Previsão de crescimento da economia em 2022 é realista mesmo sem OE aprovado

  • Lusa
  • 17 Novembro 2021

João Leão considera que, mesmo sem um Orçamento do Estado aprovado, é possível a economia portuguesa crescer 5,5% em 2022, de acordo com as estimativas do Governo.

O ministro das Finanças considerou esta quarta-feira que a previsão de que a economia vai crescer 5,5% é realista, mesmo sem um Orçamento do Estado aprovado, sendo, porém, “fundamental” continuar o trabalho feito e garantir a execução do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

“As estimativas que temos são de [um crescimento] 5,5% [em 2022] e para isso é fundamental continuarmos o trabalho que temos feito de aplicação de um conjunto de medidas e de reformas e de aplicação, nomeadamente do PRR”, referiu João Leão, considerando “realistas” as previsões que o Governo inscreveu na proposta do OE2022, que foi chumbado no Parlamento.

Falando aos jornalistas à margem da cimeira anual da Autoridade e Supervisão de Seguros e Findos de Pensões (ASF), que decorreu esta quarta-feira em Lisboa, João Leão apontou que as estimativas do Governo para o andamento da economia em 2022 não se afastam muitas das que recentemente foram divulgadas pela Comissão Europeia, indicando que há estimativas, “que vão sair em breve” que são até mais otimistas.

O ministro afirmou ainda que o Governo está a “trabalhar a tempo inteiro numa rápida execução do PRR”, sendo para tal fundamental, na ausência de um Orçamento do Estado aprovado e pronto para entrar em vigor no início do ano, “conseguir as condições de governabilidade e de estabilidade que não interrompam este processo de recuperação em curso”.

“Portugal está a crescer há mais de dois trimestres acima do que cresce a Europa e esta dinâmica de recuperação forte não deve ser interrompida e para isso precisamos de um quadro de governabilidade e estabilidade”, precisou.

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Fitch diz que poupança das famílias servirá de proteção contra inflação

  • Lusa
  • 17 Novembro 2021

A poupança extra durante a pandemia deverá "ajudar as famílias a resistirem a uma queda no rendimento real" causada por uma inflação mais alta.

A Fitch considera que a elevada poupança das famílias que atualmente se regista servirá de proteção contra a inflação, segundo a análise divulgada esta quarta-feira pela agência de ‘rating’.

Segundo a Fitch, apesar do regresso do consumo, continua elevada a poupança das famílias tanto na Europa como nos Estados Unidos da América (ainda que nos EUA o consumo tenha recuperado mais rapidamente e, logo, a poupança seja menor, mas ainda alta face aos padrões históricos).

Apesar de a poupança das famílias já ter baixado face aos níveis recorde, esta continua elevada, o que deverá “ajudar as famílias a resistirem a uma queda no rendimento real” causada por uma inflação mais alta, sem que tenham necessidade de “reduzir significativamente o consumo ou o investimento nas habitações”.

Esta quarta-feira foi conhecido que, na zona euro, a taxa de inflação anual aumentou para os 4,1% em outubro (face aos -0,3% do mesmo mês de 2020 e aos 3,4% de setembro). Portugal registou a segunda menor taxa de inflação (1,8%), segundo dados divulgados pelo Eurostat.

Sobre o rendimento disponível das famílias, diz a Fitch que aumentou na maioria dos países desde o início da crise pandémica (com exceção de Espanha e Itália, onde continuam em níveis abaixo do período pré-crise pandémica), ajudado por injeções fiscais e subsídios de apoio a emprego.

Quanto ao setor bancário, afirma a Fitch que a melhoria económica levou os bancos a relaxarem as condições para conceder créditos. Os empréstimos à habitação e ao consumo também se recuperaram da queda de 2020 e os empréstimos a empresas normalizaram após o aumento no segundo trimestre de 2020.

