STCP reforça seis linhas de maior procura e utilização e aumenta oferta para 105%

  • Lusa
  • 20 Novembro 2020

A partir de segunda-feira, a Sociedade de Transportes Coletivos do Porto vai reforçar seis linhas de autocarros com “maior procura e intensidade de utilização”, aumentando a sua oferta para 105%,

A Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP) vai reforçar seis linhas de autocarros com percursos fora do Porto com “maior procura e intensidade de utilização”, aumentando a sua oferta para 105%, adiantou esta sexta-feira em comunicado.

Este reforço vai acontecer a partir de 23 de novembro e por um período de três meses, referiu. Estas linhas, que operam nos concelhos do Porto, Vila Nova de Gaia, Gondomar, Maia, Matosinhos e Valongo, no distrito do Porto, foram identificadas como sendo as “de maior procura de passageiros e maior intensidade de utilização”, principalmente nos períodos de ponta da manhã e da tarde.

“Alturas em que há registos de procura excessiva para a oferta, atualmente, praticada”, sublinhou. Este reforço nas linhas 501, 600, 703, 800, 801 e 907 acontecerá nos dias úteis e nos horários denominados “normais”, pelo que não estará em funcionamento nos períodos de férias escolares, alertou a empresa.

Além deste aumento, a STCP revelou que, também a 23 de novembro, quatro linhas da sua rede (705, 706, 707 e linha ZF) passam a ser operadas por operadores privados ao serviço desta, tendo as mesmas sido contratadas para libertar os meios necessários para os reforços temporários.

“Estas linhas são contratadas apenas aos dias úteis e nos períodos de horários “normais”, sem incluir férias escolares, tendo em consideração os períodos em que a empresa necessita de recursos adicionais, em termos de veículos e motoristas, para fazer face aos aumentos de oferta necessários”, vincou.

A STCP adjudicou a contratação da operação destas linhas aos operadores Maia Transportes, Espírito Santo e VALPI, divulgou. Este acordo abrange unicamente os dias úteis, mantendo a STCP a operação das linhas aos fins de semana e feriados com recursos próprios, salvaguardou.

Os autocarros que irão circular nestas linhas, quando operados pelas empresas subcontratadas, estarão devidamente identificados com a marca STCP. A subcontratação não é aplicada diretamente aos reforços das linhas, dada a complexidade de gerir dois operadores, em simultâneo, no mesmo percurso, frisou a STCP.

A empresa recordou que, em outubro passado, tinha já assumido uma primeira operação de reforço transitório aos dias úteis, beneficiando o serviço de oito linhas de elevada procura e de circulação exclusiva na cidade do Porto.

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Deputados aprovam aumento extraordinário das pensões mais baixas

As pensões até 658,2 euros vão receber um aumento extraordinário de dez euros a partir de janeiro de 2021. A medida foi aprovada pelos deputados.

Os deputados aprovaram a proposta de alteração ao Orçamento do Estado entregue pelo Partido Comunista que determina que, a partir de janeiro de 2021, as pensões até 658,2 euros vão beneficiar de um aumento extraordinário de dez euros. Isto num ano em que se antecipa que, pela via normal, não deverá haver qualquer atualização das pensões, já que se estima que, por causa da pandemia, a inflação deverá ficar em “terreno negativo”.

A proposta do PCP foi aprovada com os votos favoráveis dos comunistas, mas também do PS, BE, IL, CH, PAN e CDS-PP. O PSD absteve-se.

No documento entregue na Assembleia da República pelo grupo parlamentar liderado por João Oliveira, fica estabelecido que, em 2021, o “Governo procede a uma atualização extraordinária das pensões, com efeitos a partir de 1 de janeiro”. O aumento será de dez euros, por cada pensionista cujo montante global de pensões seja igual ou inferior a 1,5 vezes o Indexante dos Apoios Sociais, ou seja, 658,2 euros.

Esta foi uma das principais “conquistas” do PCP nas negociações do Orçamento do Estado com o Governo e que tem um custo de 270 milhões de euros. Na proposta originalmente apresentada por João Leão no Parlamento, estava previsto que o aumento extraordinário em causa seria pago só a partir de agosto. O Executivo destacava ainda, nessa primeira versão, que, à semelhança do que aconteceu nos anos anteriores, o reforço para as pensões que foram aumentadas entre 2011 e 2015 seria de apenas seis euros.

