Há roupa portuguesa anti-Covid para se proteger da cabeça aos pés

Empresas portuguesas inovam e desenvolvem máscaras, casacos, sweats com luvas incorporadas, leggings e calças de fato de treino para homem com propriedades que inativam a Covid-19.

Em tempos de pandemia, a proteção contra o vírus é uma prioridade para a generalidade das pessoas. O uso da máscara é obrigatório até na rua, mas essa já deixou de ser a única peça dedicada a inativar o novo coronavírus. Dos casacos, às calças, passando pelas camisolas, as invenções made in Portugal são inúmeras e já é mesmo possível usar — da cabeça aos pés — roupas e acessórios anti-Covid-19.

Da tecnologia aliada à experiência da indústria têxtil portuguesa resultaram peças inovadoras que prometem proteger os portugueses numa altura que o país e o mundo enfrentam uma segunda vaga da pandemia e uma crise sem precedentes. De opcional até se tornar obrigatória, a máscara tornou-se um acessório do dia-a-dia e várias empresas adaptaram as suas linhas de produção para começarem a produzir máscaras. A procura por certificações foi frenética, mas estes eram apenas os primeiros passos. Tudo começou na proteção até chegar à capacidade de inativar o vírus SARS-CoV-2.

A MO (que pertence ao grupo Sonae Fashion), juntamente com a Adalberto, o Instituto de Medicina Molecular João Lobo Antunes, o Centro Tecnológico das Indústrias Têxtil e do Vestuário de Portugal e a Universidade do Minho, desenvolveram a primeira máscara têxtil e reutilizável com capacidade comprovada para inativar o novo coronavírus, a MOxAd-Tech. Esta máscara é certificada pelo Citeve, produzida em Portugal e está à venda por 10 euros.

A procura por máscaras tem sido tão elevada que atualmente este produto representa 10% do negócio da MO e já chegou a 30 países. Mas as empresas portuguesas não se ficaram pelas máscaras e continuaram a apostar na inovação aliada ao design. Foi assim que nasceram os primeiros casacos com tecnologia anti Covid-19, pela mão da empresa têxtil Confeções Manuela e Pereira (CMP).

“É extremamente importante desenvolver deste tipo de artigos dado o momento em que vivemos, onde cada vez mais se torna perigoso sair de casa”, considera a CEO Manuela Pereira. “A nossa intenção é, de facto, fazer com que os nossos clientes se sintam mais confortáveis na rua ou em espaços comerciais com produtos testados, mas não esquecendo nunca as recomendações da DGS ou seja uso continuo da mascara social, higienização das mãos, etiqueta respiratória e o espaço social de dois metros”.

A peça tem propriedades antimicrobianas e antivíricas que inativam o vírus e bactérias. Os casacos estão à venda para senhora e homem por 92 e 119 euros, respetivamente.

Casaco anti Covid-19 desenvolvido pela têxtil Confecções Manuela PereiraConfeções Manuela e Pereira

Adalberto lança hoodies, leggins e calça de fato de treino que inativa a Covid-19

Até aqui, o mercado de roupa e acessórios anti-Covid é dominado por projetos pontuais. A partir deste fim de semana, a Estamparia Adalberto lança uma coleção completa que inclui produtos como sweatshirts com luvas e gola incorporadas, calças, leggings, fatos de treino, entre muito outros. As peças vão ficar disponíveis no site da empresa, revela ao ECO o diretor de inovação da Adalberto, Hugo Miranda.

Miranda explica que os hoodies, sweats com capuz, têm um antivírico e luvas incorporadas com repelência e antivírico. “O hoodie vai ter a tecnologia antimicrobiana e antivírica ad-protect. Tecnologia essa que em conjunto com a nossa malha foi comprovada pelo Instituto de Medicina Molecular (IMM) como uma tecnologia capaz de inativar o vírus SARS-COV-2 com uma eficácia superior a 99%“, conta.

Ou seja, as novas peças têm o mesmo composto antivírico que a máscara lançada pela Mo. O hoodie é composto por um “sistema inteligente de gestão de humidade para um maior conforto e performance para que possa ser usava em varias situações, no dia-a-dia, em situação desportiva, entre outras”, pormenoriza.

Em relação à incorporação das luvas nas sweats, o diretor de inovação refere que a ideia é que “o consumidor se proteja quando tem que abrir uma porta, ir ao supermercado e pegar num carrinho de compras, entre outras funcionalidades ajudando assim a diminuir a probabilidade de cross contamination“. As leggings custam 24,90 euros, as sweats com capuz e luvas incorporadas 39,90 euros e as calças de homem 29,90.

