Governo recorda que licitantes do 5G ficam sujeitos a obrigações de cobertura

  • Lusa
  • 27 Outubro 2021

O Governo recorda que as empresas "ficam obrigados a uma cobertura de 95% da população total do país e a uma cobertura de 90% da população de cada uma das freguesias consideradas de baixa densidade".

O Ministério das Infraestruturas e da Habitação (MIH) congratulou-se esta quarta-feira com o fim do leilão do 5G, alertando que os licitantes “ficarão sujeitos ao cumprimento das obrigações estabelecidas no regulamento do leilão”, nomeadamente de cobertura.

Em comunicado, a tutela “congratula-se com a notícia avançada pela Anacom [Autoridade Nacional de Comunicações] de que terminou hoje a fase de licitação principal do “Leilão 5G e outras faixas relevantes” após 1.727 rondas e ao fim de 200 dias, o que permite concluir as fases de licitação com o apuramento do montante total de 566,802 milhões de euros”.

O MIH diz depois que “será agora necessário que a Anacom conclua o processo, nos termos do regulamento, o qual culminará com a atribuição dos direitos de utilização aos licitantes”.

Depois disso, sublinha, “os respetivos titulares ficarão sujeitos ao cumprimento das obrigações estabelecidas no regulamento do leilão, designadamente obrigações de cobertura”.

O Governo recorda que “os adquirentes que sejam titulares de direitos de utilização em faixas destinadas a comunicações eletrónicas ficam obrigados a uma cobertura de 95% da população total do país e a uma cobertura de 90% da população de cada uma das freguesias consideradas de baixa densidade, de cada uma das freguesias das Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores e de cada uma das freguesias que integram municípios com freguesias de baixa densidade”.

As metas em causa “foram definidas até 2025, com metas intermédias até ao final de 2023 e 2024”, lê-se na mesma nota.

A licitação principal do leilão do 5G terminou esta quarta-feira, mais de nove meses depois de ter arrancado, após 1.727 rondas, no “montante total atingido” de 566,802 milhões de euros, anunciou a Anacom.

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Segundo orçamento chumbado desde o 25 de Abril, mas o primeiro a acabar em eleições

  • Lusa
  • 27 Outubro 2021

O primeiro chumbo de um orçamento no Portugal democrático ocorreu em 1978, quando Portugal estava sob resgate do FMI. O motivo da rejeição no parlamento foi o corte do subsídio de Natal.

Foi a segunda vez que um Orçamento de Estado chumbou no parlamento em 47 anos de democracia, mas a primeira em que a rejeição dará, como já antecipou o Presidente da República, origem à dissolução da Assembleia da República.

Desde o 25 de Abril de 1974, os presidentes da República usaram várias vezes o seu máximo poder – que ficou conhecido como “bomba atómica” – para dissolver o parlamento e convocar eleições antecipadas, mas nunca o motivo foi a rejeição do Orçamento de Estado.

O primeiro e único chumbo de um orçamento no Portugal democrático ocorreu em 1978, quando Portugal estava sob resgate do Fundo Monetário Internacional e a cumprir um programa de austeridade, situação que se viria a repetir em 1983 e 2011. E o motivo da rejeição no parlamento foi o corte do subsídio de Natal.

O primeiro-ministro era o social-democrata Carlos Mota Pinto, que liderava um Governo de iniciativa presidencial de Ramalho Eanes, e o vice-primeiro-ministro e ministro das Finanças era Manuel Jacinto Nunes, a quem coube a tarefa de elaborar o Orçamento do Estado para 1979.

Em entrevista à agência Lusa, em 2011, numa altura em que Portugal voltou a negociar um programa de austeridade com a troika, Jacinto Nunes disse que o executivo teve então grande liberdade para escolher o caminho para pôr na ordem as finanças públicas.

“Foi feito de forma bastante independente do FMI, mas nós tínhamos a consciência de que tínhamos de fazer um orçamento bastante restritivo. Tínhamos um enquadramento geral feito pelo FMI, mas não tivemos contactos com o Fundo para receber quaisquer sugestões. Mas as medidas de restrição que o orçamento envolvia foram fundamentalmente da nossa iniciativa”, afirmou.

Jacinto Nunes recordou que “havia bastante contestação”, tanto “na rua como na política”. “Era um Governo sem apoio partidário, nenhum partido nos apoiava diretamente”, sublinhou, lembrando-se de estar nos Passos Perdidos da Assembleia da República a tentar convencer Francisco Sá Carneiro, então líder do PSD, a levar o partido aprovar o orçamento.

