Comissão Europeia vai emitir 100 mil milhões em dívida para financiar programa de apoio ao emprego

A Comissão Europeia anunciou que vai emitir 100 mil milhões de euros de dívida para financiar o SURE, a ferramenta de apoio ao emprego sob a forma de empréstimo para os Estados-membros.

A Comissão Europeia anunciou esta quarta-feira que irá emitir obrigações até 100 mil milhões de euros para financiar o SURE, a ferramenta de apoio ao emprego nos Estados-membros. Este dinheiro será posteriormente emprestado aos países sob a forma de empréstimos com condições favoráveis. A emissão nos mercados financeiros deverá acontecer na segunda quinzena de outubro.

Estas obrigações serão catalogadas como sendo de responsabilidade social (“social bonds”), tendo a Comissão Europeia adotado um enquadramento independente sobre este tipo de dívida para que os investidores tenham “confiança de que os fundos mobilizados irão servir um objetivo verdadeiramente social”.

Para já, o instrumento SURE irá apoiar 16 Estados-membros a proteger os empregos e os trabalhadores no local de trabalho. De acordo com o pedido do Governo português e a proposta da Comissão, que foi aprovada pelo Conselho Europeu, Portugal deverá receber 5,9 mil milhões de euros. Além do lay-off simplificado, este empréstimo servirá para pagar o prémio aos profissionais do SNS inscrito no Orçamento Suplementar, como o ECO noticiou.

No Twitter, a presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, argumenta que esta é uma “oportunidade” para os investidores contribuírem para os esforços europeus no sentido de se reduzir o impacto da crise pandémica. Em comunicado, o comissário europeu do orçamento, Johannes Hahn, considera mesmo que esta emissão da Comissão Europeia através de obrigações de responsabilidade social será um “game changer” neste segmento dos mercados financeiros.

Para dar garantias de que os fundos serão usados para objetivos sociais, a regulamentação do SURE obriga os Estados-membros a reportarem como gastam o dinheiro do empréstimo, assim como no impacto social dessa despesa. “Com base na informação desses relatórios, a Comissão Europeia irá conseguir demonstrar aos investidores que as obrigações SURE UE foram usadas para financiar programas com um impacto social positivo“, explica o braço executivo da União Europeia.

A primeira emissão por parte da Comissão acontecerá na segunda quinzena de outubro. Para já, há a aprovação final por parte de todas as instituições europeias para que sejam ajudados 16 Estados-membros num total de 87,4 mil milhões de euros. No entanto, os restantes países ainda podem candidatar-se, como é o caso da Hungria que pediu recentemente um empréstimo de 504 milhões de euros, o qual ainda terá de garantir a luz verde dos restantes Estados-membros. No total, o SURE poderá emprestar 100 mil milhões de euros.

(Notícia atualizada às 12h25 com mais informação)

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Portugal será o país parceiro da maior feira mundial da indústria Hannover Messe 2022

  • Lusa
  • 7 Outubro 2020

Portugal vai ser o país parceiro da Hannover Messe 2022, que é considerada a maior feira de indústria a nível mundial. O evento vai decorrer na Alemanha entre 25 e 29 de abril de 2022.

Portugal será o país parceiro da Hannover Messe 2022, que se realiza na Alemanha e é considerada a principal feira do mundo para a tecnologia industrial, foi anunciado esta quarta-feir.

Este “é um anúncio importante”, afirmou o embaixador da Alemanha em Portugal, Martin Ney, na cerimónia que está a decorrer no Ministério da Economia, em Lisboa.

“É uma grande oportunidade” para Portugal, acrescentou o diplomata alemão. Por sua vez, o ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, classificou de “boa notícia para Portugal e para a indústria portuguesa”.

A principal feira do mundo para a tecnologia industrial realiza-se na cidade portuária de Hannover, na Alemanha, entre 25 e 29 de abril de 2022.

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Acesso à rede pago para projetos de autoconsumo elétrico em vigor na quinta-feira

  • Lusa
  • 7 Outubro 2020

Entra em vigor esta quinta-feira, com retroativos, o pagamento de tarifas de acesso às redes por projetos de autoconsumo elétrico com isenção do pagamento dos custos de interesse económico geral.