Também para os mais pequenos já existem algumas soluções. A Adalberto e a Sonae Fashion lançaram recentemente camisolas anti-Covid-19 para crianças dos três aos 14 anos. Existem quatro modelos disponíveis: “Stay safe”, “Washyourhands”, “I’m ready” e “Have a good daye cada peça custa 20 euros. De acordo com a MO, estas pelas “superaram com sucesso os testes conduzidos pelo Instituto de Medicina Molecual (iMM), que testaram a capacidade do seu tecido para inativar o novo coronavírus, SARS-CoV-2”.

A Adalberto revela ainda que vão continuar a desenvolver mais produtos que inativam a Covid-19. Levanta a ponta do véu, revelando que entre as próximas novidades em que estão a trabalhar estão produtos biodegradáveis. “As máscaras têm a tecnologia antivírica e estão em processo de certificação. Todos os materiais não têm plásticos e a máscara é completamente biodegradável”, acrescenta o diretor de inovação da Adalberto.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Governo vai compensar profissionais de saúde que não vão poder gozar férias

  • Lusa
  • 21 Novembro 2020

"Por cada cinco dias de férias não gozados, além do direito a esses dias, terão o pagamento de um dia adicional de férias", disse a ministra da Saúde.

Os profissionais de saúde que não vão poder gozar férias até ao final deste ano devido à pandemia vão ser compensados, no âmbito de um regime excecional aprovado pelo Governo, anunciou este sábado a ministra da Saúde.

“Aprovámos um regime excecional que permite que os profissionais de saúde que possam não conseguir gozar as suas férias até ao final deste ano possam ser compensados desse seu esforço”, disse Marta Temido, em entrevista à Lusa. A ministra explicou que os profissionais podem optar, em 2021, por uma compensação financeira: “por cada cinco dias de férias não gozados, além do direito a esses dias, terem o pagamento de um dia adicional de férias”.

O cancelamento de férias já tinha sido aplicado na primeira fase da pandemia, quando vigorou o primeiro período de estado de emergência no país. Marta Temido sublinhou que tem sido feito um esforço de contratação e de melhoria da resposta do Serviço Nacional de Saúde (SNS). “Ainda esta semana garantimos que os hospitais recuperavam a autonomia para poder contratar médicos por tempo indeterminado”, exemplificou.

Segundo a ministra, são contratos sem termo para apoiar sobretudo as especialidades que são essenciais na resposta à pandemia, nomeadamente a Anestesiologia, a Medicina Intensiva, a Pneumologia e a Medicina Interna. “Estamos a tentar todos os dias reforçar as respostas do SNS, mas não podemos atuar só pela via da oferta de cuidados”, vincou. Para a governante, é preciso também atuar “no ponto da procura” e para isso é preciso “parar a transmissão da doença”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

📹O que é o R0? Perguntou ao Google, nós respondemos

O R zero (R0) tem sido um dos indicadores mais vezes falados pelos médicos e especialistas. É um indicador muito importante em contexto epidémico. Perceba porquê.

Quanto mais alto for o valor o R0, mais rápida é a propagação da doença. O R0 real pode variar, nomeadamente com as medidas de isolamento tomadas pelo Governo como prevenção. Saiba mais no vídeo:

http://videos.sapo.pt/BRwRGiRqL9enpzJtOprM

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Há mais de 600 vagas para trabalhar na Pfizer, uma delas em Lisboa

Há mais de 600 vagas para trabalhar numa das farmacêuticas mais faladas do momento. Em Lisboa procuram um Digital Client Partner para a Irlanda e Portugal.

Uma das farmacêuticas mais faladas do momento está à procura de mais de 600 trabalhadores por todo o mundo. A norte-americana Pfizer está a recrutar engenheiros, cientistas, investigadores, analistas de marketing e muitos outros profissionais. E há ainda uma vaga para Digital Client Partner em Lisboa, que conta já com quase 300 candidaturas.

A meio de uma corrida à vacina contra o coronavírus, a Pfizer continua a precisar de toda a ajuda possível, mesmo já tendo desenvolvido uma vacina 95% eficaz contra o coronavírus. Numa busca pela rede profissional LinkedIn há atualmente 648 ofertas de trabalho. Estados Unidos, Alemanha, Bélgica, Reino Unido, Holanda, Turquia, Hong Kong, Rússia e Singapura são algumas dos países aos quais os interessados se podem candidatar. Há muitos mais.

Mas para quem prefere não sair do país, há uma oportunidade para trabalhar na farmacêutica a partir de Lisboa. A Pfizer está à procura de um Digital Client Partner para Portugal e Irlanda. O anúncio, publicado há 12 dias, já foi visto mais de duas mil vezes e tem já quase 300 candidaturas.

