Netflix capta 10 milhões de clientes durante a pandemia

  • Lusa
  • 17 Julho 2020

Aumento de 10,1 milhões de novos subscritores soma-se os 15,8 milhões que já se tinham registado no primeiro trimestre de 2020 e que tinha sido o maior crescimento registado pela Netflix.

Netflix registou um aumento de 10,1 milhões de novos clientes em todo o mundo e alcançou lucros de 632 milhões de euros entre março e junho, alcançados durante a pandemia de Covid-19.

A empresa teve um crescimento nos lucros de 166%, ao registar entre março e junho ganhos de 632 milhões de euros face aos 237 milhões de euros alcançados no mesmo período do ano passado, noticia a agência Efe.

No segundo trimestre do ano, a empresa, com sede na Califórnia, nos Estados Unidos, faturou mais de 5.400 milhões de euros, o que significou um crescimento de 6% face ao período homólogo do ano passado.

Já os acionistas da empresa de transmissão de filmes, séries ou documentários embolsaram 1,41 euros por ação, enquanto no mesmo período do ano anterior registava-se 0,54 euros por título em bolsa.

O aumento de 10,1 milhões de novos subscritores soma-se os 15,8 milhões que já se tinham registado no primeiro trimestre de 2020 e que tinha sido o maior crescimento registado pela Netflix, duplicando até as expectativas previstas pelos analistas para aquele período.

A pandemia de Covid-19 já provocou mais de 585 mil mortos e infetou mais de 13,6 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

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Pandemia com pouco impacto no imobiliário. Preços subiram 8%, diz a Century 21

A imobiliária teve um primeiro semestre praticamente semelhante ao do ano passado. A pandemia impactou, mas não muito. E os preços médios de venda até subiram 8%.

Mesmo a atravessar uma crise pandémica, a atividade da Century 21 (C21) manteve-se praticamente inalterada face ao primeiro semestre do ano passado. Além disso, os preços médios das casas vendidas até subiram 8% face ao período homólogo, diz a imobiliária. Ricardo Sousa acredita que nos próximos meses os preços das casas vão descer, mas nada de significativo.

Nos primeiros seis meses do ano, a C21 registou uma faturação superior a 19 milhões de euros, ligeiramente abaixo dos 20,5 milhões registados no mesmo semestre do ano anterior. Em termos de volume de negócios, este ascendeu a 800 milhões de euros, cerca de 7% a menos. Para o CEO da imobiliária, estes resultados foram mais positivos do que o esperado.

“A principal razão da quebra de faturação prende-se com a suspensão dos processos de compra durante março e abril, que se refletiram na diminuição de escrituras em abril e maio. Contudo, em junho, as dinâmicas de procura, negociação e realização de transações já atingiram, praticamente, os mesmos níveis de 2019″, comenta o responsável, em comunicado.

Nas mais de 5.000 transações feitas pela imobiliária nos primeiros seis meses do ano, os portugueses continuaram a procurar, sobretudo, imóveis T2 e T3. Foram menos 788 transações mas, em contrapartida, o valor médio aumentou 8% para os 166.539 euros. “No mercado imobiliário residencial, os valores de venda são pouco elásticos e há uma grande resistência na descida de preços”, diz Ricardo Sousa, referindo que “não é expectável uma alteração expressiva do valor real dos imóveis nos próximos meses”.

O responsável acredita que esta pandemia vai contribuir para um aumento do tempo médio de venda dos imóveis, o que vai levar a uma quebra do número de transações no curto prazo. O que se tem notado na C21 é que “serão os proprietários com urgência em vender que irão fazer ajustes nos preços para conseguirem concretizar uma venda rápida dos seus imóveis”.

Enquanto isso, no mercado de arrendamento, Ricardo Sousa acredita que deverá assistir-se, sim, a uma redução do valor das rendas, já que a oferta tem de “se ajustar rapidamente ao rendimento disponível dos jovens e famílias. No primeiro semestre, a C21 realizou 1.014 transações, com um valor médio de renda de 833 euros. Contudo, numa análise por trimestre, entre janeiro e março a média foi de 893 euros, superior aos 772 euros observados em abril, maio e junho. Ou seja, assistiu-se a uma descida de 13,5% do valor médio das rendas no segundo trimestre.