O pagamento de tarifas de acesso às redes por projetos de autoconsumo elétrico com isenção do pagamento dos custos de interesse económico geral (CIEG) entra em vigor na quinta-feira, mas com efeitos desde 20 de junho, foi publicado esta quarta-feira.

De acordo com uma diretiva da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), publicada esta quarta-feira em Diário da República, entra em vigor na quinta-feira, mas com efeitos retroativos a 20 de junho passado, o pagamento de “tarifas de acesso às redes a aplicar ao autoconsumo de energia elétrica através da RESP [Rede Elétrica de Serviço Público] aplicáveis aos projetos que beneficiem da isenção dos encargos correspondentes aos CIEG”.

O autoconsumo de energia elétrica em que não haja utilização da RESP, continua sem pagar este tipo de tarifas, esclarece o documento.

A diretiva, que vigora até 31 de dezembro de 2020, define, ainda, que a aplicação das tarifas é da responsabilidade do Operador da Rede de Distribuição (ORD) a que a instalação de utilização associada num autoconsumo se encontre ligada.

O regulamento da ERSE para o autoconsumo estabelece que as entidades gestoras do autoconsumo coletivo (EGAC) são as responsáveis pelo pagamento ao ORD das tarifas de acesso às redes, no caso da modalidade de autoconsumo coletivo.

Caso o autoconsumo individual utilize a rede pública, “então os destinatários e responsáveis pelo pagamento das tarifas de acesso às redes a aplicar pelos respetivos operadores da rede de distribuição, serão os autoconsumidores individuais”, lê-se na diretiva.

De acordo com um despacho assinado em junho pelo secretário de Estado Adjunto e da Energia, João Galamba, quem tem projetos individuais de autoconsumo de energia elétrica usufrui de uma isenção parcial (50%) no valor dos CIEG na sua fatura, enquanto nos projetos de autoconsumo coletivo e Comunidades de Energia Renovável (CER) a isenção é de 100%.

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Espanha espera criar 800.000 empregos nos próximos três anos com a ajuda dos fundos europeus

  • Lusa
  • 7 Outubro 2020

O Governo espanhol quer mobilizar 72 mil milhões de euros para “recuperar e modernizar” o país nos próximos três anos. O primeiro plano de ação deverá permitir um aumento de 2,5% do PIB espanhol.

O Governo espanhol vai mobilizar 72 mil milhões de euros nos próximos três anos, com a ajuda dos fundos europeus, para “recuperar e modernizar” o país, prevendo a criação de 800.000 empregos, anunciou o primeiro-ministro espanhol.

Pedro Sánchez apresentou esta quarta-feira o Plano de Recuperação, Transformação e Resiliência para reanimar a economia do país e canalizar os 140 mil milhões de euros que a Espanha vai receber entre 2021 e 2026.

“O plano vai ajudar a rejuvenescer o nosso tecido produtivo”, assegurou Sánchez que traçou também como objetivo a criação de 800.000 empregos nos primeiros três anos do plano.

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O chefe do Governo revelou que o executivo vai “mobilizar” e “concentrar” 72 mil milhões de euros nos primeiros três anos do programa (2021-2023), avançando com esse dinheiro independentemente de quando os fundos comunitários forem libertados por Bruxelas.

O plano apresentado irá, segundo as previsões de Madrid, permitir um aumento de 2,5 pontos percentuais ao PIB (Produto Interno Bruto) nos primeiros três anos.

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Depois das sabrinas, Josefinas aposta nas malas

Conhecida pelas sabrinas, a Josefinas acaba de lançar linha de malas inspiradas em Carolina Beatriz Ângelo. Há duas versões, a Carolina e a Mini Carolina, e custam 390 e 310 euros, respetivamente.

Conhecida pelas icónicas sabrinas, a marca portuguesa de calçado raso artesanal Josefinas acaba de lançar uma mala para senhora. A novidade é inspirada em Carolina Beatriz Ângelo, a primeira mulher a votar em Portugal.

“A Josefinas acredita que tudo o que cria deve ter um significado e, enquanto marca portuguesa, dá a conhecer ao mundo a mulher que rompeu as normas de uma sociedade patriarcal, mostrou que as mulheres são capazes e abriu portas a várias conquistas”, explica a empresa em comunicado.

