Investimento em PPR afunda 68% no arranque do ano

  • ECO Seguros
  • 25 Fevereiro 2020

O ano começou pior do que acabou no mercado segurador Vida. O investimento em PPR baixou para menos de um terço do ano passado, levando todo o mercado a quebrar 13,4%.

A crise das baixas taxas de juro está instalada no começo do novo ano de 2020. Em janeiro, segundo dados divulgados pela APS – Associação Portuguesa de Seguradores, o conjunto do mercado baixou 13,4%, ou seja, os prémios emitidos baixaram de 1.323.428 para 1.145.847 euros.

Só o ramo Vida quebrou 33,6%, foram menos cerca de 220 milhões de euros em janeiro de 2020, comparando com igual mês do ano passado. Um dos principais reflexos desta tendência é que pela primeira vez o ramo Vida passa a significar menos de metade do mercado total: 38%.

Os ramos Não Vida tornam-se o principal motor do mercado e subiram 6,2%, mantendo-se a subir os ramos de Acidentes de trabalho (+11%), saúde/doença (+8%), Incêndio e Danos na área comercial e industrial (+11%) e automóvel (+7,4%).

Os PPR explicam a grande quebra de vendas que foi principalmente sensível no canal bancário que baixou 71%, uma perda de quase 140 milhões de euros num mês. As causas encontram-se no fraco rendimento destes produtos proporcionado pelas baixas taxas de juro, pelo fim dos produtos com rendimento mínimo garantido e pelo gradual desinteresse das seguradoras em comercializar produtos incapazes de proporcionar retornos satisfatórios aos clientes.

O desvio de investimentos no ramo Vida deu-se, entre classes relevantes em volume, para produtos de capitalização, que cresceu 27% e seguros de risco puro (+5%), que não compensaram as quebras provocadas pelo atual desinteresse no investimento em PPR.

Produção de seguro direto em janeiro 2020

Fonte: APS

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Marcas de luxo enfrentam perdas de 40 mil milhões com Covid-19

  • ECO
  • 25 Fevereiro 2020

Os principais fabricantes de artigos de luxo estimam que o surto do Covid-19 em todo o mundo venha a provocar perdas até 40 mil milhões de euros.

Os principais fabricantes de artigos de luxo estimam um impacto entre 30 mil milhões a 40 mil milhões de euros nas suas receitas, na sequência do surto do coronavírus que já infetou mais de 80 mil pessoas em todo o mundo. Na China, um dos maiores mercados de luxo, as vendas “pararam repentinamente”.

Os executivos consultados pelas consultoras Alliance Bernstein e Boston Consulting Group disseram esperar que a epidemia do Covid-19 reduza entre 9% a 11% as vendas globais das principais marcas e luxo.

“As vendas na China pararam repentinamente e a falta de chineses a viajar está a travar as vendas em toda a Ásia e na Europa”, notaram os responsáveis da Alliance Bernstein.

A China representa mais de um terço das receitas dos fabricantes de artigos de luxo, segundo a consultora. É também o principal foco de preocupação com o coronavírus.

O Covid-19 surgiu em dezembro em Hubei, no centro da China, e já infetou cerca de 80 mil pessoas em dezenas de países. Na China continental foram registados 77.658 casos, 2.663 dos quais mortais. Em Hong Kong há 81 casos, dois mortais, e em Macau 10 casos.

O segundo país mais afetado é a Coreia do Sul, com 977 casos e 11 mortes, seguida do Japão, com 850 casos (quatro mortais), incluindo pelo menos 691 no cruzeiro Diamond Princess, onde no sábado foi confirmada a infeção de um cidadão português.

Itália surge em quarto lugar, registando 283 casos de infeção por Covid-19, sete deles mortais, e o Irão em quinto, com 95 casos e 15 mortes.

No geral, a Alliance Bernstein baixou as perspetivas para as vendas em 6%, em média, embora os fabricantes mais expostos ao mercado chinês ou do segmento “hard luxury” sejam os mais penalizados.

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Bolsas americanas recuperam da pior sessão em dois anos

Ações das retalhistas Home Depot e Macy's destacam-se após terem reportado resultados melhores do que o esperado. Wall Street recupera parte das perdas da última sessão.

