Quidgest vai formar 250 pessoas em engenharia de software em 2021

  • Trabalho
  • 28 Dezembro 2020

Com o curso intensivo na Quidgest Academy, a multinacional tecnológica quer reforçar competências tecnológicas em Portugal. O curso não exige experiência em tecnologia e garante emprego na área.

A Quidgest, empresa multinacional de software sediada em Lisboa, quer ajudar a reforçar o conhecimento em engenharia de software e formar mais 250 pessoas durante 2021, através da Quidgest Academy. A formação destina-se a empresários, gestores ou empreendedores que queiram desenvolver os seus próprios negócios ou iniciar uma carreira na área de tecnologia. Não é obrigatório ter formação prévia na área da tecnologia, mas a empresa refere a necessidade dos formandos “serem resilientes, procurarem estarem em constante crescimento e terem vontade de superar novos desafios“.

Após o curso intensivo, os formandos podem trabalhar para as várias áreas de negócio da Quidgest a desenvolver tecnologia, para um dos clientes e parceiros do ecossistema Genio, desde consultoras internacionais a organismos públicos ou ainda desenvolver os próprios negócios e contar com o apoio da Quidgest.

O curso será ministrado através do Genio — uma plataforma de geração automática de código assente em modelação e inteligência artificial. Poderá começar no nível 1, com uma duração de 40 horas e estender-se até ao nível 3, com 120 horas de formação, dependendo do perfil e dos objetivos dos formandos. O nível 1 habilita os formandos com sucesso a serem full stack developers. “Devido à natureza da plataforma, os utilizadores da plataforma Genio conseguirão desenvolver software através da modelação e não do código manual, uma característica que lhes permite ser 100 vezes mais rápidos que os programadores comuns“, assegura a Quidgest.

“Os últimos meses comprovaram duas necessidades: a importância de as empresas terem soluções de base digital ágeis e a relevância de requalificarmos pessoas para áreas de trabalho mais estáveis. Vamos ao encontro destas duas necessidades com esta formação, ao mesmo tempo que impulsionamos os gestores e aspirantes a empreendedores a criarem os seus próprios negócios e a gerarem emprego”, sublinha Sara Inácio, innovation manager da Quidgest e responsável pela Quidgest Academy, em comunicado.

As inscrições já estão abertas e podem ser feitas através do preenchimento de um formulário aqui.

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Luz verde dos 27 a aplicação provisória do acordo do Brexit a partir de 1 de janeiro

  • Lusa
  • 28 Dezembro 2020

Foi esta segunda-feira aprovada, por unanimidade, a aplicação provisória do novo acordo entre a União Europeia e o Reino Unido a partir de 1 de janeiro.

Os embaixadores dos 27 Estados-membros da União Europeia aprovaram esta segunda-feira, por unanimidade, a aplicação provisória do novo acordo entre o bloco europeu e o Reino Unido a partir de 1 de janeiro de 2021, anunciou a presidência alemã.

Luz verde para o Acordo do Brexit: os embaixadores da UE aprovaram unanimemente a aplicação provisória do Acordo de Comércio e Cooperação UE-Reino Unido com efeitos a partir de 1 de janeiro de 2021”, anunciou o porta-voz da presidência semestral alemã do Conselho da União Europeia na sua conta na rede social Twitter.

O mesmo porta-voz, Sebastian Fischer, acrescentou que, depois desta aprovação, que teve lugar numa reunião dos embaixadores dos 27 junto da União Europeia, o próximo passo é a adoção final desta autorização pelo Conselho – instituição na qual estão representados os Estados-membros -, por procedimento escrito, o que acontecerá até ao prazo-limite para o efeito, fixado às 15 horas de terça-feira.

Ao fim de cerca de dez meses de negociações, a União Europeia e o Reino Unido chegaram finalmente a um acordo sobre a futura parceria no pós-Brexit em 24 de dezembro.

Dado já não ser tecnicamente viável a ratificação do novo acordo comercial e de cooperação com vista à sua entrada em vigor a 1 de janeiro de 2021, e dado o chamado “período de transição” para a consumação do Brexit expirar em 31 de dezembro, a Comissão Europeia propôs que o acordo fosse aplicado de forma provisória a partir do primeiro dia do ano e o mais tardar até final de fevereiro, dando assim tempo para que o processo fosse completado, tanto do lado europeu, como do lado britânico.

