EDP Distribuição propõe investimento de mais de mil milhões na rede até 2025

  • Lusa
  • 4 Agosto 2020

No plano divulgado esta terça-feira, a EDP Distribuição sugere um investimento total de 1.007,8 milhões de euros em redes inteligentes, no reforço da resiliência e reabilitação dos ativos.

A EDP Distribuição propõe um investimento de mais de mil milhões de euros na rede, até 2025, numa proposta que a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) colocou esta terça-feira em consulta pública.

O Plano de Desenvolvimento e Investimento da Rede Nacional de Distribuição de eletricidade para o período 2021-2025 (PDIRD-E 2020) propõe um investimento total de 1.007,8 milhões de euros, que passa pela aposta em redes inteligentes, reforço da resiliência e renovação e reabilitação dos ativos.

“Globalmente, estima-se que a implementação do PDIRD-E 2020 permite gerar acréscimos globais de VAB [Valor Acrescentado Bruto] na ordem dos 813 milhões de euros”, lê-se na proposta, que garante que “este acréscimo corresponderá a um acréscimo médio de VAB anual na ordem dos 0,07%”.

As mesmas despesas permitem gerar acréscimos globais de receitas fiscais e de contribuições na ordem dos 278 milhões de euros”, de acordo com o plano, sendo que a EDP acredita que “a implementação do PDIRD-E 2020 permite gerar, em média, 4,5 mil postos de trabalho por ano ao longo do horizonte de implementação, o que corresponde a um acréscimo de 0,09%” de acordo com o documento.

De acordo com o plano o “cenário proposto assegura a eficiência do investimento, a concretização dos objetivos definidos com um nível de risco tolerável, garantindo que, mesmo para o cenário mais pessimista de crescimento de consumo, não se verifique um contributo para o agravamento da tarifa”.

Em causa estão investimentos em áreas como a transição energética e expansão de rede, uma aposta na inteligência da rede “como resposta aos novos desafios de operação da mesma, investindo-se num maior controlo da rede e novos serviços, que através de maior grau de digitalização e automação, bem como processamento e análise de grandes volumes de dados”.

Além disso, a EDP aposta na qualidade de serviço e numa “especial atenção aos fenómenos climatéricos extremos” prevendo-se “aumentar a resiliência da rede, convertendo rede aérea em subterrânea nas áreas mais vulneráveis, protegendo-a contra ataques ‘ciber-físicos’ e criando as necessárias redundâncias que sustentam o aumento da sua fiabilidade”, de acordo com o plano.

“Em complemento, e tendo em consideração o envelhecimento das redes e o consequente aumento do seu risco de falha, será indispensável implementar uma significativa renovação e reabilitação dos seus ativos”, refere a EDP Distribuição. A ERSE irá, depois da consulta pública, que termina em 15 de setembro, elaborar um parecer a esta proposta.

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Lisboa aprova protocolo para estudar solução de metro de superfície

  • Lusa
  • 4 Agosto 2020

A Câmara Municipal de Lisboa aprovou hoje o protocolo de cooperação que visa dar início aos estudos de viabilidade do projeto do metro de superfície que ligará a capital, Loures e Oeiras.

A Câmara Municipal de Lisboa aprovou o protocolo de cooperação que visa dar início aos estudos de viabilidade do projeto do metro de superfície que ligará a capital, Loures e Oeiras. A proposta, apreciada em reunião camarária, teve os votos contra do CDS-PP e os votos favoráveis das restantes forças políticas (PS, BE, PSD e PCP).

Na quarta-feira, os três concelhos da Grande Lisboa enviaram às redações um comunicado conjunto, no qual anunciaram que iam discutir naquela semana, nas diferentes reuniões de câmara, o protocolo de cooperação para a execução do projeto.

O documento esteve agendado para uma sessão da autarquia lisboeta realizada na semana passada, mas acabou por ser adiado depois de alguns partidos terem alegado que a proposta não foi entregue com a antecedência que o regimento estabelece.

O metro de superfície para ligar os concelhos de Lisboa, Loures e Oeiras representa um investimento de cerca de 490 milhões de euros, de acordo com a nota enviada por aqueles municípios. A nova linha terá uma extensão de cerca de 24,4 quilómetros e fará as ligações entre Cruz Quebrada (Oeiras) e Alcântara (Lisboa) e entre Santa Apolónia (Lisboa) e Sacavém (Loures).

