Linha de crédito para produtores de flores e plantas com juros bonificados a 80%

  • Lusa
  • 18 Setembro 2020

Linha de crédito de 20 milhões de euros atribuída aos produtores de flores de corte e plantas ornamentais terá juros bonificados a 80%, a conceder pelo prazo máximo de quatro anos.

A linha de crédito de 20 milhões de euros dirigida aos produtores de flores de corte e plantas ornamentais terá juros bonificados a 80%, a conceder pelo prazo máximo de quatro anos, informou o Governo.

A linha de crédito bonificada – cujas regras foram aprovadas em Conselho de Ministros na quinta-feira – foi criada para fazer face às dificuldades enfrentadas por estes produtores, decorrentes da atual situação que o país enfrenta, causada pela Covid-19.

De acordo com uma nota do Ministério da Agricultura, “pretende-se disponibilizar aos produtores do setor, a custos reduzidos, os meios financeiros necessários à manutenção da atividade, que lhes permita a liquidação ou renegociação de dívidas, junto de fornecedores de fatores de produção, de instituições de crédito ou demais entidades habilitadas por lei à concessão de crédito”.

“Esta é uma medida que visa criar condições de tesouraria para a retoma de um setor muito importante e que não usufruiu de outros apoios e foi muito afetado por esta pandemia”, esclarece a Ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes na nota enviada.

Quanto ao financiamento desta medida, a versão preliminar do documento aprovado, a que a Lusa teve acesso, refere ser assegurada por verbas nacionais do orçamento de investimento do Ministério do Agricultura da responsabilidade do IFAP — Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas.

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Marcelo promulga escalões de consumo no IVA da luz

O Presidente da República promulgou o diploma do Governo que implementa o IVA escalonado por consumo de eletricidade. Só falta a publicação no DR para entrar em vigor a 1 de dezembro.

O Presidente da República promulgou vários diplomas do Governo. Entre eles está a alteração do IVA da energia para taxas diferenciadas por escalões de consumo. Depois de a medida ter sido aprovada em Conselho de Ministros a 3 de setembro, está dado mais um passo que faltava para o IVA diferenciado na luz já a partir de 1 de dezembro, faltando apenas a publicação em Diário da República.

Todos os contratos incluídos na baixa tensão até uma potência contratada de 6,9 kVa passam a contar com a cobrança de uma taxa de IVA mais baixa, de 13%, nos consumos até 100 kWh, por cada período de 30 dias. O consumo energético remanescente fica sujeito à taxa normal de 23%. A medida pode gerar uma poupança anual de 18,5 euros para um casal com dois filhos, chegando aos 27,80 euros no caso das famílias mais numerosas.

Numa nota publicada no site da Presidência esta quinta-feira, Marcelo Rebelo de Sousa confirma que foi promulgado o “diploma que, no uso da autorização legislativa concedida pelos n.ºs 5 e 6 do artigo 342.º da Lei n.º 2/2020, de 31 de março, procede à alteração da taxa de IVA aplicável aos fornecimentos de eletricidade em relação a determinados níveis de consumo e potências contratadas em baixa tensão normal”.

Além do IVA escalonado na energia, o Presidente da República deu “luz verde” a quatro outros diplomas do Governo. Entre eles, o diploma que “adapta ao progresso técnico as novas definições das unidades de base do Sistema Internacional de Unidades” e o diploma que adequa os estatutos de várias entidades públicas (Aicep, SPMS, NAV Portugal e Parque Escolar) “à legislação em vigor no que respeita ao órgão de fiscalização”.

Os dois outros diplomas promulgados em Belém foram o que “cria uma linha de crédito com juros bonificados dirigida às entidades que se dedicam à cultura de diversos produtos para compensar as perdas sofridas” em várias intempéries este ano e o diploma que “transpõe diversas diretivas e garante o cumprimento de obrigações decorrentes de regulamentos europeus no domínio da fitossanidade”.

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Pandemia faz disparar faltas temporárias ao trabalho na UE

As faltas temporárias ao trabalho disparam a partir de março na UE, devido ao lay-off temporário para combater a pandemia. Só no mês de março, atingiu 41,2 milhões de pessoas, revela Eurostat.

