Jorge Carvalho é o novo diretor-geral para Portugal e Espanha do Burger King

O economista assume as funções até aqui desempenhadas por Borja Hernández de Alba, que passa a formar parte da equipa da Restaurant Brands Iberia como diretor-geral do grupo.

O Burger King acaba de anunciar a nomeação de Jorge Carvalho como diretor-geral para Portugal e Espanha. Com cerca de 15 anos de experiência no setor, o diretor ocupou diferentes cargos de responsabilidade dentro da cadeia de restauração e tem, agora, como principal objetivo consolidar o plano de crescimento da marca no mercado ibérico.

“Portugal é um mercado estratégico do Burger King e vamos continuar a trabalhar intensamente para implementar o nosso plano de expansão. Temos crescido através de novas aberturas, novos canais de venda e de novos lançamentos, sempre com o objetivo de melhorar a experiência do cliente”, afirma Jorge Carvalho, citado em comunicado.

Jorge Carvalho é licenciado em Economia pela Universidade do Porto e desenvolveu toda a sua trajetória profissional associada à marca Burger King em Portugal e Espanha, tendo iniciado a sua carreira como controller na Ibersol, o principal franchisado do Burger King em Portugal. Em 2017, incorporou a RB Iberia, onde desempenhou a função de diretor de operações do Burger King até hoje.

Agora, assume as funções desempenhadas até ao momento por Borja Hernández de Alba, que passa a formar parte da equipa da Restaurant Brands Iberia como diretor-geral do grupo, reportando ao presidente, Gregorio Jiménez.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Leão afasta imposto de solidariedade para pagar crise. “Não era benéfico”, diz

  • ECO
  • 15 Abril 2021

São várias as entidades e economistas a recomendar um aumento de impostos para certas franjas da população, mas o ministro das Finanças continua a recusar esse cenário.

O ministro das Finanças afasta a criação de um imposto de solidariedade para “pagar” a crise pandémica. Em entrevista ao Expresso (acesso pago), João Leão diz que essa opção avançada pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) “não ajudaria” nem era “benéfico para o debate”. “Iria criar instabilidade, incerteza e menor confiança, o que não seria positivo para a recuperação“, argumenta, assegurando que a estabilidade fiscal é a prioridade do Governo pelo que não haverá aumento de impostos nem descida (como a do IRS que estava no programa do Governo, pelo menos para já).

A prioridade é mesmo garantir a recuperação o mais rapidamente possível“, afirma Leão na mesma entrevista, descrevendo o Programa de Estabilidade apresentado esta quinta-feira como um documento que “tem a preocupação de garantir uma aposta na recuperação sem perder de vista a necessidade de sustentabilidade”. Tal como referiu na conferência de imprensa, o ministro das Finanças afasta “medidas de contenção” e a “austeridade”, em contraste com a crise anterior, optando por falar em “gestão rigorosa” das contas públicas.

Quanto à possibilidade de um Orçamento Retificativo este ano, João Leão continua a afirmar que neste momento não é necessário, mas admite que essa avaliação pode mudar caso Portugal volte a entrar em confinamento severo. “Aí, a situação já poderá ser diferente. Se houver, sobretudo a partir do verão, outra vez necessidade de confinamento“, confessa o ministro das Finanças. Nesse caso, o espaço orçamental que o Orçamento do Estado para 2021 tem não deverá ser suficiente.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Gestor alemão para a TAP em risco

O ministro Pedro Nuno Santos quer um gestor internacional para a TAP, mas o nome já escolhido, um alemão que foi CEO da audi Arabian Airlines, deverá ficar pelo caminho.

O Governo tinha um acordo com o gestor alemão Jaan Albrecht Binderberger para a liderança da TAP, e entraria depois de Bruxelas aprovar o plano de reestruturação, mas o antigo gestor da Saudi Arabian Airlines já não deverá assumir funções, revelou o ECO Insider — a newsletter semanal do ECO exclusiva para assinantes. O atraso na aprovação do plano de reestruturação será uma das razões que levou a este desfecho, além do pacote salarial.

  • Ler mais: “Trabalhos com Bruxelas estão a prolongar-se” e a “atrasar entrada” do novo CEO da TAP, diz Pedro Nuno Santos

Oficialmente, nem o Ministério das Infraestruturas nem a TAP fazem comentários, mas o ECO sabe que o ministro Pedro Nuno Santos continua à procura de alternativas, com a consultoria da Korn Ferry, a consultora de search que foi contratada para selecionar os candidatos à função de presidente executivo da TAP.

Neste contexto, apesar das intenções do ministro, o nome de Ramiro Sequeira ganha espaço. O gestor está em funções como presidente executivo, mas de forma interina, tem conduzido as negociações do plano de reestruturação ao lado de Miguel Frasquilho.

