Oito voos cancelados do Reino Unido. TAP em “permanente avaliação” da situação

Devido a nova estirpe da Covid-19 no Reino Unido, Portugal limitou a entrada de passageiros vindo do Reino Unido. É, no entanto, permitida a entrada de nacionais e residentes com teste negativo.

As companhias aéreas easyJet, British Airways, Tui Airways e Jet2 já estão a cancelar voos do Reino Unido para Portugal. A evolução epidemiológica no Reino Unido, onde foi identificada uma variante mais contagiosa do novo coronavírus, levou o Governo português a decretar restrições aos passageiros de voos vindos do Reino Unido à entrada de Portugal. No entanto, é permitido o regresso de portugueses e a TAP continua a operar.

O Governo português decretou este domingo restrições à entrada em Portugal de passageiros de voos provenientes do Reino Unido, que passou, desde a meia-noite, a ser permitida apenas a cidadãos nacionais ou legalmente residentes em Portugal. Mas — com a entrada vedada a todos os que não sejam residentes ou nacionais — a rentabilidade da rota cai e há já oito cancelamentos, apurou o ECO.

A easyJet cancelou dois voos que estavam previstos para esta segunda-feira para Portugal continental. Um iria sair de Londres e chegar a Lisboa às 10h25 e o outro chegaria ao Porto às 12h00. A British Airways não vai operar um voo que chegaria a Lisboa às 21h55 vindo de Londres.

Para a Madeira, foram cancelados cinco voos que deveriam ter chegado de Londres às 10h55 (easyJet), às 11h20 de Bristol (easyJet), às 11h35 de Londres (Tui Airways), às 14h25 de East Midlands (Jet2) e às 18h00 de Londres (easyJet). Para os Açores não há, para já, cancelamentos.

Desde a madrugada, aterrou em Portugal um voo da TAP, às 8h39, da capital britânica para a portuguesa. Chegou também um outro voo da operadora portuguesa, às 10h55, vindo de Londres em direção ao Porto e outro da easyJet com rumo a Faro (da easyJet). Questionada pelo ECO sobre está a planear alterações, fonte oficial da companhia aérea portuguesa não deu garantias: “a TAP não cancelou qualquer voo até ao momento. A situação está em permanente avaliação“.

Questionado sobre como será garantido o regresso de portugueses e residentes em Portugal ao país, o Ministério dos Negócios Estrangeiros também não respondeu. Desde esta segunda-feira só entram em Portugal passageiros vindos do Reino Unido que tenham nacionalidade ou residência no país. E, à chegada, têm ainda de apresentar um teste negativo à Covid-19. Quem não o tiver, tem de realizar o teste ainda no interior do aeroporto, através de profissionais de saúde habilitados para o efeito, ficando depois em isolamento à espera do resultado.

O agravamento das medidas deve-se ao alerta feito pelas autoridades britânicas à Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre a descoberta da nova variante do SARS-CoV-2, que é mais facilmente transmissível, embora não haja provas de que seja mais letal ou que possa ter impacto na eficácia das vacinas desenvolvidas. Em Portugal, não se confirma a circulação desta nova variante do vírus.

(Notícia atualizada às 13h10 com comentário da TAP)

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Nuno Mendonça é o novo diretor-geral da Audi em Portugal

  • Trabalho
  • 21 Dezembro 2020

O novo diretor-geral deixa a direção do departamento de vendas e marketing da Mercedes-Benz em Portugal, função que desempenhava desde 2016. Substitui Alberto Godinho, que sai da SIVA após 15 anos.

Nuno Mendonça é o novo diretor-geral da Audi em Portugal e deixa a direção de vendas e marketing da Mercedes-Benz em Portugal, função que desempenhava desde 2016. O novo responsável passa a liderar a marca representada pela SIVA em Portugal, com o objetivo de reforçar a posição competitiva e renovar o posicionamento da marca alemã no mercado português, assim como de dinamizar a sua rede de concessionários.

Substitui Alberto Godinho, que deixa a SIVA após 15 anos, para se dedicar a projetos pessoais.

