Governo prolonga interdição aos cruzeiros até 30 de setembro

  • Lusa
  • 14 Setembro 2020

 “A experiência internacional demonstra “o elevado risco decorrente do desembarque de passageiros e tripulações dos navios de cruzeiro”, sublinha o Governo.

O Governou prolongou esta segunda-feira, até 30 de setembro, a interdição do desembarque e licenças para terra de passageiros e tripulações dos navios de cruzeiro nos portos nacionais devido à pandemia.

Segundo o despacho, publicado hoje em Diário da República, a interdição terminava hoje, tendo o Governo decidido prolongar esta interdição até às 23:59 de 30 de setembro, podendo ser novamente alargada em função da situação epidemiológica em Portugal.

O Governo justifica esta interdição “como medidas de contenção das possíveis linhas de contágio, de modo a controlar a disseminação do vírus SARS-CoV-2 e da doença covid-19, sendo que a situação epidemiológica, quer em Portugal quer noutros países, continua a não se mostrar plenamente controlada”. “A experiência internacional demonstra “o elevado risco decorrente do desembarque de passageiros e tripulações dos navios de cruzeiro”, sublinha.

O despacho, que é assinado pelos ministros da Defesa Nacional, Administração Interna e Saúde e o secretário de Estado Adjunto e das Comunicações, indica ainda que “os navios de cruzeiro estão autorizados a atracar nos portos nacionais para abastecimento, manutenção e espera desde que sem passageiros e apenas com a tripulação mínima para a operação”.

A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 924.968 mortos e mais de 29 milhões de casos de infeção em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP. Em Portugal, morreram 1.867 pessoas dos 63.983 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

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Reembolsos na ADSE têm atraso de cinco meses

O problema dos atrasos nos reembolsos das faturas tem na sua base a falta de pessoal na ADSE, mas também processos relativos à integração dos Beneficiários dos Açores e da Madeira.

Os atrasos nos reembolsos das faturas do regime livre da ADSE ainda não estão resolvidos e chegam a ser de cinco meses. Motivaram 75% das queixas dos beneficiários dirigidas ao Conselho Geral e de Supervisão (CGS do subsistema de saúde dos funcionários públicos, enviadas desde o início do ano até 31 de agosto.

“Em julho de 2020 estavam a ser pagas as faturas entradas em fevereiro, ou seja, um atraso de cerca de cinco meses, prazo totalmente inaceitável”, nota o CGS, num relatório sobre as exposições recebidas nos primeiros oito meses do ano. Foram no total 163 testemunhos de problemas sentidos no funcionamento do subsistema, sendo a grande maioria relativos aos atrasos.

Esta situação deve-se principalmente ao “acréscimo de processos com a integração dos Beneficiários dos Açores e da Madeira em 2018”, bem como com a “incapacidade em resolver as questões do pessoal ao serviço da ADSE que, em vez de aumentar, diminuiu, passando de 198 no início de 2018 para 189 no início de 2020″, explica o CGS.

No segundo semestre do ano passado o organismo recorreu a uma empresa de prestação de serviços, para efeitos de codificação das faturas, permitindo melhorar a situação. No entanto, esta não voltou a ser contratada no primeiro semestre deste ano, levando o prazo do pagamento de reembolsos a aumentar novamente.

O CGS tinha já feito uma recomendação ao Conselho Diretivo no ano passado para fazer face a este problema, pedindo agora que seja esclarecido qual foi o seguimento dado. Para além disso, reforça a necessidade de ser “estudada a celebração de Protocolos com as Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira”.

O órgão consultivo reconhece, ainda assim, que o Conselho Diretivo “está agora a fazer várias diligências para o reforço dos quadros de pessoal (técnicos superiores e técnicos médios), incluindo por via da mobilidade”, esforço que saúda.

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Em dois meses, 915 antigos precários do Estado inscreveram-se na ADSE

O período extraordinário para os ex-precários do Estado se inscreverem na ADSE arrancou no início de julho e estende-se até ao final do ano.

