Vai nascer em França um novo gigante de banca e seguros

  • ECO Seguros
  • 5 Janeiro 2020

A Concorrência francesa aprovou as operações de aquisição da CNP Assurances pelo Banque Postale e da La Poste pela Caisse e a criação de um gigante público que inclui a CNP Partners em Portugal.

A autoridade francesa da Concorrência aprovou, sem condições particulares, as operações de aquisição da CNP Assurances pelo Banque Postale e do grupo La Poste pela Caisse de Dépôts et Consignations (CDC), validando assim a criação do maior agrupamento público de banca e seguros no país.

Numa decisão divulgada a 30 de dezembro passado, a Autorité de la Concurrence considera que o conjunto de operações financeiras promovidas pelo Governo francês não levanta quaisquer riscos de natureza concorrencial no funcionamento do mercado de banca e seguros.

“Dada a presença da CDC e do grupo La Poste em numerosos setores económicos, a análise da Autoridade concentrou-se num grande número de mercados em vários setores”, como bancos, seguros, imobiliário, tratamento de documentos e dados ou acesso à internet e serviços de saúde, explica o regulador francês afirmando não existirem quaisquer riscos para o ambiente concorrencial no setor de banca e seguros.

A operação que, em outubro de 2019, também foi notificada à Concorrência em Portugal, ficará apenas dependente do visto do Banco Central Europeu, para reunir as necessárias autorizações regulamentares.

Em Portugal a AdC verificou os efeitos da operação de concentração através da aquisição pela Caisse des Dépôts et Consignations (“CDC”) do controlo exclusivo direto da La Poste, S.A. (“La Poste”) e, posteriormente, do controlo exclusivo indireto da CNP Assurances (“CNP”), seguradora que está ativa no setor dos seguros Não Vida do mercado nacional com a oferta, através da CNP Partners, de produtos de proteção de pagamentos junto de instituições de crédito.

A constituição do novo gigante público do setor financeiro reforça a posição global da estatal Caisse no mercado e supõe a concretização de duas operações em simultâneo: a CNP Assurances passa para o controlo do La Banque Postale (através da cedência ao grupo La Poste dos 40,1% que o Estado e a CDC, em cerca de 1,8%, que detêm na seguradora). Para esta operação, o grupo La Poste transfere para o Banque Postale a participação que tem nesta sua subsidiária de banca, ficando a mesma com cerca de 62,1% do novo grupo segurador.

Em simultâneo, para a integração do grupo La Poste na Caisse, a CDC deverá adquirir junto do Estado uma participação complementar do capital do grupo de correios por um montante próximo dos 1 000 milhões de euros. No termo desta transação, a Caisse ficará com 66% do La Poste, repartindo o controlo desta entidade com o Estado, cuja posição corresponderá aos restantes 34%.

Segundo números de fonte especializada, a CNP é o terceiro maior grupo de seguros do mercado francês (atrás da AXA e do Crédit Agricole Assurances), em termos de volume de negócios, detendo uma quota de quase 9% do mercado.

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DS Seguros Penafiel soma 3100 clientes atendidos

  • ECO Seguros
  • 5 Janeiro 2020

A DS Seguros Penafiel completou o terceiro ano de actividade, registando uma média superior a mil clientes atendidos por ano na comunidade penafidelense.

A DS Seguros Penafiel celebrou no mês de dezembro o seu 3º aniversário. Ao longo dos três anos de atividade, a agência deu já resposta a cerca de 3100 clientes.

Por ocasião do aniversário da agência, Luís Alves e Manuela Moreira, Diretores da DS Seguros Penafiel afirmam: “Acreditamos que os serviços que prestamos e o aconselhamento gratuito que disponibilizamos aos nossos clientes têm feito a diferença. Com uma equipa de profissionais de excelência o nosso compromisso é continuar a proporcionar aos habitantes de Penafiel as melhores soluções disponíveis no mercado, sempre ao melhor preço”, concluem os gestores.

A DS Seguros Penafiel conta com 14 colaboradores e uma equipa de profissionais a nível nacional, que prestam um serviço de aconselhamento personalizado e independente com ‘soluções 360º’ na área de mediação de seguros.

A DS Seguros é uma marca do grupo Decisões e Soluções, marca presente no mercado em Portugal na área da consultoria imobiliária e financeira. Lançada em janeiro de 2016, a rede de mediação conta atualmente 85 agências e mais de 300 colaboradores a nível nacional.

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Portugal regressa à maior feira de têxtil lar com mostra de produtos inovadores

  • Lusa
  • 5 Janeiro 2020

Quase oito dezenas de empresas portuguesas vão levar a Frankfurt uma mostra de produtos sustentáveis inovadores, naquela que é a maior feira do setor.

