Tecnológicas pesam em Wall Street apesar dos lucros

Alphabet, Amazon, Apple e Facebook registaram lucros trimestrais de 38 mil milhões de dólares. No entanto, as ações estão em queda na bolsa.

As principais bolsas norte-americanas estão em queda nesta que é a última sessão da semana. Em plena época de resultados, as grandes tecnológicas estão a pesar sobre Wall Street, numa altura em o número recorde de casos de Covid-19 nos EUA e a proximidade das eleições presidenciais também estão a influenciar as negociações.

As grandes empresas de tecnologia norte-americanas mostraram imunidade à pandemia do coronavírus. Tudo somado, Alphabet, Amazon, Apple e Facebook revelaram ter lucrado 38 mil milhões de dólares no terceiro trimestre do ano, num período em que a economia mundial enfrentou severas dificuldades económicas por causa do impacto da Covid-19.

No entanto, as contas não convenceram os investidores, que esperavam um crescimento mais robusto. Em reação à apresentação de resultados, a Amazon cai 3,65%, a Apple tomba 4,87% e a Facebook perde 3,30%. Estas cotadas arrastam o índice tecnológico Nasdaq, que recua 0,73% para 11.103,47 pontos. A exceção é a Alphabet, dona do Google, que sobe 6,16%.

A par da época de resultados, o agravamento da situação pandémica e a incerteza face ao resultado eleitoral nas presidenciais que acontecem a 3 de novembro também estão a pesar sobre o sentimento dos investidores. O industrial Dow Jones desce 0,33% para 26.572,27 pontos e o financeiro S&P 500 recua 0,48% para 3.294,26 pontos.

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Banco de Portugal recomenda que bancos se preparem para novas taxas de juro de referência

  • Lusa
  • 30 Outubro 2020

Supervisor enviou recomendação aos bancos para que tomem as "ações necessárias" para se prepararem para as novas taxas de juro de referência, a €STR.

O Banco de Portugal recomenda aos bancos que supervisiona que tomem as “ações necessárias” para se prepararem para as novas taxas de juro de referência, numa carta circular divulgada esta sexta-feira.

“Considerando o amplo uso das taxas de juro de referência em contratos financeiros, assim como em modelos de desconto, de avaliação e de risco e a sua importância nas práticas comerciais atuais, é fundamental que as instituições interiorizem e mitiguem os riscos associados a estes processos de reforma em curso e que adotem as ações necessárias para assegurar uma transição adequada“, refere o Banco de Portugal na carta circular.

Já em 23 de julho, o Banco Central Europeu (BCE) publicou um relatório em que elenca as práticas a serem seguidas pelos bancos na preparação para as reformas das taxas de juro de referência.

Em 2021, a nova taxa de juro de curto prazo do BCE, a €STR (Euro Short-Term Rate), vai substituir definitivamente a Eonia (a taxa de juro de referência a um dia para o outro).

A taxa €STR é calculada pelo BCE a partir de 50 bancos com transações de obtenção de fundos superiores a um milhão de euros no mercado monetário sem garantia do euro (entre bancos, mas também fundos de pensões, seguradoras, sociedades gestoras de ativos) no prazo a um dia (overnight).

A substituição afeta diversos ativos, como operações com derivados, contratos de garantia e produtos diferentes dos derivados, mas não tem implicações diretamente nos créditos às famílias, que em Portugal usam como referencial de taxa de juro a Euribor (Euro Interbank Offered Rate).

Também a Euribor está em reforma, com alterações relevantes no seu cálculo, com o objetivo de a tornar mais fiável.

Nos últimos anos houve grupos de trabalho para a reforma das taxas de juro de referência da zona euro com o objetivo tornar mais fiáveis e transparentes e proteger consumidores e investidores, devido à significativa redução do número de bancos que contribuem para a definição das taxas, do volume do mercado monetário interbancário sem garantia e sobretudo depois dos escândalos de manipulação das taxas.

Ainda na carta circular divulgada, o Banco de Portugal lembra que, de acordo com o regulamento europeu BMR (EU Benchmark Regulation), “apenas as taxas de referência que cumpram, a partir do início de 2022, um conjunto de determinados requisitos poderão ser utilizadas em novos contratos ou instrumentos financeiros”.