As faltas temporárias ao trabalho podem ser desejadas, no caso das férias anuais, ou forçadas, devido a doença ou lay-off. Mas medidas de contingência implementadas no início de março para travar a pandemia do novo coronavírus, tais como o lay-off temporário, fizeram disparar as faltas temporárias ao trabalho nos 27 países da UE. De acordo com o relatório divulgado esta quarta-feira pelo Eurostat, o número de pessoas temporariamente ausentes do trabalho aumentou quatro vezes só no mês de março, subindo de 10,8 milhões para 41,2 milhões em apenas três semanas.

Na maior parte dos países da UE, as faltas temporárias começaram a aumentar entre a segunda e a terceira semanas de março, e de forma comparativa foram superiores para os homens. Contudo, as diferenças de género foram diminuindo: na última semana de março, 20,8 milhões de mulheres e 20,4 milhões de homens registaram ausências no trabalho.

O confinamento obrigatório e a situação de lay-off para as pessoas empregadas fez disparar as ausências temporárias ao trabalho. No primeiro trimestre do ano, 2,3 milhões de pessoas na UE registaram ausências ao trabalho devido ao lay-off temporário, refere o Eurostat. Nos 27 da UE, em apenas três semanas — entre a décima e a 13.ª semanas do ano — as faltas temporárias, por semana, semanais subiram de 10,9 milhões para 41,2 milhões, revela o Eurostat.

Em Espanha, por exemplo, até à segunda semana de março os números eram semelhantes aos registados nos últimos cinco anos, mas a partir de março foram subindo significativamente. Na segunda semana de março, as ausências temporárias semanais atingiam 1.1 milhões de pessoas e, na última semana do mês, 6 milhões de pessoas.

Itália foi o país onde as faltas temporárias ao trabalho se começaram a registar mais cedo, a partir de meados de fevereiro. No final de março, cerca de 8,2 milhões de italianos estavam ausentes do trabalho, ou seja, dez vezes mais do que a média dos últimos cinco anos, sublinha o Eurostat.

Em França e na Suécia, mais de um em cada sete trabalhadores estiveram ausentes do trabalho temporariamente, durante o mesmo período.

Com o reforço das medidas a partir do início de março, o número de pessoas temporariamente ausentes do trabalho na UE foi quatro vezes maior no final do mês, aumentando para 10,8 milhões para 41,2 milhões em apenas três semanas.

Comparando os dados do período entre 2015 e 2019, com os dados de 2020, o aumento mais significativo registou-se na Grécia, com um aumento de 300.000 ausências temporárias para 3,2 milhões, e no Chipre, onde o mesmo número subiu de 4.000 para 300.000. Por outro lado, é na Finlândia e nos Países Baixos que se regista uma evolução menos significativo.

Menos diferenças de género

No primeiro trimestre do ano, as mulheres registaram mais faltas temporárias ao trabalho do que os homens. Na décima semana do ano, as faltas temporárias ao trabalho atingiram 6,5 milhões de mulheres na UE, contra 4,3 milhões de homens.

Em termos de aumento global e comparativo com anos anteriores, este foi maior para os homens, que na última semana de março registaram cinco vezes mais faltas temporárias ao trabalho do que em 2019 (4,3 milhões em 2019 e 20,4 milhões em 2020), ressalva o relatório.

“As ausências ao trabalho podem ser classificadas em dois grupos: por um lado, as faltas desejadas (férias anuais) e por outro lado, as que não são planeadas (lay-off, doença). Enquanto o primeiro tipo de ausências pode ser facilmente absorvido pelas empresas, o segundo tipo pode conduzir a uma disrupção nos ciclos de produção e a perdas materiais, tanto para os trabalhadores como para os empregadores”, alerta o Eurostat.

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De forma geral, com o passar das semanas, as diferenças de género na UE foram desaparecendo. Na última semana de março, 20,8 milhões de mulheres e 20,4 milhões de homens registaram ausências no trabalho.

Na UE, continua a ser nas 33.ª e na 52.ª semanas do ano que se regista o maior número de ausências temporárias ao trabalho. Ou seja, em meados de agosto, período normalmente dedicado às férias de verão, e final de dezembro, normalmente relacionado com as festividades de final de ano. De acordo com o Eurostat, esta tendência registou-se entre 2017 e 2019, mas as contingências causadas pela pandemia podem vir a alterar padrões.

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Facebook está a recrutar. Procura um diretor de trabalho remoto

  • Trabalho
  • 18 Setembro 2020

O candidato ideal deverá ter, no mínimo, 15 anos de experiência em gestão de pessoas. Deve ter "paixão e perspicácia" para apoiar a rede social na implementação da estratégia para o trabalho remoto.

