Nas notícias lá fora: China, redes sociais e Tesla

Promessa é promessa e há boas razões para sorrir com a notícia de que a China quer ser neutra em carbono em 2060. Nas redes, há fumo branco e acordo com os anunciantes descontentes.

A China, um dos maiores emissores de gases com efeito de estufa, comprometeu-se com a meta de alcançar a neutralidade carbónica em 2060. É o maior compromisso já assumido pelo regime de Xi Jinping para com o combate às alterações climáticas. Também em Pequim é cada vez mais evidente o descontentamento com o acordo de venda do TikTok nos EUA, avistando-se os contornos de um possível chumbo no horizonte. Os fãs de automóveis ficaram a conhecer as últimas ambições de Elon Musk para a Tesla e há notícias pouco animadoras sobre os efeitos do fim do período de transição do Brexit em dezembro.

The New York Times

China quer ser neutra em carbono em 2060

O presidente chinês Xi Jinping assumiu o objetivo de alcançar a “neutralidade carbónica em 2060” e de adotar objetivos climáticos mais fortes doravante. Este é já considerado o maior compromisso da China com o combate às alterações climáticas e deverá colocar pressão sobre Donald Trump, presidente dos EUA, que considera o flagelo do aquecimento global um “embuste”. A confirmar-se, a meta chinesa será crucial para o sucesso dos objetivos climáticos mundiais. As duas economias estão também no topo dos países que mais emitem gases com efeito de estufa, como é o caso do dióxido de carbono. Leia a notícia completa no The New Tork Times (acesso pago/conteúdo em inglês).

Financial Times

Anunciantes e plataformas chegam a acordo sobre conteúdo perigoso

O boicote de grandes anunciantes às plataformas como o Facebook resultou em acordo. Facebook, YouTube e Twitter ofereceram algumas concessões, como a possibilidade de serem realizadas auditorias externas e o desenvolvimento de ferramentas que deem aos anunciantes maior controlo sobre o conteúdo em que surge a publicidade. O protocolo também dá uma definição concreta para “conteúdo prejudicial” e define padrões de reporte. Grupos como a Unilever e a Mars não declaram vitória, mas estão satisfeitas e confiantes ao ponto de decidirem quebrar o boicote, retomando o investimento em anúncios nas redes sociais. Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago/conteúdo em inglês).

Bloomberg

Tesla faz mira a automóveis mais acessíveis em 2023

A Tesla planeia comercializar um carro elétrico a 25 mil dólares em 2023, um preço significativamente mais acessível que o dos modelos atuais da marca e em linha com o de alguns automóveis com motores a combustão. Numa apresentação altamente antecipada pelos investidores esta terça-feira à noite, Musk explicou que a redução do preço deverá resultar do corte nos custos da produção de baterias, uma das componentes mais sensíveis dos carros elétricos. Apesar da nova promessa, Elon Musk ainda não cumpriu a anterior: vender um automóvel a 35 mil dólares. Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso pago/conteúdo em inglês).

TechCrunch

Pequim pode não aprovar acordo de venda do TikTok

O descontentamento da China com o acordo de venda do TikTok nos EUA é cada vez mais evidente, tal como as informações díspares que têm sido transmitidas por ambas as partes envolvidas no negócio, isto é, a ByteDance (dona da aplicação) e o consórcio Oracle/Walmart. Mas agora há um novo fator a somar à confusão dos investidores e utilizadores da rede social: um editorial no China Daily, jornal controlado pelo regime, classificou o acordo de “sujo” e “injusto”, considerando-o uma “extorsão”. O futuro da aplicação, que tem mais de 100 milhões de utilizadores nos EUA, é cada vez mais incerto. Leia a notícia completa no TechCrunch (acesso livre/conteúdo em inglês).

The Guardian

Fim do período de transição do Brexit pode provocar filas de 7.000 camiões

O fim do período de transição do Brexit deverá atirar areia para as engrenagens da economia, desde logo dificultando as transações de bens entre o Reino Unido e França. No pior cenário, previsto pelo ministro Michael Gove, as filas poderão ascender a 7.000 camiões em Kent e atrasos de dois dias. A previsão faz parte de um documento entregue a grupos de logística, apelando a que se prepararem para estes possíveis constrangimentos já em janeiro. Leia a notícia completa no The Guardian (acesso livre/conteúdo em inglês).

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