Ricardo Sousa diz ser “imprudente” antecipar os impactos específicos que a pandemia terá no setor imobiliário. Contudo, salienta que o mercado está a mostrar “resiliência e estabilidade” e que os impactos serão “algo temporário”. A curto prazo, o responsável acredita que o segmento mais afetado será a procura internacional, ao mesmo tempo que antecipa a transferência de imóveis de alojamento local para o arrendamento tradicional.

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Media Capital garante que decisões na TVI são da administração. Estala guerra com a Cofina

  • ECO
  • 16 Julho 2020

Estalou a guerra entre a Media Capital e a Cofina. Em comunicado de resposta ao CMTV, a dona da TVI garante que Mário Ferreira não é responsável pelas mudanças de quadros diretivos.

No dia em que a administração da Media Capital, controlada em 64,5% pela Prisa, nomeou Manuel Alves Monteiro para presidente executivo da empresa, estala a guerra com a Cofina. Em comunicado enviado às redações, a dona da TVI assegura que todas as mudanças de altos quadros foram decididos em conselho. “É falsa a imputação ao acionista Mário Ferreira da responsabilidade pelas alterações já comunicadas à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) pelo Grupo Media Capital na sequência de deliberações do seu Conselho de Administração“.

Recentemente, Sérgio Figueiredo deixou de ser diretor de Informação da TVI e, já esta quinta-feira, Luís Cabral anunciou a sua renúncia ao cargo de administrador-delegado, sendo substituído por Manuel Alves Monteiro, até agora administrador não executivo. Posteriormente, foi anunciado que Nuno Santos passava a diretor-geral da TVI e aguarda-se a nomeação de um diretor de informação (Pedro Pinto é diretor interino). Agora, em resposta a notícias do CMTV e do Correio da Manhã que apontavam as decisões destas mudanças ao empresário Mário Ferreira — que e é pequeno acionista do ECO –, o conselho de administração presidido pelo espanhol Manuel Mirat (Prisa) garante que o dono da Douro Azul não é o responsável por estas decisões.

A Media Capital, recorde-se, é controlada em 64% pela Prisa e Mário Ferreira tem cerca de 30% do capital, estando o remanescente no Abanca (5%) e pequenos acionistas. O conselho é presidido por Manuel Mirat e Alves Monteiro é, a partir desta quinta-feira, administrador-delegado. “O senhor Mário Ferreira não integra o Conselho de Administração”, sublinha a Media Capital neste comunicado.

E neste comunicado, deixa saber que a Entidade Reguladora da Comunicação Social (ERC) foi de alguma forma envolvida na guerra. “As notícias especulativas em causa são, pois, infundadas, sendo de assinalar que são veiculadas por um órgão de comunicação social detido pela sociedade Cofina, que de novo tenta utilizar a ERC para pôr em causa a atuação rigorosa e transparente do Grupo Media Capital e dos seus acionistas, com destaque para o seu acionista maioritário Prisa“, escreve a Media Capital em comunicado.

A guerra entre a Cofina e Mário Ferreira, que agora também envolve a Media Capital, tem meses. Depois de Paulo Fernandes desistir da compra da Media Capital, operação em que também entrava Mário Ferreira como acionista, o mal-estar tornou-se público. E agravou-se quando Mário Ferreira comprou 30% da Media Capital por cerca de 10 milhões de euros, um valor muito inferior ao que a Cofina se preparava para pagar (cerca de 130 milhões por 100% do capital). Em resposta às notícias do Correio da Manhã, nomeadamente sobre alegados processos fiscais, o empresário foi particularmente duro nos ataques. Em entrevista à Rádio Renascença, Mário Ferreira foi cáustico: “Fui comprando ações [da Cofina], estavam a um preço bastante mais alto, mas como ele abandonou o negócio da forma como abandonou, as ações passaram para metade. Obviamente não as quero para nada, para mim são lixo, como é o jornal de que ele é proprietário. Mas tenho-as porque estou a perder umas centenas de milhares de euros nas ações, e neste momento não faz sentido nenhum vendê-las”.