De acordo com a proposta aprovada, à qual a agência Lusa teve acesso, “competirá ao Metropolitano de Lisboa desenvolver, no prazo de 14 meses, os estudos prévios a avaliação da viabilidade e a conceção do projeto, atendendo a que esta entidade já desenvolveu estudos da mesma natureza no contexto do plano de expansão em curso da rede de metropolitano e à complementaridade destes trabalhos”. O documento, subscrito pelo vereador da Mobilidade, Miguel Gaspar (PS), indica que o desenvolvimento destes trabalhos terá um custo de 3,4 milhões de euros, a ser suportado pelos três municípios e pelo Metropolitano de Lisboa.

À Câmara de Lisboa cabe o pagamento de 539 mil euros, em 2020, e de 782 mil, em 2021, totalizando 1,3 milhões de euros, valores que ainda terão de ser aprovados pela assembleia municipal.

“Os municípios de Lisboa, de Oeiras e de Loures têm interesse em assegurar uma ligação rápida entre as respetivas zonas ribeirinhas e as principais interfaces em Lisboa, por forma a melhorar a conetividade dos seus territórios, propondo-se assim revitalizar um corredor estruturante dedicado exclusivamente às redes E15, assente na extensão da linha de elétrico de 15”, atualmente explorada pela Carris, destaca a autarquia na proposta.

Em declarações à agência Lusa após a reunião, o vereador do CDS-PP João Gonçalves Pereira defendeu que está em causa uma “proposta mal elaborada”, com “ausência de informação” e que significa o “abandono da expansão do Metropolitano de Lisboa”. Para o centrista, esta solução apresentada pelo presidente da câmara, Fernando Medina (PS), como um “metro ligeiro de superfície”, é “mera propaganda”, argumentando que não será tão rápida como o metro.

O eleito criticou ainda que não tenha sido esclarecido pelo executivo quem vai pagar o projeto depois do estudo agora aprovado.

Por seu turno, o vereador do PSD João Pedro Costa sublinhou que este projeto “em nada compromete” a visão dos sociais-democratas sobre a rede metropolitana, designadamente no que diz respeito à expansão do Metro de Lisboa para ocidente. O autarca considerou também ser “importante a cidade ter projetos em carteira que possam ser apresentados no próximo quadro de fundos comunitários”.

Pelo PCP, Jorge Alves salientou que a nova solução “não deve fazer esquecer projetos igualmente importantes”, dando como exemplo a expansão da linha Amarela do Metro, que atualmente termina em Odivelas, para o concelho de Loures.

Por sua vez, o BE defende, numa declaração escrita enviada à Lusa, que a “proposta vem responder à zona ocidental da cidade”, conforme prevê o acordo de governação do concelho, firmado entre bloquistas e PS, nas últimas eleições autárquicas, realizadas em 2017.

Trata-se de uma “extensão do Metro convencional, com um metro de superfície que unirá todos os pontos que, como o Polo da Ajuda, tanto precisam de um transporte rápido e eficiente”, referem os bloquistas.

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Covid-19: FCA quer prolongar medidas de apoio a segurados em dificuldades

  • ECO Seguros
  • 4 Agosto 2020

O organismo britânico de supervisão dos seguros exorta as companhias a prolongarem medidas implementadas em maio, como diferimentos de pagamento, redução prémios e a oferta de produtos alternativos.

A FCA-Financial Conduct Authority, entidade de supervisão de seguros no Reino Unido, está a concluir uma consulta pública cujo objetivo é garantir uma extensão, até 31 de outubro, das medidas definidas em meados de maio em resposta às consequências da pandemia, quando pediu às seguradoras para disponibilizarem aos segurados opções de flexibilização contratual, entre as quais descontos ou moratórias em prémios.

Agora, o supervisor propõe a prorrogação de uma série de medidas temporárias para ajudar os clientes de seguros que se encontrem ou mantenham confrontados com dificuldades financeiras devido à crise provocada pela Covid-19.

