Desemprego sobe para 7,9% na Zona Euro em julho

  • Lusa
  • 1 Setembro 2020

Na Zona Euro, a taxa de desemprego de 7,9% compara com os 7,5% homólogos e os 7,7% de junho.

A taxa de desemprego aumentou em julho para os 7,9% na Zona Euro e os 7,2% na União Europeia (UE), segundo dados divulgados esta terça-feira pelo Eurostat. Na Zona Euro, a taxa de desemprego de 7,9% compara com os 7,5% homólogos e os 7,7% de junho.

Na UE, o desemprego no mês homólogo fixou-se nos 6,7% e em junho nos 7,1%, tendo atingido os 7,2% em julho.

No que toca ao desemprego jovem, de cidadãos com menos 25 anos, a taxa subiu para os 17,3% na Zona Euro, face aos 15,6% em julho de 2019 e aos 17,2% de junho, e para os 17,0% na UE (que se comparam com 15,0% e 16,9%, respetivamente).

Em termos absolutos, havia em julho 15.184 milhões de desempregados na UE, dos quais 2.906 milhões com menos de 25 anos.

Fonte: Eurostat

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Zona Euro com inflação negativa de -0,2% em agosto

  • Lusa
  • 1 Setembro 2020

A deflação registada em agosto deve-se principalmente às quebras dos preços da energia e também dos bens industriais não energéticos.

A Zona Euro registou em agosto uma taxa de inflação anual negativa de -0,2%, face aos 0,4% de julho e aos 1,0% homólogos, segundo uma estimativa rápida divulgada esta terça-feira pelo Eurostat.

A deflação registada em agosto deve-se principalmente às quebras dos preços da energia (-7,8%, face aos -8,4% de julho) e também dos bens industriais não energéticos (-0,1%, que compara com os 1,6% de julho)

Foi nos preços da energia que se registou maior quebraEurostat

Segundo o gabinete estatístico europeu, o setor da alimentação, álcool e tabaco foi o que registou uma maior subida de preços em agosto, 1,7%, mas abrandando face à de 2,0% registada no mês anterior.

Também a inflação no setor dos serviços foi menor em agosto (1,7%) do que em julho (2,0%).

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Oi procura investidores para televisão por assinatura

A operação de marketing sounding está a ser conduzida com a assessoria financeira do BTG Pactual e tem por objetivo "atingir o maior número de interessados possível".

A Oi está a procura de investidores para vender o seu negócio de televisão por assinatura e contratou o banco BTG Pactual como assessor financeiro para a ajudar a levar a cabo o processo de marketing sounding.

Numa nota enviada ao mercado, a operadora revela que “iniciou o processo de marketing sounding para prospeção de investidores interessados na aquisição de seu negócio de TV por assinatura, contemplando toda a infraestrutura para a prestação de serviço pela tecnologia DTH, mediante a transferência dos ativos e passivos (incluídos os compromissos de pagamento de contratos adjacentes aos serviços de DTH e IPTV, tais como capacidade satelital)”.

Esta operação de marketing sounding está a ser conduzida com a assessoria financeira do BTG Pactual e tem por objetivo “atingir o maior número de interessados possível” e insere-se na implementação do plano estratégico de transformação da operadora brasileira, participada da Pharol, que registou um prejuízo líquido consolidado de 3.493 milhões de reais (551 milhões de euros) no segundo trimestre.

No mesmo dia em que apresentou resultados, a operadora entregou em tribunal uma versão atualizada da proposta de aditamento ao Plano de Recuperação Judicial “com alguns ajustes pontuais”. Estes abrangem mudanças no modelo de venda operação móvel e no preço da participação na nova unidade de fibra, além da possibilidade de segregar ainda uma unidade de TV por assinatura.

A venda desta unidade será feita mediante a entrega de envelopes fechados pelos interessados, após aprovação da assembleia de credores e sua posterior homologação pela 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro. Esta operação “garantirá ao Grupo Oi a execução de sua estratégia de desinvestimento no negócio de TV por assinatura com base na tecnologia DTH, ao mesmo tempo em que possibilitará a manutenção de uma participação importante na geração de receitas de conteúdo a partir da prestação de serviços de TV por assinatura via protocolo IP (IPTV), com base em plataformas e equipamentos com tecnologia IPTV que permanecerão de propriedade da Companhia”, explica o mesmo comunicado enviado esta terça-feira ao mercado.