Nuno Mendonça acumula mais de 20 anos de experiência no setor automóvel. Iniciou o seu percurso profissional na área da comunicação, tendo desempenhado diversas funções na Mercedes-Benz Portugal, onde esteve durante mais de duas décadas, entre elas no setor das relações públicas, do marketing e das vendas. É licenciado em comunicação empresarial e tem uma especialização em marketing.

 

A SIVA distribui as marcas Audi, ŠKODA, Bentley, Lamborghini, Volkswagen e Volkswagen Veículos Comerciais em Portugal. Desde 2019, integra o universo da Porsche Holding Salzburg, a maior empresa europeia de distribuição automóvel, subsidiária a 100% do Grupo Volkswagen.

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Preços na produção industrial caem 4,7% em novembro

  • Lusa
  • 21 Dezembro 2020

O agrupamento de Energia contribuiu para a diminuição de 4,1 pontos percentuais do índice total, o contributo mais relevante, resultado da diminuição de 20% daquele segmento.

Os preços na produção industrial caíram 4,7% em novembro, face ao mesmo mês do ano passado, depois de a taxa de variação homóloga daquele índice se ter fixado em -4,6% em outubro, divulgou o Instituto Nacional de Estatística (INE) esta segunda-feira.

De acordo com o INE, a “taxa de variação homóloga do Índice de Preços na Produção Industrial (IPPI) situou-se em -4,7% em novembro (-4,6% no mês anterior)”.

O agrupamento de Energia contribuiu para a diminuição de 4,1 pontos percentuais do índice total, o contributo mais relevante, resultado da diminuição de 20% daquele segmento (redução de 18,5% em outubro).

Assim, excluindo a Energia, a redução dos preços na produção industrial foi -0,7%, menos intensa em 0,3 pontos percentuais do que a registada em outubro.

a secção das Indústrias Transformadoras registou um decréscimo de 5,2% (-4,6% no mês anterior), com o contributo desta secção para a variação do índice agregado a situar-se em -4,7 pontos percentuais.

Quando comparados com o mês anterior, os preços na produção industrial sofreram uma contração de 0,5% em novembro, uma variação igual à registada no mesmo período de 2019.

Em termos de variação mensal, o agrupamento de Energia diminuiu 2,7% (variação de -0,9% em novembro do ano anterior) e a secção das Indústrias Transformadoras apresentou uma redução de 0,7% (variação de -0,1% no mesmo período de 2019) e um contributo de -0,7 pontos percentuais para a variação do índice total.

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Decisão de descontinuar refinação em Matosinhos é “complexa e difícil”

  • Lusa
  • 21 Dezembro 2020

Refinaria de Matosinhos vai manter a sua atividade enquanto infraestrutura logística. O encerramento foi, nas últimas décadas, equacionado em algumas ocasiões.

A Galp disse esta segunda-feira aos trabalhadores que a decisão de descontinuar a refinação em Matosinhos é “complexa e difícil” e ocorreu “depois de muita ponderação”, mas torna-se “inevitável em face da ausência de resiliência e sustentabilidade” do atual contexto.

“É uma decisão complexa e difícil que ocorre depois de muita ponderação, mas torna-se inevitável em face da ausência de resiliência e sustentabilidade perante o contexto em que estamos inseridos”, refere a Galp numa nota interna aos trabalhadores, a que a agência Lusa teve acesso.

Segundo a empresa, ao longo dos últimos meses foram desenvolvidos vários estudos e testadas alternativas para o desenvolvimento e a adaptação do aparelho refinador aos desafios regulatórios, incluindo fiscais e parafiscais, de mercado e tecnológicos que emergem do atual contexto.

“Analisadas as diversas opções e ponderados os impactos supervenientes, foi decidido concentrar a atividade de refinação na Refinaria de Sines, dando início ao processo de descontinuação das operações de produção da Refinaria de Matosinhos, mas mantendo a sua atividade enquanto infraestrutura logística”, indica.

“Prosseguiremos com o estudo de utilizações alternativas para a estrutura industrial de Matosinhos assim como concluiremos a avaliação do desenvolvimento de projetos de adaptação de unidades da Refinaria de Sines com vista a aumentar a sua preparação e competitividade futura, incluindo a integração de produção de biocombustíveis avançados”, refere.

Segundo a Galp, a decisão de encerrar a refinaria de Matosinhos foi, nas últimas décadas, equacionada em algumas ocasiões.