Contudo, os bancos dizem que a procura por empréstimo por parte das empresas permanece baixa porque as necessidades de liquidez são menores após os elevados empréstimos pedidos no ano passado.

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Wall Street cede terreno à espera de pistas sobre evolução dos juros

  • ECO
  • 17 Novembro 2021

Setor do retalho continua em evidência do outro lado do Atlântico, com a Target a cair 4% depois de a margem do terceiro trimestre ter sido afetada pelos problemas nas cadeias de distribuição.

Wall Street abriu a sessão desta quarta-feira em terreno negativo, enquanto os investidores avaliam a possibilidde de a Reserva Federal americana começar a subir os juros.

O S&P 500 cai 0,11% para 4.695,90 pontos, enquanto o industrial Dow Jones cede 0,20% e o tecnológico Nasdaq perde 0,07%.

No plano empresarial, o setor do retalho continua em evidência. As ações da Target desvalorizam quase 4%, para 256 dólares. Embora retalhista tenha revisto em alta as perspetivas anuais de vendas e de ter apresentado um lucro acima do esperado, a margem do terceiro trimestre foi fortemente condicionada pelos problemas nas cadeias de distribuição globais.

A Lowe’s avança 3,58%, depois de ter melhorado as previsões para as vendas em face da maior procura dos empreiteiros e construtores e também da evolução positiva do mercado imobiliário nos EUA.

Na terça-feira, a administração norte-americana revelou que as vendas a retalho subiram 1,7% em outubro, a maior subida desde março e acima dos 1,4% esperados pelos analistas, com muitos americanos a anteciparem o período de compras para evitar a escassez de produtos por causa dos problemas nas cadeias de distribuição global.

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Fisco nega demoras no pagamento de créditos a contribuintes

  • Lusa
  • 17 Novembro 2021

A diretora-geral da Autoridade Tributária, Helena Borges, recusou existirem demoras do Fisco no pagamento de créditos aos cidadãos e empresas.

A diretora-geral da Autoridade Tributária, Helena Borges, recusou esta quarta-feira existirem demoras do Fisco no pagamento de créditos aos cidadãos e empresas, durante uma audição no parlamento sobre a criação de uma conta-corrente entre contribuintes e Estado.

A diretora-geral foi ouvida numa audição no âmbito da apreciação, na especialidade, de um projeto de lei do CDS-PP que pretende criar um mecanismo de acerto de contas entre o Estado e os contribuintes, possibilitando que os valores em dívida pelo Estado possam ser descontados em impostos a pagar pelas empresas e famílias.

Começando por lembrar aos deputados que o quadro legal já prevê a compensação entre dívidas e créditos tributários, Helena Borges esclareceu que não há necessidade de legislar sobre a matéria e que não existe “nenhuma razão” para pensar que o quadro legal não está a ser operacionalizado.

“Poderá haver um ou outro caso [de atraso] de contribuintes que já têm direito ao crédito mas que não está [ainda] reconhecido pela administração” fiscal, disse, precisando que tal demora “resulta apenas” do facto de esse caso concreto ter sido selecionado para controlo, nomeadamente por indícios de crime fiscal, não estando ainda o crédito reconhecido, não podendo ser ainda compensado.

“De outra maneira essa questão não se coloca”, assegurou Helena Borges aos deputados, precisando que os tempos médios de pagamento dos reembolsos, previstos na lei para 30 dias, são em média feitos pela administração entre 16 e 20 dias.

“Nessa medida, nunca há necessidade de fazer compensação, porque os contribuintes têm imediatamente o dinheiro disponível na sua conta. A questão de compensações só se coloca quando estivesse reconhecido o crédito e houvesse demora na sua execução. Pontualmente existe uma situação dessas”, insistiu, explicando que mesmo nesses casos o processo de cobrança é suspenso, aguardando por decisão judicial, não resultando em nenhuma demora.