Enquanto o Reino Unido conta ratificar o acordo já esta semana, numa votação na Câmara dos Comuns agendada para quarta-feira, do lado europeu é necessária a aprovação formal pelo Conselho, mas também o aval do Parlamento Europeu, que só se pronunciará no início do próximo ano, pelo que a nova parceria UE-Reino Unido será aplicada a partir da próxima sexta-feira de forma provisória.

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PSD quer ouvir 76 personalidade na comissão de inquérito ao Novo Banco

Os social-democratas já entregaram no Parlamento a lista de documentos, entidades e personalidades que querem ouvir na comissão de inquérito ao Novo Banco.

O Grupo Parlamentar do PSD entregou esta segunda-feira a lista de documentos, entidades e personalidades que quer ouvir na comissão de inquérito ao Novo Banco. Nos dois documentos enviados ao Parlamento, os social-democratas solicitam audições com 76 pessoas e ainda documentos a 13 entidades, incluindo o Governo, o Banco Central Europeu (BCE) e quatro auditoras.

Ao todo são 76 pessoas que o PSD considera serem “fundamentais” para esta comissão de inquérito, cujo objetivo é a “descoberta da verdade material sobre a gestão do Novo Banco, desde o momento da sua Resolução até aos dias de hoje”, lê-se num dos documentos, assinado pelos deputados Duarte Pacheco, Alberto Fonseca, Filipa Roseta, Hugo Carneiro, Mónica Quintela e Sofia Matos.

Assim, na esfera governamental, os social-democratas pretendem ouvir sete pessoas: os ex-ministros das Finanças Mário Centeno e Maria Luís Albuquerque, mas também o atual, João Leão. Somam-se ainda três ex-secretários de Estado do Tesouro — Álvaro Novo, Ricardo Mourinho Félix e Isabel Castelo Branco –, para além do atual, Miguel Cruz.

Destaque ainda para Carlos Costa, ex-governador do Banco de Portugal (BdP), e Pedro Duarte Neves, ex-vice governador do BdP. Na lista constam ainda nomes do BCE, como a atual presidente e o ex-presidente, e duas comissárias europeias — Margrethe Vestager e Mairead McGuinness –, bem como Valdis Dombrovskis, ex-Comissário Europeu para a Estabilidade Financeira.

Dentro do Fundo de Resolução há sete pessoas, desde o próprio presidente, ao secretário-geral e a vários ex-vogais. Somam-se ainda a presidente e o ex-presidente da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, bem como a presidente e o ex-presidente da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF).

Há ainda 20 personalidades dentro do Grupo Novo Banco, como o presidente do conselho geral e de supervisão, ao presidente do conselho de administração executivo, vários administradores e gestores e ex-executivos. Entre profissionais de outros bancos, assessores jurídicos e auditores, são muitos os nomes que constam desta lista.

Documentos pedidos a mais de 20 entidades

No segundo documento enviado ao Parlamento, o Grupo Parlamentar do PSD detalha os documentos que devem ser enviados à comissão de inquérito, bem como a entidade responsável por cada um. Ao próprio Novo Banco são pedidas atas, cópias de escrituras, informações de edifícios, relatórios, contratos de concessão de crédito, etc.

Ao Fundo de Resolução são solicitados pareceres, relatório, cópias de processos judiciais, atas e correspondência trocada com o Novo Banco. Por sua vez, os social-democratas querem que o Banco de Portugal envie auditorias, relatórios e pareceres, enquanto cabe ao Governo enviar relatórios, comunicações, pareceres, acordos ou outros documentos associados ao Novo Banco.

Já ao BCE são pedidas todas as auditorias externas, relatórios, pareceres ou estudos e comunicações trocadas entre o BCE e a Autoridade da Concorrência Europeia ou a Comissão Europeia. As quatro auditoras — Deloitte, KPMG, EY e PwC — devem enviar relatórios, análises, comunicações internas ou externas emitidas sobre a qualidade dos ativos do NB, as injeções de capital do Fundo de Resolução em 2019 e a auditoria forense.

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Já estão a ser identificados os lares que vão ser alvo de vacinação em janeiro

Ministra da Saúde garante que Portugal não foi afetado pelos atrasos logísticos na entrega das vacinas da Pfizer e que o país espera receber 79.950 doses em cada semana de janeiro.

A ministra da Saúde revelou que já está a decorrer o processo de identificação dos lares cujos utentes e profissionais de saúde vão começar a ser vacinados em janeiro. Em declarações aos jornalistas, Marta Temido garantiu que Portugal não foi afetado pelos atrasos na entrega de algumas doses da vacina da Pfizer e que as cerca de 70 mil vacinas já estão em Portugal.

