📹 O que são as green bonds? Perguntou ao Google, nós respondemos

Dívida há muita, mas mais recentemente surgiu um novo tipo: as green bonds. E há cada vez mais empresas, e mesmo países, a recorrerem a este financiamento mais sustentável.

Durante muitos anos, dívida era apenas dívida. Alguma com menos risco, outra com mais risco, mas era… dívida. Mais recentemente, contudo, o mercado de dívida ganhou alguma cor, com o surgimento das “green bonds”, títulos iguais aos demais, mas destinado a emitentes que se preocupam com a sustentabilidade.

Perceba, neste vídeo, o que é esta dívida “verde”, mas também quanto tem crescido este mercado.

http://videos.sapo.pt/I5VH6wZ6e7zpbKSaVZ2c

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Trabalhadores que estiveram em lay-off por 30 dias recebem “bónus” até ao final do mês

A Segurança Social vai transferir o complemento de estabilização até ao final do mês para os trabalhadores que estiveram em lay-off por 30 dias não coincidentes com um mês.

Mais de um mês depois de o Governo ter alterado a legislação para incluir quem esteve em lay-off por 30 dias não coincidentes com um mês civil na lista de beneficiários do complemento de estabilização, a Segurança Social ainda não pagou o apoio em causa a estes trabalhadores. Ana Mendes Godinho garantiu que a ajuda será transferida até ao final deste mês.

Foi numa conferência promovida pela Ordem dos Contabilistas Certificados que a ministra do Trabalho adiantou, esta quinta-feira, que até ao final de setembro será feito o pagamento do complemento de estabilização aos trabalhadores que estiveram em lay-off por, pelo menos, 30 dias seguidos num período não coincidente com um mês civil. O ECO já tinha questionado a Segurança Social, através da sua linha de apoio, sobre esta matéria, que explicou que a indicação é que será feito o processamento no final do mês.

Originalmente, estava previsto que o complemento de estabilização seria pago apenas aos trabalhadores que foram abrangidos por, pelo menos, um mês civil completo pelo lay-off (simplificado ou tradicional), entre abril e junho, tendo sentido, por isso, perdas salariais. A Segurança Social transferiu o apoio em julho para esses beneficiários.

Poucos dias depois, a Associação Nacional do Ramo Automóvel (ARAN) veio denunciar que os trabalhadores que estiveram em lay-off por um período não coincidente com um mês civil completo — por exemplo, 30 dias entre o meio de abril e o meio de maio — não tinham recebido o “bónus”, o que estava a gerar alguma tensão no seio das empresas.

O Executivo acabou por remediar a situação, referindo num diploma publicado a meio de agosto que passavam a estar abrangidos todos os trabalhadores que estiveram em lay-off por, pelo menos, 30 dias seguidos.

Na altura, o Governo não indicou em que data seria feito o pagamento do apoio a esses trabalhadores que passaram a estar incluídos, sabendo-se agora que, mais de um mês depois, ainda não foi feito. A Segurança Social deverá transferir agora o “bónus” até ao final do mês.

Em causa está um apoio que corresponde à diferença entre os valores de remuneração declarados em fevereiro e aqueles recebidos durante o lay-off, com um mínimo de 100 euros e um máximo de 351 euros. Isto para os trabalhadores que sofreram perdas salariais por terem estado em lay-off e cuja remuneração base não ultrapasse os 1.270 euros.

No final de julho, a Segurança Social gastou 48 milhões de euros com o pagamento do complemento de estabilização a 300 mil trabalhadores. O Governo ainda não adiantou quantos trabalhadores serão abrangidos por estes novos pagamentos, nem quanto será gasto pela Segurança Social para esse fim.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Projeto turístico de Pais do Amaral em Portimão novamente chumbado

O projeto para a construção de três hotéis de luxo em Alvor foi novamente chumbado pelo Ambiente, mesmo depois de ter sido reformulado pelos promotores.

Um ano depois do primeiro chumbo, e mesmo depois de ter sido reformulado, o projeto para construir um mega empreendimento turístico de luxo em Portimão, no qual está envolvido Miguel Pais do Amaral, foi novamente chumbado. Esta obra que prevê a construção de três hotéis em Alvor, num investimento estimado entre os 35 e os 40 milhões de euros, continua a não cumprir os requisitos ambientais.

A informação foi confirmada pela própria Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Algarve ao ECO. “Em conformidade com o solicitado, no âmbito procedimento de Avaliação de Impacte Ambiental (AIA) do projeto da ‘Operação de loteamento da UP3 de Hotelaria Tradicional’ de Portimão, em 11/09/2020, foi emitida a Declaração de Impacte Ambiental (DIA), com sentido de decisão desfavorável“, disse fonte oficial.

Esta decisão é o resultado dos pareceres emitidos por várias entidades que compõem a Comissão de Avaliação (CA), incluindo a Câmara de Portimão, e outras entidades externas como o Turismo de Portugal, mas também da consulta pública, que decorreu de 7 de maio a 19 de junho de 2020.

“Considera-se que, independentemente das medidas propostas no Estudo de Impacte Ambiental (EIA) para a mitigação, prevenção e compensação dos impactes identificados, o projeto da operação de loteamento em apreciação, não reúne condições para ser viabilizado, atendendo aos fundamentos veiculados no parecer da CA”, refere o Título Único Ambiental (TUA) consultado pelo ECO. Alguns desses fundamentos são:

  • A Câmara Municipal de Portimão refere que este projeto “vem criar uma pressão acrescida sobre os espaços naturais envolventes e a transformação irreversível da estrutura da paisagem e do padrão de ocupação do solo”, nomeadamente a “destruição dos núcleos da espécie Linaria algarviana” e o facto de implicar o “abate de grande parte do pinhal para implantação dos edifícios e infraestruturas”;
  • A Agência Portuguesa do Ambiente do Algarve (APA-ARH) “manifestou preocupações sobre (…) o sistema de drenagem de águas pluviais que encaminha as águas recolhidas para as linhas de água existentes na propriedade, o que, acrescido ao aumento da impermeabilização promovida pela implantação do projeto, geram aumento de escorrência e de caudal, o que implica um aumento do risco de deslizamento de terras e instabilidade de vertentes e consequente erosão potencial das arribas”;
  • O Laboratório Nacional de Energia e Geologia (LNEG) concluiu que “as maiores condicionantes ao desenvolvimento do projeto decorrem dos riscos geológicos, nomeadamente o risco sísmico e o risco de subsidência, relacionada com os processos de carsificação em profundidade – associada ao colapso súbito do teto de cavidades cársicas”;
  • O projeto apresenta “impactes significativos (diretos, negativos, permanentes, irreversíveis, de magnitude elevada e âmbito local) e não passíveis de mitigação ao nível da destruição e alteração da morfologia e uso do solo, do território e da paisagem”.