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Hospital de Granada testa tecnologia Ductfit em humanos para eliminar a COVID-19

  • Europa Press
  • 1 Setembro 2020

Segundo os estudos, a tecnologia Ductfit, patenteada pela Cleanair Spaces, elimina 100% do coronavírus, 99,75% do vírus H1N1 e reduz mais de 99,99% do enterovírus.

O Hospital Virgen de las Nieves, em Granada, Espanha, começará nos próximos dias os ensaios em doentes com a tecnologia Ductfit para eliminar a COVID-19, patenteada pela Cleanair Spaces, empresa dos espanhóis Miguel Garat e Pablo Fernández sedeada na Ásia. A tecnologia baseia-se na geração de iões H2O2 de forma contínua para eliminar o coronavírus tanto no ar como em superfícies.

Esta tecnologia, certificada por laboratórios internacionais tais como Microchem e instituições como a Universidade do Texas e o Cincinati State, chegou a Espanha a partir de um estudo realizado em plena pandemia pelo departamento de microbiologia do Hospital Universitário Virgen de las Nieves, o laboratório de biossegurança de nível p3 de referência do serviço de saúde andaluz.

O sistema foi testado quanto à sua eficácia antiviral contra o coronavírus, o enterovírus, que afeta o sistema digestivo e é um dos mais resistentes, e o vírus da gripe H1N1.

O resultado do estudo, baseado na norma internacional astm e1053, concluiu que em seis horas o sistema Ductfit eliminou 100% do coronavírus, 99,75% do vírus H1N1 e reduziu mais de 99,99% de enterovírus. Esta patente é a única tecnologia de remoção de vírus que passou no teste de um laboratório de referência deste nível científico com vírus humanos.

Após o sucesso do estudo no Hospital Virgen de las Nieves, o passo seguinte, que pode ser um avanço fundamental na luta contra o vírus, será começar, no mesmo laboratório hospitalar em Granada, os ensaios clínicos em humanos já nos próximos dias.

O acordo que acaba de ser assinado para o ensaio clínico afirma que será realizado “um ensaio clínico da melhoria na evolução dos doentes com Covid-19 e/ou Gripe A na Unidade de Cuidados Intensivos (UCI) e/ou sala de hospital com exposição ao sistema de purificação do ar por ionização de peróxido de hidrogénio por Fotocatálisis DuctFit”.

O objetivo é verificar se, além de eliminar os vírus no ar e nas superfícies, e portanto reduzir preventivamente o contágio de forma drástica, também pode ajudar os doentes já infetados com Covid-19 e gripe, favorecendo e acelerando a sua recuperação e reduzindo os tempos de hospitalização.

Maria Angeles Garcia Rescalvo, diretora administrativa do Hospital Virgen de las Nieves, recorda que o vírus SRA-CoV-2 permanece vivo e capaz de infetar gotas de aerossol durante três horas, e pode sobreviver em plástico e aço inoxidável até três dias.

“Vários estudos tanto na UCI como na ala hospitalar em Wuhan (China) mostram grande contaminação nas solas de sapatos, pavimentos, rato de computador, lixo, calhas de escadas e saídas de ar. Este vírus é inativado com 70% de etanol, 0,5% de peróxido de hidrogénio e 0,1% de hipoclorito de sódio em cerca de um minuto,” acrescentando que outros estudos não demonstraram danos nas membranas mucosas internas com 3% de hidrogénio durante um período de estudo de seis meses”.

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Portal das Finanças recebeu 4.383 queixas entre janeiro e junho

  • Lusa
  • 1 Setembro 2020

Principais motivos na origem das 4.383 queixas estão relacionados com execuções fiscais, nomeadamente dúvidas sobre origem de dívidas em cobrança coerciva e demora na aplicação de valores penhorados.

A Autoridade Tributária e Aduaneira acompanhou 4.383 queixas de contribuintes, ao longo do primeiro semestre, a maioria sobre execuções fiscais e IUC, tendo a AT demorado, em média, dois dias úteis para responder.

Estes dados, publicados esta terça-feira no Portal das Finanças, dão conta de alguns dos indicadores de atividade do novo serviço de apoio e defesa do contribuinte que foi disponibilizado no início deste ano e que tem vindo a receber queixas de contribuintes sobre procedimentos administrativos tributários ou aduaneiros, bem como em processos de execução fiscal e de contraordenação da responsabilidade da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT).

De acordo com a informação disponibilizada, os principais motivos na origem das 4.383 queixas estão relacionados com execuções fiscais, nomeadamente dúvidas sobre a origem de dívidas em cobrança coerciva e demora na aplicação de valores penhorados.

