Médis anuncia “Carmo”, nova assistente disponível 24 horas por dia

  • ECO Seguros
  • 27 Outubro 2020

Todas as falas e capacidades cognitivas da chatbot Carmo foram criadas de forma a construir a personalidade de um robô com características humanas.

A Médis lançou um chatbot chamado “Carmo”, disponível para os seus clientes através do site e da página de Facebook oficial da marca, 24 horas por dia, todos os dias.A solução tecnológica “é uma nova via de comunicação, 100% digital e com recurso a Inteligência Artificial, que permite a realização de uma subscrição completa do seguro Médis Dental, responder a questões sobre preços, coberturas e condições dos seguros Médis e Médis Dental; responder às perguntas frequentes dos clientes que têm seguro Médis e Médis Dental; encaminhar qualquer utilizador para a página que tem mais informação sobre a questão que ele está a colocar; permite ao utilizador falar via chat com um assistente do apoio ao cliente (Linha Médis); e agendamento de contacto por parte de um assistente do apoio ao cliente (Linha Médis)”, explica a seguradora em comunicado.

Eduardo Consiglieri Pedroso, CEO da Médis, refere: “Esta solução altamente tecnológica é um objetivo da Médis desde a nossa transformação em 2017, para aumentar a disponibilidade de informação para os nossos Clientes. São estas inovações e novas tecnologias que desempenham um papel crucial na prestação de um serviço diferenciador e com valor acrescentado para o Cliente. Com a Carmo, a Médis dá mais um passo para ser um Serviço Pessoal de Saúde. Disponível sempre, em todas as plataformas e com um atendimento de excelência.”

A “Carmo”, irá sugerir respostas e ações de acordo com fluxos desenhados, mas consegue também alimentar a sua inteligência artificial a partir de sistemas de programação que lhe permitem aumentar o vocabulário e conhecimento sobre os produtos Médis, refere ainda a companhia do universo Ageas Portugal.

Todas as falas e capacidades cognitivas da chatbot Carmo foram criadas de forma a construir a personalidade de um chatbot com características humanas: rigoroso, mas alegre; fiável, mas inovador; cordial, mas com sentido de humor; sério, mas moderno; e competente, mas sem recorrer a linguagem complicada ou demasiado técnica”, detalha a comunicação.

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Alemã Talanx compra Amissima Assicurazioni a fundos da Apollo Management

  • ECO Seguros
  • 27 Outubro 2020

A aquisição permite que a subsidiária local do grupo alemão acrescente 300 milhões de euros ao volume de negócio consolidado no mercado italiano.

A HDI Assicurazioni, subsidiária italiana da holding HDI International AG, divisão internacional de retalho do grupo alemão TALANX, adquiriu a totalidade do capital social da Amissima Assicurazioni, filial não Vida da AMISSIMA Holdings SpA, detida indiretamente por fundos geridos pela sociedade norte-americana Apollo Global Management, gestora de private equity (fundos de capital privado).

A aquisição, cujo valor não foi divulgado, enquadra-se no objetivo estratégico do grupo alemão expandir e diversificar o negócio não Vida no mercado italiano, aumentando o volume de prémios em cerca de 300 milhões, para um total próximo dos 2 mil milhões de euros.

Com a aquisição da Amissima, operação pendente da aprovação das autoridades e prevista para estar concluída no primeiro trimestre de 2021, a HDI Assicurazioni espera subir do atual 17º lugar, até à 11ª posição entre as maiores (por quota de mercado) no ranking dos seguros não Vida em Itália.

A Amissima Holdings, é um grupo de seguros com origem centenária e, desde 2015, quando foi adquirido pelos fundos Apollo VIII (Apollo Management), passou a designar-se Gruppo Assicurativo Amissima. A subsidiária não Vida consolida anualmente um volume de prémios superior a 290 milhões de euros, posiciona-se entre os 20 maiores seguradores do ramo em Itália e emprega cerca de 300 pessoas.

Por seu lado, a HDI Assicurazioni conta cerca de 400 funcionários e realiza 1,7 mil milhões de euros em prémios de seguro, dos quais 1,3 mil milhões são gerados no negócio Vida e os restantes 400 milhões pelas operações não Vida. Cerca de 30% dos 2000 milhões que a companhia prevê gerar localmente correspondem à operação agora adquirida.