Num dia em que as bolsas mundiais voltam a ser castigadas pelos receios com o coronavírus, Wall Street iniciou a sessão a recuperar da queda desta segunda-feira, a maior em dois anos, com os três principais índices em alta nos primeiros minutos de negociação do outro lado do Atlântico à boleia dos bons resultados empresariais.

As ações da Home Depot sobem 2,40% para 245,46 dólares depois de ter apresentados vendas e lucros acima do esperado pelo mercado. Outra retalhista americana, a Macy’s soma 2,53% para 15,84 dólares após a quebra no volume de negócios ter sido inferior às expectativas dos analistas.

Ainda no plano empresarial, a HP ganha 4,48% com a fabricante de computadores a anunciar que vai cortar nos custos e recomprar ações, isto enquanto procura um investidor que ajude a defender de uma oferta de 35 mil milhões de euros da Xerox.

É neste cenário que as bolsas americanas estão em terreno positivo, isto depois de na sessão anterior terem destruído os ganhos acumulados ao longo de 2020. Os receios de uma pandemia com o Covid-19 levaram os principais índices de Wall Street a caírem 3%.

Esta terça-feira, porém, iniciaram o dia em retoma: o S&P 500 avança 0,57% para 3.244,25 pontos. O industrial Dow Jones e o tecnológico Nasdaq valorizam 0,59% e 0,92%, respetivamente.

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De 160 mil a quase um milhão de euros. Afinal, quanto custa organizar o Carnaval?

Carros alegóricos, figurantes, iluminação e segurança. Autarquias investem várias centenas de milhares de euros para levar às ruas o maior número de foliões que ajudem a pagar a festa.

É Carnaval e ninguém leva a mal as centenas de milhares de euros que as autarquias gastam nesta época festiva. Umas mais contidas do que outras, mas as câmaras não se retraem de investir naquela que é considerada por muitos a melhor altura do ano. De 160.000 a 800.000 euros, o objetivo é comum: levar às ruas os melhores disfarces e carros alegóricos e bater recordes de visitantes.

Carnaval de Sines 2019.Câmara de Sines/Facebook

No ano passado, em Sines, foi assim. A Avenida General Humberto Delgado (onde decorrem os festejos) encheu-se com mais de 45.000 pessoas, dos mais miúdos aos mais graúdos. Este ano, a organização quer muito mais e, para isso, o investimento também vai ser maior. “Vão ser investidos entre 160.000 a 190.000 euros, dos quais cerca de 100.000 euros virão da Câmara de Sines”, adiantou ao ECO Rui Encarnação, presidente da Associação de Carnaval de Sines. “No ano passado gastaram-se cerca de 150.000 euros, mas este ano vai ser mais porque vamos ter uma bancada, iluminação nova e mais grupos”, continua, acrescentando que se esperam mais de 50.000 foliões a assistir ao corso.

Rui Encarnação garante que “o Carnaval de Sines é diferente de todos os outros”. Isto porque “é o único no país que é feito só por voluntários”, por isso o tema é livre e cada voluntário “cria de acordo com a sua imaginação”. Ao todo, os festejos são organizados por cerca de 400 voluntários, todos da zona de Sines, que começam a preparar o Carnaval desde outubro.

Embora seja “único” e feito de forma 100% voluntária, este Carnaval promete estar ao nível do resto do país. “Vamos ter 2.000 figurantes, 17 carros alegóricos, grupos de sátira social e cinco escolas de samba”, detalha o responsável, salientado que tudo acontece num recinto aberto, sem custos de entrada.

O Carnaval de Sines era o maior do país nos anos 90 e, em 2016, vai completar 100 anos. Estamos a reabilitá-lo ao máximo para, nesse ano, fazermos uma festa em condições e lançarmos fogo-de-artifício como deve ser.

Rui Encarnação

Presidente da Associação de Carnaval de Sines

Folias à parte, “este ano não há fogo-de-artifício”, avisa Rui Encarnação, por ser um investimento que a associação não pode fazer atualmente, devido às “imensas dívidas deixadas pela anterior direção”. Mas o fogo-de-artifício está na gaveta apenas por uns tempos. Isto porque, a longo prazo, os planos são mais ambiciosos e serão em grande. “O Carnaval de Sines era o maior do país nos anos 90 e, em 2026, vai completar 100 anos. Estamos a reabilitá-lo ao máximo para, nesse ano, fazermos uma festa em condições e lançarmos fogo-de-artifício como deve ser”, afirma o organizador.