Portugal, que se tem destacado no setor do têxtil lar pela sua capacidade inovadora, vai apresentar, pela primeira vez, uma mostra de produtos sustentáveis na Heimtextil, a maior feira mundial do setor, que começa terça-feira, em Frankfurt.

Na Heimtextil, que assinala 50 anos, vão estar presentes 78 empresas portuguesas que vão ocupar 5.800 metros quadrados de espaço de exposição. Portugal é o décimo maior país a expor nesta feira e cresceu, na última década, cerca de 45% em área ocupada.

“A indústria portuguesa caracteriza-se sobretudo por fornecer roupa de cama e banho e é, na Europa, a principal a desempenhar esta função”, sublinhou Cristina Motta, representante oficial da feira de Frankfurt para Portugal. “Nesta feira, as empresas encontram clientes de todo o mundo, da Europa aos Estados Unidos da América. Portugal especializou-se no private label e, ao fornecer para terceiros, cumpre com todos os critérios de exigência das mais importantes marcas internacionais”, revelou, em declarações à agência Lusa.

A Heimtextil é a feira de têxtil lar mais importante a nível mundial. Reúne mais de 3.000 expositores de 65 países, contando com mais de 67.000 visitantes de 156 países. “Reveste-se de uma importância particular para as empresas portuguesas, temos uma indústria de têxtil lar muito forte, não muito conhecida em Portugal porque é orientada sobretudo para o fabrico para outras marcas”, adiantou Cristina Motta.

A representante acrescentou que “a feira celebra 50 anos de existência e Portugal está presente há mais de 40”, sublinhando que “o pior ano das últimas duas décadas terá sido o de 2010, [que] foi mau para empresas de todo o mundo e as portuguesas não escaparam”. “No entanto, a partir daí houve uma recuperação francamente positiva, todos os anos têm aumentado o número de empresas e a área”, reforçou. Além disso, conseguiu ser o país com “mais capacidade de inovação, fornecendo um serviço completo”.

“Neste momento vemos que Portugal, quer no têxtil lar, quer no vestuário, está a posicionar-se na liderança no futuro próximo, isto é, encontrar soluções para a economia circular e para a sustentabilidade”, destacou a representante oficial da feira de Frankfurt para Portugal.

A Associação Selectiva Moda em conjunto com o centro tecnológico CITEVE, que desenvolvem o projeto “Green Circle”, vão ter, pela primeira vez, um stand de produtos inovadores de têxtil lar focados nos princípios da sustentabilidade e da economia circular.

A Heimtextil decorre em Frankfurt entre 7 e 10 de janeiro e terá a visita do secretário de Estado Adjunto e da Economia, João Correia Neves, no dia 8.

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Presidente da APEMIP quer “oferta habitacional a preços acessíveis” em 2020

Luís Lima, presidente da APEMIP, revela na primeira pessoa os seus desejos para 2020, do país ao setor, passando pelo futuro da própria empresa.

Foi um ano mexido para o setor imobiliário, com medidas positivas e não tão positivas para o setor. Luís Lima, presidente da Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP), quer arrancar 2020 com rendas mais acessíveis para os jovens e para a classe média.

Um desejo para o país

Estabilidade política, social e financeira que permita que os setores da economia tenham condições para desenvolver os seus negócios e contribuir para a dinamização da economia do país.

Um desejo para o setor

Introdução no mercado de oferta habitacional a preços acessíveis, que dê resposta à procura dos jovens e da classe média e média baixa.

Um desejo para a APEMIP

Autorregulação do setor da mediação imobiliária. O mercado exige-o, a classe também, e a APEMIP será sempre o que as suas associadas quiserem que ela seja. E, neste momento, exigem que tenha mais responsabilidades, o que poderá acontecer com uma eventual transição para uma Ordem profissional, que atue contra quem põe em causa a credibilidade dos mediadores que tantas dificuldades tiveram para atingir o estatuto de reconhecimento que agora corre o risco de perder devido a quem é desprovido de qualquer ética e respeito pelos seus clientes.

3 desejos para 2020 é uma série de artigos a antecipar o que vai acontecer no próximo ano, nos mais variados domínios. Desafiámos políticos, empresários, gestores, advogados, reguladores, sindicatos e patrões a revelarem três desejos para o próximo ano: 1) Um desejo para o país, 2) Um desejo para o seu setor e, finalmente, 3) Um desejo para a empresa/entidade que gerem. Todos os dias, até ao final do ano, não faltarão desejos aqui no ECO.

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Parlamento do Iraque aprova expulsão de militares dos EUA do país

O Parlamento iraquiano decidiu votar a favor da expulsão de militares norte-americanos do país, na sequência do ataque aéreo que matou o general iraniano Qassem Soleimani.