O candidato selecionado vai “fazer parte de uma equipa de negócios” e “apoiar” as operações em Portugal e na Irlanda, colaborando com outras equipas da Pfizer Digital localizadas noutros países. Vai, sobretudo, ser o “ponte de contacto” entre as partes interessadas nos mercados português e irlandês para as questões digitais, aconselhando acerca de tendências digitais da Pfizer, oportunidades e recursos em tecnologia, dados e análises.

Entre os requisitos, o candidato deve ter uma licenciatura ou um mestrado, de preferência em Tecnologia da Informação, Ciências da Computação, Negócios ou Marketing. Deve ainda ser capaz de construir casos de negócios atrativos e “bom conhecimento geral da indústria farmacêutica e de saúde”, bem como dos segmentos de negócios relevantes.

A Pfizer sublinha que este posto de trabalho “pode exigir participação física ou virtual ocasional durante o fim de semana, feriado ou após o horário normal de trabalho”. Além disso, o escolhido poderá ter de viajar. As candidaturas são feitas aqui.

Para além da Pfizer, a parceira alemã BioNTech tem 28 vagas abertas, mas nenhuma em Portugal. O mesmo acontece com a farmacêutica Moderna, que tem mais de 150 ofertas abertas de recrutamento.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Há 6.472 novos casos de Covid-19. Morreram mais 62 pessoas

  • ECO
  • 21 Novembro 2020

Nas últimas 24 horas foram identificados 6.472 novos casos de coronavírus em Portugal. O número total de pessoas infetadas sobe para 169.379.

A Direção-Geral da Saúde (DGS) identificou 6.472 novos casos de infeção por coronavírus, elevando para 255.970 o número de infetados desde o início da pandemia. O número total de vítimas mortais subiu para 3.824, após terem sido registadas mais 62 mortes nas últimas 24 horas.

Do número total de infetados, a esmagadora maioria está a fazer o tratamento em casa, sendo que 3.025 (-54) estão internados em unidades hospitalares, dos quais 485 (+4) nos cuidados intensivos. Há mais de 80 mil pessoas sob vigilância das autoridades de saúde.

Desde que foi detetado em Portugal, no início de março, o coronavírus já provocou a morte a 3.824 pessoas, 62 das quais nas últimas 24 horas. O número de recuperados está atualmente nos 169.379, mais 6.379 pessoas face ao balanço anterior.

Boletim epidemiológico de 21 de novembro

Como se tem observado nos últimos dias, a região do Norte tem concentrado a maioria das novas infeções. Dos 6.472 novos casos registados nas últimas 24 horas, 4.070 foram nesta região: 63% do total do país.

O Norte voltou a ultrapassar Lisboa no número de casos, com 132.272 pessoas infetadas e 1.783 mortes. Atrás aparece a região de Lisboa e Vale do Tejo (88.139 casos de infeção e 1.401 mortes), à frente do Centro (24.376 casos e 487 mortes), do Algarve (4.606 casos e 42 mortes) e do Alentejo (5.057 casos e 94 mortes). Nas ilhas, os Açores registam 761 casos e 15 mortos, enquanto a Madeira tem 759 pessoas infetadas e regista duas vítimas mortais.

(Notícia atualizada às 13h53 com mais informação)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Fechado em casa? 10 lojas online para fazer as compras de Natal

  • ECO
  • 21 Novembro 2020

Confinado desde as 13h00? Talvez seja altura de pensar nas prendas do Natal. Nesta lista apontamos dez lojas online que vale a pena espreitar. Algumas já são bem conhecidas. Mas outras nem tanto.

Com o relógio a bater a uma da tarde, quase duas centenas de concelhos portugueses são forçados a entrar em confinamento. O “toque” de recolher obrigatório entrou em vigor no passado fim de semana e o cenário repete-se este sábado e domingo. Forçados a ficarem em casa, muitos portugueses têm tempo extra para fazer as compras do Natal.

A pandemia levou milhares de marcas e empresas a abrirem canais de venda na internet ao longo dos últimos meses, pelo que nunca foi tão fácil adquirir produtos a partir do conforto e segurança do sofá. E como estamos em cima da semana da Black Friday, algumas cadeias estão já a fazer promoções. Para que não perca nenhuma oportunidade, estas são algumas lojas online que pode querer visitar.

Amazon

Se tem muitas compras em mente, passe pela gigante das compras online. O grupo ainda não tem presença oficial em Portugal, mas há muito que os portugueses têm várias opções no menu. Pode optar por encomendar produtos na Amazon Espanha e na Amazon alemã. Há outras. Mas quer um conselho? Prefira as versões da União Europeia. Também é possível encomendar dos EUA, mas poderá ser surpreendido pelas taxas alfandegárias.

