Portugueses vão passar a receber o Cartão de Cidadão em casa pelo correio

Os Cartões de Cidadão vão passar a poder ser entregues pelo correio. Documentos também passam a poder ser levantados nos espaços de cidadão.

Há hoje 350 mil Cartões de Cidadão por entregar, tendo o Governo decidido escoar esses documentos através de duas novas vias: os CTT e os espaços de cidadão. O objetivo é que todos estes cartões sejam entregues até ao final do ano, indicaram a ministra da Justiça e a ministra da Administração Pública, esta sexta-feira.

Nos últimos meses, indicou Francisca Van Dunem, foi possível normalizar o fluxo dos pedidos de Cartão de Cidadão — nomeadamente, com a nova funcionalidade de renovação do documento por SMS ou email –, mas o fluxo de entregas “complicou-se”. “Temos cerca de 350 mil cartões pendentes para entrega, dos quais 100 mil têm o agendamento já marcado até ao dia 31 de outubro de 2020″, avançou a mesma governante, que sublinhou que o Executivo quer resolver todas estas pendências acumuladas até ao final do ano.

Para concretizar esse objetivo, o Executivo decidiu abrir duas novas vias de entrega dos Cartões de Cidadão: através dos CTT e por levantamento em alguns espaços do cidadão.

O envio do Cartão de Cidadão pelos correios abrangerá os portugueses maiores de 18 anos, sem agendamento até 31 de outubro. Começarão por ser entregues 100 mil dos cartões que estão pendentes, indicou a secretária de Estado da Justiça, Anabela Pedroso.

A responsável explicou ainda que estes portugueses receberão um SMS a indicar essa opção de entrega, tendo depois 48 horas para a aceitar ou rejeitar. Se nada responderem, assume-se que aceitaram o envio por correio, que será feito através de correio registado, sendo possível acompanhar online o percurso através de um código enviado pelos CTT. O documento só poderá ser entregue ao próprio cidadão, mediante apresentação de um outro documento de identificação com fotografia.

Haverá, além disso, a hipótese de mudar a morada de entrega para outra que não a que está indicada no Cartão de Cidadão, de modo a facilitar o processo. E se o envio não for concluído com sucesso, o documento será devolvido à conservatória. Esta nova opção de “levantamento” do Cartão de Cidadão não implicará custos adicionais para os cidadãos.

Esta medida já foi testada em Oeiras — região “extraordinariamente congestionada” (havia sete mil cartões para entregar) — e será estendida a partir da próxima semana a todo o país, “em vagas”. “Vamos começar a preencher todas aquelas áreas onde nós, neste momento, temos maior fluxo de entregas de cartões. A partir da próxima semana, vai-se espalhando de Norte a Sul”, assegurou a secretária de Estado da Justiça.

Também foi anunciado esta sexta-feira que já há 38 espaços do cidadão onde é possível levantar os documentos em causa, sendo expectável que esse número suba para mais de 100 nas próximas semanas, adiantou o Governo. Qualquer autarquia poderá requerer e aderir a este novo serviço. “Para o futuro, [tal] vai descongestionar em muito este processo“, defendeu a ministra da Administração Pública.

No total, o Governo estima que sairão dos cofres públicos 120 mil euros para concretizar estas medidas, que pretendem facilitar a entrega dos Cartões de Cidadão.

(Notícia atualizada às 12h45)

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Região Centro bate recorde com 112 empresas Gazela

  • BRANDS' ECO
  • 25 Setembro 2020

A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC) identificou, pela primeira vez, mais de uma centena de empresas Gazela existentes na Região Centro em 2019. Ao todo, foram 112.

O conceito de empresa Gazela corresponde a empresas jovens, com cinco ou mais anos de atividade e com elevados ritmos de crescimento. Destacam-se pelo posicionamento diferenciador nos mercados, pela inovação e pela contribuição na criação de emprego.