Ovar investe 700.000 euros em 24 dias de Carnaval

O Carnaval de Sines tem um orçamento comedido, mas sem custos para os visitantes. Mais a norte, em Ovar, o orçamento é bem maior. Mas aqui, os visitantes pagam. Também conhecido por Vitamina da Alegria, o Carnaval de Ovar acontece desde 1952 e atrai anualmente milhares de visitantes. Este ano não será exceção, espera a autarquia. “Temos um orçamento de 700.000 euros” para este ano, adiantou ao ECO Alexandre Rosas, vereador da Cultura da Câmara de Ovar. Este montante será distribuído pelo apoio aos grupos, escolas de samba e carnaval das crianças (240.000 euros), à programação e comunicação (160.000 euros) e à logística e segurança (300.000 euros).

Grande Corso Carnavalesco de Domingo, Carnaval de Ovar 2020.Carnaval de Ovar/Facebook

E as expectativas apontam para cerca de 300.000 pessoas na Rua Elias Garcia, de olhos postos nas quatro escolas de samba, nos 14 grupos carnavalescos e nos seis grupos de passerelle. Ao todo, durante 24 dias de festividades, vão desfilar pelas ruas 2.200 figurantes.

Uma vez que o investimento da autarquia é maior, assistir ao Carnaval de Ovar tem um custo. Isto porque o recinto é fechado. E os preços variam consoante o sítio escolhido para assistir, como se de um concerto se tratasse.

Se as condições meteorológicas o permitirem, temos expectativa de ter uma receita na ordem dos 500.000 euros.

Alexandre Rosas

Vereador da Cultura da Câmara de Ovar

Os dias mais caros são os do Grande Corso Carnavalesco, onde os bilhetes variam entre os sete (em pé) e os 13 euros (bancada). Para quem quer assistir ao desfile noturno, um lugar na bancada custa cinco euros e para frequentar o espaço folião pode optar por um bilhete diário (7,5 euros) ou uma pulseira para todos os espetáculos (15 euros). Há ainda a opção mais económica da noite mágica, por três euros.

Carnaval encerrado e contas feitas, “se as condições meteorológicas o permitirem, temos expectativa de ter uma receita na ordem dos 500.000 euros“, antecipa o vereador da Cultura.

Torres Vedras quer um Carnaval que, pelo menos, “se pague a si próprio”

Este ano, o maior Carnaval do país está receoso pelas condições meteorológicas. É que, no ano passado, a chuva fez cair o número de visitantes. Por isso, o esforço para um evento de sucesso está no máximo da escala, mas as expectativas mantêm-se modestas. “É sempre muito difícil estimar as receitas porque vai depender das condições climatéricas”, explica ao ECO Sandra Pedro, da Promotorres, empresa que organiza o Carnaval de Torres Vedras. “Mas esperamos que a receita seja superior à do ano passado — que foi um pouco baixa devido à chuva de domingo — e que cubra, pelo menos, as despesas do evento. O ano passado foram cerca de 800.000 euros, mas a ideia é que o evento se pague a si próprio“.

Carnaval de Torres Vedras 2020.Carnaval de Torres Vedras/Facebook

Mas, apesar das tímidas expectativas, nem por isso o investimento deixou de ser maior do que nos anos anteriores. “Será mais ou menos semelhante ao do ano passado, mas vai rondar os 800.000 a 850.000 euros”, notou a responsável, que acrescenta esperar cerca de 500.000 pessoas nestes seis dias de festejos, que contarão com cerca de 3.000 figurantes.

Nos seis carros alegóricos temáticos vão ser investidos mais de 100.00 euros, num Carnaval em que o tema é a magia e a fantasia. “Mantemos a tradição da sátira política e social, vamos ter um carro de política nacional muito interessante e outro virado para um planeta mais verde, alusivo à sustentabilidade do evento”, diz Sandra Pedro, sublinhando que este ano será feita uma “aposta mais reforçada na sustentabilidade“.

Apesar de o modelo do Carnaval ser o mesmo dos anos anteriores, para além da aposta na sustentabilidade, a organização reforçou também a segurança. “Alargamos o período de diversão noturna e instalamos 12 câmaras de vigilância”, adiantou ao ECO. E estes custos adicionais serão suportados pelos bilhetes, que este ano sofreram um aumento de um euro. Este ano, entrar no recinto passa a custar sete euros por dia, ou 15 euros para quem optar por um livre-trânsito.

