Ursula faz elogios rasgados a Portugal. “É um exemplo brilhante nas renováveis”

Von der Leyen considera que Portugal pode ser um exemplo para outros Estados-membros e garante que "a Comissão está preparada para apoiar" as reformas que o país vai ter de adotar.

António Costa apresenta esta terça-feira o esboço do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) ao lado da presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen. Esta é a primeira visita que a alemã faz a Portugal numa curta aparição, principalmente por causa das restrições da pandemia, em que participará também no Conselho de Estado por convite do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

Acompanhe aqui apresentação:

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Isabel dos Santos impugna nacionalização da Efacec

Na "qualidade de expropriada", Isabel dos Santos apresentou a 25 de setembro, junto do Supremo Tribunal Administrativo uma ação de impugnação da decisão do Governo de nacionalizar a Efacec.

Isabel dos Santos avançou com uma ação para impugnar a nacionalização da Efacec, porque apenas a sua participação foi para as mãos do Estado, porque o objetivo é reprivatizar a posição de 71,73% que a Winterfell tinha no capital social da empresa e porque não foi consultada previamente pelo Executivo.

Numa nota enviada às redações, a empresária explica que “na qualidade de expropriada, apresentou no dia 25 de setembro, junto do Supremo Tribunal Administrativo uma ação de impugnação do ato administrativo e da decisão do Governo de nacionalizar as suas ações na Efacec”.

Entre os dez motivos evocados para avançar com a impugnação da decisão do Executivo está o facto de a nacionalização não ter ocorrido por “motivos excecionais e especialmente fundamentados, nem para salvaguardar o interesse público”. A filha do ex-Presidente angolano José Eduardo dos Santos considera que se tratou de uma “apropriação”, “pois com a reprivatização visa-se o confisco de ações de um particular”.

O processo de nacionalização decorreu do envolvimento do nome de Isabel dos Santos no caso ‘Luanda Leaks’, no qual o Consórcio Internacional de Jornalismo de Investigação revelou, em 19 de janeiro passado, mais de 715 mil ficheiros que detalham alegados esquemas financeiros da empresária e do marido que lhes terão permitido retirar dinheiro do erário público angolano através de paraísos fiscais.

O Governo considerou que “a repercussão dos acontecimentos relacionados com a estrutura acionista da Efacec Power Solutions, particularmente os efeitos do arresto de ativos de alguns dos seus acionistas, levou à impossibilidade de exercício dos direitos inerentes às participações que correspondem à maioria do capital da empresa, gerando diversas dificuldades no plano comercial e operacional e, em consequência, agravaram a situação financeira desta, situação que se tem vindo a deteriorar a um ritmo acelerado”.

Isabel dos Santos aponta ainda o facto de o Executivo português ter ignorado “em absoluto o memorando de entendimento já celebrado entre a Winterfell e os bancos financiadores”, que foi acompanhado pelo Governo, diz a empresária, assim como o “processo de venda da participação da Winterfell na Efacec que já estava em curso, e na sua etapa final, tendo sido recebidas no dia 29 de junho de 2020 pelo menos nove propostas firmes de entidades interessadas”.

A empresária considera que “a ação de impugnação não prejudica nem perturba o normal funcionamento da Efacec, que poderá operar normalmente e será mantida completamente à margem desta ação, e continuará até trânsito em julgado de uma sentença, na titularidade do Estado”.

Veja aqui a lista de dez argumentos que Isabel dos Santos:

  1. “Apenas as ações da Winterfell (71,73% do capital social) foram nacionalizadas e não as dos demais acionistas. Ou seja, a Efacec não foi verdadeiramente nacionalizada, ao contrário do que foi anunciado publicamente.
  2. O ato de nacionalização assumiu um carácter meramente temporário, pois neste caso as ações nacionalizadas (71,73% do capital social) serão de imediato revendidas a privados. Comparativamente, os restantes (28,27%) permanecem na titularidade dos outros atuais acionistas, sem alteração alguma.
  3. Ausência de audiência prévia da Winterfell antes da nacionalização e ao contrário dos restantes acionistas que foram ouvidos pelo Governo, o que constitui discriminação e violação do princípio da igualdade do direito de estabelecimento e do direito de circulação de capitais (artº 49º e 65º TUE).
  4. Ausência de audiência prévia dos titulares de direitos de penhor sobre as ações nacionalizadas, que aliás o ato nacionalizador não identifica, e que tem repercussão patrimonial sobre a Winterfell, afetando gravemente a vigência dos contratos de mútuo bancário.
  5. Ausência de fundamentação do ato nacionalizador, uma vez que não ocorreu concretização de factos que demonstrassem a verificação do interesse público na nacionalização.
  6. Evocação de falsos pressupostos, já que a Winterfell não foi notificada da decretação de qualquer arresto sobre as suas ações ou sobre as suas contas bancárias.
  7. Violação do regime jurídico da nacionalização que prevê que sejam transmitidas para a esfera do Estado as participações sociais nacionalizadas, quando, entretanto, foi logo anunciada a imediata alienação em mercado das mesmas, prestando-se o Estado ao papel barriga de aluguer na economia e no direito de propriedade privada.
  8. Inexistência de legislação que permita ao Governo intervir na gestão de empresas privadas e na respetiva estrutura acionista procedendo a atos ablativos do direito de propriedade sobre ações e sua imediata transmissão para outras entidades privadas.
  9. A nacionalização não ocorreu por motivos excecionais e especialmente fundamentados, nem ocorreu para salvaguardar o interesse público.
  10. O ato nacionalizador viola, ainda, o regime jurídico da apropriação, pois com a reprivatização visa-se o confisco de ações de um particular e não para os fins essenciais que são:
  • Modernizar as unidades económicas e aumentar a sua competitividade, bem como contribuir para as estratégias de reestruturação sectorial ou empresarial;
  • Promover a redução do peso do Estado na economia;
  • Promover a redução do peso da dívida pública na economia.”

(Notícia atualizada com mais informação)

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Nas notícias lá fora: PC chinês, Louis Vuitton e Novartis

  • ECO
  • 29 Setembro 2020

A ONU estima que os países africanos perdem o equivalente a 3,7% do PIB do continente africano em fuga de capitais ilícita. A Novartis vendeu à Siegfried as duas maiores fábricas que tinha em Espanha.

O Partido Comunista chinês quer ter mais controle sobre o setor empresarial privado para que este se alinhe com as metas do Governo. A novela Louis Vuitton/ está longe de ter chegado ao fim e esta terça-feira conheceu um novo episódio com a entrada de uma ação judicial. Veja estas e outras notícias que estão a marcar a atualidade.

Financial Times

Partido comunista chinês exerce mais poder sobre empresas privadas

Os membros de topo do partido comunista chinês estão a avisar o setor empresarial privado que as empresas particulares têm um papel a desempenhar na recuperação económica. O objetivo é exercer mais poder sobre as empresas privadas para se alinharem com as metas do Governo chinês. Para estar mais próximo dos gestores, o partido vai criar uma “equipa de representantes” do setor privado, com um particular foco em empreendedores jovens em setores tecnológicos estratégicos. Em troca, as empresas vão receber mais ajuda do Estado e igualdade de tratamento face às empresas públicas. Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago/conteúdo em inglês).

CNBC

LVMH contra-ataca com processo à Tiffany

A Louis Vuitton anunciou esta terça-feira que entregou uma ação judicial contra a Tiffany em retaliação. Em causa está a falhada operação de aquisição de 16,2 mil milhões de dólares, a qual teria sido a maior de sempre na indústria do luxo. A LVMH continua a argumentar que as condições necessárias para a operação não se encontravam cumpridas, apelidando de falsos os argumentos avançados pela Tiffany. Leia a notícia completa na CNBC (acesso livre/conteúdo em inglês).