Após o chumbo do orçamento ainda pensou em demitir-se, mas receou que tal passasse a mensagem de que tinha ambições políticas. Como não era o caso, foi fazer um segundo orçamento, que o parlamento aprovou com alterações, agora sem os cortes no subsídio de Natal e com outras mudanças. O Governo demitiu-se a seguir.

O OE de então propunha, entre outras medidas, uma descida dos salários reais, ou seja, aumentos abaixo dos cerca de 25% de inflação que o Governo previa para 1979, bem como, e esta era a medida mais polémica, o pagamento de metade dos subsídios de Natal em títulos de dívida pública. E tal foi a controvérsia que o parlamento chumbou o OE.

Apesar de ser a primeira vez que o chumbo de um orçamento dá origem à dissolução da Assembleia da República e a eleições, não é a primeira vez que a rejeição de um documento económico provoca legislativas antecipadas.

O PEC IV, o Programa de Estabilidade e Crescimento que o governo então liderado por José Sócrates deveria apresentar à Comissão Europeia já com medidas de austeridade para enfrentar a crise económica e assim garantir mais apoios financeiros, foi rejeitado no parlamento através da aprovação de cinco resoluções – PSD, CDS-PP, BE, PCP e PEV – expressamente com essa finalidade.

A Assembleia da República rejeita o PEC (2011-2014), apresentado pelo Governo, porque este contribui para empobrecer quem trabalha, quem está desempregado e quem está reformado, porque não responde às prioridades nacionais na consolidação orçamental nem protege as políticas sociais para os mais desfavorecidos, e ainda porque desiste da criação de estímulos anti-recessivos e da prioridade da criação de emprego”, referia o projeto do BE.

Sócrates, que já havia assegurado que nunca iria para uma cimeira europeia sem se poder “comprometer com um programa de medidas de médio prazo”, demitiu-se logo após o chumbo, levando o então Presidente Cavaco Silva a dissolver a AR e convocar legislativas antecipadas, que viriam a ser ganhas pela aliança PSD/CDS-PP de Pedro Passos Coelho e Paulo Portas formada expressamente para concorrer a esse sufrágio (Portugal à Frente – PAF). Meses depois era aprovado o programa de resgate com o FMI, União Europeia e Banco Central Europeu.

Mas se a história nunca se repete da mesma maneira, volta a ser a questão económica a estar na origem do uso da “bomba atómica” e das eleições antecipadas. Apesar de alguns avanços nas negociações com o PCP e da rotura previsível com o BE, comunistas e bloquistas anunciaram o voto contra a proposta orçamental para 2022.

Numa altura em que Portugal inicia a distribuição das dezenas de milhões de euros da denominada “bazuca” do Programa de Recuperação e Resiliência (PRR), o primeiro-ministro, António Costa, manteve-se em funções, mas o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa já anunciou que será rápido na dissolução para tentar ultrapassar a crise política o mais depressa possível.

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La Palma: Compensações de seguros aos afetados pelo vulcão sobem aos 13,5 milhões de euros

  • ECO Seguros
  • 27 Outubro 2021

Mais de um mês de atividade vulcânica e sísmica em La Palma, nas Canárias. Custos com danos da catástrofe provocada pela erupção de lava do 'Cumbre Vieja' continuam a aumentar.

Até 25 de outubro, o Consórcio de Compensación de Seguros (CCS) desembolsou 13,475 milhões de euros transferidos para pessoas afetadas pela erupção do vulcão, tendo sido geridos, até agora, 114 pedidos de indemnização, representando 10% do total de processos chegados ao CCS, entidade pública tutelada pelo Ministério da Economia a quem compete a cobertura de riscos extraordinários em território espanhol.

O montante pago pelos prejuízos do desastre natural compreende 81 habitações, 24 automóveis, 8 estabelecimentos comerciais e uma instalação industrial, bens perdidos nas circunscrições municipais de Los Llanos de Aridane, o município mais afetado, seguido de El Paso e Tazacorte.

Tendo sido mobilizados 25 peritos que, condicionados pelas difíceis condições de mobilidade no terreno, efetuam a avaliação dos danos, o CCS indica que até 21 de outubro foi ultrapassado o limiar de 1 000 pedidos de indemnização. A 23 de outubro, os pedidos de compensação elevaram-se a 1 138, correspondendo a 913 habitações, 134 veículos automóveis, 81 estabelecimentos comerciais (lojas), de hotelaria e escritórios e ainda 10 instalações de uso industrial.

