Receios sobre recuperação económica pesam em Wall Street. Apenas tecnológicas resistem

Quedas do Dow Jones e do S&P 500 levam Wall Street a encaminhar-se para a quarta perda semanal consecutiva. Por outro lado, as cotadas tecnológicas conseguem ficar acima da linha de água.

As bolsas norte-americanas estão em queda nesta última sessão da semana, com receios quanto à recuperação económica da pandemia a pesarem no sentimento dos investidores. Tal como na última sessão, marcada pela volatilidade, apenas as tecnológicas registam valorizações.

Depois de várias semanas de impasse no Congresso dos EUA, as conversações estão finalmente a avançar para um novo pacote de estímulos, no valor de 2,2 biliões de dólares. Apesar deste sinal, os investidores continuam receosos quanto ao ritmo da recuperação, nomeadamente depois de terem sido conhecidos dados relativos aos pedidos de subsídio de desemprego piores do que o esperado.

Wall Street encaminha-se para a quarta perda semanal consecutiva. O industrial Dow Jones cai 0,45%, para 26.694,51 pontos, enquanto o S&P 500 recua 0,31%, para 3.236,66 pontos. Já o tecnológico ​Nasdaq foge à tendência, ficando ligeiramente acima da linha de água, ao subir 0,08%, para 10.680,46 pontos.

As tecnológicas destacam-se assim nos ganhos. A Apple avança 0,53% para os 108,79 dólares, a Amazon sobe 0,74% para os 3.042,03 dólares e a Microsoft ganha 0,054% para os 203,30 dólares.

Nota também para a Boeing, que sobe 2,29% para os 149,40 dólares depois do principal regulador de segurança da aviação da Europa dizer que o 737 Max poderia receber “luz verde” para retomar os voos em novembro e entrar em serviço até ao final do ano.

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Só 17 empresas portuguesas estão comprometidas com a biodiversidade, Governo quer mais

Em 2021 o governo vai apresentar uma "nova visão para a conservação da natureza". Para já tem 40 milhões para pagar aos proprietários dos terrenos para plantarem e gerirem a floresta.

Quatro meses depois do Business Council for Sustainable Development (BCSD) Portugal ter lançado, em maio, no Dia Internacional da Diversidade Biológica, a iniciativa Act4Nature — com o objetivo de “mobilizar e incentivar as empresas a proteger, promover e restaurar a biodiversidade e os serviços de ecossistemas” — são já 17 as empresas portuguesas a bordo desta iniciativa.

Altice Portugal, Ambiosfera, ANA Aeroportos de Portugal, Corticeira Amorim, Grupo Crédito Agrícola, CTT, ECOINSIDE, EDIA, EDP, Herdade dos Grous, Jerónimo Martins, LIPOR, NBI – Natural Business Intelligence, REN, The Navigator Company, Trivalor, VdA são então as 17 empresas nacionais que assumiram este “compromisso em prol de sociedades saudáveis, economias resilientes e negócios prósperos, respeitando a natureza”.

“Estas empresas já deram o primeiro passo para agir em prol da natureza, e isso pode ser inspirador para todas as outras. Espero que no futuro possa ser um coro maior de empresas portuguesas, orgulhosas nesta transição, apesar das assimetrias que possam ainda existir no tecido empresarial português”, disse João Meneses, secretário-geral do BCSD Portugal esta sexta-feira na conferência online Empresas pela Biodiversidade, que contou com a presença do Ministro do Ambiente e da Ação Climática.

A preservação da biodiversidade vai ser um desafio tão relevante como a redução das emissões. Não são dissociáveis. Este Act4Nature é da maior importância para uma política pública em prol da biodiversidade, com liderança política e com as empresas a bordo “, disse João Pedro Matos Fernandes.

No encerramento do evento digital frisou ainda que “este é o ano para definir as metas de conservação da natureza até 2030″ e que “as empresas têm de ter um papel mais ativo e perceber que os negócios de sustentabilidade são os negócios de futuro”. O Governo encomendou já a uma equipa liderada pelo cientista Miguel Bastos Araújo, o biogeógrafo que em 2018 recebeu o Prémio Pessoa, a realização do Estudo Biodiversidade 2030, “para que durante o próximo ano possamos ter um a uma nova visão para a conservação da natureza”, centrado em cinco pilares: Clima, Território, Águas interiores e costeiras, Oceano e Pessoas.