Projeto foi reformulado. Mas continua a não cumprir requisitos ambientais

Esta segundo chumbo acontece um ano depois do primeiro, em junho de 2019, altura em que a CCDR identificou “impactes negativos nalguns fatores muito significativos” e “não minimizáveis” no empreendimento proposto pelas empresas Top Building (na qual Pais do Amaral tem uma participação), Astronow, Areia Feliz e Estoril Investe (estas duas juntas no mesmo consórcio).

Depois do primeiro “carimbo vermelho”, os promotores decidiram reformular o projeto, tal como o ECO adiantou em novembro do ano passado. O novo projeto — apresentado a 22 de novembro à CCDR do Algarve — previa a construção de três hotéis de cinco estrelas com 8.237 metros quadrados de área total, menos do que os 11.501 metros quadrados previstos anteriormente. Estas unidades hoteleiras iriam ocupar 3,9% do Plano de Urbanização e cada uma teria 12 metros de altura (menos três metros do que estava previsto inicialmente) e 353 quartos, menos 58 face ao plano inicial.

Em termos de distância do mar, que foi uma das preocupações apontadas pela comissão ambiental no primeiro EIA, os promotores defendiam-se, afirmando que a construção dos hotéis ficaria muito mais próxima da estrada do que das falésias e não seria percetível do mar. Nesse sentido, as distâncias até à orla costeira seriam de 230, 340 e 450 metros. O objetivo continua a ser distanciar as unidades hoteleiras das falésias que, em alguns pontos do Algarve sofrem uma erosão de dez centímetros por ano.

Apesar de privados, os promotores afirmavam que aqueles terrenos iam continuar abertos, permitindo a entrada daqueles que pretendessem visitar as arribas. Até agora, essas constantes visitas, através dos caminhos de pé posto, acabaram por agravar ainda mais a erosão devido aos sulcos traçados e às chuvas.

Além disso, a Câmara de Portimão exige a construção de um passadiço para uso turístico e os promotores tinham-se comprometido a construir um caminho para que todas as pessoas, não apenas os clientes dos hotéis, pudessem visitar as falésias de modo seguro e sempre na mesma rota.

Outros dos problemas apontados no primeiro chumbo estava relacionado com a existência da planta linária algarvia, uma espécie protegida. Neste ponto, os promotores defenderam-se ao afirmar que nenhuma das três construções será feita em zona onde existe a planta e, mesmo durante o processo de obras, os estaleiros serão construídos fora destas zonas.

O projeto prevê a criação de mais de 350 postos de trabalho diretos e mais de 520 indiretos, num investimento estimado entre 35 e 40 milhões.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Grupo Montepio com lucros de 6 milhões (e reservas do auditor)

O Montepio registou lucros consolidados de seis milhões de euros em 2019. PwC manteve reserva às contas consolidadas por causa de divergência de 830 milhões de euros com ativos por impostos diferidos.

O grupo Montepio obteve resultados consolidados positivos de seis milhões de euros em 2019, que comparam com os lucros de dois milhões registado um ano antes, com o auditor a manter a reserva por desacordo em relação à utilização dos 830 milhões de euros em ativos por impostos diferidos.

A Associação Mutualista Montepio Geral (AMMG) vai levar as contas consolidadas do ano passado à assembleia geral de associados que está agendada para o dia 30 de setembro, que tem outro ponto na ordem de trabalhos relativo a uma proposta de alteração do regulamento de benefícios.

A mutualista liderada por Virgílio Lima já tinha apresentado em junho passado um prejuízo histórico de 409 milhões de euros relativo a 2019, em termos individuais. Foi um resultado negativo explicado pela desvalorização das participações no banco (-377,5 milhões) e na seguradora (-15 milhões) no balanço da AMMG.

Apesar desse prejuízo em base individual, quando se consolida um grupo que tem diferentes empresas, as relações internas são anuladas e o efeito contabilístico da desvalorização das participações desaparece, o que ajuda a explicar que, em termos consolidados, o Montepio tenha registado lucros e não prejuízos significativos.

O grupo tem como principais ativos o Banco Montepio e a Montepio Seguros. O banco registou lucros de 21,7 milhões, enquanto a seguradora registou prejuízos de 12 milhões.

Braço-de-ferro com PwC mantém-se

A auditora PwC manteve as reservas às contas consolidadas do Montepio (tal como já tinha feito nas contas individuais), por causa dos ativos por impostos diferidos (DTA).

O tema é sensível e foi um dos pontos mais discutidos na reunião do conselho geral da AMMG da semana passada, devido às implicações que poderá ter na situação líquida do grupo.

Em causa está uma divergência entre a administração e conselho fiscal do Montepio e o auditor relativamente à utilização dos 833 milhões de DTA que a mutualista tinha no seu ativo no final de 2019. Sem estes DTA, criados no tempo da KPMG, a mutualista entraria numa situação de capitais próprios negativos, isto é, falência técnica.

Por um lado, a PwC considera que, tendo em conta as regras de contabilidade internacionais, não se perspetivando que o grupo venha a obter lucros no futuro que permitam a utilização daquele montante de DTA registados no ativo, estes devem ser reduzidos. Algo que a gestão do Montepio contesta, justificando que, tratando-se de uma instituição sem fins lucrativos, o tratamento contabilístico desta questão deve ser outro.

Ainda assim, a reserva da PwC está plasmada nas contas consolidadas: “Tendo por base as projeções apresentadas pela administração (…), a AMMG não demonstra capacidade para gerar resultados tributáveis suficientes que permitam recuperar parte substancial dos ativos por impostos diferidos registados nas suas demonstrações financeiras individuais. Desta forma, os ativos por impostos diferidos e os capitais próprios constantes do balanço consolidado do gripo, em 31 de dezembro de 2018 e em 31 de dezembro de 2018, encontram-se sobreavaliados por um montante materialmente relevantes, a magnitude do qual não estamos em condições de quantificar, dada a incerteza inerente às projeções dos resultados tributáveis da AMMG”.

Por causa deste braço-de-ferro, a administração tinha contratado a auditora BDO para avaliar os critérios aplicados pela KPMG na valorização dos DTA, tendo dado um parecer favorável. Mas a questão mantém-se.

Em termos consolidados, o grupo fechou 2019 com capitais próprios de 182 milhões de euros, uma redução de 40 milhões face ao ano anterior.