As malas Carolina e Mini Carolina estão disponíveis em dois tamanhos e custam, respetivamente, 390 euros e 310 euros. Ambas as versões são fabricadas em pele genuína por artesãos portugueses e demonstram a força de uma das figuras mais emblemáticas do feminismo em Portugal. De acordo com a empresa, o laço “forte e ousado representa a coragem de Carolina”.

A Josefinas foi fundada em 2013 por duas mulheres. Atualmente, exporta para mais de 60 países. Uma das missões da marca passa por apoiar mulheres em risco, sendo que, no ano passado, a Josefinas venceu um prémio internacional através de uma campanha contra a violência doméstica.

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Católica vê PIB a cair 12,5% no terceiro trimestre. Previsão do BdP para 2020 é “difícil”

Os economistas da Católica antecipam que o PIB tenha contraído 12,5%, em termos homólogos, no terceiro trimestre. Face ao segundo trimestre há uma subida de 5%.

Os economistas da Católica consideram que o terceiro trimestre ficou aquém das expectativas que tinham: “A recuperação da forte queda do 1º semestre terá sido apenas parcial e um pouco aquém do esperado“, antecipam. Apesar de em cadeia (face ao segundo trimestre) preverem um crescimento de 5%, a contração homóloga é ainda bastante expressiva. Para o conjunto do ano, a previsão do NECEP continua a ser de -10%, classificando a previsão divulgada esta terça-feira pelo Banco de Portugal, agora sob a liderança de Mário Centeno, de “difícil”.

Em traços gerais, o 3º trimestre terá ficado aquém das expectativas com um crescimento de 5% em cadeia, elevado em termos históricos, mas insuficiente para compensar as perdas acumuladas no 1º semestre do ano“, escrevem os economistas do NECEP (Lisbon Forecasting Lab), da Católica, na folha trimestral de conjuntura divulgada esta quarta-feira. Com esta recuperação da economia face ao segundo trimestre, a queda homóloga do PIB deverá situar-se nos 12,5%, bem acima do intervalo de 6% a 8% previsto pelo ISEG. No segundo trimestre, o PIB contraiu 16,3% em termos homólogos.

Para o quarto trimestre, a Católica aponta para uma quebra superior a 5% face ao nível do trimestre homólogo. “Tal é consistente com um cenário assente num período de recuperação cíclica relativamente longo que criará dificuldades significativas e prolongadas em termos de desemprego, financiamento e sobrevivência de empresas e instituições”, argumenta a equipa liderada pelo economista João Borges de Assunção.

Face a esta evolução, os economistas do NECEP mantêm a convicção de que a economia portuguesa deverá perder 10% do seu valor no conjunto do ano de 2020. Contudo, tanto admitem um cenário mais otimista como mais pessimista, consoante a evolução da pandemia e da atividade económico nos próximos três meses.

Por um lado, a queda anual pode aproximar-se dos 12%, “em linha com o esperado para Espanha”. Por outro lado, “também não é de descartar uma queda de 9% num cenário ‘otimista'”. Em todo o caso, estas previsões continuam a ser mais pessimistas do que a queda de 8,1% prevista pelo Banco de Portugal, que atualizou as projeções esta terça-feira, assim como a quebra à volta de 8% com que o Governo está a trabalhar. Em específico sobre a previsão do BdP, o NECEP diz que “parece difícil de conciliar com os dados desde meados de setembro que sugerem a degradação da conjuntura nacional e europeia”.

Já para o próximo ano, a previsão do NECEP é que o PIB português continue cerca de 8% abaixo dos níveis pré-Covid. “A confirmar-se uma queda de 10% em 2020, tal corresponderia a um crescimento entre 2,5% e 3% no próximo ano face a 2020, também um pouco aquém do esperado pelas entidades oficiais“, explicam os economistas da Católica, assinalando que a diferença de previsões justifica-se pela “profundidade da crise instalada e pela elevada incerteza em torno da evolução da pandemia, da economia europeia e da própria natureza da política orçamental no próximo ano, aspetos que poderão ser clarificados nas próximas semanas”.

