Preços do Microsoft 365 para empresas vão subir em 2022

  • Carolina Bento
  • 23 Agosto 2021

A Microsoft vai aumentar os preços dos planos Microsoft 365 (ex-Office 365) a partir de 1 de março de 2022, incluindo em Portugal.

A Microsoft anunciou “o primeiro aumento substancial dos preços” do Microsoft 365 (ex-Office 365) desde o lançamento do pacote de software há dez anos. Em comunicado, a empresa avança que o aumento vai entrar em vigor em todo o mundo a partir de 1 de março de 2022. Ainda assim, estas alterações não se vão refletir no consumo de produtos para os consumidores e para educação.

Os novos preços em dólares já foram divulgados e, para já, abrangem apenas os pacotes comerciais, ou seja, as versões de softwares como o Word, PowerPoint, Excel e Teams que são vendidos às empresas. Os preços finais podem variar entre mercados, devido aos ajustes comuns em certas regiões:

  • Microsoft 365 Business Basic (de 5 para 6 dólares por utilizador);
  • Microsoft 365 Business Premium (de 20 para 22 dólares);
  • Office 365 E1 (de 8 para 10 dólares);
  • Office 365 E3 (de 20 para 23 dólares);
  • Office 365 E5 (de 35 para 38 dólares);
  • Microsoft 365 E3 (de 32 para 36 dólares)

Em Portugal também vai haver aumentos, mas a empresa não disse ao ECO os preços que serão alvo de alterações. Atualmente, os planos empresariais do Office 365 vão dos 4,20 euros mensais por utilizador (Empresas Basic) aos 16,9 euros por utilizador (Empresas Premium).

Preços dos serviços Microsoft em Portugal.Microsoft Portugal 23 Agosto, 2021

Já o valor do Office 365 E1, em Portugal, é 6,70€ por mês por utilizador, com fidelização anual. No caso do E5, o preço chega aos 53,70 euros por utilizador, de acordo com a oferta divulgada no site da empresa.

Preços dos serviços do Office 365 em Portugal.Microsoft Portugal 23 Agosto, 2021

Teams vai permitir ligações por telemóvel

A empresa justifica os aumentos nos preços com a melhoria constante dos serviços prestados durante a década de vida do Office 365, atualmente Microsoft 365, sobretudo no período da pandemia.

Num comunicado, a empresa refere que, desde a introdução dos bundles do Office 365, a empresa adicionou 24 aplicações — Microsoft Teams, Power Apps, Power BI, Power Automate, Stream, Planner, Visio, OneDrive, Yammer e a Whiteboard — e lançou cerca de 1.400 serviços nas áreas de comunicação e colaboração; segurança; e automação e e inteligência artificial.

Além do aumento nas mensalidades, o Microsoft Teams vai ser alvo de uma melhoria: quando não houver acesso à internet, os utilizadores vão poder ligar-se a reuniões via chamada telefónica. O serviço está disponível com assinatura em mais de 70 países, 44 línguas e com apoio interativo. Desta forma, “os clientes poderão participar nas suas reuniões no Microsoft Teams em praticamente qualquer dispositivo, independentemente do local”.

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Com falta de inspiração? Estes são os livros que o gestor de pessoas da Ikea aconselha

A gerir as pessoas da empresa sueca em Portugal desde 2015, o country people and culture manager recomenda três obras internacionais nas áreas da gestão, liderança e desenvolvimento pessoal.

Já escolheu os livros que leva consigo estas férias? Se ainda não, a Pessoas vai ajudá-lo. Tome nota das sugestões de leitura do responsável de people & culture da Ikea Portugal, Cláudio Valente.

A gerir as pessoas da empresa sueca em Portugal desde 2015, o country people and culture manager recomenda três obras literárias internacionais nas áreas da gestão, liderança e desenvolvimento pessoal.

Cláudio Valente é o responsável de people & culture da Ikea Portugal.Hugo Amaral/ECO

1. “O homem mais rico da Babilónia”, de George S. Clason

Esta é a primeira sugestão do líder de pessoas da Ikea Portugal. “A origem deste livro é uma das mais curiosas, com uma certa aura romântica a envolvê-la”, diz. George Samuel Clason, o autor, nascido no Louisiana em 1874, foi militar, homem de negócios e escritor. Por volta de 1926, lembrou-se de escrever uma série de panfletos informativos sobre como alcançar o sucesso, com parábolas ambientadas na antiga Babilónia.

“O autor conta a história de um homem que quis tornar-se rico e o conseguiu, sendo mais tarde convidado pelo próprio Rei a ensinar a sua arte. As cinco leis de ouro em que baseava as suas lições são princípios pedagógicos válidos para a economia de todos os tempos“, resume.