Cinco Días

Novartis vende as suas duas maiores fábricas em Espanha

A multinacional suíça Novartis, um dos três maiores grupos farmacêuticos do mundo vai vender as fábricas que tem em Barcelona: Barberá del Vallès e El Masnou, as duas maiores das sete que tem em Espanha. O comprador é a igualmente suíça Siegfried, uma empresa que fabrica para terceiros. A Novartis garante que vai manter os postos de trabalho na fábrica. De acordo com a multinacional, o portfolio da Novartis está a mudar e, à medida que a investigação biomédica avança e surgem terapias inovadoras, a empresa vai ajustando a sua capacidade. Leia notícia completa no Cinco Días (acesso livre/ conteúdo em espanhol)

Euroactiv

África perde 88,6 mil milhões de dólares por ano em fuga de capitais ilícita

As Nações Unidas estima que os países africanos perdem 88,6 mil milhões de dólares por ano, o equivalente a 3,7% do PIB do continente africano, em fuga de capitais ilícita. A agência das Nações Unidas que se dedica ao comércio e ao desenvolvimento considera que resolver este problema geraria capital suficiente para financiar a adaptação às alterações climáticas e a mitigação necessária. Leia a notícia completa no Euroactiv (acesso livre/conteúdo em inglês).

Politico

Polónia e Hungria criam novo instituto para avaliar Estado de direito

Com o objetivo de contrariar a versão de Bruxelas, a Polónia e a Hungria vão criar um novo instituto para avaliar como está o Estado de direito na União Europeia. Os governos polaco e húngaro argumentam que têm de assegurar que os seus países não são tratados de forma injusta pela Comissão Europeia, a qual acusam de ter um “padrão duplo”. O ministro dos Negócios Estrangeiros da Hungria, Péter Szijjártó, considera que a Hungria está a ser usada por alguns políticos europeus como um “saco de pancada”. Leia a notícia completa no Politico (acesso livre/conteúdo em inglês).

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O número “arrepiante” da Covid-19: já ultrapassou um milhão de mortos em todo o mundo

  • Lusa
  • 29 Setembro 2020

O mundo pode "superar este desafio", mas que para o fazer todos devem "aprender com os erros", alertou o secretário-geral das Nações Unidas.

O secretário-geral das Nações Unidas lamentou o “arrepiante” número de mortos provocados pela Covid-19, que já ultrapassou um milhão em todo o mundo, e exortou a sociedade a aprender com os erros para superar a pandemia.

“O nosso mundo deve lamentar hoje um número terrível: a perda de um milhão de vidas como resultado da pandemia da Covid-19“, disse António Guterres numa mensagem vídeo. “Eram pais e mães, mulheres e maridos, irmãos e irmãs, amigos e colegas”, recordou o responsável da ONU.

Guterres disse que embora o fim da pandemia ainda não esteja à vista, o mundo pode “superar este desafio”, mas que para o fazer todos devem “aprender com os erros”. “A liderança responsável é essencial. A ciência é importante. A cooperação é importante. A desinformação mata”, advertiu.

O português pediu a toda a população que faça o que puder para salvar vidas, incluindo manter a distância física, usar máscara e lavar as mãos, enquanto se espera por uma vacina. “Embora nos lembremos de tantas vidas perdidas, nunca esqueçamos que o nosso futuro depende da solidariedade: como povo unido e como nações unidas”, concluiu.

A pandemia de Covid-19 já provocou mais de um milhão de mortos e mais de 33,1 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

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Rio diz que “mal vai o país” se líder da oposição e primeiro-ministro não conseguirem dialogar

  • Lusa
  • 29 Setembro 2020

Para Rio, uma democracia desenvolvida “carece que não se quebre a relação política e pessoal entre o líder da oposição e o primeiro-ministro”.

O presidente do PSD, Rui Rio, considerou que “mal vai o país” se o líder da oposição e o primeiro-ministro deixarem degradar de tal forma a sua relação pessoal e política que quebrem todas as vias de diálogo.

Numa curta entrevista à RTP gravada na passada sexta-feira e transmitida na segunda-feira, na última edição do programa “Prós e Contras”, Rui Rio é questionado se “tem ou não uma relação de amizade” com o líder do PS e primeiro-ministro, António Costa, depois de ser recordada uma emissão que juntou ambos em 21 de março de 2011 (na altura, autarcas de Porto e Lisboa, respetivamente).