A medida acabou, contudo, por mudar de contornos, após a negociação do Governo com os partidos mais à esquerda e o Executivo acedeu a dar um aumento de dez euros a todas as pensões até 658 euros, independentemente de terem sido alvo ou não de aumentos durante o período da troika. Daí que a proposta do PCP nesse sentido tenha sido agora aprovada, com os votos favoráveis do próprio PS.

Cerca de 1,9 milhões de pensionistas deverão ver as suas pensões aumentadas, por esta via, em 2021, ano em que não deverá haver aumentos pela via normal. Isto porque a inflação de 2020 deverá ficar em terreno negativo.

A proposta do PCP previa, além disso, que o aumento de dez euros abrangeria também as pensões acima de 658 euros, se a atualização regular fosse inferior a esse montante, mas esse ponto foi chumbado, com os votos contra do PS e as abstenções do PSD, CDS e Chega.

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Administração da Raize considera preço da OPA baixo e desconfia das parcerias com a Flexdeal

Plataforma de financiamento está a ser alvo de uma OPA parcial por parte da Flexdeal, que oferece 0,90 euros por ação para ficar com 19% do capital e reforçar as sinergias entre as duas empresas.

O Conselho de Administração da Raize considera que o preço que a Flexdeal está disposta a pagar por ação na oferta pública de aquisição (OPA) é baixo. A sociedade oferece 0,90 euros, na operação que pretende criar parcerias entre as duas empresas, o que também não convence os administradores da Raize.

“O Conselho de Administração considera o preço por ação oferecido pela Oferente é reduzido face ao valor de mercado da ação e não representativo da expectativa de valor do capital da sociedade visada para os acionistas existentes“, diz a Raize, num relatório de resposta ao anúncio preliminar, enviado esta sexta-feira à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

A 30 de outubro, a sociedade de investimento para o fomento da economia (SIMFE) Flexdeal anunciou querer comprar 19% do capital da plataforma de financiamento para gerar parcerias, criar novos produtos e reforçar o negócio da concessão de crédito. Oferece 0,90 euros por cada uma das 950 mil ações que pretende adquirir, o que implica um prémio de 26,76% face à cotação anterior ao anúncio. Desde então, o preço por ação valorizou para o valor da OPA.

Mas não é só o preço que não acolhe aceitação por parte dos gestores. A Flexdeal tinha identificado três grandes objetivos subjacentes ao lançamento da oferta: potenciar a criação de valor para os acionistas das sociedades oferente e visada através de parcerias, contribuir para o lançamento de novas ofertas que constituam soluções inovadoras atraentes e aumentar a quota de mercado da Raize no mercado de crédito.

O conselho de administração não dispõe atualmente de conhecimento suficiente sobre a atividade desenvolvida pela oferente pelo que não tem capacidade para aferir concretamente sobre o potencial sinergético entre ambas as sociedades“, sublinha. Ainda assim, os líderes da Raize reconhecem que “a oferece, no âmbito da sua atividade de investimento, enquadramento legal e estrutura acionista existente, poderá representar um canal de financiamento adicional para a Raize e para as PME servidas (de forma direta ou direta)”.

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Sonae Capital sai da bolsa após OPA da família Azevedo

  • Lusa
  • 20 Novembro 2020

A perda de sociedade aberta e consequente saída de bolsa dá-se na sequência da OPA. A Sonae Capital já tinha saído do principal índice da bolsa de Lisboa, o PSI20, no final de outubro.

A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) aprovou a saída de bolsa da Sonae Capital, na sequência da Oferta Pública de Aquisição (OPA) da Efanor, foi divulgado esta sexta-feira pelo regulador.

A CMVM informou esta sexta-feira que “em reunião do seu Conselho de Administração, realizada em 20 de Novembro de 2020, foi deliberado deferir, com efeitos a esta data, o pedido de perda da qualidade de sociedade aberta da Sonae Capital, SGPS, S.A. (Sonae Capital), requerido pela Efanor Investimentos, SGPS, S.A. (Efanor)”, pode ler-se no comunicado divulgado esta sexta-feira pelo regulador.

A presente publicação da decisão da CMVM sobre a perda de qualidade de sociedade aberta da Sonae Capital implica a imediata exclusão da negociação em mercado regulamentado das ações da sociedade e dos valores mobiliários que dão direito à sua subscrição ou aquisição, ficando vedada a sua readmissão pelo prazo de um ano”, refere o comunicado da CMVM.