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Leilões de energia renovável permitem poupança de 100 milhões aos consumidores, diz a ERSE

Na conferência da APREN, a presidente da ERSE, Cristina Portugal, admitiu que as renováveis têm contribuído para "aumentar a volatilidade dos preços" da energia em Portugal.

A presidente da Entidade Reguladora dos serviços Energéticos (ERSE), Cristina Portugal, anunciou que nos últimos oito anos os leilões de eletricidade proveniente da Produção em Regime Especial (PRE), ou seja, de fonte renovável, contribuíram para uma “poupança de 100 milhões de euros para consumidores”, de acordo com os resultados do Relatório de Resultados dos Leilões PRE – Análise Plurianual 2012/2019.

O regulador explica que estes leilões de renováveis iniciados 2012 “permitiram reduzir o sobrecusto desta energia, pago por todos os consumidores nas tarifas, em mais de 100 milhões de euros entre 2012 a 2019, o que significa uma redução média anual de cerca de 11,2 milhões de euros”. Com base também em números da ERSE, o ECO/Capital Verde tinha já avançado que nos últimos oito anos, os portugueses já pagaram nas suas faturas quase 11 mil milhões de euros por causa deste sobrecusto.

“O valor total (juros e amortizações) incorporado nas tarifas desde 2012 (o primeiro ano em que parte do sobrecusto da Produção em Regime Especial (PRE) [renováveis] foi adiado ao abrigo da legislação atualmente em vigor) corresponde a cerca de 10.756 milhões de euros”, esclarece fonte da ERSE. No entanto, sublinha o regulador, este valor deverá ser muito mais elevado, já que “desde o primeiro ano para o qual a ERSE definiu tarifas, 1999, as tarifas de acesso incorporam valores de sobrecusto de PRE”. Este sobrecusto diz respeito ao diferencial do custo da energia adquirida a produtores em regime especial com tarifa fixa, “baseado em acordos estabelecidos no passado quando a energia elétrica estava muito mais cara antes da crise financeira de 2008”, explicou Pedro Amaral Jorge, presidente da Associação Portuguesa de Energias Renováveis (APREN).

Em 2019 os consumidores domésticos saldaram 1,3 mil milhões de euros relativos ao sobrecusto com as renováveis, e mais 1,2 mil milhões em 2020. Apesar disso, neste momento está ainda por pagar uma dívida acumulada com a chamada Produção em Regime Especial (PRE) no valor de 2.374 milhões de euros, mostram os números da ERSE.

Na sua intervenção no segundo dia da conferência anual da APREN Portugal Renewable Energy Summit 2020, que decorre esta quinta-feira na Culturgest, em Lisboa, Cristina Portugal admitiu ainda que a participação das energias renováveis no sistema elétrico nacional influencia o preço do mercado de eletricidade e tem também contribuído no sentido de aumentar a volatilidade dos preços a curto e médio prazo”.

“A presença de tecnologias renováveis na produção de eletricidade contribui fortemente para a satisfação da procura e tem um impacte real nas condições de formação do preço (spot) à vista no MIBEL, no sentido de contribuir para a descida do preço médio do mercado. Dada a base tecnológica das renováveis que estão em operação (com uma elevada percentagem de eólica e de hídrica), os impactes no preço de mercado são no sentido de aumentar a volatilidade de curto e de médio prazo, consoante haja maior ou menor disponibilidade do recurso renovável (vento, sobretudo no curto
prazo; hídrica, no médio prazo)”, disse.

A responsável do regulador sublinhou que “a integração dos mercados ibéricos favorece o desenvolvimento e a integração das renováveis”, o que leva a uma necessidade de “redesenhar os mercados para um futuro com mais flexibilidade e capacidade de adaptação”. “Os cenários de elevada presença de renováveis mudam fisionomia dos mercados, que têm de ser redesenhados”, disse Cristina Portugal.

Face à enorme necessidade de adaptação do sistema elétrico nacional num cenário de transição energética e de um futuro que se quer descarbonizado, Cristina Portugal garante que a ERSE “não será um obstáculo à inovação e à introdução de novas tecnologias” de produção de energia elétrica. Muito pelo contrário, cabe ao regulador ter um “papel de garantia estabilidade”.