O equilíbrio que se deve fazer é o seguinte: não deixar afetar qualquer relacionamento pessoal positivo que possa haver da função política, mas também não degradar completamente essa relação por força da função política”, respondeu. Para Rio, uma democracia desenvolvida “carece que não se quebre a relação política e pessoal entre o líder da oposição e o primeiro-ministro”.

“Mal vai o país se o líder da oposição e o primeiro-ministro pura e simplesmente degradaram a relação e não há diálogo possível. É muito mau para o país e isso, quem tiver sentido de Estado, procura evitar”, disse. Rio admitiu que haverá muitas pessoas que discordarão desta visão e que ao longo da história “a maior parte das vezes” tal não foi conseguido.

“Eu, da minha parte, faço esse esforço, penso que ele também faz, porque há momentos decisivos para o país em que pode ser necessário que se seja capaz de dialogar, isso é vital”, afirmou. Questionado sobre o voto do PSD na generalidade no próximo Orçamento do Estado para 2021, o líder do PSD respondeu que “será muito difícil estar de acordo”, mas disse querer aguardar pelo documento. “Até seria mau para o país estar de acordo com uma coisa completamente construída à esquerda. Então que alternativa é que havia para isto tudo”, questionou.

As declarações de Rio à RTP foram gravadas antes de o Presidente da República, na sexta-feira à tarde, à margem de uma visita a São Brás de Alportel, no Algarve, ter afirmado que, se não for possível uma aprovação do Orçamento do Estado com “apoio à esquerda”, então “a oposição, sobretudo a oposição que ambiciona liderar o Governo”, deve viabilizá-lo, como fez quando liderou o PSD.

Interrogado se este era um recado para Rui Rio, o chefe de Estado respondeu que estava a “dizer aquilo que é de bom senso meridiano” e que significa que “há um limite para aquilo que é próprio da democracia, que é a livre escolha dos partidos e dos políticos”.

Marcelo Rebelo de Sousa reconheceu que ao PSD pode “custar muito viabilizar o Orçamento”, por “discordar disto ou daquilo”, mas sustentou que “importa aprovar o Orçamento”.

Horas depois, à entrada para uma reunião do Conselho Nacional do PSD, também no Algarve, em Olhão, que viria a aprovar uma moção de apoio à eventual recandidatura de Marcelo Rebelo de Sousa nas presidenciais de 2021, Rui Rio respondeu às palavras do chefe de Estado.

O presidente do PSD recusou nessa ocasião sentir-se pressionado pelo Presidente da República e disse que quem está sob pressão são “PCP, BE, PS ou PS só com um”, enquanto o seu partido “está, por assim dizer, na bancada à espera que o jogo se inicie”.

“O líder do PS, neste caso também primeiro-ministro, foi muito claro, não podia ter sido mais claro, quando disse que no dia que precisasse do PSD para aprovar o Orçamento do Estado o seu Governo deixa de fazer sentido”, salientou Rui Rio, referindo-se a declarações doe António Costa em entrevista ao jornal Expresso.

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Após alívio, PSI-20 volta às descidas

O PSI-20 voltou a terreno negativo esta terça-feira, após ter registado a maior subida desde junho na sessão de ontem.

O PSI-20 está a cair 0,39% para os 4.065,75 pontos no início da sessão desta terça-feira, regressando às quedas após um dia de alívio. Ontem o principal índice lisboeta valorizou mais de 2%, a maior subida desde junho.

Em Lisboa, as maiores quedas são protagonizadas por cotadas como a Mota Engil, a Altri e o BCP que estão a cair mais de 1%.

No caso do banco, as ações valorizaram mais de 4% na sessão anterior, aliviando dos mínimos históricos que tinham sido alcançados na semana passada. Contudo, hoje o BCP volta ao vermelho com uma queda de 1,09% para os 8,16 cêntimos. De acordo com os analistas, o BCP poderá crescer 20% com a fusão com o Montepio.

