ainda não oficializou a sua recandidatura para o cargo que ocupa desde 2016.

A Lei Eleitoral do Presidente da República estabelece que o Chefe de Estado “marcará a data do primeiro sufrágio para a eleição para a Presidência da República com a antecedência mínima de 60 dias”. Marcelo assinou este decreto 61 dias antes da data das eleições.

Se nenhum dos candidatos obtiver mais de metade dos votos validamente expressos, “o segundo sufrágio realizar-se-á no vigésimo primeiro dia posterior ao primeiro” entre os dois candidatos mais votados – neste caso, será em 14 de fevereiro.

Marcelo Rebelo de Sousa ainda não levantou a ponta do véu para esclarecer se será candidato às presidenciais, tendo sempre feito depender a decisão do seu estado de saúde. Em entrevista à RTP, no início de novembro, o Chefe de Estado explicou que os portugueses o elegeram para ser Presidente até ao final do mandato e não para ponderar eventuais recandidaturas. “Até 9 de março continua a pandemia e tenho a obrigação de ser Presidente e não fazer cálculos eleitorais”, afirmou, garantindo que ainda não tomou a decisão.

“Não fui eleito para pensar numa eventual recandidatura, tenho de tratar da pandemia até lá”, explicou o Chefe de Estado, sublinhando que decide “friamente” e não tem estados de alma. Marcelo deu a garantia de que, “o mais tardar, até ao final do mês de novembro serão convocadas as eleições” presidenciais, porque considera que “quem deve convocar as eleições é o Presidente e não o candidato”.

(Notícia atualizada às 9h58)

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Colégios privados podem ter aulas à distância nas vésperas de feriado

  • ECO
  • 24 Novembro 2020

Nos dias 30 de novembro e 7 de dezembro o Governo suspendeu as aulas das escolas pública, contudo, os colégios privados poderão ter aulas à distância.

O Governo definiu novas medidas para travar a propagação da pandemia, algumas delas especificamente para os feriados de 1 e 8 dezembro que permitem fazer “ponte”. Nesse contexto, as escolas públicas não vão funcionar nos dias 30 de novembro e 7 de dezembro, vésperas de feriados, contudo esta situação poderá não se aplicar aos colégios privados que podem optar pelo ensino à distância, escreve a TSF (acesso livre).

Em declarações à rádio, o diretor executivo da Associação de Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo explica que a opção de ter ou não aulas é do estabelecimento de ensino, sendo que se escolherem manter as aulas serão necessariamente à distância. “Nas vésperas de feriado, como em todo o país, os colégios vão estar fechados ao público”, garante Rodrigo Queiroz e Melo, acrescentando que “alguns colégios optaram por nesses dias oferecer ensino não presencial aos seus alunos”.

Neste contexto, o responsável afirma que a continuação das aulas, mesmo à distância, justifica-se “seja porque havia trabalhos a realizar, seja porque havia algumas avaliações”, e reitera que as regras definidas pelo Governo não serão violadas pelos privados. “Desde que seja não presencial, podem tomar essa opção. Neste momento, o país vive uma situação muito difícil de saúde pública, e, por isso, não seria aceitável que alguma instituição estivesse fora deste esforço”, aponta.

 

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Pedro Siza Vieira na conferência Fábrica 2030. Acompanhe aqui em direto

  • ECO
  • 24 Novembro 2020

O ECO junta empresários, gestores, economistas e decisores e promove a discussão sobre a reindustrialização portuguesa e europeia. Uma conferência na fábrica da Polopiqué. Acompanhe aqui em direto.

A Covid-19 acelerou a discussão sobre a reindustrialização da Europa, não apenas do ponto de vista da economia como da soberania política, relativamente a outros grandes mercados, como o chinês e o americano. E Portugal, que papel deve ter neste contexto? Deve trabalhar numa estratégia de reindustrialização do país ou entrar nas cadeias de valor da reindustrialização europeia e potenciar as vantagens competitivas que já tem?

Acompanhe aqui em direto a conferência Fábrica 2030:

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Programa

09h45 Welcome Note

António Costa (Diretor) e Luís Guimarães (Presidente da Polopiqué)

10h00 Reindustrializar Portugal ou participar na reindustrialização europeia?