O Carnaval de Torres Vedras tem atrações durante o dia, mas também durante a noite, para quem o Carnaval é sinónimo de folia.

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Ford oferece nos EUA apólices até 40% mais baratas em troca de dados dos condutores

  • ECO Seguros
  • 25 Fevereiro 2020

A maioria das viaturas Ford e Lincoln que o fabricante norte-americano comercializa no seu mercado doméstico são conetadas. Em parceria com a Nationwide, a Ford avança uma nova abordagem nos seguros.

A construtora automóvel acaba de lançar uma solução de seguro, por enquanto apenas para o mercado dos Estados Unidos, oferecendo descontos de até 40% nas apólices desde que os clientes aceitem partilhar dados sobre os seus hábitos e estilos de condução.

Com a Nationwide, seguradora parceira do grupo automóvel, a fabricante de Dearborn (Detroit) decidiu aproveitar a recolha de dados sobre os comportamentos de condução dos automobilistas para ajudar na modulação dos prémios de seguro e gestão de custos associados às coberturas em 39 estados americanos, para depois estenderem a solução às restantes circunscrições da União.

As gamas atuais do construtor compõem-se de veículos que, na maioria, são conetados. De acordo com a Elena Ford, responsável pela área de ‘Experiência do Cliente’ na Ford Motor Co, trata-se da mais recente iniciativa da companhia “para melhorar a vida dos clientes”.

A nova solução de seguro “permite aos proprietários dos veículos conectados assegurar a cobertura do seu investimento mais valioso – o seu automóvel – com a vantagem de economizar dinheiro”, salientou.

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Áustria e Croácia anunciam primeiros casos de infeções por coronavírus

  • Lusa
  • 25 Fevereiro 2020

A Áustria anunciou os dois primeiros casos de infeção pelo novo coronavírus no país, um deles um italiano, e a Croácia o primeiro caso, no país e na região dos Balcãs, um homem que esteve em Itália.

A emissora pública austríaca ORF noticiou, citando as autoridades da região do Tirol (oeste), que foram confirmados dois casos de infeção pelo Covid-19, um dos quais um cidadão italiano. A emissora não precisou se a pessoa em causa viajou recentemente de Itália para o Tirol ou se reside naquela região.

As duas pessoas apresentam febre ligeira e estão internadas, em isolamento, no hospital de Innsbruck.

A Croácia anunciou também esta terça-feira o seu primeiro caso, um homem que viajou recentemente para Turim, cidade do norte de Itália.

“Determinámos o primeiro paciente em que foi confirmada a presença do vírus”, disse o primeiro-ministro croata, Andrej Plenkovic, à imprensa.

O primeiro-ministro precisou tratar-se de “um homem jovem, com uma manifestação ligeira da doença”, que foi “colocado em isolamento” num hospital da capital, Zagreb, e está “em boas condições”.

O coronavírus Covid-19 surgiu em dezembro em Hubei, no centro da China, e já infetou cerca de 80.000 pessoas em dezenas de países. Na China continental foram registados 77.658 casos, 2.663 dos quais mortais. Em Hong Kong há 81 casos, dois mortais, e em Macau 10 casos.

O segundo país mais afetado é a Coreia do Sul, com 977 casos e 11 mortes, seguida do Japão, com 850 casos (quatro mortais), incluindo pelo menos 691 no cruzeiro Diamond Princess, onde no sábado foi confirmada a infeção de um cidadão português.

Itália surge em quarto lugar, registando 283 casos de infeção por Covid-19, sete deles mortais, e o Irão em quinto, com 95 casos e 15 mortes.

A lista prossegue com Singapura (89 casos), Estados Unidos (35), Tailândia (37) Taiwan (30 casos, uma morte), Austrália (23), Malásia (22), Alemanha e Vietname, (16 cada um), França (12, um mortal), Emirados Árabes Unidos e Reino Unido ambos com 13 e Canadá com 8.

Abaixo dos 10 casos registados surgem o Bahrain (8) e Kuwait (8), Iraque (5), Espanha, Filipinas e Índia com 3, Rússia, Israel e Omã com 2, com 2 e Bélgica, Croácia, Finlândia, Suécia, Afeganistão, Camboja, Egito, Líbano, Nepal e Sri Lanka com um caso cada.

