Governo abre concursos para 800 novos técnicos especializados nas escolas

  • Lusa
  • 6 Agosto 2020

As escolas vão poder contratar mais de 800 novos técnicos especializados, um reforço de recursos humanos “englobado nas medidas excecionais de organização e funcionamento das escolas".

As escolas vão poder contratar mais de 800 novos técnicos especializados, um reforço de recursos humanos “englobado nas medidas excecionais de organização e funcionamento das escolas para o próximo ano letivo”, adiantou a tutela esta quinta-feira.

“As escolas vão poder contratar mais de 800 novos técnicos especializados no âmbito do plano de desenvolvimento pessoal, social e comunitário, lançado recentemente, e tendo como finalidade o próximo ano letivo. As candidaturas já estão abertas para os agrupamentos de escolas/escolas não agrupadas conceberem e apresentarem, na esfera da sua autonomia, planos de desenvolvimento pessoal, social e comunitário para a promoção do sucesso e inclusão educativos”, lê-se num comunicado hoje divulgado pelo Ministério da Educação.

No final de junho, o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, tinha anunciado no Parlamento um investimento de 125 milhões de euros em recursos humanos nas escolas para facilitar o trabalho de recuperação letiva do último período escolar, fortemente afetado pela pandemia de Covid-19, que colocou todos os alunos do país num modelo de ensino à distância, ao qual foram apontadas dificuldades e falhas, nomeadamente na garantia de igualdade nas condições de acesso.

“Estes psicólogos, educadores sociais, mediadores e outros técnicos de intervenção social vão ajudar à concretização de medidas centradas em dimensões essenciais para o sucesso e inclusão educativos, nomeadamente o aperfeiçoamento de competências sociais, emocionais e de desenvolvimento pessoal, o aprofundamento da relação entre escola e família e o envolvimento da comunidade na parceria para o sucesso”, refere o comunicado sobre os mais de 800 novos técnicos especializados.

Os 125 milhões de euros serão usados também na contratação de professores e funcionários, tendo o ministro precisado, em entrevista ao jornal Expresso, que no caso dos docentes o reforço nas contratações equivale a 2.500 professores em horário completo.

Os números foram criticados pela Federação Nacional dos Professores (Fenprof), que considerou o reforço anunciado “manifestamente insuficiente”, traduzindo-se apenas em mais três professores por escola.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Ageas compra Expo Tower e atinge 500 milhões em imobiliário

  • ECO Seguros
  • 6 Agosto 2020

O Grupo juntou a Expo Tower ao seu património imobiliário que vai atingir 500 milhões de euros no final de 2021 com a conclusão das novas sedes em Lisboa e Porto.

O Grupo Ageas Portugal comprou o edifício Expo Tower, um dos Ícones do Parque das Nações, aos fundos geridos pela Ancoragem Capital Group e à Lace Investment Partners. O edifício, concebido pelo arquiteto Sua Kay, totaliza cerca de 6.000 metros quadrados e inclui 105 lugares de estacionamento.

O Grupo Ageas Portugal junta assim este edifício de escritórios às suas mais recentes aquisições anunciadas em dezembro de 2019, num conjunto total de cerca de 100 milhões de euros de investimento. Para além deste edifício, neste momento a Ageas conta ainda os três edifícios adquiridos em Lisboa em dezembro do ano passado, situados na Rua Castilho, em Entrecampos e em Benfica e ainda as novas sedes do Grupo, em Lisboa e Porto, que estão em desenvolvimento, o que elevará o património imobiliário do grupo para um total de 500 milhões de euros em 2021.

A assessoria para a compra da Expo Tower ficou a cargo da Cushman & Wakefield na análise comercial, Vieira de Almeida na componente jurídica e negociação e pela KPMG como consultor financeiro e fiscal. Os Fundos geridos pela Ancoragem Capital Group foram assessorados pela CBRE, Morais Leitão, Ernst & Young e NPN – Neves, Pinheiro, Neves & Associados.

De acordo com Gilles Emond, Head of Real Estate do Grupo Ageas Portugal “Estamos muito felizes por termos adquirido, em circunstâncias tão únicas, esta propriedade num local tão privilegiado. Continuaremos a construir progressivamente o nosso portfólio imobiliário, com a ambição de nos tornarmos referência como investidores responsáveis em Portugal”.

