IBEX, Costa Duarte e Universal Cover em expansão europeia

  • ECO Seguros
  • 27 Setembro 2020

Para venderem seguros em outros países, três distribuidores com sede em Portugal solicitaram à ASF que notificasse congéneres europeias dessa intenção.

As corretoras IBEX Portugal e Costa Duarte e a mediadora Universal Cover pediram à ASF, entidade reguladora dos seguros em Portugal, que notificasse as suas congéneres para que distribuidores portugueses pudessem atuar em mercados europeus em regime de Livre Prestação de Serviços (LPS).

A IBEX Portugal pretende fazer negócios Não Vida nos Países Baixos através da corretora de direito português que tem sedeada em Lisboa. Esta corretora tem a sua origem em Gibraltar e está vocacionada para expatriados britânicos, residentes na península ibérica. Opera através de uma rede de 200 agentes e 12 escritórios em Portugal, Espanha, Maiorca e Tenerife.

A IBEX está sedeada em Gibraltar tem uma sociedade corretora em cada um dos países ibéricos. No entanto, a estratégia desta corretora, logo que termine o período pós brexit, é de tornar Espanha uma sucursal da corretora portuguesa que será também o veículo para continuar a expansão na Holanda. A empresa mãe tem como parceiros seguradores o Lloyd’s e a QIC Europe Limited (QEL), filial do Qatar Insurance Company (QIC). Utiliza a Iberian Claims Service para gestão de sinistros em Portugal, Espanha e Gibraltar e tem permissão LPS para atuar em ramos Não Vida na Irlanda, Malta, Reino Unido e Holanda.

Espanha é o primeiro país em estabelecer-se em LPS para a corretora Costa Duarte e o objetivo é distribuir seguros de ramos Não Vida. Para além da presença direta em Portugal há 100 anos e em Angola, desde 2012, através da Inter Risk, a Costa Duarte mantém parcerias com alguns dos 10 maiores corretores de seguros do mundo, com escritórios em mais de 140 países. Pertence às redes globais Gallagher Global Alliance, Lockton global e Astreos credit.

Também a Universal Cover, mediadora estabelecida em Braga, solicitou à ASF que notificasse o Supervisor de Espanha para a sua intenção de distribuir no país seguros Vida e Não Vida em regime LPS.

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Veículos conectados: Allianz defende controlo com um centro europeu contra cibercrime

  • ECO Seguros
  • 27 Setembro 2020

Um evento anual da Allianz reuniu especialistas da indústria automóvel, das tecnologias, dos seguros e da academia em torno dos riscos cibernéticos que ameaçam o segmento dos veículos conectados.

Para manter um nível de resposta eficaz aos desafios de segurança e proteção no futuro do ecossistema da mobilidade, em particular nos veículos conectados, o grupo Allianz sugere a criação de uma plataforma pan-europeia envolvendo o setor automóvel, seguros e demais parceiros, subscrevem participantes do Allianz Motor Day 2020, dedicado ao tema “Cyber Risks in the Connected Car Eco System.“

De acordo Klaus-Peter Röhler, CEO da companhia na Alemanha e membro do conselho de administração da Allianz SE: à imagem do que acontece com as redes informáticas “tradicionais”, que se tornaram alvo de ataques cibernéticos, a exposição dos automóveis ao cibercrime afigura-se uma ameaça crescente. Só na Europa, segundo números da Capgemini, prevê-se um aumento de 37 milhões de veículos ligados em 2018 para 110 milhões em 2023. Dado que o número de veículos conectados irá aumentar significativamente nos próximos anos, os veículos estarão também cada vez mais expostos a riscos cibernéticos. Neste cenário emergem desafios a que é preciso responder com rapidez, observou.

Para enfrentar esses desafios e dar-lhes resposta eficaz, “apelamos a uma solução europeia neste 8th Allianz Motor Day: um Centro de Informação de Segurança Automóvel multi-indústria,” que promova soluções específicas para as empresas e que sirvam o desenvolvimento do ecossistema da mobilidade, apelou Rohler.

No evento virtual do grupo segurador alemão intervieram especialistas da indústria automóvel, do setor tecnológico, dos seguros e da comunidade académica (computação e segurança de sistemas), discutindo questões em torno dos riscos cibernéticos dos veículos modernos, as medidas de prevenção adequadas e as dúvidas sobre as coberturas de seguro.