Origem: Internacional
Website: www.amazon.es (Espanha) / www.amazon.de (Alemanha)

Forall Phones

Numa altura de maior sensibilidade para a sustentabilidade do planeta, muitos portugueses estão a render-se à moda dos recondicionados. São aparelhos usados, mas alvo de uma intervenção técnica para garantir que tudo funciona como tem de ser. A Forall é uma marca portuguesa especializada em produtos da Apple, como iPhones e iPads. Os equipamentos são avaliados com um grau de A a C, sendo a categoria A aparelhos com marcas mínimas de utilização, e a categoria C aparelhos com fortes marcas de utilização. Variam, depois, no preço.

Origem: Portugal
Website: www.forallphones.pt

Dott

Começou como um projeto da Sonae e dos CTT e tem vindo a ganhar uma presença cada vez mais relevante no panorama do comércio eletrónico português. O Dott é um marketplace a ter em conta no momento de fazer compras online, e também já tem em curso campanhas de Black Friday que podem merecer o seu clique.

Origem: Portugal
Website: www.dott.pt

AliExpress

A plataforma do grupo chinês Alibaba arrancou a temporada de descontos com a mega campanha do Dia dos Solteiros a 11 de novembro. Desde então, as promoções nunca mais pararam. Há cupões para recolher em cada “esquina”, para produtos tão distintos como equipamentos eletrónicos, acessórios e muitas outras coisas. A campanha da Black Friday arrancou precisamente este fim de semana.

Origem: China
Website: www.aliexpress.com

eBay

Já teve uma presença mais vincada, é certo, mas o eBay não deixou de dar cartas no comércio eletrónico. Passe por este marketplace caso esteja à procura de equipamentos eletrónicos ou outros gadgets vindos, sobretudo, do mercado asiático. Na sexta-feira, a plataforma destacava na página inicial produtos como colunas inteligentes, iluminação inteligente para a casa ou aspiradores-robôs.

Origem: Internacional
Website: www.ebay.com

Farfetch

O mercado do luxo está em crescimento e a britânica Farfetch, fundada pelo português José Neves, é um ponto nesse mapa. Para peças de vestuário mais exclusivas e acessórios das marcas mais conceituadas, espreite a plataforma da Farfetch. Gucci, Burberry, Yves Saint Laurent e Louis Vuitton são apenas alguns exemplos de marcas em destaque.

Origem: Reino Unido
Website: www.farfetch.com

Mango Outlet

Se aprecia boas oportunidades e é vestuário que procura, dê uma espreitadela na Mango Outlet. A loja online de outlet da Mango contém peças de outras temporadas a preços mais acessíveis do que a loja principal, e tem já em curso uma campanha de pré-Black Friday com descontos de até 60% em produtos para homem, mulher e crianças.

Origem: Portugal
Website: www.mangooutlet.com

GearBest

Se é um aficionado ou aficionada da tecnologia, certamente já conhecerá a GearBest. É uma plataforma que vende tudo o que é eletrónica, dos telemóveis aos relógios, passando pelos auscultadores, drones e tudo o mais. Tem já a decorrer campanhas de Black Friday onde talvez possam encontrar aquilo que procura.

Origem: Internacional
Website: www.gearbest.com

Worten

A marca é bem conhecida dos portugueses e, este ano, destaca-se com uma campanha de Black Friday que decorre desde o início do mês. Se procura telemóveis, computadores, consolas, jogos e outros equipamentos, não deixe de visitar. A vantagem é a maior rapidez na entrega, visto que os produtos são enviados a partir de Portugal.

Origem: Portugal
Website: www.worten.pt

Fnac

Também a Fnac está com descontos de Black Friday e tem vários produtos em destaque, não só de eletrónica. Por exemplo, “todos os livros” têm entre 20% e 50% de desconto, promete a marca. Também há preços mais baixos em televisões, eletrodomésticos, telemóveis, máquinas fotográficas e muitas outras coisas.

Origem: Portugal
Website: www.fnac.pt

Nota: Este é um conteúdo editorial e o ECO não recebe nenhuma compensação por destacar aqui estas lojas. Do mesmo modo, o ECO não se pode responsabilizar por eventuais problemas que surjam com as compras nestas plataformas.