Depois de ter autorizado o teletrabalho permanente, devido à pandemia, a Facebook abriu uma vaga para a posição de diretor de trabalho remoto, avança o Business Insider (acesso livre, conteúdo em inglês).

O candidato ideal deve ter, no mínimo, 15 anos de experiência em gestão de pessoas e forças de trabalho remotas, ter capacidade de estratégia e para ser um agente de mudança na transição da rede social para o trabalho remoto. É fator preferencial ter cinco ou mais anos de experiência em gestão de equipas remotas.

“O diretor de trabalho remoto será um pensador estratégico que entende equipas distribuídas e virtuais, um excelente construtor de relações e um agente de mudança. O candidato ideal é alguém que consiga trabalhar de forma colaborativa e desenvolva a estratégia da força de trabalho remota com paixão e com perspicácia comprovadas para o design experience, excelência de processos e gestão de mudança“, refere o Facebook na página oficial.

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Na empresa liderada por Marck Zuckerberg, os trabalhadores vão ficar em teletrabalho até ao final deste ano, e a rede social adiou o regresso aos escritórios para julho de 2021. Contudo, Zuckerberg espera que na próxima década, pelo menos metade dos trabalhadores do Facebook — mais de 48.000 a nível global — transitem para teletrabalho permanente.

Também empresas como a Google e a Uber, já adiaram o regresso aos escritórios para o verão de 2021.

O novo coronavírusinfetou mais de 30 milhões de pessoas em todo o mundo, de acordo com o balanço mais recente, feito pela AFP.

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Nas notícias lá fora: Caixabank, Reino Unido e Facebook

Caixabank avalia Bankia em 4,3 mil milhões, será o maior banco espanhol. Retalho aumentou no Reino Unido para níveis antes Covid-19. Facebook impõe restrição a discussões politicas entre funcionários.

O Caixabank espanhol avaliou a Bankia em 4,3 mil milhões de euros como parte de um negócio de ações para criar o maior banco nacional de Espanha. No Reino Unido, as vendas a retalho aumentam em agosto para níveis antes da pandemia. O Facebook anunciou novas diretrizes que impõem restrições a discussões políticas entre funcionários. A ministra francesa do Emprego, Elisabeth Borne, disse que o trabalho remoto “continua a ser uma prática altamente recomendada”, já que França registou 10.593 de novos casos nas últimas quinta-feira, um novo recorde de casos positivos num único dia. A Tesla ganhou o processo que estava a decorrer desde 2018 contra antigo empregado acusado de roubar informação.

Reuters

Caixabank avalia Bankia em 4,3 mil milhões de euros. Será o maior banco espanhol

O Caixabank espanhol avaliou a Bankia em 4,3 mil milhões de euros (5,10 mil milhões de dólares) como parte de um negócio de ações para criar o maior banco nacional de Espanha com mais de 664 mil milhões de euros em ativos totais. Os bancos assinaram numa declaração conjunta esta sexta-feira e esperam sinergias de custos anuais na ordem dos 770 milhões de euros que serão totalmente alcançadas até 2023 e novas receitas anuais de cerca de 290 milhões de euros ao longo de um período de cinco anos. Os credores terão uma valorização combinada de mais de 16 mil milhões de euros, afirmaram. O negócio foi descrito como uma fusão, mas é uma aquisição pelo Caixabank, pois é quase três vezes maior do que a Bankia em termos de valor de mercado e quase duas vezes em ativos.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês).

Flip Board

Vendas a retalho no Reino Unido aumentam em agosto para níveis antes da pandemia

O comércio de retalho aumentou ligeiramente no Reino Unido e as vendas ultrapassaram os níveis antes da pandemia. Os volumes de vendas a retalho aumentaram 0,8% em agosto, de acordo com dados do gabinete de estatísticas nacionais, ligeiramente acima da média de 0,7% prevista numa sondagem da Reuters. Já no mês de julho as vendas a retalho britânicas ultrapassaram os níveis pré-Covid-19. O Banco de Inglaterra disse na quinta-feira que a economia britânica estava preparada para uma recuperação mais rápida que a prevista em agosto, mas, mesmo assim, espera-se que a produção no período julho-setembro seja 7% mais baixa em comparação ao último trimestre do ano passado.

Leia a notícia completa na Flip Board (acesso livre, conteúdo em inglês).