Mas as quedas são praticamente transversais a todo o PSI-20 com a Galp Energia, Nos, EDP, Navigator e Sonae também a cair entre 0,5 a 1% neste arranque da sessão.

A contrariar a tendência negativa está a Ibersol — que apresenta as contas semestrais após o fecho da bolsa –, que valoriza 4,38% para os 5,24 euros, e a Novabase, cujas ações sobem 3,58% para os 3,47 euros. A Jerónimo Martins também sobe ligeiramente e a Sonae Capital e a EDP Renováveis estão neutras.

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Marcelo recebeu governador do Banco de Portugal a pedido de Centeno

  • Lusa
  • 29 Setembro 2020

"O Presidente Marcelo Rebelo de Sousa recebeu, esta tarde no Palácio de Belém a pedido deste, o governador do Banco de Portugal, Mário Centeno", lê-se numa nota divulgada no portal da Presidência.

O Chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa, recebeu segunda-feira à tarde, no Palácio de Belém, em Lisboa, o governador do Banco de Portugal, Mário Centeno, a pedido deste, divulgou a Presidência da República.

“O Presidente Marcelo Rebelo de Sousa recebeu, esta tarde no Palácio de Belém a pedido deste, o governador do Banco de Portugal, Mário Centeno”, lê-se numa nota divulgada no portal da Presidência da República na Internet. Nesta nota de um parágrafo, nada é referido quanto aos assuntos na agenda deste encontro.

Mário Centeno foi nomeado governador do Banco de Portugal pelo atual Governo no dia 16 de julho, um mês depois de ter deixado, a seu pedido, o cargo de ministro de Estado e das Finanças. Iniciou funções como governador do Banco de Portugal no dia 20 de julho, sucedendo a Carlos Costa.

Em maio, questionado sobre a possibilidade de Mário Centeno vir a transitar diretamente das Finanças para governador do Banco de Portugal, o Presidente da República disse não ver nisso um problema no plano ético-político e recordou casos semelhantes do passado.

Em junho, quando aceitou a exoneração de Mário Centeno de ministro de Estado e das Finanças, Marcelo Rebelo de Sousa elogiou a forma como este exerceu funções governativas, considerando que a sua gestão das contas públicas nos últimos anos “fica para a história”.

Sobre a sua saída do Governo naquele momento, o Chefe de Estado salientou que “em democracia as pessoas são livres e, sendo livres, escolhem em cada momento aquilo que entendem que é a melhor decisão da ótica do interesse pessoal e do interesse coletivo, da sua visão do interesse coletivo”.

“Respeito integralmente, em todas as circunstâncias as opções daqueles que, na política, na economia, na sociedade, no trabalho, decidem as suas vidas e decidem mudar de ciclo de vida”, acrescentou.

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Carências habitacionais do Plano de Recuperação e Resiliência já estão desatualizadas

  • ECO
  • 29 Setembro 2020

As carências habitacionais para as quais foi desenhado o apoio do Plano de Recuperação e Resiliência estão desatualizadas. As necessidades são maiores do que o identificado.

As carências habitacionais identificadas pelo plano de recuperação e resiliência (PRR) que o Governo irá entregar à Comissão Europeia dia 15 de outubro já estão desatualizadas tendo em conta as Estratégias Locais de Habitação que foram entregues por mais de 30 autarquias, avança o Público (acesso condicionado) desta terça-feira.

Em causa está o documento prospetivo deste apoio de 1.200 milhões de euros preparado pelo IHRU (Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana), o qual já estará ultrapassado. O custo global para o realojamento das quase 26 mil famílias identificadas é de 1,5 mil milhões de euros, de acordo com as estimativas feitas em fevereiro de 2018.

O diário escreve que este apoio obrigará o Estado a fazer uma atualização no terreno para “resolver problemas antigos” e para “executar as obras a tempo de serem financiadas pelos fundos europeus”. As Estratégias Locais de Habitação mostram que já houve um aumento das carências habitacionais face ao identificado anteriormente, sendo que a presidente do IHRU tinha dito no Parlamento que a subida chegava aos 77%.