Ana Lehmann (Professora)

Pedro Castro e Almeida (Presidente do Santander)

Fernando Alexandre (Professor)

César Araújo (ANIVEC)

10h45 O caso alemão

Carlos Ribas (presidente da Bosch Portugal)

11h15 O que Portugal tem (e o que não tem)?

Sara do Ó (YOUR)

Luís Onofre (APICCAPS)

Luís Miguel Ribeiro (AEP)

Miguel Cardoso Pinto (EY Parthenon)

12h00 Encerramento

Pedro Siza Vieira (Ministro de Estado e da Economia)

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Goldman Sachs cria plataforma de negociação em Paris antes do Brexit

  • ECO
  • 24 Novembro 2020

O banco americano está a estudar criar uma plataforma europeia de negociação de ações para assegurar que os seus clientes podem continuar comprar e vender ações mesmo sem um acordo pós-Brexit.

O Goldman Sachs está a estudar a criação de uma plataforma europeia de negociação de ações para assegurar que os seus clientes podem continuar comprar e vender ações mesmo sem um acordo pós-Brexit que permite negociar a partir de Londres, avança a Bloomberg (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

Para o efeito, o banco americano deu entrada junto dos reguladores franceses com a plataforma SIGMA X Europe. Esta plataforma deverá arrancar antes do dia 4 de janeiro, estando sujeita à aprovação das autoridades regulatórias. “É extremamente importante para nós ter os recursos disponíveis para todos os nossos clientes para responder ao que acreditamos que será uma mudança no cenário de liquidez na Europa e no Reino Unido pós-Brexit“, adiantou Elizabeth Martin, chefe global de futuros e ações da área de trading do Goldman Sachs.

Segundo antecipa Elizabeth Martin, com a saída da União Europeia, Londres deverá perder a maioria do volume de ações transacionadas no mercado do bloco comunitário. Cerca de um terço das negociações de ações europeias são transacionadas em Londres, com uma média de 26,6 mil milhões de euros negociados por dia em outubro, de acordo com dados da Cboe, citados pelo mesmo jornal.

A confirmar-se, o Goldman Sachs vai juntar-se aos rivais Cboe Europe e London Stock Exchange Group Plc, na criação de locais em cidades europeias para evitar interrupções causadas pelo Brexit até ao final do ano, numa altura em que o Reino Unido perde os direitos automáticos de albergar a maioria das ações da UE para clientes dentro do bloco comunitário.

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Principal índice alemão ganha dez membros após escândalo com Wirecard

  • ECO
  • 24 Novembro 2020

O índice de referência alemão Dax vai passar a ter 40 membros a partir de setembro do próximo ano. Operador da bolsa de Frankfurt aperta critérios de elegibilidade após escândalo com a Wirecard.

O Dax, o índice de referência de Frankfurt, vai aumentar a “família”. Vai expandir o número de membros das atuais 30 para as 40 companhias a partir de setembro do próximo ano e também terá requisitos de elegibilidade mais apertados, anunciou o operador da bolsa Deutsche Börse esta terça-feira.

As mudanças surgem depois do escândalo da Wirecard, tratando-se da maior transformação operada no índice desde a sua criação, em 1988, de acorco com a agência Reuters (acesso livre/conteúdo em inglês).

A Deutsche Börse adianta que as alterações introduzidas no índice irão aumentar a sua qualidade. “Os participantes do mercado irão beneficiar de um conjunto simples de regras alinhadas com os padrões internacionais e de novos critérios de qualificação para o índice de referência alemão”, referiu Stephan Flaegel, responsável da Deutsche Börse.

De acordo com a Deutsche Börse, a partir do próximo mês, todos os futuros candidatos para entrar no índice terão de registar lucros nos dois anos mais recentes. Para os atuais membros, terão de apresentar resultados trimestrais assim como resultados anuais auditados.

Criado há mais de 30 anos, o Dax foi a resposta da Alemanha ao índice industrial de Wall Street, o Dow Jones. É um índice que reúne as 30 principais empresas da maior economia da Zona Euro. A maioria dos membros fundadores já não figuram no índice.

A última saída do Dax foi protagonizada pela Wirecard, fintech que caiu em desgraça na sequência de fraudes detetadas nas suas contas ao longo de vários anos, segundo o auditor.