Saiba como fazer compras online em segurança:

http://videos.sapo.pt/Jj9iDszgJ5LBCTSzZ6ZO

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Corrida ao papel higiénico volta a esvaziar prateleiras nos EUA

  • ECO
  • 21 Novembro 2020

Com 22 estados norte-americanos a impor limites de circulação, as corridas aos supermercados regressaram, com os consumidores a esgotarem stocks de papel higiénico e toalhitas desinfetantes.

As prateleiras com o papel higiénico nos supermercados dos Estados Unidos estão novamente vazias, à medida que vão sendo decretadas mais medidas de controlo à pandemia. De acordo com a Reuters (conteúdo em inglês), a corrida aos bens essenciais está de volta, numa altura de recolher obrigatório e encerramentos de estabelecimentos, sobretudo na Califórnia e em Nova Iorque.

A cadeira de supermercados Walmart, uma das maiores dos Estados Unidos, disse na sexta-feira que estava a notar “a venda de packs maiores do que o normal” de papel higiénico e produtos de limpeza em alguns estados norte-americanos. Naquele dia, 22 estados impuseram restrições à população, o que provocou o pânico dos consumidores, sobretudo com os limites impostos nas compras por retalhistas como Target e Kroger, as maiores redes de supermercados dos Estados Unidos.

Vários clientes espalhados pelo país falam em toalhitas desinfetantes esgotadas em lojas como o Warlmart e Costco, mas também noutras cadeias. “A maioria das toalhitas Lysol [marca norte-americana de produtos de limpeza e desinfeção] ainda está esgotada no Walmart e o papel higiénico acabou outra vez”, disse à Reuters Whitley Hatcher, especialista em coleções em Tucson, no Arizona. “Estranhamente, em lojas como Walgreens e Dollar Tree podemos encontrar o que precisamos. Acho que as pessoas estão a esvaziar as prateleiras nas maiores lojas e a entrar em pânico“, acrescenta.

Num supermercado Costco, em Washington — onde as novas medidas incluem proibições temporárias de refeições em ambientes fechados –, os stocks de papel higiénico, toalhas de papel, lenços de limpeza, luvas e carne enlatada voltaram a esgotar.

E a caça ao papel higiénico está de volta à Califórnia, depois de terem sido proibidas todas as reuniões sociais internas e atividades não essenciais fora de casa na maior parte do estado. Os consumidores dizem que o papel higiénico estava esgotado nas lojas Costco em Fresno e Los Angeles.

A fabricante Procter & Gamble, a maior vendedora de papel higiénico nos Estados Unidos, tem as fábricas a trabalhar durante 24 horas por dia, sete dias por semana, para responder à procura. Nos últimos meses, os retalhistas tiveram que fazer mudanças importantes — e caras — nas suas cadeias de suprimentos para atender a picos inesperados na procura.

Em resposta a um tweet onde um consumidor reclamava a falta de papel higiénico e toalhitas de limpeza, o Sam’s Club do Walmart respondeu: “Estamos a trabalhar para repor esses itens o mais rapidamente possível”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Zurich em negociações para comprar negócio de P&C da MetLife por quatro mil milhões

De acordo com fontes próximas das negociações, o negócio poderá ser fechado por quatro mil milhões de dólares. Unidade de P&C foi responsável por 6% das receitas totais da MetLife.

A Zurich está em negociações para comprar a unidade de seguros de propriedade e acidentes (P&C) da norte-americana MetLife, de acordo com um comunicado da seguradora suíça, citado pelo Financial Times (acesso condicionado, conteúdo em inglês). Segundo fontes próximas das negociações consultadas pelo jornal britânico, esta operação poderá vir a ser fechada por quatro mil milhões de dólares (3,37 mil milhões de euros).

A MetLife é, sobretudo, especializada em seguros de vida, mas com uma longa história no negócio de P&C. No ano passado, esta unidade foi responsável por 6% das receitas totais da MetLife e por 14% dos ganhos ajustados. A MetLife foi a 18.ª maior seguradora de P&C dos Estados Unidos e, por sua vez, a subsidiária da Zurich do mesmo negócio ocupou a sétima posição.

Numa nota, a analista de seguros da Wells Fargo, Elyse Greenspan, afirmou que quatro mil milhões de dólares seria um montante equivalente a 14 vezes a estimativa de lucros do negócio em 2021. Assim, esta transação seria “favorável à MetLife… que nunca obteve o merecido crédito pelo negócio de P&C”, escreveu, citada pela FT.