“No âmbito do plano de implementação daremos naturalmente prioridade a promover as soluções mais adequadas para as pessoas”, refere.

“Continuaremos a trabalhar em conjunto para encontrar outros caminhos, com realismo e com a consciência de que há trabalho pela frente, mantendo-se o propósito de continuarmos a desenvolver uma empresa líder internacional no setor da energia”, conclui.

A Galp anunciou esta segunda-feira, em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) que vai concentrar as suas operações de refinação e desenvolvimentos futuros no complexo de Sines e descontinuar a refinação em Matosinhos a partir do próximo ano.

Em comunicado também enviado esta segunda-feira, o Governo considera que a decisão da Galp de descontinuar a refinação em Matosinhos “levanta preocupações” em relação ao destino dos trabalhadores, mas lembra que as medidas anunciadas se inserem num processo que visa a descarbonização do setor energético.

O Ministério do Ambiente e da Ação Climática manifesta-se disponível para se reunir com a Galp e com as estruturas representativas dos trabalhadores, “exigindo da empresa todo o empenho e sensibilidade social para procurar soluções para o futuro próximo”.

Na semana passada, o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Atividades do Ambiente (Site-Norte) já tinha alertado para a “incerteza” quanto ao futuro da refinaria de Matosinhos da Galp, após a suspensão da produção de combustíveis e a desativação da monobóia. O sindicato exige “a retoma plena da atividade da fábrica de combustíveis, pois os avultados investimentos que aí foram realizados são o garante do emprego, da criação de riqueza e do desenvolvimento da economia regional e do país”.

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Reino Unido foi o principal destino dos emigrantes em 2019

  • Lusa
  • 21 Dezembro 2020

Em 2019, o Reino Unido foi o país para onde emigraram mais portugueses, seguindo-se Espanha e a Suíça, de acordo com o Relatório da Emigração.

O Reino Unido foi o país para onde emigraram mais portugueses em 2019, cerca de 25.000 das 80.000 saídas de Portugal nesse período, seguindo-se a Espanha e a Suíça, segundo o Relatório da Emigração, divulgado esta segunda-feira em Lisboa.

Elaborado pelo Observatório da Emigração, um centro de investigação do ISCTE -Instituto Universitário de Lisboa, o documento dá conta de uma “estabilização do volume da emigração portuguesa”, indicando que em 2019 terão saído de Portugal cerca de 80.000 portugueses, número semelhante ao ano anterior e ligeiramente inferior aos 85.000 que saíram em 2017.

O relatório, apresentado esta segunda-feira durante uma cerimónia no Ministério dos Negócios Estrangeiros, em Lisboa, destaca o aumento da emigração para o Reino Unido, “contrariando a tendência decrescente verificada desde 2015”.

Em 2019, o número de entradas de portugueses no Reino Unido totalizou 24.593, mais 30,3% do que em 2018, um aumento que “foi mais marcado do que no conjunto das entradas de migrantes no Reino Unido (+21%)”.

Os autores do relatório sublinham que “a evolução da emigração portuguesa acompanhou a tendência geral de inversão do decréscimo das entradas no Reino Unido em vésperas do Brexit”.

Este crescimento, além de poder incluir alguns casos de regularização de situações de emigração anterior, dever-se-á provavelmente à perceção de que, depois do Brexit, poderá ser mais difícil emigrar para o Reino Unido”, lê-se no documento.

No ano passado, “as entradas de portugueses representaram 3,2% das entradas totais no Reino Unido, o que fez desta emigração a sétima maior para aquele país” que “continua a ser o principal país do mundo para onde mais portugueses emigram”.

No mesmo ano, o número de portugueses emigrados no Reino Unido totalizou 165.000, mais 17% do que em 2018. Em 2000, esse valor era de 34.000, o que representa um crescimento de 385% nesse período.

Apesar de os portugueses serem “uma minoria entre os nascidos no estrangeiro a residir no Reino Unido em 2019, representando apenas 1,7% do total”, no contexto da emigração portuguesa, este país é o terceiro do mundo onde residem mais portugueses emigrados.

O relatório divulgado esta segunda-feira indica que, em 2019, o número de portugueses que adquiriu a nacionalidade britânica totalizou atingiu os 2.227 (mais 16.8% do que em 2018).