(Correção 7-8-2020, 20:00: O edifício Expo Tower foi adquirido pela Ageas a fundos geridos pela Anchorage Capital Group, L.L.C., e à Lace Investment Partners. Por lapso do Grupo Ageas, não foi mencionada a Lace Investment Partners. Ambas as vendedoras, Anchorage e Lace, foram assessoradas pela CBRE, Morais Leitão, Ernst & Young e NPN – Neves, Pinheiro, Neves & Associados.)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

André Ventura vai pedir suspensão temporária do mandato na Assembleia da República

  • Lusa
  • 6 Agosto 2020

O deputado André Ventura vai pedir em setembro a suspensão do mandato parlamentar até fevereiro, para se dedicar às Presidenciais. Será substituído por Diogo Pacheco de Amorim.

O líder demissionário do Chega, André Ventura, vai pedir em setembro a suspensão do mandato parlamentar até fevereiro para se dedicar às campanhas eleitorais da região dos Açores e das presidenciais, sendo substituído por Pacheco de Amorim.

Segundo disse o próprio André Ventura à agência Lusa, Diogo Pacheco de Amorim vai ocupar as funções de parlamentar, já que foi o segundo da lista eleitoral do circulo de Lisboa nas eleições legislativas de 2019.

“Eu dedicar-me-ei, a tempo inteiro, às campanhas dos Açores e Presidenciais. Estarei uma parte do mês de outubro nas diversas ilhas dos Açores, onde esperamos eleger vários deputados regionais. Depois, retomarei o périplo pelo país para a caminhada presidencial. Retomarei o mandato após as eleições presidenciais”, afirmou o presidente demissionário do partido populista de direita.

Ventura acrescentou que só vai pedir a suspensão do mandato de deputado, em setembro, após entregar o processo de revisão constitucional do Chega, o qual se destina a permitir a recuperação da pena de prisão perpétua.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Concurso para formação profissional de 600 mil pessoas a decorrer até ao fim do mês

  • Lusa
  • 6 Agosto 2020

"Está aberto até ao final de agosto um concurso para ações de formação modular certificadas destinadas a pessoas com ou sem emprego", anunciou o Governo. Dotação é de 140 milhões de euros.

O concurso para formação profissional que pode chegar a mais de 600 mil pessoas com ou sem emprego, que tem uma dotação de 140 milhões de euros, está a decorrer até ao final do mês, foi anunciado, esta quinta-feira.

“Está aberto até ao final de agosto um concurso para ações de formação modular certificadas destinadas a pessoas com ou sem emprego” que tem uma dotação indicativa de 140 milhões de euros e que deverá chegar a mais de 600 mil pessoas, indica o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.

O concurso aberto pelo Programa Operacional Inclusão Social e Emprego (POISE) “tem como objetivo potenciar a empregabilidade da população ativa, incluindo as pessoas em risco de desemprego, responder à necessidade de qualificação das pessoas empregadas e reforçar a qualificação profissional das pessoas desempregadas com percursos de formação modular ajustados ao seu perfil e necessidades”, diz o ministério.

Além da qualificação de desempregados, o ministério explica que as ações de formação “abrangem pessoas que trabalhem na mesma empresa, desde que tenham sido maioritariamente encaminhas por um Centro Qualifica e sejam, preferencialmente, detentores de habilitação inferior ao ensino secundário”. “Será dada prioridade às áreas do setor social, do digital, do ambiente e da ação climática e as ações de formação, sob a forma de Unidades de Formação de Curta Duração (UFCD), podem ser realizadas através de formação presencial ou na modalidade de formação à distância (e-learning ou blearning)”, continua a tutela.

De acordo com a nota, “o montante máximo de financiamento não reembolsável a atribuir por entidade é de 500 mil euros, sendo a comparticipação pública da despesa elegível repartida pelo Fundo Social Europeu (85%) e pela contribuição pública nacional (15%)”. São elegíveis as ações de formação realizadas nas regiões norte, centro e Alentejo e as candidaturas decorrem até às 18h00 de 31 de agosto.

De acordo com o aviso de abertura do concurso, os apoios podem ser concedidos a pessoas coletivas de direito público da administração central, empresas privadas e aos centros do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP).

Podem ainda candidatar-se ao financiamento, na qualidade de entidades formadoras certificadas ou de outros operadores, as associações empresariais, profissionais e sindicais bem como as entidades sem fins lucrativos com atividades no âmbito da economia social ou do desenvolvimento local. A apresentação de candidaturas é feita através da submissão de formulário eletrónico no Balcão do Portugal 2020.