“Há muito mais a fazer pela conservação da natureza. Temos mesmo de cuidar da nossa biodiversidade e as empresas têm de estar atentas. As metas definidas no passado para 2020 não foram cumpridas porque eram vagas e o compromisso dos governos e das empresas desajustado”, disse Matos Fernandes, prometendo para breve a apresentação de uma “nova visão para a biodiversidade” com base no estudo que está a ser realizado.

Governo tem 40 milhões para pagar aos proprietários dos terrenos para plantarem e gerirem a floresta

No contexto do compromisso Act4Nature, o ministro sublinhou que “as empresas têm um papel nuclear. Não só as que trabalham diretamente com os bens naturais, e que devem ter parcimónia no uso das matérias primárias e promover a sua reutilização, como todas as outras que acabam por ser tributárias do ambiente”. Sobre as florestas, admitiu que “os incêndios vão continuar sempre a existir” mas salientou a meta de reduzir para metade área ardida em Portugal e assim cumprir objetivo de sumidouro de gases carbónicos. Para isso, o Governo vai intervir em 1,2 milhões de hectares, com vista a um território mais diverso e mais resistente ao fogo.

O ministro anunciou ainda que a remuneração dos serviços de ecossistema (ou seja, “pagar aos proprietários dos terrenos pelo bem público que geram com boas práticas ambientais e florestais”) está já a ser feita em dois projetos-piloto – na região do Tejo internacional e na Serra do Açor. O Governo tem 40 milhões do Fundo Ambiental para, ao longo de 20 anos, pagar esta remuneração dos serviços de ecossistemas, sendo que o próximo projeto a ser incluído é o de Monchique e Silves, depois do incêndio que este ano afetou a região.

Queremos generalizar esta remuneração para um território mais biodiverso e resistente ao fogo. Não é pagar para plantar, mas sim pagar para plantar e para gerir”, disse o governante.

BCSD lança “call to action” urgente às empresas para que assumam compromissos com a biodiversidade

Depois do apelo de Matos Fernandes, o secretário-geral do BCSD esclareceu que qualquer empresa pode aderir ao Act4Nature Portugal, seja uma PME ou um grande grupo corporativo, independentemente da sua dimensão e do setor de atividade em que opera. No entanto, para integrarem esta iniciativa têm de subscrever 10 compromissos comuns e ainda um conjunto de compromissos individuais (que sejam específicos, mensuráveis, adicionais, realistas, com um prazo definido e alinhados com a atividade que desenvolvem). Sem qualquer valor monetário de inscrição, o objetivo é que, desta forma, reforcem o seu empenho na preservação e na promoção da biodiversidade e dos serviços dos ecossistemas.

“Ao aderir ao Act4Nature Portugal, as empresas afirmam um compromisso importante, num momento de viragem para a biodiversidade a nível internacional, e têm a oportunidade de passar a integrar melhor o capital natural nos seus modelos de negócios e nas suas cadeias de valor, algo decisivo para alcançarmos sociedades e economias verdadeiramente sustentáveis, até 2030”, afirmou João Meneses, secretário-geral do BCSD Portugal, sublinhando que se trata de uma call to action urgente às empresas para que assumam compromissos com a biodiversidade, integrando nos seus modelos de negócio ações e soluções para a conservação da diversidade biológica, para o seu restauro, para o uso sustentável dos recursos naturais e para uma distribuição justa e equitativa dos benefícios que resultam desse uso”.

Executive Breakfast Capital Verde - 08SET20
João Meneses, do BCSD PortugalHugo Amaral/ECO

Este compromisso nacional surgiu no âmbito do Act4Nature International, lançado em França, em 2018, pela associação EpE – Entreprises pour l’Environnement, parceira do BCSD Portugal através da Rede Global do WBCSD. A iniciativa integra-se nos compromissos assumidos, em 2019, pelo BCSD Portugal, ao integrar a coligação Business for Nature, os quais incluem o objetivo de envolver as empresas em compromissos que contribuam para reverter a perda de biodiversidade e a degradação dos ecossistemas e dos serviços que estes prestam a nível global.