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BE “disponível para aprovar mais medidas” de controlo da pandemia

Para aliviar a "enorme pressão" sobre o Sistema Nacional de Saúde, o BE não exclui a possibilidade de uma requisição civil dos hospitais privados.

O Bloco de Esquerda está disponível para aprovar no Parlamento novas propostas do Governo para a contenção da pandemia. À saída do encontro com António Costa, Catarina Martins apontou a necessidade de serem adotadas opções de longo prazo que preservem a capacidade de resposta do Sistema Nacional de Saúde e pediu que as limitações sejam explicadas aos portugueses.

“Mostrámos a nossa disponibilidade para no Parlamento se poderem avançar com eventuais medidas legislativas necessárias”, disse Catarina Martins. “Precisamos de legislação no Parlamento e o Bloco de Esquerda tem disponibilidade para se for precisa essa legislação. Ainda que estejamos num período em que as sessões plenárias estão suspensas, julgamos que se for necessário, todos os partidos darão assentimento e o BE com certeza para se for necessárias medidas para controlar a pandemia“.

O primeiro-ministro António Costa marcou para esta sexta-feira reuniões com os partidos e convocou para sábado um Conselho de Ministros extraordinário para definir novas ações imediatas para o controlo da pandemia da Covid-19 em Portugal. Entre as medidas que estarão em cima da mesa poderá estar o confinamento ou o recolher obrigatório que já estão a ser adotados por outros países europeus. Catarina Martins não quis confirmar quais as medidas que o Governo partilhou no encontro.

A líder do BE defendeu que decretar novamente Estado de Emergência é uma “solução de fim de linha”, na perspetiva do partido. “É desejável que se encontrem outros mecanismos para encontrar medidas que ajudem a proteger a população”, afirmou.

Explicou ainda que o objetivo neste momento é controlar os números até ao Natal, mas defendeu que essa abordagem de curto prazo seja conjugada com medidas de longo prazo focadas na sustentabilidade da resposta dos hospitais públicos. Para aliviar a “enorme pressão” sobre o Sistema Nacional de Saúde, o BE não exclui a possibilidade de uma requisição civil dos hospitais privados, que sejam “pagos de forma justa” por esses serviços. “Os privados não devem fazer contratos apenas como lhes interessa para lucrar com a pandemia“, acrescentou.

(Notícia atualizada às 13h40)

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Preços do transporte público coletivo de passageiros vão manter-se em 2021

  • Lusa
  • 30 Outubro 2020

A taxa de atualização tarifária tem como valor máximo a taxa de variação média do Índice de Preços no Consumidor, exceto habitação, nos 12 meses que decorrem entre outubro do 2019 e setembro de 2020.

Os preços do transporte público coletivo de passageiros vão manter-se inalterados em 2021, de acordo com a informação esta sexta-feira divulgada pela Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT).

“A taxa de atualização tarifária, no âmbito da atualização tarifária regular para o transporte público coletivo de passageiros, a vigorar a partir de 1 de janeiro de 2021, e que tem como valor máximo a taxa de variação média do Índice de Preços no Consumidor, exceto habitação, nos 12 meses que decorrem entre outubro do 2019 e setembro de 2020, ou 0 quando esta taxa for negativa, é, nos termos dos dados publicitados pelo Instituto Nacional de Estatística, de 0%”, lê-se no comunicado.

A fórmula que estabelece a atualização tarifária para o ano seguinte está prevista no n.º 2 do artigo 6.º e do n.º 1 do artigo 7.º da Portaria n.º 298/2018, de 19 de novembro, e dos artigos 8.º e 9.º do Regulamento n.º 430/2019, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 94, de 16 de maio.

Na estimativa rápida do Índice de Preços no Consumidor (IPC) esta sexta-feira divulgada, o INE avança que a taxa de inflação homóloga, excluindo habitação, no continente terá sido de -0,18% em outubro, o que deverá resultar numa estabilização dos preços do transporte público coletivo de passageiros no próximo ano.

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Gestão do portal da transparência dos fundos europeus vai ser entregue a entidade externa

Nelson Souza considera que "é um bom princípio" entregar "a gestão deste portal a uma entidade externa, fora da gestão e controlo dos fundos", por ser alguém que "não está implicado".