The Guardian

Trabalho remoto ainda é altamente recomendado, diz ministra do emprego

A ministra francesa do Emprego, Elisabeth Borne, disse esta sexta-feira que trabalhar a partir de casa continua a ser altamente recomendado. “Continua a ser uma prática altamente recomendada”, disse Elisabeth Borne à rádio Sud. Na quinta-feira, França registou 10.593 novos casos nas últimas 24 horas, um novo recorde de casos positivos num único dia, elevando o número total de casos desde o início da pandemia para 415.481, revelaram as autoridades francesas. O número de mortes também aumentou para 50, sendo que o número total de óbitos desde o início da pandemia no país é de 31.095 e 20.567 dessas mortes aconteceram em meio hospitalar.

Leia a notícia completa no The Guardian (acesso livre, conteúdo em inglês)

Financial Post

Facebook impõe restrição a discussões políticas entre funcionários

O Facebook anunciou novas diretrizes que limitam a discussão entre funcionários no que respeita a questões políticas e sociais. “Estamos a atualizar as nossas políticas e instrumentos de trabalho dos nossos funcionários para garantir que a nossa cultura se mantém respeitosa e inclusiva”, disse Joe Osborne, porta-voz da empresa liderada por Mark Zuckerberg. Joe Osborne disse que as novas regras se aplicariam às discussões dos funcionários sobre a forma como os executivos lidam com conteúdos politicamente sensíveis nas plataformas do Facebook, à qual foi objeto de intensos debates internos este verão. À semelhança do Facebook, a Google também disse esta semana disse que iria expandir o uso de moderação nos quadros de mensagens internos, citando “conversas globais duras”, informou a CNBC.

Leia a notícia completa no Financial Post (acesso livre, conteúdo em inglês).

Yahoo Finance

Tesla ganha processo contra antigo empregado acusado de transferir dados

A Tesla ganhou o processo contra antigo colaborador que foi despedido por hacking e transferir dados privados da empresa para terceiros, de acordo com os documentos do tribunal arquivados na quinta-feira. O fabricante americano de carros elétricos apresentou em 2018 uma ação judicial contra Martin Tripp, que trabalhava anteriormente na fábrica Tesla Gigafactory em Nevada, acusando-o de roubar informação e fazer falsas alegações aos meios de comunicação social. No processo original, a empresa disse que Tripp “admitiu ter escrito um software para hackear o sistema operacional de fabricação da Tesla e transferiu vários gigabytes de dados da Tesla para entidades externas”, incluindo fotografias e vídeos confidenciais do sistema.

Leia a notícia completa no Yahoo Finance (acesso pago, conteúdo em inglês).

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Euronext em negociações exclusivas para compra da bolsa de Itália

Operação deverá ser realizada através de um aumento de capital da Euronext a subscrever pela CDP Equity e do Intesa Sanpaolo.

A Euronext está mais próxima de comprar a bolsa de Itália, deixando para trás as ofertas concorrentes da Deutsche Boerse e da suíça Six. A plataforma que integra a bolsa portuguesa, em conjunto com o fundo de investimento CDP Equity e o Intesa Sanpaolo, anunciou que está em negociações exclusivas com a bolsa de Londres com vista à aquisição da praça bolsista sedeada em Milão. O anúncio foi feito pela Euronext em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), esta sexta-feira.

“A Euronext e a CDP Equity (100% detida pela Cassa Depositi e Prestiti) confirmam que entraram em conversações exclusivas com o grupo London Stock Exchange para comprar o grupo Borsa Italiana, juntamente com o Intesa Sanpaolo”, refere o comunicado, onde é salientado contudo que “não há certeza de que isto vá levar a uma transação”.

A concretizar-se, o negócio criaria “um operador líder nos mercados de capitais da Europa continental” adianta a Euronext, que acrescenta ainda que a bolsa italiana “tornar-se-ia o maior contribuinte em termos de receitas para o grupo Euronext”, que para além da bolsa de Lisboa integra ainda as praças de Amesterdão, Bruxelas, Paris, Dublin e Oslo.

Relativamente aos termos das negociações que estão a decorrer, é esclarecido que está previsto que a entrada da CDP Equity e do Intesa Sanpaolo ocorra através da subscrição de um aumento de capital, “com o CDPE a adquirir uma posição em linha com as detidas pelos maiores acionistas de referência da Euronext e ficando com um representante do conselho de supervisão da Euronext”. Um segundo candidato italiano será ainda proposto para membro independente do conselho de supervisão e escolhido para chairman do grupo.