“Este aumento pode ser explicado pelo voto positivo na saída do Reino Unido da União Europeia (UE)”, apontam os autores do documento.

Espanha foi o segundo país para onde emigraram mais portugueses no ano passado (10.155), ainda assim com uma diminuição de 4,5% relativamente a 2018.

A tendência de crescimento que se verificava desde 2014 foi interrompida em 2019, voltando o número de entradas de portugueses em Espanha a diminuir, embora o número de entradas totais de estrangeiros continue a aumentar (+14.9%)”.

No terceiro lugar das escolhas dos portugueses para emigrarem está a Suíça, com 8.443 entradas, menos 3.3% do que no ano anterior, sendo o sexto ano consecutivo em que a emigração para a Suíça diminui significativamente, tendo atingido o valor máximo em 2013. O relatório sublinha que o número de portugueses entrados na Suíça não era tão baixo desde 2001.

Para França – o país do mundo com o maior número de portugueses emigrados, devido à grande vaga de emigração dos anos 60/70 – emigraram cerca de 8.000 portugueses, seguindo-se a Alemanha, com 5.785. Ambos os Estados registaram uma diminuição de entradas de portugueses em relação ao ano anterior.

Estes dados confirmam que a emigração portuguesa se mantém “essencialmente realizada no interior do espaço europeu”, tendo em conta que, “dos 23 países de destino mais escolhidos pelos portugueses para emigrar, mais de metade (14) são europeus e de, entre os 10 principais países de destino da emigração portuguesa, apenas dois se localizam noutro continente: Angola e Moçambique”.

Fora da Europa, os principais países de destino da emigração portuguesa integram o espaço da CPLP: Angola (cerca de 2.000 em 2019) e Moçambique (1.000 em 2016).

A emigração portuguesa para Angola desceu significativamente desde 2015: -42% em 2016, -24% em 2017, -36% em 2018 e -11% em 2019.

“Provavelmente, os efeitos recessivos da crise dos preços do petróleo e suas consequências sobre os setores do mercado de trabalho para onde se dirigia a emigração portuguesa terão feito sentir-se em pleno a partir de 2016”, explicam os autores.

As entradas de portugueses no continente americano – Brasil e Estados Unidosaumentaram em 2019.

No Brasil, a emigração portuguesa cresceu 5% e 11,7% em 2018 e 2019, respetivamente. “Este crescimento contraria a tendência de decréscimo das entradas de portugueses em território brasileiro que se registava desde 2014”.

Para os Estados Unidos emigraram no ano passado 940 portugueses, mais 5,7% do que em 2018.

A informação disponibilizada neste relatório aponta ainda para a diminuição da percentagem de portugueses que deixaram Portugal com caráter permanente, superior a um ano.

Em 2019, “do total de portugueses que saíram do país, apenas 37% o fizeram com caráter permanente, sendo, pela primeira vez desde 2011, menos de 30 mil pessoas”. Em 2013, a percentagem de saídas permanentes foi de 42%, correspondendo a mais de 53.000 dos 128.000 nacionais que deixaram Portugal nesse ano.

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Financial Times vê “fissuras” na aliança entre Governo do PS e a esquerda

  • ECO
  • 21 Dezembro 2020

O Financial Times dedicou um artigo às "divergências" no acordo entre a esquerda e o Governo que fazem "o apelido depreciativo 'geringonça' parecer lisonjeiro".

As tensões entre o Governo e os partidos da esquerda mereceu um destaque no Financial Times desta segunda-feira. O jornal salienta que as dificuldades resultantes do equilíbrio entre a despesa social e a prudência orçamental estão a gerar dificuldades no pacto que tem mantido no poder o executivo minoritário socialista.

“Nas últimas semanas, o anticapitalista Bloco de Esquerda e o inflexível Partido Comunista Português rejeitaram o PS ao votar com os partidos de centro-direita para derrotarem o Governo em importantes votos parlamentares sobre a despesa pública”, refere o Financial Times. O jornal financeiro britânico cita ainda o comentador Luís Marques Mendes, que alertou para uma “tempestade perfeita” de “ingovernabilidade”.