Recentemente, o ministro das Infraestruturas foi sintético em relação à entrada do novo gestor. “A TAP tem uma equipa de gestão que está a fazer o trabalho. No nosso objetivo esteve sempre claro que uma nova equipa de gestão não entra a meio da elaboração e negociação de um plano de reestruturação, só entra quando o plano de reestruturação estiver aprovado em Bruxelas“, respondeu Pedro Nuno Santos, numa audição parlamentar regimental no passado dia 24 de março.

Sem confirmar qualquer nome, o governante disse que o Governo estava a finalizar a contratação, que o executivo teria a sua própria equipa — mas não apenas composta por estrangeiros, sinalizando que algumas contratações poderiam ser feitas dentro do país — e que o salário seria mais baixo do que o recebido por Antonoaldo Neves.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Fundo de Garantia Automóvel indemnizou mais de 362 milhões de euros em 18 anos

  • ECO Seguros
  • 15 Abril 2021

Em 40 anos, o Fundo de compensação assistiu mais de 13 mil pessoas. No ano 2020 desembolsou 8,8 milhões de euros em indemnizações, menos 31% do que um ano antes. O número de processos caiu 17%.

A Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) apresentou o livro sobre as quatro décadas do Fundo de Garantia Automóvel, organismo com gestão autónoma, mas tutelado pela entidade reguladora.

A publicação insere-se no âmbito das comemorações do 40.º aniversário do FGA e “integra um conjunto de estudos multidisciplinares sobre a condução sem seguro em Portugal”, explicou a autoridade em prévia à conferência que ECO Seguros acompanhou.

O evento híbrido (com transmissão online) deu a conhecer parte do conteúdo da publicação comemorativa. Parte do livro incide sobre o fenómeno da condução sem seguro em Portugal e coube a Margarida Lima Rego, Presidente da AIDA Portugal, resumir informação que considerou relevante. Salientando o valor do trabalho e da informação disponibilizada na publicação que celebra os 40 anos do Fundo, Margarida Lima Rego realçou a importância da multidisciplinaridade: os estudos apresentados “não têm precedente entre nós.”

Os estudos revelam três picos de quebras estruturais, no volume de processos tratados pelo FGA, todas “coincidindo com campanhas levadas a cabo pelo Fundo”, a primeira em 2003. Na análise geográfica, os distritos do interior tendem a originar acidentes mais graves do que os do litoral, onde a frequência de sinistros é maior, referiu a docente associada da NOVA School of Law .

Quanto aos custos resultantes dos sinistros, em média a lesão corporal implica indemnização superior em 1570 euros, face aos acidentes que resultam apenas em danos materiais. Já o gasto com acidentes que fazem vítimas mortais agrava-se em 8,7 mil euros face ao custo dos que produzem só lesão corporal.

A iniciativa da ASF nasceu da “necessidade de se materializar em livro um acervo informativo sobre a atividade do FGA” que possa servir, simultaneamente, o público em geral e o universo profissional que se relaciona com o âmbito do Fundo e com o seguro de responsabilidade civil automóvel.

O livro contou com “valiosos contributos de um conjunto de personalidades com funções de liderança em instituições que, de alguma forma, se relacionam com a atividade do Fundo de Garantia Automóvel e que aceitaram integrar a Comissão de Honra dos 40 anos do FGA”, explicava a autoridade em nota de lançamento do evento para divulgar a publicação.

Revisão da Diretiva Europeia (MID)

Após a apresentação dos dados produzidos pelos especialistas de estatística e da ciência dos dados, Eduardo Antunes, outro dos oradores convidados abordou a Revisão da Diretiva UE sobre o Seguro de Responsabilidade Civil Automóvel.

O Coordenador do Departamento de Política Regulatória da ASF fez uma retrospetiva e histórico sobre o longo processo de harmonização da legislação europeia (Diretivas da UE) relativa aos organismos e mecanismos de compensação e regularização de sinistros no espaço europeu.

A última, em 2009, revoga as cinco diretivas anteriores e estabelece o atual regime do Seguro Automóvel Europeu (
MID na sigla em inglês).


O responsável da AFS passou revisão sobre os cinco objetivos ou pilares da revisão da Diretiva (MID), entre outros, atualização dos montantes mínimos de cobertura do seguro; organismo de compensação em caso de insolvência da seguradora e a revisão do âmbito da aplicação da Diretiva.

Eduardo Antunes explicou os pontos convergentes e os menos conciliados, entre as posições da Comissão, do Conselho e do Parlamento Europeu sobre o tema (definições e âmbito de aplicação da Diretiva), terminando a oratória com considerações sobre as possibilidades de a revisão da Diretiva vir a ser concluída ainda no semestre da presidência portuguesa da UE. “Trata-se um tema desafiante do ponto de vista técnico”. A presidência portuguesa “tem pouco tempo”, admitiu.