O Parlamento do Iraque aprovou este domingo a expulsão de militares norte-americanos que se encontram no país, atendendo às exigências de milhares de pessoas revoltadas pelo assassinato do general iraniano Qassem Soleimani, que tinha grande influência no Médio Oriente. A notícia foi avançada pela imprensa internacional.

Esta decisão surge depois de os EUA terem levado a cabo um ataque aéreo com recurso a um drone em Bagdad, perto do aeroporto, na última sexta-feira, assassinando aquele que era visto como o segundo homem mais poderoso do Irão, bem como Abu Mahdi al-Muhandis, subcomandante das Forças Mobilizadoras Populares do Iraque. O ataque levou milhares a saírem às ruas no Iraque e no Irão, exigindo vingança contra os EUA.

Segundo o The New York Times (acesso pago), a expulsão dos militares norte-americanos presentes no Iraque não entra em vigor sem uma validação final do primeiro-ministro iraquiano, Adel Abdul Mahdi. No entanto, Mahdi já disse este domingo que uma votação no sentido da expulsão dos militares teria a sua aprovação. Para o Iraque, o ataque dos EUA em solo iraquiano foi um atentado à soberania do país.

Qassem Soleimani foi abatido por um drone norte-americano na sexta-feira, depois de ter aterrado num jato privado no aeroporto de Bagdad.EPA/LEADERS OFFICIAL WEBSITE

A questão da expulsão de militares dos EUA do Iraque divide o Parlamento iraquiano. Fações ligadas às milícias xiitas defenderam a decisão, enquanto as fações com ligações aos curtos e aos sunitas pretendiam a manutenção da presença das tropas no país, de acordo com o mesmo jornal. Porém, a aprovação deu-se por uma maioria de 170-0, sendo que a maioria dos 328 deputados do Parlamento, sobretudo curdos e sunitas, não estiveram presentes na sessão e não puderam votar, justifica o The New York Times.

Não se sabe que efeitos terá a decisão do Iraque de expulsar os militares norte-americanos do país. De acordo com o jornal, oficialmente, as tropas dos EUA estão presentes no Iraque “a convite” do Governo iraquiano, pelo que se presume que, se esse acordo legal for rompido, os EUA terão de efetuar a extração das tropas do território iraquiano.

De acordo com o The Wall Street Journal (acesso pago), as forças norte-americanas estão presentes no Iraque desde 2014, altura em que regressaram ao país para ajudar a combater a propagação do terrorismo promovido pelo Estado Islâmico, que chegou a “conquistar” um terço do país. Este jornal recorda, contudo, que o primeiro-ministro Mahdi renunciou ao cargo em novembro, pelo que o atual Governo é um Governo de gestão e a decisão final poderá já recair sobre o seu sucessor.

O assassinato do general iraniano Qassem Soleimani tem reavivado as tensões militares no Médio Oriente. A imprensa internacional tem reportado que nem Barack Obama nem George W. Bush, antigos presidentes dos EUA, deram aprovação para um ataque deste tipo. Segundo o Pentágono, foi Donald Trump, atual presidente, que ordenou o ataque com o drone.

À medida que milhares no Médio Oriente continuam a lamentar a morte de Soleimani, numa altura em que ainda está em vigor o período de luto decretado pelo líder supremo do Irão, a Casa Branca justifica a decisão referindo que Soleimani foi responsável pela morte de milhares de norte-americanos. Mike Pompeo, vice-presidente dos EUA, disse mesmo que a morte de Soleimani é uma boa notícia “para o mundo”, mais concretamente, e também, para a Europa, indicou.

O Irão prometeu retaliar pela morte do general. No final de sábado, porém, Donald Trump recorreu ao Twitter para ameaçar que, se houver retaliação, dará ordem de ataque contra 52 alvos “altamente relevantes” para o Irão e “para a cultura iraniana”. O ministro dos Negócios Estrangeiros do Irão respondeu, acusando Trump de “crimes de guerra”.

(Notícia atualizada pela última vez às 15h54)

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Movimento Zero convoca protesto de polícias nos aeroportos para 21 de janeiro

  • Lusa
  • 5 Janeiro 2020

Os polícias da PSP e GNR estão a ser incentivados pelo Movimento Zero a protestar nos aeroportos portugueses no dia 21 de janeiro, dia em que também há protesto nacional.

O Movimento Zero, que reúne elementos da PSP e da GNR, anunciou este domingo a realização de uma concentração em todos os aeroporto portugueses em 21 de janeiro, data em que está marcado um protesto nacional.

Num comunicado enviado à agência Lusa, o Movimento Zero (MO), um movimento social inorgânico criado em maio de 2019 por elementos da PSP e da GNR, apela a todos os polícias para que compareçam em 21 de janeiro nos aeroportos de Lisboa, Porto, Faro, Funchal e nos vários aeroportos dos Açores.