O grupo italiano conserva a sua filial Amissima Vita, assinala em comunicado.

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Victoria e Sigma lançam seguro para hóspedes de hóteis e alojamentos locais

  • ECO Seguros
  • 27 Outubro 2020

O novo produto a apresentar aos hóspedes é aceite sem limite de idade, sem qualquer tipo de exclusões por pré-existências, tipos de doença ou acidentes.

A Victoria Seguros, companhia francesa que está há 90 anos em Portugal, anunciou hoje o lançamento do novo seguro Inn Health, uma parceria com o Grupo Sigma, Consultores de Seguros, sociedade de mediação especialista em seguros de saúde, com a qual a Victoria já implementou várias soluções de saúde.

O novo produto é um seguro de saúde destinado a todos os estabelecimentos de hotelaria como hotéis, alojamento local e afins e é colocada à disposição dos hóspedes uma cobertura para o tempo da sua estadia.

Ativado através de um click ou telefonema, permite médico online 24/7 através de chamada ou vídeo-consulta com médicos de Clínica Geral e Familiar, prescrições Médicas para medicamentos e exames, subsídio diário por Internamento Hospitalar e cartão de Saúde Virtual para acesso a preços convencionados na rede de prestadores Future Health Care.

O Hotel ou Alojamento poderá disponibilizar este seguro a todos os seus clientes, sem limite de idade, sem qualquer tipo de exclusões por pré-existências, tipos de doença ou acidentes.

Ana Aragão, diretora técnica de saúde da Victoria Seguros refere que com este seguro “os turistas nacionais e estrangeiros podem sentir-se mais seguros e confortáveis com o acesso a um seguro que lhes disponibiliza consultas médicas online sem custos e sem restrições, bem como uma vasta rede de prestadores de saúde a preços convencionados”. Já João Paulo Simões, Senior Partner & General Manager do Grupo Sigma, releva que “é um seguro simples, muito vantajoso e adaptável, uma solução de claro valor acrescentado para captar e fidelizar clientes”.

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Covid-19: Parlamento tem dois deputados infetados, um inconclusivo e quatro isolados

  • Lusa
  • 27 Outubro 2020

A secretaria-geral do Parlamento respondeu que “não estão previstas medidas adicionais” pelo que a votação do OE 2021 mantém-se agendada para esta quarta-feira.

O parlamento informou esta terça-feira ter sido notificado da existência de dois deputados com teste positivo ao novo coronavírus, um com teste inconclusivo, que será repetido, e ainda outros quatro em isolamento profilático por determinação das autoridades de saúde.

A Lusa questionou esta terça-feira a secretaria-geral da Assembleia da República, depois de, na segunda-feira, o jornal online Observador ter noticiado a existência de uma deputada com covid-19, naquele que terá sido o primeiro caso confirmado de um eleito no parlamento.

Até ao momento, apenas foram reportados a este gabinete dois deputados que testaram positivo para a covid-19. Encontram-se bem, nas respetivas habitações, com sintomas de constipação”, refere esta terça-feira o gabinete do secretário-geral do parlamento.

Na resposta à Lusa, acrescenta-se que “para além dos referidos deputados, existe um deputado que está assintomático e teve um teste inconclusivo, pelo que terá de ser repetido” e ainda “quatro deputados em isolamento profilático, por determinação das autoridades de saúde, todos sem sintomas”.

“Todas as situações comunicadas estão a ser acompanhadas pelo Gabinete Médico e de Enfermagem da Assembleia da República”, refere a mesma resposta. Questionado se a existência destes casos irá determinar precauções adicionais nos plenários – na quarta-feira será votado na generalidade o Orçamento do Estado -, a secretaria-geral respondeu que “não estão previstas medidas adicionais”.

Também o processo de votação do Orçamento do Estado não sofrerá alterações, com a votação a ser feita, como habitualmente, por bancada, e não nominalmente. Por essa razão, as faltas destes deputados não condicionarão a previsível aprovação do Orçamento do Estado para 2021, com votos a favor do PS, abstenções de PCP, PAN, Verdes e das duas deputadas não inscritas. Votarão contra PSD, BE, CDS-PP, Chega e IL.

