SIC foi líder de audiências em 2019 com share médio de 19,2%
A estação da Impresa fechou o ano de 2019 com uma quota média de audiências de 19,2%, um share que compara com os 15,6% da concorrente TVI.
A SIC fechou o ano de 2019 com um share médio de 19,2%, sagrando-se líder das audiências televisivas em Portugal, uma quota que compara com os 15,6% da concorrente TVI e os 12,5% da RTP 1. Os dados, recolhidos pela GfK para a CAEM, foram divulgados pelo grupo Impresa, num comunicado que após um ano de viragem para o grupo liderado por Francisco Pedro Balsemão.
A liderança da SIC também se estendeu fora do panorama generalista. Olhando para os principais grupos de canais, incluindo assim os canais de informação e outros, os da SIC lideraram com um share médio de 22,8%, contra os 17,7% dos canais TVI e 16,7% dos canais RTP, de acordo com os dados revelados pela Impresa.
Concretamente no mês de dezembro, o share da SIC corrigiu de 20,4% em novembro para 20% no último mês do ano. A TVI recuperou um ponto percentual, para 14,2%, enquanto a RTP 1 recuou de 13,6% para 13,4%, segundo os dados da GfK. Uma vez mais, analisando por grupos, os canais SIC registaram um share de 23,2%, contra os 16% dos canais TVI e os 17,4% dos canais RTP.
“2019 ficou marcado pela mudança histórica na liderança das audiências em Portugal: 15 anos depois, a SIC torna-se na estação líder em Portugal e termina o ano com 19,2% de share, mais 3,6 pontos percentuais do que a TVI, estação que ficou em segundo lugar”, refere a Impresa, na nota divulgada esta quinta-feira, 2 de janeiro. Os anos anteriores tinham sido marcados pela liderança da TVI, controlada pela Media Capital, pelo que esta mudança representa um marco importante na História da televisão em Portugal.
As audiências refletem-se nas contas dos dois principais grupos televisivos do país. Ao mesmo tempo que a Impresa tem melhorado as contas — sobretudo devido ao aumento das receitas publicitárias com a televisão e às chamadas de valor acrescentado em programas como o da apresentadora Cristina Ferreira –, a Media Capital viu os lucros afundarem no acumulado de janeiro a setembro. A queda foi justificada pelo “desempenho operacional” inferior.
Nestes nove meses, os lucros da Impresa mais do que duplicaram em termos homólogos, para 2,92 milhões de euros. No mesmo período, os lucros da Media Capital, dona da TVI, caíram 90%, para 1,2 milhões de euros — e especificamente no terceiro trimestre, os prejuízos quase chegaram aos 5 milhões.
A queda dos lucros da Media Capital, fruto da perda de audiências, acabou ainda por “ajudar” um player inesperado: a Cofina, dona do jornal Correio da Manhã. O grupo encontra-se em pleno processo de aquisição da Media Capital à Prisa e vai beneficiar de um desconto de 50 milhões de euros no preço a pagar ao acionista espanhol.
O valor do negócio já foi revisto em baixa, para 205 milhões de euros. E a Autoridade da Concorrência já aprovou a fusão.
(Notícia atualizada pela última vez às 13h28)
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