“Neste momento está a decorrer o processo de identificação das estruturas residenciais para idosos que serão objeto desta administração, mas as estruturas que têm surtos não serão alvo de vacinação enquanto o surto se mantiver ativo, por questões de segurança”, sublinhou Marta Temido.

Neste momento está a decorrer o processo de identificação das estruturas residenciais para idosos que serão objeto desta administração, mas as estruturas que têm surtos não serão alvo de vacinação enquanto o surto se mantiver ativo.

Marta Temido

Ministra da Saúde

O Ministério da Saúde está a trabalhar com pressuposto de receber 79.950 entregas em cada uma das semanas de janeiro, uma quantidade idêntica à que foi recebida por duas vezes em dezembro, precisou ainda a ministra da Saúde. “E a expectativa é de que essas doses possam ser já ministradas à comunidade: as estruturas residenciais para pessoas idosas sejam os profissionais que lá trabalham, sejam os residentes e ainda algumas entidades da rede nacional de cuidados integrados”, acrescentou, em declarações no Hospital Curry Cabral, onde assistiu a mais uma ação de vacinação de profissionais de saúde.

A administração em lares “logo no início de janeiro”, “é o calendário previsto e o plano de administração previsto”, garantiu a ministra da saúde. Mas “é necessária a verificação de alguns pressupostos” para se poder avançar, disse ainda, num referência aos atrasos na entrega da segunda remessas de vacinas em Espanha e noutros sete países europeus.

Portugal não foi afetado por estes atrasos e já “recebeu a quantidade de vacinas desta segunda entrega que estava prevista”, disse a responsável, reiterando a informação que já tinha sido avançada de manhã pelo secretário de Estado da Saúde, em declarações à Renascença. “Portanto, não fomos atingidos por esse transtorno na entrega que terá atingido outros países. O que tínhamos previsto desde o início é que haveria entregas no dia 28, que ainda não terminou, e sabemos que este é um processo complexo do ponto de vista logístico”, afirmou.

Temido explicou que esta entrega “já se materializou em parte para o aeroporto do Porto” e que será também distribuída “para a continuação deste processo de vacinação em mais hospitais do Serviço Nacional de Saúde e também já nas primeiras unidades de cuidados de saúde primários” do país.

“Aguardamos ainda o transporte — que se prevê que seja direto — para o arquipélago dos Açores e para o arquipélago da Madeira”, acrescentou a ministra, que indicou que Portugal estima receber “79.950 entregas em cada uma das quatro semanas de janeiro” e que tem a convicção de que o país vai “conseguir superar essas circunstâncias que hoje afetaram alguns países”.

(Notícia atualizada com mais informação)

 

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Portugal gasta mais em comida e bebidas que a média da União Europeia

Segundo o Eurostat, Portugal é o décimo país da União Europeia que mais gasta em comida e bebidas não alcoólicas, numa classificação que é liderada pela Roménia.

Em 2019, Portugal foi o décimo país da União Europeia em que as famílias mais gastaram em comida e bebidas não alcoólicas. De acordo com dados divulgados esta segunda-feira pelo Eurostat, 16,1% da totalidade dos gastos dos agregados familiares nacionais decorrem da compra deste tipo de produtos, um valor superior à média da União Europeia (13%).

Esta é uma lista liderada pela Roménia, país onde mais de um quarto (26%) das despesas das famílias é feita com a sua alimentação e de gastos com bebidas sem álcool. Seguem-se a Lituânia (20,2%) e a Estónia (19,3%) na liderança deste ranking. De modo contrastante, a Irlanda (8,6%), o Luxemburgo (8,9%) e a Áustria (9,7%) são os que menos despedem neste âmbito, todos eles com percentagens inferiores a 10%.

Num ano em que as famílias europeias gastaram, no total, mais 956 mil milhões de euros nesta categoria de produtos, o que equivale a 6,8% do PIB da União Europeia e a 13% da despesa total de consumo destes agregados familiares, esta apresentou-se como a terceira principal categoria no que toca a gastos. Apenas as despesas de “habitação, água, eletricidade, gás e outros combustíveis” (23,5%) e de “transporte” (13,1%) se mostraram ainda mais expressivas.

Fazendo-se um balanço desde 2009, foi na Lituânia que, nos últimos dez anos, ocorreu uma maior queda nas despesas com alimentação, de 25,4% da despesa total das famílias para 20,2% em 2019. Aconteceu precisamente o oposto na República Checa (de 14,2% em 2009 para 15,5% em 2019).