Segundo Frank Sommerfeld, responsável pela área de seguros da Allianz AG (Alemanha), até agora, os ciberataques não foram causa de acidentes de viação. “A Allianz não teve de pagar indemnizações por qualquer acidente que tenha sido evidentemente causado por um ataque de hackers,” referiu. Se um ataque de hackers causar um acidente que lesione pessoas e danifique o seu próprio veículo ou o de outra pessoa, geralmente todas as filiais europeias do Grupo Allianz fornecem cobertura de seguro, e o seguro do veículo trata do prejuízo financeiro – não há exclusão geral para hackers”.

No entanto, ressalvou Sommerfeld, tratando-se de um ataque aos servidores ou à plataforma digital (do fabricante) que comunica com o veículo, “e o ataque perturbar funções em alguns veículos ou mesmo em todos de um determinado tipo, a responsabilidade recai sobre o fabricante”.

Ao longo de cerca de 90 minutos de discussão, os intervenientes no webinar abordaram esta e outras situações (relacionadas, por exemplo, com problemas de atualização de software, respetiva sincronização com dispositivos móveis e outras funcionalidades; caixa negra do veículo; chaves de ignição digital e/ou roubo de códigos) relativamente às quais poderão subsistir lacunas e dúvidas. Por isso, será também necessário clarificar e sistematizar o que é responsabilidade do fabricante e quais as situações suscetíveis de cobertura pelos seguros.

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São os representantes dos portugueses quem decide destinos do país, diz Marcelo

  • Lusa
  • 27 Setembro 2020

O Presidente da República respondeu ao embaixador dos Estados Unidos em Lisboa, afirmando que quem toma as decisões em Portugal são os representantes escolhidos pelos portugueses.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, respondeu este domingo às declarações do embaixador dos Estados Unidos em Lisboa, afirmando que, “em Portugal, quem decide acerca dos seus destinos são os representantes escolhidos pelos portugueses”.

A Lusa questionou o chefe de Estado sobre as declarações proferidas pelo embaixador dos EUA, George Glass, em entrevista ao Expresso, publicada na edição deste sábado, em que defende que “Portugal tem de escolher entre os aliados e os chineses”.

É uma óbvia questão de princípio que, em Portugal, quem decide acerca dos seus destinos são os representantes escolhidos pelos portugueses — e só eles — no respeito pela Constituição e o direito por ela acolhido, como o direito internacional”, afirmou o Presidente da República.

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Restauração quer esplanadas cobertas no inverno e “mordomo” a fiscalizar regras

  • Lusa
  • 27 Setembro 2020

A Associação Nacional de Restaurantes PRO.VAR pede um reforço na fiscalização das regras de segurança contra a pandemia, dado que nos últimos dias "existiram episódios de incumprimento".

A Associação Nacional de Restaurantes PRO.VAR pediu este domingo ao Governo a criação da figura de “mordomo” para ajudar na manutenção das regras de segurança contra a pandemia no setor. Além disso, enviou também um pedido urgente a todas as câmaras municipais para que autorizem a utilização de “esplanadas cobertas” no sentido de poderem enfrentar as condições climatéricas do inverno.

“O que estamos a pedir ao Governo é que incluam no Adaptar 2.0 uma verba para complemento de salário para que se crie um responsável dedicado nos restaurantes, um ‘mordomo’, alguém que possa assegurar que os procedimentos estão a ser cumpridos”, avançou Daniel Serra, presidente da PRO.VAR, em entrevista à Lusa, acrescentando que a associação defende que esse “item” seja incluído numa nova versão do selo “Clean&Safe”.

O programa Adaptar 2.0 vai disponibilizar mais 50 milhões de euros para auxiliar e estimular micro e pequenas e médias empresas (PME) dos setores secundário e terciário a atualizar e remodelar os seus estabelecimentos e unidades de produção, modernizando-os e adaptando-os no atual contexto de pandemia. “Não queremos que pague o justo pelo pecador, alguns restaurantes ignoram as regras e outros cumprem-nas com rigor“, explicou.

Segundo o responsável, logo depois de Graça Freitas ter dito recentemente que existiam surtos em restaurantes da Povoa de Varzim e Vila do Conde, “centenas de restaurantes dessa região” foram prejudicados. Para “prevenir e não remediar”, a associação nacional de restaurantes defende que se tem de “endurecer agora, com mais vigilância e fiscalização para ganhar o futuro”.

“Seria importante que o Governo permitisse que fosse elegível no Adaptar, que em breve será disponibilizado, uma verba para complemento de salário, que poderia ser de 1/3 do valor do salário bruto e que tivesse a duração de pelo menos seis meses, período que se prevê maior pico da pandemia. Acho que nenhum país adotou esta medida, é uma ideia da PRO.VAR já apresentada ao Governo e que esperamos que venha ser aceite”, acrescenta.