“Somos homens e mulheres da lei, exigimos respostas ao nosso caderno reivindicativo! Assim vamos mudar o paradigma da nossa luta e mostrar a forma vergonhosa como o terceiro país mais seguro do mundo trata as suas forças de segurança”, referem os elementos daquele movimento criado nas redes sociais.

O anúncio do Movimento Zero surge após a decisão tomada na manifestação de 21 de novembro, em que os sindicatos da PSP e as associações profissionais da GNR decidiram realizar um novo protesto nacional em 21 de janeiro, caso o Governo, através do Ministério da Administração Interna, não solucionasse as reivindicações da classe.

Para decidir as ações de protesto a realizar no próximo dia 21, os noves sindicatos da PSP e associações da GNR organizam, na quinta-feira, um plenário na Voz do Operário, em Lisboa.

O Movimento Zero, bastante visível na manifestação de novembro, precisa também que a partir de 21 de janeiro os aeroportos portugueses vão ter elementos do movimento “por tempo indeterminado”.

“Não vamos permitir nova humilhação em São Bento, com muros idênticos aos que cercam criminosos. Não vamos permitir um adiar de soluções, com usual desdém, seja por parte da tutela, seja por parte das altas hierarquias das instituições PSP e GNR”, sublinha ainda o grupo.

Entre as reivindicações da classe policial e militar da GNR estão o pagamento do subsídio de risco, a atualização salarial e dos suplementos remuneratórios, o aumento do efetivo e mais e melhor equipamento de proteção pessoal.

O Ministério da Administração Interna definiu um calendário específico das matérias objeto de diálogo com os sindicatos e as associações socioprofissionais das forças de segurança, tendo o primeiro ponto das negociações, o pagamento dos retroativos dos suplementos não pagos em período de férias, decorrido sem um acordo.

Para a próxima quinta-feira está agendada uma nova reunião e em cima da mesa das negociações vai estar o plano plurianual de admissões para a PSP e a GNR. Em 16 de janeiro de 2020 o tema de uma nova reunião será sobre os suplementos remuneratórios, em 13 de fevereiro estará em discussão a nova lei de programação das infraestruturas e equipamentos das forças e serviços de segurança, e em 05 de março será a segurança e saúde no trabalho.

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Medida a medida, é isto que o Green Deal promete para 2020

  • Vasco Gandra, em Bruxelas
  • 5 Janeiro 2020

Saiba quais as principais propostas que a Comissão deverá aprovar ao longo do próximo ano, no âmbito do roteiro do Green Deal. 2020 será decisivo para apurar o nível de ambição da UE.

2020 será o ano decisivo para o Green Deal, a principal medida da nova Comissão Europeia. O Pacto Ecológico Europeu, apresentado alguns dias após a entrada em funções do executivo liderado por Ursula von der Leyen, é um ambicioso pacote de medidas com que a Comissão pretende responder ao desafio das alterações climáticas, assente numa nova estratégia de crescimento para a UE. Visa operar transformações profundas nos hábitos de produção e consumo dos cidadãos, através da transição para uma economia “limpa” e circular, que torne a Europa o primeiro continente neutro do ponto de vista climático até 2050.

O novo “Deal” ecológico abrange todos os setores da economia, com particular incidência nos transportes, energia, imobiliário, agricultura e indústrias pesadas. Prevê um roteiro indicativo com 50 ações concretas para aprovar e implementar durante o mandato da Comissão. Algumas das principais medidas deste Pacto — que von der Leyen classificou como “o momento europeu do homem na lua” — arrancam nas primeiras semanas de 2020, alcançando velocidade cruzeiro em finais do ano. Eis o roteiro expectável para este ano das propostas que a Comissão vai apresentar.

Financiamento do Green Deal

A Comissão calcula que a implementação do Pacto exigirá investimentos públicos e privados massivos. Por exemplo, a realização dos atuais objetivos em matéria de clima e energia para 2030 exigirá um investimento anual suplementar de 260 mil milhões de euros.

De acordo com o roteiro, Bruxelas deverá propor já em janeiro um mecanismo que inclui um fundo para uma transição justa, e um novo plano de investimento para uma Europa sustentável.

O mecanismo — cuja peça-chave é um fundo para uma transição “justa e inclusiva” que “não deixe ninguém para trás” –, deverá centrar-se nas regiões e setores mais afetados pelas transformações estruturais e energéticas, e com economias muito dependentes de energias fósseis ou de processos com elevada intensidade carbónica. Pretende mobilizar até 100 mil milhões de euros durante a vigência do próximo quadro financeiro plurianual (2021-2027) e deverá combinar várias fontes de financiamento: orçamento da UE, orçamentos nacionais (cofinanciamento), BEI e fundos privados.