O portal da transparência, que permite agregar informação mais transparente sobre a execução e utilização dos fundos comunitários, vai passar a incluir informações não só sobre a fase de aprovação das candidaturas a fundos europeu, mas também sobre a evolução dos projetos e o seu encerramento, revelou o ministro do Planeamento. No entanto, o portal só vai estar disponível “quando houver um fluxo de candidaturas”.

O primeiro-ministro anunciou na Assembleia da República, no início de outubro, que o governo estava a trabalhar “num modelo de governação que reforce os mecanismos de controlo e de escrutínio” dos fundos comunitários e num “portal que permita agregar de forma transparente, clara e em tempo real todo o fluxo relativo aos fundos comunitários”. Uma sugestão que tinha sido feita pelo Iniciativa Liberal e depois pelo PAN.

Nelson Souza, na sua audição no âmbito da discussão do Orçamento do Estado na especialidade, revelou que o Executivo está a “trabalhar com entidades externas ao sistema de gestão e controlo dos fundos, como a Agência para a Modernização Administrativa (AMA)” para a criação do portal que quer ir mais além daquilo que já é hoje disponibilizado aos cidadãos em termos de fundos comunitários.

“Hoje já é possível ter a indicação de todos os projetos aprovados, com nomes e moradas, valores e origem [das verbas] por fundo e programa operacional”, lembrou. “Mas, por ventura, essa informação pode ser melhorada em dois sentidos: mais amigável no sua consulta e tratamento, para não ser ser usada apenas pelos especialistas, mas também pelo vulgar cidadão, e fica o compromisso de estender esta informação à fase de acompanhamento, já que agora se cinge à fase da aprovação, como os projetos estão a evoluir e, sobretudo, como foram encerrados. Informação que agora não consta dessa base de dados”, afirmou o ministro do Planeamento.

Nelson Souza considera que “é um bom princípio” entregar “a gestão deste portal a uma entidade externa, fora da gestão e controlo dos fundos”, por ser alguém que “não está implicado”. Uma opção que conduzirá “a maior transparência”.

O trabalho terá por base a informação que já existe no Portugal 2020, que é “muito extensa” — mais de 48 mil linhas, sendo que cada uma corresponde a um projeto — e depois incluir mais informação. No entanto, o ministro do Planeamento ainda não está em condições de garantir “se vai ser um portal especifico para o Programa de Recuperação e Resiliência (PRR) ou se para além do PRR tem outros projetos do PT 2030″, o próximo quadro comunitário de apoio. “Ainda não está decidido”, reconhece.

Ganharia o cidadão e a transparência se na mesma base de dados fosse possível cruzar, por exemplo, beneficiários dos apoios de vários programas“, acrescentou. “Admito essa hipótese, mas não está nada decidido”, concluiu. Sublinhando que o Portal só estará disponível “assim que começar a haver o fluxo das candidaturas”, algo que só poderá acontecer depois de aprovados os regulamentos dos diferentes programas.

Admitindo que em matéria de segurança e de transparência “se estará sempre a meio da ponte”, Nelson Souza rejeitou as críticas da Iniciativa Liberal relativamente ao papel que as consultoras, “boas para adaptar as candidaturas para serem aprovadas, mas más para fazer a triagem dos projetos”.

Tenho para mim que a dificuldade de acesso, como em muitas outras matérias europeias, podem ser resolvidas através de intermediação“, sublinhou Nelson Sousa. “As sociedades modernas estão organizadas assim, por isso existem profissões dedicadas a essas matérias, como a advocacia. Não tem uma avaliação tão negativa e generalizadas das empresas que se dedicam a consultoria em matéria de fundos”, acrescentou classificando as palavras de Cotrim de Figueiredo de “completo erro” e “injustas”.

Sobre as necessidades de simplificação e transparência, o ministro do Planeamento reiterou “o compromisso face a todos os mecanismo que reforcem a transparência e a publicitação dos apoios”. “É de facto matéria de grande profusão e e complexidade que é inerente ao sistema”, concluiu.

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Comissão Europeia pede aos países da UE para transferirem já pacientes com Covid-19

  • Lusa
  • 30 Outubro 2020

A Comissão Europeia pediu aos Estados-membros para começarem já a transferir pacientes com covid-19 para outros países devido ao “risco real” de os hospitais ficarem “saturados”.