A maior mutualista do país voltou a perder associados: registou saídas líquidas após entradas de 10.823 associados, tendo fechado o ano passado com 601,7 mil associados. Nos últimos quatro anos já perdeu 30 mil associados.

Perante as notícias que falam da necessidade de apoio público à instituição, o presidente da AMMG disse em conferência de imprensa que a questão “não faz sentido”. “Não compreendemos porque é que a questão surge. Nessa medida, não é uma questão de descartar, é uma questão que não faz sentido na nossa leitura”, disse Virgílio Lima, que substituiu Tomás Correia na liderança da mutualista no final do ano passado.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Quem vai ganhar este campeonato de futebol? Favorito nas casas de apostas é…

O FC Porto parte como detentor do título, mas o Benfica surge como favorito à conquista da Liga que arranca esta sexta-feira. Sporting e Sporting de Braga surgem na segunda linha de favoritismo.

Embora o FC Porto seja o campeão nacional, o Benfica é apontado pelas casas de apostas como principal favorito à conquista da Liga portuguesa que arranca esta sexta-feira. Sporting e Sporting Braga partem com o mesmo favoritismo.

Um triunfo encarnado no campeonato português rende entre 1,55 euros e 1,83 euros por cada euro apostado na Betano, Betclic e Bet.pt. Já a revalidação do título pelos azuis-e-brancos é vista como menos provável, valendo entre 1,87 euros e 2,10 euros por cada euro.

Numa segunda linha de favoritismo, já com alguma distância face a Benfica e FC Porto, surgem os leões e os arsenalistas. A Bet.pt e a Betclic dão um retorno de 21 e 20 euros por cada euro apostado numa conquista do Sporting, e 23 euros e 25 euros numa vitória do Braga. Já a Betano situa a turma do Minho à frente, com uma odd de 15 euros, enquanto o Sporting apresenta uma odd superior, de 20 euros.

2.000 euros se Liga for para Nacional, Tondela ou Farense

Se procura a “sorte grande” pode apostar num dos menos favoritos da competição. Neste caso, aplicando um euro num triunfo do Tondela, Nacional da Madeira ou Farense, poderá ganhar 2.000 euros na Betclic. Só faltará que um destes clubes se sagre campeão. A Bet.pt também coloca este trio entre os “underdogs”, oferecendo odds de 1.001 euros.

Na casa de apostas Betano, além destes três clubes, Paços de Ferreira, Portimonense, Marítimo, Gil Vicente e Belenenses integram o lote dos menos favoritos. Se um destes ganhar o campeonato, cada euro apostado é sinónimo de 875 euros.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

“Velhas glórias” procuram relançar carreira na Liga Nos

Nomes como Ricardo Quaresma, Nico Gaitán e Javi García estão de volta ao campeonato nacional, surgem numa altura em que a Liga está a querer internacionalizar a sua marca.

O campeonato português dá o pontapé de saída, esta sexta-feira, num início de época que ficará marcado pelos inesperados regressos de caras bem conhecidas dos adeptos nacionais, casos de Ricardo Quaresma, Javi García e Nico Gaitán.

Três atletas que têm em comum o facto de terem passado pelos principais emblemas portugueses e, após uma longa estadia no estrangeiro, decidiram voltar a uma Liga que está a querer transformar a sua imagem.

Aliás, jogadores acima dos 30 anos que decidem retornar à Liga portuguesa para relançar as suas carreiras são um fenómeno cada vez mais recorrente no nosso futebol. Anteriormente, nomes como Pepe ou Ricardo Costa fizeram o mesmo, decidindo voltar para um campeonato que está cada vez mais focado na internacionalização e que pretende dar uma espécie de segunda vida a jogadores de renome internacional, apesar da sua idade já avançada para os padrões do “desporto rei”.

De águia a Pantera Negra: assim se fez o percurso de Javi García

Javi García foi oficializado no Boavista a 19 de agosto e apanhou os entusiastas do futebol português de surpresa. Depois de 8 anos fora de Portugal, o médio está de volta ao campeonato nacional para representar as cores do conjunto nortenho.

O atleta espanhol é uma cara bem conhecida em terras lusas devido à sua passagem pelos “encarnados” entre 2009 e 2012 — que na altura esteve às ordens de Jorge Jesus e que, curiosamente, esta época também está de volta à I Liga –, onde de “águia” ao peito conquistou quatro títulos domésticos (uma Liga portuguesa e três Taças da Liga).

Após a sua estadia no clube lisboeta, o médio trocou o calor de Portugal pelo frio britânico para jogar no Manchester City de Roberto Mancini. Em Inglaterra, Javi García vestiu a camisola azul dos “cityzens” por duas temporadas, tendo realizado um total de 76 jogos.

Javi García teve ainda passagens pela Rússia, ao serviço Zenit, e no seu país de origem, Real Betis (onde joga o português William Carvalho). Depois da desilusão na última temporada, com apenas 9 jogos disputados, o médio de 33 anos rumou ao Boavista à procura de recuperar o bom momento desportivo que viveu no Benfica.

“Mustang” iniciou rota em Lisboa, abasteceu no Porto e terminou em Guimarães

Ricardo Quaresma está de regresso ao principal escalão do futebol nacional, e não, não é para representar o FC Porto. O campeão europeu por Portugal é o mais recente reforço do Vitória SC para a nova temporada, sendo um dos nomes mais sonantes que passou pelo clube da cidade de Berço este século e que será, sem dúvida, um trunfo para o novo treinador Tiago Mendes.

Ao contrário de Javi García, o extremo começou a sua carreira profissional em Portugal, mais especificamente na academia do Sporting. No longínquo ano de 2001, foi o técnico romeno Lazlo Boloni que descobriu o talento de Quaresma nos escalões jovens e o lançou para o futebol profissional. O “Mustang”, como ficou conhecido na equipa, permaneceu duas temporadas no clube de Alvalade e, de seguida, fez as malas para rumar aos catalães do Barcelona.

Todavia, na Catalunha não encontrou o caminho da glória e, passado apenas uma época, o atleta luso decidiu voltar ao país de origem mas desta vez para vestir as cores do FC Porto. Uma contratação que, naquele tempo, agitou o mercado de transferências nacional pelo facto de um jogador formado em Alvalade ter decidido assinar pelo “rival” azul e branco.

Ao serviço dos “dragões”, Quaresma manteve-se quatro épocas e tornou-se numa figura central do plantel e até mesmo da Liga portuguesa. Nesse espaço de tempo, o extremo português conquistou seis títulos no clube liderado por Pinto da Costa. Porém, esta não seria a última vez que voltava à casa onde foi (mais) feliz.