“António Costa, de quem o ‘compromisso histórico’ com a esquerda radical foi emulado na vizinha Espanha e seguido com interesse por políticos de centro-esquerda na Europa, repreende o BE por falta de ‘maturidade política’ para apoiar medidas impopulares necessárias em tempos de crise”, escreve o jornalista Peter Wise.

Assim, nota o Financial Times, “desde que a pandemia atingiu [o país] em março, no entanto, a crise sanitária e económica de Portugal tem exposto divergências dentro do pacto até ao ponto em que o seu apelido depreciativo ‘geringonça’ parece lisonjeiro”. Citada no artigo, Ana Luís Andrade, analista europeia da Economist Intelligence Unit, refere que “o terreno comum partilhado pelo BE e pelo PS contraiu depois de esgotada a agenda de ‘reversão da austeridade’ durante o primeiro mandato do Governo”.

Já Paula do Espírito Santo, professora de ciência política da Universidade de Lisboa, diz ao jornal que “qualquer decisão política e económica em que o Governo tem esperança de legislar é agora uma oportunidade para os partidos da esquerda e da direita demarcarem posições e procurarem vantagens antes da próxima eleição”.

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Interpol teme aumento “dramático” de crimes relacionados com vacinas

  • Lusa
  • 21 Dezembro 2020

Existe o perigo de um aumento "dramático" do crime durante a distribuição das vacinas contra a Covid-19, alerta Jürgen Stock, secretário-geral da Interpol.

O secretário-geral da Interpol, Jürgen Stock, alertou esta segunda-feira para o perigo de um aumento “dramático” da criminalidade durante a distribuição das vacinas contra a Covid-19, que já começou em alguns países.

“Com a entrega das vacinas, o crime aumentará dramaticamente”, disse o responsável da polícia internacional, numa entrevista à revista alemã Wirtschaftswoche.

“Vamos assistir a furtos, arrombamentos de entrepostos e ataques durante o transporte de vacinas”, acrescentou, no dia em que as autoridades sanitárias europeias devem proferir a sua decisão sobre a autorização para o mercado de uma primeira vacina. Stock também espera um ressurgimento da corrupção “para obter o precioso remédio mais rapidamente”.

A primeira vacina, desenvolvida pelo laboratório alemão BioNTech associado à gigante norte-americana Pfizer, já recebeu luz verde de 16 países. Se a Agência Europeia de Medicamentos (EMA) emitir uma autorização de comercialização para esta vacina, a vacinação poderá começar no domingo na União Europeia (UE).

Na Alemanha, a polícia federal é responsável por entregar as doses das vacinas que serão armazenadas em locais secretos. As autoridades temem também eventuais operações de sabotagem dos grupos “anti-vacinas”.

A pandemia de Covid-19 provocou pelo menos 1.685.785 mortos, resultantes de mais de 76,2 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 6.134 pessoas dos 374.121 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde. A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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Pânico nos mercados por causa da nova estirpe do vírus. Bolsas afundam 4% e petróleo cai 6%

Alta pressão nas bolsas após vários Governos europeus terem fechado as ligações com o Reino Unido devido à nova estirpe mais contagiosa do coronavírus. Índice do medo dispara.

Alta pressão nas bolsas europeias com os investidores receosos quanto ao impacto da nova estirpe britânica do coronavírus e que já obrigou vários Governos a suspenderem as ligações com o Reino Unido. Os principais índices europeus estão a cair até 4% (caso da bolsa de Madrid). O barril de petróleo afunda 6%. O índice do medo dispara 30%.

Portugal, Itália, Bélgica, Países Baixos e Áustria estão na lista de países que já colocaram restrições às ligações com o Reino Unido, de forma a evitar que esta nova variante (70% mais contagiosa do que a estirpe comum) se propague em toda a Europa, agravando ainda mais a segunda vaga da pandemia. Os especialistas ainda se encontram a estudar esta nova variante. Para já não há evidências de que seja mais letal e que venha a afetar a eficácia das vacinas.

O fim de semana trouxe ainda um agravamento das medidas em Londres e sudeste de Inglaterra, que vão entrar em confinamento face ao disparo do número de contágios.