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Quirónsalud investe perto de 50 milhões de euros em novo hospital em Badajoz

  • Europa Press
  • 28 Dezembro 2020

A nova unidade do operador espanhol de hospitais privados terá 20.000 m2 e pretende servir a comunidade da Extremadura mas também regiões portuguesas.

O grupo espanhol Quirónsalud vai abrir um novo hospital em Badajoz, com quase 20 mil metros quadrados, no qual planeia investir perto de 50 milhões de euros e cujas obras terão início nas próximas semanas. O grupo conta hoje uma equipa de 500 profissionais em Badajoz que prestam “cuidados médicos eficientes e de qualidade” em toda a província desde 1999 e dispõe de uma rede de hospitais em toda a Espanha.

A nova unidade irá substituir o centro de Quirónsalud Clideba, que nos últimos anos tem registado um crescimento sustentado da sua atividade, pelo que a transferência do atual hospital para um novo local “irá proporcionar uma infraestrutura adequada às atuais necessidades de cuidados de saúde e irá responder aos próximos 30 anos”, referiu o grupo em comunicado.

Desta forma, o novo centro integrará todos os serviços para “melhorar a sua funcionalidade e oferecer cuidados mais abrangentes aos pacientes, mantendo a sua posição como hospital privado de referência na Extremadura“, de acordo com Quirónsalud.

Especificamente, o novo centro terá serviços de 35 especialidades diferentes e melhorará significativamente os cuidados em algumas delas, tais como Cardiologia, Cirurgia Geral e do Sistema Digestivo, Cirurgia Oral e Maxilo-facial, Cirurgia Ortopédica e Traumatologia, Cirurgia Pediátrica e Medicina Interna, Neurocirurgia, Ginecologia, Urologia, entre outros. Isto deve-se sobretudo à incorporação de uma unidade de cuidados intensivos que facilitará a realização de procedimentos e cuidados mais complexos para doentes tanto daquela comunidade espanhola como de Portugal, dada a sua proximidade e o fácil acesso a partir do território nacional.

Além disso, o Hospital Quirónsalud Badajoz terá uma vasta carteira de serviços e incluirá processos e procedimentos para “responder às necessidades mais complexas dos cuidados de saúde”.

O novo hospital Quirónsalud Badajoz faz parte do Quirónsalud, o principal grupo hospitalar em Espanha e, em conjunto com a sua empresa mãe Fresenius-Helios, também na Europa. Conta com mais de 40 mil profissionais em mais de 125 centros de saúde, incluindo 50 hospitais que oferecem quase sete mil camas hospitalares.

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Com a transformação digital em curso, que talento recrutar?

  • PESSOAS + EY
  • 28 Dezembro 2020

Tânia Ribeiro, Senior Manager EY, People Advisory Services, fala das competências do futuro - mais holísticas, menos técnicas - e do dilema de recrutar internamente ou ir ao mercado.

As grandes organizações, líderes de mercado incontestadas, começam a rarear. Independentemente da dimensão ou estatuto, todas têm de se colocar em causa, de se ir reinventando para acompanhar os tempos e continuar a ter uma proposta de valor interessante para os seus clientes, parceiros, colaboradores e comunidade em geral.

Mas os mercados, pressionados por uma economia digital global, seguem a uma velocidade desenfreada, com os desafios a sucederem-se em catadupa e as organizações a não conseguirem tirar o pé do acelerador, com receio de perder a corrida. Transformar é imperativo. Digitalizar o negócio um requisito essencial. O problema é que por vezes o urgente se sobrepõe a um pensamento estratégico e decisões extemporâneas são tomadas.

No que ao talento diz respeito, é uma premissa consensual que a qualidade das organizações é a qualidade das suas pessoas. Está claro também que novos tempos exigem novas competências, e exigem-nas com urgência, pois o negócio não pode abrandar. Muitas organizações, pressionadas, estão a ir ao mercado à procura das ditas competências, do tal talento do futuro. Mas que talento é este? E será que a melhor opção é ir ao mercado?

"Competências como global mindset, gestão na ambiguidade, entrepreneurship, resolução de problemas complexos, gestão de stakeholders e influência, determinarão cada vez mais o sucesso das organizações.”