Inter de Milão (Itália), Chelsea (Inglaterra), Besiktas (Turquia) e Al Ahli Club (Arábia Saudita) foram os clubes que se seguiram para o internacional português. Passagens que ficaram marcadas por um relativo sucesso do atleta, especialmente a sua aventura pelo emblema turco.

A carreira de Ricardo Quaresma ficou também marcada pelo regresso a clubes onde obteve o melhor rendimento enquanto jogador de futebol, como foi o caso do FC Porto e do Besiktas.

O extremo voltou a envergar a camisola dos azuis e brancos ao longo de duas épocas (2013/14 e 2014/15), tendo de seguida trocado a cidade do Porto por Istambul, para representar novamente as “águias negras”, como o Besiktas é conhecido na Turquia. Esta última passagem pelo emblema turco, foi o período em que Quaresma permaneceu mais tempo num só clube: No total foram quatro épocas e meia, acabando por ser vendido ao Kasimpasa no mercado de inverno da temporada passada.

Após seis anos em território turco, o extremo de 36 anos está de volta ao campeonato nacional para vestir a camisola do Vitória SC e com o intuito de brilhar novamente no palco do futebol português. Uma mudança que poderá ser o seu último capítulo no mundo do futebol, pois o jogador referiu na sua apresentação que desejaria terminar a sua carreira no emblema vimaranense.

Nostalgia “encarnada” faz Gaitán voltar a Portugal

Passados quatro anos, Nico Gaitán está de regresso à Liga portuguesa depois do Sp. Braga ter adquirido o passe do atleta argentino a custo zero este verão. Com 32 anos, o atacante sul-americano procura regressar à forma que atingira na sua primeira passagem por Portugal, ao serviço do Benfica.

O jogador começou a sua carreira na “cantera” do Boca Juniors e onde se tornou profissional de futebol. No total, o atleta realizou 79 jogos no emblemático clube argentino, o suficiente para chamar a atenção do Benfica e este pagar cerca de 8 milhões de euros pelo passe do jogador em 2010.

Naquela que foi a sua primeira experiência no velho continente europeu, Nico Gaitán adaptou-se facilmente à realidade do futebol nacional e, desde cedo, agarrou um lugar nas “águias”. O virtuoso atacante representou as cores do emblema lisboeta seis épocas consecutivas, o que fazendo as contas dá um total de 253 duelos disputados e 41 golos marcados. Além disso, o atleta ajudou o clube liderado por Luís Filipe Vieira a vencer cinco títulos domésticos (três campeonatos, uma Taça de Portugal e uma Supertaça Cândido Oliveira).

Com vistosas exibições na Liga portuguesa, Gaitán chamou a atenção de alguns dos emblemas mais importantes na Europa, sendo que o Atlético de Madrid foi o clube que conseguiu convencer o Benfica a vender o atleta argentino a troco de 25 milhões de euros. Já em Espanha, numa das ligas mais mediáticas do mundo, o jogador foi abalado por lesões musculares consecutivas e, devido aos infortúnios, não conseguiu agarrar o seu lugar nos ‘colchoneros’, permanecendo apenas uma época e meia no clube.

Contudo antes de voltar a Portugal, Nico Gaitán mudou por três vezes de Continente: primeiramente para jogar no Dalian Pro, na China, depois no Chicago Fire, nos Estados Unidos da América, e nos franceses do Lille na época passada.

No clube gaulês, o atacante de 32 anos realizou apenas quatro encontros em toda a temporada passada, números estes, que fizeram Gaitán abandonar o Lille e rumar ao campeonato português para vestir as cores dos “braguistas”. Uma decisão tomada com o intuito de recuperar os bons momentos que viveu no Benfica no início da década e ao mesmo tempo afastar a “nuvem negra” das lesões.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Em plena pandemia, Benfica “agiganta-se” nas transferências dos três grandes 

O Benfica foi o clube português que mais gastou neste mercado de transferências, tendo pago cerca de 82 milhões de euros pelos novos reforços. Sporting e FC Porto não ultrapassaram os 20 milhões.

A bola volta a rolar nos relvados portugueses. Famalicão e Benfica dão o pontapé de saída da Liga Nos 2020/21 às 19H00 desta sexta-feira. Sábado, o FC Porto joga no Dragão diante do Sp. Braga, enquanto o jogo entre o Sporting e o Gil Vicente foi adiado por causa dos casos de Covid-19.

Num ano que ficou marcado pela pandemia, o futebol teve de adaptar-se ao novo contexto social que vivemos atualmente. Estádios despidos de público, regras de higienização, o perigo do vírus sempre à espreita e as contas dos clubes a deteriorarem… tornaram-se o novo normal. Assim sendo, também este mercado de transferências sofreu com esta situação.

Nesta temporada prestes a começar, Sporting e FC Porto foram mais comedidos com as suas contratações e focaram-se especialmente na venda de alguns dos seus ativos mais valiosos — casos como Acuña no Sporting ou Fábio Silva no FC Porto –, porém, em sentido contrário, o Benfica não poupou nos gastos e realizou transferências que ficarão na história do clube.

Pandemia não impediu “águia” de colocar “garras” no mercado de transferências

Apesar da atual situação de pandemia que se vive em Portugal, a equipa comandada por Jorge Jesus não olhou a custos neste mercado de transferências e gastou cerca de 82 milhões de euros em passes de jogadores, sendo necessário acrescentar que a contratação do avançado Darwin Núñez, vindo do UD Almería, foi a mais cara da história do campeonato nacional. No total foram desembolsados 24 milhões de euros pelo jogador uruguaio.

Para além de Núñez, o Benfica fez mais duas transferências bastante avultadas, ao adquirir os passes dos brasileiros Éverton, que teve um custo de 20 milhões de euros, e Pedro, que obrigou as ‘águias’ a retirar dos seus cofres 18 milhões de euros. Também oriundos da América Latina, mas por valores mais baixos, foram comprados Helton Leite, por cerca de dois milhões de euros, e Gilberto, num negócio que rendeu ao Fluminense três milhões de euros.

Todavia, o mercado europeu também suscitou interesse ao clube de Luís Filipe Vieira. Os “encarnados” sondaram o Velho Continente e acabaram por contratar o avançado germânico Lucas Waldschmidt, por 15 milhões, e o belga Jan Vertonghen, que terminou contrato com o Tottenham no final da última temporada e, que desta forma, chegou à Luz a custo zero.

No lado das vendas, o Benfica foi mais tímido nas operações e vendeu apenas o guarda-redes Ivan Zlobin ao Famalicão, a troco de um milhão de euros. Em termos de empréstimos, Jhonder Cádiz e Yony González saíram do clube da Luz a título de empréstimo, com uma taxa de pagamento de 500 mil euros. Por fim, Andrija Zivkovic e Bruno Varela abandonaram a equipa de Jorge Jesus a custo zero, não rendendo qualquer tostão às “águias”.