A Sonae Capital já tinha saído do principal índice da bolsa de Lisboa, o PSI20, no final de outubro. A perda de sociedade aberta e consequente saída de bolsa dá-se “na sequência da oferta pública de aquisição voluntária” lançada pela Efanor, “por efeito da qual lhe passaram a ser imputáveis mais de 90 (noventa) por cento dos direitos de voto da Sonae Capital, conforme resultados da oferta divulgado ao mercado no dia 28 de outubro de 2020”.

A Efanor obrigou-se a adquirir as ações detidas pelos restantes acionistas da Sonae Capital, pelo prazo não inferior a 3 (três) meses a contar da presente publicação e ao preço unitário de 0,77 euros (setenta e sete cêntimos) por ação”, pode ainda ler-se no comunicado hoje divulgado pelo regulador do mercado. O valor em causa para a aquisição das restantes ações “corresponde à contrapartida oferecida na oferta pública de aquisição”.

Em 31 de julho, a Efanor, a maior acionista do grupo Sonae, lançou uma “oferta pública geral e voluntária de aquisição de ações representativas do capital social” da Sonae Indústria e Sonae Capital, segundo dois comunicados enviados, na altura, à CMVM. Entre 11 e 12 de novembro, a empresa já tinha comprado quase 100 mil ações da Sonae Capital.

Em 28 de outubro, a Efanor anunciou que tinha comprado mais 62 milhões de ações da Sonae Capital, no âmbito da oferta pública geral e voluntária de aquisição de ações, passando a deter 92,3% do capital social da empresa. De acordo com a informação remetida à CMVM, a Efanor adquiriu 62.364.172 ações, abaixo dos 81.608.638 títulos objetos da oferta.

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Centros Comerciais apresentam queixa contra o Estado em Bruxelas sobre rendas

  • Lusa
  • 20 Novembro 2020

A associação que representa os centros comerciais alerta para a inconstitucionalidade das propostas do PCP e do PAN acerca dos descontos nas rendas dos lojistas aprovadas no OE Suplementar.

A Associação Portuguesa de Centros Comerciais (APCC) vai apresentar queixa do Estado português à Comissão Europeia relativamente às medidas aprovadas no Orçamento Suplementar acerca dos descontos nas rendas dos lojistas.

A Associação vai apresentar queixa do Estado português em Bruxelas, devido à inconstitucionalidade contida nas medidas introduzidas pelo n.º5 do artigo 168.º – A da Lei do Orçamento de Estado Suplementar (LOES) e à ingerência nos contratos celebrados entre privados“, pode ler-se no comunicado enviado esta sexta.feira pela APCC às redações.

A lei referida estabelece que, “nos casos em que sejam aplicáveis formas específicas de contratos de exploração de imóveis para comércio e serviços em centros comerciais, não são devidos quaisquer valores a título de rendas mínimas, até 31 de dezembro de 2020”.

Segundo o texto, é “apenas devido aos proprietários dos centros comerciais o pagamento da componente variável da renda, calculada sobre as vendas realizadas pelo lojista, mantendo-se ainda a responsabilidade, da parte dos lojistas, pelo pagamento de todas as despesas contratualmente acordadas, designadamente as referentes a despesas e encargos comuns”.

De acordo com a APCC, a “inconstitucionalidade” da lei é atestada por pareceres dos constitucionalistas Jorge Miranda, Rui Medeiros e Jorge Reis Novais. A APCC alerta ainda que as propostas do PCP para o Orçamento do Estado para 2021, no sentido de manter a lei em vigor e adicionar retroativos a 18 de março, tanto “está ferida de inconstitucionalidade, como irá acarretar graves consequências para o setor, levando ao fecho de centros comerciais e ao consequente encerramento de lojas e perda de emprego“.

“No mesmo sentido a Associação alerta para as propostas sobre a retroatividade apresentadas pelo PAN e pela deputada não inscrita Cristina Rodrigues”, pode ainda ler-se no comunicado hoje emitido pela APCC. Segundo a associação, com as propostas, nomeadamente a do PCP, pretende-se “agravar ainda mais a desproporcionalidade dos apoios e não só passar todo o risco da pandemia para os proprietários, como ainda aplicar uma penalização adicional”.