O setor privado será essencial para o financiamento da transição. No terceiro trimestre do ano, a Comissão apresentará uma estratégia para mobilizar financiamento privado sustentável. Bruxelas quer facilitar a vida aos investidores e empresas, através da identificação de investimentos sustentáveis — por exemplo, por meio de uma rotulagem clara de produtos de investimento de retalho ou do desenvolvimento de uma norma da UE para “obrigações verdes” que facilitem estes investimentos.

Ambição climática

A meta mais emblemática do Pacto é a que estabelece a neutralidade climática da Europa até 2050. Nesse sentido, a Comissão apresentará já em março legislação que consagra este objetivo, tornando-o irreversível. O primeiro quadro legislativo europeu em matéria climática deverá fixar as condições para uma transição eficaz e justa, proporcionando estabilidade aos cidadãos, empresas e investidores. Garantirá igualmente que todas as políticas da UE contribuem para a neutralidade climática.

Entre 1990 e 2018, a UE reduziu em 23% as emissões de gases com efeito de estufa. Mas a Comissão diz que as atuais políticas só permitirão uma diminuição de 60% das emissões até 2050. Defende que é necessário ir mais longe e mais rapidamente: até ao próximo verão Bruxelas avançará com um plano para aumentar a meta de redução das emissões de gases estabelecida para 2030 para pelo menos 50% (em vez de 40%), ou mesmo aproximar-se dos 55%.

Energia limpa, segura e a preços acessíveis

A descarbonização generalizada dos sistemas energéticos na UE é decisiva para alcançar os objetivos climáticos estabelecidos para 2030 e 2050. Mais de 75 % das emissões da UE decorrem da produção e utilização de energia na economia. A Comissão quer dar prioridade à eficiência energética e ao desenvolvimento das renováveis. Em paralelo, o fornecimento energético tem de ser seguro e acessível para consumidores e empresas, o que passa por fomentar a integração, a interligação e a digitalização plenas do mercado europeu da energia.

Esta é uma área em que Portugal tem particular interesse. Bruxelas considera essencial aumentar a produção de energia eólica marítima, assente na cooperação entre os Estados-membros. A integração inteligente das energias renováveis, da eficiência energética e de outras soluções sustentáveis em todos os setores contribuirá para alcançar a descarbonização ao menor custo possível, defende a Comissão. Em meados de 2020, apresentará medidas para ajudar a concretizar a integração inteligente das redes energéticas entre os Estados-membros. Avançará igualmente com uma estratégia para fomentar as eólicas no mar.

Em junho, a Comissão avaliará o nível de ambição dos planos nacionais integrados em matéria de energia e de clima dos Estados-membros e, caso esse nível não seja suficientemente elevado, determinará a necessidade de medidas suplementares.

Fomentar a economia circular

Apenas 12% das matérias-primas utilizadas na indústria provêm da reciclagem e os processos industriais permanecem demasiado “lineares” e dependentes da extração de novas matérias.

Em março, a Comissão vai propor uma estratégia industrial que permita à UE enfrentar o duplo desafio da transformação ecológica e digital que passa por fomentar a descarbonização de setores industriais com utilização intensiva de energia, como a siderurgia e as cimenteiras.

A par da estratégia industrial, um novo plano de ação para a economia circular incluirá o desenvolvimento de mercados-piloto no domínio dos “produtos sustentáveis” para apoiar a conceção “circular” dos produtos. Será dada prioridade à redução e à reutilização de materiais. O plano de ação vai apostar na promoção de novos modelos de negócio e estabelecerá requisitos mínimos para evitar a colocação no mercado da UE de produtos prejudiciais ao ambiente. O plano visa, sobretudo, setores com utilização intensiva de recursos, como os têxteis, a construção ou os plásticos.

Em outubro, a Comissão avançará com legislação para assegurar uma cadeia de valor segura, circular e sustentável para todas as baterias. Bruxelas promete apoiar igualmente outras iniciativas que conduzam a alianças e a uma partilha de recursos em grande escala, por exemplo sob a forma de projetos importantes de interesse europeu comum, em que auxílios estatais específicos e definidos no tempo possam ajudar a criar cadeias de valor inovadoras.

Portugal acompanhará com particular interesse a área das baterias que alimentam o promissor mercado de veículos elétricos. O país é o maior produtor europeu de lítio, uma das matérias para fabrico de baterias utilizadas também em maquinaria e na indústria, e elemento central na eletrificação e descarbonização da economia europeia.

Mobilidade sustentável e inteligente

Os transportes são responsáveis por um quarto das emissões de gases com efeito de estufa da UE. Para alcançar a neutralidade climática, será necessária uma redução drástica de 90% destas emissões até 2050.