Atividade do Fundo de Garantia Automóvel em 2020

De acordo com dados avançados por Isabel Carrola, diretora do Fundo, o organismo de compensação tratou 136,6 mil processos em 40 anos de atividade. Em 2020, com declínio de 17% face ao ano anterior, o FGA atendeu 3640 processos de sinistros, dos quais 84% envolveram danos materiais, a esmagadora parte dos restantes lesão corporal.

A distribuição geográfica aponta 1035 sinistros em Lisboa e 669 na região do Porto, as duas regiões a concentrar em 47% dos acidentes registados em 2020. Em montante indemnizado, entre 2002 e 2020, o Fundo pagou 362,2 milhões de euros, enquanto o ano 2020 registou 8,8 milhões de euros de desembolso (-31% face aos 12,8 milhões em 2019).

Do total de indemnizações pago no ano marcado pelas restrições da pandemia, 3,55 milhões de euros indemnizaram lesão corporal, menos 40% do que o desembolsado pela mesma natureza em 2019.

As indemnizações por morte, representando 15,6% do total, somaram 1,37 milhões de euros, em quebra de 30% face a 2019. As compensações por morte e lesão corporal representaram, em conjunto, 56% do total desembolsado pelo FGA em 2020. Os restantes 44% corresponderam a lesão material, detalhou Isabel Carrola.

Por fim, os reembolsos arrecadados ascenderam a 2,64 milhões de euros, menos 2% do que em 2019.

Os números avançados pela diretora do Fundo constam do Relatório Estatístico do FGA (2º Semestre de 2020), que estará disponível no final de abril de 2021.

Aberta pela presidente da ASF, Margarida Corrêa de Aguiar, a conferência – transmitida online e acompanhada por mais de 330 inscritos, foi encerrada por Rui Leão Martinho, Bastonário dos Economistas e Presidente da Comissão de Honra das Comemorações dos 40 anos do Fundo de Garantia Automóvel. “Há muito a fazer” na educação cívica e na qualificação, consciencialização e responsabilização dos cidadãos. Desde o seu início, o FGA assistiu mais de 13 mil pessoas, notou.

No entanto, sublinhou, “há muito trabalho a fazer”, para que se reduza dimensão dos custos causados pela “falta de seguro.”

Com a obra comemorativa, a ASF pretendeu render uma “justa homenagem” ao trabalho desenvolvido pelo fundo público autónomo “ao longo das últimas quatro décadas e ao seu importante papel económico e social”.

O livro “40 Anos – Fundo de Garantia Automóvel”, também editado em versão digital, disponibiliza informação sistematizada e de natureza mais técnica na forma de estudos multidisciplinares sobre a condução sem seguro em Portugal, “focados tanto na dimensão jurídica das experiências passadas como no tratamento estatístico da atividade desenvolvida pelo Fundo ao longo das quatro décadas da sua existência”, explica nota de informação da ASF.

Na vertente jurídica dos estudos, coordenada por Margarida Lima Rego, a obra efetua uma ampla análise da jurisprudência, com particular destaque para o tipo de ações mais frequentes e os motivos da procedência ou improcedência das ações contra o FGA e pelo FGA.

A dimensão estatística dos estudos, com a designação “Caraterização dos sinistros em que o responsável não possui seguro válido” ficou a cargo de Fernando Bação e Bruno Damásio, respetivamente Professor Associado e Professor Auxiliar Convidado da NOVA Information Management School. Utilizando os registos existentes no FGA, os autores desenvolvem uma caracterização sobre a tipologia dos sinistros (localização geográfica, tipo de via, número de intervenientes, tipo de viatura, velocidade, entre outros) e também sobre algumas dimensões do perfil do condutor/responsável pelo sinistro.

Na intervenção que abriu a conferência, Margarida Corrêa de Aguiar, presidente da ASF, referiu: “A proteção da vítima foi e continuará a ser o principal foco da atuação do Fundo, contando para isso com o apoio de uma equipa especializada em dar resposta célere e eficiente às necessidades de todos os cidadãos, sobretudo em momentos de particular fragilidade e dependência”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

AXA e Microsoft estendem plataforma de serviços de saúde a seis países

  • ECO Seguros
  • 15 Abril 2021

O projeto arrancou na Alemanha e em Itália, alargando-se a Espanha, Bélgica, Suíça e Reino Unido até 2022, e depois a mais países, abrindo acesso a clientes e não clientes da seguradora.