A Media Capital esclarece, por outro lado, que “desde a data de aquisição da participação social por Mário Ferreira, não ocorreu qualquer assembleia geral que proporcionasse que os direitos sociais referidos pudessem ser por aquele acionista exercidos, seja em matéria de nomeação de administradores, seja em qualquer outra matéria”.

De resto, como o ECO Insider — a newsletter exclusiva para assinantes — já revelou, a Cofina não desistiu da Media Capital. A CMVM tinha decidido que a Cofina teria mesmo de avançar com a OPA sobre os cerca de 5,31% do capital disperso da dona da TVI, a 2,3336 euros por ação, apesar de ter desistido de fazer o negócio com os espanhóis da Prisa. Agora, uma possível alternativa para contornar a obrigação de pagar dez milhões de euros por apenas 5% das ações, a Cofina terá feito um pedido de revisão das condições da oferta ao supervisor de mercado, justificado pela alteração de circunstâncias associadas à pandemia do Covid-19. E ainda se aguarda por uma decisão do regulador de mercado.

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Investidores precisam de 12 direitos para comprar cada nova ação da EDP

A EDP definiu que o fator que será utilizado no aumento de capital. Cada ação detida dará um direito, mas cada um destes permite apenas comprar 0,085035375 ações.

A EDP vai emitir um total de 309.143.297 de novas ações no âmbito do aumento de capital que está a realizar para financiar a compra da Viesgo, em Espanha. Para comprarem estes novos títulos, os investidores terão de ter direitos, sendo que os acionistas recebem um por cada título que detêm atualmente. Para poderem exercer esses direitos, comprando uma das novas ações por um preço de 3,30 euros, cada, terão de ter um total de 12 direitos em mão.

A elétrica vai colocar no mercado um total de 3,6 mil milhões de direitos de subscrição para o aumento de capital, um por cada título que atualmente representa o capital social da empresa. Esses direitos, que serão destacados da cotação da EDP no final da sessão bolsista de dia 20 de julho, segunda-feira, poderão depois ser utilizados para comprar os novos títulos.

Quem é acionista vai receber os direitos na sua carteira de títulos, podendo vendê-los no mercado caso não queira participar na operação, ou comprar novos em bolsa, para reforçar a posição. Também pode não negociá-los de todo, subscrevendo os novos títulos durante o período de subscrição, de 23 de julho a 6 de agosto, mas precisa de ter mais do que um direito para ter uma nova ação.

A EDP revela no prospeto do aumento de capital publicado na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) que o fator a aplicar na operação é de 0,085035375. Ou seja, cada direito apenas compra este número de novas ações, sendo preciso bem mais do que um para ter uma ação.

Considerando o fator, o cálculo aponta para que seja necessário 11,75 direitos para cada nova ação, mas como não existem 0,75 ações, será preciso ter em carteira 12 destes direitos de forma a poder subscrever um dos novos títulos, pagando o valor de 3,30 euros que foi definido pela EDP para este aumento de capital de 1.020 milhões de euros.

A título de exemplo, um investidores que tenha 1.000 ações da EDP, irá receber 1.000 direitos. Com estes direitos, poderá comprar apenas o equivalente a 85 das novas ações da EDP, pagando além disso o preço de subscrição. Neste exemplo, o valor a investir será de 280,50 euros.

(Notícia atualizada às 22h50 com mais informação)

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Subscrição das novas ações da EDP arranca dia 23. Veja as datas da operação

A EDP está no mercado com um aumento de capital de 1.020 milhões de euros para financiar a compra da Viesgo. A subscrição arranca dia 23, sendo destacados os direitos no final do dia 20.