A Comissão Europeia pediu esta sexta-feira aos Estados-membros da União Europeia (UE) para começarem já a transferir pacientes com covid-19 para outros países devido ao “risco real” de os hospitais ficarem “saturados” pelo aumento de internamentos.

Há um risco real de os sistemas de saúde ficarem agora saturados, devido ao aumento do número de casos, e ao nível da UE esperamos que exista, o mais rapidamente, colaboração e solidariedade para podermos enfrentar a atual situação”, declarou a comissária europeia da Saúde, Stella Kyriakides, falando em conferência de imprensa após a reunião dos ministros europeus com esta tutela.

Assim, “estamos a pedir aos Estados-membros que respondam aos avisos prévios da Comissão e organizem transferências transfronteiriças de pacientes e disponibilizem camas nos hospitais”, concretizou a responsável, nas declarações aos jornalistas por via digital, como decorreu também a reunião dos ministros da Saúde.

Isto poderia permitir, por exemplo, transferir doentes com covid-19 da Bélgica, que é o Estado-membro com mais casos face à dimensão da população, para países vizinhos, como o Luxemburgo.

Há um risco real de os sistemas de saúde ficarem agora saturados, devido ao aumento do número de casos, e ao nível da UE esperamos que exista, o mais rapidamente, colaboração e solidariedade para podermos enfrentar a atual situação.

Stella Kyriakides

Comissária europeia da Saúde

“O que é importante perceber é que estamos a trabalhar com a informação que nos é disponibilizada por parte dos Estados-membros relativamente à sua capacidade nos cuidados intensivos”, contextualizou Stella Kyriakides.

“Se não tivermos informação, não seremos capazes de avançar”, insistiu a comissária europeia, apelando à troca de informação precisa e atualizada entre os países da UE.

Após a Europa ter registado, na semana passada, um total de 1.104.121 novos casos positivos de covid-19, Stella Kyriakides deixou a garantia de que a UE será “capaz de reduzir os números desta pandemia, como já foi anteriormente”, mas vincou que, para isso, “é preciso atenuar o fardo sobre os sistemas de saúde”.

“Temos vindo a apoiar os Estados-membros para que estivessem preparados e eles estão hoje muito mais bem preparados do que estavam na primeira vaga”, assegurou a responsável, instando a um “esforço conjunto” para enfrentar esta segunda vaga de infeções, em que “os cidadãos têm um importante papel a desempenhar”.

As declarações surgem depois de, na quinta-feira à noite, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, ter anunciado que o executivo comunitário iria mobilizar 220 milhões de euros para transferência de pacientes com covid-19 para outros países da UE, visando evitar a rutura nos sistemas de saúde nacionais, nomeadamente nos cuidados intensivos.

Vamos disponibilizar 220 milhões de euros para financiar o transporte transfronteiriço seguro de pacientes nos casos em que isso for necessário”, declarou a presidente do executivo comunitário, Ursula von der Leyen.

Falando em conferência de imprensa após uma reunião entre os chefes de Estado e de Governo da UE sobre a covid-19, a líder da Comissão Europeia vincou que, para realizar essa transferência de doentes e o dinheiro em causa ser “bem utilizado, é preciso haver troca de informação” entre os países.

“Quanto mais os Estados-membros partilharem informação [uns com os outros], melhor poderemos coordenar a resposta. […] Por exemplo, se tivermos melhor partilha de dados sobre a capacidade dos cuidados intensivos, e onde existe menos capacidade, podemos permitir o transporte de pacientes e isso pode ser organizado atempadamente”, adiantou Ursula von der Leyen.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 1,182 milhões de mortos e mais de 45,1 milhões de casos de infeção em todo o mundo.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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Mais 7.936 mortes em Portugal do que a média dos últimos cinco anos. 27,5% foram por Covid-19

Entre 2 de março e 18 de outubro morreram 72.519 pessoas em Portugal. São mais 7.936 óbitos do que a média dos últimos cinco anos, num período marcado pela pandemia do coronavírus.

Nos sete meses da pandemia, morreram mais de 72 mil pessoas em Portugal. São mais 7.936 óbitos do que a média dos últimos cinco anos no mesmo período, segundo os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Apenas 27,5% das mortes registadas neste período foram atribuídas à Covid-19.