A seguradora francesa AXA vai avançar numa colaboração com a Microsoft para construção de uma plataforma digital de serviços de saúde, visando capacitar os clientes e simplificar a sua jornada no acesso a um ecossistema de cuidados de saúde totalmente integrado.

O compromisso é anunciado após a implementação, com sucesso, de um programa piloto lançado na Alemanha e em Itália, nos finais de 2020, incluindo ferramentas como autoavaliação, teleconsultas e atendimento médico, refere um comunicado da seguradora.

O projeto aproveita as competências e conhecimento nos seguros e serviços de saúde, de uma parte, e na experiência em IA e tecnologia baseada na cloud, da outra, complementados ainda pela adesão esperada de parcerias clínicas e demais prestadores, para se tornar numa plataforma que funcione, numa perspetiva a longo prazo, como um sistema virtual de cuidados de saúde aberta a todos, quer sejam ou não clientes da companhia, afiança a AXA.

A nova plataforma será suportada pelo portefólio de recursos da Microsoft Cloud for Healthcare, incluindo o Azure API for FHIR (Fast Healthcare Interoperability Resources), que, segundo afirma o comunicado, permite acompanhar os pacientes sem comprometer a sua privacidade.

Aberta a todos os clientes AXA com serviços dedicados no mercado alemão e no italiano, o ecossistema será geograficamente alargado até 2022, nomeadamente ao Reino Unido, Espanha, Bélgica, e Suíça, sendo progressivamente estendido a outros países.

A gama de serviços oferecidos pela plataforma inclui a referida ferramenta de autoavaliação e prevenção, um concierge médico, interface de teleconsulta, uma espécie de cofre digital, serviços de cuidados domiciliários (como entrega de medicamentos) e um diretório de profissionais de saúde.

Além dos serviços propriamente ditos, a plataforma permitirá a interligação de organismos e entidades de saúde, a fim de contribuir para melhorar a investigação, tratamento e a prevenção de doenças.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Procura de tendas para casamentos dispara no Mundo Ageas

  • ECO Seguros
  • 15 Abril 2021

Entre os serviços cuja procura mais cresce na plataforma criada pelo grupo segurador, estão o aluguer de tendas e de insufláveis, fogo de artifício, costureira e alfaiate e celebrante de casamentos.

O Mundo Ageas, marca do grupo segurador homónimo, verificou uma “ampliação significativa da procura de serviços relacionados com eventos em março de 2021, nomeadamente de serviços utilizados em Casamentos”, para os meses de verão de 2021 e 2022.

Vasco Severo, Diretor Geral do Mundo Ageas, constata que “o crescimento exponencial da requisição de serviços associados à área de eventos e dos casamentos, em específico, revela um maior otimismo relativamente ao período de relativo desconfinamento que vivemos e demonstra o papel cada vez mais importante que a Plataforma Mundo Ageas pode ter no apoio às pessoas na busca de soluções para as suas necessidades”.

Segundo ranking da marca, em março houve um crescimento global de 125% face a fevereiro. Dentro da categoria de eventos, os serviços mais requisitados foram os de Catering (106%), Fotógrafo (79%), aluguer de insufláveis (364%) e o de Costureira e Alfaiate (280%).

Outros serviços como Celebrante de Casamentos (200%), aluguer de tendas para Casamentos (400%), fogo de artifício (380%) e maquilhagem para Casamentos (225%) tiveram também uma taxa de crescimento de pedidos elevada, relativamente ao mês anterior.

Entre março de 2020 até ao início de 2021 registou-se uma diminuição geral do número de eventos presenciais, devido à pandemia por Covid-19. Nesse sentido, assistiu-se ao incremento dos eventos virtuais, recorrendo a plataformas de tecnologia complementares, que permitiram realizar encontros à distância durante um longo período de tempo, nota o maketplace desenvolvido pelo grupo Ageas Portugal.

O Mundo Ageas é uma plataforma de serviços, que põe em contacto Clientes, com necessidade de realização de serviços correntes no dia-a-dia, e prestadores de serviços, que oferecem soluções. Atualmente, a plataforma conta quase 15 mil prestadores de serviços a nível nacional.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Pandemia custou 2,2% do PIB às contas públicas em 2020

  • Lusa
  • 15 Abril 2021

"UTAO estimou em 4.541 milhões de euros o contributo direto das medidas de política tomadas para minorar os malefícios da pandemia na saúde e na economia", lê-se no relatório a que a Lusa teve acesso.

A pandemia de Covid-19 custou 2,2% do Produto Interno Bruto (PIB), correspondentes a 4.541 milhões de euros, ao saldo orçamental português, de acordo com cálculos da Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) divulgados esta quinta-feira.