De acordo com uma nota do organismo de supervisão: “É importante que os clientes não se deixem ficar a si próprios sem seguro, e que a sua cobertura de seguro satisfaça as suas exigências” e necessidades. “Aqueles que se esforcem para pagar os prémios dos seus seguros devido ao impacto do coronavírus devem contactar a sua seguradora ou corretor de seguros para conhecer as opções que são disponibilizadas”.

De acordo com o regulador, a prorrogação das medidas extraordinárias e temporárias pode concretizar-se em prémios mensais reduzidos para os clientes que pagam por prestações ou num reembolso parcial do prémio para os que pagaram o total adiantado.

Na altura da implementação das medidas temporárias, Sheldon Mills, diretor interino para a área de estratégia e concorrência da FCA, comentou: “A maioria dos [seguradores] inquiridos expressou o seu apoio às propostas que publicámos. Muitas seguradoras já tomaram algumas das medidas que sugerimos para apoiar os clientes, tais como reduções de prémios, descontos, isenção de taxas, e adiamentos de pagamentos.

“As medidas hoje confirmadas darão um apoio urgente àqueles que dele necessitam”, considerou Mills a 18 de maio.

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Turismo no interior com maior procura do que em 2019

  • Lusa
  • 4 Agosto 2020

A secretária de Estado do Turismo, Rita Marques, garantiu que o turismo no interior regista uma maior procura do que em 2019, algo que explica também com o efeito da pandemia.

O turismo no interior tem registado uma maior procura em relação a 2019, devido à pandemia da Covid-19, afirmou a secretária de Estado do Turismo, Rita Marques.

Em contraciclo com os indicadores nacionais, o turismo no interior tem registado “uma procura muito relevante”, “ultrapassando os valores registados no ano passado”, disse Rita Marques, que falava à agência Lusa à margem de uma cerimónia em Coimbra.

De acordo com a governante, a procura turística, a nível nacional, diminuiu no contexto da pandemia, mas registam-se aumentos na procura do turismo da natureza, seja no Minho, Trás-os-Montes, Centro ou Alentejo. “As áreas mais fustigadas são Algarve, ilhas, as duas grandes cidades — Porto e Lisboa — e Évora”, acrescentou.

Apesar disso, Rita Marques realçou que os portugueses estão “a aceitar o desafio de viajar no território nacional”, tendo-se registando um crescendo da procura do turista interno durante este ano.

A secretária de Estado falava à agência Lusa no final da sessão pública de assinatura de sete contratos, no âmbito de projetos de Turismo Acessível, em Albergaria-a-Velha, Bombarral, Algarve, Óbidos e Coimbra. Na cerimónia, esteve também presente a secretária de Estado da Inclusão das Pessoas com Deficiência, Ana Sofia Antunes.

De acordo com o Ministério da Economia, foi aprovado o financiamento de dez projetos de Turismo Acessível, no âmbito do Programa Valorizar, com um incentivo de 1,4 milhões de euros para um investimento global de mais de 2,8 milhões de euros. No total, o 2.º aviso do Programa Valorizar recebeu 352 candidaturas, das quais 85 foram já aprovadas (24%).

De manhã, a secretária de Estado do Turismo esteve em São Pedro do Sul, numa sessão de assinatura de contratos de projetos de autocaravanismo. “Nós entendemos que o autocaravanismo é uma tendência mundial e temos que criar condições para em Portugal sermos líderes nesse setor de atividade”, afirmou a governante.

Para isso, Rita Marques realçou que o Governo está a trabalhar para criar mais infraestruturas para autocaravanistas, ao mesmo tempo que desenvolve uma plataforma para permitir reservas de noites em determinados locais autorizados para o aparcamento das autocaravanas.

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Sonae emite 50 milhões em obrigações com maturidade em 2025

  • Lusa
  • 4 Agosto 2020

A Sonae emitiu um empréstimo obrigacionista de 50 milhões de euros, com cinco anos de maturidade, tendo procedido à sua admissão à negociação no mercado Access da Euronext Lisbon.

A Sonae SGPS emitiu um empréstimo obrigacionista de 50 milhões de euros, com cinco anos de maturidade, tendo procedido à sua admissão à negociação no mercado Access da Euronext Lisbon, foi comunicado à CMVM.