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Gestprint quer derrogação do lançamento de OPA à Lisgráfica

  • Lusa
  • 27 Outubro 2020

A Gestprint, representando os dois acionistas da Rasográfica, remeteu à CMVM um requerimento para derrogação do dever de lançamento de OPA, que se encontra em análise.

A Gestprint, em representação dos acionistas da Rasográfica, entregou um requerimento para a derrogação do dever de lançamento de uma Oferta Pública de Aquisição (OPA), no âmbito do plano de recuperação da Lisgráfica.

“Em fins de abril de 2020, a fim de dar cumprimento ao plano de recuperação […], a sociedade Gestprint – gestão e Comércio de Indústrias Gráficas e Afins […] e a sociedade Columbia Systems […] compraram em partes iguais a totalidade do capital social da sociedade Rasográfica – Comércio e Serviços Gráficos […], a qual se manteve titular de 95.196,620 ações representativas de 50,99% do capital social e 51,37% dos direitos de voto da Lisgráfica”, lê-se no comunicado remetido à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Na sequência desta operação, a Gestprint manteve 38,97% e a Rasográfica 51,37% dos direitos de voto na Lisgráfica.

Tendo em conta não existir qualquer acordo parassocial entre a Gestprint e a Colúmbia, a imputação dos direitos de voto na Lisgráfica mantém-se na Rasográfica.

Em consequência desta compra, no final de abril, a Gestprint, representando os dois acionistas da Rasográfica, remeteu à CMVM um requerimento para derrogação do dever de lançamento de OPA, que se encontra em análise.

Em fevereiro de 2019, a Lisgráfica tinha um plano de revitalização e outro de recuperação, ambos aprovados e homologados, tendo optado por prosseguir o Plano de Recuperação no âmbito do processo de insolvência.

Em abril de 2018, o plano de revitalização da Lisgráfica foi aprovado, mas em julho o Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa recusou a homologação do mesmo, tendo, por isso, a empresa interposto no Tribunal da Relação de Lisboa um recurso.

Tendo em conta a não homologação do plano verificou-se uma conversão para um processo de insolvência, no âmbito do qual a Lisgráfica apresentou um Plano de Recuperação, que foi, posteriormente, aprovado e homologado.

No final de 2018, o Tribunal da Relação de Lisboa revogou a decisão de não homologação.

A Lisgráfica, grupo de impressão de jornais e revistas, voltou aos prejuízos no ano passado, com resultados líquidos de 5,4 milhões de euros negativos, face aos lucros de 8,2 milhões de euros registados em 2018.

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Carlos Costa reafirma que auditora deveria ter comunicado reservas sobre BESA

  • Lusa
  • 27 Outubro 2020

Carlos Costa afirmou que a garantia soberana emitida pelo Estado angolano remetia para um anexo que nunca foi do conhecimento do BdP, salientando que o BESA nunca a executou. 

O ex-governador do Banco de Portugal disse esta terça-feira que a garantia do Estado angolano à carteira de crédito do BESA não ilibava a auditora externa de comunicar ao supervisor os motivos que a levaram a emitir reservas.

Num depoimento no Tribunal da Concorrência, no âmbito do julgamento das impugnações às coimas num valor global próximo dos 5 milhões de euros aplicadas pelo Banco de Portugal (BdP) à auditora KPMG e a cinco dos seus administradores, Carlos Costa procurou justificar a condenação administrativa proferida em junho de 2019.

Na sessão, que decorreu ao longo de todo o dia e ficou marcada por alguns momentos de crispação, Carlos Costa chegou a insurgir-se contra o que considerou ser a “agressividade despropositada para com quem exerceu funções públicas” da inquirição conduzida por um dos mandatários da KPMG, sublinhando a sua qualidade de testemunha e não de acusado, o que levou Duarte Santana Lopes a retorquir que também os arguidos neste processo, “acusados de mentir” pelo BdP, têm o direito à defesa do seu bom nome.