Entre 2 de março, data em que foram diagnosticados os primeiros casos com a doença Covid-19 em Portugal, e 18 de outubro, registaram-se 72.519 óbitos em território nacional”, começa por explicar o INE. Em termos gerais, nos primeiros dois meses deste ano, o número de óbitos foi “inferior aos valores médios observados nos últimos cinco anos”, contudo, a pandemia veio acelerar estes números.

Neste contexto, entre 2 de março e 18 de outubro foram registados “mais 7.936 óbitos do que a média, em período homólogo, dos últimos cinco anos”, sinaliza o INE, acrescentando que destes, apenas “27,5% foram óbitos por Covid-19″, isto é, 2.198 óbitos e um valor abaixo das 2.428 mortes reportadas no último boletim da Direção-Geral da Saúde, desde o início da pandemia.

Evolução do número de óbitos em PortugalFonte: Instituto Nacional de Estatística

De acordo com a análise do gabinete de estatísticas, o aumento de óbitos atingiu um pico na semana entre 6 a a 12 de abril, tendo reduzido “gradualmente até ao fim do período de estado de emergência”. Contudo, a partir da semana de 22 a 28 de junho “voltou-se a assistir a um aumento da mortalidade” relativamente à média do período homólogo, “atingindo o seu ponto mais elevado” na semana entre 13 e 19 de junho, “com mais cerca de 800 óbitos” em apenas sete dias. O INE justifica estes números não só pela pandemia, mas também com o facto de julho ter sido um mês “extremamente quente e com várias ondas de calor”.

Além disso, o instituto de estatísticas destaca ainda que nas últimas quatro semanas, de 21 de setembro a 18 de outubro, “registaram-se mais 612 óbitos do que a média, em período homólogo, de 2015-2019”, sendo que destes, 278 foram devido à Covid-19 (45,4%).

Desde o início da pandemia, morreram 72.519 pessoas em Portugal, das quais 35.842 foram homens e 36.069 mulheres, ou seja, “mais 3.328 e 4.608 óbitos”, respetivamente, do que “a média de óbitos” entre 2015 e 2019, refere o INE. Mais de 70% destes óbitos dizem respeito a pessoas com 75 ou mais anos. “Comparativamente com a média de óbitos observada no período homólogo de 2015-2019, morreram mais 6.824 pessoas com 75 e mais anos, das quais mais 5.377 com 85 e mais anos”, lê-se.

Região Norte regista maior acréscimo de óbitos

Em termos regionais, o maior acréscimo de óbitos foi registado na região Norte “com exceção da última semana de junho e das primeiras de julho em que foi superior na Área Metropolitana de Lisboa”, sublinha o gabinete de estatísticas. No total, entre 2 de março e 18 de outubro e comparativamente com a média dos últimos cinco anos, “o maior aumento do número de óbitos registou-se na região Norte (+3.280 óbitos), seguida da Área Metropolitana de Lisboa (+2.177 óbitos), do Centro (+1 434 óbitos), Alentejo (+696 óbitos), Algarve (+299 óbitos) e das regiões autónomas dos Açores e da Madeira (+90 e +83, respetivamente)”.

Além disso, o INE adianta ainda que a maioria dos óbitos registados ocorreram em contexto hospitalar (43.280), sendo que 29.239 das mortes foram foram desse contexto. Isto significa que houve mais 2.483 óbitos nos estabelecimentos hospitalares e mais 5.453 fora, desde o início da pandemia, relativamente à média de óbitos dos últimos cinco anos.

(Notícia atualizada pela última vez às 13h39)

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Rui Rio diz que um novo estado de emergência não será como o de março: “Escusam de ter medo”

Apesar de considerar que um novo confinamento poderia ser necessário, Rui Rio aponta que tal não é possível devido à "economia nacional".

O presidente do PSD garantiu que, se o Estado de Emergência for decretado no país, não irá acontecer da mesma forma que em março e abril. Escusam de ter medo porque não será assim. Devia ser, mas infelizmente não será porque não pode ser, por força da economia nacional”, assegurou Rui Rio, à saída de uma reunião com o Governo.