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Nas notícias lá fora: Dax, Goldman Sachs e Trump

  • ECO
  • 24 Novembro 2020

Na bolsa, o principal índice acionista alemão vai ganhar 10 membros, Depois de várias acusações de fraude eleitoral, Trump deu "luz verde" à sua equipa para avançar com a transição pacífica de poder.

Nos mercados, o Dax, o índice de referência de alemão, vai ganhar 10 novos membros, enquanto o Goldman Sachs está a estudar a criação de uma plataforma europeia de negociação de ações antes do Brexit. A marcar o dia ainda a notícia de que o ainda Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deu “luz verde” à sua equipa para avançar com a transição pacífica de poder para o democrata Joe Biden. A nível empresarial, o chefe de segurança da Apple foi indiciado pelas autoridades norte-americanas por alegados subornos para obtenção ilegal de licenças de porte de armas.

Washington Post

Trump dá instruções à sua equipa para iniciar transição de poder para Biden

O ainda Presidente dos Estados Unidos, o republicano Donald Trump, “recomendou” à sua equipa e à Administração dos Serviços Gerais do país que iniciassem os protocolos para a transição da atual administração para a de Joe Biden. “No melhor interesse do nosso país, recomendei a Emily [Murphy, responsável da Administração dos Serviços Gerais dos EUA] e à sua equipa para fazerem o que tem de ser feito em relação aos protocolos inicias [de transição de administrações], e disse à minha equipa para fazer o mesmo”, escreveu Trump na rede social Twitter.

Contudo, o ainda Chefe de Estado norte-americano não admitiu a derrota nas presidenciais e considerou, no mesmo twee que o ainda há hipóteses de reverter os resultados eleitorais. Leia a notícia completa no Washington Post (notícia em inglês, acesso pago)

Bloomberg

Goldman Sachs cria plataforma de negociação em Paris antes do Brexit

O Goldman Sachs está a estudar a criação de uma plataforma europeia de negociação de ações para assegurar que os seus clientes podem continuar comprar e vender ações mesmo sem um acordo pós-Brexit que permite negociar a partir de Londres. O banco americano deu entrada junto dos reguladores franceses com a plataforma SIGMA X Europe. Deverá arrancar antes do dia 4 de janeiro, estando sujeita à aprovação das autoridades regulatórias. Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

Reuters

Principal índice acionista alemão vai ganhar dez membros

O Dax, o índice de referência de Frankfurt, vai aumentar a “família”. Vai expandir o número de membros das atuais 30 para as 40 companhias e também terá requisitos de elegibilidade mais apertados, anunciou o operador da bolsa Deutsche Börse esta terça-feira. As mudanças surgem depois do escândalo da Wirecard. A Deutsche Börse adianta que as alterações irão aumentar a qualidade do Dax, criado em 1988. A maioria dos membros fundadores já não figuram no índice. Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês)

El Economista

Governo espanhol vai mobilizar dez mil milhões de euros de fundos europeus para o setor automóvel até 2023

Nos próximos três anos, o Executivo espannhol vai mobilizar dez mil milhões de euros de fundos europeus para reactivar o sector automóvel, o que representa 14% do orçamento total europeu “A prioridade do Governo é desenvolver um ecossistema de mobilidade sustentável, inteligente, segura e conectada, com o intuito de reforçar a indústria automóvel espanhola e apostar na sua descarbonização, conectividade, 5G, infraestruturas de carregamento e veículos alternativos, com o objetivo de esta aposta seja uma alavanca para a recuperação económica e social nos próximos anos”, sinalizou a ministra da Indústria, Comércio e Turismo, Reyes Maroto. Leia a notícia completa no El Economista (acesso livre, conteúdo em espanhol).

Reuters

Chefe de segurança da Apple acusado de suborno para obtenção ilegal de licenças de porte de armas

O chefe de segurança da Apple foi esta segunda-feira indiciado pelas autoridades norte-americanas por alegados subornos para obtenção ilegal de licenças de porte de armas. Segundo os procuradores do Ministério Público, Thomas Moyer, chefe de segurança global da Apple, terá prometido doar 200 iPads aos agentes em troca de quatro licenças de porte de arma. Além do chefe de segurança, estão ainda indiciados outras duas pessoas. O advogado de Thomas Moyer garante que o seu cliente está inocente, adiantado ainda que a Apple já abriu uma investigação paralela para averiguar os factos.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês).