No início do mês, numa conferência, o CEO da MetLife foi questionado sobre a possibilidade de vender o negócio de P&C, tendo respondido que esses seria “um bom negócio”, referindo que a unidade sempre foi “bem administrada” e “consistentemente lucrativa”. Além disso, Michel Khalaf acrescentou que “tem uma conexão estratégica importante com o negócio” da MetLife, recusando fazer mais comentários sobre uma possível venda.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Trump acusa Pfizer de atrasar notícia da vacina para o prejudicar

  • Lusa
  • 21 Novembro 2020

“A Pfizer e outros incluídos decidiram não avaliar os resultados da sua vacina, por outras palavras, só apresentaram a vacina depois das eleições”, disse Donald Trump, em conferência de imprensa.

Donald Trump aludiu esta sexta-feira novamente a uma alegada conspiração para que a informação preliminar sobre a vacina contra o coronavírus fosse divulgada só depois da votação, para o prejudicar, responsabilizando diretamente a farmacêutica Pfizer.

Esta sexta-feira, Trump devia dar uma conferência de imprensa para anunciar uma descida do preço dos medicamentos, mas, visivelmente irritado, atacou a empresa farmacêutica e não aceitou perguntas dos jornalistas. Ainda sem ter aceitado a derrota nas eleições presidenciais de 3 de novembro, Trump atacou também a entidade reguladora da alimentação e dos medicamentos (FDA, na sigla em Inglês).

“Vocês não teriam uma vacina nos próximos quatro anos se não fosse eu, porque a FDA nunca teria sido capaz de fazer o que fez se não os tivesse forçado a fazê-lo”, começou por dizer. “A Pfizer e outros incluídos decidiram não avaliar os resultados da sua vacina, por outras palavras, só apresentaram a vacina depois das eleições”, denunciou, mas sem avançar qualquer prova.

Esta acusação, dirigida à Pfizer, à FDA e aos democratas, já tinha sido feita a 9 de novembro, o que levou inclusive a revista Science a averiguar a base da alegação, comprovando que não havia provas que a suportassem.

Ontem, a Pfizer e a sua parceira alemã, a BioNTech, pediram uma autorização de emergência à FDA para poderem começar a distribuir a sua vacina, que poderia ser administrada a grupos de riscos a partir de dezembro.

A Pfizer não utilizou fundos públicos dos EUA no desenvolvimento da sua vacina, se bem que tenha depois chegado a acordo com o governo federal para a venda de 100 milhões de doses por 1,95 mil milhões de dólares (1,645 mil milhões de euros). Já a farmacêutica norte-americana Moderna utilizou fundos federais no desenvolvimento da sua vacina, a qual apresentou resultados preliminares muito parecidos aos da Pfizer.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Joe Biden quer ajuda de emergência de mil milhões de dólares para combater pandemia

  • Lusa
  • 21 Novembro 2020

O Presidente eleito apelou ao Congresso que aprove uma verba de milhares de milhões de dólares para combater a pandemia.

O Presidente eleito Joe Biden apelou ao Congresso que aprove uma verba de milhares de milhões de dólares para combater a pandemia, indicou esta sexta-feira um alto responsável da sua equipa, adiantando que “não existe mais espaço para atrasos”.

Jen Psaki, adjunto de Biden na equipa e transição, emitiu este alerta antes do primeiro encontro de Biden, desde a sua anunciada vitória nas presidenciais, com o presidente democrata da Câmara dos representantes, Nanci Pelosi, e o líder democrata do Senado, Chuck Schumer. O Presidente eleito democrata recebeu os líderes democratas do Congresso na sexta-feira no seu quartel-general de transição em Wilmington, estado do Delaware.

Biden disse que Schumer, Pelosi e a vice-presidente eleita Kamala Harris usaram máscara e sentaram-se espaçadamente na mesa da reunião. “Na minha Sala Oval, mi casa, you casa”, disse Biden durante um breve encontro com os jornalistas. “Espero que passemos muito tempo juntos”.

Pelosi referiu numa prévia conferência de imprensa que ela própria e Schumer iriam abordar com Biden “a urgência em esmagar o vírus”, e a forma de o Congresso apoiar a ação do Governo no combate à pandemia.

No entanto, as perspetivas de uma nova ajuda para esta área até ao final de 2020 permanecem incertas. Pelosi disse que as conversações de quinta-feira com o líder maioritário de Senado, o republicano Mitch McConnell, e a liderança do GOP (abreviatura de Grand Old Party, o Partido republicano) não permitiram qualquer consenso sobre um novo pacote para combater o coronavírus. “Não aconteceu, mas decerto que acontecerá”, disse.

Ainda na sexta-feira, McConnell, um republicano do estado do Kentucky, propôs que o Congresso disponibilize 455 mil milhões de dólares (384 mil milhões de euros) de apoio a fundo perdido às pequenas empresas no âmbito do novo pacote de ajuda. A sua oferta surgiu após um encontro com o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, e o chefe de gabinete da Casa Branca, Mark Meadows.