“Se mantivermos o empenho em trabalhar de forma integrada, as novas tecnologias podem ser integradas de forma mais rápida e estaremos todos melhor preparados para responder ao futuro. O mundo da energia está a mudar muito e muito depressa. A forma mais efetiva de lidar com os desafios é olhar para objetivos e avançar de modo coordenado com grande capacidade de adaptação a novas circunstâncias, novas tecnologia e mercados”, disse Cristina Portugal, admitindo que ainda “não é claro qual o desenho específico para o futuro do sistema elétrico”.

“Ainda não é claro qual será o desenho específico de mercado de 2030, 40 ou 50, ou qual será o papel concreto que desempenharão então os operadores de rede, os operadores de sistema ou os operadores de mercado. O que sabemos é que todos teremos que demonstrar capacidade e adaptação num contexto com mais renováveis, mais agentes, decisões mais descentralizadas”, frisou.

A presidente da ERSE frisou a necessidade de “proteção dos consumidores mais vulneráveis nas tarifas e nos preços” e nesse contexto falou da poupança de 100 milhões de euros entre 2012 e 2019 com os leilões da Produção em Regime Especial criados pelo regulador.

“O objetivo era permitir aos comercializadores em mercado, o acesso a fontes de abastecimento em condições de estabilidade e menor volatilidade do preço e permitir ao comercializador de último recurso (CUR), a quem cabe comprar toda a PRE, diminuir a volatilidade do preço de venda e, com isso, estabilizar o sobrecusto da PRE”, explicou depois o regulador em comunicado.

O sobrecusto com as renováveis – que é na prática “a diferença entre o preço pago aos produtores com tarifa garantida e a receita gerada com a venda em mercado” – é pago por todos os consumidores nas suas faturas de eletricidade, “sendo como tal importante assegurar a estabilidade das receitas para o sistema, de modo a reduzir os riscos de variação das tarifas suportadas por todos os consumidores”, explica a ERSE.

Entre 2012 e 2019 foram realizados trinta e dois leilões de colocação a prazo de energia de PRE, correspondente a um volume total adjudicado em leilão de cerca de 43,4 TWh (mais de 85% do consumo anual em Portugal continental). A totalidade dos volumes colocados a licitação em todos os leilões realizados até à data foi integralmente colocada, tendo-se verificado sempre um excesso de procura, informa o regulador.

Nesse período, o preço médio de mercado diário situou-se em 47,61 €/MWh, enquanto o preço médio da energia entregue nos produtos colocados em leilão foi de 49,93 €/MWh, com uma margem positiva para o CUR, e consequentemente para o sistema elétrico no seu todo, de 2,32 €/MWh. Esta margem traduziu-se num valor acumulado de 100,77 milhões de euros, um benefício líquido para o Sistema Elétrico Nacional, na medida em que correspondeu a uma efetiva redução do sobrecusto com a PRE e, consequentemente, dos encargos suportados pelos consumidores nas tarifas

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Preço das casas subiu quase o dobro das rendas na última década

As rendas da habitação aumentaram 14,2% nos últimos dez anos, mas os preços de venda das casas subiram quase o dobro: 25%. Portugal ficou acima da média europeia.

Proprietários e inquilinos têm visto os preços do imobiliário subir de forma expressiva na última década. Os preços de venda das casas tiveram um período de recuos, mas acabaram por evoluir de forma bastante mais acentuada do que as rendas, mostra o Eurostat. Enquanto as rendas subiram cerca de 14%, os preços das casas quase duplicaram esta percentagem. Em Portugal, os aumentos foram ainda mais expressivos.

Entre 2010 e o segundo trimestre de 2011, os preços das casas e as rendas na União Europeia (UE) evoluíram de forma semelhante, contudo, a partir do terceiro trimestre de 2011, seguiram caminhos bastante diferentes: as rendas continuaram a aumentar até ao segundo trimestre deste ano, enquanto os preços de venda das habitações sofreram algumas flutuações, diz o gabinete de estatísticas da UE.

Depois de uma queda acentuada no segundo trimestre de 2011 e no primeiro trimestre de 2013, os preços das casas continuaram de certa forma estáveis entre 2013 e 2014. Deu-se um rápido aumento no início de 2015 e foi a partir daí que os preços das casas aumentaram de forma muito mais rápida do que as rendas.