“Este concurso vem, por um lado, reforçar um dos princípios contidos no Programa Nacional de Reformas, que tem como um dos seus pilares a qualificação dos portugueses e, por outro, responder às prioridades definidas no Programa de Estabilidade Económica e social (PEES), nomeadamente através do Programa Reforçado de Apoios ao Emprego e à Formação Profissional (ATIVAR.pt)”, refere o ministério de Ana Mendes Godinho.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

CTT caem 2% com prejuízo e interrompem ciclo de ganhos no PSI-20

A bolsa de Lisboa encerrou no vermelho ao fim de três sessões consecutivas de ganhos. O destaque foram as ações dos CTT, que estão a refletir os prejuízos apresentados na quarta-feira.

A bolsa de Lisboa encerrou em terreno negativo, com a maioria das cotadas nacionais a desvalorizar. A penalizar o índice português estiveram, sobretudo, os títulos do BCP e da Nos, mas também os do CTT, que caíram mais de 2%, consequência dos prejuízos semestrais apresentados pela empresa de correios. O sentimento é semelhante nas restantes praças europeias, numa altura em que os investidores aguardam com expectativa o anúncio de um novo pacote de estímulos orçamentais nos EUA.

Neste contexto, o PSI-20 caiu 0,56%, para 4.378,27 pontos, depois de três sessões consecutivas a valorizar. Entre as 18 cotadas nacionais, apenas quatro fecharam no verde, enquanto duas se mantiveram inalteradas e 12 terminaram o dia com perdas.

A contribuir para a queda do índice de referência estiveram as ações de dois “pesos pesados” da bolsa. O BCP recuou 1,36%, para 10,16 cêntimos cada título, enquanto a Nos perdeu 1,23%, para 3,694 euros.

Mas a maior queda da sessão coube aos CTT, que desvalorizaram 2,33%, para 2,51 euros, um dia depois de a empresa ter reportado prejuízos no primeiro semestre, devido ao impacto da pandemia. A empresa liderada por João Bento viu o resultado líquido afundar para terreno negativo, perdendo dois milhões de euros entre janeiro e junho deste ano, mesmo com o efeito positivo do crescimento do negócio das encomendas.

A impedir uma descida mais acentuada do PSI-20 esteve a EDP, que somou 0,32% para 4,41 euros, assim como a EDP Renováveis que valorizou 0,14% para 13,9 euros. A maior subida desta sessão foi a da Pharol, cujos títulos avançaram 0,35%, para 0,1154 euros.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Investimento no turismo não pode ter abordagem de “toca e foge”, defende secretária de Estado

  • Lusa
  • 6 Agosto 2020

A secretária de Estado do Turismo defende que os investimentos públicos no turismo não podem ter uma abordagem de "toca e foge", mas sim uma estratégia para fixar o turista durante mais tempo

A secretária de Estado do Turismo, Rita Marques, sublinhou esta quinta-feira que os investimentos públicos no turismo não podem ter uma abordagem de “toca e foge”, mas sim uma estratégia para fixar o turista durante mais tempo nos territórios, nomeadamente do interior.

“Mais do que suportar ou financiar um projeto isolado nos territórios do interior, importa sobretudo suportar narrativas, trilhos, caminhos e rotas que possam garantir a fixação do turista mais tempo nestes territórios. Nós não queremos uma abordagem do ‘toca e foge’, queremos uma abordagem mais holística, mais completa“, afirmou.

A governante falava à entrada das Minas da Panasqueira, na Barroca Grande, concelho da Covilhã, onde participou na cerimónia de assinatura dos contratos de financiamento para a criação de uma rota turística a partir do património mineiro dos concelhos do Fundão e da Covilhã.

Financiado no âmbito do programa “Valorizar“, o projeto tem um valor global superior a 890 mil euros e será desenvolvido por estas duas autarquias, tendo como grande objetivo transformar o passivo mineiro numa oportunidade para o território que está “no interior do interior de Portugal”, como lembraram hoje os autarcas locais.

Uma região que, tal como apontou a governante, ainda regista uma média de permanência turística, abaixo das 2,7 noites da média nacional, mas que este ano ganha uma oportunidade “redobrada” e um “balão de oxigénio”, face à maior procura de espaços menos populosos que se regista em virtude da pandemia.