Do conselho consultivo do Act4nature Portugal fazem parte entidades como: ANA Aeroportos de Portugal, EDP, Jerónimo Martins, LIPOR, REN, The Navigator Company, MAAC – Ministério do Ambiente e da Ação Climática, ICNF – Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, CIP – Confederação Empresarial de Portugal, SPEA – Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves, a Associação Natureza-Portugal (WWF Portugal), CENSE – Center for Environmental and Sustainability Research da FCT – Faculdade de Ciências e Tecnologia, da UNL – Universidade Nova de Lisboa, Centre for Ecology, Evolution and Environmental Changes (cE3c) da FCUL – Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, CIBIO – Research Centre in Biodiversity and Genetic Resources, CIIMAR- Interdisciplinary Centre of Marine and Environmental Research da Universidade do Porto, Centro de Estudos Florestais do Instituto Superior de Agronomia, IST – Instituto Superior Técnico e MED – Instituto Mediterrâneo para a Agricultura, Ambiente e Desenvolvimento/Universidade de Évora.

Alinhada com a nova Estratégia de Biodiversidade da UE para 2030, publicada em maio, esta iniciativa surge num contexto em que estudos científicos reconhecidos alertam que o planeta está a perder biodiversidade a um ritmo sem precedentes, rumo a um ponto sem retorno — nos últimos 50 anos, as populações de animais selvagens caíram 60% e os cientistas alertam que a 6ª extinção em massa da vida na Terra já começou.

Conheça os 10 compromissos comuns da iniciativa Act4Nature Portugal:

1. Integrar a biodiversidade na estratégia corporativa, fundamentando a nossa atuação no conhecimento científico disponível;

2. Dialogar com as diferentes partes interessadas sobre as suas expectativas e os nossos impactos, ações e progresso;

3. Avaliar a biodiversidade nas diferentes dimensões relacionadas com a nossa atividade, utilizando indicadores de impacto direto e indireto, de risco e de desempenho. Quando relevantes para a tomada de decisão, avaliar em termos económicos os nossos impactos e a nossa dependência do bom funcionamento dos ecossistemas;

4. Promover a integração progressiva da diversidade biológica nas decisões ao longo das nossas cadeias de valor, desde a produção de matérias-primas naturais até à fase final do ciclo de vida dos produtos, após utilização pelos consumidores;

5. Prioritariamente, prevenir, reduzir e, em última análise, compensar os nossos impactos, visando, caso a caso, a ausência de perda líquida ou até um ganho líquido de biodiversidade nas nossas atividades e áreas geográficas de influência, considerando as necessidades de adaptação dos ecossistemas às alterações climáticas;

6. Dar prioridade ao desenvolvimento de Soluções Baseadas na Natureza, assegurando que estas são implementadas de forma cientificamente fundamentada e benéfica para a biodiversidade, e promovendo a variedade dessas soluções;

7. Integrar a biodiversidade no nosso diálogo com os decisores políticos de forma a fomentar a sua progressiva consideração nas políticas públicas. Quando convidados a fazê-lo, contribuir para as estratégias nacionais de biodiversidade dos países onde operamos;

8. Sensibilizar e formar os nossos colaboradores sobre a biodiversidade e a sua relação com as atividades que desempenham. Promover e encorajar iniciativas de proteção da natureza e dar o devido reconhecimento pelas suas ações e práticas neste domínio;

9. Mobilizar recursos e estabelecer parcerias adequadas para apoiar e monitorizar as nossas ações no terreno;

10. Reportar publicamente a implementação destes compromissos e dos nossos compromissos individuais apresentados.

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CDS pede fiscalização para que bazuca financeira não seja tiro de pólvora seca

  • Lusa
  • 25 Setembro 2020

“É necessário que haja transparência máxima na aplicação deste dinheiro, a par de burocracia mínima, de modo a podermos revitalizar a economia”, pediu líder do CDS.

O presidente do CDS, Francisco Rodrigues dos Santos, defendeu esta sexta-feira a criação de mecanismos “transparentes” para fiscalizar a aplicação do fundo de recuperação da União Europeia, para assegurar que o dinheiro chega “a quem mais precisa”.

“A bazuca financeira não pode ser um tiro de pólvora seca, [o dinheiro] tem de ser afetado a quem mais precisa e devem ser criados mecanismos transparentes de controlo e fiscalização do dinheiro”, afirmou.

A bazuca financeira não pode ser um tiro de pólvora seca, [o dinheiro] tem de ser afetado a quem mais precisa e devem ser criados mecanismos transparentes de controlo e fiscalização do dinheiro.