A APCC considera que a proposta prejudica “de forma injustificável, desproporcional e discriminatória os centros comerciais” ao, por exemplo, face à queda de 20% das vendas em outubro face ao período homólogo, a lei ter implicado “descontos nas rendas de 55%”. “A APCC não compreende como é que, em particular o PCP, aceita tratar de forma igual realidades diferentes, vindo a beneficiar as grandes empresas em detrimento dos pequenos lojistas. Para a APCC, a proposta do PCP, para além de manter a inconstitucionalidade da atual situação, agrava as injustiças da atual situação”, defende a associação no comunicado.

Citado no comunicado, o presidente da APCC, António Sampaio de Mattos, refere acreditar que “o Governo de Portugal, o senhor primeiro-ministro, António Costa, e o Partido Socialista não irão atrás destas práticas que colocam em causa a iniciativa privada e que enfermam de inconstitucionalidades graves, para além de não resolverem os problemas dos proprietários nem dos lojistas que realmente necessitem”.

“Cremos que a alternativa será ter medidas justas e equilibradas entre as partes, e criar procedimentos de incentivos económicos aos proprietários e lojistas, atenuando os graves prejuízos”, acrescenta o responsável.

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CTT sobem mais de 4% com possibilidade de Governo assumir controlo da empresa

Bolsas europeias terminaram a última sessão da semana em alta. Lisboa acompanhou a tendência, com CTT a ganhar mais de 4%, à boleia da notícia de que o Governo está a negociar o controlo da empresa.

As bolsas europeias recuperaram o “fôlego”, depois de terem arrancado a última sessão da semana sem tendência indefinida, numa altura em que parecem persistir as divergências entre os líderes da União Europeia sobre a “bazuca” económica contra a Covid-19. Lisboa acompanha a tendência vivida no Velho Continente, impulsionada pela ações dos CTT a dispararem 4% à boleia da notícia avançada pelo ECO de que o Governo está a negociar com o PCP o controlo público da empresa.

Esta sexta-feira, a praças europeias arrancaram sem tendência, com os investidores a avaliarem a decisão da administração Trump de colocar um ponto final aos vários programas de estímulo nos EUA no âmbito da resposta à pandemia. Além disso, continuam os impasses relativos à aprovação do orçamento comunitário plurianual e o Fundo de Recuperação, tendo, por isso, o presidente do Conselho Europeu mencionado que vão prosseguir as discussões “para encontrar uma solução aceitável para todos”. ” Este pacote financeiro é essencial para a nossa recuperação económica”, apontou Charles Michel.

Ainda assim, no final da sessão, os investidores mostraram-se um pouco mais confiantes. Na Europa, o Stoxx 600 avançou 0,5%, a par com o espanhol Ibex35, já o alemão DAX ganhou 0,3%, o francês CAC-40 0,4%, enquanto o britânico FTSE 100 subiu 0,2%. Lisboa acompanhou o sentimento positivo vivido na Europa, negociando acima da linha de água. O PSI-20 avançou 1,3% para os 4.424,150 pontos.

A “estrela da sessão” desta sexta-feira foram os CTT, cujos títulos tiveram a maior valorização do índice de referência nacional. As ações da empresa de correios ganharam 4,06% para os 2,435 euros, no dia em que o ECO avançou que o Governo está a negociar com o PCP o controlo público do operador dos correios, podendo o Estado vir a tornar-se o maior acionista da empresa liderada por João Bento.

Nota positiva ainda para a Altri, com os títulos a avançarem 3,79% para os 4,112 euros, depois de ter apresentado as contas ao mercado. Desde dia 31 de agosto que os títulos da Altri não valiam tanto. Nos primeiros nove menos do ano, a papeleira registou cerca de 24,3 milhões de euros de lucro, menos 73,2% do que em igual período do ano passado. Ainda no setor da pasta e do papel, a Navigator valorizou 1,60% para os 2,284 euros, enquanto a Semapa avançou 2.65% para os 8,13 euros.

Entre os “pesos-pesados”, a puxar pelo PSI-20 estiveram ainda as cotadas ligadas ao setor energético. A EDP Renováveis somou 1,97% para os 17,60 euros, enquanto a “casa-mãe” ganhou 1,57% para os 4,5190 euros. Ao mesmo tempo, a REN subiu 1,80% para os 2,26 euros, já a Galp Energia valorizou 0,36% para os 8,8520 euros, à boleia das cotações do petróleo nos mercados internacionais. O Brent, de referência europeia, avança 0,32% para 44,34 os dólares, em contrapartida o WTI está a perder 0,17% para os 41,67 euros, em Nova Iorque.