“A Bolsa Italiana manteria as suas funções, estrutura e relacionamentos atuais dentro do ecossistema italiano e preservaria sua identidade e pontos fortes italianos”, esclarece ainda a Euronext.

De salientar que a Bolsa de Londres foi obrigada a vender a bolsa de Milão como parte integrante dos “remédios” regulatórios para poder comprar a plataforma de dados Refinitiv, detida em 45% pela Thomson Reuters.

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Galp cai 1% e arrasta bolsa de Lisboa para segundo dia de perdas

O PSI-20 acompanha as perdas ligeiras dos pares europeus naquele que é o seu segundo dia de quedas. A Galp Energia perde mais de 1% em bolsa, condicionando o índice bolsista lisboeta.

A bolsa nacional entrou com o pé esquerdo na última sessão da semana, alinhada com as perdas ligeiras das pares europeias, com os investidores ainda a digerirem a manutenção das políticas monetárias dos principais bancos centrais. O PSI-20 cai pelo segundo dia pressionado pelo recuo de mais de 1% das ações da Galp Energia

O PSI-20 recua 0,24%, para os 4.276,55 pontos, com a maioria dos títulos que o compõem no vermelho. Na Europa, o Stoxx 600 — índice que agrega as principais capitalizações bolsistas do Velho Continente — cai 0,1%.

A Galp Energia é a principal responsável pelo rumo negativo da praça bolsista nacional, num arranque de sessão em que as suas ações desvalorizam 1,17%, para os 8,93 euros.

No mesmo sentido, destaque para os recuos do BCP e da Nos. As ações do banco liderado por Miguel Maya perdem 0,86%, para os 9,17 cêntimos, enquanto as da telecom caem 1,09%, para os 3,264 euros.

Entre as retalhistas, o sentimento também é negativo, com a Jerónimo Martins a ver as suas ações descerem 0,36%, para os 14,005 euros e as da Sonae a desvalorizarem 0,99%, para os 59,9 cêntimos.

As quedas do índice de referência da bolsa lisboeta só não são mais acentuadas graças aos fortes ganhos dos títulos do universo EDP. A EDP soma 0,31% para os 4,233 euros enquanto a sua participada EDP Renováveis acelera 1,15%, para os 14,06 euros. Esses ganhos acontecem depois de ontem a EDP ter concretizado a primeira emissão de obrigações verdes denominadas em dólares, uma operação que lhe permitiu um encaixe de 850 milhões de dólares e em que pagou uma taxa de juro de 1,71%.

(Notícia atualizada às 08h25)

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CEO do BCP defende nova lei para financiar o Fundo de Resolução

  • ECO
  • 18 Setembro 2020

O CEO do BCP está contra o atual modelo de financiamento do Fundo de Resolução, considerando que a solução deveria passar por obrigar todos os bancos, incluindo sucursais de bancos estrangeiros,

Miguel Maya está contra o atual modelo de financiamento do Fundo de Resolução (FdR), considerando que a solução deveria passar por obrigar todos os bancos, incluindo sucursais de bancos estrangeiros, a contribuir, avança o Jornal de Negócios (acesso pago) esta sexta-feira. O presidente executivo do BCP defende que se um modelo com estas características viola o direito europeu, então a lei deve ser alterada.

“O correto seria criar condições para este mecanismo ser alimentado através de contribuições de todas as instituições que comercializam produtos financeiros a contribuintes portugueses. Isso diluiria o fardo e não criaria fortes distorções de concorrência”, disse Maya.

Estas declarações surgem numa altura em que o Governo e os partidos procuram alternativas para financiar o Fundo de Resolução, sendo que o presidente do Fundo, Máximo dos Santos, já descartou um modelo com as características reinvindicadas por Miguel Maya. Isto porque tal obrigaria os bancos a pagar três vezes: ao fundo de resolução do país onde estão sediados, ao fundo único europeu e ao fundo onde tenham uma sucursal. “Se alguma coisa está mal, que se mude”, diz em resposta o CEO do BCP, acrescentando que “não há leis que não possam ou não devam ser alteradas se dessa alteração resultar um benefício para a sociedade”.

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AEP defende redução do IVA, extensão das moratórias e retorno do lay-off simplificado

  • Lusa
  • 18 Setembro 2020

Corte temporário de dois pontos na taxa normal de IVA, uma extensão das moratórias de crédito e o retorno do lay-off simplificado são algumas das propostas da AEP Orçamento do Estado 2021.