“A utilização da inovação e da tecnologia, nos serviços, nos produtos e na gestão” das empresas Gazela “foi capaz de as diferenciar, contribuindo inequivocamente, para a criação de emprego e de riqueza na Região Centro”, referiu Isabel Damasceno, presidente da CCDRC.

Isabel Damasceno, presidente da CCDRC
Isabel Damasceno, presidente da CCDRC.D.R.

Desde 2012, a CCDRC já identificou 579 empresas Gazela, mas foi no ano 2019 que mais organizações cumpriram os critérios necessários para serem distinguidas com o prémio Gazela. Todas as apuradas foram constituídas a partir de 2010 e têm sede na Região Centro. Empregavam pelo menos 10 trabalhadores em 2018, tinham faturação igual ou superior a 500 mil euros também em 2018, e tiveram de apresentar crescimentos do volume de negócios superiores a 20% ao ano em 2016, 2017 e 2018.

As empresas distinguidas encontram-se em 42 municípios da Região Centro, no entanto, é nos concelhos de Leiria, Coimbra e Aveiro que se verificam em maior número.

Setor da construção com destaque ao longo dos anos

Desde que apura empresas Gazela, a CCDRC tem vindo a verificar que, ao longo dos anos, as organizações no setor da construção apresentam-se em maior número. No último ano, a tendência manteve-se.

Dentro da grande diversidade setorial das empresas Gazela apuradas em 2019, na qual coexistem setores tradicionais com setores de base tecnológica, destaca-se, novamente, a construção (25%) que, em conjunto com as indústrias transformadoras (23%) e o comércio (19%), representam 67% das empresas Gazela da região. A seguir, estão as atividades económicas de alojamento e restauração (6%) e de informação e de comunicação (5%), a representar 11% do total.

Volume de negócios e emprego nas Gazela

O volume de negócios das empresas Gazela apuradas em 2019 cresceu cerca de 16 vezes, isto porque faturaram 79 milhões de euros em 2015 e 1248 milhões de euros em 2018.

Aliado ao crescimento do volume de negócios está também o aumento de postos de trabalho nas empresas. A quantidade de pessoas ao serviço triplicou entre 2015 e 2018, ou seja, passou de 1261 trabalhadores para 3490.

Apesar de ocorrerem oscilações ao longo dos anos, em média, cada empresa Gazela 2019 emprega cerca de 31 trabalhadores e gera um volume de negócios de 11 milhões de euros (acima do valor médio dos anos anteriores pela existência de uma grande empresa).

“Nos últimos oito anos, temos vindo a acompanhar este segmento de empresas que gostaríamos de ver multiplicadas e distribuídas pela Região Centro, dado o seu contributo para a criação de emprego e riqueza”, reconheceu Isabel Damasceno.

"A Região Centro deve destacar e reconhecer as apostas, os riscos e a resiliência de todas as empresas, dos seus empresários e dos seus colaboradores, em contextos e territórios, muitas vezes, desfavoráveis e vulneráveis.”

Isabel Damasceno

Presidente da CCDRC

Exportações evidenciam-se nas médias empresas

As organizações que foram apuradas como “Gazela” em 2019 somaram, no total das exportações, cerca de 88 milhões de euros, o que representava, em termos médios, 7% do volume de negócios. Para o valor apresentado contribuíram, sobretudo, empresas Gazela de média dimensão. No caso de cinco empresas, o volume de exportações representava mais de 97% do volume de negócios.

Em termos globais, o montante de exportações do conjunto destas 112 empresas Gazela aumentou ligeiramente entre 2017 e 2018, de 6,5% para 7,1% do volume de negócios. As políticas públicas e o apoio dos fundos europeus são alguns dos fatores que têm contribuído para o desempenho económico das empresas Gazela.

Empresas Gazela procuram apoios nos sistemas de incentivos

Das empresas Gazela identificadas, 41 candidataram-se aos Sistemas de Incentivos do Portugal 2020. No total, as 92 candidaturas que as empresas apresentaram aos programas de incentivos representavam 97 milhões de euros de intenções de investimento.

