“Complexidade técnica” do Fisco penaliza pais divorciados no IRS

  • ECO
  • 12 Agosto 2020

Alguns pais divorciados são prejudicados por não conseguirem incluir os filhos no IRS. O Ministério das Finanças diz que a Autoridade Tributária irá estudar uma “proposta” para resolver a situação.

Há vários anos que alguns pais divorciados são prejudicados por não conseguirem incluir os filhos na declaração de IRS. O ministro das Finanças, João Leão, reconhece que o problema existe, alega que é complexo de resolver tecnicamente pelo Fisco e promete que a Autoridade Tributária irá estudar uma “proposta”, avança o Público (acesso condicionado) nesta quarta-feira.

Em causa estão os contribuintes divorciados com dependentes em regime de guarda alternada e que, devido a problemas familiares, se veem impedidos de validar o agregado familiar, porque a pessoa com quem estiveram casados não partilha a senha de acesso à área reservada dos filhos no site da AT. Devido a essa situação continuam a não poder beneficiar da dedução fixa relativa aos filhos, nem a incluir parte das despesas de educação ou saúde dos dependentes nas deduções à coleta do IRS.

Em resposta ao PAN, o Ministério das Finanças reconhece que o problema do tratamento desigual entre cidadãos existe e que será preciso encontrar uma solução “em moldes diferentes dos atualmente disponíveis”, salientando que a “operacionalização/implementação informática é de elevada complexidade técnica e terá forte impacto nas diversas aplicações existentes no Portal das Finanças e nas bases de dados da AT”. Sem se comprometer com uma data, diz que o fisco ainda terá de analisar os “constrangimentos jurídicos e tecnológicos” para apresentar “uma proposta de regulamentação” ao Governo.

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Obras no Hospital Militar custaram mais do triplo face ao estimado

  • ECO
  • 12 Agosto 2020

Montante foi distribuído por três empresas, em quatro contratos por ajuste direto, assinados a 6 de abril, com um prazo de execução de 20 dias. No entanto as obras tiveram início muito antes.

Inicialmente estava previsto que a reabilitação de três dos cinco pisos do antigo Hospital Militar de Belém custasse 750 mil euros. Mas a fatura já vai em Belém 2.598.964,46 euros, num contrato estabelecido por ajuste direto, revela o Diário de Notícias (acesso pago) esta quarta-feira.

A Direção-Geral de Recursos da Defesa já pagou a conta, mas o Ministério da Defesa não aceita que tenha havido uma derrapagem nas contas, nem justifica a diferença de valores. As obras na instituição visaram reforçar o SNS no internamento de doentes com Covid-19.

O valor dos ajustes diretos está publicado no portal base. Aos mais de 2,5 milhões ainda acresce o IVA de 23%, o que eleva a verba para quase 3,2 milhões de euros. Este montante foi distribuído por três empresas, em quatro contratos, assinados a 6 de abril, com um prazo de execução de 20 dias. No entanto as obras tiveram início muito antes.

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Economia britânica tem queda histórica do PIB de 20,4% no segundo trimestre

A sexta maior economia do mundo entrou em recessão técnica. Contração de 20,4% excede largamente a queda de 12,1% na zona euro e de 9,5% nos Estados Unidos no segundo trimestre. 

A economia britânica registou uma queda recorde ao afundar 20,4% entre abril e junho quando as regras de confinamento devido ao coronavírus foram mais apertadas. Esta é a maior contração registada, até agora, em todas as grandes economias.

A sexta maior economia do mundo entrou em recessão técnica já que apresenta o segundo trimestre consecutivo de contração económica. Nos três primeiros meses, o Reino Unido registou uma quebra do PIB de 2,2%. Esta contração excede largamente a queda de 12,1% na Zona Euro e de 9,5% nos Estados Unidos no segundo trimestre.

“A recessão resultante da pandemia de coronavírus levou à maior quebra de sempre do PIB trimestral, sublinhou Jonathan Athow do Instituto Nacional de Estatísticas Britânico. “A economia começou a recuperar em junho. Mas, ainda assim, o PIB em junho ficou um sexto abaixo do nível de fevereiro, antes de o vírus atacar”.