No total, as saídas e o empréstimo de jogadores renderam ao Benfica apenas 1,9 milhões de euros.

“Dragão” tímido contrata (essencialmente) no campeonato nacional

Ao contrário dos “encarnados”, o FC Porto foi mais comedido na política de transferências esta temporada. O conjunto de Sérgio Conceição focou-se essencialmente na venda de ativos do que na compra destes, muito por causa da questão do fair-play financeiro — que apesar de estar em suspenso por causa da pandemia, a UEFA continua atenta à situação dos clubes.

Os “dragões” foram ao mercado de transferências e deixaram quase 20 milhões de euros para trazer jogadores como Evanilson, Zaidu Sanusi, Toni Martínez e Mehdi Taremi para a cidade do Porto, sendo que o primeiro atleta referido foi a contratação mais cara (7,5 milhões de euros). A estes juntam-se Claúdio Ramos e Carraça que chegaram ao clube a custo zero.

Contudo, foi nas vendas que o clube liderado por Jorge Pinto da Costa brilhou, especialmente com a saída da jovem promessa Fábio Silva para o Wolverhampton. O emblema britânico decidiu pagar 40 milhões de euros pelas valências do atacante de 18 anos, tornando-se assim a transferência mais cara da história do Wolves. Referência ainda para a venda, menos expressiva mas não menos importante, de Jorge Fernandes para o Vitória SC por 250 mil euros.

“Leão” no limbo entre vender e comprar jogadores

Desde a chegada de Frederico Varadas à presidência do Sporting que a prioridade é a melhorar a saúde financeira do clube de Alvalade, sendo que neste mercado de transferências não tem sido exceção e o emblema tem tentado balançar os custos de comprar e vender jogadores.

Posto isto, a equipa de Rúben Amorim gastou cerca de 12,4 milhões de euros em novos reforços para a temporada 2020/21, em que, de acordo com a imprensa especializada, a transferência mais cara foi a de Pedro Gonçalves por um valor a rondar os 6,4 milhões de euros por 50% do passe. Já o defesa Zouhair Feddal e o extremo Nuno Santos custaram três milhões cada um.

De referir que a custo zero chegaram ao Sporting dois nomes, o lateral Vitorino Antunes e o guardião Antonio Adán. Por fim, o emblema de Alvalade pediu ao Manchester City o empréstimo do lateral Pedro Porro. Tudo somado, aterraram em Alvalade seis caras novas.

Em termos de vendas, o Sporting teve uma receita de 19,6 milhões de euros com a saída de apenas dois jogadores. O argentino Marcos Acuña abandonou a capital portuguesa para assinar pelo Sevilha, em troca de 10,5 milhões de euros, e o brasileiro Matheus Pereira foi vendido ao West Brom por 9,1 milhões de euros.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Banca usa cashback para roubar clientes do crédito à habitação

Guerra por captar clientes para o crédito da casa está a ditar estratégias mais sofisticadas na banca. Até já vale usar sistemas semelhantes aos cashbacks dos cartões nas transferências de créditos.

A banca voltou a intensificar a guerra para captar mais clientes para o seu crédito à habitação. Após quebrada em baixa a barreira de 1% nos spreads mínimos dos empréstimos da casa, algo que não era visto há uma década, intensifica-se também a aposta no “roubo” de clientes à concorrência. O suporte dos encargos para a transferência de empréstimos da casa voltou a ganhar força entre os bancos, mas as “armas” usadas estão a tornar-se mais sofisticadas. Chegam a estratégias semelhantes às dos cashback dos cartões de crédito.

O Banco Montepio é só mais um a entrar numa “guerra” em que já existem muitos bancos: a de captar novos clientes do crédito à habitação junto de outras instituições financeiras. É o mais recente, mas também o que adota a estratégia mais “agressiva”, indo além do que habitualmente se faz nestas operações. Como? Acenando com “dinheiro” em troca do crédito.

A instituição financeira liderada por Pedro Leitão acaba de lançar uma campanha em que se dispõe a oferecer ao cliente o equivalente a 1% do valor do crédito à habitação contratado num cartão para ser utilizado na Worten. Ou seja, a título de exemplo, se transferir um financiamento de 120 mil euros, vai receber um vale de 1.200 euros para gastar na loja da Sonae.

Além de recorrer ao modelo de cashback, ou seja, a devolução ao cliente de uma parcela do valor da operação, também faz o que muitos outros fazem: suporta os custos específicos associados às transferências, nomeadamente, pela amortização antecipada do crédito.

É isso que estão a fazer bancos como o BPI, Santander, Bankinter o Banco CTT e o Abanca. Questionados pelo ECO sobre campanhas do género, CGD, BCP e Crédito Agrícola não responderam atempadamente, enquanto o Novo Banco e o Eurobic disseram não estar a levar a cabo nenhuma campanha de promoção de transferências do crédito à habitação.

O Abanca faz o mesmo que o Montepio, mas o seu o foco não é o crédito, mas sim os investimentos. Está a “seduzir” novos clientes a transferirem ativos depositados noutras instituições prometendo-lhes uma devolução de 1% na conta, desde que invistam a totalidade ou parte num ou mais produtos que tem em campanha. O valor mínimo a transferir são 15 mil euros.

Um déjà vu da anterior crise

Aquilo que se está a assistir no crédito à habitação trata-se de um regresso ao passado, até antes ainda da crise financeira, altura em que os bancos se digladiavam por capturar o máximo de clientes possível para as suas soluções de financiamento. E a justificação para o que se passa atualmente não será muito diferente, apesar de o volume de concessão de crédito à habitação se manter em níveis elevados em plena pandemia.

Num contexto de juros historicamente baixos, a palavra de ordem para os bancos é de libertarem dinheiro na economia, sendo que o crédito à habitação constitui atualmente uma das melhores fontes de retornos para o setor.

“Este produto tem duas características muito importantes para os bancos. Primeiro porque tem uma rentabilidade certa bastante significativa, não muitas vezes pela própria taxa em si, mas mais pela forma como os produtos associados — seguros e produtos de cross-selling — que são vendidos junto com o crédito. Em segundo lugar porque é um produto que fideliza o cliente ao banco durante muitos anos“, dizia recentemente ao ECO Nuno Rico, economista da Deco Proteste.