A EDP já publicou o prospeto do aumento de capital com o qual pretende obter fundos para comprar a Viesgo. A subscrição dos novos títulos da elétrica liderada interinamente por Miguel Stilwell d’Andrade arranca dia 23, sendo que dia 20 de julho é o último em que as ações da empresa negoceiam em bolsa antes do destaque dos direitos.

Apenas um dia depois de anunciar que iria avançar com um aumento de capital de 1.020 milhões de euros para financiar a compra do negócio de energias renováveis em Espanha, a EDP avançou com o prospeto da emissão dos novos títulos. E a operação vai chegar rapidamente ao mercado, começando com o destaque dos direitos das ações.

É já na segunda-feira, 20 de julho, que os títulos da EDP negoceiam pela última vez com direitos para participar no aumento de capital. Estes direitos serão depois destacados da cotação, começando a ser negociados separadamente em bolsa a 23 de julho, embora a sua cotação acabe por depender da evolução das ações da empresa, isto porque o ativo subjacente é o mesmo. É também nesse dia 23 que arranca o período de subscrição das novas ações da elétrica portuguesa.

A negociação dos direitos vai prolongar-se até dia 3 de agosto, de acordo com o prospeto publicado em inglês na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). Só três dias mais tarde chega ao fim o prazo de subscrição das novas ações, ou seja, a 6 de agosto, com os resultados da operação a serem revelados no dia seguinte.

Estas novas ações, que têm um custo de 3,30 euros, cada, serão depois admitidas à negociação na Euronext Lisboa, juntando-se aos mais de 3,6 mil milhões de títulos atualmente cotados na bolsa nacional no dia 17 de agosto, ou seja, praticamente dentro de um mês.

(Notícia atualizada às 22h37 com mais informação)

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Municípios disponíveis para discutir regime para parcerias público-privadas municipais

  • Lusa
  • 16 Julho 2020

"No que concerne à administração local, verifica-se que ainda não existe um quadro normativo congénere específico a abordar as PPP de iniciativa local”, diz o presidente da ANMP.

Os autarcas estarão disponíveis para discutir um regime específico para as parcerias público-privadas municipais, que respeite a autonomia do poder local e as regras financeiras a que os municípios estão já obrigados, afirmaram esta quinta-feira, no parlamento, representantes destas autarquias.

A Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) foi ouvida no parlamento sobre uma clarificação proposta pelo PS para que fique esclarecido de forma definitiva que os municípios não são abrangidos pelo Decreto-Lei n.º 111/2012, que disciplina a intervenção do Estado nas parcerias público-privadas (PPP), considerando que frequentemente há dúvidas de interpretação.

O presidente da ANMP, Manuel Machado, considerou que a clarificação “desta matéria, de uma vez por todas, era importante” para não deixar dúvidas. “Este é o nosso entendimento, o [Decreto-Lei n.º] 111 não é aplicável às autarquias locais, mas como, de quando em vez, há dúvidas, ficaria clarificado”, disse.

“O regime jurídico sobre o panorama das PPP, a nível municipal, claramente refere que o regime jurídico das PPP e o seu âmbito de aplicação não abrange as autarquias locais. No que concerne à administração local, verifica-se que ainda não existe um quadro normativo congénere específico a abordar as PPP de iniciativa local”, acrescentou.

Nesse sentido, segundo Paulo Batista, presidente da Câmara da Batalha e vogal do Conselho Diretivo da ANMP, os autarcas estão disponíveis para uma discussão que pondere “um regime específico que seja aplicável a este domínio nas autarquias” e que respeite a autonomia do poder local e o princípio da transparência, “mas também não ignore as regras” a que os municípios já estão obrigados por vários diplomas em vigor.

Manuel Machado salientou que os municípios já estão sujeitos a registar trimestralmente na Direção-Geral das Autarquias Locais a evolução societária, os compromissos e o endividamento, além de terem de obter “o visto prévio do Tribunal de Contas para qualquer procedimento de contratação de natureza societária”.