Segundo o relatório que analisa as Contas das Administrações Públicas de 2020, a que a Lusa teve acesso, “a UTAO estimou em 4.541 ME [milhões de euros] o contributo direto das medidas de política tomadas para minorar os malefícios da pandemia na saúde e na economia“.

“Estas medidas traduziram-se na perda de 1.435 ME na receita e no acréscimo de 3.106 ME na despesa primária, deteriorando globalmente o saldo orçamental em cerca de 2,2% do PIB”, de acordo com os técnicos do parlamento.

A unidade parlamentar coordenada por Rui Nuno Baleiras releva também que no ano passado “verificou-se uma redução significativa do saldo primário ajustado [sem juros e efeitos extraordinários], que passou a evidenciar um valor deficitário,– 2,2% do PIB, situando-se 5,9 p.p. [pontos percentuais] do PIB abaixo do excedente registado em 2019″.

Os números divulgados esta quinta-feira pela UTAO atualizam os divulgados no dia 05, em que a unidade tinha estimado um impacto de 3.800 milhões de euros nas contas públicas, correspondentes a 1,9% do PIB.

Segundo a UTAO, para o efeito de 2,2% do PIB divulgado esta quinta-feira, na despesa “assumiram maior relevância material as medidas de lay-off e as despesas de saúde relacionadas com equipamentos de proteção individual e medicamentos”.

“Do lado da receita, as referidas medidas conduziram a uma perda em 2020, associada, sobretudo, à suspensão dos pagamentos por conta de IRC e à isenção do pagamento da taxa social única”, pode ler-se no relatório de hoje.

Os técnicos do parlamento clarificam que os impactos calculados são apenas os diretos, e não incluem “as garantias concedidas pelas Administrações Públicas a outros setores institucionais no contexto das medidas de resposta à pandemia de covid-19”.

“Em 2020, o montante total de garantias concedidas pelas Administrações Públicas ascendeu a 7.160 ME, cerca de 3,5% do PIB, o que se traduziu num aumento pronunciado face a 2019, ano em que as garantias concedidas ascenderam a 950 ME, cerca de 0,4% do PIB”, realça a UTAO com base em dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).

Em 2020, o saldo negativo das Administrações Públicas em contabilidade nacional ascendeu a 11.501 milhões de euros, traduzindo-se num défice de 5,7% do PIB, um resultado que, segundo nota a UTAO, “excedeu a estimativa para o conjunto do ano apresentada pelo Ministério das Finanças”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Wall Street em alta com dados animadores do emprego e retalho

Os mercados norte-americanos festejaram os bons resultados do retalho e a evolução positiva do desemprego, na sessão desta quinta-feira. Dados do setor financeiro também deram alento.

Os mercados norte-americanos terminaram a penúltima sessão da semana acima da linha de água, com o S&P e o Dow Jones em máximos históricos. A animar Wall Street esteve a evolução do desemprego — o número de inscrições atingiu o nível mais baixo desde o início da atual crise –, a forte recuperação das vendas a retalho — fruto dos estímulos adicionais concedidos pelo Governo norte-americano — e o recuo das taxas de juro das obrigações do Tesouro dos Estados Unidos.

O índice de referência nos mercados norte-americanos, o S&P 500, terminou a sessão a valorizar 1,06% para 4.168,35 pontos. Também no verde, o industrial Dow Jones somou 0,85% para 34.019,09 pontos e o tecnológico Nasdaq avançou 1,27% para 14.034,18 pontos.

Depois das perdas de quarta-feira, as cotadas tecnológicas destacaram-se, esta quinta-feira. Os títulos da Apple subiram 1,87% para 134,50 dólares, os da Microsoft somaram 1,53% para 259,50 dólares e os do Facebook valorizaram 1,65% para 307,82 dólares.

A explicar este bom desempenho das tecnológicas (e dos mercados, no geral) esteve as garantias deixadas pela Reserva Federal norte-americana de que irá manter a política monetária favorável, apesar do agravamento da inflação — que até chegou a pressionar Wall Street, no início da semana. Por outro lado, esta quinta-feira, as taxas de juro das obrigações do Tesouro dos EUA a 10 anos dez caíram abaixo da fasquia dos 1,6%, pela primeira vez desde 25 de março, o que trouxe também algum alívio aos mercados.

Outros fatores que contribuíram para o sentimento de alento em Wall Street foram os dados das vendas a retalho, que, no mês de março, registaram uma forte recuperação, depois do Governo dos Estado Unidos ter distribuído mais estímulos extraordinários pelos cidadãos. Além disso, a evolução do desemprego trouxe otimismo aos investidores, tendo as inscrições atingido, na última semana, segundo se soube esta tarde, os níveis mais baixos desde o início da crise pandémica.