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Itália regista já 11 mortos por causa do coronavírus

  • ECO
  • 25 Fevereiro 2020

Casos de infeção por Covid-19 não páram de aumentar em Itália. Autoridades italianas contam já 11 vítimas mortais e mais de 320 doentes infetados pelo novo vírus.

Quatro mortes registadas nas últimas horas aumentaram para dez o número de vítimas mortais com infeção por coronavírus em Itália, onde os casos de infeção por Covid-19 não param de subir. As autoridades italianas contabilizam mais de 320 casos de doentes infetados pelo novo coronavírus.

O coronavírus continua a espalhar-se por vários países europeus, depois de Espanha, Áustria, Suíça e Croácia terem confirmado os primeiros casos esta terça-feira.

Mas a situação é especialmente delicada em Itália. As regiões da Lombardia e Veneto, no norte do país, continuam a concentrar as maiores preocupações. As autoridades fecharam escolas, universidades, museus, cinemas na última semana, e proibiram ajuntamentos de pessoas em locais públicos, incluindo no famoso carnaval de Veneza.

Dez cidades da região Lombardia, próximas da capital financeira de Milão, com uma população de cerca de 50 mil habitantes, estão sob quarentena, uma medida excecional para tentar travar a propagação do vírus.

Entretanto, durante esta terça-feira já se confirmaram outros casos no sul da região da Toscânia (centro de Itália) e na ilha de Sicília (sul).

O primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte, tentou tranquilizar as populações e turistas: “Itália é um país seguro, onde se pode viajar e fazer turismo. O que há é áreas muito limitadas com restrições. Talvez seja um país mais seguro do que muitos outros”.

De acordo com o ministro da Saúde italiano, Roberto Speranza, os países vizinhos asseguram que vão manter as fronteiras abertas. “Concordamos em manter as fronteiras abertas. Fechá-las seria uma medida desproporcionada e ineficaz neste momento”, disse o ministro.

O surto do Covid-19, que começou na China no final do ano, já matou 2.705 pessoas e infetou mais de 80 mil, de acordo as autoridades de saúde de cerca de 30 países afetados.

(Notícia atualizada às 7h25 de 26 de fevereiro com mais uma morte)

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Covid-19: Consultas online na China atingem 1,1 mil milhões

  • ECO Seguros
  • 25 Fevereiro 2020

A plataforma digital Good Doctor da chinesa Ping An, terceira maior seguradora do mundo, bateu todos os recordes desde os primeiros rumores da epidemia. A S&P diz que crise é gerível pela indústria.

A plataforma digital de serviços médicos Good Doctor, da seguradora chinesa Ping An, a terceira maior companhia do mundo após a UnitedHealth e a AXA, registou 1.100 milhões de consultas desde o início da epidemia do Covid-19. Desde janeiro último a frequência decuplicou.

O portal de saúde já era um fenómeno quando, em setembro passado, anunciou 300 milhões de clientes registados, um terço do total de chineses com acesso à Internet. Na mesma altura anunciou o lançamento da primeira de mil “clínicas em um minuto” a implantar na China. Estes postos, são pequenos quiosques sem nenhum funcionário e que opera apenas por meio de inteligência artificial. O software utilizado tem em banco de dados mais de 2 mil doenças comuns, com seus sintomas, diagnósticos e tratamentos. A partir de uma análise do quadro do paciente, o sistema identifica a doença e indica o tratamento em apenas um minuto. Caso haja necessidade de medicação, as clínicas têm cerca de 100 categorias de remédios em estoque. Se for preciso um medicamento indisponível, a pessoa pode pedi-lo pelo próprio app do Ping An Good Doctor. Não há informação sobre como estes quiosques, potenciais focos infeciosos, estão a ser geridos neste momento.

Clínica em um Minuto, da plataforma Good Doctor da Ping An: Um banco de dados mais de 2 mil doenças comuns e 100 categorias de remédios disponíveis. Inteligência Artifical analisa o paciente, identifica a doença e indica o tratamento.

As consequências para a indústria seguradora mundial são consideradas geríveis, segundo um recente relatório da agência de rating Standard & Poors (S&P). São considerados sinistros de interrupção de negócios dada a importância da China nas cadeias logísticas mundiais e poderá afetar as bolsas asiáticas mais que outras. Ainda a Ping An, registou uma quebra de cotações de apenas 0,5% na bolsa de Hong Kong desde o início do ano.