Um dos pontos particularmente abordados na audiência desta terça-feira foi a reunião realizada a 6 de junho de 2014 entre a KPMG e o BdP, na sequência do pedido, feito a 30 de maio pelo supervisor, de informação sobre o valor das imparidades da carteira de créditos do BESA caso não existisse a garantia soberana que havia sido emitida pelo Estado angolano no final de dezembro de 2013.

Em causa estiveram, em particular, as cartas emitidas na segunda-feira seguinte, 9 de junho, que Carlos Costa disse esta terça-feira terem surgido na sequência da informação prestada na reunião de dia 6, tendo sido confrontado com o facto de as missivas omitirem esse encontro e apenas referirem a informação difundida pelo semanário Expresso nesse fim de semana.

Duarte Santana Lopes sublinhou ter sido a primeira vez, nos inúmeros depoimentos que já prestou sobre o caso Banco Espírito Santo (BES), que o ex-governador se referiu a esta reunião, frisando igualmente o facto de o memorando desse encontro, conhecido apenas no âmbito deste julgamento, não constar dos registos internos do BdP.

Carlos Costa, que por várias vezes invocou o artigo que regula o segredo bancário do Banco de Portugal, afirmou que, por uma questão de “rapidez”, este memorando foi transmitido diretamente à administração, assegurando, contudo, que toda a documentação trocada internamente fica registada no sistema do BdP.

O ex-governador afirmou que só nessa reunião de 6 de junho a KPMG deu informação sobre o valor de 3,4 mil milhões de dólares de perdas caso não existisse a garantia soberana (de 5,7 mil milhões de dólares) e que foi pela notícia do Expresso que tomou conhecimento da atribuição de crédito pela filial de Angola do BES a entidades que não se conheciam.

Carlos Costa afirmou que a garantia soberana emitida pelo Estado angolano remetia para um anexo que nunca foi do conhecimento do BdP e salientou o facto de o BESA nunca a ter executado. Admitindo que a garantia cobrisse as imparidades, para o ex-governador do BdP isso não invalida o facto de terem ocorrido e de ter existido crédito mal concedido, sem que o auditor tenha prestado essa informação ao supervisor.

Na sua decisão, de 22 de janeiro de 2019, que culminou com a autuação em 17 de junho desse ano, o BdP considerou ter ficado provado que, entre 2011 e, pelo menos, dezembro de 2013, a KPMG e os cinco associados visados sabiam que, no âmbito do seu trabalho de auditoria, nomeadamente para efeitos de certificação das contas consolidadas do BES, não tinham acesso a informação essencial sobre a carteira de crédito do BESA e que, pelo menos a partir de janeiro de 2014, sabiam que existia um conjunto de dossiers de créditos considerados incobráveis.

Para o BdP, tais factos deveriam ter determinado a emissão de uma reserva às contas consolidadas do BES e deveriam ter sido comunicados ao supervisor.

A juíza Vanda Miguel questionou Carlos Costa sobre o facto de em meados de 2014 o próprio presidente executivo do BESA, Rui Guerra, ter admitido que o retrato “caótico” contido nas atas da Assembleia-Geral de outubro de 2013, espelhado na notícia do Expresso de 7 de junho, tinha sido alterado com informação entretanto prestada e confrontou o antigo governador com os argumentos de que houve prestação de informação já invocados neste julgamento pela KPMG.

A juíza questionou ainda Carlos Costa sobre a existência de uma garantia soberana e o facto de existir reconhecimento e cooperação com o supervisor angolano (o Banco Nacional de Angola).

No julgamento, que decorre desde o passado dia 3 de setembro no Tribunal da Concorrência, Regulação e Supervisão, em Santarém, está em causa a condenação, pelo Banco de Portugal, da KPMG ao pagamento de uma coima de 3 milhões de euros, do seu presidente, Sikander Sattar, de 450.000 euros, de Inês Neves (425.000 euros), de Fernando Antunes (400.000 euros), de Inês Filipe (375.000 euros) e de Silvia Gomes (225.000 euros), de que todos recorreram.

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Novo Banco põe à venda carteiras de malparado com nomes de jogadores de râguebi

Uma carteira de crédito malparado no valor de 100 milhões de euros já está no mercado. Seguir-se-á outra no valor de 200 milhões até final do ano. Operações terão o nome de jogadores de râguebi.