Tânia Ribeiro

Senior Manager EY, People Advisory Services

Existe a ideia de que se a transformação em curso é digital, são essas as competências que temos de assegurar. A guerra está instalada, com as empresas a lutarem afincadamente pelos melhores recursos. De facto, assegurar boas competências digitais é um requisito essencial para o sucesso, mas os mercados são demasiado complexos, velozes e voláteis, para acharmos que tudo se encerra nessa simplicidade. Para fazer face a tamanhos desafios, as competências do futuro tendem a ser cada vez mais holísticas (menos técnicas), encerrando em si uma diversidade de saberes e uma orientação mais estratégica. Competências como global mindset, gestão na ambiguidade, entrepreneurship, resolução de problemas complexos, gestão de stakeholders e influência, determinarão cada vez mais o sucesso das organizações.

Isto é o que as macrotendências nos dizem, em alinhamento com o evoluir dos mercados. Mas face à criticidade do tema, cada organização deve ser cirúrgica no apuramento das suas competências de futuro, cruzando-as com os desafios do setor e estratégia organizacional. Com este mapeamento realizado, estamos em condições de identificar as competências que já asseguramos internamente e aquelas que necessitamos de recrutar. Mas atenção, estudos indicam que uma percentagem elevada de organizações não sabe que talento tem em casa! Esta análise é importante para elaborar a lista de prioridades que melhor serve o negócio.

A questão que se segue é: ir ao mercado ou recrutar internamente? A opção inicial é muitas vezes ir ao mercado, numa tentativa de ganhar velocidade. Assiste-se agora, no entanto, a um movimento inverso. Afinal este talento é escasso e, por conseguinte, caro e difícil de encontrar. Acresce ainda o investimento de aculturação que tem de ser realizado. Ganha-se, por outro lado, sentido crítico, novas experiências e perspetivas. Recrutar internamente, através do desenho de um programa acelerador de competências, é uma outra boa opção: permite alinhar, motivar e preparar os colaboradores para os desafios do futuro, possibilitando-os de participar em novas experiências.

Em suma, a transformação exige velocidade, mas porque o futuro não é linear, temos de abrandar em momentos críticos e refletir, para garantir as melhores decisões.

Se tem interesse em receber comunicação da EY Portugal (convites, newsletters, estudos, etc), por favor clique aqui.

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PCP promete não se confinar ou esconder em 2021

  • ECO
  • 28 Dezembro 2020

Secretário-geral do PCP lembrou que este é "um tempo em que as incertezas são muitas e se adensam dificuldades e preocupações", na sua mensagem de ano novo.

Jerónimo de Sousa garante que o PCP não se vai confinar ou esconder em 2021, quando “centenas de milhares de trabalhadores todos os dias fazem o país funcionar”. Na sua mensagem de ano novo, o secretário-geral do PCP lembrou que este é “um tempo em que as incertezas são muitas e se adensam dificuldades e preocupações”.

O PCP promete “esforços para continuar a intervir para que seja dada resposta a muitos problemas que afligem os trabalhadores e o povo, garantindo a verdadeira valorização dos trabalhadores dos seus salários e dos seus direitos, gente que se viu privada dos seus rendimentos estamos a falar de milhares de pequenos empresários que se viram a braços com dificuldades impostas por encerramento ou redução da suas atividade”.

Na mensagem do líder dos comunistas, o Serviço Nacional de Saúde e o direito à saúde também foram abordados, com Jerónimo de Sousa a defender a necessidade de defender o SNS “do saque dos grupos privados que querem fazer da doença uma fonte de negócio”.

“Cá estamos a marcar presença, hoje como sempre. Sem nos podermos permitir a essa atitude de nos confinarmos e escondermos quando centenas de milhares de trabalhadores todos os dias fazem o país funcionar e criam a riqueza nacional”, concluiu.

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Neste livro há soluções para os desafios do trabalho remoto

  • Mariana de Araújo Barbosa
  • 28 Dezembro 2020

António Vilaça Pacheco e Fernando Moreira juntaram-se para escrever um livro que consiga entregar soluções para os desafios do trabalho remoto. A Pessoas partilha um excerto da obra em primeira mão.

Uma “reflexão sobre o futuro do trabalho”. António Vilaça Pacheco e Fernando Moreira juntaram-se para escrever um livro que consiga entregar soluções para os desafios do trabalho remoto, tanto do lado do trabalhador como do da empresa. “Fruto da experiência de ambos por gerirem empresas capazes de funcionar 100% remotas, sintetizaram os temas mais importantes com ferramentas e princípios para conseguirmos trabalhar com sucesso a partir de qualquer lugar, aumentando a nossa qualidade de vida e liberdade pessoal”, explica a Self Editora à Pessoas.