Helena Borges salientou ainda que em “todos os casos em que há demora” na atribuição dos reembolsos, o quadro legal confere direito a juros de mora aos particulares, mesmo que seja porque houve necessidade de verificar para controlo se aquele reembolso era devido ou não.

“Quando alguém pede para ser aplicado um desses reembolsos para pagamento ou compensação de uma dívida, seja ela de cobrança voluntária ou em processo executivo, isso está igualmente assegurado”, reafirmou, lembrando que a “fragmentação do quadro legal” sobre esta matéria é que “pode justificar alguma falta de compreensão” dos cidadãos e empresas e mostrando disponibilidade para melhorar essa comunicação.

A diretora da AT concluiu não haver “nenhuma resistência” da administração fiscal no cumprimento do quadro legal em vigor, que já permite essa compensação, e revelou acreditar que “ninguém está privado do exercício” desse direito.

A proposta do CDS PP de criar uma conta-corrente entre contribuintes e Estado foi aprovada em 01 de outubro, com os votos contra do PS e a abstenção do PAN, baixando à quinta comissão, para apreciação na especialidade.

Em novembro de 2020, na abertura do quarto dia de votações na especialidade do Orçamento do Estado para 2021 (OE2021), o secretário de Estado Adjunto e dos Assuntos Fiscais, António Mendonça Mendes, reconheceu ser necessário “andar mais depressa” na conta-corrente entre o Fisco e os contribuintes, em resposta à deputada do CDS-PP Cecília Meireles.

“Está em vigor a conta-corrente, está a ser implementada. É preciso andar mais depressa? Sim, temos que fazer um esforço para melhorar essa compensação”, admitiu na altura o governante.

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Leão garante que PPR europeu terá regulamento no primeiro trimestre de 2022

O PPR europeu vai estar regulamentado no primeiro trimestre do próximo ano, afirmou o ministro das Finanças no encerramento da Conferência anual da ASF.

João Leão, ministro das Finanças e Margarida Corrêa de Aguiar, presidente da ASF na Conferência Anual da entidade supervisora.

O PEPP – Produto Individual de Reforma Pan Europeu (PEPP), vai estar regulamentado no primeiro trimestre de 2022, garantiu esta quarta-feira o ministro das Finanças no encerramento da Conferência Anual da ASF, entidade de supervisão dos seguros e fundos de pensões em Portugal.

O PEPP, cujo início está previsto para 22 de março do próximo ano, é indicado como o próximo tipo de produtos de grande alcance na captação de poupanças de longo prazo, “um PPR não desvirtuado”, como classificam os seguradores, que já tinham revelado preocupação quanto ao atraso de legislação que permita ao setor lançar produtos de tipologia PEPP.

João Leão convidou as seguradoras a colocarem produtos no mercado com “incentivos a comportamentos mais sustentáveis”, focando ainda a capacidade financeira de investimento da indústria seguradora e dos fundos de pensões para o relançamento da economia europeia utilizando “Incentivo de longo prazo entre eles em ações de empresas”.

O ministro referiu-se ainda à lacuna de proteção exitente em Portugal em relação a catástrofes naturais e referiu “soluções públicas e privadas para responder” às mesmas de forma a corrigi-las, correção fundamental para resiliência do sistema económico, considerou.

Não se referindo em concreto ao Fundo para Catástrofes, cujo projeto liderado pela APS – Associação Portuguesa de Seguradores está entregue à ASF e ao Governo, João Leão apenas mencionou que “cada vez mais é importante captar poupanças de longo prazo através de produtos atrativos”.

Conferência incluiu dois ministros

Com a abertura por Margarida Corrêa de Aguiar, Presidente da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF), a Conferência prosseguiu com a intervenção Pedro Siza Vieira, Ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital, e com uma comunicação gravada de Mairead McGuinness, Comissária dos Serviços Financeiros da Comissão Europeia.