O encontro com Biden registou-se dois dias após os democratas da Câmara dos representantes terem designado, e confirmado, Pelosi a presidente desta instituição que vai dirigir de novo os democratas em 2021, após Biden ser empossado Presidente em 20 de janeiro próximo, apesar de a própria ter sugerido que este será o último de dois anos neste cargo de liderança.

Donald Trump continua a bloquear uma “transição suave” de poder para o próximo chefe da Casa Branca, ao recusar à sua administração que coopere com a equipa de transição de Biden. Em particular, a administração Trump tem negado o acesso de Biden às conclusões das reuniões sobre segurança nacional e o planeamento do combate à pandemia, que os líderes dos dois partidos consideram importantes para permitir que Biden comece a governar imediatamente após a cerimónia de 20 de janeiro.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

5G: Bruxelas está avaliar queixas e em contacto com as autoridades portuguesas

  • Lusa
  • 21 Novembro 2020

Bruxelas "recebeu queixas sobre este assunto e está a avaliar de acordo com os seus procedimentos padrão". Fonte oficial da UE diz que está "em contacto com as autoridades portuguesas".

A Comissão Europeia está a avaliar as queixas recebidas sobre o processo do leilão de 5G em Portugal e garante estar “em contacto com as autoridades portuguesas”, mas não revela o seu conteúdo, nem avança com uma previsão do resultado.

Questionada pela Lusa sobre o 5G em Portugal, que está a ser marcado por uma “guerra” entre operadores e regulador Anacom, fonte oficial do executivo comunitário diz que Bruxelas “recebeu queixas sobre este assunto e está a avaliar de acordo com os seus procedimentos padrão”. A mesma fonte disse que está “em contacto com as autoridades portuguesas”, escusando-se a avançar mais detalhes. “Não podemos comentar mais sobre o conteúdo desses contactos, nem prever o seu resultado”, concluiu a mesma fonte.

Os operadores de telecomunicações tinham apresentado queixas a Bruxelas sobre eventuais ajudas indevidas do Estado no projeto de regulamento, o qual previa o desconto de 25% na compra de espetro por novos entrantes. Entretanto, o regulamento final do leilão, divulgado no início deste mês, retirou aquele desconto para os novos entrantes, tendo imposto obrigações de cobertura que não existiam no projeto, mas manteve a obrigatoriedade de roaming nacional, que é contestado pelos operadores.

O Dinheiro Vivo noticiou na passada segunda-feira que o Governo já respondeu a Bruxelas, sendo que o pedido de informação é sobre o projeto de regulamento e não o regulamento final. Portugal arrisca-se a assumir a presidência europeia com o dossiê do 5G em suspenso, na sequência da ‘guerra’ entre operadores e regulador em torno desta, com vários processos em tribunal da parte das empresas do setor.

A Nos, por exemplo, tem vários processos na Justiça por causa do 5G, entre eles uma providência cautelar contra as regras do leilão, que se for aceite pode suspender o processo. “Isto é tudo muito irreversível, sabe como é que funciona a Justiça em Portugal. Podemos ter razão, mas ter razão daqui a oito anos o que vai mudar de fundamental no 5G na economia digital? Nada“, comentou o CEO da Nos, em entrevista à Lusa divulgada na sexta-feira.

Na segunda-feira, o CEO da Vodafone Portugal, Mário Vaz afirmou que a falta de “inteligência estratégica prejudica o futuro de forma irreversível”, sendo o leilão do 5G o exemplo disso, manifestando “esperança” de que o rumo mude. Já o presidente da Altice Portugal, Alexandre Fonseca, afirmou no mesmo dia que a empresa está a equacionar se faz sentido participar no leilão do 5G e que vai “obviamente optar pelo caminho da litigância”, tecendo duras críticas à Anacom.

Por sua vez, o presidente da Anacom, João Cadete de Matos, espera que “todos os que estejam interessados em investir” no 5G “apresentem candidaturas” e salientou que no leilão anterior houve condições, em alguns casos, “mais incentivadoras” que no atual.

O prazo para a apresentação de candidaturas ao leilão do 5G termina no próximo dia 27 de novembro, com duas empresas confirmadas: Nowo e Nos. “É evidente que nós vamos participar no leilão, vamos qualificar, vamos inscrever, vamos participar”, mas “também dou outra garantia: é evidente que vamos reduzir o investimento”, asseverou Miguel Almeida, que está no setor das telecomunicações há duas décadas.