Do total de solicitações de indemnizações recebidas pelo CCS, 59% foram apresentadas através do sítio do Consórcio na internet e 40% através do centro de atendimento telefónico da entidade. Em 47% dos casos inventariados, as solicitações de indemnização foram encaminhadas para o CCS pelas companhias seguradoras, 33% foram endereçadas pelo canal mediação (corretores e agentes de seguro) e os restantes 20% pelos próprios segurados.

Os danos causados pelas cinzas vulcânicas nos bens seguros e que sejam validados pelas peritagens também são contemplados nas compensações pagas, esclarece uma nota do CCS detalhando que os custos de limpeza dos bens seguros são incluídos nestes danos.

Maior atividade sísmica no fim de semana 23-24 de outubro resultou em desabamento do cone principal, elevando para cinco o número de bocas, exacerbando mais a fúria do magma vulcânico, com consequente aumento do volume de lava expelida que, multiplicando caudais, progride em várias direções e obriga ainda a mais evacuações na ilha, segundo informações atualizadas do Instituto Geográfico espanhol (IGN) e do serviço de proteção civil e risco vulcânico das Canárias (PEVOLCA).

O Cumbre Vieja, que entrou em erupção em 19 de setembro, é já considerado o vulcão que mais danos provocou entre as erupções históricas registadas na ilha de La Palma, nas Canárias (Espanha).

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Eleições antecipadas têm de se realizar nos 60 dias seguintes à dissolução da AR

  • Lusa
  • 27 Outubro 2021

As eleições legislativas antecipadas terão de acontecer entre o 55.º e o 60.º dia posterior à dissolução do parlamento.

As eleições legislativas antecipadas têm de se realizar nos 60 dias seguintes à dissolução do parlamento e de ser marcadas nesse mesmo momento, de acordo com o artigo 113.º da Constituição da República Portuguesa.

Esta quarta-feira, cerca de meia hora após o chumbo do Orçamento do Estado para 2022, o Presidente da República comunicou que vai ouvir os partidos com assento parlamentar no sábado e o Conselho de Estado na quarta-feira – passos constitucionais obrigatórios para uma dissolução da Assembleia da República, processo que tinha prometido iniciar de imediato caso a proposta do Governo fosse chumbada.

Quando avisou pela primeira vez, há duas semanas, que um chumbo do Orçamento do Estado conduziria provavelmente a eleições antecipadas, Marcelo Rebelo de Sousa estimou que estas se realizariam em janeiro.

Em matéria de prazos, a Constituição determina, no número 6 do artigo 113.º, que “no ato de dissolução de órgãos colegiais baseados no sufrágio direto tem de ser marcada a data das novas eleições, que se realizarão nos 60 dias seguintes e pela lei eleitoral vigente ao tempo da dissolução, sob pena de inexistência jurídica daquele ato”.

Nos termos da Lei Eleitoral para a Assembleia da República, o Presidente da República tem de marcar a data de eleições legislativas “com a antecedência mínima de 60 dias ou, em caso de dissolução, com a antecedência mínima de 55 dias“.

Com esta antecedência mínima estabelecida na lei eleitoral conjugada com o prazo máximo imposto pela Constituição, as eleições legislativas antecipadas terão de acontecer entre o 55.º e o 60.º dia posteriores à dissolução do parlamento – ato que é oficializado por decreto.

Entre a comunicação ao país da decisão de dissolver o parlamento e a assinatura do decreto que oficializa a dissolução houve, por isso, intervalos variados, consoante as conjunturas, em função da data para a qual o Presidente da República em funções pretendia marcar as eleições legislativas antecipadas.

A Constituição da República Portuguesa de 1976 já obrigava à marcação de eleições no ato de dissolução e impunha prazos máximos para a sua realização, de 90 dias no caso de dissolução da Assembleia da República e de órgãos regionais e de 60 dias no caso de assembleias de autarquias locais – disposições que estavam em três artigos diferentes, 175.º, 234.º e 243.º.

Desde a revisão constitucional de 1982, passou a haver um único artigo sobre a “dissolução de órgãos colegiais baseados no sufrágio direto” – antes o artigo 116.º, agora o 113.º – a impor que nesse ato seja marcada a data de novas eleições, com um prazo máximo para a sua realização, que com a revisão constitucional de 1997 foi reduzido de 90 dias para 60 dias, “sob pena de inexistência jurídica daquele ato”.