O primeiro painel tratou Os desafios da transição para uma economia e sociedade sustentáveis, tendo como participantes Gabriel Bernardino, Ex-Presidente da European Insurance and Occupational Pensions Authority (EIOPA) e atual Presidente da Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), António Ferreira Gomes, Deputy Director of the Organisation for Economic Co-operation and Development da OCDE e João Freire de Andrade, Co-fundador e Presidente da Portugal Fintech, tendo moderado Pedro Duarte Neves, Consultor do Conselho de Administração do Banco de Portugal.

Um segundo painel dedicado a O futuro dos setores dos seguros e dos fundos de pensões na era pós-COVID, contou a com a intervenção em direto de Frankfurt de Petra Hielkema, Presidente da EIOPA, e presencial de João Pratas, Presidente da Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios (APFIPP), José Galamba de Oliveira, Presidente da Associação Portuguesa de Seguradores (APS), tendo sido moderado por Francisco Ribeiro Valério, Consultor e gestor de empresas

João Leão, Ministro de Estado e das Finanças encerrou a Conferência.

Atualizado às 17h30

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Perspetiva estável para a Zona Euro, mas endividamento pode ser um desafio, diz Moody’s

  • Lusa
  • 17 Novembro 2021

Num relatório publicado esta quarta-feira, agência Moody's revela que considera que as perspetivas de solvabilidade para a Zona Euro nos próximos 12 a 18 meses são estáveis, mas deixa aviso.

As perspetivas de solvabilidade para a Zona Euro nos próximos 12 a 18 meses são estáveis, devido a condições económicas e monetárias favoráveis, mas os níveis de endividamento podem tornar-se um desafio, disse esta quarta-feira a Moody’s Investors Service.

Num relatório publicado esta quarta-feira, a vice-presidente sénior da Moody’s Sarah Carlson e autora do documento considera que os “elevados níveis de vacinação, juntamente com planos de investimento a nível nacional e europeu, sustentarão a recuperação económica da Zona Euro em 2022, apoiando alguma modesta desalavancagem após os aumentos consideráveis dos rácios da dívida desencadeados pela pandemia”. Contudo, Carlson sublinha que “as divergências nas trajetórias da dívida na região tornar-se-ão mais aparentes e as pressões de crédito poderão começar a aumentar em alguns países“.

Desenvolvimentos pandémicos, a eliminação gradual das medidas de apoio, estrangulamentos do lado da oferta e uma recuperação mais permanente das pressões inflacionistas aumentam o risco de crescimento abaixo das expectativas, adianta o relatório.

Em relação ao risco político, a Moody’s considera que este permanece modesto em toda aZona Euro, mas considera que “as pressões sociais irão provavelmente intensificar-se pós-pandemia, influenciando a dinâmica política”. “Os governos regionais enfrentarão maiores pressões sociais, principalmente porque a pandemia pôs em evidência as desigualdades existentes e o aumento da procura de serviços sociais, incluindo cuidados de saúde”, refere o relatório.

O investimento e a reforma estrutural ligados ao programa comunitário Next Generation EU poderiam aumentar significativamente a produtividade e o potencial de crescimento, afirma a Moody’s, estimando que o financiamento da recuperação pode acrescentar 0,7 pontos percentuais ao crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) nos principais países recetores do sul da Europa, como a Grécia, Itália, Portugal e Espanha, entre 2021 e 2027.

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Dashlane abre 38 vagas. Candidatos poderão trabalhar remotamente a partir de qualquer ponto da Europa

Apesar de o foco estar na engenharia, existem oportunidades para as áreas de product, sales & customer success, customer support & service, marketing e people.

A Dashlane está à procura de 38 pessoas para se juntarem à equipa. A área de engenharia é aquela que conta com maior número de vagas, mas a empresa está também a contratar para as áreas de product, sales & customer success, customer support & service, marketing e people. O objetivo é preencher as vagas até ao final deste ano, sendo que a maior parte conta com possibilidade de trabalhar 100% remotamente.