Francisco Rodrigues dos Santos

Presidente do CDS

Em Guimarães, no final de uma visita à têxtil Lameirinho, Francisco Rodrigues dos Santos sublinhou que o socialismo “é muito pródigo no clientelismo e no amiguismo capitalista, em sentar à mesa do Orçamento as empresas amigas do Estado e em privilegiar esta teia de interesses”. Por isso, defendeu mecanismos de fiscalização para que aquele envelope financeiro não seja “capturado” apenas para as empresas que o Governo “convida a contratualizar com o Estado”.

“É necessário que haja transparência máxima na aplicação deste dinheiro, a par de burocracia mínima, de modo a podermos revitalizar a economia”, apelou.

Sobre o prolongamento por mais seis meses do prazo das moratórias de crédito às famílias e empresas, que terminava em 31 de março, o líder do CDS considerou que é preciso “ir mais longe”, designadamente coma redução de alguns impostos.

“Estamos na altura de, cirurgicamente, começar a reduzir impostos, de modo a criar um clima de competitividade fiscal, para que as empresas se consigam manter de portas abertas, sobreviver às insolvências e tornar Portugal num país charneira para a captação de investimento”, referiu.

Paralelamente, Francisco Rodrigues dos Santos disse ser necessário apostar no “patriotismo económico e ajudar a promover as marcas, produtos e setores produtivos nacionais.

Sobre a linha de crédito para financiar pagamento de impostos, o presidente do CDS disse tratar-se de um “presente envenenado”. “Não podemos dar presentes envenenados ao país, como esta linha de crédito para pagar impostos, que é endividar para pagar dívida”, rematou.

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Há 899 novos casos de Covid-19. Morreram mais cinco pessoas

  • ECO
  • 25 Setembro 2020

O número de pessoas infetadas com coronavírus continua a aumentar e, nas últimas 24 horas, registaram-se 899 novos casos. A maioria continua a concentrar-se na região de Lisboa e Vale do Tejo.

Foram encontrados 899 novos casos de coronavírus nas últimas 24 horas, elevando para 72.055 o número total de pessoas infetadas com a doença. A região de Lisboa e Vale do Tejo continua a concentrar o maior número de novas infeções, com 56% do total. Morreram mais cinco pessoas desde esta quinta-feira.

Do número total de infetados, a esmagadora maioria está a fazer o tratamento em casa, sendo que apenas 624 estão internados em unidades hospitalares, dos quais 86 nos cuidados intensivos. Há mais de 42 mil pessoas sob vigilância das autoridades de saúde.

Desde que foi detetado em Portugal, no início de março, o coronavírus já provocou a morte a 1.936 pessoas, cinco das quais nas últimas 24 horas. A taxa de letalidade está atualmente nos 2,7%, aumentando para os 13,8% no caso de pessoas com mais de 70 anos, adiantou a ministra da Saúde, em conferência de imprensa. O número de recuperados está atualmente nos 47.003.

Boletim epidemiológico de 25 de setembro

Tal como se tem observado nos últimos tempos, a região de Lisboa e Vale do Tejo concentra a maioria das novas infeções. Dos 899 novos casos registados nas últimas 24 horas, 505 foram nesta região: 56,17% do total do país.

Lisboa é a região com mais casos registados até ao momento (36.904 casos de infeção e 742 mortes), à frente do Norte (25.869 casos e 878 mortes), do Centro (5.885 casos e 259 mortes), do Algarve (1.513 casos e 19 mortes) e do Alentejo (1.412 casos e 23 mortes). Nas ilhas, os Açores registam 261 casos e 15 mortos, enquanto a Madeira tem 211 pessoas infetadas.

Marta Temido referiu que há atualmente 287 surtos ativos no país, sendo que o “norte é a zona com mais surtos neste momento”, ligados a restaurantes em Vila do Conde e a uma viagem em Vila Nova de Gaia. A ministra recusou a ideia de esta ser uma “segunda vaga”, afirmando que se trata, sim, de uma “terceira fase”. “Nunca atingimos a base. Estamos num terceiro momento, não sei se é a segunda fase. Eu diria que é uma terceira fase, pelo menos daquilo que temos enfrentado”, disse.

Ministra recomenda a app StayAway Covid

Na conferência de imprensa, a ministra da Saúde aconselhou as pessoas a transferirem a aplicação StayAway Covid para o telemóvel, adiantando que já houve mais de 1.100 downloads. Marta Temido notou que, através da app, já foram reportados 76 casos positivos.