Depois de ter cancelado o projeto “Nata 3”, com crédito malparado no valor de 1,2 mil milhões de euros, o Novo Banco prepara agora a venda de carteiras de dimensões mais reduzidas. Há já uma operação no mercado, no valor de 100 milhões. Seguir-se-á outra carteira no valor de cerca de 200 milhões até final do ano, de acordo com as informações recolhidas pelo ECO. E com nomes de jogadores de râguebi.

António Ramalho está em contrarrelógio para reduzir os ativos tóxicos que estão no perímetro do acordo de capital contingente, tendo em conta o objetivo assumido de deixar de contar com o apoio do Fundo de Resolução a partir do próximo ano.

“Temos já um processo em curso que está neste momento no mercado”, disse o CEO do Novo Banco na conferência “Banca do Futuro”, organizada pelo Jornal de Negócios.

“Já vamos um bocadinho atrasados porque um dos meus colegas que está aqui sentado chegou ao mercado primeiro do que eu por causa desta discussão momentânea [em torno do Novo Banco] e tirará seguramente benefício de ter mais investidores à procura da tipologia de créditos que também estou a vender, mais granular”, revelou o gestor, referindo-se a Miguel Maya e ao BCP, que tem no mercado as operações “Webb” e “Ellis” no valor global de 750 milhões.

No caso do Novo Banco, está já em marcha o projeto “Carter”, apurou o ECO junto de fonte do mercado, numa referência ao jogador de râguebi da Nova Zelândia Dan Carter, considerado um dos melhores do mundo.

Trata-se de uma carteira no valor de cerca de 100 milhões de euros e composta por créditos secured e unsecured, isto é, inclui contratos de empréstimo com colateral e sem colateral.

“Não se chama ‘Nata 3’ porque achámos por bem denominar isto com nomes mais ligados a jogadores de râguebi. O râguebi passou a estar na moda depois de este meu colega ter lançado também com base no râguebi dois processos no mercado”, referiu António Ramalho. “Agora há três processos com simbologia de râguebi no mercado”, disse.

Além do projeto “Carter”, o Novo Banco deverá lançar mais uma operação até final do ano. Também terá o nome de um jogador de râguebi, sendo que o valor da carteira será superior: vai rondar os 200 milhões de euros.

Porquê a utilização de nomes de atletas de râguebi? “É a simbologia dos lutadores que nunca desistem e que querem assegurar no mercado a eficácia e o cumprimento dos seus objetivos”, disse António Ramalho na conferência.

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Guterres exige vacina “disponível e acessível” para todos

  • Lusa
  • 27 Outubro 2020

Guterres recordou que a situação atual “não é apenas uma crise de saúde”, mas também um desastre económico que coloca “em risco todo o desenvolvimento”.

O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, exigiu esta terça-feira que a futura vacina contra a covid-19 esteja “disponível” e “acessível” para todos.

Em videoconferência com os líderes do Conselho Nórdico – que inclui a Dinamarca, Suécia, Islândia, Noruega e Finlândia -, Guterres defendeu um “multilateralismo novo e eficaz” que serve para enfrentar os desafios globais: do aquecimento global à pandemia atual.

“É imperativo que a vacina contra a covid-19 esteja disponível e acessível para todos. Porque ninguém estará seguro [do vírus] até que estejamos todos seguros”, afirmou Guterres durante a sua intervenção. Essa vacina deve ser considerada um “bem público global”, disse o secretário-geral da ONU sobre o tratamento contra o novo coronavírus, que já infetou mais de 43,5 milhões de pessoas em todo o mundo e provocou mais de 1,1 milhões de mortos.

Guterres recordou que a situação atual “não é apenas uma crise de saúde”, mas também um desastre económico que coloca “em risco todo o desenvolvimento”. A recuperação, acrescentou, não deve “replicar o passado”, mas sim construir “de forma sustentável e inclusiva” e “confrontar as fraquezas” que a pandemia tem mostrado em todo o mundo.

Na sua opinião, não se deve caminhar para um “governo global”, mas para uma “governação global real” com instituições fortes, porque as atuais são “bastante débeis”, com “capacidade para assegura os níveis mínimos para enfrentar os desafios” globais.