Todos os modos de transporte — rodoviário, ferroviário, aéreo, aquático — deverão contribuir para o esforço. A Comissão aprovará em 2020 uma estratégia para a mobilidade inteligente e sustentável que pretende fomentar alternativas mais baratas, acessíveis, saudáveis e limpas, por comparação aos atuais hábitos de mobilidade.

A Comissão defende igualmente que a UE deve aumentar a produção e a utilização de combustíveis alternativos sustentáveis para os transportes. Estima-se que dentro de cinco anos haja 13 milhões de veículos “limpos” (com nulo ou baixo nível de emissões) a circular nas estradas europeias, o que vai exigir a criação de um milhão de estações de carregamento e de pontos de abastecimento. Bruxelas promete apoiar a implantação destas estações e lançará a partir de 2020 um pedido de financiamento desta medida.

Um sistema alimentar saudável e “amigo” do ambiente

A Comissão pretende avançar já na primavera com a estratégia “do prado ao prato” para tornar a produção agrícola e alimentar mais “amiga” do ambiente e que passa por medidas, incluindo legislativas, destinadas a reduzir a utilização de fertilizantes, antibióticos e pesticidas químicos, bem como o risco que lhes está associado.

Preservar ecossistemas e a biodiversidade

Em 2020 será também apresentada uma nova estratégia da UE para as florestas que terá como principais objetivos a florestação eficaz e a preservação e recuperação das florestas na Europa. Entre outras coisas pretende-se reduzir a incidência e a extensão dos incêndios florestais e promover a bioeconomia.

Estas são as principais propostas que a Comissão deverá aprovar ao longo do novo ano, segundo o roteiro do Green Deal. 2020 será decisivo para apurar o nível de ambição da UE e dos Estados-membros no combate às alterações climáticas. Para 2021, ficam outras frentes emblemáticas como a revisão, se necessário, de todos os instrumentos políticos importantes no domínio do clima, a fim de concretizar reduções adicionais das emissões de gases, que abrangerá o sistema de comércio de licenças de emissão. Ou ainda a possibilidade de criar de um mecanismo de ajustamento das emissões de carbono nas fronteiras, ou a revisão da diretiva relativa à tributação da energia.

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Presidente da República não está “preocupado com a passagem do OE” no Parlamento

  • Lusa e ECO
  • 5 Janeiro 2020

O Presidente da República afirmou que aguarda "serenamente" a fase da generalidade do Orçamento do Estado para 2020, reiterando que não está preocupado com a passagem do documento.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, afirmou este domingo que aguarda “serenamente” a fase da generalidade do Orçamento do Estado (OE) para 2020, que decorre esta semana no parlamento, reiterando que não está preocupado com a passagem do documento.

À margem da cerimónia de largada do navio-escola Sagres, que partiu este domingo para uma viagem de 371 dias no âmbito das comemorações do V Centenário da Circum-Navegação do navegador português Fernão de Magalhães, Marcelo Rebelo de Sousa foi questionado sobre o anúncio do BE de que não vai votar a favor do OE na generalidade, deixando em aberto a possibilidade de se abster ou votar contra, sentido de voto que faz depender das negociações com o Governo.

“Eu não quero comentar isso. Isso é uma questão que está em curso e que vai ser debatida na generalidade esta semana. Aguardo serenamente, depois será a fase da especialidade”, respondeu aos jornalistas, numa resposta muito breve. Uma vez que até o documento “chegar a Belém ainda demora tempo”, o Presidente da República reiterou o que tem dito “desde o início”: “Eu não estou preocupado com a passagem do Orçamento do Estado”.

Catarina Martins, dirigente do BE, disse este sábado que o partido “não tem condições” para votar a favor da proposta de OE para 2020 e admitiu que poderá abster-se, caso consiga, ao longo da próxima semana, chegar a um consenso com o Governo para incluir algumas medidas que considera “fundamentais”. As negociações deverão decorrer “até ao último dia”, respondeu o primeiro-ministro, António Costa.

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Ginásios desiludidos com falta de apoios no OE para atividade física

  • Lusa
  • 5 Janeiro 2020

A associação de ginásios de Portugal critica a ausência de propostas orçamentais para a atividade física no Orçamento do Estado (OE).

A associação de ginásios de Portugal critica a ausência de propostas orçamentais para a atividade física que respondam às necessidades identificadas, comprometendo o objetivo definido pelo próprio Governo de fazer do país um dos mais ativos da Europa.

Em comunicado, a Associação de Empresas de Ginásios e Academias de Portugal (AGAP) considera que a proposta de Orçamento do Estado para 2020 está aquém das expectativas criadas pelo Programa do Governo para a área da atividade física.