Durante o mês de junho houve sinais de retoma, já que o PIB cresceu 8,7% face ao mês anterior, mas não foi o suficiente para travar a queda histórica, sublinhou o organismo homólogo do INE. Para alguns analistas esta retoma pode ser apenas um compensar dos tempos de confinamento que poderá não ter reflexo nos meses seguintes.

Os serviços, a construção e a produção registaram quedas trimestrais recordes, ou seja, os setores mais expostos às restrições impostas pelo Governo de Boris Johnson para tentar travar os avanços da pandemia.

O consumo privado foi responsável por mais de 70% da contração ao registar uma quebra de 23,1%, explica o Athow, acrescentando que “também houve quebras assinaláveis no investimento”, na rubrica da formação brutal de capital fixo e consumo público.

Com este desempenho da economia já se antecipa uma onda de desemprego no final do ano. “Estes dados confirmam que os tempos duros chegaram”, disse o ministro das Finanças, Rishi Sunak. “Centenas de milhares de pessoas já perderam o seu posto de trabalho e, infelizmente, nos próximos meses, muitos mais vão perder”, antecipou o responsável.

Na semana passada o Banco de Inglaterra antecipou que será necessário esperar até ao quatro trimestre de 2021 para que a economia britânica volte à dimensão atual e alertou também para a subida abrupta do desemprego.

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Apoios sociais do Orçamento do Estado ainda não saíram do papel

  • ECO
  • 12 Agosto 2020

Em causa estão direitos que visam facilitar acesso ao subsídio de desemprego, alargam apoios a sócios-gerentes, garantem baixa médica a 100% para doentes Covid e proteção de trabalhadores informais.

A entrada em vigor do Orçamento Suplementar a 25 de julho trouxe novos direitos para apoiar trabalhadores afetados pela pandemia. Apesar de já estarem em vigor, contudo, estes direitos ainda não estão a ser aplicados, situação que o Governo justifica com a necessidade de adaptações de sistemas informáticos ou de concluir regulamentações que se encontram atrasadas, avança o Jornal de Negócios (acesso pago) esta quarta-feira.

Em causa estão novos direitos que visam facilitar o acesso ao subsídio de desemprego, que alargam os apoios a sócios-gerentes, garantem baixa médica a 100% para doentes Covid-19 e a proteção dos trabalhadores informais.

Questionado sobre quando será pago cada um desses apoios, o Governo não revelou datas concretas. Ao Jornal de Negócios, fonte oficial disse que “já está definida a calendarização para todas as medidas, estando previsto que nas próximas semanas estejam operacionais”. Como os apoios já entraram em vigor serão devidos retroativos.

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Corrida ao subsídio de desemprego atinge recorde de 15 anos

  • ECO
  • 12 Agosto 2020

Entre abril e junho foram inscritos quase 48 mil beneficiários nos centros de emprego. Faro e Viana do Castelo foram os distritos onde, em junho, ocorreram maiores subidas no número de beneficiários.

Os efeitos económicos resultantes da pandemia estão a fazer disparar a corrida ao subsídio de desemprego que atingiu um recorde de 15 anos, avança o Jornal de Notícias (acesso pago) esta quarta-feira. Entre abril e junho foram inscritos perto de 48 mil beneficiários nos centros de emprego de todo o país.

Os centros do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) registaram, no segundo trimestre, mais 47.886 beneficiários de prestações de desemprego, naquele que é o segundo maior aumento trimestral (face aos primeiros três meses do ano) das séries oficiais que remontam ao início de 2000. Será necessário recuar 15 anos para assistir a uma subida maior.

Faro e Viana do Castelo foram os distritos onde, em junho, ocorreu o maior aumento no número de beneficiários do subsídio de desemprego. No distrito mais a sul do país, o número de pessoas apoiadas com prestações de desemprego triplicou, tendo sido registada uma subida de 200% no final de junho face a igual período de 2019, reflexo direto da paragem no turismo. Já na região de Viana do Castelo, o aumento foi de 82%.

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Bolsa de Lisboa avança pelo terceiro dia com ganhos da energia e do BCP

Índice PSI-20 segue em contraciclo com a Europa, suportado sobretudo pelo avanço dos títulos do setor da energia e pelo BCP.