O Sistema de Incentivos Qualificação e Internacionalização das Pequenas e Médias Empresas (PME) foi o que obteve maior procura, com 43 candidaturas apresentadas e 17 milhões de euros de investimento. Já o Sistema de Incentivos à Inovação foi o que apresentou o maior volume de investimento, com 55 milhões de euros e 35 candidaturas.

Para as organizações com projetos aprovados está prevista a criação de 585 postos de trabalho, cujos níveis de qualificação igual ou superior a 6 (licenciatura, mestrado e doutoramento) vão passar de cerca de um quarto para um terço do total dos postos de trabalho.

“As políticas públicas, através do Portugal 2020, apoiaram os riscos e as apostas corridos pelas empresas na inovação, na qualificação e na internacionalização, na investigação e desenvolvimento, mas também nas infraestruturas, nos equipamentos e nos recursos humanos”, acrescentou a presidente da CCDRC.

Das empresas Gazela que se candidataram aos Sistemas de Incentivos do Portugal 2020, 68% já estão a ser apoiadas. Ao todo, são 44 projetos que representam 43 milhões de euros de investimento, 36 milhões de euros de investimento elegível e 17 milhões de euros de incentivo.

infografia empresas gazela 2019

“Estas empresas (Gazela) tiveram a ‘ousadia’ de se destacarem pelos seus indicadores e resultados, demonstrando dinamismo e sustentabilidade dos seus negócios. A Região Centro deve destacar e reconhecer as apostas, os riscos e a resiliência de todas as empresas, dos seus empresários e dos seus colaboradores, em contextos e territórios, muitas vezes, desfavoráveis e vulneráveis”, rematou Isabel Damasceno.

Consulte aqui​ o estudo completo, com a listagem das empresas.

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Bruxelas recorre da decisão que anulou impostos à Apple na Irlanda

A Comissão Europeia confirma que apresentou recurso da anulação de 13,1 mil milhões de euros em impostos que Bruxelas obrigou a Apple a pagar à Irlanda.

Bruxelas vai recorrer da anulação pela justiça europeia da decisão de obrigar a Apple a pagar 13,1 mil milhões de euros em impostos alegadamente devidos à Irlanda. O recurso foi anunciado por Margrethe Vestager, vice-presidente executiva da Comissão Europeia, em comunicado.

Nessa mesma nota, Vestager “respeitosamente considera” que o Tribunal de Justiça da União Europeia cometeu “uma série de erros de lei”. “Garantir que todas as empresas, grandes ou pequenas, pagam a sua justa parte de impostos continua a ser uma prioridade para a Comissão”, acrescenta a comissária.

Recorda também que o tribunal tem vindo a assumir que, apesar de os Estados-membros terem competência para determinar as suas leis fiscais, devem fazê-lo ao abrigo das regras europeias para as ajudas de Estado.

A 15 de julho, o tribunal europeu anulou a decisão tomada por Bruxelas em 2016, que forçou a Apple a pagar milhares de milhões de dólares em impostos que considerou serem devidos à Irlanda. O montante foi totalmente liquidado pela Apple em 2018.

(Notícia atualizada pela última vez às 11h24)

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Férias dão primeiro rombo na poupança das famílias em seis meses de pandemia

Os portugueses retiraram 1.227 milhões de euros dos depósitos em agosto, com o stock total a encolher para 157.236 milhões de euros.

Depois de mais de oito mil milhões de euros acumulados desde o início da pandemia, as aplicações em depósitos sofreram o primeiro rombo. Em agosto, mês de eleição para ir de férias, o valor depositado nos bancos pelas famílias encolheu em mais de mil milhões de euros.