“A Sonae, SGPS, S.A., vem pelo presente informar que a sua subsidiaria Sonae MC, SGPS, S.A. (Sonae MC) procedeu, no passado dia 30 de julho, à emissão de um empréstimo obrigacionista, por subscrição particular, no montante de 50.000.000 euros, sem garantias e com maturidade a 30 de julho de 2025 e, hoje [terça-feira] à sua admissão à negociação, no mercado Access da Euronext Lisbon”, lê-se no comunicado remetido à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Adicionalmente, a Sonae MC concretizou três operações de refinanciamento de médio e longo prazo no montante total de 122,5 milhões de euros. Assim, o montante total de empréstimos de longo prazo contratados pela empresa, nos últimos quatro meses, está fixado em 327,5 milhões de euros.

“Estas operações permitiram aumentar a maturidade média da dívida, reduzindo de forma significativa as necessidades de financiamento futuras da Sonae MC, mesmo nos cenários macroeconómicos mais adversos, e reforçaram a resiliência do seu balanço, de forma a perseguir os seus objetivos estratégicos em melhores condições”, assegurou. Na bolsa, as ações da Sonae SGPS subiram 2,11% esta terça-feira, para 0,61 euros.

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Há mais um funcionário do Parlamento infetado com Covid-19

  • Lusa
  • 4 Agosto 2020

Mais um funcionário da Assembleia da República foi diagnosticado com Covid-19, enquanto outros cinco testaram negativo à doença.

Mais um funcionário da Assembleia da República foi diagnosticado com Covid-19, enquanto outros cinco, atualmente em isolamento e que tinham estado em contacto com o primeiro infetado, testaram negativo, disse esta terça-feira à Lusa fonte parlamentar.

Como o primeiro funcionário infetado está em casa já há duas semanas e este segundo há semana e meia, a “cadeia de transmissão ficou fechada”, segundo a mesma fonte, não se prevendo mais diligências por parte do parlamento.

O primeiro assistente parlamentar a quem foi diagnosticada a doença fora ao hospital devido a um pico de pressão arterial, uma vez que sofre de hipertensão, tendo na altura sido detetada a infeção pelo novo coronavírus.

Seguidos os protocolos da Direção-Geral de Saúde (DGS) e o plano interno do parlamento, foram apontados outros seis funcionários com os quais o infetado tivera contacto direto, os quais foram imediatamente colocados em isolamento domiciliário. Daquele sexteto, somente um deles teve agora um resultado positivo por Covid-19, ao passo que os outros cinco testaram negativo.

De acordo com o plano de contingência em vigor no parlamento desde março e que tem vindo a ser atualizado, quando se declarou a pandemia, todas as pessoas que se deslocam dentro do edifício têm que usar máscaras e é recomendada a regra do distanciamento social.

Durante o período mais crítico da pandemia e de confinamento, entre março e abril, o parlamento não fechou, mas reduziu substancialmente a sua atividade e a presença de funcionários, a maioria dos quais estiveram também em teletrabalho.

Ao nível dos funcionários parlamentares foi feita uma redução substancial da sua presença física e diariamente eram menos de 15 os que trabalham no Palácio de São Bento, número que subia para cerca de 80 em dias de plenário, até abril.

Só em maio os plenários da Assembleia foram retomando o seu ritmo semanal, embora com adaptações, de forma a não estarem muitos deputados na sala de sessões. Em junho e julho, a presença de deputados nos plenários e reuniões de comissões passou a ser mais numerosa, embora alguns o tenham feito à distância, por videoconferência.

O último plenário da sessão legislativa realizou-se na sexta-feira, 24 de julho, tendo na agenda o debate do estado da Nação, e os trabalhos estão suspensos devido às férias de verão até início de setembro.

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Preço do ouro ultrapassa pela primeira vez barreira dos 2.000 dólares

A onça de ouro está já a negociar acima dos 2.000 dólares, um máximo histórico. O preço do metal precioso continua a descolar num contexto de maior incerteza económica.

O ouro continua em alta nos mercados internacionais. O preço da onça está já a cotar acima dos 2.000 dólares, continuando a renovar máximos históricos num contexto de maior incerteza económica, de acordo com informação da Reuters.