“Sem uma única proposta orçamental que vá ao encontro das necessidades identificadas para esta área, ficará assim mais difícil atingir as metas que o próprio executivo anunciou”, sublinha a associação.

A AGAP – Portugal Activo lembra que o nível de atividade física de uma população é fundamental para bons índices de saúde e que o exercício físico contribui diretamente para a prevenção e tratamento de diversas doenças, retardando patologias crónicas não transmissíveis.

Sendo estes dados consensuais, o Programa do Governo definiu como objetivo “colocar o país no lote das quinze nações europeias com cidadãos fisicamente mais ativos, na próxima década”, sendo, para tal, necessário “elevar os níveis de atividade física e desportiva da população, promovendo os índices de bem-estar e saúde de todos os estratos etários”, lembra a associação, citando o documento.

“Ora, conhecida e analisada a proposta de Orçamento para 2020, verifica-se uma total ausência de medidas concretas com vista ao cumprimento do objetivo enunciado pelo próprio executivo. Mesmo considerando que a legislatura terá, em princípio, um período temporal de quatro anos, esperava-se que este primeiro Orçamento apresentasse propostas concretas e objetivas para o setor da atividade física, o que não se verifica”, afirma a nota, assinada pelo presidente da associação, José Carlos Reis.

A AGAP defende um conjunto de medidas fiscais para quem pratique exercício físico, como benefícios em sede de IRS para os utilizadores de clubes de fitness e saúde (à semelhança do que acontece noutros países), benefícios no IRC para empresas que comparticipem os custos da prática de desporto aos seus colaboradores, e descida do IVA do exercício físico, como acontece com outros bens e serviços ligados à Saúde, de que são exemplo a Nutrição e a Fisioterapia, que têm uma taxa de 0%.

Para a AGAP estas medidas contribuiriam para aumentar a adesão dos cidadãos ao exercício físico, para incentivar as empresas a preocuparem-se com os seus trabalhadores e, com isso, aumentarem a produtividade e diminuírem o absentismo, bem como para sanar uma diferenciação “desequilibrada e injusta” entre serviços que têm o mesmo propósito, já que “o exercício físico é comprovadamente terapêutico”.

A AGAP – Portugal Activo assinala que a taxa de penetração dos clubes de fitness e saúde em Portugal é de 5,9%, um valor inferior à média europeia em mais de 4%. Com a aplicação destas medidas fiscais, o setor em Portugal seria impulsionado, contribuindo para a melhoria da economia nacional e para o aumento da empregabilidade de técnicos e fisiologistas do exercício, afirma a associação.

Os representantes dos ginásios consideram, pois, que “as expectativas criadas pelo Programa do Governo saem completamente goradas com esta proposta de Orçamento do Estado”. “Portugal precisa urgentemente de medidas neste setor pelo que a ausência de políticas relevantes neste domínio tornará virtualmente impossível que sejam atingidos os objetivos de aumento do nível da atividade física da população”, sublinham.

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Acidentes de viação com futebolistas justificam cursos nos clubes

  • ECO Seguros
  • 5 Janeiro 2020

Dezoito grandes acidentes envolvendo craques do futebol em carros desportivos, com três vítimas mortais em 11 anos, levam clubes a promover lições de condução e cursos de segurança rodoviária.

Cristiano Ronaldo (‘CR7’), internacional português atualmente a jogar pela Juventus, integra a tabela de futebolistas com registo de acidente de viação ao volante de automóveis desportivos.

A Atlas Magazine, uma publicação especializada do setor segurador, lista um total de 18 acidentes com estrelas da modalidade envolvidas, entre 2008 e 2019, em acidentes de trânsito com desportivos topo de gama.

A Ferrari domina entre as marcas mais acidentadas (sete sinistros com estrelas do futebol no período considerado). Aliás, foi ao volante de uma máquina do emblema de Maranello que CR7 teve o acidente, em janeiro de 2009, na região de Manchester, Reino Unido. Com carros da mesma marca sofreram acidentes Neymar Junior do PSG, Niang do Rennes, Arturo Vidal do Barcelona, Banga do Sevilha e Saha da Lazio.

Mario Balotelli protagonizou dois acidentes ambos quando estava ao serviço do Brescia, em 2010 com um Audi R8 e em 2016 com um Bentley e Martin Cáceres, do Fiorentina, registou dois acidentes em 2013 com um Porsche e dois anos depois com um Ferrari.

Para proteger os jovens profissionais e ajudar a prevenir o risco desta categoria de sinistros, alguns clubes e/ou entidades federativas de ligas europeias estão a promover cursos e aulas de condução especialmente dirigidas aos craques.