Dados do Banco de Portugal indicam que as famílias tinham depositados na banca 157.236 milhões de euros no final de agosto. Este montante corresponde a uma quebra de quase 1.227 milhões de euros quando comparado com o total que existia no final do mês anterior.

Trata-se da primeira vez desde que a pandemia se instalou em Portugal, no início de março, que as poupanças dos portugueses na banca encolhem. De salientar que ao longo dos primeiros cinco meses de pandemia, as famílias foram acumulando quantias substanciais em depósitos, resultado do confinamento e da redução do consumo. Entre o início de março e o final de julho, os valores que foram sendo acumulados na conta à ordem e em depósitos a prazo ascendeu a mais de 8,4 mil milhões de euros.

Evolução dos depósitos no último ano

Fonte: Banco de Portugal

Os dados hoje divulgados pela entidade liderada por Mário Centeno mostram uma quebra dessa tendência que não se pode dissociar do período em que ocorre. Ou seja, o mês de agosto, ocasião em que muitos portugueses habitualmente tiram férias e estão por isso mais propensos a gastos.

Aliás, o valor que saiu dos depósitos em agosto é muito próximo do registado no mesmo mês do ano passado. Em agosto de 2019, as poupanças em depósitos das famílias baixaram em perto de 1.252 milhões de euros.

O grosso do dinheiro que foi retirado pelos portugueses das poupanças depositadas na banca, em agosto, estava à ordem. O valor depositado à ordem caiu em 958,3 milhões de euros, para um total de 69.324 milhões de euros. Já dos depósitos a prazo foram retirados 268,6 milhões de euros, com o saldo a baixar para perto de 87.912 milhões de euros.

(Notícia atualizada às 11h49)

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Best of: Webinar Emerge Stronger & Smarter

  • BRANDS' ECO
  • 25 Setembro 2020

Se não teve oportunidade de assistir ao webinar Emerge Stronger & Smarter, realizado pela IBM, veja aqui os principais destaques da sessão.

A IBM juntou na passada terça-feira, 22, um painel de especialistas nacionais e internacionais numa sessão online com o objetivo de ajudar as empresas a tornarem-se mais fortes e inteligentes após a Covid-19.

Saber como uma organização pode proteger a sua infraestrutura de Tecnologias de Informação, como se proteger e recuperar de novas ameaças e ciberataques, como ter um plano de continuidade de negócio que evolua e se adapte à mudança dos tempos, como enfrentar os desafios de resiliência dos novos ambientes multicloud híbridos foram algumas das questões abordadas pelo painel de especialistas.

Descubra alguns dos momentos-chave da sessão “Emerge Stronger & Smarter“:

Se quiser rever o webinar na íntegra, clique aqui.

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Este teste permite diferenciar Covid-19 de outras infeções respiratórias

  • Lusa
  • 25 Setembro 2020

Unilabs vai disponibilizar teste de diagnóstico que permite “diferenciar o novo coronavírus de outros tipos de infeções respiratórias. Ficará disponível nos próximos 10 dias, revela a empresa.

A Unilabs vai disponibilizar um teste de diagnóstico que permite “diferenciar o novo coronavírus de outros tipos de infeções respiratórias sazonais”, auxiliando os clínicos a realizarem diagnósticos mais precisos, revelou esta sexta-feira o diretor médico da empresa.

“A ideia era tentarmos ter uma ferramenta de diagnóstico que, em simultâneo, nos permitisse diferenciar se é ou não covid-19 e, se não for, qual o vírus que está a causar aquele quadro clínico”, afirmou António Maia Gonçalves.

Em declarações à agência Lusa, o diretor médico da Unilabs Portugal explicou que a ferramenta surgiu no âmbito de uma colaboração com um laboratório sul coreano.

“Agora com a época da gripe, vamos ter doentes a tossir, com dores de garganta, pingo no nariz e com febre a recorrerem aos hospitais e centros de saúde. Clinicamente, é impossível sabermos se é Covid-19, uma gripe banal ou gripe A”, observou o médico.