2. “O jogo infinito”, de Simon Sinek

“Há um jogo quando existem pelo menos dois jogadores. E há dois tipos de jogos: finitos e infinitos. Os finitos têm regras fixas, são disputados por jogadores conhecidos e terminam quando se atinge o objetivo (no xadrez, por exemplo, é o xeque-mate). Já nos jogos infinitos – como nos negócios, na política ou na vida – as regras estão sempre a mudar, podem entrar jogadores que nem sequer conhecemos, e a partida nunca acaba. E, mais importante do que as vitórias e derrotas, é continuar a jogar.”

Esta é a premissa do livro que Cláudio Valente sugere e, na verdade, não podia ser mais atual, tendo em conta os recentes desafios com que os departamentos de recursos humanos de todas as organizações se deparam. Na liderança, inovação ou até na performance, o jogo nunca acaba. É sobre esse tipo de mentalidade que Simon Sinek escreve em “O Jogo Infinito”. “Fala de empresas como a Victorinox, que perderam batalhas, mas estão a ganhar a guerra e mostra como esse ‘mindset infinito’ é indispensável a qualquer líder que queira deixar a sua organização melhor do que estava quando nela começou a trabalhar”, explica.

3. “O Monge e o Executivo”, de James C. Hunter

Finalmente, a terceira sugestão do gestor de pessoas é sobre um famoso empresário que abandonou a sua carreira para se tornar monge num mosteiro beneditino. Esta é a personagem central da história de James C. Hunter, que ensina os princípios fundamentais seguidos pelos verdadeiros líderes.

“Vai encontrar neste livro personagens, ideias e discussões que vão abrir novos horizontes na sua forma de lidar com os outros. É impossível ler este livro sem sair transformado”, garante Cláudio Valente. “‘O Monge e o Executivo’ é, sobretudo, uma lição sobre como se tornar uma pessoa melhor.”

Também pode espreitar o que os CEO portugueses andam a ler aqui. E, já agora, o que vários empreendedores ouvidos pela Pessoas andam a ler por estes dias de verão.

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Aumento de capital é uma oportunidade única no combate à pandemia, diz FMI

  • Lusa
  • 23 Agosto 2021

Operação do FMI vai ajudar os países com maiores dificuldades a equilibrarem as contas e reforçarem a aposta no combate à propagação da pandemia.

A diretora executiva do Fundo Monetário Internacional (FMI) disse esta segunda-feira que a alocação de Direitos Especiais de Saque (DES), hoje concretizada, é uma “oportunidade única” para combater a crise que surgiu devido à pandemia de covid-19.

“A alocação de 650 mil milhões de dólares [cerca de 555 mil milhões de euros] é uma significativa dose no braço para o mundo e, se for usada corretamente, uma oportunidade única para combater esta crise sem precedentes”, disse a líder do FMI no dia em que o Fundo disponibiliza esse montante para aumentar as reservas cambiais de todos os estados membros.

Esta alocação de capital, semelhante a um ‘aumento de capital’ do Fundo, o maior de sempre, “vai dar mais liquidez ao sistema económico global, aumentando as reservas externas dos países e reduzindo a sua dependência da emissão de dívida externa ou nacional, que é mais cara”, acrescentou Kristalina Georgieva numa nota hoje divulgada em Washington.

Salientando que como a distribuição é feita em função da quota do FMI, a dirigente vincou que “isto significa que cerca de 275 mil milhões de dólares irão para os países emergentes e em desenvolvimento, dos quais os países os países de baixo rendimento vão receber cerca de 21 mil milhões de dólares, o equivalente a 6% do PIB, nalguns casos”.

Isto abarca todos os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), com exceção de Angola, que é um país de rendimento médio, que irão receber um reforço de 1.372,2 milhões de euros, correspondentes a 1.134 milhões de unidades de DES, enquanto Timor-Leste receberá 29 milhões de euros.

O Brasil, a maior economia da lusofonia, vai receber 12,7 mil milhões de euros, seguido de Portugal, que verá as suas reservas externas aumentarem em 2.373 milhões de euros.

Angola é o país lusófono africano que terá uma alocação mais robusta, seguindo-se Moçambique, com 261 milhões de euros, a Guiné Equatorial (181,6 milhões de euros), a Guiné-Bissau, com 32,6 milhões, Cabo Verde, com 27,8 milhões, e São Tomé e Príncipe, que receberá quase 17 milhões de euros em reservas cambiais.

Estas verbas agora disponibilizadas são um “recurso precioso e a decisão de como as usarem da melhor forma fica com os países membros”, disse Georgieva, defendendo que a decisão deve ser “prudente e bem informada”.

O FMI vai, de resto, acompanhar de perto a utilização destes DES, tendo distribuído documentação técnica relativa à utilização e ao acompanhamento das transações destas verbas, que serão objeto de um relatório pormenorizado a apresentar em 2023.

Referindo-se ao pedido dos países em maiores dificuldades para a canalização de parte das verbas atribuídas aos países mais desenvolvidos, a líder do FMI defendeu novamente a ideia e disse que está a ser debatida a criação de um Fundo de Resiliência e Sustentabilidade (FRS).