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Dona da Pizza Hut passa de lucro a prejuízo de 36,9 milhões de euros até setembro

  • Lusa
  • 20 Novembro 2020

Nos primeiros nove meses deste ano, a Ibersol registou um prejuízo de 36,9 milhões de euros, valor que compara com os lucros de 10,5 milhões de euros registados em igual período do ano passado.

A Ibersol registou um prejuízo de 36,9 milhões de euros até setembro, valor que compara com um resultado líquido positivo de 10,5 milhões de euros, apurado em igual período do ano anterior, foi esta sexta-feira comunicado ao mercado.

O resultado líquido consolidado no final dos primeiros nove meses atingiu o valor de -36,9 milhões de euros, que compara com o registado em 2019 no montante de 10,5 milhões de euros”, lê-se no comunicado remetido à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

No documento, a empresa lembrou que o “encerramento abrupto” em março e o período de confinamento devido à pandemia de Covid-19, durante o qual 73% dos restaurantes operados pelo grupo estiveram encerrados, “penalizaram severamente o desempenho operacional”, não tendo sido possível “ajustar as rubricas de custo à redução de vendas”, o que acabou por levar à perda de rentabilidade.

Porém, a retoma gradual da atividade, no terceiro trimestre, bem como a conclusão da negociação com parte dos proprietários dos restaurantes permitiu “minimizar as perdas resultantes da redução de 40% da atividade”.

De janeiro a setembro, o grupo, dono de marcas como a KFC, totalizou um volume de negócios de 213,9 milhões de euros, o que se traduz numa redução de 142,3 milhões de euros em comparação com igual período de 2019.

Por sua vez, os custos com pessoal ascenderam a 78,6 milhões de euros até setembro, menos 28,5% face ao período homólogo. Já o resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) situou-se em 35,9 milhões de euros, um retrocesso de 59,6% em comparação com o mesmo período do ano anterior.

Nos primeiros nove meses do ano, a Ibersol contabilizou 12,1 milhões de euros de investimento total, sendo cerca de 10,8 milhões de euros correspondentes à concretização do plano de expansão e o restante à remodelação e modernização de um conjunto de restaurantes.

Em 30 de setembro, o endividamento líquido rondava os 115,2 milhões de euros, um aumento de 37,1 milhões de euros, justificado com o financiamento das necessidades geradas pela crise pandémica.

Até setembro, o grupo abriu nove espaços e, desde aí, já foram inaugurados mais dois restaurantes Taco Bell’s, um Burger King e um Ribs. Adicionalmente, está prevista, para até ao final do ano, a abertura de três unidades drive thru. A Ibersol detém ainda, em Portugal, marcas como a Pizza Hut, Pans & Company, Miit e Pasta Caffé. Na sessão desta sexta-feira da bolsa, as ações da Ibersol ficaram inalteradas em 4,40 euros.

Ibersol prevê quebra de 40% na faturação anual mas pode piorar

Também esta sexta-feira, a Ibersol estimou uma quebra de 40% no volume de negócios anual face ao agravamento da pandemia e consequentes medidas de restrição, notando que esta previsão pode ser agravada perante a imposição de novas limitações no Natal.

“Com o acentuado aumento da propagação do vírus nestas últimas semanas e a provável manutenção das restrições à circulação e funcionamento dos restaurantes, a nossa perspetiva aponta para uma redução do volume de negócios anual para cerca de 40%, que em função de eventuais agravamentos na aplicação de medidas restritivas à mobilidade de pessoas no período do Natal, pode eventualmente agravar este cenário”, alertou o grupo, num comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Em 2019, o volume de negócios da Ibersol ascendeu a 485,4 milhões de euros, o equivalente a uma progressão homóloga de 7,8%. No documento divulgado esta sexta-feira, a empresa, dona de marcas como a KFC, garantiu ainda estar a “efetuar todos os esforços” para concluir as negociações das rendas nos centros comerciais e concessionárias.