A AEP quer ver no Orçamento do Estado para 2021 um corte temporário de dois pontos na taxa normal de IVA, uma extensão das moratórias de crédito e o retorno do lay-off simplificado enquanto durarem os efeitos da pandemia.

Num documento com propostas para o Orçamento do Estado para 2021 (OE2021), a que a agência Lusa teve acesso, a Associação Empresarial de Portugal (AEP) aponta o “apoio à liquidez”, a “manutenção e criação de postos de trabalho” e a “capitalização e investimento” como os três “vértices de apoio às empresas” que devem ser priorizados.

“As propostas apontam medidas concretas e são fruto de uma análise levada a cabo pelo gabinete de estudos da AEP, tendo em conta o feedback que recebemos dos nossos associados e dos empresários que fazem parte do nosso Conselho Geral”, disse fonte oficial da associação à Lusa.

 

No eixo do “apoio à liquidez das empresas”, a AEP propõe a criação de um “fundo público de apoio à tesouraria das empresas, sem burocracia e com taxa de juro zero”, a prorrogação dos diferimentos de impostos e contribuições sociais para as empresas “enquanto os efeitos da pandemia se mantiverem” e a “regularização das dívidas do Estado a fornecedores privados”.

A associação propõe ainda “estender as moratórias de crédito bancário a famílias e empresas pelo menos até junho de 2021 (mais três meses)”, “assegurar que as linhas de crédito com garantia pública chegam rapidamente às empresas que delas necessitam em montante suficiente” e efetivar a conta corrente das empresas privadas com o Estado, “em todos os escalões de dimensão”.

Já no vértice da “manutenção e criação de postos de trabalho”, é reclamado um corte temporário de dois pontos percentuais da taxa normal de IVA, a aplicar “já a partir do último trimestre de 2020”, o que “traduz uma descida relativa da taxa de 9% no Continente e Madeira e 11% nos Açores”, para “estimular a atividade económica, sobretudo via procura interna, enquanto a externa está débil”.

Segundo recorda, “a Alemanha aplicou uma medida semelhante, mas mais abrangente”.

O retorno do regime de lay-off simplificado “enquanto os efeitos da pandemia se mantiverem” é outra das medidas que a AEP reclama para acautelar a manutenção do emprego, assim como a criação de um “programa transversal de reindustrialização a uma década”, a ser financiado “sobretudo por fundos comunitários, [mas] garantindo a necessária comparticipação nacional do OE2021”.

“Criar, de forma transparente, um ‘fundo de emergência Covid-19’ dentro do OE2021 (autorização de despesa), a usar apenas caso o prolongamento da pandemia exija verbas adicionais para a saúde e apoio a famílias e empresas” é outra das medidas constantes do documento da AEP, assim como “assegurar que a reforma da fiscalidade verde e a implementação da tecnologia do hidrogénio verde são executadas com o grau de gradualismo mais adequado para preservar a competitividade das empresas e gerar novas áreas de ‘negócio verde’”.

Ainda ao nível do emprego, a AEP defende que se comunique ao país um ‘plano de mitigação por cenários Covid-19 não limitador da atividade económica’, de forma a “dar confiança a empresas e pessoas na retoma da sua atividade e no não condicionamento restritivo da mesma em caso de aumento da gravidade da situação pandémica”.

Para a associação, importa ainda “potenciar o sucesso do Regime Extrajudicial de Recuperação de Empresas RERE)”, designadamente “através da criação de um incentivo (fiscal e/ou outro) para que quem compre créditos de uma empresa em recuperação tenha vantagem em comprar os restantes créditos dessa empresa (agregação de créditos) se apostar na manutenção da operação e recuperação da empresa”.

No que se refere à ‘capitalização e investimento’ das empresas, a AEP quer um reforço do provisionamento de garantias estatais nos seguros de crédito à exportação, uma aceleração da entrada em funcionamento pleno do Banco de Fomento e a utilização “mais extensa e expedita” de incentivos não reembolsáveis.

A conversão em transferência de capital a favor das empresas de parte das garantias do Estado nas linhas de crédito a micro, pequenas e médias empresas e a criação de um “incentivo fiscal para a conversão voluntária e temporária de crédito em capital no caso de PME e Mid Caps em risco de encerramento, aplicada a créditos individuais de fornecedores mas extensível a outros credores”, são outras propostas da AEP.