A associação apela também ao Governo para que haja “um reforço da fiscalização, seja pela ASAE, PSP, GNR ou Polícia Municipal”. “O setor não quer voltar a correr o risco de reduzir horários e muito menos encerrar. O que queremos é ter a garantia que se cumprem as regras”, concluiu.

Pedem às 308 autarquias autorização para esplanadas cobertas no inverno

A PRO.VAR enviou também este domingo pedidos urgentes às “308 câmaras municipais, para que permitam a utilização de ‘esplanadas cobertas'”, avançou o presidente da associação.

“O regresso do inverno, no contexto da pandemia, acrescentou problemas ao setor da restauração, o crescimento do número de infetados e o impedimento do uso das esplanadas, por questões climatéricas, reduziu a lotação dos espaços para metade e coloca todo um setor sobre grande pressão”, observou Daniel Serra, afirmando acreditar que a cobertura das esplanadas pode minorar o “risco de incumprimento dos clientes” e dos “empresários da restauração”.

O responsável referiu que o setor da restauração não pode ignorar que, nos últimos dias, “existiram episódios de incumprimento” que colocaram pessoas em risco e afetaram a confiança”, e por essa razão a PRO.VAR pede que não se “poupe esforços” e apela ao Governo e às câmaras municipais que procurem “reforçar a fiscalização no terreno”.

“Torna-se imperativo que se encontrem soluções para garantir que a restauração opere na máxima segurança, protegendo a saúde púbica e tenham por sua vez, a viabilidade”, defende.

A PRO.VAR nasceu em 2014 como uma organização de “caráter moderno e inovador, que pretende assumir a figura legal de uma associação com vista à promoção, inovação e defesa do setor específico da restauração, desenvolvendo e planeando as suas atividades de acordo com linhas orientadoras modernas”, lê-se no site. Como missão diz pretender assumir um protagonismo complementar e não concorrente às associações do setor.

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Gazelas com elevado volume de negócios: Gum Chemical e PetMaxi

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  • 27 Setembro 2020

A Gum Chemical e a PetMaxi estão entre as empresas gazela apuradas em 2019, tendo-se destacado pelo elevado volume de negócios.

Apesar de se destacarem pelo volume de negócios que geram no apuramento de Empresas Gazela 2019, realizado pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), as duas empresas trabalham em áreas muito distintas.

A Gum Chemical dedica-se à produção de resina e localiza-se em Cantanhede; a PetMaxi é especializada no fabrico de rações para cães e gatos, e tem sede em Ferreira do Zêzere.

Gum Chemical faz crescer negócio da resina com desenvolvimento dos derivados

Criada em 2015, a Gum Chemical dedica-se à pesquisa, desenvolvimento, produção e comercialização de resinas e derivados, que ajudam em diversas áreas, desde a cosmética à indústria farmacêutica.

Depois de proceder à destilação e evaporação da resina natural, a empresa obtém dois produtos – colofónia (componente sólido da resina) e terebentina (componente líquido). Além destes dois produtos, a Gum Chemical também produz “Water White Rosin”, uma resina transparente com alto nível de pureza, cuja produção não existe em mais nenhum lugar no mercado nacional e europeu, o que a torna num produto diferenciado da empresa.

“Para o crescimento do volume de negócios contribuiu decisivamente a vertente de desenvolvimento, produção e disponibilização ao mercado de colofónias e terebentina, bem como como a capacidade de fornecer, sob ‘medida’ e pedido dos nossos clientes, produtos formulados de alto desempenho state-of-the-art e que constituem matérias-primas para as mais diversas indústrias”, começou por explicar Ricardo Pinho, gerente executivo da Gum Chemical.

"Sentimo-nos privilegiados, temos um sentimento de recompensa pelo trabalho de equipa e, ao mesmo tempo, sentimo-nos motivados a tentar reconquistar o prémio até ao momento em que não nos será mais possível!”

Ricardo Pinho

Gerente executivo da Gum Chemical

Colas, adesivos, ceras depilatórias, pneus, borrachas, tintas de impressão, produtos de limpeza, perfumes e produtos medicinais são alguns dos artigos para os quais a produção da resina se destina. A fazer face a este volume de negócios, está a unidade de produção da empresa, que processa entre 80 a 85 toneladas de resina por dia, mas tem capacidade para destilar 100 toneladas ao dia. No entanto, a responsabilidade de produção não está só na fábrica da Gum Chemical.