Nos termos do artigo 133.º da Constituição, compete ao Presidente da República “dissolver a Assembleia da República, observado o disposto no artigo 172.º, ouvidos os partidos nela representados e o Conselho de Estado”.

O artigo de 172.º determina que “a Assembleia da República não pode ser dissolvida nos seis meses posteriores à sua eleição, no último semestre do mandato do Presidente da República ou durante a vigência do estado de sítio ou do estado de emergência” – condições que não se verificam nesta altura.

Por outro lado, de acordo com o artigo 186.º, os governos ficam limitados “à prática dos atos estritamente necessários para assegurar a gestão dos negócios públicos” em duas circunstâncias: “antes da apreciação do seu programa pela Assembleia da República, ou após a sua demissão” – opção que o primeiro-ministro, António Costa, afastou.

O artigo 179.º da Constituição estabelece que, a partir do momento em que é decretada a dissolução do parlamento, “funciona a Comissão Permanente da Assembleia da República”, que é composta pelo seu presidente, pelos vice-presidentes e por deputados indicados por todos os partidos, de acordo com a respetiva representatividade parlamentar.

Quanto à apresentação de candidaturas às legislativas, segundo a Lei Eleitoral para a Assembleia da República, “faz-se até ao 41.º dia anterior à data prevista para as eleições perante o juiz presidente da comarca com sede na capital do distrito ou região autónoma que constitua o círculo eleitoral”.

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Margarida Martins constituída arguida após buscas na Junta de Arroios em Lisboa

  • Lusa
  • 27 Outubro 2021

O DIAP informou que estão em investigação “factos suscetíveis de integrarem a prática de crimes", como peculato, peculato de uso e participação económica em negócio.

A ex-autarca socialista Margarida Martins, anterior presidente da Junta de Freguesia de Arroios, em Lisboa, foi constituída arguida no âmbito das buscas realizadas esta quarta-feira às instalações da autarquia que presidiu, disse à Lusa o seu advogado, Ricardo Sá Fernandes.

Margarida Martins foi constituída arguida no âmbito de um processo instaurado em 2018, tendo por objeto contratos celebrados durante o período em que exerceu funções na Junta de Freguesia de Arroios”, disse à Lusa Ricardo Sá Fernandes.

Na sequência de buscas realizadas hoje pela Polícia Judiciária (PJ) na sede daquela autarquia de Lisboa e na residência da ex-autarca Margarida Martins, o Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa informou que estão em investigação “factos suscetíveis de integrarem a prática de crimes cometidos no exercício de funções públicas, na Junta de Freguesia de Arroios, nomeadamente peculato, peculato de uso e participação económica em negócio”.

“As investigações prosseguem, tendo havido lugar a uma constituição de arguido”, informou o DIAP de Lisboa, sem precisar quem é o arguido.

Segundo informação do DIAP de Lisboa, que dirige a investigação em curso, “a Polícia Judiciária, através da Unidade Nacional de Combate à Corrupção, procedeu à execução de 10 mandados de busca, sendo três domiciliárias, e sete não domiciliárias, e realizou uma busca autorizada, visando a recolha de documentação relacionada com suspeitas de práticas criminosas, sob investigação”.

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Miguel Maya fecha a porta a dividendos no BCP

Miguel Maya não vai propor o pagamento de dividendos relativos a 2020 devido à incerteza que foi agora agravada pela escalada dos preços da energia.

O presidente do BCP adiantou esta quarta-feira que não vai propor o pagamento de dividendos relativos a 2020. “Neste momento ainda há muita incerteza, agora agravada pela evolução dos preços das matérias-primas”, afirmou Miguel Maya na conferência de apresentação de resultados.

Por outro lado, o tema da Polónia também condiciona a política de dividendos do banco, acrescentou o gestor. O BCP colocou de lado mais de 300 milhões de euros para os riscos legais associados aos créditos hipotecários em francos suíços concedidos pelo banco polaco antes de 2008. “Enquanto não tivermos maior visibilidade não vamos propor” o pagamento de dividendos, disse.

Assim, “neste momento, não temos nenhuma intenção de propor ao conselho de administração e depois à assembleia geral o pagamento de dividendos relativamente a 2020”, frisou Miguel Maya, lembrando que há um ano o banco antecipou-se ao regulador a congelou imediatamente os dividendos face à situação pandémica.