No saldo dos sinistros referidos, a maioria dos craques saiu ileso ou com ferimentos ligeiros, mas três jogadores perderam a vida nestes acidentes de trânsito, o último dos quais foi José Antonio Reyes (entre outros clubes, passou pelo Benfica), falecido em junho de 2019 em resultado de um despiste, seguido de incêndio, quando seguia ao volante de um Mercedes Brabus, perto de Sevilha. Também morreram em acidentes Junior Malanda do Wolfsburg e Sterchele do Brugges.

De acordo com a Atlas, um dos elementos comuns nesta classe de acidentes de trânsito é a idade jovem dos desportistas envolvidos, ainda sem maturidade suficiente para medirem o risco do excesso de velocidade em vias públicas. Alguns jovens profissionais de grandes clubes arriscam até experiências ao volante sem sequer estarem habilitados com uma licença de condução, observa a mesma fonte.

Cientes do risco que os seus jogadores podem correr, alguns dos principais clubes de futebol decidiram facilitar cursos de condução especialmente desenhados para os seus atletas. Na Inglaterra, alguns clubes da Premier League assinam contratos para permitir que os seus jogadores treinem em carros desportivos, testando ao mesmo tempo níveis de stress e adrenalina.

Em França, os clubes ainda não investiram em cursos com potentes automóveis desportivos e circuitos de corrida. No entanto, o projeto federativo “Open Football Club” dá acesso, especialmente aos mais jovens, a workshops de segurança rodoviária.

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Oito entidades têm novos cursos de mediação aprovados

  • ECO Seguros
  • 5 Janeiro 2020

Associações, seguradoras e escolas de formação viram reconhecidos pela ASF os cursos de formação que se propõem oferecer ao mercado.

A ASF, entidade reguladora, procedeu ao reconhecimento dos cursos para o acesso à atividade de mediação de seguros ou de resseguros, propostos por oito entidades, desbloqueando assim as dúvidas quanto ao ajustamento dos conteúdos às necessidades introduzidas pela nova diretiva de distribuição de seguros.

As associações do setor com cursos reconhecidos são a APROSE – Associação Nacional de Agentes e Corretores de Seguros e a APS – Associação Portuguesa de Seguradores, enquanto em seguradoras foram autorizadas a Zurich e España SA. Nas escolas de formação MOFP – Organização e Formação Profissional, a AEP – Associação Empresarial de Penafiel, a SABFORMA – Academia de Formação e a Distance Learning Consulting – Consultoria Pedagógica, também poderão oferecer cursos certificados a mediadores.

A ASF procedeu ainda ao reconhecimento para efeitos de formação e aperfeiçoamento profissional contínuo, da entidade formadora ENB – Escola de Negócios das Beiras.

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Pedro Sánchez falha maioria absoluta na primeira votação para formar Governo em Espanha

O socialista espanhol Pedro Sánchez não conseguiu obter a maioria necessária para ser investido presidente do Governo de Espanha na primeira votação. Votação final é na terça-feira.

Pedro Sánchez não conseguiu obter a maioria absoluta necessária para ser investido presidente do Governo de Espanha naquela que foi a primeira votação no Congresso dos Deputados, que decorreu este domingo de manhã. O socialista espanhol, que é candidato a formar Governo, obteve 166 votos a favor e 165 votos contra e houve 18 abstenções, avança o El País.

Do lado do candidato, para além do PSOE, estiveram os partidos Unidas Podemos, PNV, Más País, Compromís, Nueva Canarias e Teruel Existe. Em sentido inverso, o PP, Vox, Ciudadanos, Junts per Catalunya, CUP, Navarra Suma, Foro Asturias e PRC votaram contra. A Esquerra Republicana e o Bildu abstiveram-se, de acordo com o jornal.

O El País refere que a deputada Aina Vidal, favorável à investidura de Pedro Sánchez, faltou à votação por motivos de doença grave, um facto que jogou contra o candidato socialista. No entanto, o jornal refere que Vidal vai estar presente na votação final e decisiva, que está marcada para esta terça-feira, na qual ficará definido se Pedro Sánchez tem ou não o apoio do Congresso dos Deputados para formar Governo.

Pedro Sánchez tenciona formar Governo em coligação com o Unidas Podemos, possivelmente com Pablo Iglésias como seu “número dois”. Segundo o El Confidencial, mantendo o resultado deste domingo, Sánchez deverá conseguir conquistar a investidura, já com o voto da deputada que faltou.

Este sábado, num discurso de duas horas, Pedro Sánchez apresentou as ideias para o país do Executivo que tenciona liderar, acusando a direita espanhola de dificultar a formação de um Governo em Espanha. No debate, Pedro Sánchez ergueu a bandeira do combate à desigualdade “corrosiva” em Espanha e garantiu que o diálogo com a Catalunha será uma prioridade.

(Notícia atualizada pela última vez às 12h22)

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