Depois de ter aberto, em julho, o período extraordinário de inscrição na ADSE para os trabalhadores que constituíram novo vínculo de emprego público no âmbito do Programa de Regularização Extraordinária dos Vínculos Precários na Administração Pública (PREVPAP), já 915 pediram para aderir ao subsistema de saúde.

O número é avançado pelo Conselho Geral e de Supervisão (CGS) da ADSE, num relatório sobre as exposições que os beneficiários enviaram ao órgão. O CGS nota que a abertura deste período respondeu “positivamente” a uma proposta sua, sendo algo que já vinham a reivindicar há algum tempo.

Alguns dos precários integrados no Estado viam-se impedidos de aderir à ADSE, devido ao prazo estabelecido para inscrição, que é de de seis meses a contar a partir do início da relação laboral com o Estado. A ministra Alexandra Leitão anunciou a abertura do período excecional a 8 de julho, que se estende por quase seis meses, até ao final do ano.

Inscreveram-se até ao momento 915 Beneficiários Titulares, esperando que muitos mais se venham a inscrever até 31 de dezembro”, acrescenta o CGS. O presidente do conselho consultivo, João Proença, apontou ao ECO em julho que a medida terá um impacto “positivo” para a sustentabilidade do subsistema, vindo também “rejuvenescer” a base de beneficiários.

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TAPzinha “não serve os interesses do país”, diz Frasquilho

  • Lusa
  • 14 Setembro 2020

Miguel Frasquilho defende que a companhia aérea precisa de uma dimensão mínima e não de uma "TAPzinha" para continuar a defender os interesse do país, ainda que tenha de “encolher”.

O presidente do Conselho de Administração da TAP, Miguel Frasquilho, defendeu hoje que a companhia aérea precisa de uma dimensão mínima para continuar a defender os interesse do país, ainda que tenha de “encolher”, no âmbito do plano de reestruturação.

A TAP precisa de uma dimensão mínima. Nós vamos trabalhar nesse cenário, a intenção não é que a TAP seja uma TAPzinha, […] isso não serve os interesses do país”, afirmou o chairman do grupo, numa conversa online com o presidente da Confederação do Turismo de Portugal (CTP), Francisco Calheiros, para debater os transportes e as acessibilidades em tempos de pandemia de covid-19.

“É natural que a TAP vá encolher. […] Mas nós não queremos que essa dimensão seja impeditiva que a TAP continue a servir os interesses do país”, acrescentou Miguel Frasquilho, sublinhando que há um nível a partir do qual não é possível reduzir a frota, sem pôr em causa aquele serviço.

O responsável lembrou que, segundo as previsões recentes, só em 2024 a atividade aérea voltará aos patamares em que se encontrava em 2019. A ideia, disse, é repor a dimensão da frota à medida que as perspetivas de retoma forem melhorando.

Quanto aos trabalhadores, Miguel Frasquilho reiterou que a salvaguarda do emprego é uma preocupação “muito grande” da empresa, mas admitiu não estar ainda em condições para avançar com números da redução de trabalhadores, que poderá ocorrer por via da perda de dimensão.

“Infelizmente, diria que os sacrifícios vão continuar. A forma desses sacrifícios, ainda estamos a trabalhar nisso. Já não vai demorar muito tempo”, assegurou, referindo que o plano de reestruturação estará “certamente” pronto até ao fim de outubro.

O chairman da transportadora garantiu ainda a manutenção do hub de Lisboa, estando nos planos a reabertura em outubro de todas as rotas para os Estados Unidos da América e Brasil, ainda que com menor frequência.

No entanto, Miguel Frasquilho garantiu também uma preocupação com o resto do território nacional, sobretudo a região Norte, a “mais empreendedora”, apesar dos “mal entendidos do passado”.

No dia 11 de agosto, Miguel Frasquilho anunciou, numa mensagem aos colaboradores a que a Lusa teve acesso, a escolha da BCG para a elaboração do plano de reestruturação da TAP, exigido pela Comissão Europeia, no seguimento da aprovação de um auxílio estatal à companhia aérea.

O Conselho de Ministros aprovou em 17 de julho a concessão de um empréstimo de até 1.200 milhões de euros à TAP, em conformidade com a decisão da Comissão Europeia.