Entretanto, as restrições do Banco Central Europeu (BCE) foram levantadas e, enquanto alguns bancos nacionais retomaram os dividendos, como o BPI, o BCP fechou essa porta, embora Miguel Maya tenha reiterado que “os dividendos são muito importantes”.

O BCP registou lucros de 183 milhões de euros em 2020. Nos primeiros nove meses deste ano, o resultado cai 59% para 60 milhões, segundo anunciou esta quarta-feira.

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EDP rompe com argelinos e assume central de gás natural em Espanha

Fim da parceria de 14 anos com a Sonatrach implica a compra da participação de 25% que os argelinos detinham numa central espanhola controlada pela EDP, com uma capacidade instalada de 426 megawatts.

A EDP anunciou esta quarta-feira o fim da parceria estratégica com a Sonatrach, petrolífera estatal da Argélia, que tinha sido assinada em 2007 e que previa o fornecimento de gás natural para a exploração das centrais de ciclo combinado (CCGT) do grupo.

A empresa portuguesa assume assim o “controlo total” da CCGT Soto 4, em Espanha, que tem uma capacidade instalada de 426 megawatts (MW), através da aquisição da participação de 25% detida pela Sonatrach, acrescentando que “termina as relações comerciais” que estavam associadas a esta parceria.

“Esta transação fornece à EDP flexibilidade adicional para gerir a transição para a neutralidade carbónica com 100% de produção de eletricidade a partir de fontes renováveis até 2030”, justifica o grupo liderado por Miguel Stilwell d’Andrade, num comunicado enviado à CMVM.

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BCP está “mais preocupado” com subida dos combustíveis do que fim das moratórias

Miguel Maya disse estar tranquilo com o fim das moratórias, mas não tanto com o impacto da recente escalada dos preços dos combustíveis e dos custos da energia nas empresas.

O presidente do BCP disse esta quarta-feira que está mais preocupado com o impacto da subida dos preços dos combustíveis e dos custos da energia e das disrupções nas cadeias de distribuição nas empresas do que com o fim das moratórias.

“Na visão global, não há motivo de preocupação especial [com as moratórias]. Estamos mais preocupados com aquilo que podem ser os efeitos em algumas empresas dos aumentos dos combustíveis, dos custos da energia e dos problemas nas cadeia de valor”, afirmou Miguel Maya esta quarta-feira na conferência de apresentação dos resultados trimestrais.

São temas que “não têm a ver com a pandemia diretamente, mas têm a ver com perturbações que foram causadas”, precisou o CEO do banco que disse estar a acompanhar de perto.

“Estamos atentos. Estar preocupado não quer dizer que haja um problema, quer dizer que carece de especial atenção”, adiantou.

Em relação ao fim das moratórias, cujo regime terminou em setembro, Miguel Maya disse não estar preocupado “com a evolução crédito vencido resultante das moratórias”.

“Preocupa-nos cada uma das situações em concreto. O que nos preocupa é estarmos atentos a cada um dos clientes que tenham condições e viabilidade e que devemos ajudar”, referiu. Para as empresas não viáveis, Maya disse que o banco “não vai empurrar com a barriga casos que não tiverem solução”.

O BCP registou lucros de 60 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, uma descida de 59% em relação ao mesmo período do ano passado.

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ASF abre novos concursos de recrutamento e estágios

  • ECO Seguros
  • 27 Outubro 2021

Os estágios são oportunidades para licenciados em Economia e Direito, e os concursos de admissão visam preencher duas vagas em diferentes áreas.

A ASF pretende admitir estagiários(as), tendo aberto um lugar para o Departamento de Supervisão Comportamental e outro para o Gabinete de Organização e Planeamento. As candidaturas, que podem ser apresentadas pela internet, devem ser remetidas até ao próximo dia 2 de novembro de 2021 (inclusive), através do preenchimento de um formulário próprio associado a cada anúncio.

Para admissão para o Gabinete de Organização e Planeamento, pede-se formação a nível de licenciatura “com componente curricular de mestrado em Gestão, Gestão da Informação ou Economia”. A vaga para o Departamento de Supervisão Comportamental constitui oportunidade de estágio para licenciados(as) em Direito. As condições de candidatura podem sem consultadas aqui.

Recrutamento

Igualmente em nota circular, a Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) publicou anúncios de abertura de concursos para contratação de colaboradores para o seu quadro de pessoal, em regime de contrato individual de trabalho por tempo indeterminado.