O Imposto Único Automóvel (IUC), designadamente o desfasamento entre a propriedade do veículo e o cadastro existente na base de dados da AT, bem como a tributação de veículos usados importados, completa o leque das principais questões levantadas pelos contribuintes.

Aquele número inclui também reclamações pela cobrança por parte da AT de dívidas de entidades externas, como as concessionárias de autoestradas.

A AT demorou, em média, dois dias úteis para iniciar o contacto com o contribuinte após a apresentação da queixa, sendo que, das mais de quatro mil reclamações registadas, a maioria foi resolvida localmente pelos serviços de finanças, ainda que cerca de 400 queixas tenham exigido a intervenção dos serviços centrais.

“Atualmente encontram-se pendentes 103 queixas nos serviços de finanças e 51 queixas nos serviços centrais”, refere a mesma nota.

O serviço de apoio e defesa do contribuinte, tutelado pelo subdiretor-geral da área da relação com o contribuinte, Nuno Félix, integra o conjunto de respostas que têm estado a ser criadas pela AT com o objetivo de facilitar o relacionamento com os contribuintes, nomeadamente melhorando os procedimentos e tratamento das reclamações.

O lançamento deste serviço foi anunciado pelo secretário de Estado dos assuntos Fiscais, António Mendonça Mendes, em dezembro do ano passado durante uma audição no parlamento.

Em abril de 2020, o serviço de apoio e defesa do contribuinte foi reforçado, com a criação de uma direção específica que conta com uma equipa de 16 funcionários, organizada em polos regionais de forma a promover uma maior aproximação à área geográfica das queixas.

A informação publicada hoje no Portal das Finanças assinala que o processo de reforço da confiança dos contribuintes, que já tinha começado a fazer caminho, já está a ter resultados, com o contencioso tributário a registar uma quebra de 48% entre 2015 e 2019, sendo que a instauração de oposições à execução registou uma diminuição de 60%.

A mesma informação adianta que uma das principais fontes de contencioso entre os contribuintes e o fisco não está relacionada com impostos, mas com dívidas de outras entidades.

“Mais de metade das oposições à execução instauradas respeitam à cobrança por parte da AT de dívidas de entidades externas, visando designadamente sindicar os procedimentos daquelas entidades externas na fase de pagamento voluntário”, é referido.

Em 2019 foram alvo de reclamação graciosa apenas 0,2% das mais de 25 milhões de liquidações realizadas.

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“O dia de Cristina” é o novo programa da apresentadora na TVI

  • ECO
  • 1 Setembro 2020

As redes sociais foram a plataforma escolhida para divulgar o nome do novo programa de Cristina Ferreira que regressa esta terça-feira aos ecrãs.

O novo projeto de Cristina Ferreira na TVI, que se estreia esta terça-feira, chama-se “O dia de Cristina”, revelou a própria nas redes sociais, depois de algum secretismo em torno do novo programa.

Cristina Ferreira regressa à TVI em setembro como diretora de entretenimento e ficção, e já manifestou interesse junto da espanhola Prisa em comprar uma participação no capital social da Media Capital. A saída de Cristina Ferreira da SIC surpreendeu o mercado, uma vez que a apresentadora tinha contrato com a SIC até 2022, o que levou a estação a exigir uma indemnização de 20 milhões de euros, que Cristina Ferreira se recusa a pagar, por considerar que não tem fundamento.

Cerca de dois anos depois de ter saído para a SIC, em agosto de 2018, e de ter garantido ao canal da Impresa a liderança das audiências, a “senhora televisão” regressa à TVI porque se “trata de um regresso à casa mãe, com funções distintas e um projeto ambicioso ao qual era impossível dizer que não. É uma escolha conduzida pelo afeto com a firme vontade de contribuir para recolocar a TVI no coração de todos os portugueses”, justificou Cristina Ferreira em comunicado quando anunciou a decisão.

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4.ª conferência de coaching marcada para 17 de setembro

  • Trabalho
  • 1 Setembro 2020

Marcada para 17 de setembro, o Grupo Português de Coaching da APG organiza a conferência online, via YouTube.

Com o tema “Profissionalização do coaching: desafios, diálogos e decisões”, os 3D’s, o Grupo Português de Coaching da APG organiza a 4.ª conferência sobre coaching, através da plataforma online YouTube. O evento está marcado para 17 de setembro.