O metal precioso tem vindo a alcançar valores nunca antes vistos e tocou os 1.982,08 dólares na segunda-feira. Agora, volta a tocar máximos de sempre, negociando acima dos 2.000 dólares a onça, em dia de maior otimismo dos investidores em torno de novos estímulos económicos nos EUA para fazer face ao choque provocado pela Covid-19.

Ainda existem sérias divergências entre Democratas e Republicanos nas negociações sobre um novo pacote de apoios, mas declarações vindas da ala democrata no Senado apontam para que as conversações estejam a caminhar “na direção certa”, segundo a Reuters. Este fator está a ajudar ao sentimento comprador.

Contudo, a incerteza generalizada tem sido apontada como o principal motor da valorização estratosférica do ouro nos mercados internacionais. Visto como um ativo de refúgio, a procura por ouro tem disparado, com os investidores a apostarem neste ativo com valor intrínseco. Nos últimos tempos, têm também surgido novas formas de investir neste metal precioso, como é disso exemplo uma funcionalidade recentemente lançada pelo banco digital Revolut.

De igual forma, receios em torno das tensões geopolíticas entre EUA e China têm feito os investidores procurarem este ativo, aos quais se soma o receio quanto a uma possível onda de inflação após o impacto da Covid. Perante esta alta, surgem estimativas para todos os gostos. Uma delas é do Bank of America, que vê o preço da onça de ouro a atingir os 3.000 dólares algures nos próximos 18 meses, segundo o Financial Times.

(Notícia atualizada pela última vez às 18h48)

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Violenta explosão destrói porto de Beirute e abala cidade. Governo local teme “número muito elevado de vítimas”

  • ECO e Lusa
  • 4 Agosto 2020

A explosão na zona portuária de Beirute, capital do Líbano, foi ouvida em várias zonas da cidade. As causas ainda são desconhecidas, mas o Governo libanês confirma um "número elevado de vítimas".

Duas fortes explosões abalaram esta terça-feira a zona do porto da capital do Líbano, Beirute, causando dezenas de feridos, segundo uma fonte da segurança e correspondentes da AFP no local. Já a AP indicou que uma forte explosão ocorrida em Beirute feriu várias pessoas e causou danos generalizados.

Algumas emissoras televisivas locais indicaram que o incidente ocorreu no porto de Beirute. A Reuters avança ainda que a explosão aconteceu numa zona com armazéns e atingiu várias zonas da capital, causando vários feridos.

Na rede social Twitter estão a ser publicados diversos vídeos de residentes da cidade, que mostram vários ângulos da explosão no porto de Beirute. O ministro da saúde libanês já confirmou “um número muito elevado de vítimas” e danos generalizados, avançou a televisão nacional LBC, citada pela Reuters.

Segundo a AP, a explosão partiu janelas a quilómetros de distância. Algumas emissoras de televisão locais indicaram que a explosão ocorreu no porto de Beirute, numa área onde estava armazenado fogo-de-artifício.

São visíveis nuvens de fumo laranja sobre a cidade e os media locais transmitiram imagens de pessoas presas em escombros, algumas cobertas de sangue, segundo a AFP. Um repórter fotográfico da AP viu pessoas feridas no chão perto do porto de Beirute e destruição generalizadas no centro da cidade.

A zona do porto foi fechada pelas forças de segurança, que apenas deixam passar a defesa civil, ambulâncias e viaturas dos bombeiros.

Correspondentes da AFP viram habitantes feridos a deslocarem-se para hospitais, assim como viaturas abandonadas nas ruas, com os airbags inflados.

“Senti-me como se estivesse perante um terramoto e depois ouvi uma explosão, seguida de outra, que abriram as janelas. Foi mais forte do que a explosão que matou Rafik Hariri”, disse uma habitante da cidade, referindo-se ao atentado à bomba, em 2015, que vitimou um conhecido homem de negócios libanês.

Os media locais transmitiram imagens de pessoas presas nos escombros de prédios, cobertas de sangue e testemunhas disseram que viram dezenas de feridos na área portuária, momentos depois das explosões.

“Os prédios tremeram”, disse um morador, na sua conta pessoal da rede social Twitter, relatando que as janelas do seu apartamento tinham quebrado com o impacto das explosões.