“Aqui ou ali, mas é raro já, aparece alguém a sugerir a necessidade [de] sujeitá-los [aos municípios] a um duplo regime, o que vai causar entropia e não ajuda a resolver os problemas que existem”, sublinhou.

Segundo Manuel Machado, houve uma fase em que nas autarquias houve uma aceleração de criação de empresas, mas “depois tomaram-se as lições” e esse surgimento foi “atenuado”. “Do apuramento que fizemos, corroborado por relatórios no ‘site’ da DGAL, tem havido uma diminuição dessa dinâmica de criação de PPP”, salientou.

Machado salientou que segundo os dados existentes, de 2017, existem 103 parcerias contratuais municipais e 41 sociedades em parceria, ou “sociedades veículo”. As 103 empresas são sobretudo nas áreas do ambiente, do saneamento básico e de equipamento urbano, enquanto as outras 41 revelam sobretudo a participação de municípios no âmbito da promoção do desenvolvimento do turismo e na área da Educação.

O Governo aprovou um novo decreto-lei em dezembro sobre as PPP, mas o diploma foi recusado no parlamento, onde foram apresentados e aprovados projetos de cessação em vigor deste diploma governamental. O diploma do Governo continha também uma norma interpretativa, segundo a qual não se aplicaria aos municípios e às regiões autónomas, nem às entidades por estes criadas. Com a cessação da vigência do diploma do Governo, continua em vigor a lei anterior, de 2012, que o PS quer agora clarificar em relação aos municípios.

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Desemprego e setor tecnológico pesam em Wall Street

As principais cotadas do setor tecnológico têm registado vários altos e baixos nos últimos tempos. Nesta sessão, a tendência foi negativa, penalizando as bolsas norte-americanas.

Dados desanimadores do desemprego nos Estados Unidos, piores do que o esperado, atiraram Wall Street de volta para perdas nesta sessão. Quedas nas principais cotadas do setor tecnológico, que têm registado vários altos e baixos nos últimos tempos, também pesaram nas bolsas norte-americanas.

O número semanal de novas inscrições no desemprego foi pior que o esperado pelos analistas. O Departamento do Trabalho dos EUA adiantou que um total de 1,30 milhões de norte-americanos se inscreveu para receber subsídio de desemprego na semana passada. A acrescer a isto, números altos de novos casos levaram à definição de medidas de restrição em estados como a Califórnia.

Penalizados pelas preocupações com os efeitos da pandemia, os principais índices fecharam em “terreno” vermelho. O industrial Dow Jones caiu 0,5%, para os 26.734,64 pontos, enquanto o S&P 500 perdeu 0,34%, para 3.215,59 pontos. Já o tecnológico Nasdaq recuou 0,73%, para 10.473,83 pontos.

No setor tecnológico, destacam-se a Microsoft, que caiu 1,98% para os 203,92 dólares e a Apple, que perdeu 1,23% para os 386,09 dólares. O Twitter registou também perdas, depois de ter sofrido uma falha de segurança, que levou a que contas de figuras públicas fossem pirateadas. Os títulos da rede social recuaram 1,09% para os 35,28 dólares.

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26% das empresas em Portugal já despediram ou pretendem despedir

Mais de um quarto das empresas em Portugal revela que, durante o período de pandemia, já despediram colaboradores ou pretendem vir a fazê-lo.

O aumento do desemprego é uma das principais consequências económicas da pandemia de Covid-19. Mais de um quarto das empresas (26%), já despediram colaboradores ou pretendem vir a fazê-lo, revela o relatório “O Futuro da Economia Portuguesa: Preparar a retoma pós Covid-19”, promovido pela Associação Empresarial de Portugal (AEP).

O estudo realizado pela Deloitte concluiu ainda que 73% das empresas inquiridas sofreram uma redução no seu volume de negócios, sendo que 31% registaram perdas superiores a 50%. Face a esta quebra abrupta de rendimentos, um quarto das empresas inquiridas no estudo recorreu ao lay-off, contra 65% não aderiu a este apoio, apesar de a grande maioria defender o instrumento (82%).