 

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Metade dos responsáveis financeiros esperam retoma a partir de junho de 2021

  • Lusa
  • 24 Novembro 2020

Cerca de 50% dos CFO portugueses considera que as suas receitas, o número de colaboradores e o investimento vão diminuir nos próximos 12 meses, “o que reflete uma descida das expectativas”.

Os administradores financeiros das empresas portuguesas estão entre os menos otimistas da Europa em relação à retoma da crise provocada pela pandemia, com 49% a apontar para o segundo semestre de 2021 ou depois, revelou um estudo da Deloitte.

De acordo com a edição de outono do estudo CFO Survey da Deloitte, apenas 17% dos administradores financeiros (CFO) em Portugal consideram que as suas empresas se encontram, atualmente, na mesma situação ou melhor do que no período anterior à pandemia do novo coronavírus, enquanto que 49% só espera recuperar na segunda metade de 2021, ou mais tarde.

“Apesar do pessimismo ser ainda alto, de um modo geral os ‘Chief Financial Officers’ (CFO) em Portugal estão mais otimistas em relação às perspetivas financeiras das suas empresas do que na última edição CFO Survey, realizada em março deste ano (39% versus 13%, respetivamente), o que demonstra alguma recuperação de confiança após o esforço de ajuste dos negócios e um alívio das medidas mais restritivas da primeira vaga da pandemia”, apontou a Deloitte, que contou, em Portugal, com a participação de 92 diretores financeiros nesta edição do estudo.

De acordo com os dados recolhidos, perto de 50% dos CFO portugueses considera que as suas receitas, o número de colaboradores e o investimento vão diminuir nos próximos 12 meses, “o que reflete uma descida das expectativas”, comparativamente ao último estudo, em que apenas 29% esperava que o investimento diminuísse.

A redução de custos é referida por 92% dos CFOs portugueses como uma das principais estratégias a ser implementada para combater a crise, seguida da digitalização (80%), que é primeira prioridade apontada pelos congéneres europeus.

Quanto a estratégias expansionistas, o crescimento nos mercados atuais (66%) e a introdução de novos produtos e serviços (52%) são consideradas mais prioritárias do que a entrada em novos mercados (32%) e crescimento por aquisições (20%). “Apesar de os resultados ainda não serem totalmente positivos, os líderes financeiros das empresas mostram-se mais confiantes e conseguem encontrar caminhos para a retoma, embora com a cautela associada à incerteza geral sobre a evolução e impactos da pandemia. Nesta fase de recuperação dos efeitos da pandemia os CFO tiveram, e têm, um papel fundamental no financiamento das operações, no ajuste dos custos de funcionamento e no constante planeamento financeiro no centro de tanta incerteza”, apontou o responsável pelo estudo em Portugal, Nelson Fontainhas.

No universo europeu, cerca de 54% dos CFO esperam que as suas receitas aumentem nos próximos 12 meses, contra 30% que espera uma diminuição, revelou o estudo, que contou com a participação de cerca de 1.578 CFO de 18 países da Europa.

No entanto, em Portugal, “a variação das expectativas de receita não é tão positiva”, com aqueles responsáveis a revelarem uma mudança nas suas expectativas de receitas, “principalmente de negativas para neutras, sem alteração na percentagem de CFOs que se sentem mais otimistas (40%).

Numa análise por setores, destacam-se o do transporte e logística e o de produtos e serviços industriais, onde 64% e 55% dos CFOs, respetivamente, “veem o futuro com mais confiança agora do que há três meses”. Pelo contrário, no setor do turismo e viagens, apenas 26% dos responsáveis financeiros se sentem mais otimistas, enquanto quase metade deles está menos otimista do que há três meses.

“Um aumento no número de novos casos de covid-19 em muitos países europeus e a reintrodução de medidas de contenção mais rígidas dissiparam as esperanças de um renascimento do turismo no final da temporada, desferindo mais um golpe num dos setores mais afetados negativamente pela pandemia”, concluiu o estudo.