Além do empréstimo remunerado a favor do Grupo TAP de 946 milhões, ao qual poderão acrescer 254 milhões, sem que, contudo, o Estado se encontre vinculado à sua disponibilização, as negociações tinham em vista a aquisição, por parte do Estado português, de participações sociais, de direitos económicos e de uma parte das prestações acessórias da atual acionista da TAP SGPS, Atlantic Gateway, SGPS, Lda.

Desta forma, o Estado português passa a deter uma participação social total de 72,5% e os correspondentes direitos económicos na TAP SGPS, pelo montante de 55 milhões de euros.

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Costa reitera que apoio a benfiquista Vieira nada tem a ver com política

  • Lusa
  • 14 Setembro 2020

O primeiro-ministro voltou a defender que o seu apoio à recandidatura do presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, “rigorosamente nada” tem a ver com a sua vida política ou funções.

O primeiro-ministro, António Costa, voltou esta segunda-feira a defender que o seu apoio à recandidatura do presidente do Benfica “rigorosamente nada” tem a ver com a sua vida política ou funções.

Mais uma razão acrescida para que não misture de forma alguma aquilo que são as minhas responsabilidades enquanto agente político com coisas que rigorosamente nada têm ou tiveram a ver com a minha vida política ou funções”, disse.

Costa respondia aos jornalistas à saída de uma visita à Escola Secundária de Benavente, assinalando o primeiro dia do arranque do ano letivo, desta feita num contexto de pandemia de covid-19.

O chefe do Governo preferiu manifestar-se “150% concentrado” no assunto que o trouxe ao referido estabelecimento de ensino e evitou responder a mais questões sobre a sua inclusão na comissão de honra da candidatura do atual presidente “encarnado”, Luís Filipe Vieira, envolvido em diversos processos judiciais.

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Projeto industrial de produção de hidrogénio em Sines deve começar em 2021

  • Lusa
  • 14 Setembro 2020

Até ao final do ano, o Governo vai apresentar uma candidatura do hidrogénio em Sines ao estatuto de Projeto Importante de Interesse Europeu Comum Hidrogénio da União Europeia.

Uma candidatura ao Projeto Importante de Interesse Europeu Comum Hidrogénio deverá ser apresentada durante o segundo semestre deste ano e o projeto industrial de produção em Sines começar a concretizar-se em 2021, segundo as Grandes Opções do Plano.

“Dar-se-á seguimento dos trabalhos com vista à formação de um consórcio para a instalação de um ‘cluster’ industrial de Hidrogénio Verde em Sines, prevendo-se a apresentação de uma candidatura ao IPCEI [sigla em inglês para Projeto Importante de Interesse Europeu Comum] durante o segundo semestre de 2020 e início dos trabalhos de implementação do projeto durante 2021”, refere o projeto das Grandes Opções do Plano (GOP) para 2021, aprovado na quinta-feira em Conselho de Ministros e a que a Lusa teve hoje acesso.

No documento, é referido que “durante 2020, serão aprovados os procedimentos necessários aplicáveis às várias vertentes da cadeia de valor dos gases renováveis, incluindo o licenciamento de instalações e a regulamentação da injeção de hidrogénio nas redes de gás natural”.

O executivo recorda o objetivo de diversificar as fontes energéticas e reduzir a dependência energética, promovendo a produção e o consumo de gases renováveis, através do desenvolvimento e implementação de tecnologias para a sua produção, armazenamento, transporte e consumo, em particular o hidrogénio verde.

O Governo aprovou a Estratégia Nacional para o Hidrogénio para promover “a introdução gradual do hidrogénio numa estratégia, mais abrangente”, de transição para uma economia descarbonizada.

Nesse sentido “já tiveram início os trabalhos relativos a alterações legislativas para a injeção de Gases Renováveis nas redes de gás, nomeadamente através do Decreto-Lei n.º 62/2020, de 28 de agosto, bem como já se iniciariam os trabalhos para a formação de um consórcio para a instalação de um ‘cluster’ industrial de Hidrogénio Verde em Sines”, é explicado nas GOP para 2021.