Explosões causaram mais de 50 mortos e 2.700 feridos

Mais de 50 pessoas morreram e pelo menos 2.700 ficaram feridas, segundo os números mais recentes do balanço das duas violentas explosões que sacudiram o porto de Beirute, capital do Líbano.

“É um desastre em todos os sentidos da palavra”, lamentou o ministro da Saúde do Líbano, enquanto visitava um hospital da capital libanesa para onde estão a ser transportadas algumas das vítimas.

Navio atracado em frente ao porto está em chamas

Um navio atracado em frente ao porto de Beirute está em chamas, depois das violentas explosões que abalaram a área da capital libanesa.

Duas fortes explosões sucessivas sacudiram o porto de Beirute hoje, causando número ainda indeterminado de mortos e feridos, semeando o pânico e causando um enorme cogumelo de fumo no céu da capital libanesa, disseram as autoridades.

No porto, um oficial de segurança pediu aos jornalistas para se afastarem da zona, temendo uma explosão do navio que se encontra em frente à área do acidente, devido ao seu tanque de combustível. Vários armazéns do porto foram devastados pelas explosões, com o chão a ficar cheio de vidros, segundo o testemunho de um jornalista da AFP.

Uma fonte de segurança no local disse que ainda havia corpos de feridos no local e que as operações de salvamento iriam prosseguir.

Autoridades admitem tratar-se material explosivo em armazém

As violentas explosões que abalaram o porto de Beirute, no Líbano, podem ter tido origem em materiais explosivos confiscados e armazenados há vários anos, disse um oficial de segurança libanês.

A origem das explosões, que partiram as janelas de muitas casas e lojas, ainda não foram esclarecidas, mas as autoridades admitem que a origem possa estar em material que estava armazenado na zona.

“Parece que há um armazém que contém materiais confiscados há vários anos. Parece que alguns desses materiais eram muito explosivos”, disse o diretor-geral da Segurança Geral do Líbano, Abbas Ibrahim. “Os agentes estão a realizar uma investigação e dirão qual é a natureza do incidente”, concluiu Ibrahim.

O presidente libanês, Michel Aoun, convocou uma “reunião urgente” do Conselho Supremo de Defesa e o primeiro-ministro libanês, Hassan Diab, declarou um dia de luto nacional, na quarta-feira, “pelas vítimas da explosão”.

O Líbano enfrenta a sua pior crise económica das últimas décadas, marcada por uma desvalorização da moeda sem precedentes, uma hiperinflação, despedimentos em massa e restrições bancárias, que alimenta há vários meses a agitação social.

(Notícia atualizada pela última vez às 21h46)

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Grupo Generali regista quebra de 57% no lucro semestral

  • ECO Seguros e Lusa
  • 4 Agosto 2020

O grupo italiano cresceu 1,2% em prémios de seguro direto até junho, destacando eficiência técnica, resiliência operacional e, ainda, contribuição positiva da operação consolidada em Portugal.

A Generali SpA alcançou um lucro 774 milhões de euros no primeiro semestre, em declínio de 56,7% face aos 1 789 milhões de euros obtidos em igual período do ano fiscal anterior. A quebra do lucro líquido é explicada por imparidades no negócio Vida na Suíça (156 milhões), a contribuição feita para o fundo internacional de emergência no combate à pandemia e a provisões para cobrir desvalorização de ativos nos mercados financeiros. Excluindo estes elementos, o resultado líquido ajustado recuou em torno de 21%.

O grupo segurador comunicou uma boa “solidez patrimonial” apesar do “contexto sem precedentes” com assinaláveis consequências macroeconómicas e financeiras provocadas pela pandemia de covid-19.

O resultado operacional da maior seguradora italiana ascendeu aos 2,71 mil milhões de euros de janeiro a junho, em decréscimo de 0,4% na comparação com idêntico período do ano anterior, quando este se situou em 2 724 milhões de euros.

No entanto, o relatório da Generali salienta o desempenho técnico com aumento superior a 16% no resultado consolidado gerado pelo negócio P&C (não Vida) e destaca a contribuição de 56 milhões de euros do negócio em Portugal (Tranquilidade e outros ativos da Seguradoras Unidas SA).