Poupanças podem chegar aos milhares

Se os bancos ganham em “roubar” clientes à concorrência, também os clientes podem procurar tirar partido disso, o que é válido sobretudo no caso do crédito à habitação. Transferir o crédito é uma oportunidade para conseguirem fazer baixar os custos do financiamento para a compra de casa, sobretudo para aqueles clientes que os contrataram com spreads mais altos. Em particular no período anterior a 2018, ou seja, antes de os bancos terem intensificado o rumo descendente dos spreads até aos valores mínimos atuais que cabem no intervalo entre 0,95% e 1,25%.

Spreads mínimos em dez bancos

“Neste momento, em que o dinheiro está mais barato, já é possível conseguir spreads próximos de 1%. A conjuntura atual, de juros historicamente baixos e de grande concorrência no setor, leva a que os bancos apresentem melhores condições de financiamento. E isto não se aplica apenas para quem vai fazer um crédito habitação pela primeira vez, mas também para os que procuram transferir o seu crédito para conseguir acompanhar a evolução do mercado, conseguindo assim poupar milhares de euros no final do contrato“, justifica Rui Bairrada, diretor executivo da Doutor Finanças, empresa especializada em finanças pessoais.

Neste contexto, a “comparticipação” dos custos de transferência também constitui um alívio na carteira dos clientes e um incentivo suplementar a mudarem o crédito de banco.

As regras determinam a cobrança por parte do banco de origem de uma comissão de até 0,5% do valor do capital a transferir, no caso do crédito de taxa variável, o tipo de financiamento em que os bancos estão a focar as suas atenções nas campanhas de transferência. Assumindo o exemplo de um crédito em que ainda falta abater 50 mil euros de capital, o custo da mudança poderá chegar até aos 250 euros no caso da taxa variável.

Mas os clientes não devem focar as suas atenções só nos spreads mais baixos e nas isenções de comissões nas transferência do crédito. Há também que olhar para as condições como um todo, nomeadamente se não implicam a adesão a produtos cujo custo pode tornar o crédito mais caro face à origem.

O que têm os bancos a oferecer nas transferências do crédito?

  • BPI cobre custos da transferência, mas isenções vão mais longe

O BPI suporta os custos pela transferência do crédito com origem noutro banco, para propostas aprovadas até 30 de setembro e contratadas até ao final deste ano. Nas despesas abrangidas estão a comissão de dossiê, de avaliação e preparação de minutas e despesas relativas ao Documento Particular Autenticado. Inclui ainda a comissão de amortização antecipada total a liquidar junto da outra instituição de crédito, com o limite máximo de 0,5% do valor a transferir.

  • Santander suporta todos os custos das transferências

Também o Santander confirma ter em vigor uma campanha de intensivo às transferências do crédito da casa. “São suportados os custos associados ao processo de transferência do crédito habitação dos empréstimo com taxa de juro variável”, confirmou fonte oficial da instituição.

  • Montepio assume custo de transferência e dá cashback

O Banco Montepio devolve ao cliente o equivalente a 1% do valor do crédito à habitação contratado num cartão para poder ser utilizado na Worten, bem como suporta os custos específicos associados à amortização antecipada nas transferências do crédito, correspondente a 0,5% do capital transferido. Ao abrigo desta campanha válida até ao final do ano, o banco oferece ainda um spread mínimo de 1,1%, inferior aos 1,175% que vigoravam até agora.

  • Bankinter suporta custo da transferência

O Bankinter reembolsa ao cliente o total dos custos de transferências de créditos de taxa variável com origem noutras instituições financeiras. Ou seja, pressupõe assim devolver os 0,5% habitualmente exigidos nestes processos de transferência pela instituição de origem. Esta campanha é válida para propostas aprovadas até 30 de setembro e contratadas até ao final deste ano.

  • Banco CTT assume 0,5%. Créditos mais altos com mais vantagens

“Mude o crédito habitação para o Banco CTT e pagamos a sua transferência”, é o mote da campanha que o banco tem no seu site. O Banco CTT assume sempre 0,5% do montante do crédito transferido, em financiamentos acima de 50 mil euros. Compromete-se ainda a reembolsar as comissões de abertura de processo e formalização, após contratação do crédito. Em créditos com capital acima de 100 mil euros, o banco assume ainda as despesas de avaliação do imóvel e paga os custos notariais com a formalização do crédito (escritura). Todas estas condições são válidas para transferências formalizadas até ao final desde ano em modelo de Documento Particular Autenticado.

  • Abanca “comparticipa” 0,5% do capital em dívida

O Abanca confirma que também tem uma campanha de incentivo à transferência de crédito à habitação com origem noutros bancos. “Através desta campanha, os clientes que transfiram Créditos Habitação Própria Permanente, Secundária ou para Arrendamento para o Abanca beneficiam de uma comparticipação de 0,5% do seu capital em dívida”, explica o banco.

(Notícia atualizada às 10h59 com informação sobre a oferta do Abanca)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

5 coisas que vão marcar o dia

No dia em que arranca a I Liga, a DBRS pronuncia-se sobre o rating de Portugal. Destaque ainda para o início do voto antecipado para escolher o próximo Presidente dos EUA.

A semana termina com o início da I Liga, num jogo entre o Famalicão e o Benfica. No mesmo dia, a DBRS vai pronunciar-se sobre o rating de Portugal e os partidos vão ao Parlamento debater e votar propostas de lei. Esta sexta-feira o Banco de Portugal publica os indicadores coincidentes de agosto, enquanto os cidadãos norte-americanos começam a votar (antecipadamente) para escolher o próximo (ou não, se se mantiver Donald Trump) Presidente dos Estados Unidos.

Benfica e Famalicão dão pontapé de partida na I Liga

Começa esta sexta-feira a Liga de Portugal com o jogo Famalicão – Benfica, numa partida que irá decorrer sem adeptos. A proibição de público nas bancadas acontece devido à evolução da situação epidemiológica no país e vai manter-se pelo menos até outubro, altura em que voltará a acontecer nova reunião entre a Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) e o Ministério da Saúde.

DBRS pronuncia-se sobre rating de Portugal

A DBRS deverá pronunciar-se esta sexta-feira sobre o rating de Portugal. Esta é uma das datas definidas pela agência de notação financeira canadiana para o fazer, isto depois de no final de julho ter vindo afirmar que o país está numa melhor posição para enfrentar esta crise provocada pela pandemia do que estava em 2011.

Propostas de lei em discussão e votação em Plenário

Decorre esta sexta-feira mais uma reunião plenária, na qual serão discutidas várias propostas de lei, tais como autorizar o Governo a legislar em matéria de prevenção e investigação de acidentes ferroviários, aprovar o regime jurídico de arrendamento forçado e criar o processo extraordinário de viabilização de empresas. Estas propostas serão debatidas no Parlamento e posteriormente votadas.