“O tema da conferência é um assunto atual e prioritário para todos os profissionais da gestão de pessoas e do coaching, ainda mais este ano que as restrições impostas pela pandemia reforçam as competências na área do trabalho, do desenvolvimento pessoal e do bem-estar de todos“, explica a organização em comunicado.

Na conferência participam especialistas nacionais e internacionais: integram o programa do evento nomes como o de David Clutterbuck, cofundador da European Mentoring & Coaching Council. Entre os temas em debate estarão a liderança, a gestão e o bem-estar, entre outros. As inscrições estão abertas: o preço varia entre os 36,90 (para sócios da APG) e os 49,20 (para não sócios).

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Moratórias pesam mais no Novo Banco

  • ECO
  • 1 Setembro 2020

Um terço das moratórias dadas pelo Novo Banco, que carrega o maior peso deste mecanismo, corresponde ao segmento empresarial. O mais exposto aos particulares é o BPI.

Os quase 400 mil clientes que adiaram o pagamento do crédito dividem-se entre os cinco maiores bancos com negócio em Portugal, mas o “peso” destas moratórias é mais expressivo no balanço do Novo Banco, de acordo com o Jornal de Negócios (acesso pago) que cita dados da Associação Portuguesa de Banco (APB).

No Novo Banco, as 38 mil moratórias — num total de 6,8 mil milhões de euros — correspondem a um quarto (25,4%) do crédito consolidado, com maior exposição no segmento empresarial: um terço do total de moratórias do Novo Banco corresponde a créditos de empresas. Já o banco mais exposto aos particulares é o BPI.

Os dados da APB mostram também que até junho foram libertados seis mil milhões de euros em linhas de crédito. Neste apoio, é o BCP quem se destaca ao ter disponibilizado 2,2 mil milhões de euros em 13 mil operações. O Novo Banco e o BPI foram os que concederam montantes mais reduzidos.

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Obras da Linha do Norte custam tanto quanto alta velocidade

  • ECO
  • 1 Setembro 2020

As obras de renovação da Linha do Norte das últimas três décadas custaram 1,5 mil milhões de euros, o mesmo montante que custaria fazer uma linha de alta velocidade entre Lisboa e Porto.

Portugal já gastou 1.500 milhões de euros nas últimas três décadas na ligação ferroviária entre o Porto e Lisboa que demora duas horas e 58 minutos a ser feita. São mais oito minutos face ao passado recente por causa das novas obras na Linha do Norte, junto a Gaia, escreve o Jornal de Notícias (acesso pago).

Com este novo tempo de percurso entre as duas principais cidades do país, o trajeto ferroviário entre Lisboa e Porto recua três décadas, a 1977, em que era possível ir de uma cidade à outra também em duas horas e 58 minutos. Tal acontece mesmo depois do investimento de 1,5 mil milhões de euros entre esse ano e 2020 na linha do Norte.

O jornal escreve ainda que as obras na Linha do Norte custam tanto quanto fazer alta velocidade — que nunca chegou a avançar –, a qual podia ligar Lisboa e Porto em duas horas. Neste momento, os comboios só conseguem circular a mais de 200 km/h em menos de um terço da linha.

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Nas notícias lá fora: Apple, McDonalds e Zoom

  • ECO
  • 1 Setembro 2020

A Apple está a preparar um conjunto de novidades a apresentar ao mercado no final do ano, a McDonalds está a ser acusada de discriminação racial e a Zoom não pára de crescer com a pandemia.

Com os olhos postos no final do ano e nas compras de Natal, a Apple está a preparar várias novidades seja ao nível da velocidade dos telefones, seja novos modelos do Apple Watch, iPad Air e HomePod. Por outro lado, as receitas da norte-americana Zoom cresceram exponencialmente durante a pandemia e a McDonalds está a ser acusada de discriminação racial

Bloomberg

A Apple pediu aos fornecedores para fabricarem, pelo menos, 75 milhões de iPhones 5G para o final deste ano, assim como um novo modelo do Apple Watch, um novo iPad Air e um HomePod mais pequeno. A empresa espera lançar quatro novos modelos de iPhone em outubro com velocidade 5G, um novo design e uma escolha mais vasta de tamanhos de ecrãs. Os aparelhos de entrada de gama deverão ser entregues mas cedo do que os topo de gama. A Apple também está a preparar um novo iPad Air com um ecrã infinito, duas novas versões do Apple Watch e os seus primeiros auriculares over-ear fora da marca Beats. A empresa também tem vindo a desenvolver nova box da Apple TV com um processador mais rápido para um gaming melhorado e um controlo remoto melhorado, embora não seja certo que esteja disponível já este ano.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado conteúdo em inglês)

Reuters

Negros com franchise acusam McDonalds de discriminação racial

A McDonalds está a ser acusada de discriminação racial por 52 negros que tiveram um franchise da marca norte-americana. A queixa diz que a empresa levou-os para locais com mais crime e menos atividade económica, criando as condições para o falhanço do negócio e a bancarrota. Estes locais obrigavam a um maior investimento em segurança, a mais custos com seguros e menos lucros.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês).