O total dos prémios de seguro direto foi de 36.478 milhões de euros, mais 1,2% que os 35.728 milhões consolidados pelo grupo italiano na primeira metade de 2019. Destes, os prémios do ramo Vida ascenderam a 24.645 milhões de euros (mais 1,3%) e os do ramo não Vida atingiram os 11.833 milhões de euros, uma subida de 0,9%, em termos homólogos.

Comentando os números do semestre, o presidente executivo da Generali, Philippe Donnet, disse que o grupo demonstrou “solidez e excelência técnica” num momento “sem precedentes” e que aproveitou a ocasião para acelerar a sua inovação e transformação digital.

Confirmando a “excelência técnica e resiliência operacional” apontadas por Donnet, a companhia italiana indica melhor rácio combinado (89,5% contra 91,8% em junho de 2019) e apresenta margem de 3,94% sobre novos negócios, confirmando ainda posição sólida ao nível de capital, com o rácio de solvência nos 194% (-2 pps face ao apurado no final do primeiro trimestre).

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Ping An concretiza parceria com farmacêutica Shionogi para servir 315 milhões de clientes

  • ECO Seguros
  • 4 Agosto 2020

A aliança sino-japonesa beneficiará do potencial tecnológico da seguradora Ping An no retalho chinês, apoiando-se na capacidade da japonesa Shionogi para produzir e lançar novos medicamentos.

A chinesa Ping An Insurance e a Shionogi Ltd, subsidiária em Hong Kong do grupo japonês Shionogi & Co, acordaram a criação de duas empresas conjuntas (jv), em Xangai e Hong Kong, com objetivo de desenvolver e comercializar medicamentos inovadores (genéricos) e elevar a qualidade dos cuidados médicos na China, anunciou a seguradora líder em volume de negócios naquele mercado.

Em Xangai, onde a Ping An Life Insurance fica com 49% de participação acionista na Ping An-Shionogi Co, o investimento total será de 2,94 mil milhões de yuan (cerca de 358 milhões de euros). Em Hong Kong, a Ping An-Shionogi Limited receberá investimento total de 360 milhões dólares de Hong Kong (cerca de 395 milhões de euros), com estrutura acionista igualmente repartida a favor da farmacêutica nipónica.

Em resultado do arranjo anunciado (a farmacêutica nipónica deterá 51% do capital em cada uma das empresas), as joint ventures servem a estratégia da Shionogi na criação de centros globais (hubs) dedicados à descoberta e desenvolvimento de novos medicamentos para doenças infecciosas e do sistema nervoso central, mas também respondem a objetivos do grupo chinês de seguros no âmbito do alargamento de cuidados médicos e soluções de saúde no país, ao mesmo tempo que reduz a despesa de comparticipação nos remédios.

A aliança assume o objetivo de desenvolver medicamentos inovadores (sobretudo genéricos para distribuir na China) para tratamentos médicos mais eficazes, com elevado valor acrescentado e mais baratos.

As duas ventures, uma enquanto plataforma de pesquisa laboratorial e desenvolvimento dos remédios e a outra como unidade de produção e controlo de qualidade, combinam as capacidades da Shionogi na área farmacêutica (o grupo japonês criou um conhecido remédio para o colesterol e outros para tratamento do HIV/SIDA) com as competências de tecnologia analítica da Ping An, baseadas em Big Data e Inteligência Artificial.

Gerida através da Ping An Health Cloud, filial do grupo segurador, a aplicação Ping An Doctor é atualmente a maior app de saúde na China, contando 315,2 milhões de utilizadores registados. De acordo com a gigante chinesa de seguros, a aplicação realiza perto de 730 mil consultas diárias e, no final de 2019, contava já com o apoio de uma rede profissional somando 3 000 estabelecimentos hospitalares e 94 mil farmácias.

A parceria industrial Ping An-Shionogi tem origem em protocolos celebrados entre os dois grupos em março, já no quadro da pandemia (covid-19). Segundo noticiado na altura, o compromisso foi selado com a venda de 2,1% do capital social da Shionogi ao grupo chinês. O projeto está a ser conduzido pela Ping An Insurance Overseas e as jv ficarão sob supervisão do regulador chinês de banca e seguros (CBIRC).