Após dois dias de ganhos, a bolsa nacional volta a negociar no verde. Segue assim em contraciclo com as pares europeias que acusam os receios dos investidores face à incerteza em torno de um consenso para uma nova ronda de estímulos nos EUA que permita apoiar uma economia que ainda luta com o novo coronavírus. Na praça bolsista nacional, o PSI-20 está a ser suportado sobretudo pelo avanço dos títulos do setor da energia e pelo BCP.

O PSI-20 valoriza 0,41%, para os 4.452,41 pontos, com a grande maioria dos seus títulos no vermelho. Na Europa, o Stoxx 600 — índice que agrega as 600 principais capitalizações bolsistas do Velho Continente — perde uns ligeiros 0,1%.

Na praça bolsista de Lisboa, referência positiva para o avanço de 0,97%, para os 4,382 euros, das ações da EDP. Subida acontece um dia depois de a elétrica liderada por Miguel Stillwel ter registado o aumento de capital de 1.020 milhões de euros, cujas ações começam a ser negociadas na próxima segunda-feira, montante que irá financiar parte da compra da Viesgo em Espanha.

No mesmo setor, destaque ainda para as ações da Galp Energia que valorizam 0,79%, para os 9,688 euros, e alinhadas com a subida das cotações do petróleo nos mercados internacionais.

A contribuir para os ganhos do índice PSI-20 estão também os títulos do BCP. As ações do banco liderado por Miguel Maya somam 1,32%, para os 10,76 cêntimos.

(Notícia atualizada às 08h26)

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Hoje nas notícias: Desemprego, apoios sociais e Fisco

  • ECO
  • 12 Agosto 2020

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

A corrida ao subsídio de desemprego em máximos de 15 anos em destaque no dia em que é noticiado que os apoios sociais previstos no Orçamento do Estado Suplementar já em vigor ainda não saíram do papel por dificuldades informáticas e de adaptação regulamentar. Veja estas e outras notícias que marcam as manchetes nacionais.

Corrida ao subsídio de desemprego atinge recorde de 15 anos

Os efeitos económicos resultantes da pandemia estão a fazer disparar a corrida ao subsídio de desemprego que atingiu um recorde de 15 anos. Entre abril e junho foram inscritos perto de 48 mil beneficiários nos centros de emprego de todo o pais. Os distritos de Viana do Castelo e de Faro foram aqueles que mais viram aumentar o número de inscritos.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago)

 

“Complexidade técnica” do Fisco penaliza pais divorciados no IRS

Há vários anos que alguns pais divorciados são prejudicados por não conseguirem incluir os filhos na declaração de IRS. A situação afeta contribuintes com dependentes em regime de guarda alternada e que, devido a problemas familiares, se veem impedidos de validar o agregado familiar, porque a pessoa com quem estiveram casados não partilha a senha de acesso à área reservada dos filhos no site da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT). O ministro das Finanças, João Leão, reconhece que o problema existe, alega que é complexo de resolver tecnicamente pelo Fisco e promete que a AT irá estudar uma “proposta”.

Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado)

Apoio sociais do Orçamento do Estado ainda não saíram do papel

A entrada em vigor do Orçamento do Estado Suplementar a 25 de julho trouxe novos direitos que visam facilitar o acesso ao subsídio de desemprego, que alargam os apoios a sócios-gerentes, garantem baixa médica a 100% para doentes Covid-19 e a proteção dos trabalhadores informais. Contudo, apesar de estes direitos já estarem em vigor ainda não estão a ser aplicados. O Governo justifica essa situação com a necessidade de adaptações de sistemas informáticos ou de concluir regulamentações que se encontram atrasadas.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

Obras no Hospital Militar custaram mais do triplo face ao estimado

Inicialmente estava previsto que a reabilitação de três dos cinco pisos do antigo Hospital Militar de Belém custasse 750 mil euros. Mas a fatura já vai em Belém 2.598.964,46 euros, num contrato estabelecido por ajuste direto. A Direção-Geral de Recursos da Defesa já pagou a conta, mas o Ministério da Defesa não aceita que tenha havido uma derrapagem nas contas, nem justifica a diferença de valores. As obras na instituição visaram reforçar o SNS no internamento de doentes com Covid-19.

Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago)

Futebol, BES e Isabel dos Santos na mira de Rui Pinto

Rui Pinto está a ajudar a Polícia Judiciária nas investigações que envolvem Isabel dos Santos, a corrupção no futebol português e europeu e o Banco Espírito Santo. Oficialmente não há confirmação de quais as investigações que recebem o apoio do hacker que este preso um ano, mas que agora está a colaborar com a Justiça. Rui Pinto, que agora tem um novo estatuto, pode ajudar a identificar os bancos por onde passou o dinheiro desviado do erário público ou que resultou de práticas de corrupção, os testas de ferro e outros dados que podem ser depois confirmados pelas autoridades que posteriormente os usam como prova. Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago)

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Brasileira Azul lança empresa de aviação regional

  • Lusa
  • 12 Agosto 2020

A frota da nova transportadora é composta por 17 aeronaves modelo "Cesna Gran Caravan", com capacidade para nove passageiros. Dos 17 aparelhos, três são exclusivamente para carga.

A companhia aérea brasileira Azul lançou na terça-feira uma nova subsidiária para o mercado de voos regionais, denominada Azul Conecta, que pretende chegar a 200 cidades nos próximos anos.

A Azul Conecta, que inicia a operação em 36 destinos brasileiros, é fruto da compra da companhia TwoFlex, concretizada em maio, por 123 milhões de reais (19,4 milhões de euros).

A frota da nova transportadora é composta por 17 aeronaves modelo “Cesna Gran Caravan”, com capacidade para nove passageiros. Dos 17 aparelhos, três são exclusivamente para carga.

“Acreditamos muito na aviação sub-regional, no atendimento das cidades que hoje não conseguiríamos fazer com a frota que temos. Essa versatilidade de frota ajuda muito a atender esses mercados menores”, disse à imprensa o vice-presidente técnico operacional da Azul, Flávio Costa, durante a cerimónia de lançamento da nova companhia aérea, em Jundiaí, no estado de São Paulo.

O presidente da Azul, John Rodgerson, mostrou-se otimista em relação à crise que o mundo atravessa, afirmando que o Brasil precisa de olhar para o futuro. “Sei que todos estão tristes com tudo o que está a acontecer no mundo, mas isso vai acabar e precisamos olhar para o futuro e em como o Brasil vai crescer. Com essas aeronaves vamos transformar o país mais uma vez, chegar a mais 200 destinos”, declarou.

Também o secretário Nacional de Aviação Civil, Ronei Glanzmann, sublinhou a importância da aviação regional para o país, uma das prioridades da Secretaria que lidera. “O Brasil tem mais de cinco mil municípios e tem grandes dificuldades em conexão aérea. No sudeste, com os melhores terminais brasileiros, isso não é tão sentido, mas há cidades da Amazónia, no centro-oeste e no nordeste que não tem infraestrutura para aeronaves de médio e grande portes, e sabemos que chegar com esses modelos que a Azul Conecta opera é fundamental para o desenvolvimento do país”, afirmou Glanzmann, citado pela imprensa local.

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📹 Contribuintes podem pedir para pagar IRS em prestações. Veja como

Os contribuintes que tenham IRS a pagar mas não o consigam fazer de uma só vez podem pedir ao Fisco para aderir a um plano prestacional. O requerimento deve ser feito por via eletrónica.

Os contribuintes que apresentaram ao Fisco a Modelo 3 nos prazos legais e tenham agora IRS a pagar podem pedir para o fazer em prestações. O requerimento deve ser feito por via eletrónica, sendo possível fixar até 12 prestações.

De acordo com a informação divulgada no Portal das Finanças, para as dívidas até 5.000 euros, a adesão aos planos prestacionais não exigem garantia. O valor mínimo de cada tranche é 102 euros, variando o número de prestações em função do valor em dívida. O ECO preparou um vídeo que lhe explica como recorrer a esta ferramenta.

http://videos.sapo.pt/zgZzTuAAO0bZdt1AcHzz

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Qual a fruta mais produzida em Portugal? E o legume?

Laranja do Algarve é a fruta mais produzida em Portugal. O legume mais produzido é o tomate, que, apesar de ser uma fruta, é visto por muitos produtores e consumidores como tal.

Em Portugal, no ano passado, a laranja foi a fruta mais produzida e o tomate voltou a estar no topo das preferências ao distinguir-se como o produto agrícola mais produzido. A laranja é produzida essencialmente no Algarve e no Alentejo, enquanto a produção de tomate localiza-se entre a zona do Ribatejo, Oeste e Alentejo. Este último, apesar de ser uma fruta, é produzido como legume e comprado por muitos consumidores como tal.