“Desde que iniciámos atividade, esforçamo-nos pela criação de sinergias de trabalho com outras empresas e instituições da região e, desta forma, além dos postos de trabalho diretos na nossa unidade de produção, criámos também muitos postos de trabalho indiretos”, explicou Ricardo Pinho.

Assim, o gerente da Gum Chemical considera que a empresa acaba por contribuir para o desenvolvimento económico da Região Centro, tanto pela criação de emprego, como pela “fixação na região de quadros técnicos superiores e de conhecimento cientifico”.

Gum Chemical
Gum ChemicalD.R.

Para o futuro, Ricardo Pinho garantiu que a aposta em produtos personalizados e a resposta à procura e necessidades dos clientes vão continuar a ser as prioridades da empresa. O gerente acrescentou ainda que receber a distinção de empresa Gazela contribui para esta vontade de fazer mais e melhor.

“Sentimo-nos privilegiados, temos um sentimento de recompensa pelo trabalho de equipa e, ao mesmo tempo, sentimo-nos motivados a tentar reconquistar o prémio até ao momento em que não nos será mais possível!”, rematou Ricardo Pinho.

Rações sem produtos geneticamente modificados são aposta da PetMaxi

Tal como a Gum Chemical, a PetMaxi também nasceu em 2015. Desde então tem-se dedicado ao fabrico de rações premium e super premium para cães e gatos. A inclusão de produtos frescos, como ovos e carnes, e ainda as opções sem cereais, são os fatores de diferenciação das rações produzidas pela empresa.

“Não utilizamos matérias-primas com organismos geneticamente modificados e todos os nossos alimentos, mesmo os mais económicos, oferecem benefícios que consideramos essenciais para a saúde e bem-estar animal”, garantiu Luís Guilherme, CEO da PetMaxi.

Aliado a estas vantagens está o controlo de qualidade rigoroso que a empresa faz aos produtos. Todas as matérias-primas usadas nas rações são analisadas em laboratórios de química e microbiologia para garantir segurança em todos as fases de fabrico. Como é a própria PetMaxi que fabrica o que vende, faz questão de acompanhar e certificar a qualidade durante o processo de produção – desde a entrada à expedição do produto.

"Ver a PetMAxi distinguida como empresa gazela é sentir reconhecimento no nosso trabalho, o que é mais um reforço positivo para nos motivar a continuar neste percurso, trazendo continuamente ofertas apelativas, e nacionais, às famílias com animais de companhia.”

Luís Guilherme

CEO da PetMaxi

“Um exemplo disso é sermos certificados pela IFS FOOD – International Feature Standards, um referencial de Qualidade e Segurança Alimentar, reconhecido mundialmente por auditar fabricantes de alimentos, demonstrando, assim, o nosso compromisso com a qualidade de todo o processo produtivo com a classificação mais alta do setor Higher Level”, garante Luís Guilherme.

A aposta em matéria-prima 100% portuguesa, a começar pelos fornecedores locais, é um dos segredos para o sucesso. “Desde o início da nossa atividade que temos como foco procurar o melhor do mundo e juntar ao que melhor se faz no nosso país”, explicou o CEO.

Começaram com 10 colaboradores e hoje em dia já são 50, mas Luís Guilherme garante que não vão ficar por aqui. Até agora só tinham uma linha de produção, mas neste momento já se encontram no processo de implementação da segunda linha. O objetivo é dar resposta ao crescente volume de negócios, proveniente da distribuição das rações da PetMaxi por todo Portugal continental e ilhas, e ainda em mais de 30 países.

Luís Guilherme, CEO da PetMaxi.D.R.

“Reconhecemos o impacto que temos na nossa região, quer pelos empregos diretos e indiretos que criamos, como pela fixação dos jovens, que aqui encontram estabilidade. À medida que vamos crescendo, vamos criando mais emprego, pagando mais impostos e contribuindo para o desenvolvimento económico e social da região e do país”, admitiu Luís Guilherme.

O crescimento no volume de negócios é evidente e o principal objetivo do CEO é continuar a dar prioridade à elaboração de um ótimo produto. De acordo com Luís Guilherme, o Prémio Gazela foi um reforço dessa vontade: “Ver a PetMaxi distinguida como empresa gazela é sentir reconhecimento no nosso trabalho, o que é mais um reforço positivo para nos motivar a continuar neste percurso, trazendo continuamente ofertas apelativas, e nacionais, às famílias com animais de companhia”.

Consulte aqui​ o estudo completo, com a listagem das empresas.