Durante o mês de setembro já foram realizados, em média, 18.238 testes por dia. “Continuamos a realizar um número crescente de testes por dia”, disse a ministra, notando que o passado dia 16 de setembro foi aquele em que se fizeram mais testes: 23.453. “Do total de testes, cerca de 48% são realizados em laboratórios públicos, 41% em privados e um pouco mais de 11% em laboratórios de entidades do setor das instituições de ensino superior”.

Marta Temido disse ainda que o Ministério da Saúde vai “atualizar o preço dos testes pagos pelo Serviço Nacional de Saúde (SNS) às entidades convencionadas” e que “o valor definido resulta de informação técnica”. O novo preço, disse a ministra, “está em linha com a evolução dos preços dos testes nos outros países europeus”.

Também presente na conferência de imprensa esteve Raquel Guiomar, perita do Instituto Ricardo Jorge, que adiantou que está a ser avaliada uma nova geração de testes. “Estes novos testes têm vantagens, permitem obter um resultado de forma rápida, são de baixa complexidade de execução e permitem fazer o diagnóstico perto do doente”, disse.

A vacinação contra a gripe começa na próxima segunda-feira e há 335.000 doses disponíveis. “Esta é a altura certa para começar a primeira fase” da vacinação, disse a diretora-geral de Saúde, Graça Freitas. “335.000 doses estão neste momento distribuídas nos nossos serviços”.

(Notícia atualizada às 15h21 com mais informação)

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PS e PSD aprovam diminuição dos debates europeus na AR para dois por semestre

  • Lusa
  • 25 Setembro 2020

Depois de o Presidente da República ter vetado a redução dos debates europeus para um por semestre, o Parlamento aprovou uma alternativa: a diminuição para dois por semestre.

PS e PSD aprovaram, esta sexta-feira, a diminuição dos debates parlamentares sobre a União Europeia, que atualmente se realizam antes de todas as reuniões do Conselho Europeu, para dois por semestre, com votos contra dos restantes partidos.

Esta proposta foi aprovada no Parlamento na sequência do veto do Presidente da República no dia 10 de agosto a uma primeira iniciativa do PSD para alterar a lei em vigor, com o apoio do PS, que ia ainda mais longe e reduzia estes debates para apenas um por semestre.

Em causa está a lei sobre o acompanhamento pela Assembleia da República do processo de construção da União Europeia, que atualmente prevê que haja um “debate em sessão plenária, com a participação do primeiro-ministro, iniciado pela sua intervenção, a realizar antes de cada Conselho Europeu”.

Segundo a proposta aprovada esta sexta-feira, este debate passará a realizar-se “duas vezes em cada semestre, sem prejuízo da realização de debate adicional, a pedido da Comissão de Assuntos Europeus, quando circunstâncias excecionais o justifiquem”.

O diploma aprovado no dia 23 de julho por PS e PSD, também com votos contra dos restantes partidos, que foi vetado, previa um só “debate semestral em sessão plenária, com a participação do primeiro-ministro, iniciado pela sua intervenção, para preparação e avaliação dos Conselhos Europeus a realizar em cada presidência”.

Na reapreciação deste diploma, PS e PSD foram acusados de retirar poderes de escrutínio do Governo à Assembleia da República e de enfraquecer a democracia pelas restantes forças políticas, da esquerda à direita, que lembraram o fim dos debates quinzenais com o primeiro-ministro decidido também em julho pelos dois maiores partidos.

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Parlamento aprova prolongamento dos apoios às rendas até ao final do ano

Até 31 de dezembro de 2020 os despejos vão continuar suspensos, assim como os prazos dos contratos de arrendamento. Inquilinos têm mais tempo para pedir um empréstimo ao IHRU.

Os despejos vão continuar suspensos até ao final do ano, bem como o fim dos prazos dos contratos de arrendamento. O Parlamento deu esta sexta-feira “luz verde” à proposta que prevê a extensão dos apoios às rendas no âmbito da pandemia. Foi também aprovado o prolongamento do prazo para pedir ao Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU) um empréstimo para as rendas.

A proposta que altera o regime extraordinário de proteção dos arrendatários foi aprovada com os votos a favor do PS, Bloco de Esquerda, PCP, PEV, as deputadas não inscritas Joacine Katar Moreira e Cristina Rodrigues e o PAN e os votos contra do PSD, CDS, Chega e Iniciativa Liberal.