As medidas relativas aos descontos nas rendas dos lojistas, aprovadas no orçamento suplementar, levaram a Associação Portuguesa de Centros Comerciais (APCC) a anunciar que vai apresentar queixa do Estado à Comissão Europeia, alegando inconstitucionalidade nas mesmas e ingerência nos contratos celebrados entre privados.

A lei referida estabelece que, “nos casos em que sejam aplicáveis formas específicas de contratos de exploração de imóveis para comércio e serviços em centros comerciais, não são devidos quaisquer valores a título de rendas mínimas, até 31 de dezembro de 2020”.

(Notícia atualizada pela última vez às 18h44)

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Governo reuniu com o Bloco de Esquerda só para antecipar maiorias negativas e não para resolver impasse

A reunião entre o Governo e o Bloco desta quinta-feira não foi um exercício de aproximação. O Executivo apenas questionou os bloquistas sobre o sentido de voto, temendo maiorias negativas.

À saída de uma audição em Belém, o socialista José Luís Carneiro indicou que havia uma reunião esta quinta-feira com o Bloco de Esquerda para “confirmar a disponibilidade negocial da parte do Governo”. Contudo, o objetivo do encontro não foi para negociar, mas para o Executivo conhecer o sentido de voto dos bloquistas na fase de especialidade do Orçamento do Estado para 2021 (OE 2021), o qual poderá ser determinante para a existência de maiorias negativas, ou seja, propostas aprovadas com o voto contra do PS, unindo a maior parte dos restantes partidos.

O secretário-geral adjunto do PS, José Luís Carneiro, avançou na quarta-feira, após uma audiência com o Presidente da República, que iam ser retomadas as negociações com o Bloco a um dia do começo das votações na especialidade: Por iniciativa do Governo, durante o dia de amanhã, logo de manhã, haverá novo diálogo e conversações com os partidos, nomeadamente com o Bloco de Esquerda, tendo em vista confirmar a disponibilidade negocial da parte do Governo“, disse o socialista.

Contudo, horas depois, uma fonte do Executivo já baixava as expectativas numa resposta à Lusa: “Teremos uma reunião de trabalho com o Bloco de Esquerda antes de começar [na sexta-feira] o processo de discussão do Orçamento do Estado para 2021 na especialidade. Da parte do Governo não há qualquer expectativa em especial em relação aos resultados dessa reunião“.

A negociação acabou por ficar mesmo à porta da reunião. A reunião, que tinha sido solicitada pelo secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, Duarte Cordeiro, durou menos de um hora e serviu apenas para o Governo conhecer o posicionamento do Bloco em votações de especialidade, segundo fontes do Bloco. O ECO questionou a Secretaria de Estado, mas não obteve resposta até à publicação deste artigo.

Ou seja, o Executivo quis saber o sentido de voto do BE uma vez que este poderá ser determinante para a construção de maiorias negativas: sem o BE, os restantes partidos não têm maioria pelo que a abstenção ou voto favorável dos bloquistas é essencial. Não se conhece o sentido de voto do Bloco, mas o partido avisou que viabilizaria as propostas que considerava serem positivas para a resposta orçamental à crise pandémica. O Executivo teme, por exemplo, a aprovação da suspensão do pagamento por conta (um adiantamento de IRC das empresas), o que reduziria a receita do Estado em 2021 (mas deverá aumentar em 2022), com os votos do PSD e do PCP (sendo necessária a abstenção ou voto favorável do BE), que apresentam propostas nesse sentido, mas com detalhes diferentes que podem travar o voto recíproco. Ao Expresso, a líder parlamentar do PS, Ana Catarina Mendes, admitiu que vai tentar convencer o PCP a votar contra.

Outro sinal de que o Governo não queria utilizar esta reunião para uma negociação de última hora é que Catarina Martins esteve na reunião em representação do Bloco, mas do lado do Governo apenas estava Duarte Cordeiro, sem ser acompanhado pelo primeiro-ministro ou outros ministros de pastas relevantes, sabe o ECO.

Assim, o Governo e o PS não terão apresentado novas aproximações ao Bloco, após terem criticado duramente o partido por ter votado contra o OE 2021 ao lado da direita. Nas suas propostas de alteração ao OE 2021, o PS calendariza a contratação de profissionais para o Serviço Nacional de Saúde (SNS) e compromete-se a discutir a exclusividade destes profissionais no pós-pandemia, além de ir ao encontro de algumas exigências da esquerda no que toca ao novo apoio social e ao apoio à retoma progressiva.