“O FMI está também envolvido com os países membros na possibilidade de um novo FRS, que podia ser usado para canalizar os DES para ajudar os países mais vulneráveis na transformação estrutural, incluindo em maneiras de lidar com os desafios relacionados com as alterações climáticas”, disse Georgieva, admitindo ainda que outra hipótese é canalizar os DES dos países mais desenvolvidos para os bancos de desenvolvimento multilaterais.

Os países membros começaram a discutir uma emissão de DES logo no ano passado devido ao impacto da pandemia de covid-19, que atirou a economia global para uma recessão de 3,5%, devendo crescer 6% este ano, segundo as previsões feitas do último relatório sobre as Perspetivas Económicas Mundiais.

A emissão de DES é um instrumento criado pelo FMI para dar liquidez e ampliar os recursos disponíveis dos Estados com necessidades financeiras, funcionando como uma espécie de aumento de capital do FMI, para reforçar o combate à pandemia e relançar o crescimento económico.

Um DES é uma unidade em que o dólar americano tem 41,73% do peso, o euro 30,93%, o yuan chinês 10,92%, o iene japonês 8,33% e a libra esterlina 8,09%, e tem uma cotação publicada diariamente pelo FMI. No domingo, 1 DES correspondia a 1,2107 euros.

A emissão de DES vai ajudar os países com maiores dificuldades a equilibrarem as suas contas e reforçarem a aposta no combate à propagação da pandemia, e tem sido qualificada pelos países africanos como essencial para relançar o crescimento económico da região.

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Banca e petróleo dão fôlego a Wall Street. Investidores de olho na Fed

Os investidores concentram-se em ações mais arriscadas, após uma semana negativa em Wall Street.

Depois de uma semana de perdas, Wall Street está agora no “verde”. Os investidores focam-se em cotadas do setor do petróleo e da banca, enquanto aguardam também um evento onde a Reserva Federal norte-americana pode dar mais pistas sobre a decisão relativa aos estímulos.

No simpósio do Jackson Hole, que arranca na quinta-feira, o presidente da Fed, Jerome Powell, vai discursar sobre as perspetivas económicas. Os investidores esperam receber sinais, neste evento, sobre o calendário do banco central norte-americano para desacelerar o programa de compra de títulos.

O industrial Dow Jones sobe 0,12% para os 35.160,97 pontos, e o S&P 500 avança 0,19% para os 4.450,29 pontos. Já o tecnológico Nasdaq valoriza 0,42% para os 14.776,98 pontos.

As cotadas do setor do petróleo destacam-se nos ganhos, no arranque da primeira sessão da semana em Wall Street. A Chevron ganha 2,04% para os 96,22 dólares, a ExxonMobil sobe 2,44% para os 54,02 dólares e a Occidental Petroleum soma 5,26% para os 23,12 dólares.

Já a banca também brilha entre as cotadas em “terreno” positivo. Nota para o Bank of America, que avança 1,09% para os 40,81 dólares, enquanto o Citigroup valoriza 1% para os 70,95 dólares e o JP Morgan soma 0,95% para os 156,20 dólares.

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Vacina da Pfizer contra Covid-19 recebe aprovação final das autoridades de saúde nos EUA

Vacina da BioNTech/Pfizer já tem aprovação final da Food and Drug Administration (FDA), abrindo espaço à imposição de vacinação obrigatória em certas circunstâncias nos EUA.

A Food and Drug Administration (FDA) decidiu dar aprovação final à vacina desenvolvida pelo consórcio BioNTech e Pfizer contra a Covid-19, que tem a designação comercial Comirnaty. A decisão abre caminho a mudanças nas políticas de vacinação nos EUA, podendo levar à imposição da obrigatoriedade da toma da vacina em certas situações.

Milhões de vacinas da Pfizer foram administradas nos últimos meses a cidadãos em todo o mundo, sem efeitos adversos perigosos frequentes ou dignos de registo. No entanto, à semelhança do que acontece na Europa, a administração destas vacinas tem sido feita ao abrigo de uma autorização de emergência, que permitiu distribuir o fármaco mesmo sem a aprovação final do mesmo.

Com esta decisão, a FDA dá “luz verde” incondicional à vacina da Pfizer, desde que administrada sob as condições definidas, nomeadamente a política de duas doses espaçadas por algumas semanas. Outros planos vacinais que recorrem a este medicamento vão continuar sujeitos a autorizações de emergência mais condicionadas, designadamente a terceira dose para pessoas imunodeprimidas e a vacinação de crianças com idades entre 12 e 15 anos.