Esta “arma de diagnóstico”, que ficará disponível “nos próximos 10 dias”, permitirá assim, através de uma única amostra via zaragatoa da nasofaringe depreender se se trata do SARS-CoV-2 ou de outras patologias respiratórias.

O teste, realizado mediante prescrição médica, poderá ser feito nos mesmos locais dos testes Covid-19, em drive thru ou algumas unidades da empresa.

“Depois vamos tentar massificar a distribuição à medida que for necessário”, afirmou António Maia Gonçalves, acrescentando que os resultados ficarão disponíveis entre 24 a 36 horas após a realização do teste.

“Este novo teste irá ajudar os médicos a realizar diagnósticos mais precisos e a tomar melhores decisões, com maior rapidez sobre as opções de tratamento de cada caso”, sublinhou o clínico.

Em Portugal, morreram 1.931 pessoas dos 71.156 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

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Cofina em mínimos históricos. Perde valor desde que falhou compra da TVI

As ações da Cofina estão a negociar em mínimos históricos. O grupo liderado por Paulo Fernandes está a perder valor desde que falhou a compra da TVI em março e vale menos de 20 milhões de euros.

As ações da Cofina na bolsa de Lisboa estão a negociar em mínimos históricos, perdendo valor praticamente desde que falhou a compra da Media Capital em março. Os títulos da dona do Correio da Manhã, CMTV e Jornal de Negócios estão a valer 19,20 cêntimos, abaixo até dos 19,50 cêntimos a que chegaram a valer no final da década de 90. E esta cotação atira a empresa para um valor de capitalização abaixo dos 20 milhões de euros.

Com 50 mil ações a trocarem de mãos, abaixo da média de 98,3 mil dos últimos três meses, o grupo está a recuar 1,54% em bolsa. Desde o início deste ano, marcado pela pandemia, o valor da Cofina já caiu em mais de metade, assumindo uma desvalorização de 22% olhando apenas para o desempenho do trimestre.

Evolução das ações da Cofina na bolsa de Lisboa

Este recuo dá-se num ano de particular adversidade económica, mas também num período marcado pela tentativa falhada de comprar a Media Capital e consequente revisão da OPA, que se mantém em curso sobre as ações da dona da TVI. Aliás, o início do recuo mais acentuado do preço dos títulos deu-se a 11 de março, dia em que a empresa desvalorizou mais de 16% após anunciar o insucesso do aumento de capital que serviria para financiar a aquisição.

Já em setembro, a Cofina revelou ter passado de lucros a um prejuízo de 1,3 milhões de euros no semestre. A deterioração da situação financeira do grupo liderado por Paulo Fernandes foi explicada com “custos não recorrentes” de 1,6 milhões de euros relacionados com essa operação, mas também “quedas significativas” em todas as rubricas de receita.

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Dívida do Reino Unido em novo recorde. Chega a 101,9% do PIB

  • Lusa
  • 25 Setembro 2020

Dívida acumulada do Reino Unido atingiu os 2,18 mil milhões de euros em agosto o que corresponde a 101,9% do PIB do país. Valor é 269.460 milhões superior ao registado em igual período de 2019.

A dívida acumulada do Reino Unido atingiu os 2,18 mil milhões de euros no final de agosto o que corresponde a 101,9% do Produto Interno Bruto (PIB) do país, indicou esta sexta-feira o Gabinete Nacional de Estatísticas britânico.

O valor é 269.460 milhões de euros superior ao que foi registado em igual período de 2019 e reflete o forte nível de endividamento do Reino Unido face à crise económica provocada pela pandemia de SARS CoV-2.

A dívida nacional britânica atingiu pela primeira vez os dois mil milhões de libras no passado mês de julho. Em agosto, o Reino Unido entrou em recessão pela primeira vez desde a crise financeira de 2008.