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TAP adia compra de 15 aviões

  • ECO
  • 29 Setembro 2020

A TAP vai poupar mil milhões de dólares com o adiamento da compra de aviões. A renegociação foi feita com a Airbus, alterando as condições dos contratos de leasing de aviões.

A TAP renegociou o plano de renovação da frota que estava definido para os próximos anos por causa da quebra de atividade que levou a empresa a registar prejuízos de 582 milhões de euros no primeiro semestre. De acordo com o Jornal de Negócios e com o Jornal Económico desta terça-feira, foram adiadas as aquisições de 15 aviões, o que gerará uma poupança de cerca de mil milhões de dólares.

Encontra-se em curso uma revisão do plano de frota de curto e médio prazo, que engloba já as renegociações fechadas com a Airbus e alguns [locadores]”, lê-se no relatório relativo às contas do primeiro semestre. A administração anterior da empresa tinha planeado adquirir 71 aviões da Airbus até 2025, sendo que atualmente existem 108 aeronaves. No plano de reestruturação que será entregue à Comissão Europeia, a TAP deverá ter de reduzir a frota.

A crise pandémica permitiu que a TAP adiasse a entrega das aeronaves A320neo prevista para 2020, adiando também a maioria das entregas relativas aos próximos anos, de acordo com o jornal. A poupança gerada é de “aproximadamente 1.000 milhões de dólares, por forma a alcançar um melhor alinhamento com o atual momento de mercado e as perspetivas para os próximos 18 a 24 meses“.

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“Sempre fomos contra o ‘gangsterismo’ financeiro”, diz Catarina Martins

  • Lusa e ECO
  • 29 Setembro 2020

Líder do BE acusa PS de acenar com crise política quando negociações são "mais incómodas" e reitera que partido propõe que não haja, no OE 2021, “nenhuma autorização e transferência" para o NB.

A coordenadora do Bloco de Esquerda (BE), Catarina Martins, defende que o partido é contra o ‘gangsterismo’ financeiro e que as suas propostas para o Novo Banco, para que não haja “nenhuma autorização e transferência de nenhum tipo” para a instituição não é “suicida”.

Em entrevista ao polígrafo SIC, a coordenadora bloquista lembrou que o partido propõe que não haja, no orçamento do próximo ano, “nenhuma autorização e transferência de nenhum tipo” para o Novo Banco, enquanto se investiga “como está a ser gerido”.

Catarina Martins advertiu que esta proposta do BE não é “suicida”, que “cria um problema ao banco”, e apenas defende que o “Estado português se leve a sério, que se porte como acionista” do Novo Banco. A dirigente partidária também recusou quaisquer noções de que o partido tem menosprezado o défice português.

“Não é bem assim. Sempre formos contra o ‘gangsterismo’ financeiro, que tem aumentado o défice e a dívida pública em Portugal. Temos dito é que do ponto de vista das políticas económicas, mais vale investir para ter crescimento económico e consolidar o défice de uma forma sólida ao longo do tempo, do que cortarmos nos salários, nas pensões, no que é essencial à economia, para tentar reduzir o défice a curto prazo, porque isso já se provou errado”, elaborou.

“Era tempo de o PS dar sinais mais claros sobre a sua vontade negocial”

A coordenadora do Bloco de Esquerda (BE), Catarina Martins, apontou, na segunda-feira, que “há quem tenha vontade de ter uma crise política”, e que o PS habitualmente utiliza este argumento quando “as negociações são mais incómodas”.

“O BE não está a trabalhar para uma crise política, está a trabalhar para soluções para um Orçamento do Estado. Tenho ouvido falar muito de crise política, às vezes parece-me que há quem tenha vontade de ter uma crise política. Não é o caso do Bloco”, disse Catarina Martins em entrevista ao programa “Polígrafo SIC”, na SIC Notícias.

A coordenadora do BE acrescentou que o PS, “quando acha que as negociações são mais incómodas, normalmente, fala de crise política, já o fez várias vezes no passado”.