Escrito a quatro mãos, o livro “Tele Trabalho – Princípios e ferramentas práticas para o trabalho remoto” é um guia para trabalhar remotamente. A Pessoas partilha um excerto da obra em primeira mão.

Editora: Self Editora

Como escrevemos a quatro mãos

Escrever um livro a duas mãos (ou a quatro, visto que teclamos com ambas) é sempre um desafio. Mas quando este projeto nasceu na minha cabeça ele tinha as nossas caras. Curioso que acabámospor colocá‐las na capa! Acredito que escrevemos a quatro mãos com a naturalidade que isso exige, sem que tivéssemos que criar barreiras ou tabus de estrutura que castrassem a nossa capacidade de entregar valor.

Coube‐nos o desafio de escrever um livro que fosse acima de tudo um somatório de valor às pessoas que o lessem. Vão encontrar no livro, momentos em que falamos juntos e momentos onde um de nós partilha alguma experiência mais pessoal. Achámos que não era importante fazer clivagens no discurso para introduzir essas partilhas. E achámos que retirar as partilhas pessoais era despersonalizar e retirar uma intimidade que queríamos manter convosco (leitores). Esperamos que funcione.

Tu

Sabemos que não é comum. Mas ainda assim, decidimos tratar‐te por tu. Este livro tem um caráter especial e quer‐se o mais direto possível. Escolhemos tratar o leitor por tu e estamos muito satisfeitos pelo resultado ser um livro mais intimista e amigável, permitindo uma comunicação que funciona muito melhor do que tratando por você. (Cheers, Fernando!)

A Jornada do Herói

Decidimos encarar o livro tal como se encara uma missão ou uma aventura. E quando o escrevemos decidimos que a leitura do livro seria também uma aventura para o leitor. Em todas as aventuras de heróis existe um percurso, uma estrutura. E foi esse percurso que desejámos a todos os heróis que querem evoluir e perceber melhor o teletrabalho.

Em primeiro lugar o herói coloca em causa. E para isso escrevemos o capítulo I. Porquê teletrabalho? Como seria a nossa vida com trabalho remoto, mas também como seria o mundo? Este é o momento épico do “colocar em causa”. Percorrido este caminho, o herói depara‐se com os seus inimigos e os seus desafios. Muitas vezes, desafios que implicam o seu crescimento pessoal. Para enfrentar as suas fraquezas, precisa de reconhecê‐las e lidar com elas. Para esse processo escrevemos o capítulo II.

Mas em todas as histórias de heróis há o momento de reconhecer e crescer. Melhorar para vencer o adversário. Inclusivamente encontrar aliados que o permitam vencer a batalha. E para estas ferramentas de crescimento e aliados, complementamos o capítulo II com o capítulo III. No final, o herói clássico vence as dificuldades e geralmente encontra a sua recompensa. É assim que chamamos ao capítulo IV, esperando que sejamos capazes de encontrar o tesouro. Acreditamos que ao funcionarmos bem em trabalho remoto ou teletrabalho, ganhámos uma habilidade extra. Um talento acrescido. Uma mais valia que nos trará sempre valor face a não estarmos capazes ou preparados para esse cenário. Mesmo se decidirmos que não o faremos por norma. Vamos à aventura?”

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2021: Bazuca europeia traz mais de 45 mil milhões de euros para Portugal

  • Lusa
  • 28 Dezembro 2020

Para fazer face à crise, a União Europeia dotou-se de um pacote de recuperação de 1,8 biliões de euros, cabendo a Portugal mais de 45 mil milhões de euros.

Para fazer face à mais profunda crise desde a II Guerra Mundial, a União Europeia (UE) dotou-se de um novo “Plano Marshall”, um pacote de recuperação de 1,8 biliões de euros, cabendo a Portugal mais de 45 mil milhões de euros.

Este pacote conjuga o orçamento plurianual para 2021-2027 — 1,07 biliões de euros — e o Fundo de Recuperação — 750 mil milhões de euros. A adoção desta “bazuca” financeira ganha ainda mais significado dado o Fundo de Recuperação ser financiado com dívida comum contraída pela Comissão Europeia nos mercados em nome dos 27, e mais de metade da verba (390 mil milhões) ser destinada a Estados-membros a fundo perdido.