Depois de várias semanas de ganhos generalizados, e quando vários países já têm em curso os seus planos de vacinação (a União Europeia decide esta segunda-feira se aprova a vacina da Pfizer), as bolsas vivem esta segunda-feira uma sessão de forte pressão vendedora. O índice de referência europeu Stoxx 600 recua quase 3%. Os outros índices de referência de Madrid, Paris, Alemanha e Itália também registam perdas acentuadas, com quedas entre os 2% e os 4%.

Já o Euro Stoxx 50 Volatility, o designado índice do medo e que mede a volatilidade da bolsa, está a disparar mais de 30%, a maior subida desde 21 de setembro.

Medo dispara

Fonte: Reuters

Por cá, o PSI-20 também sofre com o nervosismo, seguindo em baixa de 3,04% para 4.618,43 pontos, com os títulos da Galp a derraparem mais de 6%.

O setor petrolífero é dos mais afetados, de resto. Em Nova Iorque, o barril de crude já chegou a cair 6% e está agora em baixa de 5,05% para 46,62 dólares, perante a perspetiva de menor consumo. O contrato de Brent cede 4,63% para baixo dos 50 dólares.

Brent em queda

No mercado secundário de dívida, os juros das obrigações portuguesas a 10 anos mantêm-se estáveis nos 0,038%. Os juros espanhóis na mesma maturidade também registam poucas variações, com a taxa a negociar nos 0,048%.

(Notícia atualizada às 12h02)

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Futuro da refinaria da Galp de Matosinhos poderá passar pelo lítio

O Ministro do Ambiente quer que a refinaria da Galp faça parte da transição energética. O ECO/Capital Verde sabe que uma das opções pode passar pela refinação de lítio que arrancará nos próximos anos.

O ministro do Ambiente e da Ação Climática, João Pedro Matos Fernandes, reagiu esta segunda-feira ao anúncio do encerramento antecipado da refinaria de combustíveis da Galp em Matosinhos mostrando-se muito preocupado e muito atento” ao futuro dos 400 a 500 trabalhadores da unidade industrial. “Caso os trabalhadores e a Galp o entendam — não têm de o entender –, o Ministério do Ambiente está completamente disponível para participar num destino justo para o futuro dos trabalhadores que vão ser afetados com esta decisão. Existem fundos de Bruxelas para isso”, anunciou.

E deixou um recado claro à petrolífera: “O Governo não pode deixar de exigir à Galp que tenha aqui um papel de grande justiça perante os trabalhadores”.

Quanto ao futuro da própria refinaria, o responsável quer que a mesma faça parte da transição energética, mas não concretizou que projetos poderão lá morar no futuro. O ECO/Capital Verde sabe que uma das opções pode passar pela refinação de lítio que vai arrancar nos próximos anos no norte do país.

“A porta está aberta para reunirmos com a Galp e com os trabalhadores. Da mesma forma que também está aberta a porta para que seja rentabilizado aquele grande ativo industrial que ali existe. O centro logístico que ali virá a ser construído não só aproveitará uma parcela dos trabalhadores como uma parcela do espaço. Pela localização que tem, pelo passado industrial que tem, pela proximidade ao porto de Leixões, estão ali um conjunto vasto de ativos e de terrenos que poderão ser muito importantes para a transição energética com outros projetos industriais diferentes da refinação do petróleo”, disse Matos Fernandes em declarações aos jornalistas.

Questionado sobre se o lítio seria uma boa hipótese para o futuro de Matosinhos, o ministro respondeu: “Há uma coisa que sei: Portugal vai ter uma refinaria de lítio, mas não posso estar aqui a discutir as intenções de empresas privadas”.

E rematou: “A preocupação com o destino profissional daquelas centenas de homens e mulheres é da maior importância”, disse o ministro, prometendo que não deixará “de olhar com mais atenção para este problema em concreto”, dado que foi presidente do Porto de Leixões e tem uma “relação” muito próxima com a região.

“O Fundo para a Transição Justa da UE tem como objetivo de acautelar o futuro destas pessoas. Em boa hora o Governo português, quando confrontado com um valor de 200 milhões de euros que se destinava apenas às centrais e às regiões do carvão, como Sines que encerra agora em janeiro, achou que devia alagar geograficamente o apoio, incluindo também as atividades de refinação“, sublinhou.