É o melhor dos dois mundos, uma vez que temos os juros a recuar e bons dados económicos. É exatamente isso que quereríamos ver”, sublinha Tim Murray, estrategista da T. Rowe Price Associates, citado pela Reuters.

Esta quinta-feira foi dia também do Bank of America, do Citigroup e do BlackRock apresentarem os seus resultados trimestrais, que foram animadores, dando otimismo quanto à recuperação da economia. Os títulos do BlackRock valorizaram, assim, 2,09% para 817,84 dólares. Por outro lado, as ações do Bank of America caíram 2,86% para 38,74 dólares. No vermelho, também ficaram os títulos do Citigroup, recuando 0,51% para 72,54 dólares.

À Reuters, o analista Randy Frederick, da Charles Schawb, explica que as expectativas para os resultados trimestrais eram melhores do que é tradicional. Logo, o que daria ânimo agora aos mercados seriam números muito melhores do que os projetados. Apesar das quebras referidas, o analista defende que o setor, no todo, “está bem”.

Nas criptomoedas, os títulos da Coinbase Global Inc caíram 0,5%, no dia seguinte à estreia desta empresa no Nasdaq.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Capital dedicado a resseguro cresceu 7% em 2020. Dividendos superam lucros

  • ECO Seguros
  • 15 Abril 2021

A robustez do capital dedicado ao resseguro global beneficiou da rentabilidade do investimento na 2ª metade do ano, revela análise da Willis Re. Quanto a crescer em prémios destaca-se a Arch Capital.

O capital dedicado ao resseguro global ascendia a 658 mil milhões de dólares (cerca de 552,9 mil milhões de euros) no final de 2020, evidenciando acréscimo de 6,9% face ao ano anterior, estima a Willis Re em relatório intercalar sobre o tema.

Evidenciando uma solidez “que dificilmente poderia ser antecipada há um ano”, quando o ritmo de propagação da pandemia acelerava pelo mundo, a melhoria da posição de capital na indústria global de resseguro beneficiou, sobretudo, da fortaleza no “mercado de investimento na segunda metade do ano” (a 30 de junho, os indicadores apontavam quebra de 3% no capital dedicado ao resseguro), explica o Reinsurance Market Report – April 2021, sustentado em dados de um índice composto por 17 resseguradoras que, em conjunto, contribuem para 80% do capital global da indústria resseguradora mundial.

De acordo com a 13ª edição do relatório que a Willis Re publica com regularidade semestral, enquanto o capital fresco (angariado por incumbentes e novos operadores) ajudou a reforçar os recursos totais, a rentabilidade dos investimentos excedeu o volume de novo investimento.

A receita gerada com prémios de resseguro aumentou 9%, beneficiando do ambiente de endurecimento de preços. A Arch Capital, com variação homóloga de 47,5%, liderou o incremento relativo no volume de prémios, seguida da WR Berkley (+20,1%) e da Renaissance Re (+18,4%). O top-5 das que mais cresceram em volume de prémios (subscrição de risco) completa-se com a Everest Re (+17,8%) e a Hannover Re (+13,1%).

No entanto, segundo mostra a análise da corretora de resseguro, por efeito das perdas por conta da Covid-19 e das catástrofes naturais, o rácio combinado do setor agravou-se para 104,1%, contra 100,6% um ano antes. Excluindo as reservas para suportar o impacto de desastres naturais, o rácio combinado passou de 94,9%, em 2019, para 91,7% no termo de 2020.

Apesar das recomendações de entidades reguladoras para maior prudência e contenção na distribuição de dividendos e operações de recompra de capital (share buy-backs), as companhias que compõem o índice do relatório distribuíram 26 mil milhões de dólares pelos acionistas do conjunto da amostra, mais do que os 23 mil milhões de dólares de lucro anual e acima dos 24 mil milhões pagos a título de dividendo em 2019.

Ainda, de acordo com o documento da Willis Re, desde 2014, o capital dedicado ao resseguro cresceu a uma taxa média anual de 5%.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Produção da EDP Renováveis sobe 5% no 1.º trimestre com aumento da capacidade

  • Lusa
  • 15 Abril 2021

EDP Renováveis produziu 8,1 terawatts por hora de energia limpa entre janeiro e março de 2021, mais 5% do que no mesmo período do ano passado.

A EDP Renováveis (EDPR) produziu 8,1 terawatts por hora (TWh) de energia limpa no primeiro trimestre, mais 5% do que no mesmo período de 2020, uma evolução que beneficia das adições de capacidade, foi esta quinta-feira comunicado ao mercado.

“A EDPR produziu 8,1 TWh de energia limpa no 1T21, +5% vs 1T20, evitando 5mt de emissões de CO2 [dióxido de carbono]”, lê-se no comunicado remetido à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Conforme precisou a empresa, a evolução anual beneficiou do aumento da capacidade e de um recurso eólico estável.