Na Estratégia Nacional para o Hidrogénio (ENH2) é apontado que o investimento previsto no projeto industrial de produção de hidrogénio verde em Sines poderá ser superior a 1,5 mil milhões de euros.

Naquele documento, o Governo acrescenta tratar-se do “projeto âncora de grandes dimensões à escala industrial de produção de hidrogénio verde, focado em alavancar a energia solar, mas também eólica, enquanto fatores de competitividade, tirando partido da localização estratégica de Sines”.

O objetivo do Governo é instalar uma unidade industrial com uma capacidade total em eletrolisadores de, pelo menos, um gigawatt (GW) até 2030, um investimento que poderá “posicionar Sines, e Portugal, como um importante ‘hub’ de hidrogénio verde”.

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Amazon reforça equipa. Contrata 100 mil pessoas nos EUA

  • Trabalho
  • 14 Setembro 2020

A gigante norte-americana procura trabalhadores para os mais de 100 novos armazéns que vai inaugurar em setembro. É a quarta vaga de contratação da retalhista nos EUA este ano.

A Amazon anunciou esta segunda-feira que vai recrutar mais 100 mil trabalhadores nos Estados Unidos para o departamento de armazéns e entregas, numa altura em que a empresa regista um aumento no número de encomendas, devido à pandemia, avança a Reuters (acesso gratuito, conteúdo em inglês). O recrutamento será para preencher vagas nos mais de 100 armazéns que a empresa vai abrir ainda este mês.

A empresa liderada por Jeff Bezos anunciou que as vagas são para trabalho a tempo inteiro e parcial, no país de origem e no Canadá.

A empresa ainda está a avaliar as necessidades de emprego sazonal para as férias de inverno, para além dos 100 mil postos de trabalho que está a preencher, adiantou Boler Davis, recentemente nomeado para liderar a equipa sénior da Amazon, citado pela mesma fonte.

Desde o início da pandemia, a Amazon já recrutou mais de 200.000 pessoas nas várias áreas de negócio da empresa, para responder ao aumento da procura gerado pela pandemia. Mais recentemente, em agosto, a retalhista anunciou um investimento de mais de 1,17 mil milhões de euros e a abertura de mais seis escritórios nos EUA, em Dalas, Detroit, Denver, Manhattan, Phoenix e San Diego, que permitiram criar 3.500 postos de trabalho para dar apoio às várias áreas de negócio.

 

No último trimestre, as receitas da Amazon aumentaram 40%, alcançando assim o maior lucro na história da Amazon, destaca a Reuters. Esta é a quarta vaga de contratação que a Amazon anunciou para os Estados Unidos este ano.

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Mais de metade dos alunos vão de carro para a escola

Face à pandemia do novo coranavírus, 57% dos encarregados de educação preferem levar os alunos de carro para a escola, sendo que 31% dos estudantes vão a pé.

Com o regresso às aulas e o país a entrar novamente em estado de contingência, 53% dos encarregados de educação vão optar por levar os estudantes à escola de carro (mais seis pontos percentuais que em 2019), sendo que 31% vão deslocar-se a pé, de acordo com o Observador Cetelem Regresso às Aulas 2020.

Para além das duas opções mencionadas, os transportes públicos são uma escolha para 21% dos inquiridos, seguido dos transportes contratados (5%) e scooters/motas (0,4%).

“Os dados permitem observar que há mais estudantes que se deslocam de carro com a família entre os que estão no ensino pré-escolar, e no primeiro e segundo ciclos (76%, 66% e 56% respetivamente). No terceiro ciclo, há uma maior repartição entre estudantes que vão a pé (37%), de carro com a família (36%) e de transportes públicos (27%). Já no ensino secundário observa-se que 47% utilizarão transportes públicos, 32% de carro e 32% a pé”, explica a marca do Banco BNP Paribas Personal Finance, em comunicado.