Será no final do primeiro semestre de 2021 que Portugal saberá então ao certo como será feita a afetação das respetivas verbas de 200 milhões do Fundo de Transição Justa a cada um dos locais e a cada um dos projetos: a requalificação da central a carvão de Sines da EDP e da refinaria da Galp, em Matosinhos.

Sobre a possibilidade de pegar nestes trabalhadores da refinação de combustíveis fósseis, a par dos das centrais a carvão, e requalificá-los para trabalharem nas energias renováveis, o ministro lembrou que estas “lançam outros desafios profissionais e já criaram 10.000 postos de trabalho em Portugal”.

Na abertura do Green Economy Forum 2020, do ECO/Capital Verde, o secretário de Estado da Energia, João Galamba, tinha já revelado que o Governo quer apostar na formação de profissionais para o setor energético do futuro, com salários mais elevados.
O Governo vai lançar um programa de formação profissional específico para a transição energética, tendo em conta os mega investimentos a realizar no setor energético do futuro que em vez do petróleo e gás importado será baseado em recursos renováveis endógenos e nas suas respetivas necessidades de formação.

“Estamos [o Ministério do Ambiente e da Ação Climática] já a trabalhar com o Ministério do Trabalho. Se as coisas forem bem feitas, pode haver boas notícias para os trabalhadores. Não estamos só a falar de volume de emprego, mas de potencial qualitativo e até de aumento de salários”, disse Galamba.

O ministro deixou claro esta segunda-feira que o encerramento da refinaria de Matosinhos é uma decisão de uma empresa privada e que não põe em causa o compromisso da Galp de continuar a investir em Portugal e em ser “uma empresa de energia, que vai sair cada vez mais do petróleo e gás e investir noutras fontes de energia renovável”, onde os biocombustíveis e os gases renováveis continuarão a ser alvo de investimento.

Sobre o futuro da unidade industrial de Leça da Palmeira, diz o governante, vai-se manter o centro de distribuição logística, a utilização do porto de Leixões, o abastecimento ao aeroporto, às bombas de gasolina da região norte. “Tudo isto vai continuar incólume com esta transformação”, garante.

(Notícia atualizada com mais informações)

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André Figueiredo vai liderar Associação Europeia de Concessionários da Peugeot. É o primeiro português no cargo

  • Trabalho
  • 21 Dezembro 2020

André Figueiredo, atual presidente da Associação Portuguesa de Concessionários Peugeot vai passar a liderar a associação na Europa. É o primeiro português no cargo e toma posse a 22 de dezembro.

André Figueiredo, atual diretor geral do Grupo Automóveis do Mondego e presidente da Associação Portuguesa de Concessionários Peugeot (APOCOP), foi nomeado por unanimidade para a direção da Associação Europeia de Concessionários Peugeot (AECP). O novo responsável será o principal rosto dos concessionários europeus da Peugeot, fazendo a ligação com o grupo PSA e representando os interesses dos concessionários Peugeot na Europa. É a primeira vez que um português é escolhido para o cargo.

“O novo presidente da AECP assume como desafios a mudança de paradigma que a eletrificação e as metas impostas pela União Europeia trazem ao negócio do retalho automóvel, assim como a necessária adaptação ao novo modelo de negócio que a digitalização representa”, refere a associação em comunicado.

André Figueiredo é atualmente presidente da Associação Portuguesa de concessionários Peugeot (APOCOP), membro da comissão executiva da divisão de retalho da ACAP (Associação do Comércio Automóvel de Portugal) e diretor geral do Grupo Automóveis do Mondego, que comercializa as marcas Peugeot, Citroen, DS e Hyundai e tem como marcas próprias a Automóveis de Usados (remarketing de viaturas) e a AMRENT (aluguer e mobilidade de longa duração).

No novo cargo, André Figueiredo ficará à frente de um setor com um volume de negócios de mais de 10 mil milhões de euros de faturação e toma posse na próxima terça-feira, dia 22 de dezembro.

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Como recrutar em tempos de pandemia

  • Trabalho
  • 21 Dezembro 2020

Muitas foram as adaptações que os processos de recrutamento e de onboarding sofreram nos últimos meses. Neste debate ficamos a conhecer alguns desafios e as estratégias adoptadas.

Quais foram os desafios de recrutar durante os últimos meses? Houve retração na procura de candidatos? Que novas ferramentas se introduziram neste processo? Como foi e tem sido a adaptação do onboarding a esta realidade?