Apesar do cenário, 21% das empresas tenciona avançar com processos de recuperação, enquanto 6% vão avançar para a insolvência. Os setores do alojamento e restauração, e transportes e armazenagem foram os mais afetados pela pandemia e pelas medidas de confinamento impostas para travar a disseminação do vírus.

“A mitigação dos impactos da crise deverá ser consistente com a definição de uma nova visão de futuro para o país. Segundo o estudo da AEP, apesar da contração económica gerada pela crise da Covid-19, esta também deverá constituir uma oportunidade para aumentar os níveis de crescimento os próximos anos, se a fase de recuperação for devidamente alavancada”, explica Luís Miguel Ribeiro, presidente da AEP, em comunicado.

Perante o impacto causado pela pandemia, o Governo disponibilizou várias medidas de resposta à crise. Porém, de acordo com o relatório da AEP, uma grande parte das empresas sublinha que não beneficiaram nem planeiam vir a beneficiar destas respostas. Cerca de 62% das empresas, considera que os programas de apoio do Estado estão aquém do necessário e apenas 20% defende que estão à altura das dificuldades das empresas.

Das medidas analisadas, a moratória ao pagamento de juros e capital de créditos já existentes, foi a que teve menor adesão, apenas 25,7% das empresas em Portugal recorreu ou planeia recorrer a este apoio. Já 29,1% das empresas afirma ter beneficiado ou planeia vir a beneficiar da medida de bonificação e garantias no acesso a novos créditos. Já a suspensão de pagamentos e obrigações fiscais e contributivas, foi a medida de resposta à crise que mais beneficiou as empresas, 33,7% de pequenas e médias empresas (PME) e 12,3% de grandes empresas.

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Generali lança publicidade mundial de homenagem a 150 mil agentes comerciais

  • ECO Seguros
  • 16 Julho 2020

Com 189 anos de história, a Generali lança a sua primeira campanha publicitária a nível mundial. Mensagem: 150 mil agentes comerciais encarnam o verdadeiro significado do que é ser “parceiro na vida”

O grupo segurador italiano Generali acaba de anunciar uma campanha publicitária inédita, de âmbito mundial, prevista para decorrer em três fases. A primeira tem os seus mais de 150 mil agentes comerciais no papel principal, em homenagem à função que desempenham enquanto “heróis da Generali”, que dão um toque humano aos produtos e serviços personalizados entregues aos clientes, assumindo-se – nas comunidades locais em que atuam – como verdadeiros “parceiros de vida”, salienta a seguradora em comunicado.

Enquadrada com a estratégia prosseguida pela Generali (ser um “Lifetime Partner” – ou partner di vita, na língua de origem – para todas a situações da existência do cliente), a campanha global realizada em parceria com agência Dentsu procura celebrar os agentes enquanto pontos de referência por excelência, habilitados a prestarem esclarecimento informado ao longo da jornada dos seus clientes.

Isabelle Conner, responsável pela estratégia da Generali nas áreas de Marketing e gestão de Clientes, declarou: “A construção de uma marca forte é um dos pilares fundamentais na estratégia Generali 2021. Supõe uma experiência omnicanal sem falhas, produtos e serviços personalizados, mas também ser capaz de se ligar emocionalmente aos clientes. É por isso que quisemos sair agora com uma mensagem bastante compassiva, mas ousada, especialmente à medida que a vida recomeça após a pandemia de Covid-19″.

Antes de ser nomeada para chefiar o marketing do grupo Generali, Isabelle Conner acumulou experiência em outras instituições financeiras como Zurich, Deutsche Bank e o ING, entre outros.

Prevista para três fases, a campanha global vai primeiro focar-se nos agentes. A segunda fase, prevista para outubro, centra-se nos atributos distintivos da marca, enquanto a terceira, já em 2021, privilegiará os produtos chave.