O primeiro-ministro, António Costa, afirmou na segunda-feira que seria “absolutamente insano” se Portugal entrasse em crise política na atual conjuntura internacional e adiantou que as negociações do Orçamento com os parceiros de esquerda registam “avanços positivos”.

“As negociações com os nossos parceiros parlamentares têm vindo a decorrer com avanços positivos e, portanto, tenho confiança de que este ano, tal como aconteceu nos quatro anteriores, tenhamos um bom Orçamento”, começou por responder o líder do Executivo português, antes de deixar um aviso.

“Já temos uma crise sanitária, acrescentou-se uma crise económica e uma crise social. Haver uma crise política era absolutamente insano e injustificado. Creio que nada justifica que isso venha a acontecer. Pelo contrário, acho que as negociações têm vindo a decorrer de forma a ficarmos com um bom Orçamento para 2021”, disse o também secretário-geral socialista.

Catarina Martins explicitou, durante a entrevista, que “o que conta para construir soluções” para o país não é “fazer grandes proclamações sobre eventuais” crises políticas. “O que conta é sentarmo-nos sobre os problemas do país e criarmos as soluções para as pessoas”, completou.

Interrogada sobre as reuniões entre o partido e o Governo a propósito do Orçamento do Estado para 2021, a dirigente do BE disse que “é preciso que a disponibilidade” do Executivo socialista “não seja meramente para reunir, mas também para construir propostas de uma forma muito concreta”.

Catarina Martins acrescentou que “era tempo de o PS dar sinais mais claros sobre a sua vontade negocial”.

Relativamente às eleições presidenciais do próximo ano, Catarina Martins vincou que o principal adversário da eurodeputada e recandidata a Belém Marisa Matias, que conta com o apoio do BE, é Marcelo Rebelo de Sousa, apesar de o atual Chefe de Estado ainda não ter anunciado a recandidatura.

Interpelada sobre as sucessivas trocas de acusações entre a bancada parlamentar bloquista e o deputado único do Chega e líder do partido, André Ventura, a coordenadora do Bloco de Esquerda disse que “é um cobarde vigarista que vive dizendo que quer defender o português comum, enquanto na sua vida o que faz é tratar de offshores”

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Hoje nas notícias: TAP, professores e Rangel

  • ECO
  • 29 Setembro 2020

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Esta terça-feira na revista de imprensa o destaque vai para a TAP que adiou a comprar de 15 aviões, o que permitirá uma poupança de mil milhões de dólares. Nota também para a falta de professores ou as estações de comboio que serão concessionadas para turismo.

TAP adia compra de 15 aviões para poupar mil milhões de dólares

A TAP renegociou o plano de renovação da frota que estava definido para os próximos anos por causa da quebra de atividade que levou a empresa a registar prejuízos de 582 milhões de euros no primeiro semestre. Foram adiadas as aquisições de 15 aviões, o que gerará uma poupança de cerca de mil milhões de dólares. “Encontra-se em curso uma revisão do plano de frota de curto e médio prazo, que engloba já as renegociações fechadas com a Airbus e alguns [locadores]”, lê-se no relatório relativo às contas do primeiro semestre. Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Carências habitacionais do Plano de Recuperação já estão desatualizadas

As carências habitacionais identificadas pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) já estão desatualizadas tendo em conta as Estratégias Locais de Habitação que foram entregues por mais de 30 autarquias. Em causa está o documento prospetivo deste apoio de 1,2 mil milhões de euros preparado pelo Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU), o qual já estará ultrapassado. Leia a notícia completa no Público (acesso pago).

Falta de professores nas escolas. Reservas de recrutamento estão a esgotar-se

A Associação Nacional de Professores alerta que há falta de professores nas escolas assim como a Associação de Diretores de Agrupamentos. A tendência é para piorar, com as reservas de recrutamento a esgotar-se, e este é um problema estrutural. A contabilidade relativa à falta de recursos humanos não está feita, mas há muitos alunos, principalmente em Lisboa e no Algarve, que não têm professores nas disciplinas de, por exemplo, Filosofia, Matemática, Geografia, Inglês e Informática/TIC. Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago).

