ByteDance prepara entrada da TikTok na bolsa norte-americana
TikTok Global poderá ir para Wall Street se Donald Trump aceitar. Investidores americanos, incluindo a Oracle e a Walmart, ficarão com maioria do capital da nova companhia.
A chinesa ByteDance está a preparar a entrada em bolsa da TikTok Global, a nova companhia que irá operar a popular rede social de vídeos, se a proposta tiver “luz verde” da Casa Branca, avança a agência Reuters citando duas fontes próximas do assunto.
A ByteDance pretende obter um acordo com a Administração Trump para evitar a proibição do TikTok nos EUA, uma ameaça que o presidente americano disse poder concretizar-se na próxima semana.
Trump tinha ordenado à ByteDance para vender as operações do TikTok nos EUA ou abandonar o país, devido às preocupações em relação aos dados pessoais de mais de 100 milhões de americanos que são utilizadores da aplicação e que poderão ser transferidos para o governo chinês. Esta quarta-feira, o Trump voltou a manifestar a sua oposição à permanência da ByteDance como principal proprietário da TikTok.
Entretanto, a Casa Branca e a ByteDance chegaram a um compromisso em torno de alguns aspetos do negócio, embora Trump ainda não tenha aprovado. Investidores e empresas americanas, incluindo a Oracle, deverão passar a deter pelo menos 60% das operações da TikTok nos EUA, disse uma fonte.
Com o IPO em Wall Street, a nova TikTok Global terá uma maioria de diretores americanos, um CEO americano e um expert em segurança no conselho de administração. A Oracle poderá deter 20% da companhia e a retalhista Walmart também poderá deter uma participação e assento na administração.
A entrada em bolsa, a acontecer, só deverá concretizar-se dentro de um ano.
Assine o ECO Premium
No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.
De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.
Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.