Banco de Portugal revela indicadores coincidentes de agosto

O banco central irá divulgar esta sexta-feira os indicadores coincidentes para a atividade económica e para o consumo privado relativos a agosto. Em julho, ambos os indicadores tinham diminuído, atingindo um novo mínimo histórico. É de notar que, ao contrário de outros indicadores avançados, este indicador do Banco de Portugal apresenta um perfil mais alisado e não se destina a refletir em cada momento do tempo a evolução da economia, seja do PIB ou do consumo privado.

Início do voto antecipado em alguns estados norte-americanos

Começa esta sexta-feira — e decorre até 2 de novembro — a votação antecipiada em alguns estados e condados norte-americanos, para escolher aquele que será o próximo Presidente. Normalmente, o objetivo do voto antecipado é aumentar a participação de eleitores e evitar ajuntamentos nas urnas no dia da eleições, especialmente em ano de pandemia. Na corrida à Presidência estão Donald Trump e Joe Biden.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Consumidor assume papel central na nova fase do Pacto Português para os Plásticos

O Pacto Português para os Plásticos pretende "impactar o elemento mais importante da cadeia de valor": os consumidores, com o objetivo de impulsionar a transição para a Economia Circular.

Quase oito meses depois de ter sido assinado em Lisboa por 50 empresas, o Pacto Português para os Plásticos entra esta sexta-feira numa nova fase: o objetivo agora é “mobilizar os consumidores para a mudança de comportamentos” e uma utilização responsável do plástico. A nova campanha de sensibilização que agora arranca tem como mote “Vamos Reinventar o Plástico” e o objetivo é mobilizar a sociedade no processo de transição para uma economia circular dos plásticos em Portugal, sem impactos no ambiente.

O Pacto Português para os Plásticos é uma iniciativa colaborativa que arrancou em fevereiro em Portugal com o envolvimento de várias dezenas de empresas e entidades da cadeia de valor do plástico. O grupo inicial de 50 empresas, que agora já cresceu para 80, comprometeu-se com a implementação de metas concretas até 2025 para as embalagens de plástico: fazer uma listagem, a fazer já em 2020, de todos os plástico de uso único problemáticos ou desnecessários; 100% de embalagens reutilizáveis (recicláveis ou compostáveis); incorporação, em média, de 30% de plástico reutilizado na produção de novos produtos; 70% — o dobro — de embalagens efetivamente recicladas.

A Associação Smart Waste Portugal, que reúne “mais de 100 empresas preocupadas com a economia circular”, começou por criar um grupo de trabalho para os plásticos cujo trabalhou resultou na assinatura do primeiro Pacto Português para os Plásticos, que conta com o apoio do Ministério do Ambiente e da Ação Climática, em parceria com a rede dos Pactos para os Plásticos da Fundação norte-americana Ellen MacArthur, que engloba mais de 400 entidades em todo o mundo.

O plástico está por todo o lado e faz parte do dia-a-dia de todos os portugueses. É prático, leve, barato, versátil e, sobretudo, muito útil. No entanto, a forma como tem sido utilizado – de forma linear – tem tido como consequência a degradação e poluição do ambiente, sobretudo nos oceanos. É, por isso, urgente mobilizar a sociedade portuguesa e pô-la a repensar no uso, e pós-uso, do plástico no país.

Pacto Português dos Plásticos

Depois de experiências no Reino Unido, Chile e França, “este é o quinto pacto assinado à escala global e o primeiro a contar com o envolvimento dos municípios. Conta com a participação da fileira completa, da produção à reciclagem, e nasceu da constatação que todos vamos tendo da crescente problemática dos plásticos. Tínhamos de fazer alguma coisa”, disse na altura Aires Pereira, presidente da SmartWaste Portugal.

Além do poder local, com várias câmaras municipais já a bordo do projeto (Lisboa, Cascais, Póvoa do Varzim, entre outras), o Pacto Português para os Plásticos conta também com a associação ambientalista Zero no papel de “amigo crítico” e soma parceiros institucionais (MAAC, Agência Portuguesa do Ambiente, Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal, Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição, Conselho Empresarial para o desenvolvimento Sustentável), universidades (Porto, Coimbra, Trás-os-Montes e Alto Douro, Nova de Lisboa) e cerca de 50 empresas.

Coca Cola, Delta Cafés, Ecoibéria, Jerónimo Martins, Lidl, Intraplás, Lipor, Sonae, Nestlé, Novo Verde, Sociedade Ponto Verde são apenas alguns exemplo da lista de signatárias que se vão comprometer com a redução de plásticos de uso único, com metas bem definidas para os próximos cinco anos. Além do firme compromisso, estas empresas vão também contribuir com investimento financeiro para o orçamento partilhado do Pacto Português para os Plásticos: cada uma que assinar o documento paga uma quota anual (dos 2.500 aos 3.750 euros).

Consumidor chamado a agir para reduzir a utilização de plástico

Agora, o Pacto Português para os Plásticos pretende “impactar o elemento mais importante da cadeia de valor”: os consumidores, com o objetivo principal de impulsionar a transição para a economia circular para os plásticos em Portugal. “Depois do envolvimento de empresas de diferentes setores, entidades governamentais, ONG’s, associações e universidades, chegou o momento de envolver também os cidadãos na missão de solucionar os problemas associados ao plástico“, informou a organização em comuinicado.

A primeira fase da campanha “Vamos Reinventar o Plástico” aposta numa presença digital com o site www.pactoplasticos.pt, numa campanha online em vários sites de referência; uma comunicação mais próxima dos cidadãos através das redes sociais; um vídeo de apresentação do projeto e também a presença nos pontos de venda dos membros associados.

“Desde o lançamento do Pacto Português para os Plásticos, no passado mês de fevereiro, tem sido extraordinário o grau de compromisso e colaboração que os membros desta iniciativa têm apresentado. Provenientes de vários setores ao longo da cadeia de valor dos plásticos, os nossos membros têm vindo a implementar várias ações no terreno, que estão, sem dúvida, a acelerar a transição para uma economia circular para os plásticos em Portugal. Mas para que estas ações atinjam os seus objetivos, é fundamental que os consumidores percebam a sua importância”, refere Pedro São Simão, coordenador do Pacto Português para os Plásticos

E sublinha: “Só com a adesão dos consumidores portugueses ao Pacto Português para os Plásticos será possível criar um futuro verdadeiramente sustentável e circular”, diz Pedro São Simão.