“Estamos à procura de pessoas com vontade e talento, independentemente do local a partir do qual irão trabalhar. Acreditamos em proporcionar as condições de trabalho que fazem sentido para cada colaborador. Só assim conseguiremos uma equipa diversificada e motivada, algo que se reflete nos resultados”, afirma Mafalda Garcês, country leader & people director da Dashlane, citada em comunicado.

Na mesa do recrutador com Mafalda Garcês, Site Leader da Dashlane - 23JUL21
Mafalda Garcês, country leader & people director da DashlaneHugo Amaral/ECO

A maior parte das oportunidades em aberto pela empresa com escritório em Portugal conta com opção de trabalho 100% remoto, sendo que os colaboradores poderão trabalhar a partir de qualquer país da Europa, promovendo a diversidade e a inclusão. Para garantir que todos os colaboradores têm condições de trabalho adequadas, a empresa vai oferecer uma bolsa de trabalho remoto.

No próximo ano, a empresa que desenvolveu uma solução para gerir passwords e identidade digital prevê abrir um total de 50 novas vagas, dedicadas a profissionais na área de engenharia, adianta a empresa.

As candidaturas podem ser efetuadas através deste link.

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Gasóleo desce 0,6 cêntimos por litro e gasolina sobe 0,2 na última semana

  • Lusa
  • 17 Novembro 2021

Preços de referência da Entidade Nacional para o Setor Energético registaram uma redução de um cêntimo por litro e de 0,4 cts/l no gasóleo simples e na gasolina simples, respetivamente.

O preço médio de venda ao público (PMVP) do gasóleo desceu 0,6 cêntimos por litro entre 8 e 15 de novembro e o da gasolina subiu 0,2 cêntimos por litro, segundo a Entidade Nacional para o Setor Energético (ENSE).

De acordo com o Relatório Semanal sobre Combustíveis, publicado esta quarta-feira pela ENSE, “o PMVP desceu 0,6 cts/l [cêntimos por litro] no gasóleo simples e aumentou 0,2 cts/l na gasolina simples”, entre os dias 8 e 15 de novembro.

No mesmo período, os preços de referência da ENSE registaram uma redução de 1,0 cts/l e de 0,4 cts/l no gasóleo simples e na gasolina simples, respetivamente.

A semana de 8 a 12 de novembro ficou marcada por alguma volatilidade, reagindo, por um lado, às notícias da previsão de uma trajetória de aumento da procura global de petróleo bruto e produtos petrolíferos e, por outro, à informação divulgada no relatório mensal da OPEP”, apontou a entidade.

A semana ficou ainda marcada pela revisão em baixa da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) ao crescimento da procura global daquela matéria-prima (uma subida de 5,7 milhões de barris diários em 2021), em consequência do aumento dos preços da energia a nível global, bem como pela ameaça da Bielorrússia de bloquear o gasoduto que liga a Rússia à Europa.

“O cenário do lado da oferta do mercado refletiu estas oscilações, tendo o petróleo Brent começado a semana a valer 83,43 dólares (fecho da primeira sessão) e encerrado a sessão de 12 de novembro de 2021 a valer 82,17 dólares (uma redução de 1,26 dólares)”, sublinhou a ENSE.

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CTT investem 3 milhões em novos centros de distribuição para responder à Black Friday

Operador postal prepara-se para abrir a "curto prazo" mais três centros operacionais em Torres Novas, Braga e Algoz.

Os CTT investiram três milhões de euros em três novos centros de distribuição ganhando músculo para responder à peak season da Black Friday, que este ano ocorre a 26 de novembro. Com este investimento nos centros de Aveiro, Leiria e Palmela, que inaugura na próxima segunda-feira, o operador postal aumenta capacidade de processamento em mais de 1,5 milhões de pacotes por mês. CTT está ainda a implementar planos de contingência para fazer face à “greve política” agendada pelos Sindicatos para o próximo dia 19. Prepara-se para abrir a “curto prazo” mais três centros operacionais em Torres Novas, Braga e Algoz.