De janeiro a março, as operações na Europa, América do Norte e Brasil geraram, respetivamente, 41%, 56% e 3% do total da produção.

Na Europa, a produção aumentou 15%, face ao primeiro trimestre de 2020, impactada pela “maior capacidade instalada e maior recurso eólico”.

Por sua vez, na América do Norte, a geração recuou 3%, nos primeiros três meses do ano, “refletindo a nova capacidade em operação (+9%) neutralizada pelo menor recurso eólico”.

no Brasil, a produção aumentou 39%, perante a maior capacidade instalada e o maior recurso eólico.

Nos primeiros três meses do ano, o fator de utilização da empresa fixou-se em 34%, mantendo-se “estável” face ao período homólogo, “refletindo 97% da média esperada para o fator de utilização bruto durante o trimestre”.

Por mercado, na Europa, a EDPR atingu 32% de fator de utilização (mais dois pontos percentuais), em Espanha 33% (mais seis pontos percentuais) e em Portugal 32% (mais quatro pontos percentuais).

No resto da Europa, a empresa obteve um fator de utilização de 30% (menos sete pontos percentuais), sobretudo devido a França e à Polónia, enquanto na América do Norte registou 36% (menos um ponto percentual) e no Brasil 31% (mais nove pontos percentuais).

Em março, a EDPR geria um portfólio de 12,5 gigawatts (GW), cinco gigawatts dos quais na Europa, sete gigawatts na América do Norte e 0,4 GW no Brasil.

Deste total, 546 megawatts (MW) são de energia solar, 11,859 MW de energia eólica ‘onshore’ (em terra) e 53 MW de tecnologia eólica ‘offshore’ (em alto mar).

Desde dezembro de 2020, a EDPR adicionou 290 MW de capacidade eólica e solar, 48 MW dos quais na Europa (10 MW em Portugal).

A partir de março de 2020, a empresa construiu 1.870 MW de capacidade eólica e solar, 1.782 MW dos quais consolidados, “repartidos por 652 MW na Europa, incluindo a aquisição do negócio renovável da Viesgo, 1.025 MW na América do Norte e 105 MW no Brasil”.

Conforme adiantou a empresa, as equivalências patrimoniais cresceram 88 MW face à compra da Viesgo e ao projeto ‘offshore’ Seamade na Bélgica.

A EDPR também concluiu a compra de 237 MW num portfólio em Espanha, no âmbito da sua estratégia de rotação de ativos, mais 80% num portfólio de 563 MW nos EUA.

No final do primeiro trimestre, a empresa tinha 2,9 GW de nova capacidade de construção, sendo 2.226 MW de eólico ‘onshore’, 404 MW de solar e 269 MW equivalentes a participações de capital em projetos ‘offshore’.

Em eólico ‘onshore’, tinha 859 MW na Europa em construção, nomeadamente, com 342 MW na Polónia, 200 MW em Itália, 125 MW em Portugal, 101 MW em Espanha, 46 MW em França e 45 MW na Grécia.

Na América do Norte, por seu turno, estavam a ser construídos 832 MW e 939 MW no Brasil. “Em termos de eólico ‘offshore’, a EDPR tinha 269 MW em construção do projeto Morai East”, no Reino Unido, acrescentou.

Na sessão de hoje da bolsa, as ações da EDPR cederam 0,92% para 19,35 euros.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Presidente da Câmara de Vila Real de Santo António renuncia ao mandato

  • Lusa
  • 15 Abril 2021

Conceição Cabrita “renunciou ao seu mandato com efeitos imediatos”, no sentido de assegurar o normal funcionamento da câmara de Vila Real de Santo António, anunciou o município algarvio.

A presidente da Câmara de Vila Real de Santo António, Conceição Cabrita, renunciou esta quinta-feira ao mandato autárquico, na sequência da sua detenção, ocorrida na terça-feira, por suspeitas de irregularidades na gestão autárquica, anunciou o município.

A autarquia avançou em comunicado que Conceição Cabrita “renunciou ao seu mandato com efeitos imediatos”, no sentido de assegurar o normal funcionamento da câmara algarvia, depois de ter sido detida no âmbito da “Operação Triângulo”, desencadeada pela Diretoria do Sul da Polícia Judiciária (PJ).

A autarca e mais três pessoas – dois empresários e um funcionário da autarquia – foram detidas na terça-feira de manhã pela PJ por suspeitas de corrupção, recebimento indevido de vantagem e abuso de poder na intermediação de um negócio imobiliário em Monte Gordo, Vila Real de Santo António, no Algarve, avançou a polícia em comunicado.