Com esta aprovação, os despejos — que foram suspensos a partir de março devido à pandemia — continuam suspensos até 31 de dezembro de 2020. Contudo, esta proteção não se aplica quando o inquilino começa a deixar rendas em atraso a partir de outubro.

O mesmo acontece com o prazo de caducidade dos contratos de arrendamento habitacionais e comerciais, que continua suspenso até 31 de dezembro de 2020. Isto é, até este dia, os senhorios não podem rescindir o contrato com os inquilinos, a não ser que estes assim o queiram.

Além disso, a execução de hipotecas sobre imóveis que constituam habitação própria e permanente do executado também se mantêm suspensas até ao final do ano.

A primeira vez que esta lei entrou em vigor foi a 19 de março, no âmbito da pandemia, de forma a proteger as famílias numa altura de maior fragilidade. Depois desta data, todas estas medidas extraordinárias, que tinham prazo inicial até junho, acabaram por ser estendidas até setembro. Foram novamente estendidas esta sexta-feira, desta vez até ao final do ano.

Mais tempo para pedir empréstimos aos IHRU

A proposta aprovada esta sexta-feira dá também mais tempo para senhorios e inquilinos recorrerem aos apoios do IHRU para as rendas. Assim, “até 31 de dezembro de 2020 podem ser apresentadas candidaturas com vista ao apoio financeiro do IHRU (…) para as situações de mora no pagamento da renda devido nos termos dos contratos de arrendamento no âmbito da pandemia”, refere a proposta.

No âmbito da pandemia, e em caso de perda superior a 20% dos rendimentos, o Governo criou um mecanismo de apoio às famílias (mas também para estudantes deslocados e fiadores de estudantes). Estas podem pedir ao IHRU um empréstimo para pagar as rendas, que poderá corresponder à totalidade ou a apenas uma parte da renda. Isto é, tudo vai depender dos rendimentos.

Este empréstimo não terá quaisquer juros ou comissões associadas e o pagamento do mesmo ao IHRU tem de ser feito em prestações mensais, iguais e sucessivas, de valor correspondente a um duodécimo (1/12) da renda mensal.

O mesmo apoio pode ser pedido pelos senhorios cujos inquilinos tenham optado pelas moratórias nas rendas (outra medida criada pelo Governo, que permitia a suspensão do pagamento das rendas, mas que terminou em junho). Neste caso, o IHRU comparticipa a totalidade das rendas.

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Vem aí uma comissão de inquérito ao Novo Banco. Parlamento aprova propostas do BE, PS e IL

Os deputados votaram e aprovaram três propostas para a constituição de uma comissão parlamentar de inquérito ao Novo Banco, depois de a auditoria da Deloitte.

O Parlamento acordou que é necessária uma comissão parlamentar de inquérito ao Novo Banco. Os deputados aprovaram três de quatro propostas que foram a votação nesse sentido, sendo a do Bloco de Esquerda aquela que reuniu maior consenso.

A proposta bloquista mereceu “luz verde” da unanimidade dos deputados presentes no plenário. Mas foram também aprovadas as propostas do Partido Socialista e Iniciativa Liberal, ambas, contudo, com o voto contra do PSD. A proposta do Chega foi rejeitada com votos contra do PSD e PS.

Face ao insólito da aprovação sucessiva de três comissões de inquérito, os deputados discutiram por alguns momentos a forma de fundir as três comissões numa só. Ficou acordado convocar uma conferência de líderes, com a maior “brevidade”, para juntar os objetos das três propostas e fechar um texto final.

As propostas foram apresentadas depois de conhecida a auditoria da Deloitte ao Novo Banco e das notícias que apontam para alegados conflitos de interesse e descontos avultados na venda de ativos, num contexto de prejuízos e injeções de dinheiro pelo Fundo de Resolução.

“Temos de investigar as negociatas do Novo Banco”, afirmou a deputada bloquista Mariana Mortágua no plenário. João Paulo Correia, deputado socialista, considerou que “a doença do BES passou para o Novo Banco”. “Temos de saber se estas carteiras de ativos têm sido feitas ao desbarato ou não”, rematou o parlamentar.

Já o deputado único da Iniciativa Liberal, João Cotrim Figueiredo, indicou que “permanecem dúvidas sobre decisões tomadas” pela administração liderada por António Ramalho. “Esclarecer, apurar, deixar em pratos limpos, é essa a nossa intenção”, concluiu.