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Toyota e Lexus integram plataforma ADAS da Swiss Re

  • ECO Seguros
  • 27 Setembro 2020

Com o sistema de pontuação ADAS desenvolvido pela Swiss Re, os automóveis Toyota e Lexus terão melhor desempenho de segurança. A parceria tem efeitos a partir de 2021 e arranca nos mercados europeus.

A Toyota Insurance Services (TIS), através do seu centro europeu de competências, tornou-se parceira estratégica da Swiss Re no desenvolvimento da plataforma ADAS da Swiss Re, sistema tecnológico de pontuação que otimiza diversas funcionalidades de apoio à condução e, simultaneamente, melhora a eficiência na gestão de carteiras de seguro do ramo automóvel.

Ao proporcionar aos clientes [dos fabricante automóveis] comprarem um veículo com sistema avançado de assistência à condução, “contribuímos indiretamente para a redução dos acidentes. Isto encaixa perfeitamente na nossa visão de tornar o mundo mais resiliente”, afirmou Jason Richards, Head Casualty Underwriting Reinsurance na Swiss Re, citado em comunicado.

Com a adesão da TIS, que secunda o grupo BMW (parceiro original no projeto de pontuação de risco que a Swiss Re lançou em 2019), os dados de veículos das marcas Toyota e Lexus passam igualmente a integrar a suite de ponderação de riscos e seguros da resseguradora podendo, ao mesmo tempo, melhorar o nível de assistência ao condutor e desempenho deste em termos de segurança da condução.

No mesmo comunicado, a companhia líder global de resseguro refere que, nesta época de afirmação dos veículos autónomos, “os automóveis estão cada vez mais equipados com sistemas avançados de assistência à condução [ADAS na sigla em inglês] que apoiam ativamente o condutor na prevenção de acidentes”. Neste contexto, as seguradoras enfrentam o desafio de saber quais as características ADAS instaladas em cada veículo, qual é o seu impacto na segurança e em que medida os condutores as utilizam.

A pontuação de risco ADAS foi lançada pela Swiss Re e BMW Group, em 2019, com o objetivo de resolver este problema e desenvolver uma classificação de seguros específica deste tipo de veículos e que as seguradoras em todo o mundo pudessem utilizar para calcular os prémios de seguro, tendo em conta os sistemas de segurança mais relevantes de assistência à condução.

Apostando nas vantagens do potencial preditivo dos sistemas de assistência ao condutor, a Swiss Re espera somar mais aderentes ao programa e, por essa via, ajudar a melhorar a rentabilidade dos seus clientes, assume a resseguradora no comunicado.

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Há 665 novos casos de Covid-19. Morreram mais nove pessoas

  • ECO
  • 27 Setembro 2020

O número de pessoas infetadas com coronavírus continua a aumentar e, nas últimas 24 horas, registaram-se 665 novos casos. A maioria continua a concentrar-se na região de Lisboa e Vale do Tejo.

Foram encontrados 665 novos casos de coronavírus nas últimas 24 horas, elevando para 73.604 o número total de pessoas infetadas com a doença. A região de Lisboa e Vale do Tejo continua a concentrar o maior número de novas infeções, com 38% do total. Morreram mais nove pessoas desde este sábado.

Do número total de infetados, a esmagadora maioria está a fazer o tratamento em casa, sendo que apenas 635 (+20) estão internados em unidades hospitalares, dos quais 89 (+4) nos cuidados intensivos. Há mais de 44 mil pessoas sob vigilância das autoridades de saúde.

Desde que foi detetado em Portugal, no início de março, o coronavírus já provocou a morte a 1.953 pessoas, nove das quais nas últimas 24 horas. O número de recuperados está atualmente nos 47.647.

Boletim epidemiológico de 27 de setembro

Tal como se tem observado nos últimos tempos, a região de Lisboa e Vale do Tejo concentra a maioria das novas infeções. Dos 665 novos casos registados nas últimas 24 horas, 252 foram nesta região: 37,89% do total do país.

Lisboa é a região com mais casos registados até ao momento (37.628 casos de infeção e 753 mortes), à frente do Norte (26.407 casos e 881 mortes), do Centro (6.017 casos e 262 mortes), do Algarve (1.581 casos e 19 mortes) e do Alentejo (1.487 casos e 23 mortes). Nas ilhas, os Açores registam 267 casos e 15 mortos, enquanto a Madeira tem 217 pessoas infetadas.

(Notícia atualizada às 14h16 com mais informação)

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Fidelidade e Multicare patrocinam edição Especial da Volta a Portugal

  • ECO Seguros
  • 27 Setembro 2020

Associada ao Prémio de Montanha da prova rainha do ciclismo profissional, que arranca esta semana, a seguradora reforça o compromisso com os comportamentos saudáveis e a prática do exercício físico.