Olhando para o projeto de criação de uma rota turística no couto mineiro da Panasqueira, Rita Marques prometeu regressar para participar na atividade “Mineiro por um dia”, que integra o projeto.

A rota terá ainda vários quilómetros de percursos pedestres, a possibilidade de visita de galerias inativadas das Minas da Panasqueira, bem como a requalificação da antiga lavaria do Cabeço do Pião (Fundão) e do antigo refeitório dos mineiros (Covilhã), espaços que vão acolher dois centros interpretativos da história mineira.

“Estamos a dar um primeiro passo, um passo significativo, no sentido de criarmos as condições de regenerar este couto mineiro do ponto de vista ambiental, do ponto de vista económico e do ponto de vista social”, apontou o presidente da Câmara da Covilhã, Vítor Pereira.

Ressalvando que espera que o dia ainda venha muito longe, o autarca defendeu que é preciso iniciar o caminho para a altura em que minas possam deixar de laborar, dado que o minério é um recurso finito. “Temos de lançar bases para o futuro”, defendeu, sublinhando que o segmento do ‘turismo mineiro’ pode constituir uma oportunidade “única”, tal como já se vê na Europa.

Vítor Pereira também não esqueceu o passivo ambiental e lembrou que é preciso continuar a sensibilizar o Ministério do Ambiente para essa componente. Uma ideia partilhada pelo presidente da Câmara do Fundão, Paulo Fernandes, que lembrou que a questão da sustentabilidade ambiental tem de estar sempre presente e que nunca se conseguirão resolver “umas coisas sem as outras”.

Por outro lado, frisou que este projeto constitui um “marco” por envolver as duas autarquias vizinhas e com um território comum e sublinhou a relevância de também se envolver a comunidade local, que já vai na 11ª geração mineira.

“Preservar a memória de tantos milhares de mineiros é vital neste processo. Não há rota mineira da Panasqueira se os mineiros não estiverem na primeira linha daquilo que possam ser os guias ou as experiências associadas a este processo”, disse.

Desde que foi lançado, o programa Valorizar já financiou em todo o país cerca de 750 projetos com mais de 100 milhões de euros, segundo apontou esta quinta-feira a secretária de Estado, que referiu o objetivo de abrir mais candidaturas.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Medo da segunda vaga? El Corte Inglés disponibiliza vacina contra gripe a todos os trabalhadores

A cadeia de supermercados espanhola vai disponibilizar a vacina da gripe sazonal a todos os colaboradores de forma gratuita. A toma é voluntária e depende "da disponibilidade de doses".

Seguindo as recomendações do Ministério da Saúde e perante uma eventual segunda vaga da Covid-19, o El Corte Inglés vai disponibilizar a vacina da gripe sazonal a todos os colaboradores de forma gratuita. A medida tem como objetivo “evitar a circulação em simultâneo deste vírus e do novo coronavírus”.

Em comunicado, a cadeia de supermercados espanhola anunciou que encomendou vacinas contra a gripe sazonal “para todos os seus colaboradores”. Nesse sentido, todos os funcionários poderão usufruir desta vacina de forma gratuita, “como forma de proteção adicional”.

O El Corte Inglés ressalva, contudo, que “a vacinação depende da vontade de cada um e, evidentemente, da disponibilidade de doses no mercado”. Salientando que se trata de “uma prática comum” na empresa “há muitos anos”, a cadeia de supermercados reforça o apelo para a toma da vacina com o intuito de reduzir o risco de propagação do novo coronavírus, já que alguns sintomas da Covid-19 e da gripe sazonal são semelhantes.

Face à pandemia de Covid-19, o Ministério da Saúde apelou à vacinação da gripe por parte da população portuguesa, estando a ponderar alargar o leque dos grupos de risco que terão acesso gratuito à vacina. Até ao momento, pessoas a partir dos 65 anos, com diabetes, que realizam diálise, com trissomia 21, transplantados ou profissionais de saúde têm acesso grátis à vacina da gripe.

Para fazer face a esta situação, o Governo já encomendou mais de dois milhões de doses para o próximo inverno, num investimento que ronda os 17 milhões de euros, segundo o Correio da Manhã (acesso pago).

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Royal Caribbean estende suspensão de operações até ao final de outubro

  • Lusa
  • 6 Agosto 2020

O grupo Royal Caribbean anunciou hoje que decidiu estender a suspensão das suas partidas até 31 de outubro deste ano, com exceção dos embarques da China e da Austrália.