O governo britânico anunciou na quinta-feira o novo plano de apoio ao desemprego e que inclui o pagamento de uma parte dos salários, no contexto das restrições sanitárias provocadas pela “segunda vaga” de covid-19.

O ministro britânico da Economia, Rishi Snuak, apresentou no Parlamento o “Programa de Apoio ao Emprego” que, a partir do dia 1 de novembro, vai substituir o que tinha sido aplicado em março e que termina em outubro.

O primeiro plano financia até 80% os salários dos trabalhadores impedidos de exercer a profissão devido às medidas impostas pelo confinamento.

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📹 Para onde vão os milhões das subvenções da Europa? Perguntou ao Google, nós respondemos

Governo definiu as três grandes prioridades para aplicar o dinheiro da Europa para ajudar aos países a superare, a crise provocada pela pandemia do novo coronavírus. Conheça-as neste vídeo.

O Governo apresentou a proposta para o Plano de Recuperação e Resiliência que vai enviar para Bruxelas. O documento detalha as verbas europeias que Portugal irá receber ao longo dos próximos anos, sendo que parte desse dinheiro será a fundo perdido. E onde será aplicado?

Veja este vídeo:

http://videos.sapo.pt/UbqEzZZvQuCIij7tpOv3

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BCP afunda. Ações renovam mínimo histórico cada vez mais perto dos 8 cêntimos

Banco liderado por Miguel Maya está há seis sessões consecutivas em queda. Atinge novos mínimos históricos consecutivos, com as ações perto de quebrarem o patamar dos 8 cêntimos.

O BCP está a ser fortemente castigado em bolsa. Com todo o setor europeu sob pressão, os títulos do banco liderado por Miguel Maya só têm conhecido um sentido no mercado acionista português: a descida. Recua pela sexta sessão consecutiva, atingindo novos mínimos históricos.

Numa altura em que a crise provocada pela pandemia assusta os investidores, levando-os a afastarem-se de ativos considerados de maior risco, como as ações, a banca acaba por ser percecionada como sendo um setor com risco extra. Receios com aumento de imparidades por causa da Covid-19 justificam esta maior cautela que está a pesar no setor. O Stoxx Banks tem registado quedas consecutivas.

Em Lisboa, o único representante deste setor acaba por ser arrastado pelo sentimento negativo dos investidores perante os bancos. Isso explica que o BCP esteja a cair pela sexta sessão consecutiva, cedendo mais de 3% nesta última sessão da semana.

BCP renova mínimos históricos

As ações do banco seguem a cotar nos 8,09 cêntimos, mas chegaram já aos 8,02 cêntimos nesta sessão, o que representa o valor mais baixo alguma vez alcançado pelos títulos desde que entraram na praça portuguesa, em 1995.

A semana está a ser negra para o banco. Acumula uma queda de mais de 12,5% neste ciclo de seis sessões consecutivas de quedas, elevando para mais de 60% a desvalorização acumulada desde o início deste ano.

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Medo do vírus? Google Maps vai mostrar zonas onde há mais Covid

Com este novo recurso, cada cor representa a média de casos por 100.000 habitantes nos últimos sete dias, indicando também se a tendência é de aumento ou diminuição da incidência.

O Google Maps vai passar a ter um novo recurso que permite aos utilizadores verem em que zonas do país há mais casos de infeção por Covid-19. Para tal, vai recorrer a um sistema de camadas de cores, uma ajuda no momento de decidir ir ou não ir a uma determinada região.

Cada cor vai representar a média de casos por 100.000 habitantes nos últimos sete dias, mas o mapa mostra também se a tendência é de aumento da incidência ou de diminuição. O objetivo é ajudar os utilizadores a “tomarem decisões mais informadas sobre onde ir e o que fazer”, justifica a Google num comunicado.

A atualização começa a chegar aos telemóveis Android e iPhones ainda esta semana. Os utilizadores podem ativar A funcionalidade abrindo a aplicação Google Maps, tocando no botão de camadas no canto superior direito do ecrã e selecionando as informações sobre a Covid-19.