O líder social-democrata afasta assim a possibilidade de voltar a um confinamento, apesar de afirmar que a situação é “mais grave” agora do que em março e abril. O Governo vai avaliar “aquilo que quer fazer e se para tal necessita do quadro legal”, explicou Rio, em declarações transmitidas pelas televisões.

Esclarece, assim, que um novo Estado de Emergência, se vier a ser decretado, se afigura como uma forma de enquadrar medidas mais restritivas. O Executivo convocou um Conselho de Ministros extraordinário para este sábado, onde irá anunciar mais medidas, estando esta sexta-feira a ouvir a opinião dos partidos sobre o tema.

Uma das hipóteses em cima da mesa para esta nova fase da pandemia é “não tratar o país como um todo”, mas sim ir monitorizando os municípios onde a situação é mais grave e aí ter “medidas especiais”, adiantou Rio. Para o líder social-democrata esta monitorização concelho a concelho “é uma medida inteligente e equilibrada”.

Quanto à posição perante as novas restrições, o líder do PSD reitera que não passam “carta-branca para tudo”, mas garante que o partido estará “sempre do lado da solução, nunca a obstaculizar”. Rio adiantou ainda que o partido vai formalizar nos próximos dias algumas sugestões de “nível intermédio”, de medidas para ajudar a combater o surto.

(Notícia atualizada pela última vez às 12h47)

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Bruxelas exige que Portugal cumpra lei da UE sobre eficiência energética dos edifícios

  • Lusa
  • 30 Outubro 2020

Bruxelas deu dois meses a Portugal para que cumpra as suas obrigações no âmbito da legislação da União Europeia sobre a eficiência energética dos edifícios. Caso contrário, avança para tribunal.

A Comissão Europeia exigiu esta sexta-feira a Portugal que cumpra as suas obrigações no âmbito da legislação da União Europeia (UE) sobre eficiência energética dos edifícios, dando dois meses ao país para respeitar tais requisitos, senão avança para tribunal.

“A Comissão decidiu hoje [sexta-feira, dia 30 de outubro] enviar um parecer fundamentado a Portugal por não ter comunicado níveis otimizados de rentabilidade nos requisitos mínimos de desempenho energético, conforme exigido pela diretiva relativa ao desempenho energético dos edifícios”, informa o executivo comunitário em comunicado.

Adotada em 2010, esta legislação veio determinar requisitos mínimos de desempenho energético, “para que os proprietários ou inquilinos do edifício ou da fração autónoma possam comparar e avaliar o seu desempenho energético”, segundo a legislação em vigor.

O objetivo é, então, “alcançar a melhor combinação entre investimentos e poupanças, de forma a otimizar os custos”, recorda agora a Comissão Europeia na informação divulgada esta sexta-feira à imprensa, argumentando que este cálculo “é fundamental para os Estados-membros explorarem plenamente a eficiência energética e o potencial das energias renováveis do parque imobiliário nacional e evitarem que os cidadãos gastem mais dinheiro do que o necessário em melhorias de eficiência na sua habitação e escritórios”.

Os edifícios consomem cerca de 40% de energia na UE, pelo que Bruxelas definiu como “prioridade absoluta” tornar este tipo de consumo mais ‘limpo.

Com o aviso hoje enviado a Portugal, o executivo comunitário dá ao país “dois meses para cumprir com as suas obrigações legais”. E ameaça que, caso isso não aconteça, avança para o Tribunal de Justiça da UE.

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PIB francês dispara 18,2%. Portugal é o quarto na Europa

Entre julho e setembro, o PIB da Zona Euro disparou 12,7% face ao trimestre anterior, depois do trambolhão registado no trimestre anterior.

O PIB da Zona Euro disparou 12,7%, entre julho e setembro, face ao trimestre anterior. É o salto em cadeia mais expressivo desde, pelo menos, 1995. De acordo com os dados divulgados, esta sexta-feira, pelo Eurostat, também a economia da União Europeia verificou níveis históricos de crescimento face ao período entre abril e junho, tendo recuperado 12,1%. Portugal superou às referidas médias, tendo registado uma subida em cadeia do PIB de 13,2%.

Comparado com o período homólogo, o PIB da área da moeda única recuou 4,3% e o do bloco comunitário caiu 3,9%. No segundo trimestre, tinham sido registados quebras históricas de 14,8% e 13,9%, respetivamente. Ou seja, entre julho e setembro, a economia europeia conseguiu recuperar parcialmente.