A Fidelidade e a Multicare são patrocinadores da “Volta a Portugal Edição Especial 2020”, que decorrerá nas estradas portuguesas entre 27 de setembro e 5 de outubro, com um prólogo e um itinerário de oito etapas a decorrer entre Fafe e Lisboa.

Participando na principal prova dedicada ao ciclismo português, que este ano decorre numa edição especial organizada pela Federação Portuguesa de Ciclismo devido à pandemia provocada pela Covid-19, “a Fidelidade e a Multicare mobilizam-se para apoiar a prova e a modalidade que melhor refletem a cultura popular portuguesa, procurando incentivar hábitos de vida saudáveis,” refere a instituição em comunicado.

A seguradora e a subsidiária que gere planos de saúde vão estar associadas ao Prémio de Montanha, um dos prémios mais icónicos no mundo do ciclismo profissional, que envolverá a atribuição da camisola com o naming sponsor Fidelidade aos respetivos vencedores. Na edição especial da prova rainha, os Prémios de Montanha terão lugar em Santa Luzia (Viana do Castelo), Senhora da Graça (Mondim de Basto) e Torre (Covilhã).

Para Sérgio Carvalho, Diretor de Marketing da Fidelidade: “A ligação ao ciclismo, em particular o apoio à Volta a Portugal em Bicicleta, já tem um longo historial dentro do Grupo. Enquanto companhia de seguros mais antiga do mercado nacional, a associação da Fidelidade e da Multicare a uma das competições desportivas mais tradicionais e de referência junto da população enquadra-se nos nossos valores, sobretudo quando se pretende promover a educação para a saúde e a importância das modalidades desportivas para uma vida saudável”.

Na qualidade de patrocinador da Volta a Fidelidade e a Multicare vão ativar as suas marcas ao longo das várias etapas da prova, envolvendo a rede comercial da companhia com ações de dinamização junto dos seus clientes.

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“Compromissos do Estado são para ser cumpridos”, diz presidente da APB sobre Novo Banco

  • ECO
  • 27 Setembro 2020

O presidente da Associação Portuguesa de Bancos defende que, havendo um contrato que prevê injeções do Fundo de Resolução no Novo Banco, este deve ser cumprido para não prejudicar a reputação do país.

O presidente da Associação Portuguesa de Bancos (APB) defende que o Fundo de Resolução deve continuar a injetar dinheiro no Novo Banco, porque “os compromissos do Estado são para ser cumpridos”. Em entrevista ao Jornal de Negócios e à Antena 1, Faria de Oliveira afirma que, havendo um contrato que preveja essas injeções, um incumprimento seria “extremamente negativo” para a reputação de Portugal.

Os compromissos do Estado são para ser cumpridos. E havendo um compromisso assumido, através de um contrato, o seu não cumprimento em termos de reputação de um país é extraordinariamente negativo”, respondeu o presidente da APB, quando questionado sobre os pagamentos do Fundo de Resolução ao Novo Banco. Faria Oliveira disse ainda que gostava que “fossem ultrapassadas as divergências e a disputa política” em torno deste tema.

Sobre as declarações de Rui Rio, quando questionou se havia créditos do Novo Banco “vendidos completamente ao desbarato”, o presidente da APB preferiu não se pronunciar. Contudo, referiu que “aquilo que parece ser evidente até agora é que o conjunto de ativos de má qualidade que estavam no Banco Espírito Santo (BES) era muito superior ao que foi avaliado na altura da resolução”, o que acaba por trazer “dificuldades adicionais à gestão”.

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Transportes públicos são “ponto nevrálgico” da transmissão do vírus, diz especialista

  • Lusa
  • 27 Setembro 2020

O infeciologista do Hospital Egas Moniz, Jaime Nina, defende que "para manter o distanciamento, os autocarros, comboios e o Metro deviam ter fila sim, fila não, com passageiros".

O infeciologista Jaime Nina defendeu este domingo que é necessário quadruplicar a oferta dos transportes públicos para permitir a distância necessária entre os passageiros, considerando que são um “ponto nevrálgico” da transmissão do coronavírus.

“Os transportes públicos são um dos pontos nevrálgicos da transmissão”, afirmou, defendendo que “para manter o distanciamento, os autocarros, os comboios e o Metro deviam ter fila sim, fila não, com passageiros”. Mas para isso era preciso “ter quatro vezes mais carruagens, autocarros, e quatro vezes mais motoristas e maquinistas”, disse o infeciologista do Hospital Egas Moniz em entrevista à Lusa.