Evolução dos preços das casas e das rendas desde 2010

Evolução dos preços das casas e das rendas desde 2010 | Fonte: Eurostat

Então, feitas as contas, entre 2010 e o segundo trimestre deste ano, as rendas aumentaram 14,2% e os preços da habitação 25%, ou seja, quase o dobro.

Mas houve vários Estados-membros a superar estas médias. Um deles foi Portugal, que viu os preços das casas subirem mais de 40% e as rendas aumentarem mais de 15%, de acordo com o Eurostat. Assim como Portugal, que viu os preços aumentarem mais de que as rendas, outros 15 Estados-membros registaram a mesma tendência.

Em termos de preços de venda, as maiores valorizações aconteceram na Estónia (100,5%), Luxemburgo (85,8%), Letónia (75,9%) e Áustria (75,9%). Pelo contrário, houve países onde este indicador diminuiu: Grécia (-31%), Itália (-13,2%), Espanha (-5,6%) e Chipre (-3%).

Relativamente às rendas, os maiores aumentos observaram-se na Estónia (138,5%), Lituânia (105,4%) e na Irlanda (62,3%), enquanto foram observadas descidas na Grécia (-25,2%) e no Chipre (-4,8%).

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Do Gmail ao Docs, ferramentas de trabalho da Google mudam de cara

A Google atualizou o G Suit, que passa agora a chamar-se Google Workplace. Há novos logótipos e funcionalidades que integram a experiência entre as diferentes aplicações.

Se usa as ferramentas da Google na sua empresa, saiba que há novidades a caminho. A multinacional mudou a identidade do pacote de aplicativos G Suite, que passou a chamar-se Google Workplace. Desde logo, há novos logótipos para cada aplicação, do GMail à Drive, passando pelo Calendário e até pelo Docs.

Mas as novidades não se ficam pela identidade visual deste pacote que já é usado por mais de seis milhões de negócios em todo o mundo. A Google lançou também um conjunto de funcionalidades que integram ainda mais os vários serviços, para “ajudar as equipas a colaborem de forma mais eficaz” numa altura marcada pelo trabalho remoto.

O novo aspeto dos aplicativos de trabalho da Google: Gmail, Calendário, Drive, Docs e Meets.Google

Por exemplo, é agora possível a vários membros de uma equipa trabalharem num mesmo documento diretamente a partir de uma janela de conversação. Passa também a ser possível pré-visualizar em miniatura um ficheiro que esteja incluído numa ligação dentro desse documento, ou identificar (mencionar) pessoas num ficheiro do Docs.

“Durante mais de uma década, temos construído produtos para ajudar as pessoas a transformarem a forma como trabalham. Agora, o trabalho transformou-se ele mesmo de formas sem precedentes”, explica Javier Soltero, que lidera agora o departamento Google Workplace da multinacional. Por isso, falando em “desafios únicos”, considera que “representam uma oportunidade significativa para ajudar as pessoas a serem bem-sucedidas neste mundo altamente distribuído e cada vez mais digitalizado”.

O G Suit, agora Google Workplace, é a oferta de serviços pagos da Google direcionada às empresas. Quanto aos preços, mantêm-se semelhantes. Atualmente, o pacote Business Starter custa 4,68 euros por mês por utilizador, seguindo-se o Business Standard (9,36 euros por mês por utilizador) e Business Plus (15,60 euros mensais por utilizador). É ainda possível obter um pacote desenhado à medida com condições especiais.

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Seis startups selecionadas para o Cuatrecasas Acelera iniciam bootcamp digital

Os projetos oferecem "soluções inovadoras e juridicamente desafiantes, com o foco em Legaltech, Fintech e Deeptech", segundo comunicado do escritório.

A quinta edição do Cuatrecasas Acelera, o programa de aceleração da Cuatrecasas que já apoiou mais de 30 startups a desenvolverem os seus projetos, arrancou com um primeiro bootcamp. Durante as sessões, que começaram na terça-feira e decorrem até esta quarta-feira, em formato 100% online, as seis startups selecionadas têm a oportunidade de conhecer a equipa de mentores que os acompanhará durante todo o programa de aceleração, assim como participar em workshops e aulas jurídicas dadas por sócios, profissionais da Cuatrecasas e especialistas do ecosistema empreendedor.