Para os alunos do ensino público, a deslocação de carro com a família é relevante (49%), mas representa praticamente metade dos que frequentam o ensino privado (76%). Entre alunos do ensino público destacam-se igualmente a deslocação a pé (34%) e a utilização de transportes públicos (23%) – opções que registam apenas 9% e 5%, respetivamente, entre encarregados de educação dos alunos do ensino privado. Já 17% dos estudantes no privado irão deslocar-se em transporte contratado especificamente para os alunos.

O automóvel é o tipo de transporte mais utilizado em todo o país, destacando a Grande Lisboa (65%) e a região Sul do país (55%). Na região do Grande Porto o automóvel também é o modo de transporte preferido (52%), seguido das deslocações a pé (29%). Na região Norte e na região Centro há um maior equilíbrio entre as várias opções — deslocações de carro (45% e 46%), a pé (34% e 23%) e de transportes públicos (27% e 23%). Na região Centro 15% utilizarão transportes contratados especificamente para as deslocações dos estudantes para a escola.

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Rentreé 2020…

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  • 14 Setembro 2020

Marta Santos, Associate Partner EY, People Advisory Services, fala das incertezas que marcam esta rentrée, que nada tem de habitual.

Estamos no período de regresso. Em setembro, é tempo de regressarmos ao trabalho, regressarmos à escola, regressarmos ao quotidiano depois das férias (merecidas!).

Habitualmente, o cenário é relativamente pacífico…!

Sabemos que custa um pouco entrar novamente nas rotinas… Os horários mais apertados, o trânsito, as responsabilidades, os trabalhos de casa… Mas na verdade, há, habitualmente, algum entusiasmo nesta fase de rentreé! Há, habitualmente, uma esperança renovada no novo ciclo! Os miúdos gostam dos preparativos de regresso à escola – alguns até já sentem saudades! …dos colegas, dos professores, até de estudar! Os adultos terão o regresso ao trabalho, os reencontros com colegas, alguma conversa a por em dia, quem sabe um novo projeto!

Habitualmente é assim… Mas este ano nada tem de habitual.

Continua a haver miúdos com saudades da escola e dos amigos. Continua a haver a possibilidade de novos projetos… Mas nada é igual.

Há uma incerteza que nos acompanha em todas as facetas da nossa vida e que vem de alguma forma ensombrar este período.

"É preciso preparar os líderes para responder com resiliência, com equidade, com empatia, com capacidade de motivação, de mobilização e de inspiração!”

Marta Santos

Associate Partner EY, People Advisory Services

Muitas empresas não sabem ainda exatamente qual o melhor regime a adotar… O totalmente presencial é difícil – as regras de distanciamento não permitem que estejamos aglomerados, em espaços fechados, e para garantir a continuidade do negócio é mais prudente haver regimes rotativos… Regimes estes que não são totalmente pacíficos, nem fáceis de implementar. Gerir equipas que estão em regime presencial é diferente de gerir equipas à distância. Gerir equipas “mistas” é ainda mais complexo!

Gerir expectativas, gerir sentimentos de pertença à equipa e à empresa, gerir a aculturação de novos membros que muitas vezes se juntam nesta fase do ano… Os desafios são muitos. É preciso preparar os líderes para responder com resiliência, com equidade, com empatia, com capacidade de motivação, de mobilização e de inspiração!

Mas incerteza que vivemos não se limita ao regime de trabalho… Também a incerteza de como vão funcionar as escolas – tão necessárias à educação e ao desenvolvimento das crianças! Um regime presencial é necessário e esperado… mas a incerteza de como vai evoluir toda a situação leva a ponderações de outros regimes – diminuição de horários, turmas rotativas, períodos de quarentena, até a hipótese de termos de voltar ao ensino à distância… – que limitam não só as aprendizagens (académicas, sociais…) mas também a capacidade de muitos pais trabalhadores de cumprirem com os seus regimes de trabalho.

Temos todos ainda bem presente o enorme desafio que foi termos, no espaço das nossas casas, um escritório (ou dois, ou mais!) e tantas salas de aula quanto as diferentes turmas dos nossos filhos!