Se esta solução tivesse começado a ser pensada em maio, tinha havido tempo para reforçar a frota e ter “maquinistas e motoristas suficientes”. “É caro? É, mas ter a economia fechada não é mais caro”, questionou, argumentando que “só uma semana de economia fechada para tentar evitar [a propagação do vírus] pagava isto tudo e ainda sobrava muito dinheiro”.

O especialista lamentou que não haja “uma abordagem global” e que se esteja a ver “setor a setor”, prevendo “um problema com o inverno”. “Enquanto que no verão as pessoas evitam os transportes públicos, têm as janelas abertas, se estiver uma chuva desgraçada não estou a ver ninguém a andar de carro com as janelas abertas, nem a andar muito na rua quando pode andar de autocarro”, disse o professor na Universidade Nova de Lisboa, no Instituto de Higiene e Medicina Tropical e da Faculdade de Ciências Médicas.

Sobre a evolução da epidemia, Jaime Nina disse que já está na segunda “onda”: “o agosto foi um bocado molhado, houve chuva, e isso teve logo uma repercussão em toda a Europa, não só em Portugal”. Mas, nesta fase, está a atingir mais os jovens, uma situação que disse estar relacionada com o aumento de testes: “estão a apanhar pessoas infetadas que há três meses não eram apanhadas porque tinham uma doença mais ligeira, e como tal, a letalidade está a baixar porque há mais casos ligeiros”.

O infeciologista saudou o aumento da testagem, mas considerou que tem sido “muito lentamente” e “muito longe daquilo que deveria ser feito”. A este propósito, fez uma analogia futebolística: “a tática que Portugal e a Europa está a usar é como se chamasse os 10 jogadores de campo tudo em frente da baliza de olhos fechados a tentar apalpar a bola e não a deixar passar”. “Era muito mais preferível andar a correr pelo campo todo atrás da bola” e tentar apanhá-la e controlá-la.

Exemplificou com o que países como Singapura, Taiwan, Hong Kong e Coreia do Sul estão a fazer ao nível de testes para apanhar os casos ligeiros e cortar as cadeias de transmissão. “Portugal fez cerca de dois milhões de testes, Singapura vai quase em 100 milhões para uma população um bocadinho mais pequena que a nossa”, disse, observando que, segundo dados da Organização Mundial da Saúde, Portugal tem mais de 1.900 mortes e Singapura tem 27, com um número de casos sensivelmente igual.

No seu entender, “há muita coisa que está a falhar no rastreio e no encaminhamento de casos” porque “o Ministério da Saúde está a utilizar quase exclusivamente os recursos próprios”. “Depois não tem médicos e técnicos de saúde pública, não tem laboratórios de biologia molecular quando há um manancial enorme de pessoas disponíveis”, salientou.

Em abril e maio, contou, “quando toda a gente estava aflita porque não havia capacidade de fazer os testes todos”, os laboratórios de biologia molecular da Universidade Nova estavam fechados com as pessoas em teletrabalho, apesar de a faculdade os ter colocado ao dispor. Por outro lado, podiam chamar os estudantes de medicina: “Era bom para eles porque estavam a fazer um trabalho útil e relevante para o seu curso e, obviamente, era bom para o Ministério da Saúde porque triplicava ou quadruplicava a mão-de-obra necessária para fazer rastreio de casos”.

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Concurso para nova ponte do metro no Douro avança em 2021

  • ECO
  • 27 Setembro 2020

O Governo prevê lançar em 2021 um "grande concurso público internacional" para a construção de uma nova linha de metro para Gaia, entre a Casa da Música e Santo Ovídeo.

O concurso para a construção de uma nova ponte sobre o rio Douro, no Porto, deverá ser lançado no início do próximo ano, adiantou o ministro do Ambiente em entrevista ao Jornal de Notícias (acesso pago). “Nunca será uma ponte rodoviária”, disse.

Enumerando as várias infraestruturas que o Governo está a planear construir em Lisboa e no Porto, João Pedro Matos Fernandes adiantou que, na Invicta, está prevista a construção de uma nova linha de metro para Gaia, entre a Casa da Música e Santo Ovídeo, através de uma nova ponte sobre o rio Douro. Para esta ponte, que ficará entre a da Arrábida e a de D. Luiz I, o Governo ver lançar já no próximo ano um “grande concurso público internacional” e o ministro do Ambiente acredita que envolverá “os melhores engenheiros do mundo”.