“Enquanto trabalhamos com o CDC [Centros de Controlo e Prevenção de Doenças, dos Estados Unidos] e outras entidades […], o Grupo Royal Caribbean decidiu estender a suspensão das suas partidas até de 31 de outubro de 2020, excluindo as partidas da China e da Austrália”, refere a empresa de cruzeiros em comunicado.

Para a Royal Caribbean, a saúde e a segurança dos hóspedes, tripulação e das comunidades que visita é “a principal prioridade”, salienta no documento.

A empresa refere também que entrará em contacto com “os hóspedes e parceiros de viagem para partilhar mais detalhes” sobre o assunto, bem como “esclarecer as dúvidas ou preocupações” que possam ter.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 708 mil mortos e infetou mais de 18,8 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 1.743 pessoas das 52.061 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

Os Estados Unidos são o país com mais mortos (158.268) e também com mais casos de infeção confirmados (mais de 4,8 milhões).

Seguem-se Brasil (97.256 mortos, mais de 2,8 milhões de casos), México (49.698, mais de 456 mil infetados), Reino Unido (46.364 mortos, mais de 307 mil casos) e Índia (40.699 mortos e mais de 1,9 milhões de infetados).

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

PSA Sines lança concurso para expansão do Terminal XXI num investimento de 16,5 milhões de euros

  • Lusa
  • 6 Agosto 2020

A PSA Sines lançou o concurso para a expansão do Terminal XXI, no Porto de Sines, num investimento de 16,5 milhões de euros.

Em comunicado, a Administração do Porto de Sines (APS) adiantou que a fase de ampliação do Terminal de Contentores, a cargo da concessionária PSA Sines, “compreende a construção de mais 204 metros de cais” para “dotar o terminal de um cais corrido com 1.150 metros até ao final de 2021, representando um investimento de 16,5 milhões de euros”.

“Esta é a primeira fase de expansão após processo de renegociação da concessão do Terminal XXI que, na sua configuração final, apresentará um cais com 1.750 metros a serem construídos de forma faseada”, refere.

Questionada pela agência Lusa, a administração portuária, adiantou que o prazo para a entrega de propostas decorre até 30 de agosto e a obra tem um prazo de execução de 330 dias.

“A adjudicação e consequente consignação da obra só poderá ser feita após análise das propostas recebidas, considerando que a obra deve estar concluída até ao final de 2021”, esclareceu.

Este investimento vai “reforçar a capacidade” do Terminal XXI, permitindo a escala de “vários navios ‘megacarriers’ em simultâneo e assim aumentar a sua oferta operacional”.

“O Terminal XXI está inserido nas principais rotas marítimas internacionais nas quais estão alocados os maiores navios de contentores do mundo em operação”, reforça.

A APS e a PSA Sines celebraram, em outubro de 2019, um aditamento ao contrato de concessão que permite a realização de novos investimentos referentes à expansão do cais do redimensionamento e modernização do terminal, projetando o aumento da capacidade de movimentação anual de 2,3 para 4,1 milhões de TEU (contentores de 20 pés).

Seguiu-se, em fevereiro deste ano, a consignação da empreitada da 3.ª fase de ampliação do molhe leste do porto de Sines, num montante de cerca de 72 milhões de euros, com a extensão do molhe em 750 metros, para “reforçar a proteção da zona leste” onde se localiza o Terminal XXI.

Esta obra integra um projeto aprovado pelo Programa Operacional Competitividade e Internacionalização (COMPETE 2020) e beneficiará de financiamento comunitário, através do Fundo de Coesão, em cerca de 25 milhões de euros, concluiu a administração do porto de Sines.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Porto vai ajudar com 200 euros mais 479 famílias a pagar a renda

A oitava edição do "Porto Solidário" recebeu 729 candidaturas, das quais 479 foram aprovadas. A autarquia vai apoiar as famílias com uma ajuda média de 193,11 euros durante dois anos.

A Câmara do Porto vai ajudar mais 479 famílias a suportar as despesas com as rendas, através do programa “Porto Solidário – Fundo Municipal de Emergência Social”. A autarquia vai dar mensalmente um apoio médio de quase 200 euros durante dois anos. O investimento público nesta oitava edição do programa é o mais alto de sempre, superando os 1,3 milhões de euros.