Ainda assim, mesmo que estas propostas sejam aprovadas, tal não deverá ser suficiente para que o Bloco mude o sentido de voto na votação final global. Os bloquistas apresentaram apenas 12 propostas de alteração ao OE 2021 com o objetivo de se focarem no essencial e facilitar as negociações com o PS. Contudo, estas propostas pisam várias linhas vermelhas dos socialistas, nomeadamente nas alterações à lei laboral e na questão do Novo Banco, inviabilizando qualquer entendimento.

Questionado sobre o sentido de voto do PS às propostas do BE, o vice-presidente do grupo parlamentar do PS, João Paulo Correia, disse que tal dependeria do compromisso do partido com o voto final: “Estamos a avaliar algumas dessas propostas no sentido de poder haver alguma convergência com o BE em algumas das propostas, se isso também representar, por parte do BE, a viabilização do Orçamento na votação final global“, esclareceu em entrevista ao ECO. Porém, assinalou que o PS e o BE “estão ‘condenados’ nesta legislatura a procurar permanentemente entendimentos” e defende a continuação do diálogo.

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Confederações patronais exigem atuação “mais firme e assertiva” do Governo

  • Lusa
  • 20 Novembro 2020

As confederações patronais defendem que a atual conjuntura exige do Governo uma “atuação mais firme a assertiva” e pedem medidas de apoio à reestruturação financeira e capitalização das empresas.

As confederações patronais, que se reuniram esta sexta-feira com o primeiro-ministro, António Costa, defenderam que a atual conjuntura exige do Governo uma “atuação mais firme a assertiva”, pedindo mecanismos e medidas de apoio à reestruturação financeira e capitalização das empresas.

“Com o agravamento e arrastar da crise de saúde pública vivida no país, em simultâneo com as dificuldades sentidas pelo Serviço Nacional de Saúde (SNS) em dar resposta ao número crescente de vítimas da pandemia da Covid-19, as confederações patronais consideram que a ameaça que paira sobre a economia e o emprego, que comprometem as próximas gerações, exige do Governo uma atuação mais firme a assertiva”, defenderam, em comunicado conjunto as confederações.

Para as confederações dos Agricultores de Portugal (CAP), do Comércio e Serviços de Portugal (CCP), Empresarial de Portugal (CIP) e do Turismo de Portugal (CTP) o executivo deve avançar com medidas de apoio económico às empresas e salvaguarda dos postos de trabalho.

Segundo o mesmo comunicado enviado após o encontro com António Costa, em cima da mesa da reunião, que foi solicitada pelas quatro confederações, estiveram a oposição à alteração da remuneração mínima mensal garantida em 2021, o Orçamento do Estado para 2021 e a “urgência de criar mecanismos e medidas de apoio à reestruturação financeira e capitalização das empresas”, redução das tributações autónomas e implementação de programas de pagamento do Estado às empresas, bem como aceleração de reembolsos.

De acordo com as confederações, foi também abordado o papel da Comissão Permanente de Concertação Social na “definição de dossiers como a moratória da caducidade dos contratos, o teletrabalho e o regime de lay-off simplificado e as suas especificidades”.

As confederações alertaram também António Costa para as “frequentes alterações” de calendário das reuniões de concertação social, assim como para os “prazos mínimos” dados aos parceiros para avaliar documentos. “Estes fatores têm dificultado o diálogo social e o contributo dos parceiros sociais para a implementação de uma dinâmica económica e social de resposta à crise e desenvolvimento para o país”, concluíram.

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PCP diz que ainda “não estão preenchidos” critérios para viabilizar OE 2021

  • Lusa
  • 20 Novembro 2020

João Oliveira recusou tratar-se de um ultimato ou último aviso ao Governo, mas de “um ponto de situação” pouco antes de se iniciarem as votações.

O PCP afirmou esta sexta-feira que, neste momento, “não estão preenchidos” os critérios para viabilizar a proposta de Orçamento do Estado para 2021, e que passam por “uma resposta global” aos problemas do país.

Em conferência de imprensa no parlamento pouco antes de arrancarem as votações na especialidade do documento, às 15:00, o líder parlamentar comunista, João Oliveira, foi questionado se tal significa que não haveria condições para o partido se abster, como fez na generalidade.