Na mesma entrevista ao JN, o ministro salientou, contudo, que esta “nunca será uma ponte rodoviária”. “Será só para o metro e quanto muito para bicicleta e peões”, afirmou. E adiantou que, depois deste projeto, “manifestamente” continuará a haver dinheiro para construir mais linhas de metro.

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OE2021: Negociações já têm avanços concretos como novo apoio social

  • Lusa
  • 27 Setembro 2020

O secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares adianta que já houve avanços concretos nas negociações do Orçamento do Estado, como a criação de um novo apoio social proposto pelo Bloco de Esquerda.

O secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares afirmou este sábado à Lusa que já houve avanços concretos nas negociações do Orçamento do Estado (OE2021), como a criação de um novo apoio social proposto pelo Bloco de Esquerda (BE).

“Há matérias muito concretas onde houve avanços: o novo apoio social, matérias como a precariedade, matérias como a preservação de contratos coletivos e de direitos associados a contratos coletivos. São algumas das matérias em que nós já tivemos de concretizar e de avançar e que têm sido centrais nas reivindicações, algumas delas com alguns anos, e a que estamos a dar resposta positiva”, declarou Duarte Cordeiro.

Segundo o secretário de Estado, isto revela da parte do Governo “uma enorme disponibilidade para negociar” com os partidos à esquerda do PS, com os quais se tem reunido, para, “em torno destas propostas e de outras, concretizar um entendimento para o Orçamento do Estado” para 2021.

Hoje, na Amadora, a coordenadora do BE considerou que “não há nenhuma razão para o Governo precisar de Rui Rio, a menos que o PS não queira negociar com o BE“, e deu a entender que o seu partido está ainda a aguardar respostas do executivo às propostas que colocou em cima da mesa. “Cabe ao Governo também fazer as suas propostas e as suas aproximações”, disse Catarina Martins.

Tendo em conta estas palavras da coordenadora do BE, questionado se as negociações sobre o Orçamento do Estado estão bem encaminhadas, Duarte Cordeiro respondeu: “Essa parte eu abstenho-me de comentar. A única coisa que objetivamente importa referir é a nossa disponibilidade e avanços que estamos a ter do ponto de vista das conversas em matérias centrais“.

“O BE, por exemplo, apresentou como uma das suas propostas uma nova prestação social que garantisse às pessoas que não têm apoio pelo menos um apoio que fosse diferencial até ao limiar da pobreza. Outros partidos chamaram-lhe apoio extraordinário neste ano. E o Governo, numa das reuniões que já teve oportunidade de ter, já avançou no sentido de dizer que está disponível para avançar com essa proposta”, revelou o secretário de Estado.

Segundo Duarte Cordeiro, “esta é uma de várias matérias em que tem existido resposta e avanços concretos em matérias muito importantes”. O secretário de Estado salientou que o apoio social em causa terá “um impacto brutal do ponto de vista financeiro, mas também do número de pessoas que vai ser envolvido” e defendeu que “a existência de uma maioria que consiga avançar com estas medidas é fundamental”.

De acordo com o membro do Governo, houve também avanços no sentido de “reduzir a precariedade no trabalho temporário” e de encontrar “formas de valorizar e preservar a contratação coletiva durante o próximo ano”. “Só para dar alguns exemplos, muito concretos, de matérias centrais que esses partidos têm referido, em particular o BE, e a que nós respondemos afirmativamente”, realçou, alegando que o Governo está a fazer “um enorme esforço” de negociação.

Duarte Cordeiro explicou que o processo negocial em curso envolve BE, PCP, PEV e o PAN, e que começa por reuniões setoriais, a que se seguirão “reuniões com as lideranças para apreciar os avanços que foram tidos e outras matérias”. “Vamos ter marcadas também reuniões mais generalistas com o Ministério das Finanças, mas também com o primeiro-ministro. E estamos a analisar as várias propostas que nos foram feitas e a responder, a responder não a propostas que são laterais, que têm pouco impacto, estamos a responder a matérias que impactam em milhares de pessoas”, disse.

Interrogado se o Presidente da República não tem motivos para temer uma crise orçamental, Duarte Cordeiro escusou-se a comentar as palavras recentes do chefe de Estado. No seu entender, o que importa é deixar claro que o Governo está disponível para negociar e que o processo tem tido avanços. “E queremos objetivamente chegar a um entendimento e evitar que um Orçamento que tenha respostas desta natureza deixe de ser aprovado ou que eventualmente tenhamos dificuldades num ano tão difícil como este”, reiterou.

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