“Hoje, a FDA aprovou a primeira vacina contra a Covid-19. Esta vacina tem sido conhecida por Vacina Pfizer-BioNTech Covid-19, e vai agora ser comercializada como Comirnaty, para a prevenção da doença Covid-19 em indivíduos com mais de 16 anos”, avançou aquela entidade norte-americana, num comunicado que já era esperado. Não sendo válida para a União Europeia (UE), a decisão da FDA deverá merecer olhar atento e até influenciar uma avaliação semelhante por parte da Agência Europeia do Medicamento.

Segundo a FDA, a vacina da Pfizer foi sujeitada a um rigoroso processo de controlo de qualidade, segurança e eficácia. “A Comirnaty contém RNA mensageiro (mRNA), um tipo de material genético. O mRNA é usado pelo organismo para replicar uma das proteínas do vírus que causa a Covid-19. O resultado de alguém tomar esta vacina é que, no final, o seu sistema imunitário reaja de forma defensiva ao vírus que provoca a Covid-19″, explica a FDA.

Para já, a decisão não tem efeitos práticos imediatos. Mas era um passo já aguardado por alguns decisores políticos, na medida em que pode dar margem para a imposição da vacinação obrigatória em algumas circunstâncias. Algumas instituições, como universidades, já estão a exigir a vacinação dos estudantes, mas alguns casos judiciais têm travado essa pretensão sob o argumento de que a vacina ainda não tinha sido totalmente aprovada pelas autoridades de saúde.

Depois da aprovação da Food and Drug Administration (FDA), o Departamento de Defesa dos Estados Unidos da América (Pentágono) avançou esta segunda-feira que irá tornar a vacina contra a Covid-19 obrigatória para os militares norte-americanos.

Paralelamente, a cidade de Nova Iorque vai exigir a todos os funcionários do departamento de educação que sejam vacinados pelo menos com uma dose até 27 de setembro.

“Agora que a vacina da Pfizer/BioNTech foi aprovada, o Departamento vai emitir uma diretiva exigindo que todo o pessoal alistado seja vacinado”, disse o porta-voz do Pentágono, John Kirby.

Amesh Adalja, do centro de segurança da saúde da Universidade Johns Hopkins disse à AFP que “espera que mais organizações e mais empresas venham a exigir a vacina como condição de emprego”, disse

(Notícia atualizada pela última vez às 17h08)

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Talibãs não anunciarão governo enquanto houver soldados norte-americanos no país

  • Lusa
  • 23 Agosto 2021

Porta-voz dos talibãs diz que estender além do final de agosto os esforços dos países aliados para retirar pessoas do Afeganistão representa uma "linha vermelha" e provocaria uma reação.

Os talibãs não anunciarão a formação de um governo no Afeganistão enquanto houver soldados norte-americanos no país, declararam esta segunda-feira à agência France-Presse duas fontes do movimento extremista.

“Foi decidido que a formação do governo (…) não será anunciada enquanto um único soldado norte-americano estiver no Afeganistão”, disse uma daquelas fontes. A informação foi confirmada por uma segunda fonte.

Um porta-voz dos talibãs já tinha afirmado esta segunda-feira que estender além do final de agosto os esforços dos países aliados para retirar pessoas do Afeganistão representa uma “linha vermelha” e provocaria “uma reação”.

“Isto é algo que se pode designar de linha vermelha. O Presidente [dos Estados Unidos, Joe] Biden anunciou este acordo de que a 31 de agosto retiraria todas as suas forças militares. Assim, se o estendem, isso significa que estão a estender a ocupação quando não há necessidade”, disse Shuail Shaheen à televisão britânica Sky News.

“Isso criará desconfiança entre nós. Se houver intenção de continuar a ocupação, isso vai provocar uma reação”, acrescentou, segundo a agência noticiosa espanhola Efe.

O porta-voz falava após ter sido marcada para terça-feira uma reunião do G7 (grupo dos sete países mais ricos), presidida pelo primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, para analisar a crise afegã e a possibilidade de alargar o prazo para evacuações.

Desde que os talibãs entraram em Cabul, há uma semana, milhares de pessoas reuniram-se perto do aeroporto internacional da capital para tentar sair do país antes de 31 de agosto, data fixada pelo Governo dos Estados Unidos para a retirada final das suas forças no Afeganistão.

Diante do caos da retirada e sob pressão dos aliados, Joe Biden indicou considerar manter os soldados no país além desse prazo, referindo haver “discussões em andamento” sobre o assunto.

Segundo o secretário de Estado das Forças Armadas britânico, James Heappey, a decisão sobre uma extensão das operações de retirada em Cabul não cabe apenas a Washington e os talibãs também têm uma palavra a dizer sobre o tema.

Haverá uma conversa com os talibãs. Os talibãs terão a escolha entre procurar colaborar com a comunidade internacional e mostrar que desejam fazer parte do sistema internacional” ou “dizer que não há oportunidade de estender” a presença norte-americana, disse Heappey.