Em causa estão “factos suscetíveis de integrarem a prática dos crimes de corrupção, recebimento indevido de vantagem e abuso de poder”, havendo “suspeitas de atuação ilícita de titular de cargo político, que beneficiou da colaboração de funcionários, bem como outros intervenientes, na intermediação de um negócio, de compra de imóvel, propriedade do município, em Monte Gordo”, lê-se ainda no documento.

O negócio imobiliário que esteve na origem da detenção dos quatro suspeitos, entre as quais a presidente da Câmara de Vila Real de Santo António, envolveu a venda de um terreno em Monte Gordo por 5,6 milhões de euros.

A proposta de venda do terreno, com cerca de cinco mil metros quadrados, situado junto ao hotel Vasco da Gama, foi aprovada em Assembleia Municipal no dia 03 de abril de 2020, com os votos a favor do PSD e contra da bancada do PS e da CDU, pode ler-se na ata da reunião a que a Lusa teve acesso.

No negócio, a autarquia do distrito de Faro pretendia “receber à cabeça 50% do valor” e o resto quando os projetos estivessem “concluídos e licenciados”. O objetivo seria a construção de “habitação, comércio, serviços e turismo”, além de um estacionamento no subsolo, refere o documento.

Os detidos estão a ser ouvidos em primeiro interrogatório judicial no Tribunal de Instrução Criminal de Évora.

Conceição Cabrita foi eleita presidente da Câmara de Vila Real de Santo António em 2017, nas listas do PSD, sucedendo no cargo ao também social-democrata Luís Gomes.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Covid-19: Parlamento aprova proposta para estender isenção de IVA até fim do ano

  • Lusa
  • 15 Abril 2021

Governo pediu "prioridade e urgência" ao Parlamento para estender, até ao fim do ano, a isenção de IVA nas compras de bens necessários ao covid-19 por entidades públicas ou sem fins lucrativo.

O parlamento aprovou esta quinta-feira, na generalidade, por unanimidade, uma proposta para estender até ao fim do ano a isenção de IVA nas aquisições de bens necessários ao combate à covid-19 por entidades públicas ou sem fins lucrativos.

Esta proposta de lei, para a qual o Governo pediu “prioridade e urgência”, alarga até 31 de dezembro o período de vigência da Lei n.º 13/2020, de 07 de maio.

A Lei n.º 13/2020 “consagra, com efeitos temporários, uma isenção de imposto sobre o valor acrescentado (IVA) para as transmissões e aquisições intracomunitárias de bens necessários para combater os efeitos do surto de covid-19 pelo Estado e outros organismos públicos, por organizações sem fins lucrativos ou por instituições científicas e de ensino superior”.

Esta lei determina também, “com efeitos temporários, a aplicação da taxa reduzida de IVA às importações, transmissões e aquisições intracomunitárias de máscaras de proteção respiratória e de gel desinfetante cutâneo“.

Na exposição de motivos da proposta, aprovada na generalidade, lê-se que “a referida lei visou estender às transmissões intracomunitárias e nacionais o mesmo tratamento fiscal dado às importações de bens necessários ao combate à pandemia da doença covid-19, relativamente aos quais Portugal se encontra autorizado, a título extraordinário e temporário, a aplicar franquia aduaneira e isenção total de IVA, por força da Decisão (UE) 2020/491 da Comissão, de 03 de abril de 2020″.

O Governo acrescenta que está ” iminente novo alargamento do período de aplicação da Decisão (UE) 2020/491 da Comissão, de 03 de abril de 2020, até 31 de dezembro de 2021″ e que, por isso, “importa proceder a novo alargamento equivalente do âmbito de aplicação temporal” da lei nacional sobre esta matéria, “sem alteração dos seus termos de aplicação”.

O executivo, que aprovou esta proposta de lei em Conselho de Ministros em 11 de março, submeteu-a à Assembleia da República “com pedido de prioridade e urgência”.

Nos termos do artigo 2.º da Lei n.º 13/2020, estão isentas de IVA as transmissões e aquisições intracomunitárias de um conjunto de bens destinados ao tratamento ou prevenção da covid-19 ou à distribuição gratuita, por um conjunto de entidades públicas ou sem fins lucrativos, às pessoas afetadas pela covid-19, expostas a esse risco ou que participam no combate a esta doença.

A lei no seu conjunto tinha inicialmente efeitos até 31 de dezembro de 2020 e este artigo 2.º até 31 de julho desse ano, tendo sido depois prorrogado até 31 de outubro de 2020. Posteriormente, através do Orçamento do Estado para 2021, o período de vigência da isenção de IVA e da lei no seu todo foi alargado até 30 de abril deste ano, e agora é estendido até 31 de dezembro.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.