No entanto, o caminho para chegar a esta bazuca — que antes da pandemia era impensável dada a forte resistência de vários Estados-membros à emissão de dívida conjunta e a subvenções –, foi sinuoso, e o acordo final só foi fechado já este mês, quando os 27 superaram o último obstáculo que surgiu no trajeto: o veto de Hungria e Polónia ao mecanismo que condiciona o acesso aos fundos comunitários ao respeito pelo Estado de direito.

Foi em julho, após uma maratona negocial que se arrastou por quatro noites e cinco dias, naquela que se tornou a segunda cimeira mais longa da história da UE, que os chefes de Estado e de Governo dos 27 chegaram a um compromisso sobre o pacote de recuperação.

A longa maratona negocial deveu-se em boa medida à posição concertada de quatro Estados-membros, autodenominados frugais — Holanda, Áustria, Suécia e Dinamarca –, que se opuseram a um orçamento a longo prazo mais ambicioso e defenderam também a imposição de várias condições para o acesso aos fundos, entre as quais a questão do respeito pelo Estado de direito.

Para Portugal, foram destinados 30 mil milhões de euros do orçamento para os próximos sete anos, a que acrescem 15,3 mil milhões de euros em subvenções, havendo ainda a possibilidade de o país pedir empréstimos, se o desejar. A criação de respostas sociais, com a aposta no SNS e na habitação, e a promoção do emprego através de mais investimento são as prioridades do Governo para o Fundo de Recuperação e Resiliência.

De acordo com o primeiro esboço entregue em Bruxelas, as áreas das vulnerabilidades sociais e do potencial produtivo e do emprego são aquelas a que o Executivo vai alocar mais verbas, num total de 5,6 mil milhões de euros (respetivamente 3,1 mil milhões de euros e 2,5 mil milhões de euros).

Após cerca de dez semanas de negociações intensas com o Parlamento Europeu — que estava desagradado com a pouca ambição do Quadro Financeiro Plurianual para os próximos sete anos –, o Conselho chegou a um acordo de princípio com a assembleia no início de novembro, ao aceitar aumentar os envelopes financeiros do orçamento em cerca de 16 mil milhões de euros e já depois de as partes terem acordado o regime geral de condicionalidade ao respeito pelo Estado de direito.

O processo parecia então estar finalmente bem encaminhado para que se passasse à fase de ratificação, de modo a que os fundos comunitários pudessem começar a fluir logo no início de 2021, mas, ainda em novembro, Budapeste e Varsóvia cumpriram a ‘promessa’ de vetar um pacote que exigisse o respeito pelo Estado de direito, deixando a Europa em novo impasse, a menos de mês e meio do final do ano.

Em 10 de dezembro, numa cimeira em Bruxelas, o impasse foi finalmente superado, com clarificações sobre o recurso ao mecanismo do Estado de direito que tranquilizaram Hungria e Polónia, permitindo a adoção final do pacote, que se concretizou nos dias seguintes.

Tendo o orçamento plurianual já ‘luz verde’ para entrar em vigor em 1 de janeiro, o Fundo de Recuperação no entanto só ficará operacional depois de serem cumpridos mais alguns procedimentos legislativos, sendo ainda necessária a aprovação dos planos nacionais de recuperação e resiliência que cada Estado-membro deve elaborar e negociar com Bruxelas, tendo Portugal sido dos primeiros a fazê-lo.

À presidência da União Europeia, que Portugal assume a partir de 1 de janeiro, caberá fazer aprovar as regras e gerir o processo de ratificação pelos parlamentos nacionais. O ministro dos Negócios Estrangeiros disse que o objetivo é chegar ao final de junho com o Quadro Financeiro Plurianual (QFP – o orçamento para 2021-2027 da UE), todos os regulamentos aprovados e os programas de recuperação nacional de cada país lançados.

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Nas notícias lá fora: Vacina, Brexit e matérias-primas

  • ECO
  • 28 Dezembro 2020

Espanha vai receber as primeiras doses da vacina da Pfizer um dia mais tarde do que o esperado devido a problemas de logística. Saiba quais são as notícias que estão a marcar o dia.

O dia começa com a notícia de que Espanha vai receber as vacinas da Pfizer um dia mais tarde do que o acordado, enquanto no Reino Unido, Boris Johnson admite que o acordo alcançado para o Brexit é limitado para serviços financeiros. Saiba quais são as notícias que estão a marcar o dia lá fora.