O primeiro-ministro sueco, Stefan Lovfen, defendeu também a garantia da distribuição universal da futura vacina contra o novo coronavírus e comprometeu-se a contribuir para os esforços multilaterais.

Nesta linha, a primeira-ministra da Islândia, Katrín Jakobsdóttir, pediu um “acesso equitativo e distribuição justa”, bem como uma “resposta global” perante a crise sanitária e económica, porque está em causa o destino coletivo da Humanidade.

Em defesa do sistema multilateral, a primeira-ministra finlandesa, Sanna Marin, disse que a ONU é “mais necessária do que nunca” e a homóloga norueguesa, Erna Solberg, apontou que a pandemia mostra a “necessidade” da “colaboração internacional”.

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Transparência discute, à porta fechada, mais publicidade a pareceres sobre imunidade

  • Lusa
  • 27 Outubro 2020

Está em causa o “grau de reserva” nos pareceres sobre levantamento de imunidades dos deputados, que atualmente só é identificado no momento de ser votado.

A comissão de Transparência discutiu esta terça-feira, à porta fechada, o “grau de reserva” nos pareceres sobre levantamento de imunidades dos deputados, que atualmente só é identificado no momento de ser votado.

O levantamento de imunidade é discutido à porta fechada na comissão de Transparência e do Estado do Deputado, como já era antes na subcomissão de Ética, e até na agenda da comissão não é feita qualquer referência nem ao nome nem ao processo que justifica a decisão. O mesmo acontece nos guiões de votações, que geralmente acontecem às sextas-feiras, mas que agora está em discussão.

Esta terça-feira, na reunião da mesa (presidente, vice-presidentes) e coordenadores dos grupos parlamentares, à porta fechada, como está definido regimentalmente, o assunto começou a ser discutido e uma das questões em ponderação é se haverá, em que termos e qual o “grau de reserva” a manter, um ‘link’ no ‘site’ do parlamento para o parecer, disse à Lusa um membro da comissão.

Pelas regras atualmente em vigor, só no momento de votar, em plenário, o levantamento da imunidade é divulgado nome do deputado, sendo referido em que qualidade é ouvido num determinado processo, na maioria das vezes como testemunha.

O regulamento da comissão prevê que “apreciação de autorizações relativas ao levantamento de imunidades, de impedimentos, de pedidos de elementos e de matérias conexas decorrem de forma reservada, sem prejuízo da publicidade da deliberação final e da correspondente fundamentação ou do parecer, quando o houver”.

A comissão pode, porém, “manter sob reserva quaisquer documentos, informações ou pareceres incorporados em qualquer processo, designadamente quando se trate de garantir o segredo de justiça ou preservar informações de natureza eminentemente pessoal”.

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Governo já passou 100 cheques dos apoios para tornar casas mais eficientes

  • ECO
  • 27 Outubro 2020

O Governo já recebeu quase 1500 candidaturas de painéis fotovoltaicos, aparelhos de climatização, bombas de calor e janelas eficientes. Nos primeiros 100 cheques vai pagar 200 mil euros.

O Ministério do Ambiente e da Ação Climática (MAAC) anunciou esta terça-feira que o Fundo Ambiental já começou a pagar os primeiros 100 incentivos do “Programa de Apoio a Edifícios mais Sustentáveis”, que dispõe de uma dotação de 4,5 milhões de euros para 2020 e 2021.

Estes primeiros 100 cheques para tornar as casas mais eficientes, e cujo pagamento se “inicia hoje”, equivalem a um valor de cerca de 200 mil euros, refere o comunicado do MAAC, revelando também que desde 7 de setembro, data em que abriram as candidaturas na plataforma do Fundo Ambiental, foram submetidos 1468 pedidos.

Deste total, foram avaliadas e validadas as primeiras 100 candidaturas, sendo que a “preferência dos proponentes tem sido pela instalação de painéis fotovoltaicos, seguido de aparelhos de climatização e bombas de calor, e ainda janelas eficientes”.

“Recorde-se que o incentivo às candidaturas elegíveis é atribuído por ordem de submissão, após verificação das candidaturas e a conformidade dos critérios de elegibilidade”, sublinha o MAAC.