“Nestes três dias, começámos a trabalhar nas necessidades e desafios regulatórios e legais de cada uma das startups. Também prestamos assessoria em Propriedade Intelectual, Laboral, Fiscal, Societária e Comercial, para validar os aspectos principais em cada uma destas áreas”, explica Francesc Muñoz, CIO da Cuatrecasas. Para além disso, destaca que nesta edição disponibilizaram-se todas as plataformas e ferramentas digitais necessárias para manter, em formato online, o mesmo nível das edições anteriores. “Organizámos atividades de networking online com especialistas do ecossistema e startups Alumni do Cuatrecasas Acelera que decorrerão durante os quatro meses do programa”, afirma Muñoz.

Como novidade, nesta edição a consultora Gellify acompanhará também as startups na validação e desenvolvimento dos projetos. Esta consultora trabalhou, a par da Cuatrecasas, no desenho das dinâmicas de negócio que são transmitidas no bootcamp e que têm como objetivo tratar de aspetos-chave que beneficiem no crescimento e desenvolvimento dos empreendedores e das startups. Durante a sessão “Know your Business and Legal Mentor”, a consultora e a Cuatrecasas apresentam a rede de especialistas e a equipa de mentores que apoiarão as startups durante o programa. Esta última é formada pelos advogados da Cuatrecasas Elisenda Baldrís, Álvaro Bourkaib, Jorge Canta, Isabel Gandoy, Jorge Monclús e Diana Rivera.

Projetos seleccionados:

  • PARALLEL (Legaltech): plataforma que ajuda a obter documentos e respostas de clientes de forma atempada e sem cadeia de emails. O seu design simples agiliza os fluxos de trabalho e o intercâmbio de documentação de uma forma organizada.
  • MYDATAMOOD (Legaltech): startup nascida com o objetivo de revolucionar o ecossistema da gestão e monitização de dados pessoais (de contacto) que as empresas reclamam para o desenvolvimento dos seus planos comerciais, gestão de clientes e estratégias de marketing.
  • LENDMARKET (Fintech): Primeira plataforma em Espanha do mercado secundário de dívida corporativa.
  • MENHIR FINANCIAL (Fintech): Plataforma que trabalha com bancos, fundos e servicers para entender como distribuir da maneira mais eficiente os NPLs e assim maximizar o rendimento destes ativos. Para além disso, desenvolveu uma série de modelos baseados em Inteligência Artificial que compreendem a forma como empréstimos garantidos são recuperados e, mediante uma valoração do intangível, desenha um plano de recuperação óptimo para uma carteira.
  • ALL READ MACHINE (Deeptech): Empresa que desenvolve soluções baseadas em deep learning para detetar e digitalizar textos, códigos e símbolos em redes de fornecimento.
  • BIOMETRICVOX (Legaltech): Startup de tecnologia aplicada, centrada no desenvolvimento de sistemas de software complexos baseados em Inteligência Artificial, que giram em volta da biometria da voz.

 

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Finerge notifica Concorrência da compra de parques solares à Luxbon Solar

  • Lusa
  • 7 Outubro 2020

Os seis parques solares comprados à Luxbon Solar têm "uma capacidade instalada de 17,8 MW, gerando uma faturação de oito milhões de euros por ano", segundo a empresa.

A produtora de energia renovável Finerge notificou a Autoridade da Concorrência (AdC) da compra de seis parques solares, em Lisboa, com 17,8 megawatts (MW)de capacidade instalada, à Luxbon Solar, revela um aviso publicado.

O negócio, notificado na terça-feira à AdC, foi efetuado pela Finerge Estrela, empresa do grupo de produção de energia renovável, que comprou o controlo exclusivo sobre a empresa portuguesa Rose-HS1, detida e controlada em exclusivo pela Luxbon Solar e cuja atividade principal é avaliar e desenvolver infraestruturas, serviços, projetos e estudos de energias renováveis.