El País

Pfizer adia por um dia entrega de vacina em Espanha

A Pfizer tinha agendada para esta segunda-feira a entrega de cerca de 350.000 doses de vacina contra o coronavírus em Espanha, mas essa entrega foi adiada para amanhã devido a um “problema de logística” na fábrica de Puurs, na Bélgica. Este atraso — cujo motivo entretanto foi resolvido — afetou outros sete países europeus, de acordo com o Governo espanhol. “As doses têm de sair amanhã de manhã”, garantiu o ministro, embora tenha admitido não ter provas de que o carregamento já tenha saído da fábrica belga. Leia a notícia completa no El País (acesso livre, conteúdo em espanhol)

Financial Times

Brexit: Boris Johnson admite que acordo é limitado para serviços financeiros

O primeiro-ministro britânico admitiu que o acordo comercial para o Brexit não correspondeu às expectativas que tinha em serviços financeiros, uma vez que a Comissão Europeia sinalizou que Londres deve esperar até depois de 1 de janeiro de 2021 para saber que tipo de acesso terá ao mercado europeu no futuro. O acordo de 1.200 páginas “talvez não vá tão longe como gostaríamos”, disse Boris Johnson. Leia a notícia completa no Financial Times (acesso condicionado, conteúdo em inglês)

Cinco Días

CNMC investiga várias entidades financeiras por crédito concedido durante a pandemia

A Comissão Nacional de Mercados e Concorrência (CNMC) está a investigar diversas entidades financeiras que concederam crédito no âmbito da pandemia. O objetivo é apurar se foram cometidas ilegalidades, como por exemplo vinculação a produtos como seguros, alarmes ou televisões. Numa nota, o regulador explica que continua com as investigações iniciadas durante os meses de confinamento, resultado de várias denúncias. Leia a notícia completa no Cinco Días (acesso livre, conteúdo em espanhol)

Expansión

Unicaja e Liberbank desbloqueiam fusão

O Unicaja Banco vai reunir o conselho de administração esta segunda-feira, naquela que será uma reunião preparatória antes da aprovação de uma fusão com o Liberbank esta terça-feira. Desta forma, evitar-se-á a reavaliação das contas de ambas as entidades, algo que teria acontecido se não houvesse um acordo de fusão antes do final do ano. De acordo com fontes próximas do processo, salvo algo inesperado, a operação foi finalmente encerrada. Leia a notícia completa no Expansión (acesso pago, conteúdo em espanhol)

Les Echos

Matérias-primas a caminho de um superciclo

Após uma década de desempenhos modestos, as matérias-primas estão a recuperar. O choque da procura ligado à pandemia também não poupou as matérias-primas e as commodities caíram, em março, para o nível mais baixo desde 1976. Mas as cotações rapidamente regressaram a níveis pré-crise. O cobre está no nível mais alto desde 2013, perto dos 8.000 dólares por tonelada e o ferro já custa 160 dólares a tonelada, algo inédito em sete anos. Soja, trigo e óleo de palma também batem recordes. O Goldman Sachs antecipa que a valorização possa mesmo ser comparável à registada nos anos 2000. Leia a notícia completa no Les Echos (acesso condicionado, conteúdo em francês)

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Segundo carregamento de vacinas da Pfizer já chegou a Portugal

  • ECO
  • 28 Dezembro 2020

O secretário de Estado da Saúde revelou ainda que foram detetados quatro casos da nova variante da Covid-19 na ilha da Madeira, todos com origem no Reino Unido. 

A Pfizer adiou um dia a entrega a Espanha de um novo lote da vacina contra o novo coronavírus, devido a um problema logístico. Mas o segundo lote de vacinas que Portugal deveria receber esta segunda-feira já se encontram no país, avançou, em entrevista à Rádio Renascença (acesso livre), o secretário de Estado da Saúde.

Diogo Serras Lopes revelou que as 70.200 doses já se encontram em Portugal, sendo que 9.750 vão para a Região Autónoma da Madeira e outras 9.750 para a Região Autónoma Açores que serão entregues pela própria Pfizer. “Não sabemos se ainda hoje, mas no máximo amanhã”, disse.

Questionado sobre qual a próxima vacina a chegar à Europa, o secretário de Estado acredita que é a da farmacêutica Moderna no final de janeiro, mas que tudo está dependente da aprovação da Agência Europeia do Medicamento.

O secretário de Estado da Saúde revelou ainda que foram detetados quatro casos da nova variante da Covid-19 na ilha da Madeira, todos com origem no Reino Unido. “Creio que eram quatro casos comunicados pelas autoridades regionais da Madeira. E esta nova estirpe terá vindo do Reino Unido”, revelou, garantindo que, para já, não há registo da nova estirpe do coronavírus SARS-CoV-2 no continente.

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