O Google Maps vai mostrar as zonas com mais casos de Covid-19.Google

Os dados da tendência de evolução dos casos vão estar disponíveis para todos os 220 países e territórios em que o Google Maps opera, juntamente com os dados das cidades, províncias ou estados quando disponíveis.

Esta não é a primeira vez que a Google lança ferramentas, de forma a facilitar a vida dos utilizadores no contexto da pandemia. Em junho, a gigante tecnológica lançou outro recurso envolvendo alertas de trânsito que avisam os utilizadores quando o governo determina alterações nos serviços ou se é obrigatório o uso de máscara no local.

Além disso, para aqueles que querem evitar os transportes públicos em horas de pico, a Google tornou mais fácil o acesso a dados ao minuto sobre o congestionamento nas estações de comboios.

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Amazon lança mini-drone que patrulha a casa em busca de invasores

  • ECO
  • 25 Setembro 2020

A Amazon apresentou novos produtos e um deles é um pequeno drone que voa pela casa à procura de invasores. Mas há também novidades para quem tem a Alexa e uma câmara que grava operações stop.

A Amazon desvendou os trunfos que tinha na manga para a próxima temporada, entrando no mercado dos jogos na “nuvem”, somando novos modelos à linha de equipamentos Echo e lançando novas soluções de proteção do lar. Entre as novidades está um pequeno drone que, enquanto está fora, é capaz de voar pela casa e espreitar as várias divisões.

O aparelho chama-se Ring Always Home Cam. Como o nome indica, foi feito para dar a sensação de que está sempre em casa. Pode ser particularmente útil se, por exemplo, for conjugado com a função Guard da Alexa, que liga e desliga as luzes de casa aleatoriamente, dando a sensação de presença a quem espreite de fora.

Mas a funcionalidade principal e mais inovadora deste produto é a possibilidade de patrulhar a casa em busca de invasores. Tem a forma de uma pequena caixa que serve de base e carrega um aparelho multi-rotor, um mini-drone, que voa pela casa num percurso predefinido pelo utilizador. Chega em 2021 por 250 dólares.

O Ring Always Home Cam promete ser o seu “eye in the sky”: voa pela casa à procura de invasores.Amazon

Porém, não foi a única tecnologia apresentada pela gigante das compras online. De acordo com o Business Insider, o grupo tem outras novidades na sua oferta de hardware e software, incluindo para os fãs de videojogos.

  • Chegou a plataforma Luna, um catálogo de jogos que podem ser jogados diretamente na cloud, o que significa que o processamento gráfico é totalmente feito ao nível remoto. A plataforma é compatível com a generalidade dos sistemas, desde iOS a Android, passando por Mac, Windows e, claro, Fire TV. Custará 5,99 dólares por mês nesta fase inicial.
  • A assistente virtual Alexa vai ter uma nova casa, nomeadamente estas novas colunas inteligentes da gama Echo que perdem o design cilíndrico habitual. Estes novos Echo custam 100 dólares. Para quem usa a Alexa para fazer videochamadas, há também um novo Echo Show cujo ecrã roda a 360 graus, acompanhando a posição do utilizador. O preço é 250 dólares e o aparelho chega mais perto do fim do ano.

Os novos modelos da gama Echo, equipados com a Alexa.

  • Numa altura em que muitos norte-americanos protestam contra a atitude da polícia, a Amazon lança a Ring Car Cam. É uma câmara de segurança para ter no carro, que tem uma funcionalidade especificamente desenhada para gravar interações com as autoridades, por exemplo, durante uma operação stop.
  • E por falar em Alexa, a assistente da marca Amazon está, claro, mais inteligente. Por exemplo, se o algoritmo não entender imediatamente o que é pedido pelo utilizador, a Alexa é agora capaz de pedir clarificações adicionais, ao invés de descartar logo uma eventual resposta.

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