A S&P diz que é de prever maior número de participações de sinistros, mas indústria de seguros e resseguros europeia e norte americanas vão ultrapassar o momento sem problemas quanto a lucros e necessidades de capital.

Os ramos mais afetados serão Aviação, seguros de crédito e cancelamento de eventos, para além de seguros de viagem, cujo cancelamento pode estar coberto.

Os seguros de viagem estão a levar a respostas como os da seguradora AIA, em Singapura, que estendeu a cobertura ao coronavirus, mas com período de carência de 14 dias após o início do contrato. Também as coberturas de cancelamento de viagem “por qualquer razão” estão a ser subscritas com 21 dias de carência.

Em relação às vendas em geral a quebra tem sido acentuado na China onde os mais de um milhão de mediadores ativos têm sofrido com a tentativa de encontros pessoais, referenciados como essenciais para a venda de produtos Vida.

Para a S&P o Covid-19 continua a ser classificado um surto que, no pior cenário pode tornar-se uma pandemia. Nesse caso os riscos podem acentuar-se para os seguradores globais no ramo Vida, dada a mortalidade que vai provocar. No entanto, não terá expressão suficiente para afetar as contas da indústria, para além de, ligeiramente, as do primeiro trimestre de 2020.

Segundo os dados de 24 de fevereiro da Organização Mundial de Saúde existem 79.331 casos confirmados de Covid-19, dos quais 77.262 na China onde já ocorreram 2595 mortes devido ao vírus. No resto do mundo existem 2.069 casos, em 29 países e já se registaram 23 mortes.

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Bruxelas autorizada iniciar negociações com Londres para pós-Brexit

  • Lusa
  • 25 Fevereiro 2020

O Conselho da União Europeia autorizou a Comissão para iniciar negociações com Londres sobre a futura parceira pós-Brexit. Michel Barnier conduzirá processo do lado do bloco comunitário.

O Conselho da União Europeia deu luz verde formal à Comissão Europeia para iniciar negociações com Londres sobre a futura parceria pós-Brexit, que serão conduzidas pelo negociador-chefe do bloco comunitário para o processo, Michel Barnier.

O Conselho adotou uma decisão que autoriza a abertura de negociações para uma nova parceria com o Reino Unido e nomeia formalmente a Comissão como negociadora da União Europeia. O Conselho adotou também as diretrizes de negociação, que constituem o mandato para a Comissão nas negociações”, indica esta estrutura em comunicado publicado esta terça-feira.

Após a decisão – adotada no Conselho de Assuntos Gerais que decorreu esta manhã em Bruxelas e no qual Portugal esteve representado pela secretária de Estados dos Assuntos Europeus, Ana Paula Zacarias -, as negociações entre Bruxelas e Londres deverão arrancar em março, mês para o qual está marcada a primeira reunião formal dos negociadores de ambos os blocos.

Estas conversações, que serão conduzidas do lado da União Europeia por Michel Barnier, têm de estar concluídas até final do ano, altura em que termina o chamado “período de transição” após a saída do Reino Unido da União, concretizada em 31 de janeiro passado.

No primeiro dia útil a seguir ao Brexit, em 03 de fevereiro passado, a Comissão Europeia apresentou a sua proposta de mandato negocial com o Reino Unido sobre as relações futuras, assente num acordo comercial “muito ambicioso”, mas condicional, com a UE a exigir reciprocidade a Londres.

No comunicado, o Conselho da União Europeia vinca que em causa está um “mandato claro e forte” atribuído a Michel Barnier, visando uma “parceria ambiciosa, abrangente e equilibrada” com o Reino Unido, em “benefício de ambos os blocos”.

“O mandato enfatiza que a futura parceria deve ser suportada por compromissos sólidos para garantir condições equitativas de concorrência aberta e justa, dada a proximidade geográfica e a interdependência económica da UE e do Reino Unido”, sublinha a estrutura.

Por isso, nestas conversações, “a União Europeia pretende estabelecer um acordo de livre comércio com o Reino Unido que garanta a aplicação de tarifas e quotas zero ao comércio de mercadorias”, bem como a “cooperação em aspetos aduaneiros e regulatórios”.