Espera-se que a atribuição das licenças 5G em Portugal decorra durante o primeiro trimestre de 2021, em plena presidência portuguesa. A divulgação do regulamento do leilão pela Anacom foi acompanhada de fortes críticas da Altice Portugal, NOS e Vodafone Portugal ao regulador, bem como do aumento da litigância e anúncio de suspensão de investimentos.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

UE admite atrasos no 5G e insta Portugal e nove outros países a avançar com leilões

  • Lusa
  • 21 Novembro 2020

"Instamos os Estados-membros a avançarem com a atribuição das faixas centrais de 5G, em conformidade com os prazos acordados", refere a Comissão Europeia.

A Comissão Europeia admite atrasos no desenvolvimento da tecnologia móvel de quinta geração (5G) na União Europeia (UE), instando os dez países nos quais ainda não há oferta comercial, entre os quais Portugal, a avançar com os leilões.

“Instamos os Estados-membros a avançarem com a atribuição das faixas centrais de 5G, em conformidade com os prazos acordados”, frisa fonte oficial do executivo comunitário em resposta escrita à Lusa. Esta resposta surge numa altura em que se aproxima o final do ano, prazo até ao qual a Comissão Europeia tinha previsto que houvesse 5G disponibilizado de forma comercial em pelo menos uma cidade por Estado-membro. Porém, essa só é uma realidade em 17 países da UE, nos quais não se inclui Portugal.

“Os atrasos, inclusive nos leilões para a atribuição de frequências 5G, criam incerteza para as empresas que têm de tomar decisões e criam incerteza para os consumidores”, critica a Comissão Europeia. Assumido como uma prioridade europeia desde 2016, o desenvolvimento do 5G na UE tem vindo a ser mais demorado do que previsto, sendo possível que Bruxelas falhe a sua meta de cobertura até final de 2020.

Os dados mais recentes do Observatório Europeu para o 5G (estrutura criada pela Comissão Europeia para acompanhar a evolução desta tecnologia) revelam que, até final de setembro, apenas havia serviços comerciais em 17 países da UE — Alemanha, Áustria, Bélgica, Bulgária, República Checa, Dinamarca, Finlândia, Holanda, Hungria, Irlanda, Itália, Letónia, Polónia, Roménia, Eslovénia, Espanha e Suécia.

Em todos estes países havia pelo menos uma operadora de telecomunicações a disponibilizar pacotes de 5G, mas na maioria dos casos esta ainda era uma cobertura seletiva, abrangendo apenas algumas localidades e uma parte da população. Fora da lista estavam, além de Portugal, França, Grécia, Lituânia, Estónia, Croácia, Luxemburgo, Chipre, Malta e Eslováquia.

Espera-se que a atribuição das licenças 5G em Portugal decorra durante o primeiro trimestre de 2021, em plena presidência portuguesa, mas o conflito entre os operadores de telecomunicações e a Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) ameaça suspender o processo.

“Gostaríamos de salientar que o desenvolvimento atempado do 5G na Europa é de primordial importância, uma vez que a conectividade 5G é a base para a transformação digital e ecológica da nossa economia e sociedade. A Comissão tem apoiado ativamente esta tecnologia na Europa através do seu plano de ação sobre o 5G e de várias ações subsequentes”, frisa o executivo comunitário, lembrando que tem de ser uma aposta dos Estados-membros.

No plano de ação lançado em 2016, a instituição também tinha previsto que, até 2025, houvesse uma cobertura mais abrangente de 5G, incluindo áreas urbanas e vias terrestres principais. Questionada se esta ambição se mantém, a Comissão Europeia afirma ser “demasiado cedo para dizer o que o processo de revisão do plano de ação sobre o 5G trará em termos de possíveis novos objetivos de cobertura”.

Já à pergunta da Lusa se o desenvolvimento desta tecnologia terá de ser uma aposta da presidência portuguesa do Conselho da UE no primeiro semestre de 2021, a fonte oficial do executivo comunitário adianta que “a Comissão apoiará os Estados-membros no lançamento do 5G e espera trabalhar de forma construtiva” com Portugal.

Relativamente à cibersegurança nas redes 5G, em janeiro passado, a Comissão Europeia aconselhou os Estados-membros da UE a aplicarem “restrições relevantes”, como a exclusão, aos fornecedores considerados de “alto risco”, embora rejeitando estar a referir-se à Huawei, fabricante chinesa que tem vindo a ser acusada de espionagem pelos Estados Unidos.

“Espera-se que as redes avançadas de 5G forneçam infraestruturas seguras para serviços críticos […] e, por isso, vemos os investimentos em segurança cibernética 5G como uma necessidade e não como uma causa de atraso”, conclui a fonte oficial da Comissão Europeia.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.