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Lacerda Sales admite 85% da população vacinada antes da terceira semana de setembro

Lacerda Sales admite alcançar o marco de 85% da população totalmente vacinada antes da terceira semana de setembro. Lembra ainda que Portugal é o terceiro país com maior taxa de vacinação do mundo.

O secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, considera possível alcançar o marco de 85% da população totalmente vacinada contra a Covid-19 antes da terceira semana de setembro, numa altura que os jovens entre os 12 e 15 anos já estão a ser inoculados.

“Cerca de 150 mil crianças foram vacinadas durante este fim de semana. Espera-se que, no próximo fim de semana, continue a vacinação desta faixa etária, e que, posteriormente, através de outros procedimentos, nomeadamente da Casa Aberta, continuemos com essa vacinação para chegarmos entre a terceira e a quarta semana de setembro aos 85% de esquema vacinal completo”, referiu António Lacerda Sales em declarações aos jornalistas, acrescentando: “Se possível antes ainda seria melhor, dado que estamos com alguns níveis de antecipação.”

Para o governante estes números são sinónimo de “maturidade” por parte dos pais e crianças: “Durante este fim de semana, pais e crianças, mais uma vez, deram uma grande lição de maturidade a todos nós. Muitas vezes, crianças que convenceram os pais de que era muito importante serem vacinadas”.

António Lacerda Sales lembrou ainda que Portugal é o terceiro país do mundo com maior taxa de vacinação. “Temos, neste momento, 80% da população com primeiras doses e temos 72% da população com esquema vacinal completo, o que me parece extraordinário. Portugal é o terceiro do mundo a vacinar [mais]”, salientou o governante.

Portugal tem já mais de 70% da população totalmente vacinada contra o novo coronavírus, uma meta que foi alcançada mais cedo do que o previsto pelo Governo. O Executivo tinha estimado vacinar 70% da população portuguesa a 3 de setembro, mas esse objetivo foi alcançado mais cedo, a 18 de agosto. Por isso mesmo, esta segunda-feira, mais cedo do que o previsto, arrancou a “fase 2” do plano de desconfinamento.

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Proteção Civil envia alerta por SMS com apelo direto à vacinação contra a Covid-19

A Proteção Civil enviou uma SMS aos portugueses, apelando à vacinação contra a Covid-19. É o primeiro apelo direto deste tipo: "Se ainda não foi vacinado, vacine-se."

A Proteção Civil está a enviar mensagens aos cidadãos apelando à vacinação contra a Covid-19. “Se ainda não foi vacinado, vacine-se. Para a proteção de todos”, lê-se na comunicação enviada esta segunda-feira.

A mensagem chega aos telemóveis dos portugueses no dia em que entra em vigor a “fase 2” do plano de desconfinamento, agora sujeito ao avanço da vacinação no país. Na quinta-feira, a ministra Mariana Vieira da Silva assumiu como possível a antecipação também da “fase 3” — quando 85% da população estiver vacinada –, mas notou que, à medida que o processo avança, torna-se mais difícil de acelerar o ritmo das inoculações.

Captura de ecrã da SMS da Proteção Civil

Não é a primeira vez que a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) envia SMS à população acerca da pandemia. A 26 de dezembro de 2020, a entidade enviou um alerta a dar conta do arranque da vacinação contra a Covid-19 em Portugal: “Vacinação começa amanhã. Vacina facultativa, mas recomendada e gratuita. Aguarde contacto do SNS”, lia-se na SMS.

Nos últimos meses, a ANEPC também tem recorrido ao sistema de alertas à população para fazer outros avisos acerca da pandemia. Entre eles estiveram alertas sobre as medidas do estado de emergência e dos confinamentos, mas também recomendações genéricas, tais como “use máscara, mantenha a distância, areje espaços”.

Até à chegada da pandemia, o sistema de alertas via SMS da ANEPC era mais usado para envio de alertas acerca do risco de incêndio ou de desastres naturais, como as tempestades. A 20 de fevereiro deste ano, os portugueses na região de Lisboa receberam alerta para a ocorrência de “chuva forte e persistente”.

A SMS enviada esta segunda-feira é, ainda assim, a primeira em que a Proteção Civil apela diretamente à vacinação dos portugueses, apesar de a vacina não ser obrigatória, mas altamente recomendada pelas autoridades de saúde em todo o mundo.

Contrasta com outra SMS que muitos portugueses já receberam ou ainda estão à espera: a mensagem do Serviço Nacional de Saúde a tentar agendar a toma da vacina.

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Há 1.126 novos casos de Covid-19. Morreram seis pessoas

As autoridades de saúde reportaram mais 1.126 casos e seis mortes associadas à Covid-19, nas últimas 24 horas, de acordo com o boletim conhecido esta segunda-feira.

Foram identificados 1.126 casos de Covid-19, nas últimas 24 horas, de acordo com o boletim divulgado, esta segunda-feira, pela Direção-Geral da Saúde (DGS). Morreram seis pessoas, desde o último balanço. As autoridades indicam também que a incidência nacional diminuiu e o risco de transmissibilidade ficou estável.