“Para responder de forma robusta e exigente às épocas do ano que se aproximam, os CTT estão a apostar num processo contínuo de expansão da sua capacidade operacional e de tratamento com a entrada em produção de três novos centros de tratamento em Portugal e também com a ampliação da capacidade de dois outros já existentes desde 2020”, adianta fonte oficial dos CTT ao ECO.

“Este forte investimento no seu parque de operações vai permitir um aumento substancial da capacidade de encomendas diárias, permitindo aos CTT fortalecer e aumentar a sua capacidade de distribuição, inclusive a nível ibérico”, acrescenta a mesma fonte.

Os três novos centros — que vão permitir aos CTT crescerem também mais 20.000 metros quadrados — surgem no âmbito do plano de transformação da empresa conhecido em 2017. Em fevereiro do ano passado a companhia anunciou a intenção de abrir nesse ano entre oito a nove centros de distribuição postal. Depois destes três novos centros, os CTT preparam-se para a “curto prazo”, abrir mais três centros operacionais: Torres Novas, Braga e Algoz.

Reforço Black Friday

“Os CTT, dentro dos seus processos constantes e regulares de melhoria contínua, estão a expandir também a capacidade das suas rotas de distribuição e estão de forma proativa a trabalhar com os seus principais clientes para antecipar as recolhas nos dias críticos da peak season”, refere fonte oficial da empresa.

Até setembro, lembra a companhia, “as receitas de expresso e encomendas cresceram 41,7% face a igual período do ano anterior para 186,3 milhões de euros, sendo que as receitas em Portugal e em Espanha, respetivamente, cresceram 22,0% e 76,1% para 99,1 e 84,9 milhões de euros”.

A empresa entregou ainda nesse período 54 milhões de objetos (encomendas), mais 48,3% face ao mesmo período do ano passado, sendo que em Portugal e em Espanha, foram entregues 23,9 milhões de objetos (+21,2%) e 30,1 milhões de objetos (+80,4%), respetivamente.

A peak season representa um forte período de aumento de transporte de encomendas. “A Black Friday representa um acréscimo na ordem dos 55% face a uma sexta-feira ‘normal’ de novembro”, informa fonte oficial.

A companhia não aponta estimativas exatas para este ano. “As expectativas são de um acréscimo no número de encomendas, sendo que a atividade de compra online tem sido consolidada após o confinamento, acréscimo que tem sido acompanhado com centros novos, tecnologia e contratação. Face ao significativo investimento que tem sido feito, os CTT estão preparados para responder ao crescimento do tráfego de encomendas típico desta altura do ano”, refere.

Plano de contingência para “greve política”

Com uma greve agendada para o próximo dia 19, os CTT dizem-se preparados para fazer face à paralisação. “Os CTT respeitam o direito à greve dos trabalhadores da Empresa. Lamentamos, no entanto, que as motivações sejam essencialmente políticas e por motivos que ultrapassam os CTT”, atira fonte oficial.

“As equipas dos CTT trabalham para mitigar possíveis constrangimentos que possam surgir, implementando planos de contingência que privilegiam a entrega do correio prioritário e de encomendas.”

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Recuperação nas viagens reduz prejuízo da eDreams para 13,6 milhões

  • Lusa
  • 17 Novembro 2021

Recuperação da procura por viagens depois do "golpe infligido" pela pandemia permitiu à agência de viagens online reduzir os prejuízos.

A eDreams Odigeo reduziu os prejuízos para 13,6 milhões de euros no segundo trimestre do ano fiscal de 2022, em relação aos 20,7 milhões de euros do período homólogo do ano anterior, informou esta quarta-feira a empresa.