Uma vaga é para Coordenador(a) da Área de Seguradoras e Controlo de Informação do Fundo de Acidentes de Trabalho (Ref.ª FAT2112), e o regulamento do concurso está acessível aqui.

Um segundo anúncio destina-se a provimento de vaga de Motorista de Administração (Ref.ª MotCA2113), um concurso cujo regulamento pode ser acedido aqui.

O prazo de candidatura prolonga-se igualmente até 2 novembro de 2021 (inclusive), e os candidatos(as) devem preencher uma ficha específica para cada um dos anúncios.

Os formulários de candidatura encontram-se disponíveis no sítio da ASF na Internet (ASF/Recursos Humanos), através da hiperligação relativa ao processo de recrutamento, mas os candidatos podem igualmente solicitar esclarecimentos através de correio eletrónico [[email protected]].

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Regulador dá luz verde às quatro listas candidatas ao Montepio

Virgílio Lima, Pedro Alves, Pedro Corte Real e Eugénio Rosa tiveram a autorização prévia da ASF para entrarem na corrida à liderança da Associação Mutualista, que tem eleições no final do ano.

O regulador dos seguros deu “luz verde” às quatro listas candidatas à liderança da Associação Mutualista Montepio Geral (AMMG) nas eleições de 17 de dezembro, uma decisão que surge três dias antes do fim do prazo para a entrega das candidaturas.

As listas são encabeçadas por Virgílio Lima (atual presidente da AMMG), Pedro Gouveia Alves, Pedro Corte Real e Eugénio Rosa. Agora, com o registo prévio da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF), podem finalmente formalizar as suas candidaturas junto da comissão eleitoral.

A decisão da ASF surge “depois dos esclarecimentos adicionais prestados, das alterações promovidas e das consultas efetuadas aos demais supervisores financeiros”, segundo o comunicado divulgado esta quarta-feira.

O prazo para a entrega das listas terminava inicialmente a 15 de outubro, mas teve de ser prorrogado até dia 29, justamente por causa das demoras no processo de avaliação dos “pré-candidatos” que estava a decorrer ASF.

Nos últimos meses, o regulador esteve a avaliar a idoneidade e capacidade de mais de quatro dezenas de candidatos ao conselho de administração e ao conselho fiscal da maior mutualista do país, que conta com 600 mil associados (embora o universo de votantes seja inferior, pois só são elegíveis associados admitidos há mais de dois anos).

As eleições de dezembro também vão escolher a nova assembleia de representantes, que substitui o extinto conselho geral, mas cujos candidatos não tiveram de obter aprovação prévia do regulador.

O pré-registo da ASF era requisito obrigatório para apresentar candidatura à mutualista, uma novidade destas eleições que decorre da revisão do Código das Associações Mutualistas em 2018, e que criou um regime de supervisão financeira para as grandes mutualistas sobre a alçada do regulador dos seguros, atualmente liderado por Margarida Corrêa de Aguiar.

As últimas eleições foram vencidas por Tomás Correia, com 43,2% dos votos, em 2018, batendo outras duas listas concorrentes. Entretanto, Tomás Correia afastou-se do cargo um ano depois, após pressão da ASF, com a liderança da AMMG a passar para as mãos de Virgílio Lima.

A AMMG apresentou prejuízos consolidados de 89 milhões de euros em 2020.

Eis os candidatos:

Lista 1

Conselho de Administração:

▪ Pedro Alexandre da Rosa Corte Real – Presidente;
▪ Ana Cristina Barreiros de Albuquerque Nogueira – Vogal;
▪ Miguel Alexandre Teixeira Coelho – Vogal;
▪ Marcelo Agripino Alves Pereira da Gama – Vogal;
▪ Nuno Miguel Cunha Rolo – Vogal;
▪ Maria de Nazaré Rala Esparteiro Barroso – Vogal;
▪ Mário José de Matos Valadas – Vogal.

Conselho Fiscal:

▪ Rui Augusto da Silva Neves – Presidente;
▪ Víctor Manuel Pereira Dias – Vogal;
▪ José Esteves de Melo Campos – Vogal;
▪ Rui Manuel Sainhas de Oliveira – Vogal suplente;
▪ João António da Silveira e Carvalho – Vogal suplente.

Lista 2

Conselho de Administração:

▪ Virgílio Manuel Boavista Lima – Presidente;
▪ Idália Maria Marques Salvador Serrão – Vogal;
▪ João Carlos Carvalho das Neves – Vogal;
▪ Rui Pedro Brás de Matos Heitor – Vogal;
▪ Fernando Jorge Lopes Centeno Amaro – Vogal;
▪ Alípio Barrosa Pereira Dias – Vogal;
▪ Luís Manuel dos Santos Silva Patrão – Vogal.