Relativamente ao setor das pescas, o bloco comunitário vai defender a “manutenção de um acesso recíproco às águas e quotas estáveis” e que este acordo seja definido até 01 de julho, forma a “determinar as possibilidades de pesca após o fim do período de transição”.

A União Europeia vai, ainda, bater-se por “disposições para cooperação futura em áreas como comércio digital, propriedade intelectual, compras públicas, mobilidade, transportes e energia”, bem como por uma futura colaboração “judicial em questões criminais e de política externa, segurança e defesa”, conclui o Conselho da UE.

(Notícia atualizada às 12h39)

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Lufthansa e United. Conheça as gigantes que querem entrar na TAP

A Lufthansa e a United Airlines estarão na frente da corrida para entrar no capital da TAP. Mas que companhias aéreas são estas? Fique a conhecer dois gigantes.

Um consórcio composto pela Lufthansa e pela United está de olhos postos na TAP, que é detida a meias pela Atlantic Gateway e pelo Estado português. Há meses que se sabia do interesse destes gigantes na companhia portuguesa, mas as atenções voltaram a centrar-se num eventual negócio, depois de o comentador Luís Marques Mendes ter dito, este domingo, que o empresário David Neeleman está a preparar-se para vender a empresa.

Posto isto, quem são as duas gigantes da aviação civil que querem ficar com a companhia aérea de Portugal? Uma é alemã, a outra é norte-americana. Os nomes não são, propriamente, desconhecidos, tendo em conta que os seus aviões estilizados descolam e aterram na maioria dos aeroportos internacionais, incluindo o da Portela. Menos conhecida, porém, é a dimensão destas duas companhias, cujas ramificações se estendem por várias outras empresas e setores em muitas partes do mundo.

Comecemos pela Lufthansa, presidida por Carsten Spohr. Com polos em Frankfurt e Munique, começou a operar em abril de 1955. É, atualmente, a segunda maior companhia aérea da Europa e a sétima maior do mundo em quantidade de passageiros transportados, operando voos para mais de 280 destinos em mais de uma centena de países. Estamos, por isso, a falar de um grupo que emprega mais de 135.500 trabalhadores e que possui uma frota composta por quase 750 aviões.

A companhia alemã ainda não publicou os dados do ano completo de 2019. Mas os de 2018 evidenciaram lucros de 2,163 mil milhões de euros, perante receitas de quase 36 mil milhões. Nesse ano, a Lufthansa operou mais de 1,2 milhões de voos e transportou 142,3 milhões de passageiros, com uma taxa média de ocupação dos voos de 81,4%. Os números mais recentes, do período de janeiro a setembro do ano passado, exibem lucros de mais de mil milhões de euros, receitas de 27,7 mil milhões e quase 900 mil voos operados nestes nove meses, transportando perto de 112 milhões de pessoas.

O grupo Lufthansa não tem, contudo, apenas a Lufthansa. Do portefólio da empresa junta ainda a Lufthansa German Airlines, a Swiss Airlines, a Austrian Airlines e a Brussels Airlines, além da low-cost Eurowings. É o novo nome da antiga Germanwings, empresa envolvida no acidente de 24 de março de 2015, em que um piloto provocou deliberadamente a queda de um avião, vitimando 144 passageiros e seis tripulantes.

Sob a chancela da Lufthansa encontra-se ainda a Lufthansa Cargo, que opera no setor do transporte de mercadorias, assim como outras empresas satélite, nomeadamente de serviços de apoio à aviação. É o caso da Lufthansa Logistics, MRO, Catering, Additional Businesses e Group Functions — esta última engloba, ainda, a Lufthansa AirPlus, a Lufthansa Aviation Training e outras empresas mais focadas em tecnologia. “Todos estes segmentos ocupam uma posição de liderança nos seus respetivos mercados”, garante o grupo.

E qual o perfil da United, a empresa apontada como parceira da Lufthansa num potencial negócio de compra da portuguesa TAP? Fundada em 1926 com o nome Varney Air Lines, a United é quase uma empresa centenária. Começou a operar em março de 1931 e, atualmente, ocupa a quarta posição entre as companhias aéreas norte-americanas em passageiros transportados, bem como a quarta em todo o mundo.