Nesta área da ‘capitalização e investimento’, a associação entende que seria também útil “estabelecer um regime extraordinário de reavaliação de ativos muito favorável, para contrariar a descapitalização das empresas”, e “estender, pelo menos durante 2021, o incentivo às reestruturações empresariais para micro, pequenas e médias empresas criado no Orçamento de Estado Suplementar de 2020”.

Ainda proposto é o registo da dedução de prejuízos fiscais em sede de IRC como ativo fiscal no balanço “para micro, pequenas e médias empresas viáveis e a sua utilização gradual para pagamento de quaisquer impostos”.

Complementarmente ao programa de reindustrialização, a AEP defende políticas complementares ao nível do Código Fiscal do Investimento (como o reforço do regime de dedução por lucros retidos e reinvestidos, das deduções de despesa de inovação do SIFIDE e o prolongamento após 2020 dos benefícios fiscais contratuais ao investimento produtivo) e do Código do IRC (redução progressiva e programada da taxa normal de IRC e corte “significativo” nas taxas de derrama estadual nos vários escalões, com o objetivo de as eliminar “a prazo”).

No que respeita ao Estatuto dos Benefícios Fiscais, a associação propõe que se elimine o limite de matéria coletável (25 mil euros) no âmbito do benefício fiscal relativo à instalação de empresas nas regiões do interior e que se estenda às ‘Mid Caps’ o benefício, atualmente restringido a micro, pequenas e médias empresas”.

As infraestruturas de conectividade são outra das preocupações da associação empresarial, que quer ver assegurada a componente nacional de complemento ao financiamento comunitário que permita avançar com os até agora adiados projetos de reestruturação/ampliação dos portos de Leixões e Sines e com os investimentos previstos na ferrovia, ao mesmo tempo que se toma “a melhor decisão quanto ao novo Aeroporto Internacional de Lisboa, em termos de análise custo-benefício”.

Ainda destacado pela AEP é que o setor público “deve assegurar a compra de bens e serviços necessários ao funcionamento de todas as Administrações Públicas (central, regional e local) prioritariamente junto de empresas nacionais”.

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“Aguardo com grande expectativa a presidência portuguesa”, diz Ursula von der Leyen

  • ECO
  • 18 Setembro 2020

Presidente da CE aguarda com "grande expectativa" a presidência portuguesa e diz que o país terá um papel essencial no processo de reconstrução da crise, quando assumir a presidência rotativa.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse aguardar com “grande expectativa” a presidência portuguesa da União Europeia. Em entrevista ao Público (acesso pago) lembra que “sempre viu em Portugal um forte aliado pela causa da Europa e que o país terá um papel fundamental no processo de reconstrução da crise a partir de 2021.

“Aguardo com grande expectativa a presidência portuguesa. Desde que assumi o cargo sempre vi em Portugal um forte aliado pela causa da Europa. A tarefa que agora vai ter pela frente vai ser de liderar e abrir o caminho para deixarmos o atual estado de incerteza e fragilidade provocado pelo coronavírus e iniciarmos o processo de recuperação, aproveitando a oportunidade do [fundo] “Próxima Geração UE” para mais modernização, mais digitalização e mais sustentabilidade para a nossa economia”, afirma Ursula von der Leyen, numa entrevista coletiva a vários jornais europeus, entre eles o Público.

Ursula von der Leyen destacou ainda que Portugal terá um papel essencial no processo de reconstrução da crise, a partir de janeiro de 2021, quando assumir a presidência da União Europeia. Na mesma entrevista a responsável fala do Plano de Recuperação e do Reino Unido. “Foi uma surpresa tão desagradável ver o acordo [de saída] existente ser posto em causa pela proposta de lei [do mercado interno] do Reino Unido — que agora tem de ser capaz de reparar a situação e restaurar a confiança que se quebrou”, diz a presidente da Comissão Europeia.

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Big four afastadas da auditoria aos créditos de Vieira no Novo Banco

  • ECO
  • 18 Setembro 2020

A PwC é a auditora da Benfica SAD, o que leva agora o Novo Banco a ter de optar por uma de outras três auditoras que não tinham sido escolhidas: Baker Tilly, BDO ou Mazars.

A PwC vai ser substituída na auditoria à reestruturação de créditos em dívida de Luís Filipe Vieira no Novo Banco, pedida pelo Fundo de Resolução (FdR), avança esta sexta-feira o Jornal Económico (acesso pago).