Lançado em 2014, o “Porto Solidário” fechou no final de junho a oitava edição. Em comunicado, a Câmara do Porto adianta que, entre 2 e 19 de junho, foram recebidas 729 candidaturas, das quais 479 mereceram aprovação. O valor do apoio médio mensal atribuído a estes beneficiários será de 193,11 euros durante dois anos.

Mas o objetivo desta edição é apoiar mais famílias. De acordo com a autarquia presidida por Rui Moreira, a meta passa por ajudar 560 agregados familiares a suportar os encargos com as rendas, dado que o orçamento para esta oitava edição “atingiu a maior dotação orçamental de sempre, no valor de mais de 1,3 milhões de euros”.

Desde que foi criado há seis anos, o “Porto Solidário” já apoiou 3.121 famílias da cidade, com um apoio médio mensal de 178,52 euros. Em todo este tempo, o investimento municipal supera os 7,8 milhões de euros. A iniciativa está direcionada para pessoas e famílias com graves dificuldades financeiras, que se veem impossibilitadas de suportar os custos com uma renda ou com a compra de uma habitação.

Recentemente, numa tentativa de atrair para o centro do Porto mais residentes, Rui Moreira lançou o “Porto Com Sentido”, um programa em que a Câmara vai arrendar imóveis a privados — sobretudo de alojamento local — para depois os subarrendar a preços acessíveis.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Dona do Minipreço reduz prejuízos na pandemia com vendas a subirem 6,4%

  • Lusa
  • 6 Agosto 2020

Apesar da descida no número de lojas, o grupo espanhol aumentou em 6,4%, para 309,2 milhões de euros as vendas líquidas em Portugal no primeiro semestre deste ano.

O grupo espanhol DIA, que detém o Minipreço, reduziu os prejuízos no primeiro semestre de 418,7 milhões de euros para 187,7 milhões de euros, em termos homólogos, num período em que as vendas em Portugal aumentaram 6,4%.

De acordo com um comunicado, divulgado esta quinta-feira, a empresa registou um crescimento das vendas líquidas de 2,1% nos primeiros seis meses do ano, para 3,5 mil milhões de euros e um EBITDA (resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de 176,9 milhões de euros, um crescimento de mais de 1.200% face ao período homólogo (13,5 milhões de euros).

O grupo DIA encerrou 229 lojas, fechando o semestre com 6.400 unidades próprias e franquias. Em Portugal fecharam 9 lojas em regime de franquia e abriu uma, totalizando as 568 lojas.

As unidades portuguesas aumentaram as vendas líquidas em 6,4%, para 309,2 milhões de euros, “graças às medidas de transformação locais que incluem um aumento da frequência da entrega de existências para consolidar o aumento da oferta de produtos frescos e os trabalhos de reforma em curso nas lojas”, indicou o grupo na mesma nota.

A dívida financeira líquida do grupo reduziu-se para 1.253 milhões de euros, face aos 1.322 milhões de euros do primeiro semestre do ano passado. “Os resultados financeiros do segundo trimestre demonstram o impacto positivo da resposta adotada perante a situação da covid-19 e da transformação do negócio que já estávamos a efetuar”, disse o presidente do grupo, Stephan DuCharme, citado na mesma nota.

Em novembro do ano passado, o grupo “concluiu com sucesso” um aumento de capital de 605 milhões de euros. A empresa tem levado a cabo uma estratégia de reestruturação, depois de dificuldades que começaram em meados de outubro de 2018, quando reduziu as previsões de crescimento para esse ano e fez “ajustes” nas suas contas de 2017, devido à deteção de “irregularidades” não corrigidas, que foram muito penalizadas pelo mercado e resultaram na queda da sua cotação em bolsa.

Trabalhadores do armazém da Dia Portugal em protesto por aumentos salariais

Os trabalhadores do armazém da Dia Portugal, em Valongo, distrito do Porto, em greve desde quarta-feira até sábado, realizam na sexta-feira um protesto por aumentos salariais e melhores condições de trabalho, anunciou esta quinta-feira fonte sindical.

Em comunicado, o Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP) diz que em causa está a negociação do contrato coletivo de trabalho (CCT) “pelo aumento dos salários para todos os trabalhadores, por melhores condições de segurança e saúde no trabalho e por horários dignos que respeitem a vida profissional e familiar”.