A ação de publicidade estreia-se em Itália e Espanha, seguindo-se Polónia, Indonésia, Hungria e Áustria, e depois outros 12 países em que a companhia italiana opera, sendo difundida em multimeios (tv, imprensa escrita, rádio, outdoors, redes sociais e outras plataformas web, além de meios digitais dirigidos a segmentos específicos e alvo da atividade do grupo).

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Seguradora Cattolica decidiu vender posição que detém no UBI Banca

  • ECO Seguros
  • 16 Julho 2020

A sociedade italiana de seguros tomou a decisão de desfazer-se da totalidade da posição acionista que detém no UBI Banca.

 

Num curto comunicado, a Cattolica Assicurazioni seguradora sediada em Verona afirma que, em reunião do conselho de administração liderada por Paolo Bedoni (chairman da sociedade seguradora de natureza cooperativa), avaliou o interesse de uma oferta pública de transação que está em curso por parte do Banca Intesa San Paolo sobre o UBI Banca Spa, entidade onde a Cattolica Assicurazioni detém uma pequena participação acionista (cerca de 1% do capital social) e decidiu, por unanimidade, aceitar a proposta da oferente.

O Intesa San Paolo anunciou em fevereiro um projeto de fusão com o mais pequeno UBI Banca, com base numa OPT (oferta pública de troca pela totalidade do capital). A operação daria lugar à emergência do sétimo maior banco da zona euro. A proposta entrou em vigor no passado dia 6 de julho e a oferta mantém-se válida até 28 de julho.

Embora detendo uma participação quase irrelevante no banco visado, a posição da Cattolica integra um pacto entre grandes acionistas totalizando 19% do capital do UBI Banca e que, segundo a imprensa italiana, estão contra o projeto de fusão apresentado pelo Intesa. Por isso, rejeitaram a proposta da oferente.

De acordo com fontes do jornal Il Sole24 Ore, “a opção da Cattolica [de vender] parece motivada por razões que não são comuns às da generalidade dos acionistas do Ubi Banca.”

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“Estamos em condições de aprovar proposta de Charles Michel” para Plano de Recuperação, diz António Costa

Esta posição surge depois de terem ficado resolvidas, durante esta tarde, as questões que mais preocupavam Portugal: redução nas verbas no segundo pilar da PAC e cofinanciamento na Madeira e Açores.

O primeiro-ministro garante que o país está em condições de “entrar no Conselho Europeu e aprovar a proposta de Charles Michel para o plano de recuperação e Quadro Financeiro Plurianual. Esta posição surge depois de terem ficado resolvidas, durante esta tarde, as questões que mais preocupavam Portugal.

“As duas questões que ainda estavam em aberto, sobre a redução nas verbas no segundo pilar da Política Agrícola Comum e cofinanciamento dos programas para as regiões autónomas, ficaram resolvidas na parte da tarde”, adiantou António Costa, em Bruxelas para o Conselho Europeu que irá decorrer nos próximos dois dias, em declarações transmitidas pelas televisões.

O primeiro-ministro mostra-se convicto, depois de ter encontros com vários líderes europeus, de que há uma “vontade generalizada que haja entendimento” para este programa de recuperação. Apesar de assumir que ainda há países que colocam ainda divergências, Costa indica que os problemas não são impossíveis de superar. “Se houver vontade política haverá acordo”, reitera.

O objetivo é que tanto o programa de recuperação económica como o Quadro Financeiro Plurianual estejam em vigor a 1 de janeiro, aponta o primeiro-ministro, que reforça assim a necessidade de chegar a acordo já na reunião deste fim de semana.

Costa adiantou ainda que está “fora do horizonte” utilizar Mecanismo Europeu de Estabilidade. “O que temos previsto utilizar é parte do SURE para financiar parte do esforço que temos vindo a fazer com o financiamento do emprego através do lay-off”, refere o primeiro-ministro, afastando o recurso a outras linhas devido à posição de mercados.