Entre os Estados-membros com dados já disponíveis para o terceiro trimestre, França destaca-se com um salto em cadeia de 18,2%. Segue-se Espanha, com um crescimento de 16,7% face ao segundo trimestre, e Itália, com uma melhoria de 16,1%.

Do outro lado da tabela, aparece a Lituânia, com um salto de 3,7% face ao período entre abril e junho, a República Checa, com um aumento de 6,2% e a Letónia, com uma subida de 6,6%.

Apesar de em cadeia todos os países terem verificado crescimentos das suas economias, em termos homólogos a variação manteve-se negativa, sem exceção.

Portugal confirma essa regra ao ter registado um salto de 13,2% em cadeia, mas um recuo de 5,8%, face ao mesmo trimestre de 2019. Por cá, essa evolução foi explicada, sobretudo, pelo reforço da procura interna — particularmente, consumo privado — resultante do desconfinamento do país.

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CIP avisa que confinamento e recolher obrigatório vão “asfixiar” empresas

Confederação liderada por António Saraiva pede ao Governo que adote "medidas cirúrgicas" e não que decrete novo confinamento ou recolher obrigatório no Conselho de Ministros deste sábado.

A CIP – Confederação Empresarial de Portugal avisa que um novo confinamento ou recolher obrigatório irão “asfixiar” a atividade das empresas e pede, por isso, ao Executivo de António Costa que escolha antes “medidas cirúrgicas”. O apelo é feito na véspera do Conselho de Ministros extraordinário em que serão discutidas novas formas de conter a propagação do vírus no país.

“A CIP apela ao Governo para que aplique apenas medidas cirúrgicas e nunca, em caso algum, limitações e constrangimentos gerais, genéricos e de duração imprevisível que afetam, num só golpe e de forma imediata, a confiança das pessoas e das empresas na economia”, diz a confederação liderada por António Saraiva em comunicado. “Asfixiar as empresas com um contexto fortemente limitativo da sua atividade causará mais desemprego e mais falências, muitas delas irrecuperáveis ou de efeitos duradouros”.

O primeiro-ministro António Costa marcou para esta sexta-feira reuniões com os partidos e convocou para sábado um Conselho de Ministros extraordinário para definir novas ações imediatas para o controlo da pandemia da Covid-19 em Portugal. Entre as medidas que estarão em cima da mesa poderá estar o confinamento ou o recolher obrigatório que já estão a ser adotados por outros países europeus.

É essa solução que os patrões querem evitar. Dizem que, oito meses depois do primeiro embate provocado pela Covid-19, Portugal já começou a sofrer o segundo choque económico e financeiro. “Este segundo choque será mais longo, violento e profundo”, avisam. “Os efeitos serão ainda mais graves e ameaçam como nunca o coração produtivo do país e, portanto, a coesão social da nossa democracia”.

“O conjunto de medidas que o Governo irá adotar para responder ao vírus deve ter em conta o impacto económico e financeiro dessas decisões na vida das empresas e na manutenção dos postos de trabalho. É nossa convicção de que a defesa da saúde pública deve sempre coexistir com a proteção da atividade económica. Como é sabido, a paralisação do país durante a primeira fase da pandemia seguiu um padrão excessivo que foi comum em quase toda a Europa. As consequências estão à vista de todos e tiveram também um significativo impacto negativo nas contas do Estado”, defende.

Além da crise e saúde pública, Portugal (tal como todo o mundo) vive uma crise económica resultante da pandemia. Ainda esta sexta-feira o Instituto Nacional de Estatísticas divulgou novos dados que indicam que, entre julho e setembro, a economia portuguesa registou uma quebra de 5,8% face ao período homólogo (apesar de em cadeia já mostrar reflexos da reabertura da economia no verão e ter disparado 13,2%), depois de se ter verificado uma contração histórica entre abril e junho de 16,4%.

“Os micro negócios, as PME e as grandes empresas do nosso país têm noção de como é imperioso respeitar todas as normas de segurança decididas pela Direção-Geral de Saúde e estão empenhadas diariamente na execução dessas obrigações de saúde pública. Saiba e queira o Governo avaliar esta capacidade para evitar o estrangulamento da economia portuguesa“, acrescenta a confederação liderada por António Saraiva.