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Trump dá instruções à sua equipa para iniciar transição de poder para Biden

  • Lusa
  • 24 Novembro 2020

Administração de Serviços Gerais dos EUA apurou que Biden é o “aparente vencedor” das eleições presidenciais, e 'abriu caminho' para a transição formal que estava a ser bloqueada por Trump.

O ainda Presidente dos Estados Unidos, o republicano Donald Trump, “recomendou” à sua equipa e à Administração dos Serviços Gerais do país que iniciassem os protocolos para a transição da atual Administração para a de Joe Biden.

“No melhor interesse do nosso país, recomendei a Emily [Murphy, responsável da Administração dos Serviços Gerais dos EUA] e à sua equipa para fazerem o que tem de ser feito em relação aos protocolos inicias [de transição de administrações], e disse à minha equipa para fazer o mesmo”, escreveu Trump na rede social Twitter.

Contudo, o ainda Chefe de Estado norte-americano não admitiu a derrota nas presidenciais e considerou, no mesmo tweet que o ainda há hipóteses de reverter os resultados eleitorais. “O nosso caso continua fortemente, vamos manter a boa luta e acredito que vamos prevalecer”, explicitou Donald Trump.

Trump ficou conhecido pela utilização do Twitter para tecer considerações políticas, fazer anúncios sobre entradas e saídas de elementos do executivo e ainda tomadas de posição em relação a assuntos relacionadas com a geopolítica internacional.

A rede social foi novamente a ‘arma de arremesso’ utilizada para declarar a vitória desde que foram conhecidas as primeiras projeções de vários órgãos de comunicação social (CNN, The New York Times, entre outros) sobre os resultados dass eleições, que apontavam para a vitória de Joe Biden.

À medida que vários estados, principalmente aqueles que Biden conseguiu ‘virar’ e que são de ‘grande peso’ dentro do Colégio Eleitoral, como, por exemplo, a Geórgia e a Pensilvânia, anunciavam a vitória do democrata, a candidatura de Trump intensificava as alegações nunca comprovadas de fraude eleitoral.

Também na segunda-feira, a Administração de Serviços Gerais dos Estados Unidos apurou que Biden é o “aparente vencedor” das eleições presidenciais, e ‘abriu caminho’ para a transição formal que estava a ser bloqueada pela Administração Trump.

Esta informação foi avançada pela Associated Press (AP), que cita uma fonte oficial, e dá conta de que Emily Murphy determinou que Biden é o vencedor das eleições, apesar de o republicano Donald Trump continuar a rejeitar reconhecer a derrota.

Desde a primeira-dama dos Estados Unidos da América (EUA), Melania Trump, aos apoiantes do Presidente e ainda o advogado de Trump, Rudolph Giuliani, foram várias as vozes que tentaram fazer eco das acusações de fraude eleitoral.

As acusações começaram por ter como base os votos das pessoas que tinham votado antecipadamente e por correspondência. A candidatura de Trump alegava que apenas os votos de pessoas que tinham ido votar no dia 03 de novembro eram “legais” e que os restantes não poderiam ser considerados. Contudo, estas três modalidades de voto estão contempladas na legislação norte-americana.

Seguiram-se outras teorias, como, por exemplo, a de que oficiais eleitorais democratas estavam a impedir a presença de republicanos nas mesas de voto, para controlar a enviesar os resultados.

Contudo, todas as acusações carecem de sustentação, de acordo com as atoridades estaduais e diversos tribunais que recusaram processos judiciais de Trump por falta de provas.

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Galp dispara 4% em Lisboa. Bolsas avançam com fim de impasse na Casa Branca

Trump deu instruções à sua equipa para iniciar a transição de poder na Casa Branca. Fim do impasse político nos EUA puxa pelas bolsas europeias. Lisboa avança com Galp a disparar 4%.

Após semanas de recusa, Donald Trump deu finalmente autorização para a sua equipa iniciar transição de poder a favor de Joe Biden. O fim do impasse na Casa Branca está a animar as bolsas. Lisboa avança mais de 1% com a Galp a subir 4%.

O ainda Presidente dos EUA “recomendou” à sua equipa e à Administração dos Serviços Gerais do país que iniciassem os protocolos para a transição da atual administração para a de Joe Biden, segundo anunciou Trump no Twitter.