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Jim Hackett reforma-se. Jim Farley vai ser o novo CEO da Ford

  • ECO
  • 4 Agosto 2020

Há mais de três anos na liderança da Ford, Jim Hackett decidiu reformar-se. Jim Farley, atualmente líder de operações da fabricante automóvel, foi escolhido para o substituir.

Jim Hackett vai deixar a presidência executiva da Ford a partir de 1 outubro e será substituído por Jim Farley, até aqui administrador operacional do grupo. A decisão foi anunciada esta terça-feira, numa altura em que a fabricante de automóveis tem um curso um plano de restruturação.

Há mais de três anos na liderança da Ford, Jim Hackett vai ser substituído por Jim Farley, como já era especulado. Ainda assim, Hackett vai continuar como consultor da fabricante automóvel até à primavera do próximo ano.

Num comunicado, Bill Ford, chairman da Ford, aproveitou para elogiar Hackett pelo trabalho executado na reformulação da linha de veículos da marca e destacou o facto de o sucessor conjugar “uma perceção significativa do mercado automóvel e dos clientes com o ótimo instinto para o futuro e para as novas tecnologias que estão a moldar esta indústria”.

Nneste momento, a Ford está a enfrentar um plano de reestruturação avaliado em 11 mil milhões de dólares (cerca de 9,36 mil milhões de euros), que inclui o encerramento de fábricas e o derramamento de trabalhadores pela Europa e América Latina. Além disso, a empresa prende acelerar o desenvolvimento de novos carros, tendo em foco os elétricos.

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Europeus vão comprar menos um par de sapatos este ano, mas empresas em Portugal tentam recuperar tempo perdido

O consumo de calçado vai sofrer uma quebra de 27,5% na Europa, sendo que cada europeu vai comprar, este ano, menos um par de sapatos. Tendência vai afetar a indústria nacional.

O setor do calçado está a ser fortemente afetado pela Covid-19 e o ano de 2020 vai ser marcado por uma quebra no consumo mundial na ordem dos 22,2%, sendo que na Europa essa quebra será ainda maior (27,5%). Em todo o mundo vão deixar de ser vendidos mais de 5 mil milhões de pares de sapatos, o que significa que, em média, cada pessoa vai comprar menos um par este ano, adianta ao ECO a Associação Portuguesa de Calçado (APICCAPS).

“Esta quebra vai afetar todos os países e na Europa ainda é mais significativa. Portugal exporta mais de 95% da produção para praticamente todo o mundo e a Europa é o mercado por excelência do calçado nacional. Vamos estar sempre dependentes do evoluir da pandemia e dos mercados externos. Se o consumidor não sair de casa e não comprar vestuário e calçado certamente as nossas empresas vão sair penalizadas”, explica ao ECO fonte oficial da associação de calçado.

O setor do calçado depende fortemente do mercado externo. O ano passado a indústria portuguesa de calçado exportou dois mil milhões de euros para 163 países nos cinco continentes. Antes da pandemia, a APICCAPS estava confiante que “2020 seria um ano de afirmação do calçado português nos mercados externos”. A título de exemplo a associação destaca que a América era um mercado onde o calçado nacional estava a crescer e a “expectativa era grande”, uma realidade que não passou de uma miragem, uma vez que o mercado americano está a registar o pior desempenho económico em mais de cem anos.

Empresas de calçado tentam recuperar tempo perdido

Em circunstâncias normais, em Portugal a maioria das empresas de calçado estaria em período de férias durante o mês de agosto. Uma realidade que foi completamente distorcida pela pandemia de coronavírus. Atualmente, grande parte das empresas está a trabalhar a todo gás de forma a recuperar o tempo perdido face ao período de confinamento.

“As empresas que estão em lay-off não chegam sequer aos 10% porque estamos num pico de produção. Se tivéssemos uma percentagem significativa de empresas em lay-off seria terrível. Estamos a tentar recuperar algum tempo perdido em agosto. Muitas empresas tentaram reduzir o período de férias em agosto para compensar o tempo perdido, perdemos pelo menos dois meses”, adianta a associação nacional de calçado.

Apesar de a produção seguir a um bom ritmo, a APICAPPS alerta que as empresas vão chegar ao final do ano com apenas oito ou nove meses” de trabalho, o que terá impacto nas contas.

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