Rui Rangel compra dois imóveis no mesmo dia avaliados em 467 mil euros

Os juízes Rui Rangel e Fátima Galante compraram dois imóveis no mesmo dia: um no Parque das Nações e outro nas Twin Towers em Campolide revela a acusação do processo Operação Lex. O registo de aquisição e hipoteca dos apartamentos, avaliados pelo Fisco em 467 mil euros, data de 4 de maio de 1999. Estes e outros imóveis foram arrestados para garantir o pagamento de uma indemnização de um milhão de euros contra os magistrados. O arresto do saldo de contas bancárias, tituladas pelos arguidos, também foi pedido pelo Ministério Público. Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago)

30 estações de comboio vão ser concessionadas ao turismo

O Governo vai alargar a estações e apeadeiros ferroviários o programa Revive de requalificação de imóveis públicos para fins turísticos. Numa primeira fase, há já 30 locais identificados, sobretudo no Alentejo e no Norte. No primeiro trimestre de 2021, dar-se-á início à segunda fase, com o lançamento dos primeiros concursos públicos para concessionar estes espaços a operadores privados. Leia a notícia completa no Dinheiro Vivo (acesso livre).

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5 coisas que vão marcar o dia

Ursula von der Leyen continua de visita a Portugal, onde deverá marcar presença na apresentação do Plano de Recuperação e Resiliência e ter assento no Conselho de Estado.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, continua de visita a Portugal. Esta manhã, deverá marcar presença na Fundação Champalimaud para apresentar o Plano de Recuperação e Resiliência e o Plano de Recuperação da União Europeia. A marcar o dia estará também o protocolo que o Governo vai assinar com a Google.

Costa apresenta Plano de Recuperação e Resiliência

António Costa, primeiro-ministro, vai apresentar esta manhã o Plano de Recuperação e Resiliência. Será pelas 10h da manhã, na Fundação Champalimaud (Lisboa). Contudo, não estará sozinho. Ao seu lado, conta com Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, que estará na cerimónia para apresentar outro plano, o Plano de Recuperação da União Europeia. Ambos os documentos traçarão o caminho a seguir para recuperar Portugal e o bloco da crise criada pela Covid-19, de olhos postos numa economia mais verde e também mais digital.

Von der Leyen participa no Conselho de Estado

Na agenda de Ursula von der Leyen está também uma participação no Conselho de Estado. O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, convidou a presidente da Comissão Europeia para ter assento na reunião de conselheiros do Presidente, onde deverá ser discutido o “futuro da Europa”, num contexto de pandemia e de grave crise económica. A reunião arranca após o período do almoço.

Google e Governo assinam protocolo para o digital

O Governo português vai assinar com a Google Portugal um memorando de entendimento “com foco na recuperação económica e transição digital”. O evento, que visa apresentar a iniciativa Grow Portugal with Google, contará com a presença do ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, o secretário de Estado da Transição Digital, André de Aragão Azevedo, e o líder da Google em Portugal, Bernardo Correia.

Trump e Biden debatem na televisão

Donald Trump, candidato republicano à presidência dos EUA, defronta o principal opositor, o candidato democrata Joe Biden. Será o primeiro de três debates televisivos previstos antes das Presidenciais que terão lugar no início de novembro. A entrevista será moderada por Chris Wallace, pivô da Fox News, e deverá abordar temas como a pandemia da Covid-19, o Supremo Tribunal e a economia. Fora da agenda estão as alterações climáticas, algo que já está a motivar críticas. O debate deverá arrancar pelas 21h locais em Cleveland, ou duas da manhã de quarta-feira pela hora de Lisboa.

INE divulga inquérito de conjuntura às empresas

O Instituto Nacional de Estatística (INE) vai divulgar pelas 9h30 os resultados dos inquéritos de conjuntura às empresas e aos consumidores referentes a setembro. Estes dados permitem medir o pulso à conjuntura no atual contexto de pandemia. O INE vai ainda lançar outros dados, nomeadamente atualizar com informação de agosto o índice de volume de negócios, emprego, remunerações e horas trabalhadas no setor do comércio a retalho.

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