Desde o início da pandemia, já foram confirmados 1.020.546 casos em Portugal. Destes, 1.126 casos foram identificados nas últimas 24 horas: 462 no Norte; 321 em Lisboa e Vale do Tejo, 169 no Algarve, 108 no Centro, 18 no Alentejo, 38 na Madeira e 10 nos Açores. O número de casos ativos também aumentou, desde o último balanço. Há agora 45.542 casos ativos, mais 77 do que no domingo.

O boletim divulgado esta segunda-feira dá conta, além disso, de que, na últimas 24 horas, 1.043 utentes foram dados como recuperados, o que significa que, desde o início da pandemia, 957.359 já recuperaram da infeção em Portugal.

A DGS indica, por outro lado, que seis pessoas morreram, desde o último balanço: duas em Lisboa e Vale do Tejo, duas no Norte, uma no Centro e uma no Algarve. Subiu, assim, para 17.645 o números de óbitos por Covid-19 registados em Portugal desde o início da crise sanitária.

Quanto aos internamentos, nas últimas 24 horas, mais 25 utentes passaram a estar internados (o novo total é de 733 doentes) e um doente saiu dos cuidados intensivos (o novo total é de 151 doentes). Já o número de contactos sob vigilância ativa caiu, desde o último balanço: menos 1.410 para um total de 48.945 pessoas nessa situação.

Esta segunda-feira, a DGS atualizou, além disso, a matriz de risco, indicando que o risco de transmissibilidade nacional — o R(t) — está nos 0,98, estável face ao último balanço. A incidência nacional, por sua vez, fixou-se em 310,4 casos de infeção por 100.000 habitantes, abaixo dos valores mais recentes.

Portugal atingiu, na semana passada, a meta de ter 70% da população residente com a vacinação completa contra a Covid-19. Tal marco levou a uma antecipação da fase de desconfinamento prevista para setembro. A task force estima agora que será possível ter 85% dos portugueses com a vacinação completa em meados de setembro, o que poderá levar a uma antecipação também da próxima fase de levantamento das restrições.

(Notícia atualizada às 14h15)

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Estas são as 10 hashtags mais utilizadas de sempre no Instagram

  • Tiago Lopes
  • 23 Agosto 2021

Todos os dias são partilhadas mais de 125 milhões de hashtags. No Dia Internacional da Hashtag damos a conhecer quais são as hashtags mais utilizadas no Instagram.

Assinala-se hoje, dia 23 de agosto, o Dia Internacional da Hashtag, data que se comemora desde 2018, e que teve origem pela primeira vez na rede social Twitter, criada em 2007.

Contrariamente ao que se possa pensar, as hashtags não foram uma funcionalidade pensada pelos criadores do Twitter, mas sim por um utilizador que a 23 de agosto de 2007 partilhou um post onde juntava a hashtag #barcamp. O objetivo de Chris Messina era criar uma espécie de grupo com aquele termo e assim conseguir agregar o máximo de informação sobre o tema.

A ideia de Messina teve uma adesão tão grande na comunidade que passados dois anos o Twitter decidiu incluir esta funcionalidade na sua plataforma. Desde então praticamente todas as redes sociais decidiram seguir o mesmo caminho, como é o caso do Facebook, Instagram ou o YouTube, ainda que cada plataforma fez algumas adaptações a esta ferramenta.

Atualmente são partilhadas mais de 125 milhões de hashtags todos os dias, levando mesmo os responsáveis do Twitter a criarem o Dia Internacional da Hashtag.

O Instagram é uma das redes sociais que teve mais sucesso com a criação desta funcionalidade. Segundo o relatório “The Global State of Digital 2021”, da plataforma Hootsuite, a hashtag mais usada de sempre no Instagram é #love, tendo sido identificada em mais de 2 mil milhões de publicações. Em segundo lugar aparece a hashtag #Instagood, tendo sido utilizada em mais de mil milhões de publicações, e a fechar o pódio a hashtag #fashion, utilizada em mais de 900 milhões de conteúdos.

10 hashtags mais utilizadas de sempre no Instagram:

1. #love – 2,147,483,647 posts
2. #instafood – 1,414,100,288 posts
3. #fashion – 997,813,333 posts
4. #photooftheday – 951,328,040 posts
5. #beautiful – 763,731,863 posts
6. #happy -650,461,039 posts
7. #cute – 641,679,329 posts
8. #followme – 581,702,358 posts
9. #tbt – 578,395,004 posts
10. #like4like – 535,556,629 posts

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Ex-CEO da TAP tem nova startup de turismo que já vale 13 milhões

Depois de sair da TAP, Antonoaldo Neves lançou a startup P2D Travel, que permite aos utilizadores das redes sociais venderem viagens. Investimento de fundo avalia projeto em mais de 13 milhões.