Conselho Fiscal:

▪ Vítor Domingos Seabra Franco – Presidente;
▪ Ana Paula de Jesus Harfouche – Vogal;
▪ António Paulo da Silva Gonçalves Raimundo – Vogal;
▪ José Domingos Barão – Vogal suplente;
▪ António Mendes de Almeida – Vogal suplente.

Lista 3

Conselho de Administração:

▪ Eugénio Óscar Garcia da Rosa – Presidente;
▪ Joaquim Filipe Coelhas Dionísio – Vogal;
▪ Tiago Mota Saraiva – Vogal;
▪ Adelino Carranquinha Cardoso – Vogal;
▪ António Couto Lopes – Vogal;
▪ Catarina Canongia de Alpoim de Gouveia Homem – Vogal;
▪ Luís de Matos da Costa – Vogal.

Conselho Fiscal:

▪ António Rosa Zózimo – Presidente;
▪ Hélder Manuel dos Santos Caetano Nora – Vogal;
▪ Rogério Paulo Sardinha de Sousa Moreira – Vogal;
▪ Isabel O’Sullivan Lopes da Silva – Vogal suplente;
▪ Joaquim António Cruz Poças – Vogal suplente.

Lista 4

Conselho de Administração:

▪ Pedro Jorge Gouveia Alves – Presidente;
▪ Pedro Miguel Moura Líbano Monteiro – Vogal;
▪ Nuno Paulo Paramés Paz – Vogal;
▪ Maria Eduarda de Madureira Osório Botelho Fernandes – Vogal;
▪ Paula Alexandra Gonçalves de Oliveira Guimarães – Vogal;
▪ Fernanda Lucília da Silva Magalhães Freitas – Vogal;
▪ José João Garção Cabeças – Vogal.

Conselho Fiscal:

▪ Paulo Jorge Duarte Gil Galvão André – Presidente;
▪ Teresa Cristina Lima Fiúza Fernandes – Vogal;
▪ António José Miranda Lopes Coutinho – Vogal;
▪ Catarina Garcia de Albergaria Pinheiro – Vogal suplente;
▪ Carlos David Morgado Leão Trigo Antão de Oliveira – Vogal suplente.

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É o primeiro chumbo em democracia. Orçamento para 2022 não passa na Assembleia da República

Não houve reviravolta alguma e a proposta de Orçamento do Estado para 2022 foi mesmo chumbada, com os votos desfavoráveis da direita, mas também do PCP e do BE.

A proposta de Orçamento do Estado para 2022 foi chumbada, esta quarta-feira, com os votos contra do PSD, CDS-PP, Chega, Iniciativa Liberal, mas também do PCP, do PEV e do Bloco de Esquerda. É a primeira vez que tal acontece, entre governo eleitos na democracia portuguesa, tendo Marcelo Rebelo de Sousa já sinalizado que, perante este resultado, deverá dissolver a Assembleia da República.

Apesar dos apelos feitos pelo PS e pelo Executivo ao longo destes dois dias de debate, os bloquistas e os comunistas decidiram não viabilizar a passagem à especialidade da proposta orçamental para o próximo ano, juntando-se ao PSD, CDS-PP, IL e CH nos votos contra. O Orçamento do Estado proposto pelo Governo de António Costa contou, assim, apenas com os votos favoráveis do PS e com a abstenção das duas deputadas não inscritas e do PAN, partido que, aliás, criticou a posição das bancadas mais à esquerda, considerando que são, deste modo, também responsáveis pelo “cenário desastroso que se antecipa para o país”.

Da parte do Governo, António Costa disse, esta quarta-feira, estar “com serenidade” no debate parlamentar, garantiu que sai com a “consciência tranquila” e frisou que espera agora a decisão do Presidente da República. Para o primeiro-ministro, disse o próprio várias vezes no plenário, a melhor opção teria sido ter a proposta de Orçamento do Estado aprovada. A segunda melhor será agora governar em duodécimos e só, depois, a antecipação das eleições legislativas.

É importante notar, contudo, que, ainda antes da votação do OE2022, o Presidente da República já tinha deixado claro que iria dissolver a Assembleia da República, em caso de chumbo, ou seja, o país deverá agora ir para eleições antecipadas. À direita, Rui Rio já defendeu que António Costa se deveria demitir para acelerar esse processo, que “tem de ser rápido” para mitigar o seu impacto na recuperação da economia nacional pós pandemia de Covid-19.