Em causa estão potenciais conflitos de interesse reputacionais da auditora, que já tinha arrancado com os trabalhos para avaliar a viabilidade do fundo que ficou com a dívida da Promovalor, grupo económico do presidente do Benfica. A PwC é a auditora da Benfica SAD, o que leva agora o Novo Banco a ter de optar por uma de outras três auditoras que não tinham sido escolhidas: Baker Tilly, BDO ou Mazars.

A empresa de Luís Filipe Vieira é um dos maiores devedores do Novo Banco com uma dívida que ascendia a 760,3 milhões de euros, no final de 2018. O grupo causou à instituição uma perda de 225,1 milhões de euros entre agosto de 2014 e o final de 2018, devido tanto a imparidades como à desvalorização da dívida e dos ativos imobiliários.

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Hoje nas notícias: Fundo de Resolução, auditoras e Ursula

  • ECO
  • 18 Setembro 2020

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

O Fundo de Resolução volta a estar em foco esta sexta-feira, com a indicação de que a PwC vai ser substituída na auditoria à reestruturação de créditos pedida pela entidade presidida por Máximo dos Santos devido a conflitos de interesse. Já o presidente do BCP pede uma nova lei para financiar o Fundo de Resolução. Referência ainda para a entrevista a Ursula von der Leyen que diz aguardar “com grande expectativa” a presidência portuguesa” da União Europeia.

CEO do BCP defende nova lei para financiar o Fundo de Resolução

Miguel Maya está contra o atual modelo de financiamento do Fundo de Resolução (FdR). O presidente executivo do BCP defende que a solução deveria passar por obrigar todos os bancos, incluindo sucursais de bancos estrangeiros, a contribuir. “O correto seria criar condições para este mecanismo ser alimentado através de contribuições de todas as instituições que comercializam produtos financeiros a contribuintes portugueses. Isso diluiria o fardo e não criaria fortes distorções de concorrência”, considera. Confrontado com as palavras do presidente do FdR, Luís Máximo dos Santos, que diz que um modelo com estas características violaria o direito europeu, Miguel Maya propõe que seja alterada a lei. Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Big four afastadas da auditoria aos créditos a Luís Filipe Vieira

A PwC deverá ser substituída na auditoria à reestruturação de créditos em dívida de Luís Filipe Vieira no Novo Banco, pedida pelo Fundo de Resolução (FdR). Em causa estão potenciais conflitos de interesse reputacionais da auditora, que já tinha arrancado com os trabalhos para avaliar a viabilidade do fundo que ficou com a dívida da Promovalor, grupo económico do presidente do Benfica. A PwC é a auditora da Benfica SAD, o que leva agora o Novo Banco a ter de optar por uma de outras três auditoras que não tinham sido escolhidas: Baker Tilly, BDO ou Mazars. Leia a notícia completa no Jornal Económico (acesso pago).

“Aguardo com grande expectativa a presidência portuguesa”, diz Ursula von der Leyen

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse aguardar com “grande expectativa” a presidência portuguesa. “Desde que assumi o cargo sempre vi em Portugal um forte aliado pela causa da Europa. A tarefa que agora vai ter pela frente vai ser de liderar e abrir o caminho para deixarmos o atual estado de incerteza e fragilidade provocado pelo coronavírus e iniciarmos o processo de recuperação, aproveitando a oportunidade do [fundo] “Próxima Geração UE” para mais modernização, mais digitalização e mais sustentabilidade para a nossa economia”. Ursula von der Leyen sublinhou ainda que Portugal terá um papel essencial no processo de reconstrução da crise, a partir de janeiro de 2021, quando assumir a presidência da União Europeia. Leia a notícia completa no Público (acesso pago).

Profissionais de saúde já fizeram 6,5 milhões de horas extras só este verão

Entre os meses de junho e agosto, médicos, enfermeiros, assistentes operacionais e técnicos de diagnóstico fizeram 6.592.875 horas a mais, o que corresponde a um aumento de 17% em relação ao período homólogo, de acordo com dados disponíveis no portal do SNS. A maioria destas horas foram prestadas em horário diurno, sendo que Lisboa e vale do Tejo foram os hospitais e centros de saúde que mais tiveram de recorrer a horas extra (noturnas, em dias de folgas ou feriados). Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso livre)

Governo quer reduzir preço das portagens na A41

A ministra da coesão territorial, Ana Abrunhosa, admite aplicar descontos nas portagens da A41 a partir de dia 1 de janeiro do próximo ano, na pior das hipóteses. Os presidentes das câmaras municipais do Porto e da Maia querem os veículos pesados fora da VCI e da Via Norte. Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (link indisponível).

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