O Pacto Português para os Plásticos reúne hoje mais de 80 entidades, entre marcas, produtores, retalhistas, recicladores, entidades gestoras de resíduos, Governo, universidades, ONG, poder local, assim como a comunidade, com um objetivo comum: acelerar a transição para uma economia circular para os plásticos, onde continuamos a beneficiar das qualidades do plástico, garantindo que este nunca termina no ambiente.

“O plástico está por todo o lado e faz parte do dia-a-dia de todos os portugueses. É prático, leve, barato, versátil e, sobretudo, muito útil. No entanto, a forma como tem sido utilizado – de forma linear – tem tido como consequência a degradação e poluição do ambiente, sobretudo nos oceanos. É, por isso, urgente mobilizar a sociedade portuguesa e pô-la a repensar no uso, e pós-uso, do plástico no país. Ou seja, reduzir o plástico desnecessário, inovar para implementar soluções de reutilização de embalagens, aumentar a reciclagem dos plásticos, e incorporar o material reciclado em novos produtos”, refere o comunicado divulgado pelo Pacto Portuugês para os Plásticos, para assinalar a nova campanha.

Liderado pela Associação Smart Waste Portugal e com o apoio do Governo Português, o Pacto Português para os Plásticos pertence à rede global de Pactos dos Plásticos, da Fundação Ellen MacArthur, que junta iniciativas similares de várias geografias, com o objetivo de partilha de experiências, conhecimentos e boas práticas e colocando Portugal no grupo de países que pretendem liderar esta transição.

“Estamos entusiasmados em acompanhar e apoiar os avanços do Pacto Português para os Plásticos, hoje composto por mais de 80 entidades públicas e privadas que representam toda a cadeia de valor dos plásticos, unidas por uma mesma visão: a de que o plástico nunca se torne lixo em Portugal. A cada passo dado conjuntamente por esse grupo de organizações, avançamos na construção de uma economia circular para o plástico, que envolve eliminar plásticos problemáticos e desnecessários, inovar para garantir que os plásticos produzidos sejam reutilizáveis, recicláveis ou compostáveis e circular esses plásticos na prática, para que sejam efetivamente reciclados ou compostados.” diz Thais Vojvodic, Plastics Pact Network Manager na Fundação Ellen MacArthur.

Metas que os membros do Pacto Português para os Plásticos se comprometeram a atingir até 2025:

  • Definir, até 2020, uma listagem de plásticos de uso único considerados problemáticos ou desnecessários e definir medidas para a sua eliminação,
    através de redesenho, inovação ou modelos de entrega alternativos (reutilização);
  • Garantir que 100 % das embalagens de plástico são reutilizáveis, recicláveis ou compostáveis;
  • Garantir que 70 % ou mais, das embalagens plásticas são efetivamente recicladas, aumentando a recolha e a reciclagem;
  • Incorporar, em média, 30 % de plástico reciclado nas novas embalagens de plástico;
  • Promover atividades de sensibilização e educação aos consumidores (atuais e futuros) para a utilização circular dos plásticos.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Número de infetados por Covid-19 ultrapassa 30 milhões em todo o mundo

  • Lusa
  • 17 Setembro 2020

A covid-19 já infetou pelo menos 30.000.062 pessoas e provocou a morte a 943.086, explicita a AFP.

A pandemia de covid-19 já infetou mais de 30 milhões de pessoas em todo o mundo, de acordo com o balanço mais recente, às 20:45 de Lisboa, feito pela agência France-Presse (AFP).

A covid-19 já infetou pelo menos 30.000.062 pessoas e provocou a morte a 943.086, explicita a AFP.

Mais de metade dos casos confirmados está localizada nos EUA (6.650.570 casos e 197.364 óbitos), na Índia (5.118.253 infeções registadas e 83.198 mortes) e no Brasil (4.419.083 casos e 134.103 mortes), os três países mais afetados pelo novo coronavírus.

Em Portugal, o número de casos subiu esta quinta-feira para 66.396, tendo já morrido 1.888 pessoas infetadas pelo vírus.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Real Vida lança seguro saúde atento aos mais velhos

  • ECO Seguros
  • 17 Setembro 2020

Abrangendo toda gente, pode ser subscrito até à idade legal de reforma e não tem idade máxima de permanência. A Real Vida ataca o ramo saúde.

A Real Vida lançou o Real Seguro de Saúde que tem como principais atributos uma idade máxima de subscrição correspondente à idade legal de reforma, o reforço de capital de ambulatório ou hospitalização em caso de doenças graves, adicionando um conceito alargado de agregado familiar podendo incluir ascendentes e filhos com mais de 24 anos.

Marta Graça Ferreira, vice-presidente da Real Vida: “Este novo Seguro acompanha o aumento da procura pelos portugueses, que têm uma maior preocupação e necessidade de proteção da saúde”.

Uma das características é não não ter idade limite de permanência, o que o torna teoricamente vitalício, embora se trate de um seguro anual renovável. O prémio é calculado anualmente em função da idade da pessoa segura e das coberturas contratadas.

“O Real Seguro de Saúde tem características únicas e diferenciadoras como, por exemplo, o reforço de capital de Ambulatório e/ou Hospitalização em caso de Doenças Graves além das oncológicas”, salienta Marta Graça Ferreira, vice-presidente da companhia e responsável pelos Canais de Distribuição, Fundos de Pensões e Marketing acrescentando que “os cuidados médicos são prestados em Portugal e Espanha, o que se traduz num conforto adicional para toda a família”.

A Real Vida Seguros, companhia portuguesa independente de bancos, era, no final de 2019, a 19ª maior companhia portuguesa, com 108 milhões de euros de prémios emitidos. É a 11ª maior companhia no ramo Vida e tem uma posição pouco expressiva no ramo saúde. Daí que Marta Ferreira afirme que “esta nova aposta no novo Seguro de Saúde vai aumentar, naturalmente, o peso dos Seguros de doença no crescimento da Companhia”, referindo que “vai reforçar a nossa oferta e posição no mercado”.

Para lançamento a Real Vida apresenta uma política de descontos “bastante atrativa para os agregados familiares e descontos adicionais para actuais clientes”, indica a companhia, “ e oferece a 2ª mensalidade a todos os novos clientes do Real Seguro de Saúde.

O seguro tem três níveis de coberturas, simples, completo ou total, iniciando-se os preços em 28 euros mensais para um beneficiário de 35 anos até aos 79 euros por mês para coberturas de hospitalização, parto, ambulatório, morte por acidente e reforços de capital em ambulatório ou internamento em caso de doença grave.

A distribuição deste novo produto vai ocupar todos os canais da Real Vida: mediadores multimarca, mediadores exclusivos, Empresas, Financeiro, Pensões e Direto.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.