Segundo dados provisórios do Instituto Nacional de Estatística (INE), em 2019, foram produzidos mais de 357 mil toneladas de laranjas em território nacional, mais de 1,4 milhões de toneladas de tomate destinados à indústria e 103 mil toneladas de tomate direcionados ao consumo em fresco.

Os dados que o INE facultou ao ECO são provisórios, tendo em conta que os dados do ano passado ainda não estão apurados. “A informação definitiva das estatísticas da produção vegetal de 2019 terá necessariamente de integrar os resultados do recenseamento agrícola 2019, operação que ainda está a decorrer”, explica o INE.

Para muitos, o tomate é considerado um fruto, para outros é um legume, um dilema que baralha sempre os consumidores. Ainda assim, quase toda a produção de tomate para a indústria destina-se essencialmente aos mercados externos; já a produção de tomate fresco divide-se de forma igualitária entre Portugal e o estrangeiro. “Mais de 95% do tomate para indústria é para exportação.

No caso do tomate fresco metade da produção direciona-se ao consumo nacional e outra metade é para exportação”, conta ao ECO Domingos dos Santos, presidente da Federação Nacional das Organizações de Produtores de Frutas e Hortícolas (FNOP) e vice presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP).

O concentrado de tomate é exportado essencialmente para o Inglaterra e Japão. “Só estes dois mercados representam quase 70% das exportações de polpa de tomate”, explica Domingos dos Santos. Já o principal mercado do tomate fresco português é Espanha.

Segundo a ministra da Agricultura, Maria do Céu Albuquerque, Portugal tem, atualmente, um grau de autoaprovisionamento próximo dos 85%, sendo que a autossuficiência alimentar do tomate no país é de 175%.

Produção de laranja destina-se essencialmente ao consumo nacional

Contrariamente ao tomate, a produção de laranja destina-se essencialmente ao consumo nacional (60%), sendo que a exportação representa os restantes 40% da produção. “Em relação aos mercados externos, a laranja vai essencialmente para França, Espanha e Alemanha”, conta Domingos dos Santos.

Segundo a última campanha agrícola nacional 2018/2019, independentemente das condições meteorológicas desfavoráveis, a produção de laranja atingiu recorde, tendo em conta que há 33 anos que não se produzia tanta laranja como na última campanha agrícola.

Quanto custa fazer uma máscara? Quanto gasta cada família com as telecomunicações? Quanto cobra uma imobiliária para vender a casa? Ou qual a profissão mais bem paga do país? Durante todo o mês de agosto, e todos os dias, o ECO dá-lhe a resposta a esta e muitas outras questões num “Sabia que…”.

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Com juros das dívidas em queda e as ações a recuperarem do vírus, onde investir?

Coronavírus virou os mercados financeiros de pernas para o ar, mas o poder de fogo dos bancos centrais estão a tentar por os pés novamente na terra e encaminhar a recuperação.

A pandemia de coronavírus gerou o pânico nos mercados financeiros: os juros das dívidas dispararam e as ações afundaram de forma generalizada. O efeito passageiro acabou afogado pela liquidez injetada pelos bancos centrais na economia. Com mega-estímulos em vigor e resultados empresariais afetados pelo confinamento, as maiores gestoras de ativos estão a olhar para Portugal como um oásis num mundo de baixos juros. Na dívida privada e (em parte) nas ações também há quem veja interesse.

“Temos estado muito positivos em relação a obrigações públicas nos últimos anos, mas tenho de admitir que, no ponto em que estão neste momento, não são um ativo particularmente atrativo”, diz Neville Hill, economista-chefe europeu do Credit Suisse, ao ECO. “Em geral, obrigações públicas não estão particularmente entusiasmantes. Portugal está incluído neste grupo“.

Tal como os pares, o banco de investimento suíço tem vindo a rever a estratégia para fazer face aos desenvolvimentos do coronavírus. O principal fator que determinou o apaziguar das tensões nos mercados foram a rápida ação dos bancos centrais.

"Estamos overweight em risco soberano da Zona Euro devido ao forte panorama político da compra de ativos do Banco Central Europeu e do Fundo de Recuperação da União Europeia. Gostamos especialmente de soberanos que já esgotaram uma parte significativa da dívida que esperam emitir, como Portugal ou Espanha.”