O sindicato acusa a Dia Portugal de desrespeitar os trabalhadores “com a sua política de baixos salários e nos horários praticados, nomeadamente, no cumprimento do direito ao horário flexível de trabalhadores que tenham filhos até aos 12 anos”. “Por todo o país existem problemas nesta empresa no que respeita ao horário flexível”, afirma o CESP que diz que a Dia Portugal “é a empresa do setor da grande distribuição que paga os salários mais baixos”.

“É urgente valorizar estes trabalhadores que estiveram sempre a trabalhar durante a pandemia”, defende o sindicato. Contactada pela Lusa, a Dia Portugal afirma que “pauta a sua atuação pelo rigoroso cumprimento da lei laboral vigente em Portugal, nos 620 estabelecimentos que opera em território nacional”.

Nunca, em momento algum, a direção da DIA Portugal menosprezou os direitos individuais de trabalho dos seus colaboradores, mantendo contactos regulares com a Comissão de trabalhadores e com as instituições representativas dos seus direitos”, continua a empresa.

Segundo a Dia Portugal, a Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) “está neste momento numa fase crítica da negociação do Contrato Coletivo do setor, que está em fase de mediação no Ministério do Trabalho, estando a decorrer os prazos previstos para este instrumento que se espera que seja diferenciador para um setor fundamental para a economia nacional”.

(Notícia atualizada ás 18h00 com mais informação)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Bares do Porto propõem abrir discotecas depois de “visita in loco” da DGS

  • Lusa
  • 6 Agosto 2020

O presidente da Associação de Bares da Zona Histórica do Porto vai enviar uma proposta ao Governo para a abertura das discotecas além da 1h00 após visita "in loco" da Direção-Geral da Saúde.

O presidente da Associação de Bares da Zona Histórica do Porto vai enviar esta quinta-feira uma proposta ao Governo para a abertura das discotecas além da 01h00 após parecer favorável da Direção-Geral da Saúde.

A Associação vai propor que se avance com uma abertura das discotecas em função das condições que cada uma oferece, ou seja, a abertura durante o período da pandemia só poderá acontecer com um parecer da Direção-Geral da Saúde (DGS), o qual terá que ser elaborado após visitain loco aos estabelecimentos que tenham formalizado um pedido”, explicou António Fonseca à agência Lusa.

Para António Fonseca, que é também presidente da União de Freguesias de Miragaia, Nicolau, Cedofeita, Santo Ildefonso, Sé e Vitória (Porto), a proposta da Associação de Bares da Zona Histórica do Porto ajudaria a dar um “passo para minimizar a angústia dos empresários e dos trabalhadores, de forma gradual e responsável”.

“O empresário propõe à Direção-Geral da Saúde a sua abertura (…). Para o efeito pede um parecer favorável. Esse parecer favorável tem de passar por uma visita in loco dos técnicos da Direção-Geral da Saúde e, a partir do momento em que haja um parecer favorável, o Governo, que por norma usa as recomendações da DGS”, decidirá conclui António Fonseca, esperançado de que depois “gradualmente” os estabelecimentos possam ir reabrindo.

Seria uma forma de, passado um mês, os estabelecimentos que tivessem parecer favorável e depois de haver uma visita, pudessem estar a funcionar, tal como noutras situações semelhantes aconteceu, disse, recordando a altura da lei do tabaco.

Os bares e discotecas estiveram encerrados em Portugal desde março devido à pandemia de covid-19, mas desde o dia 1 de agosto que puderam começar a funcionar como cafés e pastelarias.

Em conferência de imprensa a dia 30 de julho, e após a reunião semanal do Conselho de Ministros, em Lisboa, a ministra de Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva, explicava que, no contexto da “situação epidemiológica do país mais controlada”, foi determinada “a possibilidade de os estabelecimentos que são bares na sua origem funcionarem enquanto pastelarias e cafés, seguindo as mesmas regras de distanciamento que estas instituições têm”.

A ministra esclareceu que os bares e discotecas que optassem pela reabertura teriam a possibilidade de funcionar até às 20h00 na Área Metropolitana de Lisboa e até às 01h00 (com limite de entrada às 24:00) no resto do território continental, tal como a restauração.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 708 mil mortos e infetou mais de 18,8 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP. De acordo com o relatório da DGS sobre a situação epidemiológica, desde o início da pandemia até hoje registaram-se 52.061 casos de infeção confirmados e 1.743 mortes, das quais duas na região Norte e uma na região de Lisboa.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China. Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.