(Notícia atualizada às 12h10)

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Europa vive situação “dramática”. Registou mais de um milhão de casos de Covid-19 numa só semana

  • Lusa
  • 30 Outubro 2020

O Velho Continente detetou um total de 1.104.121 novos casos positivos de Covid-19 na semana passada, uma situação que Bruxelas classifica como “dramática”.

A Europa registou, na semana passada, um total de 1.104.121 novos casos positivos de Covid-19, uma situação que a Comissão Europeia classificou esta sexta-feira como “dramática”, destacando também o “aumento do número de mortes” nos últimos dias.

“Só na semana passada assistimos a 1.104.121 novas infeções confirmadas na Europa – um número do tamanho de Bruxelas -, já para não falar do aumento do número de mortes na Europa. Isto é dramático”, declarou a comissária europeia da Saúde, Stella Kyriakides.

Falando no arranque da videoconferência dos ministros de Saúde da União Europeia (UE), a responsável notou que, “à medida que se verifica um ressurgimento de casos, as medidas de preparação postas em prática” na primeira vaga “tornam-se ainda mais cruciais para as próximas semanas”.

“Algumas destas medidas são dolorosas e já existe cansaço pandémico por parte dos cidadãos, mas precisamos de ultrapassar esta situação com o aumento dos testes e do rastreio de contactos, o reforço da capacidade do setor da saúde e a aplicação de restrições na vida quotidiana, onde for necessário, para quebrar a cadeia de transmissão”, exortou Stella Kyriakides.

Garantindo que o executivo comunitário irá “apoiar [os países] nestes esforços”, dado que a saúde é uma competência nacional, a responsável apontou que foram agora mobilizados 100 milhões de euros no âmbito do Instrumento de Apoio de Emergência para comprar entre 15 a 22 milhões de kits de testes rápidos de antigénio para os Estados-membros em novembro.

“Paralelamente, estamos a preparar um procedimento de aquisição conjunta para comprar mais testes”, assegurou.

Porém, segundo a comissária europeia, “os testes por si só não são suficientes”, razão pela qual apelou aos países da UE a partilharem “dados sólidos para apoiar uma melhor coordenação e tomada de decisões” e a apostar em instrumentos de rastreamento como as aplicações móveis para telemóveis (como a portuguesa StayAway Covid).

Falando sobre a promissora vacinação para a Covid-19, Stella Kyriakides defendeu junto dos ministros da Saúde ser “absolutamente essencial a criação de infraestruturas, pessoal, equipamento, armazenamento e sistemas de informação necessários para poder vacinar rapidamente os grupos prioritários e a população em geral, assim que as vacinas estejam disponíveis”.

A Comissão Europeia já assinou contratos com três farmacêuticas para assegurar vacinas para a Europa quando estas se revelarem eficazes: a AstraZeneca (300 milhões de doses), a Sanofi-GSK (300 milhões) e a Johnson & Johnson (200 milhões).

“Temos agora em vigor três acordos avançados de compra de várias vacinas promissoras e as negociações para outros promotores estão numa fase avançada”, revelou.

No que toca ao setor das viagens, e numa altura em que não se prevê o encerramento de fronteiras dentro da UE como aconteceu na primeira vaga da covid-19, Stella Kyriakides apontou que existem, atualmente, “posições muito divergentes” sobre as regras de quarentena entre cada país.

“Dentro de algumas semanas, apresentaremos uma abordagem europeia sobre quarentenas”, prevendo “uma solução europeia acordada conjuntamente”, anunciou.

Também nos próximos dias, em meados de novembro, a Comissão Europeia vai apresentar um pacote de medidas para assegurar uma “União mais bem preparada, mais coordenada e mais recetiva às ameaças sanitárias transfronteiriças e às emergências de saúde pública, com agências de saúde mais fortes”, divulgou ainda a comissária europeia.

“Estas serão as bases de uma União Europeia da Saúde mais forte”, concluiu Stella Kyriakides, nas declarações prestadas aos ministros europeus.

A pandemia de Covid-19 já provocou mais de 1,1 milhões de mortos e mais de 44,5 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 2.428 pessoas dos 132.616 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

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