Elena Domecq

Estratega para Portugal da JP Morgan AM

No caso da Zona Euro, o Banco Central Europeu (BCE) lançou um programa de emergência que, já após um reforço, tem 1,35 biliões de euros para comprar dívida pública e privada. Da mesma forma, nos EUA, a Reserva Federal anunciou que iria retirar os limites à aquisição de ativos e estendeu estes programas a quase todas as áreas da economia.

Se do lado dos emitentes, permitiu que se financiassem com baixos custos, do lado dos investidores, comprimiu os retornos. Também a BlackRock diminuiu a exposição a obrigações soberanas, por considerar que com yields tão reduzidas têm menos possibilidade de gerar ganhos. É o caso das Bunds alemãs, cujo juro é negativo em todas as maturidades até aos 30 anos.

Mas neste caso, a gestora de ativos assume como exceções as Treasuries norte-americanas e as obrigações da periferia da Europa, ativos nos quais a posição de overweight. “Quando falamos de periféricos, Portugal está incluído neste grupo e dentro desta previsão”, explica André Themudo, responsável pelo negócio da BlackRock em Portugal e pelo segmento wealth para a Península Ibérica.

"A intervenção dos bancos centrais, que compram obrigações corporativas diretamente, oferece um forte apoio ao mercado. Essas massivas injeções de liquidez fornecem financiamento abundante e barato às empresas e ajudam a manter as taxas de default a um nível razoável, principalmente na Europa.”

Vincent Marioni

Diretor de Credit Investments da Allianz Global Investors

Gostamos especialmente de soberanos que já esgotaram uma parte significativa da dívida que esperam emitir, como Portugal ou Espanha“, refere Elena Domecq, estratega para Portugal da JP Morgan AM, apesar de reconhecer que, além do principal fator relacionado com a própria cura para o vírus, há o risco de exaustão dos governos que possam vir a reverter a política de estímulos orçamentais demasiado cedo.

Além de alinhar na preferência por dívida portuguesa, JP Morgan e BlackRock partilham igualmente a preferência por crédito. O impulso dos bancos centrais também chegou às empresas, que têm emitido mais dívida para fazer face aos desafios gerados pelo vírus e, neste caso, os cupões são mais atrativos para compensar o risco associado ao ambiente económico deteriorado e às incertezas persistentes durante a duração da pandemia.

“A intervenção dos bancos centrais, que compram obrigações corporativas diretamente, oferece um forte apoio ao mercado. Essas massivas injeções de liquidez fornecem financiamento abundante e barato às empresas e ajudam a manter as taxas de default a um nível razoável, principalmente na Europa“, explica Vincent Marioni, diretor de Credit Investments da Allianz Global Investors.

Ações sobrevalorizadas? Ainda há margem para ganhos

A dívida privada é uma fonte de retornos para as principais gestoras de ativos, o que não quer dizer que tenham abandonado as ações. O Credit Suisse reforçou posições em março, mas recuou para uma posição neutra devido à incerteza sobre uma segunda vaga. A BlackRock também reduziu a exposição a ações, nomeadamente dos EUA, por considerar que as avaliações estão demasiado esticadas. Mas a posição não é consensual.

O Bankinter prefere olhar para estimativas de resultados em 2021 como referência para as avaliações das bolsas, “uma vez que os de 2020 estão totalmente distorcidos” pela pandemia. “Os resultados de 2021 das empresas norte-americanas já serão algo superiores aos de 2019, mas tal não acontecerá no caso da Europa”, diz a equipa de research.

“Por isso, entre outras razões, Wall Street não parece sobrevalorizado. E por isso a nossa estratégia continua centrada no mercado norte-americano. A capacidade para gerar lucros é o mais importante numa avaliação. Contudo, as bolsas deverão evoluir de forma muito mais lenta ao longo do segundo semestre. As incertezas chave são o vírus e as eleições americanas de 3 de novembro”, acrescenta.

"Wall Street não parece sobrevalorizado. E por isso a nossa estratégia continua centrada no mercado norte-americano. A capacidade para gerar lucros é o mais importante numa avaliação. Contudo, as bolsas deverão evoluir de forma muito mais lenta ao longo do segundo semestre.”