Com o chumbo da proposta de Orçamento do Estado para 2022, deixa, assim, de estar prevista para o próximo ano a mexida nos escalões de IRS, bem como o aumento extraordinário das pensões (que deverão ter garantida, ainda assim, uma subida à boleia da inflação), a atualização salarial dos funcionários públicos e o reforço do Serviço Nacional de Saúde.

Cai, além disso, segundo explicou o primeiro-ministro, a Agenda do Trabalho Digno, pacote de alterações à lei laboral que não está incluído no Orçamento do Estado, mas inclui medidas que foram negociados nesse âmbito, como o prolongamento da suspensão da caducidade da contratação coletiva, a reposição do valor das horas extraordinárias a partir da 120º hora anual e o aumento da compensação por cessação de contrato a termo para 24 dias. Ao longo do debate destes dos dias, estas medidas foram, de resto, várias vezes referidas tanto pelo Governo, pelas a esquerda, que defende que se poderia ter ido mais longe.

Com o apoio dos partidos mais à esquerda, o PS conseguiu ver viabilizados seis Orçamentos, ao longo dos últimos anos. Desta vez, tanto o PCP como o Bloco de Esquerda acusaram o Governo de não mostrar flexibilidade e abertura para avanços que permitissem repetir esse desfecho relativamente à proposta desenhada para o próximo ano.

Ainda esta noite, o Presidente da República receberá o primeiro-ministro e o presidente da Assembleia da República para acertar os próximo passos.

http://videos.sapo.pt/EvY4QrrB8L55zwPzegFc

(Notícia atualizada às 18h57).

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CA Vida em campanha de apoio à prevenção do cancro da mama

  • ECO Seguros
  • 27 Outubro 2021

Além de uma recolha de fundos para a Liga Portuguesa contra o Cancro, a CA Vida decidiu decorar todas as agências CA de rosa, homenageando as mulheres que lutam contra a doença.

Para assinalar o mês Internacional da Prevenção do Cancro da Mama, a CA Vida, seguradora do Grupo Crédito Agrícola, lançou campanha de incentivo para clientes e a todo o grupo Crédito Agrícola se empenharem na Luta Contra o Cancro da Mama, “através de um movimento solidário sobre a necessidade de prevenção e importância de realização de rastreios precoces. O foco principal do movimento é informar e consciencializar que o diagnóstico precoce aumenta a probabilidade de sucesso de tratamento e consequente cura da doença”.

As ações decorrem ao longo de todo o mês, tendo-se iniciado com um laço humano rosa, no dia 18 de outubro, constituído por todo os colaboradores da empresa, que diariamente dão corpo e voz à CA Vida. Na semana que marca o ponto alto da campanha, será atribuída uma máscara social rosa personalizada a cada colaborador com a mensagem na “Na Luta Contra o Cancro” com o logotipo da CA Vida, “uma forma de promover a proteção individual de cada colaborador em período pandémico e de alertar para a doença do século,” desenvolve a companhia.

Reforçando o movimento, a CA VIDA e o Crédito Agrícola promovem igualmente mais uma Campanha Nacional de Recolha de Fundos a favor da Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC), através das plataformas Digitais CA. Cada clique no banner do site Crédito Agrícola equivale ao contributo de 1 euro, até ao limite de 15.000 euros, “valor que se destina a apoiar a investigação desta patologia”.

A par das ações de sensibilização, a seguradora destaca o seguro de vida CA MULHER, que pretende minimizar o impacto financeiro que uma doença grave feminina possa ter na vida da cliente e da sua família. O seguro não traz a cura, “mas será um suporte financeiro para as mulheres a quem seja diagnosticada a doença, um apoio nos tratamentos físicos e psicológicos, e na melhoria da qualidade de vida, facilitando a aquisição de próteses mamárias, cabeleiras e outras necessidades”.

Aproveitando o período de maior recetividade das clientes e de alerta para a temática, sob o mote “SEJA A PROTAGONISTA DA SUA VIDA”, a seguradora apela à subscrição do seguro numa agência CA, “podendo a cliente beneficiar da oferta de um Voucher Odisseias válido para 2 pessoas.”

A ação está ativa nos canais do Grupo CA (site, Tv Corporativa, Balcão 24 das ATM CA, Montra Digital e redes sociais) e na imprensa nacional.

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