(Notícia atualizada às 20h25)

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Ageas anuncia vencedores da 2ª edição do concurso Ori€nta-te

  • ECO Seguros
  • 16 Julho 2020

O júri do concurso de literacia financeira, realizado em conjunto pela Fundação Ageas e a Mentes Empreendedoras, distinguiu 3 projetos de alunos de 3º ciclo de diferentes estabelecimentos de ensino.

A 2ª edição do concurso de LIteracia Financeira Orienta-te chegou ao final com um bootcamp onde estiveram representadas sete escolas, realizou-se em formato digital com live streaming a partir da conta facebook da Fundação Ageas. A iniciativa “materializa o desafio de sensibilizar as camadas mais jovens para a necessidade de uma gestão financeira informada”, explica a Ageas em comunicado.

Nelson Machado, CEO Vida e Pensões do Grupo Ageas Portugal e presidente do júri: “Esperamos dar ferramentas para que as gerações mais jovens possam estar mais capacitadas para tomar decisões financeiras no futuro”.

 

Os grupos finalistas fizeram um pitch de apresentação dos trabalhos a um júri composto por Nelson Machado (CEO Vida e Pensões do Grupo Ageas Portugal), presidindo ao painel de jurados; Afonso Mendonça Reis (Fundador e inspirador das Mentes Empreendedoras), além mais nove elementos (na maioria docentes e quadros da Ageas).

Para Nelson Machado, CEO Vida e Pensões do Grupo Ageas Portugal, “com este projeto esperamos dar ferramentas para que as gerações mais jovens possam estar mais capacitadas para tomar decisões financeiras no futuro. Desafiamo-las a refletir sobre a gestão do orçamento familiar e explicamos-lhes conceitos financeiros do nosso dia-a-dia como receitas, despesas, poupança, bem como a diferença entre desejos e necessidades”.

De acordo com o anunciado, os vencedores são:

Primeiro lugar: alunos do 8.º ano da Escola Secundária do Fundão, com um projeto para criar um website para partilhar formas de poupar e planear​;

Segundo lugar: alunos do 9.º ano do Instituto dos Pupilos do Exército, com a missão de ajudar uma família a poupar e investir num PPR;

Terceiro lugar: alunos do 7.º ano da Escola Secundária Luís de Freitas Branco (Paço de Arcos-Oeiras) que se propuseram a recolher materiais e ajudar uma associação comunitária a pintar a​ entrada degradada do infantário. ​

Menção Honrosa: alunos do 9.º ano do Instituto dos Pupilos do Exército que vão angariar verbas para remodelar um espaço de uma associação comunitária de saúde mental. Com a conquista desta menção honrosa, os alunos recebem um apoio no valor de 1000 euros da Fundação Ageas para o projeto.

Os três grupos vencedores tiveram direito a prémios: os terceiros classificados receberão voucher da Fnac; os segundos, auriculares de bluetooth com proteção auditiva; e os grandes vencedores receberão um PC portátil cada um. As escolas receberão 500 euros em material escolar.

O concurso decorreu de 15 de outubro de 2019 a 9 de julho. Esta edição contou com a adesão de mais de 25 escolas de 14 municípios do distrito de Lisboa, Porto e Interior (Fundão), chegando a mais de 1500 alunos inscritos. “Apesar da suspensão das aulas ainda foi possível realizar, este ano, mais de 110 workshops onde foram abordados temas como receitas, despesas e orçamentos familiares, com a ajuda de professores e voluntários do Grupo Ageas Portugal”, salienta a organização.

Estamos já a preparar a 3ª edição e esperamos poder manter o nível de participação que tivemos nestas duas últimas,” adianta Nelson Machado.

A Fundação Ageas, lançada em Portugal em 1998, é uma Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS) que tem por missão apoiar a comunidade, promovendo o voluntariado corporativo e a solidariedade social, bem como desenvolvendo programas com impacto social.

As Mentes Empreendedoras são um programa de desenvolvimento de autonomia, proatividade e liderança nos jovens e pretendem criar uma geração de líderes de serviço e cidadãos de impacto.

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