Criado no âmbito do Programa de Estabilização Económica e Social (PEES), o “Programa de Apoio a Edifícios mais Sustentáveis” é dirigido a pessoas singulares proprietárias de frações ou edifícios de habitação, construídos até ao final de 2006, apoiando medidas e intervenções que promovam a reabilitação, a descarbonização, a eficiência energética, a eficiência hídrica e a economia circular em edifícios.

A taxa de comparticipação das intervenções é de 70%, até ao valor limite estabelecido para cada tipologia de projeto. Cada candidato está limitado a um incentivo total máximo de 15.000 euros, sendo o limite máximo por edifício unifamiliar ou fração autónoma de 7.500 euros.

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Produção e venda de papel já recuperam, mas pandemia pesa nos lucros da Navigator

Quebra nas vendas e redução dos preços de venda penalizaram as contas. Mas a redução dos custos de produção e a contenção de custos fixos permitiram diminuir o impacto da pandemia.

A Navigator lucrou menos nos primeiros nove meses do ano devido à pandemia, mas tanto a produção como a venda de papel já começam a mostrar sinais de recuperação. A papeleira registou um resultado positivo de 75,2 milhões de euros entre janeiro e setembro de 2020, o que representa uma quebra de 49% face ao mesmo período do ano passado.

Pela primeira vez na sua história a Navigator teve de parar as máquinas de papel. A pandemia confinou o mundo inteiro, ao mesmo tempo, e durante vários meses provocando uma quebra sem precedentes nas encomendas e obrigou a empresa a adotar medidas excecionais, tanto ao nível do desempenho comercial (receitas) como ao nível da redução de custos, de modo a ultrapassar o forte impacto provocado pela Covid-19″, começa por dizer a empresa, num comunicado enviado esta terça-feira à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Nos primeiros nove meses do ano, o volume de negócios da Navigator cedeu 18% para 1.044 milhões de euros e o EBITDA — lucros antes de juros, impostos, depreciações e amortizações — recuou 30% para 210 milhões de euros, na comparação homóloga.

O negócio de papel de impressão e escrita (UWF) sofreu com o confinamento e o volume de vendas situou-se em 934 mil toneladas, inferior em 14% ao período homólogo, o que foi parcialmente compensado pelo crescimento de 39% nas vendas de pasta e de 7% no tissue.

Além das vendas também a redução dos preços de venda penalizaram as contas. Por outro lado, a “redução expressiva” dos custos de produção variáveis e a “forte contenção” de custos fixos permitiram atenuar a quebra dos preços de venda.

"Embora persista o risco de uma segunda vaga da situação pandémica, com uma amplitude e com impactos ainda difíceis de estimar, o grupo tem vindo a registar alguns sinais positivos, nomeadamente um maior dinamismo na entrada de encomendas do mercado europeu nas últimas semanas, que permitem antever que a recuperação do mercado se prolongue no quarto trimestre.”

Navigator

Considerando apenas o período entre julho e setembro, a Navigator já começou a refletir a retoma da atividade. No terceiro trimestre do ano, o volume de negócios cresceu 20% para 347 milhões de euros, “o que espelha o forte desempenho comercial em contexto adverso que conjugado com a manutenção de um forte corte de custos fixos e variáveis permite um crescimento da rentabilidade muito significativo num contexto de crise”, diz a empresa.

Com a recuperação tanto da atividade como da produção, o EBITDA cresceu 36% para 70 milhões de euros e os lucros cresceram 133% para 31 milhões de euros, no terceiro trimestre do ano em comparação com os três meses anteriores. No fim do período, a dívida situava-se em 644 milhões de euros, o que representa uma redução de 71 milhões face ao final de 2019.

“Embora persista o risco de uma segunda vaga da situação pandémica, com uma amplitude e com impactos ainda difíceis de estimar, o grupo tem vindo a registar alguns sinais positivos, nomeadamente um maior dinamismo na entrada de encomendas do mercado europeu nas últimas semanas, que permitem antever que a recuperação do mercado se prolongue no quarto trimestre“, diz a Navigator sobre o futuro.