O grupo Finerge tinha anunciado, há uma semana, em comunicado, a compra de seis parques solares à Luxbon Solar, em Lisboa, mas não revelou o montante envolvido no negócio. “A Finerge chegou a acordo para a aquisição de seis parques solares à Luxbon Solar, S.A., situados na região da Grande Lisboa e com uma capacidade instalada de 17,8 MW, gerando uma faturação de €8m/ano”, divulgou em comunicado.

O negócio, segundo explicou a empresa na altura, representa um aumento de 47% da capacidade instalada de energia solar da Finerge, que detém seis centrais fotovoltaicas em Espanha, e pretende assim diversificar o portefólio, onde predomina a energia eólica.

A compra à Luxbon Solar surgiu depois de, em abril, o grupo Finerge ter notificado a AdC da sua entrada no negócio da energia solar em Portugal, através da compra de quatro centrais fotovoltaicas à Glenmont Partners, uma sociedade gestora, com sede no Reino Unido, especializada em ativos de geração de energias renováveis.

A Finerge dispõe atualmente de 46 parques eólicos e 10 parques solares em Portugal, bem como uma capacidade instalada de 47,6 MW.

Fundada em 1996, a empresa tem 659 aerogeradores instalados nas 53 centrais eólicas que explora e nas 16 centrais solares e fotovoltaicas na Península Ibérica. No total, a empresa tem uma capacidade instalada de 1.339 MW, produzindo cerca de 3.200 gigawatts por hora (GWh) ao ano, e emprega, direta e indiretamente, sensivelmente, 200 trabalhadores.

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Conselho Regional de Lisboa alerta CPAS para dificuldades dos advogados

"O rumo da Caixa de Previdência dos Advogados e Solicitadores parece encaminhar-se numa direção perigosa", diz líder dos advogados do Conselho Regional de Lisboa.

O líder da Regional de Lisboa da Ordem dos Advogados acaba de marcar uma reunião com a Caixa de Previdência dos Advogados e Solicitadores, devido ao “rumo da Caixa de Previdência dos Advogados e Solicitadores parece encaminhar-se”, no que João Massano considera “uma direção perigosa”, e que pode comprometer “a sua sobrevivência e até mesmo a sua existência. Um caminho que urge corrigir”.

“Os advogados e advogadas atravessam o maior desafio de toda a sua existência, com dificuldades acrescidas e impensáveis face ao momento inusitado que se vive neste ano de 2020″, explica o advogado, em declarações ao ECO/Advocatus.

“Perante este cenário de exceção, verifica-se um claro défice de sensibilidade e sensatez necessárias à tomada de posições e resoluções que permitam enfrentar uma situação nunca antes vivida pelas Advogadas e pelos Advogados, profissionais estes que, são representados pela sua Ordem, enquanto associação pública e, beneficiários de uma Instituição de Previdência própria – a Caixa de Previdência dos Advogados e Solicitadores (CPAS)”, explica.

A Caixa de Previdência que tem vindo a ser questionada e criticada, designadamente pela “sua falta de solidariedade, e que volta a dar mostras de uma inadmissível falta de perceção da realidade dos seus beneficiários perante situações de maior fragilidade económica, social e até mesmo humana que, tantos Advogados e Advogadas atravessam nos tempos que correm”.

O advogado refere o episódio em que as advogadas e advogados em situações mais complicadas do ponto de vista financeiro e social para que possam beneficiar de um apoio específico de 438 euros – definido pelo Estado e pago pela CPAS – terão que fazer prova de que recorreram a todas as pessoas que lhes são mais próximas em busca de ajuda e que não obtiveram resposta. Entre estas pessoas estão os familiares mais próximos, como os pais, filhos, irmãos, outros familiares e até ex-cônjuges.

Perante a oportunidade de ajudar quem verdadeiramente dela precisa, “a CPAS responde com uma carga burocrática de tal ordem que inviabiliza uma qualquer ajuda prática e, em tempo útil, provando, assim, a inoperância assistencialista deste Sistema e, consequentemente, “empurrando” os seus beneficiários para outros modelos”, concluiu.

A CPAS obriga a cada contribuinte a pagar o valor que pretende, dentro de um conjunto de escalões, mas sendo que a contribuição mínima – mesmo em situações de rendimento nulo – é de 251 euros.

 

 

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