Equipa de research

Bankinter

Wall Street tem feito uma recuperação mais robusta do que as bolsas europeias após o crash vivido no início da pandemia, tendo mesmo renovado máximos antes de os dados económicos terem refreado o entusiasmo dos investidores. No total do ano, o índice tecnológico norte-americano Nasdaq já valorizou mais de 20%, enquanto o S&P 500 ou alemão DAX estão na linha de água. O pan-europeu Stoxx 600 e o português PSI-20 ainda estão negativos com perdas superiores a 10% e 15%, respetivamente.

“Em termos de ações, mantemos uma posição positiva sobre ações dos EUA, apesar de com maior foco em small caps e mantemos uma inclinação positiva para ações da Europa e mercados emergentes”, diz Domecq. “Em suma, estas inclinações do portefólio são combinadas dar um risco distinto às nossas carteiras de ativos, seguindo um padrão de crescente tolerância ao risco que começou gradualmente no final de abril”.

“No entanto, notamos que a volatilidade se mantém elevada e, como resultado, a dimensão das posições são bastante modestas. A acomodação monetária deverá manter a volatilidade numa trajetória gradualmente decrescente, mas que não exclui episódios de elevada volatilidade. Hoje, acreditamos que há impulso económico suficiente para que haja suporte para as ações e obrigações privadas“, acrescenta a estratega para Portugal da JP Morgan AM.

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Arranca a “final 8”. Milhões da Champions passam por Lisboa

De Lisboa para a Europa, arranca hoje a fase final da Liga dos Campeões. Em ano de pandemia, os milhões da liga milionária vão passar pela capital portuguesa.

Arranca esta quarta-feira, em Lisboa, a fase final da Liga dos Campeões. Em ano de pandemia, a UEFA foi forçada a reorganizar o calendário da competição de clubes mais importante da Europa numa fase final jogada a oito equipas. As partidas que faltam disputar (quartos-de-final, meias finais e final) vão ser realizadas num único jogo a eliminar, sem público e sob fortes medidas de proteção sanitária nos estádios da Luz e Alvalade entre os dias 12 e 23 de agosto.

Durante quase duas semanas Lisboa vai ser a “capital europeia do futebol”. Pela cidade portuguesa vão passar algumas das equipas de futebol mais valiosas da Europa como o Manchester City, Barcelona e Bayern de Munique, acompanhadas pelo Lyon e Atalanta que, com alguma surpresa, eliminaram na fase anterior a Juventus e o Tottenham. O lote das oito equipas da fase final fica completo com as presenças do Paris Saint-Germain, RB Leipzig e Atlético de Madrid.

Quanto valem as equipas da fase final?

Segundo os dados do Transfermarkt, a soma do valor dos oito plantéis que estão na luta pelo título de campeão europeu ultrapassa uns impressionantes 5,655 mil milhões de euros. O Manchester City treinado por Pep Guardiola tem nesta altura o plantel mais cotado com um valor a rondar os 1,070 mil milhões de euros. A título de curiosidade, só o plantel dos “citizens” vale quase tanto como a soma dos plantéis da Atalanta, Lyon e RB Leipzig, os menos valiosos desta fase.

O Barcelona de Lionel Messi e do português Nélson Semedo está avaliado em 983.20 milhões de euros seguido de perto pelo Bayern de Munique. O valor do plantel da equipa bávara atinge neste momento os 929.25 milhões de euros.

Fonte: Transfermarkt

Quem são os jogadores mais valiosos? Há dois portugueses no “top 10”

Os melhores jogadores do mundo vão passar pelos relvados da Luz e Alvalade nos próximos dias. E o valor de mercado corresponde a esse estatuto. De acordo com o Transfermarkt, Kylian Mbappé, avançado do Paris Saint-Germain, tem um valor de mercado estimado em cerca de 180 milhões de euros e lidera a lista dos dez jogadores mais valiosos. O inglês Raheem Sterling (Manchester City) e o brasileiro Neymar (Paris Saint-Germain) seguem-lhe as pisadas com um valor aproximado de 128 milhões de euros cada um.

A lista conta ainda com a presença de dois jogadores portugueses: João Félix (Atlético Madrid) e Bernardo Silva (Manchester City). Os dois futebolistas têm um valor de mercado a rondar os 80 milhões de euros.

Fonte: Transfermarkt

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