Temos também, claro, a incerteza em termos de saúde! Há um inimigo que não conseguimos ver mas que temos de combater. Nos escritórios, nas escolas, nos transportes públicos, nas lojas, nos eventos, nas ruas… Todas as nossas relações sociais, mais ou menos próximas, são afetadas por esta incerteza. Há um distanciamento imposto e um permanente aviso para as normas de higiene e etiqueta respiratória que nos faz lidar uns com os outros de forma tão diferente!

Este inimigo invisível retrai-nos e retrai a economia, o que causa ainda mais uma incerteza para muitos: a de manutenção do emprego.

Finalmente a incerteza de “até quando durará a incerteza?”

A rentreé de 2020 não é, claramente uma rentreé habitual. Talvez este ano, mais do que nunca, seja preciso lembrar-nos, no meio de toda esta incerteza – dos fatores de esperança associados a esta fase! Porque esta existe, com certeza!

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Termina hoje a segunda fase do Programa de Renda Acessível de Lisboa

Termina esta segunda-feira, às 17h, o segundo concurso de rendas acessíveis da Câmara de Lisboa, com habitações cujas rendas correspondem a um terço do rendimento líquido mensal.

Terminam esta segunda-feira, às 17h, as candidaturas ao segundo concurso do Programa de Renda Acessível (PRA) da Câmara Municipal de Lisboa (CML), que promete “preços que as pessoas podem pagar”, como referiu várias vezes Fernando Medina.

O processo é feito através do site Habitar Lisboa, numa plataforma criada especialmente para esse efeito. Esta segunda fase do PRA, direcionado aos jovens e à classe média, vai ter 30 habitações.

Depois de uma primeira fase com 120 habitações de renda acessível entregues, que decorreu entre 12 de dezembro e 31 de janeiro, Fernando Medina abre hoje o concurso para mais 30 casas, cujas rendas nunca ultrapassarão um terço do rendimento líquido mensal do agregado habitacional. Neste segundo concurso estão disponíveis 13 habitações como tipologia T1, oito T2, seis T3 e três T4, de acordo com o site da CML.

Os interessados podem candidatar-se até às 17h desta segunda-feira. A candidatura é submetida no site Habitar Lisboa.

Rendimento bruto máximo anual de 35 mil euros por pessoa

Na hora de efetuar a candidatura, esta deve ser feita de acordo com as necessidades de cada agregado: uma pessoa pode concorrer a um T0 ou T1, enquanto duas pessoas têm direito a um T0, um T1 ou um T2. No caso de três ou quatro pessoas, o máximo é um T3 e, para famílias numerosas (cinco ou mais pessoas), o mínimo é um T3 e o máximo um T5.

Para ser elegível ao PRA, o valor do rendimento bruto do agregado habitacional deve situar-se entre o salário mínimo nacional (8.400 euros por ano por pessoa) e um máximo de 35 mil euros por ano por pessoa. Já no caso de duas pessoas, o máximo são 45 mil euros anuais e, no caso de mais de duas pessoas, o teto máximo é de 45 mil euros anuais mais 5.000 euros por ano por cada dependente.

O valor mensal da renda acessível da CML corresponde a 30% (taxa de esforço) multiplicado pelo rendimento mensal líquido do agregado, em duodécimos. Caso o agregado inclua dependentes (conforme a declaração do IRS), a taxa de esforço é reduzida em 2% por cada pessoa dependente.

No caso de um T0, a renda mínima que poderá ser cobrada é de 150 euros, enquanto a máxima será de 400 euros. Já no caso de um T1, a renda variará entre um mínimo de 150 euros e um máximo de 500 euros. Um T2 poderá custar, no máximo 600 euros e, a partir de T3, a renda máxima nunca poderá ultrapassar os 800 euros.

Como calcular o valor da renda?

No caso de uma pessoa que ganhe o salário mínimo mensal (534 euros líquidos), aplicando-lhe uma taxa de esforço de 30%, isso corresponderá a uma renda de 187 euros mensais para um T0 ou um T1.