A recuperação da procura por viagens depois do “golpe infligido pela covid-19” permitiu à agência de viagens online eDreams Odigeo reduzir os prejuízos, tendo fechado o segundo trimestre, concluído em 30 de setembro deste ano, com “números ‘vermelhos’ de 13,6 milhões de euros”, refere a empresa em comunicado.

Além disso, refere que no segundo trimestre do ano fiscal de 2022, as reservas situaram-se 22% acima dos níveis pré-covid-19, enquanto no primeiro semestre deste ano fiscal as reservas ficaram apenas 1% abaixo do período pré-covid-19. No comunicado, a eDreams realça também que nos últimos seis meses tem estado, de “forma contínua, acima dos níveis de reservas pré-covid-19, e nos meses mais recentes com mais 30% a 50%”.

A empresa destacou ainda que as reservas aumentaram neste período 22% acima dos níveis pré-pandemia, com taxas de 33% em setembro, 42% em outubro e 53% em novembro. Sobre o resultado líquido ajustado, que, segundo a empresa, reflete melhor o comportamento operacional real do negócio, este foi negativo em 12,2 milhões de euros.

O Ebitda (lucro operacional bruto) ascendeu a 2,7 milhões de euros e o resultado financeiro aumentou para 2,1 milhões de euros, devido ao impacto das flutuações das taxas de câmbio. A empresa considerou ainda que o negócio é “sólido” e que “volta a crescer com rentabilidade”, traduzindo-se numa posição de liquidez de 144 milhões de euros no final de setembro deste ano.

A presidente executiva da eDreams, Dana Dunne, realçou que a agência de viagens online está a recuperar da crise da pandemia a “um ritmo superior ao do resto do setor”. A eDreams ODIGEO é uma das maiores empresas de viagens online do mundo e opera através de quatro marcas de agências de viagens – eDreams, GO Voyages, Opodo e Travellink, e o motor de meta-pesquisa Liligo –, servindo mais de 17 milhões de clientes por ano em 45 mercados.

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Fabricantes da indústria automóvel temem perda de ativos e competências necessários à retoma

  • Lusa
  • 17 Novembro 2021

Fabricantes da indústria automóvel pedem apoio do Governo através dos meios que "possibilitem manter as equipas de colaboradores e compensem as dificuldades da liquidez momentânea".

O presidente da Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel (AFIA), José Couto, solicitou esta quarta-feira o apoio imediato do Governo às empresas do setor para não perder ativos e competências que são necessárias para a retoma das encomendas.

“A direção desta associação considera que é necessário privilegiar o apoio às empresas sem demoras e sofismas. Concretizar hoje, significa não perder oportunidades. Disponibilizar amanhã, pode significar ficar fora do mercado durante anos”, disse José Couto.

O presidente da AFIA falava na abertura do 10.º Encontro da Indústria Automóvel, que decorre em Ílhavo, no distrito de Aveiro.

No seu discurso, o dirigente referiu que na atual conjuntura adversa, agravada pela “inusitada” subida de preços da energia e dos combustíveis, as empresas de componentes para a indústria automóvel “perdem margem, têm que encolher capacidade de produção, desfazer-se de recursos humanos, procurar financiamento para honrar compromissos, adiar e priorizar investimentos”.

Para o presidente da AFIA, as empresas “não podem perder capacidade competitiva e têm de se manter prontas para o retomar das encomendas e capazes de enquadrar projetos de novos produtos automóveis“.

“Não podemos perder ativos e competências que fomos capazes de acumular durante anos e nos diferenciam e dão um bom posicionamento junto dos clientes”, afirmou.

José Couto diz que esta indústria “vive uma crise estrutural e precisa de ser apoiada”, para “não deixar desfazer uma atividade que podia ter 5% do PIB, que contribui para a dinamização do ecossistema de I&D do país e que emprega 62 mil trabalhadores que na sua maioria são qualificados”.