O ex-CEO da TAP tem um novo negócio. Depois de sair da companhia aérea portuguesa, Antonoaldo Neves lançou a startup P2D Travel, uma espécie de agência de viagens que recorre a influencers e utilizadores das redes sociais como vendedores de viagens e reservas de hotéis. A sua startup acaba de receber um investimento da Point Break Capital, que avalia a empresa em mais de 13 milhões de euros (85 milhões de reais).

“Estamos muito honrados e animados com o suporte de um investidor tão qualificado como a Point Break, que viu na P2D Travel uma empresa com capacidade de inovar e transformar o mercado global de vendas de viagens através de empreendedores digitais atuando nas redes sociais”, diz Antonoaldo Neves.

A P2D Travel foi fundada em setembro de 2020, no mês que Antonoaldo Neves deixou a TAP, na sequência da nacionalização e da saída do acionista privado David Neeleman do capital da transportadora portuguesa.

A startup iniciou suas operações no Brasil poucos meses mais tarde, em maio de 2021, numa altura em que o setor das viagens já evidenciava alguns sinais de recuperação após o impacto brutal da pandemia. Já conta com mais de 1.200 parceiros.

Antonoaldo Neves diz que se inspirou no Uber e na Shopify para criar a P2D Travel: “Criamos a Shopify do turismo, mas fomos além, pois apenas com um telemóvel empoderamos pessoas a tornarem-se empreendedores digitais nas redes sociais para vender viagens.”

Investimento acelera crescimento em Portugal

Segundo a P2D Travel, os parceiros são empreendedores digitais e agentes de viagens que têm acesso a uma plataforma de vendas que retira do P2D Travel todo o peso do back office relacionado com venda de viagens, para que eles próprios possam direcionar os seus esforços na promoção nas redes sociais.

Com o investimento (cujo valor não é revelado) da Point Break Capital, um fundo que gere mais de quatro mil milhões em ativos, Antonoaldo Neves pretende acelerar o crescimento da startup, permitindo novas ferramentas de marketing para os parceiros da P2D Travel promoverem viagens nas redes sociais.

Além disso, diz a nova empresa, o investimento do fundo de private equity vai acelerar o processo de recrutamento de parceiros e agentes de viagens no Brasil e Portugal, onde já opera atualmente, assim como como iniciar sua expansão internacional com a criação de uma base no México, onde acaba de recrutar a equipa para iniciar as operações, abrindo o caminho para entrar depois no mercado dos EUA.

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Férias mais sustentáveis? Ainda vai a tempo de poupar na carteira e no ambiente

Seja em casa ou num hotel, na praia ou no campo, em Portugal ou no estrangeiro, estas são algumas dicas que ainda podem ser postas em prática para ter umas férias sustentáveis e poupar dinheiro

Com muitos portugueses ainda a banhos e a gozar as merecidas férias de verão — seja em casa, por medo da pandemia, numa segunda habitação de veraneio, em regime “vá para fora cá dentro” ou mesmo num destino mais longínquo — as preocupações de sustentabilidade não podem ficar esquecidas.

Com cerca de metade dos portugueses a garantirem em várias sondagens recentes que os meses de calor em 2021 serão passados em casa ou perto dela, a UCI – União de Créditos Imobiliários recomenda algumas dicas que ainda podem ser postas em prática para ter umas férias sustentáveis e, além disso, poupar dinheiro em casa.

“A realidade que algumas pessoas vivem no verão, de passarem férias no domicílio ou terem duas casas abertas, por vezes mesmo em paralelo, aumenta os custos energéticos durante esses, quando outros itens também aumentam, como o consumo de água e eletricidade – principalmente devido ao ar condicionado – e o tempo mais longo que as crianças em idade escolar passam em casa”, refere a instituição financeira — uma joint venture participada em 50% pelo BNP Paribas e pelo Santander — em comunicado.

Além disso, sublinha a UCI “há uma importante tendência global para o workation (a fusão do trabalho e das férias), que, com a introdução do teletrabalho e a chegada do verão, está a ganhar força e a aumentar o número de trabalhadores que optam por passar os meses de verão a meio caminho entre duas residências. Esta situação poderia aumentar significativamente as contas das famílias até setembro, especialmente tendo em conta os preços atuais da eletricidade”.

Por isso, e para evitar surpresas nos gastos domésticos nos próximos meses, recomendam 8 dicas para umas férias mais sustentáveis e eficientes em casa:

1. Utilização responsável do ar condicionado

De acordo com a UCI, o ar condicionado representa a maior despesa em eletricidade durante os meses de Verão. Especialmente com o teletrabalho, que mantém estes dispositivos ativos em casa por uma média de 5 a 8 horas. Deve ser mantida uma temperatura estável (24-26ºC): por cada grau que a temperatura desce, o custo aumenta em 8%. Devem também ser privilegiados aparelhos de ar condicionado com modo ECO ou Night, e com um sistema inversor, que são 40% mais eficientes. Por fim, deve alternar-se entre ar condicionado e ventilador, que consome 90% menos energia.