Depois de uma sessão positiva nos mercados asiáticos, o otimismo marca a abertura dos principais índices europeus, com o Stoxx 600 a somar 0,8%. Também o Dax-30 alemão avança 0,9% e em Paris e Madrid os ganhos são de 1,1% e 1,2%, respetivamente.

Por cá, o PSI-20, o principal índice português, soma 1,01% para 4.494,09 pontos, sendo que apenas três cotadas estão a negociar abaixo da linha de água.

A Galp volta a liderar os ganhos na bolsa nacional, avançando 3,98% para 9,54 euros. A petrolífera nacional é das cotadas que mais tem beneficiado com as novas perpetivas para a pandemia com as vacinas contra a Covid-19, anunciadas nas últimas semanas.

Galp volta a acelerar

Entre os pesos pesados, destaque ainda para o BCP, cujos títulos sobem 1,24% para 0,1141.

No setor do papel, a Navigator soma 1,65% para 2,346 euros e a Altri valoriza 1,64% para 4,202

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Prémios na saúde abrangem só quem trabalhou na primeira vaga

  • ECO
  • 24 Novembro 2020

Apenas os profissionais de saúde que trabalharam de 19 de março a 2 de maio vão receber o prémio de desempenho prometido pelo Governo, revela o dirigente do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses.

O prémio aos profissionais do Serviço Nacional da Saúde que estiveram na linha da frente do combate à Covid-19 e que foi aprovado por unanimidade na discussão do Orçamento Suplementar deveria ter sido regulamentado até 24 de Agosto, mas só no último sábado foi aprovado em Conselho de Ministros. Contudo, sindicatos e médicos defendem que esta atribuição vai criar desigualdades e o número abrangido é reduzido.

Só vão receber o prémio quem daqueles 45 dias [de 19 de março a 2 de maio] esteve, pelo menos, 30 dias a trabalhar de forma direta com doentes com Covid-19 infectados ou suspeitos em enfermarias, cuidados intensivos e áreas dedicadas a testes à Covid-19, profissionais de saúde pública e do INEM envolvidos no transporte de Covid”, assegura Guadalupe Simões, dirigente do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses.

Neste contexto, o dirigente sindical defende que atribuir este prémio “só aos profissionais que estiveram em áreas dedicadas à Covid-19 significa muito poucas pessoas”, salientado que vão ficar de fora vários profissionais. “Sobre a perspetiva de vir a abranger mais pessoas foram muito taxativos. Não irá abranger os 170 mil profissionais de saúde”, lamenta. Outra das críticas apontadas diz respeito ao desfasamento temporal na atribuição do prémio. “O prémio foi aprovado durante a primeira vaga. Hoje a situação é de maior gravidade, o número de enfermeiros em áreas Covid-19 e intermédias é muito maior. O prémio vem fora de tempo e não abrange todos os profissionais. Atribuir o prémio só à primeira vaga é um presente envenenado e a forma como o está a gerir, mais envenenado vai ser”, sinaliza Lúcia Leite, presidente da Associação Sindical Portuguesa dos Enfermeiros.

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Fabricante da Louis Vuitton investe em Santa Maria da Feira

  • ECO
  • 24 Novembro 2020

A Atepeli já tem fábricas em Ponte de Lima, Lousada e Penafiel, e aposta agora numa nova unidade em Santa Maria da Feira, onde irá produzir componentes de calçado.

A Atepeli – Ateliers de Portugal está a investir numa nova unidade de produção de componentes de calçado em São João de Ver, Santa Maria da Feira. O objetivo passa por chegar aos 100 funcionários numa primeira fase, número que deverá duplicar, avança o Dinheiro Vivo (acesso livre).

A empresa já tem fábricas em Ponte de Lima, Lousada e Penafiel, e aposta agora numa nova unidade em Santa Maria da Feira. Foi o próprio munícipio que revelou que a Atepeli, que se apresenta como empresa “integrada num dos maiores grupos multinacionais de produtos de luxo, presente em mais de 60 países,” está à procura de trabalhadores. Neste momento, 15 funcionários já terminaram a formação inicial e estão já a laborar.

Há várias referências na internet à Louis Vuitton em notícias publicadas sobre a expansão da Atepeli em Portugal, mas a autarquia de Santa Maria da Feira recusou dar pormenores do investimento devido a questões de sigilo contratual.

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