A auditoria da Deloitte revelou perdas de mais de quatro mil milhões de euros no Novo Banco, expondo também “um conjunto de insuficiências e deficiências graves” até 2014, na visão do Ministério das Finanças.

(Notícia atualizada pela última vez às 13h53)

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Seis em cada dez grandes empresas apostaram na inovação

  • Lusa
  • 25 Setembro 2020

No triénio 2016-2018, 32,4% das empresas com 10 ou mais pessoas ao serviço tiveram algum tipo de atividade de inovação. São as grandes empresas que mais apostam na inovação, com 61,5% a fazê-lo.

Quase um terço das empresas (32,4%) com 10 ou mais trabalhadores teve algum tipo de atividade de inovação entre 2016-2018, percentagem que sobe para 61,5% em empresas com mais de 250 trabalhadores, segundo o INE.

O Inquérito Comunitário à Inovação 2016-2018 permitiu ainda saber que 23% das empresas em Portugal desenvolveram inovação de produto (bens e/ou serviços), 28% inovação de processo e 31,4% inovação de produto e/ou processo.

As empresas com 250 ou mais pessoas ao serviço revelaram maior peso na dinâmica da inovação empresarial (61,5%), realça o documento no qual são apresentados os principais resultados sobre inovação empresarial, com base nos dados recolhidos no Inquérito Comunitário à Inovação (CIS), uma edição conjunta da Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência (DGEEC) do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES) e do INE.

Por atividade económica, o destaque vai para os setores da informação e comunicação (57,4%), das atividades financeiras e de seguros (45,4%) e da indústria (37,8%).

O INE refere ainda que em 2018, a despesa total com atividades de inovação somou 2.599 milhões de euros, o que representa 3,2% do Valor Acrescentado Bruto (VAB) total das empresas com 10 ou mais pessoas ao serviço.

Além disso, esclarece que esta percentagem variou entre 0,7% nos setores de energia e água e construção e atividades imobiliárias e 6,1% no setor da Informação e comunicação.

Naquele ano, 11,2% do volume de negócios das empresas resultou da introdução de produtos novos ou melhorados no mercado, sendo 7% resultado da introdução de produtos novos para a empresa e 4,2% da introdução de produtos novos no mercado.

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Acordo fechado. BPI vai ocupar 80% do Monumental

O BPI vai mudar-se para o Saldanha, para o histórico Monumental. Edifício foi comprado pela espanhola Merlin Properties em 2016 por cerca de 60,5 milhões de euros.

O acordo para a nova casa do BPI em Lisboa já está fechado. O banco liderado por João Oliveira e Costa vai mudar-se para o Saldanha, para o edifício Monumental, que foi recentemente remodelado pela espanhola Merlin Properties.

A Merlin e o BPI assinaram o acordo para o banco vir a ocupar 19.500 metros quadrados de área bruta locável no histórico Monumental, na Praça Duque de Saldanha, em Lisboa. O imóvel foi alvo de profundas obras de reabilitação, que deverão ficar concluídas no próximo ano, convertendo-o na “nova referência de centralidade do mercado de escritórios da capital lisboeta”, diz a Merlin, em comunicado.

A nova “casa” do BPI terá mais de 19.000 metros quadrados de escritórios e 6.000 metros quadrados de áreas comercial, num total de 80% da totalidade do Monumental.

“É um orgulho poder ter como cliente e ocupante de tão nobre edifício, uma entidade com a notoriedade e reputação do banco BPI. Além de ser um forte sinal de que o mercado continua ativo, é para nós reconfortante saber que a nossa aposta em modernizar o edifício Monumental, tem como corolário este acordo com esta entidade”, diz João Cristina, responsável da Merlin em Portugal, citado em comunicado.

Em outubro do ano passado, João Cristina adiantou, em entrevista ao ECO, que esta reabilitação resultaria de um investimento de 30 milhões de euros e que, por isso, as rendas do edifício deveriam aumentar. A Merlin comprou este imóvel em março de 2016 por cerca de 60,5 milhões de euros.

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Paradigm Shift, o programa para tornar a sua empresa mais sustentável

  • Trabalho
  • 25 Setembro 2020

A Nova SBE e a Fundação Gulbenkian lançaram a 2.ª edição da formação de líderes que querem tornar as suas organizações mais sustentáveis. Este ano, há bolsas para ajudar organizações sociais e PME.