Ao todo, foram mais de 162 milhões de passageiros transportados em 2019. Neste ano a United empregava mais de 90.100 pessoas a tempo inteiro e controlava uma frota de mais de 1.300 aviões. Fechou o ano com lucros de cerca de três mil milhões de dólares, tendo registado receitas de quase 43,3 mil milhões de dólares, a esmagadora maioria com o transporte de passageiros, mas também com o transporte de mercadorias, entre outros negócios.

A United Airlines tem como presidente executivo Oscar Munoz e voa para quase 190 destinos, a maioria nos EUA. E tal como a Lufthansa, o grupo norte-americano controla também um vasto leque de subsidiárias em muitas partes do mundo. É a dona da Air Micronesia, da Continental Airlines de Mexico, da Continental Express e da Four Star Insurance Company, bem como da Covia, United Aviation Fuels Corporation, United Cogen e United Vacations.

Esta amplitude das duas empresas poderá resultar em sinergias com a TAP, numa altura em que a companhia aérea portuguesa permanece com futuro incerto. As relações entre o acionista Estado e o consórcio Atlantic Gateways (dos empresários Humberto Pedrosa e David Neeleman) têm vindo a deteriorar-se, com a empresa a apresentar prejuízos de 105,6 milhões de euros no ano completo de 2019.

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Fundos de investimento passam a reportar informação à CMVM a partir de agora

  • ECO
  • 25 Fevereiro 2020

Os fundos de investimento vão passar a ter de reportar informação ao regulador dos mercados a partir desta quarta-feira.

Os fundos de investimento vão passar a ter de reportar informação ao regulador dos mercados a partir desta quarta-feira, uma mudança que decorre da transferência da competência de supervisão prudencial sobe as sociedades gestoras de fundos do Banco de Portugal para a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Foi publicado esta terça-feira em Diário da República o regime de envio de informação para efeitos de supervisão prudencial por parte do regulador liderado por Gabriela Figueiredo Dias sobre sociedades gestoras de organismos de investimento coletivo e sociedades gestoras de fundos de titularização de créditos. Até hoje, o reporte tinha de ser feito ao supervisor da banca.

No âmbito deste regime, as entidades terão de enviar trimestralmente à CMVM, até ao último dia do mês seguinte ao termo do trimestre a que respeita, informação relativa a requisitos prudenciais.

Por outro lado, os fundos cujos requisitos prudenciais aplicáveis se encontrem abaixo do legalmente previstos terão de informar imediatamente o regulador liderado por Gabriela Figueiredo Dias, e terão de apresentar um plano de viabilidade económica e financeira, devidamente calendarizado, com vista à regularização dos requisitos prudenciais aplicáveis.

Entre os dados financeiros a reportar à CMVM a cada três meses encontram-se informações relativas ao balanço, demonstração dos resultados e demonstração do outro rendimento integral.

Além disso, terão de prestar as contas anuais, devendo apresentar o relatório de gestão, o balanço, demonstração dos resultados, demonstração dos fluxos de caixa, demonstração das alterações no capital próprio, o parecer do órgão de fiscalização e certificação legal das contas, entre outros.

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Metade das empresas portuguesas tem presença nas redes sociais

  • Lusa
  • 25 Fevereiro 2020

Cerca de 50% das empresas portuguesas têm presença nas redes sociais como o Facebook, Twitter, Instagram ou YouTube, em linha com a média na União Europeia.

Cerca de 50% das empresas portuguesas têm presença nas redes sociais como o Facebook, Twitter, Instagram ou YouTube, a mesma percentagem registada em toda a União Europeia (UE), segundo estatísticas divulgadas pelo Eurostat.

De acordo com o gabinete estatístico comunitário, esta aposta das companhias portuguesas tem vindo a aumentar nos últimos anos, após uma percentagem de 39% em 2014, de 38% em 2015, de 44% em 2016, de 46% em 2017 e de 50% no ano passado (para 2018 não são apresentados dados).

Considerando todos os Estados-membros da UE, Portugal fica a meio da tabela no que toca a este tipo de presença ‘online’ das companhias, mas regista uma percentagem semelhante à média comunitária a 27, que em 2019 também foi de 50% e em 2014 rondou os 34%.

A utilização das redes sociais por parte das empresas (com mais de 10 trabalhadores e do setor não financeiro) é mais popular em Malta (84%), na Dinamarca (75%) e na Holanda (74%).

Existem menos empresas a fazê-lo na Roménia (33%), Bulgária (34%) e Polónia (37%), adianta o Eurostat.

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