Para enfrentar os desafios do futuro, o dirigente considera necessário o apoio do Governo para resolver “problemas e obstáculos que diminuem as empresas em termos competitivos e compara mal com os concorrentes”, apontando como exemplo a construção de uma solução logística ao centro da Europa que garanta fiabilidade nos fornecimentos e sustentabilidade dos meios de transporte.

Isso pressupõe uma aposta acertada na ligação ferroviária e em plataformas multimodais nacionais, diminuição de custos de contexto e reformas da fiscalidade e apoio na produção de energia verde nas unidades produtivas”, afirmou.

Nesse sentido, solicitou o apoio do Governo aos fabricantes de componentes para a indústria automóvel através dos meios que “possibilitem manter as equipas de colaboradores e compensem as dificuldades da liquidez momentânea”, sem esquecer a necessidade de fazer chegar meios financeiros às empresas através do Banco de Fomento, como reforço do capital, o que possibilitaria viabilizar planos de investimento que incrementem a competitividade”.

“Consideramos que o momento é crucial que não podemos descurar o processo de modernização das empresas e de acompanhamento das repercussões que têm e terá o novo veículo automóvel”, concluiu.

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Rio compara Rangel ao PCP e Bloco no salário mínimo

Questionado sobre Rangel querer um aumento "significativo" do salário mínimo, Rui Rio disse que essa "visão é quase próxima" à dos partidos da esquerda.

Em entrevista ao Expresso no sábado passado, Paulo Rangel, candidato a presidente do PSD, disse que quer um aumento “significativo” do salário mínimo. Confrontado com esta declaração, Rui Rio, o atual presidente do PSD, encostou Rangel aos partidos mais à esquerda da Assembleia da República: “É uma visão quase próxima da do PCP ou Bloco de Esquerda“, disse.

O recandidato à liderança do PSD considera que “há limites para ir aumentando o salário mínimo por métodos meramente administrativos”. “Todos queremos que o salário mínimo suba e suba muito, mas por força da riqueza que produzimos“, argumentou Rui Rio em declarações transmitidas pelas televisões esta quarta-feira, após um encontro com a CIP em que o tema esteve em cima da mesa depois de o Governo ter proposto um aumento de 40 euros em 2022, passando dos 665 euros para os 705 euros em janeiro.

Caso não exista essa ligação entre o salário mínimo e a produção de riqueza, Portugal arrisca-se a “provocar o contrário do que se pretende que é baixar o nível global de rendimentos dos portugueses”. Para o político e economista a tónica da política económica deve estar no salário médio, o qual deve estar “o mais próximo possível da média europeia”. “O salário mínimo vem obviamente por arrasto”, disse, afirmando que é preciso “nivelar por cima em vez de nivelar tudo por baixo”.

Para atingir esse objetivo, Rio defende que é preciso “produzir mais e melhor, com melhor produtividade e assim sendo vamos pagar melhor”, produzindo bens e serviços com “maior conhecimento”. “Se não for essa a estratégia, vamos andar a enganar-nos”, disse.

Paulo Rangel tinha defendido que “o modelo de crescimento e desenvolvimento das empresas portuguesas não pode assentar nos salários baixos” pelo que defende uma subida “significativa” do salário mínimo, sem nomear um valor, mas alertou que “não pode ser uma subida abrupta, sob pena de se criarem ruturas na economia”. Quanto ao salário médio, o eurodeputado do PSD apontou para um “alívio fiscal” para as empresas: “Só se aumenta o salário com aumento da produtividade, e só se aumenta a produtividade com a mudança das condições da economia”.

Na mesma intervenção, Rio esclareceu ainda que não está tomada nenhuma decisão sobre uma eventual coligação pré-eleitoral com o CDS, após notícias que davam conta de que esta não iria avançar. O tema foi alvo de discussão “informal” na direção do PSD, mas não há uma “deliberação final”.

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