Associated Press

Pandemia ajuda a disparar receitas da empresa de videoconferências Zoom

As receitas da empresa norte-americana Zoom têm crescido exponencialmente durante a pandemia de Covid-19, sendo cada vez maior o número de utilizadores pagantes que recorrem a esta ferramenta para realizar as suas reuniões virtuais. Segundo a AP, a Zoom divulgou na segunda-feira que o número de clientes pagantes permitiu-lhe quadruplicar a sua receita durante o período de maio a julho para os 555,6 milhões de euros. A empresa norte-americana, sediada no Estado da Califórnia, fechou o segundo trimestre com 370.200 clientes, com pelos menos 10 trabalhadores, o que representa um ganho de 105.000 clientes no final de abril. Há um ano a Zoom tinha apenas 66.300 clientes com pelo menos 10 trabalhadores pagantes. Esse aumento de clientes fez com que a empresa ganhasse quase 155 milhões de euros durante o último trimestre, quando o ano passado, durante o mesmo período, esse valor foi de 4,6 milhões de euros.

Leia a notícia completa na Associated Press (acesso livre, conteúdo em inglês)

Folha de S. Paulo

Governo brasileiro prevê aumento de 3,36 euros do salário mínimo

O Governo brasileiro prevê um salário mínimo de 1.067 reais (162,8 euros) para o próximo ano, num aumento de 22 reais (3,36 euros) face ao montante atual, segundo o orçamento enviado segunda-feira ao Congresso. O valor consta no Projeto de Lei Orçamental Anual (PLOA) para 2021, que foi encaminhado ao Congresso Nacional pelo Ministério da Economia. Contudo, apesar de representar um aumento face ao salário mínimo atual, o valor é 12 reais (1,83 euros) inferior em relação ao montante inicialmente previsto em abril, de 1.079 reais (164,6 euros). O salário mínimo atual no Brasil que é de 1.045 reais (159,4 euros). A explicação para a queda face ao valor avançado em abril está relacionado com o facto de o Governo prever um aumento apenas com base na inflação de 2020. Como a previsão para a inflação deste ano recuou, o salário mínimo também terá um reajustamento menor.

Leia a notícia completa na Folha de S. Paulo (acesso livre)

Clarín

Argentina consegue reestruturar 99% da sua dívida com credores externos

O Governo argentino anunciou que, a partir da adesão de 93,5% dos credores externos à oferta, conseguiu reestruturar 99% da sua dívida sob legislação estrangeira, permitindo que o país abandone a condição de default (incumprimento). “A oferta teve uma aceitação maciça por parte dos credores. Hoje, temos 99% da dívida pública sob lei estrangeira reestruturada. Isso condiz com uma adesão (dos credores) de 93,5%; o que eleva a percentagem a 99%”, anunciou o ministro da Economia, Martín Guzmán. A adesão de 93,5% dos credores implica a ativação das chamadas Cláusula de Ação Coletiva através das quais quando se atinge níveis mínimos de adesão, entre 66,6% e 85% para cada título, a reestruturação é aprovada e, automaticamente, inclui aqueles credores que não tenham aderido. A adesão elevada praticamente impede que os credores que não tenham aderido possam iniciar processos contra o Estado argentino nos tribunais de Nova Iorque.

Leia a notícia completa no Clarín (acesso livre, conteúdo em espanhol)

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PSI-20 sobe na primeira sessão de setembro, após três quedas consecutivas

A Mota-Engil destaca-se com uma valorização de 3% na sessão desta terça-feira, reagindo ao anúncio de que ganhou um contrato de quase 300 milhões de euros em Angola.

A bolsa nacional arrancou a primeira sessão de setembro em terreno positivo, acompanhando a tendência das bolsas europeias. A praça lisboeta segue em alta após três sessões consecutivas de quedas, ainda que o mês de agosto tenha sido ligeiramente positivo.