Ações cederam no PSI-20 antes dos resultados

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Bastonário quer descida de 11 euros na quota mensal da CPAS

Tanto a Assembleia Geral Extraordinária urgente dos advogados como dos solicitadores para decidir o valor das contribuições para a CPAS já estão a ser agendadas.

Apesar dos advogados esperarem a marcação da Assembleia-Geral Extraordinária para decidir se se realiza ou não um referendo, o bastonário dos Advogados, Luís Menezes Leitão marcou uma Assembleia Geral Extraordinária urgente da OA mas para decidir o valor das contribuições para a Caixa de Previdência dos Advogados e Solicitadores (CPAS). Esta semana, a direção da CPAS anunciou um aumento de quase 6 euros na contribuição mensal dos mais de 30 mil advogados para 2021.

A Ordem vem propor não um aumento mais baixo mas uma descida face ao valor atual. A decisão resulta de uma proposta do bastonário na reunião desta terça-feira no Conselho Geral da CPAS, em que esteve em causa um aumento dessa quota mensal para 2021 (proposta da direção da CPAS)” A OA pretende antes “um abaixamento de cerca de 11 euros”, segundo comunicado.

Luís Menezes Leitão, que é também presidente da Assembleia Geral da CPAS, viu a sua proposta ser aprovada, apenas com duas abstenções. Na base da proposta estará a necessidade, defendida por Luís Menezes Leitão, de “devolver a palavra” aos advogados e aos Solicitadores face ao impasse verificado esta terça-feira no Conselho Geral da CPAS.

Os beneficiários da CPAS pagam uma contribuição mínima mensal de 251,97€, sendo estas calculadas a partir de um índex, que tem por base os preços ao consumidor, a que se aplica um fator de correção de 14%. E não em função do que auferem no final do mês.

“Tendo por base esta fórmula, a direção da CPAS apresentou esta terça-feira no Conselho Geral, para vigorar em 2021, uma atualização para 256,97€ mensais (fator de correção de -8%, o que significaria um aumento de 5,59%), enquanto Luís Menezes Leitão, a título pessoal, contrapôs com uma proposta de abaixamento para 240,21€ (fator de correção de -14%, o que significaria uma redução de 11,7 euros)”, refere.

Em junho, mais de três mil advogados solicitaram ao bastonário a convocação de uma assembleia geral extraordinária, para aprovar a realização de um referendo onde seria votada a possibilidade de os advogados poderem escolher o seu regime de previdência social: a CPAS ou o regime geral da Segurança Social. E esta AG ainda não está marcada pelo bastonário.

Para a convocação dessa AG, o bastonário precisa de ter um número mínimo de assinaturas correspondente a 10% do número total de inscritos na CPAS. A Ordem tem cerca de 33 mil advogados, o que significa que apenas 3300 assinaturas chegam para a convocação dessa reunião. Neste momento o bastonário terá na sua posse quase quatro mil assinaturas.

Já na semana passada, a Assembleia-Geral extraordinária dos Solicitadores e Agentes de Execução — que decorreu na quarta-feira, em Coimbra — foi aprovada a alteração dos Estatutos desta classe profissional (também inscrita na CPAS), para que os beneficiários possam escolher qual o regime de previdência que preferem ter. Perante esta alteração, a Caixa de Previdência pode perder os cerca de cinco mil inscritos assegurados por solicitadores e agentes de execução. A votação final teve 798 votos a favor e apenas sete contra. O ECO/Advocatus tentou contactar fonte oficial da instituição, mas sem sucesso.

No caso dos advogados a AG — que será marcada por Menezes Leitão — aprovará (ou não) apenas a realização de um referendo para os advogados poderem escolher qual o regime de previdência: a CPAS ou o regime geral de Segurança Social. A realização deste referendo, segundo explicou o bastonário ao ECO/Advocatus, está ainda dependente de uma aprovação por parte do Conselho Superior da OA.

A discussão sobre o regime de previdência social dos advogados tem sido recorrente ao longo dos anos, mas face ao período de estado de emergência que o país enfrentou, intensificou-se. Durante este período os tribunais estiveram encerrados impedindo que os advogados tivessem direito a qualquer apoio social por parte da CPAS.

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