A Nova SBE e a Fundação Calouste Gulbenkian lançaram a 2.ª edição do Paradigm Shift, um programa de formação de executivos interessados em aliar as missões de negócio à missão sustentável, tendo em conta as necessidades do futuro. Para ajudar organizações sociais e PME, a Gulbenkian abriu ainda um concurso para atribuição de bolsas de participação. A formação decorre a 23 e 24 de novembro e a 4 de dezembro, e as candidaturas para as bolsas estão abertas até 12 de outubro.

Durante três dias, os participantes poderão ter contacto com tendências globais sobre sustentabilidade, conhecer as implicações e desafios de uma abordagem sustentável e, ainda, ter contacto com casos práticos e outros profissionais na mesma situação. Para as organizações, é uma oportunidade para identificar desafios, riscos e possíveis caminhos num futuro mais sustentável e de criar alinhamento com os trabalhadores.

Cada organização deve inscrever dois a três profissionais com perfis de C-Level e liderança* nas áreas de produção, operações, marketing, sustentabilidade, responsabilidade social, entre outras.

“Cada vez mais, os diferentes eixos da sociedade exigem estratégias sustentáveis. Desde a retenção de uma força de trabalho que pesa a responsabilidade social nas suas decisões laborais, até aos próprios consumidores que se tornaram mais criteriosos no seu consumo, com os produtos sustentáveis a crescer face aos produtos convencionais“, refere a organização em comunicado.

A Fundação Calouste Gulbenkian vai ainda oferecer bolsas no valor total da propina da formação, que tenham um perfil de liderança em organizações sociais ou PME, com potencial de crescimento e que queiram iniciar a transição para modelos de negócio mais sustentáveis. As candidaturas à bolsa devem ser feitas através do preenchimento de um formulário.

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Governo e parceiros sociais discutem na quarta-feira Plano de Recuperação e Resiliência

  • Lusa
  • 25 Setembro 2020

Governo convocou os parceiros sociais para uma reunião de concertação na quarta-feira, para discutir o Plano de Recuperação e Resiliência.

O Governo convocou esta sexta-feira os parceiros sociais para uma reunião de concertação na quarta-feira, para discutir o Plano de Recuperação e Resiliência, que define as prioridades para a saída da crise.

A reunião da Comissão Permanente de Concertação Social (CPCS) foi convocada pela ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, e desta vez já se irá realizar na sede do Conselho Económico e Social (CES), embora ainda com participação física limitada aos membros efetivos de cada parceiro social, por motivo de segurança sanitária.

Assim, participarão presencialmente no encontro dois elementos de cada confederação sindical e um elemento de cada confederação patronal. Os restantes representantes podem participar por videoconferência.

De acordo com a convocatória, a que agência Lusa teve acesso, a reunião tem como ordem de trabalhos o balanço da situação decorrente da Covid-19, o Plano de Recuperação e Resiliência e ‘outros assuntos’.

A reunião contará com a presença do Ministro do Planeamento, além dos membros do Governo habituais.

O Programa de Recuperação e Resiliência deverá ser apresentado publicamente em 14 de outubro, na véspera de o documento ser entregue à Comissão Europeia.

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Restrições em Madrid passam a afetar mais de um milhão de pessoas

  • Lusa
  • 25 Setembro 2020

A partir de segunda-feira, as atuais 37 zonas sanitárias na área metropolitana de Madrid passam a ser 45 com restrições à mobilidade dos cidadãos, afetando mais de um milhão de pessoas.

O Governo regional de Madrid decidiu esta sexta-feira alargar a mais 167.381 pessoas (oito zonas sanitárias) as medidas que atualmente já restringem a mobilidade de mais de 850.000 habitantes para impedir a propagação da pandemia de covid-19.

O conselheiro-adjunto regional da Saúde Pública, Antonio Zapatero, anunciou as medidas e insistiu para que todos os madrilenos, mesmo os que não estão dentro das 45 zonas sanitárias em que há restrições à circulação de pessoas, passem a “evitar todas as deslocações desnecessários”.

A partir de segunda-feira, as atuais 37 zonas sanitárias na área metropolitana de Madrid passam a ser 45 com restrições à mobilidade dos cidadãos: não é permitida a entrada ou saída, exceto para ter acesso a bens essenciais ou ir trabalhar, a lotação nos espaços fechados é reduzida para 50% e os estabelecimentos comerciais e hoteleiros devem fechar às 22:00.

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