2. Prevenir fugas de água na piscina

Encher uma piscina com água é uma das despesas mais consideráveis do verão, diz a UCI: para 50 metros cúbicos o custo pode chegar a 100 euros em água. Quando não são utilizadas as piscinas devem ser cobertas para que a água seja mantida durante um período de tempo mais longo. No fim do verão devem ser considerados sistemas como oxigénio ativo ou equipamento de desinfeção salina que ajudem a manter a água de um ano para o outro.

3. Instalar um sistema de rega automático

A utilização de sistemas de irrigação automática de hortas e pomares ajuda a poupar água e permite mantê-los em boas condições enquanto se está longe de casa. É também aconselhável escolher plantas nativas e resistentes à seca e utilizar cobertura morta por cima da terra das plantas para evitar a evaporação.

4. Secar roupa ao ar livre

A utilização da máquina de secar roupa consome muita energia. Recomendamos que se tire partido das altas temperaturas e do sol para pendurar a roupa e secar roupa de forma rápida, económica e sustentável.

5. Não descongelar os alimentos com água

O bom tempo facilita a descongelação natural dos alimentos, uma prática que ajuda a preservar as suas propriedades e poupa o consumo de água. Também na cozinha, para beber água fria, uma boa opção é encher garrafas de água e mantê-las no frigorífico, em vez de correr a torneira até ser atingida a temperatura certa.

6. Usar toldos e persianas

Expor a casa nas horas de maior calor vai contribuir para aquecê-la, aumentando as necessidades de refrigeração. Uma prática simples é usar toldos e persianas durante as horas mais quentes do dia para manter a casa mais fresca ao longo do dia, o que pode reduzir os custos de energia até 60%.

7. Evitar ligar as luzes quando não for necessário

O ideal é não ligar luzes artificiais antes das 21 horas, pois, para além de causar calor, é um consumo desnecessário.

8. Trocar banhos de imersão por duches

Ao limitar o tempo de banho a cinco minutos, pode poupar cerca de 3.500 litros de água por mês, garante a UCI

Para férias mais sustentáveis, a instituição recomenda também: deslocar-se a pé ou de bicicleta; reciclar e reduzir os resíduos; trocar bilhetes de viagem, reservas de hotel e guias ou itinerários em papel pelo formato eletrónico.

Onde ficar, o que comer, o que beber? Sustentabilidade começa quando se planeiam as férias

Fora de casa, a sustentabilidade também deve estar no topo da lista de preocupações para o tempo de férias, diz por seu lado a ADENE – Agência para a Energia.

“Mesmo no início, quando os planos de férias ainda são projetos no ar, a própria reserva do local pode ser mais sustentável”, refere a Adene no seu Guia para uma Férias Sustentáveis. E dá exemplos: empresas como a HomeCarShare e a Greenstays são “plataformas de reservas de passeios ou alojamentos cujo conceito se baseiam na ideologia do Empreendedorismo Social, privilegiando verdadeiro contacto com a cultura e tradição locais, bem como com a natureza, procurando compensar o impacto gerado pelo turismo, através de programas de reflorestação”.

Na escolha do alojamento, refere a Agência que os estabelecimentos hoteleiros têm um papel fundamental no turismo mais sustentável. “Queremos uma estadia memorável mas com uma pequena pegada ecológica. A eficiência energética e hídrica, a eliminação de plásticos de uso único, a produção da própria energia ou o princípio do ‘desperdício zero’ são algumas das medidas já implementadas por alguns hotéis”, dia a Adene, dando como exemplo o Biovilla Sustentabilidade, o Aqua Village Resort & SPA e ainda as Casas de Alpedrinha.

À mesa, a sustentabilidade também deve estar presente no prato e as refeições podem ser mais ecológicos. Como? “Através da escolha de produtos da época, de comércio local que não representem muitas emissões de CO2 associadas ao transporte, por exemplo. No caso dos restaurantes, as escolhas podem passar pelo privilégio de produtos sazonais, frescos, biológicos ou de pequenos produtores. Explorem estas três opções. Prado, Quinta Do Arneiro e Toca da Raposa”, recomenda.

Para terminar da melhor forma, “também quando escolhemos um vinho podemos procurar opções mais conscientes”, diz a Agência para a Energia, sublinhando o Programa de Sustentabilidade dos Vinhos do Alentejo.

O programa gratuito e de adesão voluntária foi desenvolvido pela Comissão Vitivinícola Regional Alentejana com o objetivo de “proporcionar aos seus membros uma ferramenta que lhes permita avaliar a forma como desenvolvem atualmente as suas atividades, oferecendo recomendações de melhores práticas com vista ao aumento da competitividade e da sustentabilidade”.

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