O PSI-20 sobe 0,33% para os 4.315,47 pontos nesta terça-feira. As restantes bolsas europeias como o alemão DAX ou o francês CAC também sobem quase 1%.

O mês anterior não foi particularmente positivo para o PSI-20, mas nas bolsas norte-americanas, japonesas e europeias este foi o melhor agosto em 30 anos. Este foi o quinto mês de ganhos nas bolsas mundiais, que têm vindo a recuperar após o sell-off causado pela pandemia em março.

Em Lisboa, nesta terça-feira, 11 cotadas seguem em alta, três em baixa e quatro inalteradas.

O destaque vai para a Mota-Engil que sobe 3,05% para os 1,625 euros, após ontem ter anunciado que ganhou um contrato, em parceria, de reabilitação e construção rodoviária em Angola de cerca de 298 milhões de euros. Os títulos da construtora nacional já tinham valorizado mais de 30% no conjunto do mês de agosto, depois do anúncio da entrada de investidores chineses no capital da empresa.

Segue-se a Pharol com uma valorização de 1,34% para os 10,6 cêntimos e os CTT com uma valorização de 0,96% para os 2,63 euros. A contrariar a tendência positiva e a impedir maiores ganhos estão as quedas do BCP, cujas ações desvalorizam 1,52% para os 9,72 cêntimos, da Nos e da Sonae.

Fora do PSI-20, de notar também que a Efanor Investimentos, a holding da família Azevedo, comprou mais 30 mil ações da Sonae Indústria, no dia 28 de agosto. As ações ainda não negociaram na sessão de hoje.

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Hoje nas notícias: Moratórias, greves e ferrovia

  • ECO
  • 1 Setembro 2020

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Na banca, as moratórias têm um particular peso no balanço do Novo Banco, principalmente no segmento empresarial. Na Função Pública, a FESAP ameaça com novas greves. Há ainda notícias sobre a ferrovia, a nova lei das pedreiras e a ação da PSP para dispersar festas.

Moratórias pesam mais no Novo Banco

Os quase 400 mil clientes que adiaram o pagamento do crédito dividem-se entre os cinco maiores bancos com negócio em Portugal, mas o “peso” destas moratórias é mais expressivo no Novo Banco, de acordo com o Jornal de Negócios que cita dados da Associação Portuguesa de Banco (APB). No Novo Banco, as moratórias correspondem a um quarto (25,4%) do crédito consolidado, com maior exposição no segmento empresarial. Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Fesap já admite greves da Função Pública

A Função Pública vai endurecer as formas de luta e não põe de parte a possibilidade de avançar com greves, paralisações, manifestações ou concentrações para fazer valer as suas reivindicações, nomeadamente ao nível da valorização das carreiras. “Vamos fazer o que for preciso”, diz José Abraão, em antecipação da reunião do Governo com a concertação social. As exigências da Fesap vão concentrar-se sobretudo na evolução dos salários. Leia a notícia completa no Dinheiro Vivo (acesso pago).

Obras da Linha do Norte custam tanto quanto alta velocidade

De acordo com o Jornal de Notícias, Portugal já gastou 1.500 milhões de euros nas últimas três décadas na ligação ferroviária entre o Porto e Lisboa. O jornal escreve ainda que as obras na Linha do Norte custam tanto quanto fazer alta velocidade. Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago).

Associações questionam nova contribuição anual que o Governo quer cobrar às pedreiras

Tanto a associação ambientalista Zero como a associação empresarial Assimagra questionaram, por diferentes razões, a nova contribuição anual que o Governo quer cobrar às pedreiras nos pareceres que entregaram durante a consulta pública da nova lei. A Zero considera que, apesar de ir no bom caminho, a proposta de decreto-lei “não é suficientemente ambicioso” e “não garante a recuperação do passivo ambiental do setor”. Já a Assimagra considera que a lei vai longe demais e ameaça com encerramento de empresas e despedimentos. Leia a notícia completa no Público (acesso pago).

PSP já dispersou 613 festas em Lisboa

De acordo com os dados oficiais do Comando Metropolitano (COMETLIS) da PSP de Lisboa, citados pelo Diário de Notícias, a PSP já dispersou 613 festas na zona da Grande Lisboa, entre junho e agosto. O comando abordou cerca de 78 mil pessoas e foram detidas 112 por desobediência das regras determinadas pela Direção-Geral da Saúde (DGS), que proíbam ajuntamento com mais de 20 pessoas. Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago).

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