Corresponde a isso, os critérios que identificámos na apreciação do Orçamento do Estado relativamente ao seu destino na votação final global, no nosso entender neste momento não são critérios que estejam preenchidos”, afirmou, acrescentando que o PCP fará, nos próximos dias, “a verificação do que venha a ser a opção do Governo relativamente à resposta global aos problemas do país e à aprovação em concreto das propostas que corporizem essa solução”.

João Oliveira recusou tratar-se de um ultimato ou último aviso ao Governo, mas de “um ponto de situação” pouco antes de se iniciarem as votações, lembrando os critérios definidos pelo PCP para o seu posicionamento “para que não haja nem ilusões nem deturpações”.

“Se houver um Orçamento do Estado que dê resposta global aos problemas do país, o PCP não terá problemas em viabilizá-lo, se não der resposta, não teremos dificuldade nenhuma em chumbá-lo”, assegurou.

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Portugal é o terceiro país da Europa com mais moratórias no crédito

Mais de dois em cada dez euros de crédito bancário estavam protegidos por moratória em Portugal.

Portugal é o terceiro país com mais moratórias no crédito na Europa em função do total de empréstimos. Mais de 20% do crédito encontrava-se protegido pelo regime que suspende temporariamente o pagamento das prestações, de acordo com os dados revelados esta sexta-feira pela Autoridade Bancária Europeia (EBA, na sigla em inglês).

Apenas Chipre e Hungria superavam Portugal neste capítulo, sendo que no caso dos cipriotas quase metade (48,1%) dos empréstimos estavam “abrigados” pelas moratórias.

Em termos absolutos, as moratórias protegiam em Portugal créditos no valor de 43,84 mil milhões de euros, sendo o quinto país com maior volume.

França liderava este ranking, apresentando o volume de crédito sob moratória de 254 mil milhões de euros. Seguem-se Espanha e Itália: os espanhóis tinham 186,9 mil milhões de euros em crédito que beneficiava de moratória; já as moratórias concedidas pelos bancos italianos ascendiam a 155,7 mil milhões de euros.

Segundo a EBA, um total de 871 mil milhões de euros em crédito gozavam do escudo conferido pelos regimes de moratória que os países implementaram para aliviar o aperto sentido por famílias e empresas com a pandemia.

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Afinal a CPAS não vai aumentar as contribuições em 2021

O Conselho Geral da CPAS decidiu também dar parecer favorável ao novo benefício assistencial da proteção na doença para os mais de 35 mil beneficiários.

Afinal a CPAS não vai aumentar as contribuições em 2021. A Ordem dos Advogados (OA) já fez saber que, no decurso da reunião do Conselho Geral da Caixa de Previdência dos Advogados e Solicitadores (CPAS), realizada esta sexta-feira, foi decidido que as contribuições para o sistema de previdência dos advogados não vão sofrer qualquer aumento em 2021. Este sistema de previdência tem cerca de 35 mil inscritos — a larga maioria advogados (mais de 30 mil).

Os advogados e solicitadores pagam, em média, mensalmente, no mínimo 256 euros para a CPAS, independentemente do que ganham de ordenado. Todos os anos, desde 2015, que esse valor tem vindo a aumentar. Medida aprovada, nessa altura, pela ministra da Justiça Paula Teixeira da Cruz.

O entendimento foi obtido entre a Ordem dos Advogados (OA), a Ordem dos Solicitadores e dos Agentes de Execução (OSAE) e a Direcção da CPAS, em que esta última aceitou rever a sua proposta para fator de correção do indexante contributivo para menos de 10%, o que implica a ausência de qualquer aumento nas contribuições durante o próximo ano.

O Conselho Geral da CPAS decidiu também dar parecer favorável ao novo benefício assistencial da proteção na doença, “o que permitirá que os advogados passem a beneficiar de maior proteção neste âmbito, o que era absolutamente essencial nestes tempos de pandemia”, explica o comunicado conjunto. Na prática, significa que os advogados, solicitadores e agentes de execução passam a receber um subsídio diário se estiverem doentes ou tiverem sofrido algum tipo de acidente. Semelhante a uma baixa médica a que os trabalhadores incluídos no regime de Segurança Social têm direito.

Esta decisão surge no momento em que a CPAS está ‘debaixo de fogo’ já que, na quinta-feira, a Ordem dos Solicitadores e Agentes de Execução exigiu a demissão do presidente, Carlos Pinto de Abreu.

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