Google Trends: A pandemia não ficou em 2020
O aumento de novos casos de Covid-19 marcou a atualidade em Portugal. Lá fora, os ataques ao Capitólio não deixaram ninguém indiferente. Nos negócios, Elon Musk é agora o mais rico do mundo.
Novo ano, velhos hábitos. A pandemia de Covid-19 continua a ser um dos temas mais pesquisados pelos portugueses no Google. Ao longo desta primeira semana de 2021, foram várias as pesquisas acerca deste tema, passando pelo número de novos casos em Portugal e pelas novas restrições.
Também o ataque ao Capitólio dos EUA marcou a atualidade e os portugueses não ficaram indiferentes. Além disso, com as presidenciais portuguesas à porta, os debates na televisão têm merecido atenção. Esta semana, o frente-a-frente entre André Ventura e Marcelo Rebelo de Sousa foi o mais pesquisado.
Cá dentro
2021 começa como terminou 2020 no que diz respeito às pesquisas no Google, com os portugueses a centrarem as atenções no aumento dos novos casos de Covid-19 no país. Esta semana, os números voltaram a bater recordes: na sexta-feira foram registados 10.176 infetados e 118 mortos, o pior dia de sempre.
No seguimento deste aumento, que pode estar relacionado com os ajuntamentos no Natal e no Ano Novo, o primeiro-ministro, António Costa, já disse que poderá ser necessário um novo confinamento, à semelhança do que aconteceu em março de 2020.
A propósito disso, e perante a iminência dessa possibilidade, o ECO publicou um artigo onde lembra as medidas que estavam em vigor nessa altura.
As imagens impressionantes que chegaram dos EUA na quarta-feira mostraram centenas de apoiantes de Donald Trump a invadir o Capitólio. O incidente foi o segundo tema mais pesquisado da semana. No seguimento dos ataques, morreram cinco pessoas, entre elas um polícia que tinha sido hospitalizado em estado grave.
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Tudo aconteceu quando os membros do Congresso estavam reunidos para formalizar a vitória do presidente eleito nas eleições de novembro, Joe Biden. Milhares de apoiantes do ainda presidente, Donald Trump, entraram em confronto com as autoridades e conseguiram mesmo entrar no Capitólio.
Depois deste caso, são vários as vozes que pedem o afastamento prematuro de Donald Trump da Casa Branca. O ainda presidente é acusado de incitar os apoiantes a esta invasão, ao declarar sucessivamente que a eleição foi “roubada” pelos Democratas, o que já foi amplamente desmentido.
A fechar os temas mais pesquisados da semana está o debate entre Marcelo Rebelo de Sousa e André Ventura, no âmbito das eleições Presidenciais. O frente-a-frente entre o atual Presidente da República e o líder do partido de extrema-direita Chega terá sido o debate mais visto.
Lá fora
- Recorde histórico de frio na Península Ibérica. O recorde da temperatura mais baixa alguma vez registada na Península Ibérica foi registado esta semana: os termómetros desceram até aos 34,1 graus negativos.
- EUA superam as 4.000 mortes em 24 horas. Os EUA ultrapassaram esta semana a barreira das 4.000 mortes por Covid-19 em 24 horas. O principal especialista em doenças infecciosas, Anthony Fauci, disse que o número diário de mortes devido à Covid-19 continuará a aumentar nas próximas semanas.
- Trump aceita derrota. Demorou, mas aconteceu. Meses depois das eleições, Donald Trump finalmente reconheceu a derrota nas eleições frente a Biden e prometeu uma transição pacífica. No entanto, o ainda presidente continua a dizer que a eleição foi manipulada.
Nos negócios
- Musk é o mais rico. O dono da Tesla e da Space X, Elon Musk, tornou-se esta semana no homem mais rico do mundo, ao ultrapassar a fortuna do fundador da Amazon, Jeff Bezos. A fortuna de Musk está agora avaliada em 153 mil milhões de euros.
- Escolas reforçam internet. Tiago Brandão Rodrigues anunciou esta semana que o Ministério da Educação vai fazer um reforço da internet nas escolas. “É um importante reforço na velocidade da internet das escolas, na capacidade da internet das escolas, com uma prioridade muito grande ao áudio e vídeo, para que sempre que for necessário os professores possam contactar com os estudantes que não estão nas escolas”, afirmou o ministro.
- Redes sociais silenciam Trump. O presidente norte-americano foi suspenso das principais redes sociais no seguimento dos ataques ao Capitólio.
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