Já um casal com um filho, que receba 800 euros mensais líquidos cada um, pagará uma renda de 523 euros mensais por um T2 ou um T3. Enquanto um casal com dois filhos, em que o salário conjunto dos pais é de 2.200 euros líquidos mensais, pagará 600 euros por um T2 ou 667 euros por um T3.

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UBS e Credit Suisse estudam fusão para criar gigante da banca europeia

CEO dos suíços UBS e Credit Suisse estarão a explorar a viabilidade de uma fusão dos negócios, avança a Bloomberg. A concretizar-se o negócio pode ditar a dispensa de 10% a 20% dos trabalhadores.

A criação de um novo gigante da banca europeia pode estar para surgir. Os CEO dos suíços UBS e Credit Suisse estarão a explorar a viabilidade de uma possível fusão dos seus negócios, segundo noticia a Bloomberg (acesso condicionado / conteúdo em inglês) que cita o alemão Inside Paradeplatz.

Fontes próximas do processo falam num projeto, apelidado de Signal, que estará a ser conduzido pelo presidente do UBS, Axel Weber, e trabalhado com o homólogo no Credit Suisse, Urs Rohner. A criação deste gigante da banca europeia já terá chegado à cúpula dos decisores políticos da Suíça, tendo Weber já discutido a ideia com o ministro das Finanças do país, Ueli Maurer.

O negócio também já terá chegado aos reguladores, mas os porta-vozes dos dois bancos não quiseram comentar o possível “casamento”. Segundo as mesmas fontes, uma fusão entre o UBS e Credit Suisse pode resultar em cortes entre 10% e 20% no número de trabalhadores, ou 15.000 ou mais, em todo o mundo.

Caso esta operação avance, tudo aponta para que Axel Weber se mantenha como chairman da nova entidade. Já o CEO deverá vir do Credit Suisse, refere o Inside Paradeplatz, citando fontes próximas do processo. Está ainda previsto que o acordo entre os dois bancos possa acontecer já no início do próximo ano.

A possível fusão das operações destes dois bancos acontece numa altura em que o setor bancário da Europa está sob pressão para se consolidar perante os riscos associados à pandemia de coronavírus e o impacto resultante do ambiente de taxas de juros negativas. As ações do Credit Suisse sobem 1,79% em Zurique, e as do UBS ganham 1,03%.

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Consolidação na banca espanhola continua. Sabadell estuda fusão com Abanca ou BBVA

  • ECO
  • 14 Setembro 2020

Após o anúncio do negócio entre CaixaBank e Bankia, há mais uma fusão na mira do setor bancário espanhol. O Sabadell, instituição sediada em Alicante, estará a estudar fundir-se com o Abanca.

Depois do anúncio da fusão do banco catalão CaixaBank (dono do BPI) e o Bankia na semana passada, há mais uma fusão na mira do setor bancário espanhol. O banco Sabadell estará a estudar fundir-se com o Abanca ou o BBVA, avança o jornal ABC (acesso pago, conteúdo em espanhol).

O banco sediado em Alicante estará a explorar opções estratégicas. O Sabadell tem estado a trabalhar com a assessoria do Goldman Sachs, nos últimos meses, sendo que há várias opções em cima da mesa, incluindo fusões, aquisições ou vendas de ativos, revela o mesmo jornal espanhol.

O banco espanhol estará à procura de novos parceiros, sendo que, nos últimos dias, também o BBVA surgiu como eventual parceiro do Sabadell, conforme noticiou o El Economista (acesso livre, conteúdo em espanhol). Agora o Abanca, que desistiu de comprar o Eurobic, também estará na mira para uma eventual fusão.

No início de setembro, o governador do Banco de Espanha defendeu que há margem para mais consolidações no setor bancário espanhol, sem correr o risco de se incorrer numa situação de oligopólio. “O nível de concorrência é elevado porque surgiram concorrentes, alguns de fora do perímetro bancário“, disse, Pablo o Hernández de Cós, citado pelo Expansión.

Também o Banco Central Europeu (BCE) já tinha sugerido que uma das formas do sistema financeiro preparar-se para a crise decorrente da Covid-19 passava por fusões. A eventual junção das atividades poderá ajudar as instituições financeiras a reduzirem custos.

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