Estas foram algumas das questões abordadas na webtalk “Recrutar em tempos de pandemia”, organizada pela revista Pessoas, em parceria com a Multipessoal. O debate contou com a participação de Ricardo Carneiro, diretor de recrutamento e seleção especializada da Multipessoal, Jorge Sousa, HR manager da Voltalia para os mercados de Portugal, Espanha, Itália, Japão e Jordânia, Hugo Raposo, associate director da Hipoges Iberia e Carla Silva, corporate human resources diretor do Grupo Primor.

Os constrangimentos impostos pela pandemia às empresas de gestão de pessoas obrigaram a uma rápida adaptação. Foi necessário calibrar os processos de recrutamento com uma “robustez tecnológica”, lidar com o medo dos candidatos em mudar, introduzir novas ferramentas para mitigar a ausência física e contornar a falta do fator “empatia” nas entrevistas. Depois da contratação, foi ainda preciso encontrar formas alternativas de assegurar que os processos de onboarding conseguiam garantir a passagem da cultura e valores da organização, um desafio considerado “crítico” por muitos.

Assista à conversa aqui:

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Portugal parou em novembro a recuperação que registava desde maio

O Instituto Nacional de Estatística (INE) antecipa um agravamento da redução da atividade económica em novembro com a introdução de mais restrições para controlar a pandemia.

A atividade económica em Portugal parou em novembro a recuperação que se registava desde maio, após o primeiro choque intenso da crise pandémica. Com a reintrodução de restrições para controlar a pandemia, a economia portuguesa interrompeu a retoma em novembro, mas em setembro e outubro o ritmo já tinha sido mais lento.

“Em Portugal, não considerando médias móveis de três meses, a informação disponível para novembro revela uma interrupção da recuperação parcial da atividade económica observada desde maio, com um ritmo mais lento em setembro e outubro”, escreve o Instituto Nacional de Estatística (INE) esta segunda-feira na síntese económica de conjuntura. Esta interrupção da retoma já era esperada, sendo agora confirmada pelos indicadores de curto prazo.

Fonte: Instituto Nacional de Estatística (INE).

Tanto o indicador de confiança dos consumidores como o de clima económico diminuíram em novembro. “Os indicadores de confiança diminuíram em todos os setores, Construção e Obras Públicas, Comércio, Serviços e Indústria Transformadora, verificando-se a redução com maior magnitude no primeiro caso”, assinala o gabinete de estatísticas.

Há dados micro da economia que ilustram esta interrupção da recuperação económica em Portugal. Os levantamentos e pagamentos através do multibanco diminuíram 11,8% em novembro, em termos homólogos, e 6,3% face a outubro. Além disso, as vendas de veículos automóveis baixaram 27,9% em termos homólogos, agravando a queda registada em outubro (-12,6%). Mais: o consumo médio de eletricidade em dia útil registou uma variação homóloga de -3,8% em novembro, o que compara com taxas de -1,7% e -1,6% setembro e outubro, respetivamente.

Em novembro, os consumidores mostram-se mais pessimistas (face a outubro) relativamente às expectativas para os próximos doze meses, nomeadamente sobre a evolução futura da economia portuguesa, da situação financeira do agregado e da realização de compras importantes. Pelo contrário, a evolução passada da situação financeira do agregado deu um contributo positivo.

Na Zona Euro, o indicador de sentimento económico também diminuiu “significativamente” em novembro, segundo o INE, por causa da “deterioração da confiança no comércio a retalho e dos serviços, assim como da diminuição do indicador de confiança dos consumidores”. Na construção e na indústria, os indicadores de confiança também diminuíram, mas de forma mais moderada em comparação com os restantes setores”, explica o gabinete de estatísticas.

A maior parte dos economistas e das instituições antecipa uma contração do PIB em cadeia no quarto trimestre deste ano por causa das restrições relativas à segunda vaga, interrompendo de facto a recuperação económica que se registou no terceiro trimestre. De acordo com os cálculos do ECO, o PIB só pode cair 3,4% (em cadeia) no quarto trimestre para que a previsão do Governo seja alcançada.

(Notícia atualizada às 11h33 com mais informação)

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