Nas notícias lá fora: China, Facebook e vacinas
As empresas Boscalt e Edmond de Rothschild vão investir 500 milhões em hotéis, incluindo em Portugal. Na Suécia, decisão de um tribunal pode levar à importação de cimento de empresas mais poluentes.
Esta segunda-feira os mercados acordaram com a notícia de que o crescimento chinês abrandou por causa da crise na construção e na energia e a escassez de ‘chips’. No setor tecnológico, o Facebook vai criar dez mil novos empregos na União Europeia (UE) nos próximos cinco anos para trabalharem num novo projeto de realidade virtual. Ainda sobre a pandemia, as farmacêuticas Pfizer e Moderna esperam quase duplicar as vendas de vacinas contra a Covid-19 em 2022.
The Wall Street Journal
Crescimento da China abranda com crise na construção e na energia
O ritmo de crescimento da economia chinesa abrandou, no terceiro trimestre, com a crise na construção e as restrições oficiais sobre o uso de energia pelas fábricas a pesarem na recuperação do país. A segunda maior economia do mundo cresceu 4,9%, em relação ao mesmo período do ano anterior, nos três meses entre junho e setembro, quando no trimestre anterior tinha registado uma subida de 7,9%, de acordo com os dados do Governo chinês. A produção nas fábricas, as vendas no retalho e o investimento na construção e em outros ativos fixos enfraqueceram. O crescimento enfrenta pressão devido a uma vasta campanha reguladora, à medida que Pequim tenta tornar a economia chinesa energeticamente mais eficiente e reduzir o galopante aumento da dívida, pública e privada, para evitar problemas financeiros. O setor transformador foi prejudicado pela escassez de ‘chips’ de processador e outros componentes, devido à pandemia.
Leia a notícia completa no The Wall Street Journal (acesso condicionado, conteúdo em inglês)
Le Monde
Facebook anuncia criação de dez mil novos empregos na UE
O Facebook anunciou que vai criar dez mil novos empregos na União Europeia (UE) nos próximos cinco anos e colocar a região no centro dos seus planos para ajudar a construir o metaverso. “O Facebook encontra-se no início de uma jornada para ajudar a construir a próxima plataforma de computação” e “juntamente com outras pessoas e entidades” está “a desenvolver o que é chamado de metaverso: trata-se de um projeto ambicioso que pretende criar espaços virtuais para pessoas que não estão juntas fisicamente se reunirem, através da utilização de tecnologias como a realidade virtual e aumentada”. No centro do metaverso, explica a rede social, “está a ideia de que, ao criar um maior senso de ‘presença virtual’, a interação ‘online’ pode tornar-se muito mais próxima da experiência de interação pessoal”.
Leia a notícia completa no Le Monde (acesso livre, conteúdo em francês)
Financial Times
Pfizer e Moderna esperam quase duplicar as vendas de vacinas em 2022
A BioNTech/Pfizer e a Moderna vão dominar o mercado das vacinas Covid-19 no próximo ano, gerando uma venda combinada de 93,2 mil milhões de dólares, quase o dobro do registado em 2021, de acordo com as novas previsões agora divulgadas. A Airfinity, uma empresa de análise de dados da saúde, antecipa que as duas empresas vão controlar, no próximo ano, três quartos do mercado de vacinas não chinesas. As rivais AstraZeneca, Johnson&Johnson, a russa Sputnik V e as vacinas mais recentes como a Novavax vão disputar o resto do mercado que também ele deverá duplicar de valor para 124 mil milhões de dólares em 2022.
Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago, conteúdo em inglês)
Expansión
Boscalt e Edmond de Rothschild vão investir 500 milhões em hotéis
A empresa de capitais Boscalt vai juntar-se à Edmond de Rothschild para lançar em Espanha um novo veículo que, em joint-venture com um fundo luxemburguês, lhes permitirá ter disponíveis 500 milhões de euros para a compra e renovação de hotéis nas principais cidades. Os sócios fundadores da Boscalt explicam que o objetivo é captar entre 250 e 300 milhões de liquidez, o que, juntamente com a dívida associada, lhes permitirá ter uma carteira com oito a 12 hotéis na Europa. A estratégia passa por investir em hotéis urbanos localizados nas principais praças europeias, como Londres, Roma e até o Porto.
Leia a notícia completa no Expansión (acesso pago, conteúdo em espanhol)
Reuters
Decisão de tribunal pode levar empresa sueca a deixar de exportar cimento
Recentemente, um tribunal sueco ordenou que a maior fabricante de cimento do país parasse com a extração de calcário na enorme fábrica na ilha de Gotland. Para além de proteger a vida selvagem e o abastecimento de água, a fábrica — que produz 75% do cimento da Suécia e é a segunda maior emissora de carbono do país — pode procurar matéria-prima para extrair noutro lugar ou encerrar totalmente. E isso, apesar de ser bom para as metas de emissões da Suécia, não é uma boa notícia para o resto do planeta, uma vez que poderá levar a que a Suécia importe cimento com custos de carbono mais elevados.
Leia a notícia completa na Reuters (acesso condicionado, conteúdo em inglês)
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