Regulador europeu da concorrência investiga acordo entre Microsoft e Nuance

  • Joana Abrantes Gomes
  • 7 Dezembro 2021

A Direção-Geral da Concorrência da UE está a solicitar a clientes e concorrentes da Microsoft e da Nuance Communications que revelem as suas preocupações quanto ao acordo entre as duas empresas.

O regulador para a concorrência da União Europeia (UE) está a analisar com mais atenção o acordo de 16 mil milhões de dólares entre a Microsoft e a empresa de software Nuance Communications, solicitando aos clientes e concorrentes que elaborem uma lista de preocupações.

A notícia é avançada pela Reuters (acesso condicionado, conteúdo em inglês), após ter tido acesso a um questionário realizado em novembro, mas mantido privado, que será o mais extenso elaborado por uma autoridade da concorrência desde que as duas empresas anunciaram a aquisição em abril. A Microsoft recusou prestar declarações, enquanto a Nuance não respondeu ao pedido da agência noticiosa.

O questionário pergunta se a Microsoft e a Nuance são concorrentes e se um acordo entre ambas poderá afetar clientes e rivais, incluindo se a Microsoft poderá favorecer a Nuance em detrimento de serviços concorrentes.

Tanto o Departamento de Justiça dos Estados Unidos, em junho, como a Comissão Australiana da Concorrência, em outubro, disseram que não iriam contestar o acordo, cuja aprovação foi pedida à Direção Geral da Concorrência no mês passado. O regulador da UE tem agora até ao dia 21 de dezembro para autorizar o negócio ou dar início uma investigação maior.

As empresas esperavam fechar o negócio até ao final deste ano, mas disseram no mês passado que o prazo poderia arrastar-se até ao início de 2022.

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BPI/CaixaBank reitera preço-alvo do BCP após “metas ambiciosas” do banco polaco

Bank Millennium, detido em 50,1% pelo BCP, quer duplicar os lucros até 2024, para mais de 400 milhões de euros. Analistas falam em "metas ambiciosas" que terão impacto positivo no banco português.

O BPI/CaixaBank reiterou a recomendação de compra em relação ao BCP BCP 1,99% , título ao qual mantém um preço-alvo de 0,21 euros, depois de o seu banco na Polónia ter apresentado “metas ambiciosas” até 2024.

O Bank Millennium, detido em 50,1% pelo BCP, apresentou esta segunda-feira o seu plano estratégico e no qual prevê duplicar os lucros nos próximos três anos, até aos dois mil milhões de zlotys (cerca de 435 milhões de euros) em 2024. Para atingir este desempenho o banco polaco conta aumentar a carteira de crédito em 6% por ano até lá, prevendo também um aumento significativo das receitas à boleia das taxas de juros mais elevadas.

Além disso, o Bank Millennium pretende reduzir a sua carteira de crédito em moeda estrangeira em 37% neste período, dos 2,7 mil milhões de francos suíços (14% da carteira de crédito) em 2021 para os 1,7 mil milhões de francos suíços em 2024 (10% da carteira).

Para os analistas do BPI/CaixaBank, estas metas vão ter um impacto positivo naquilo que será também o desempenho do BCP. “O plano sugere um upside de 25% em relação às nossas estimativas para o grupo BCP”, explicam numa nota de research publicada esta terça-feira.

Antecipando um potencial de valorização de 40% para o título do BCP, o BPI/CaixaBank destaca o esforço na redução dos ativos não produtivos da instituição liderada por Miguel Maya, com os NPE (non performing exposure) a caírem em um terço durante a pandemia. E vê o banco português a registar uma subida de 18% do lucro por ação entre 2020 e 2024, “suportado pelo aumento de receitas, custos mais baixos e a normalização do custo de risco”.

Nota: A informação apresentada tem por base a nota emitida pelo banco de investimento, não constituindo uma qualquer recomendação por parte do ECO. Para efeitos de decisão de investimento, o leitor deve procurar junto do banco de investimento a nota na íntegra e consultar o seu intermediário financeiro.

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Pequim vai tomar medidas contra boicote dos EUA contra Jogos Olímpicos de Inverno 2022

  • Lusa
  • 7 Dezembro 2021

Estados Unidos vão enviar atletas norte-americanos aos JO de Inverno 2022, mas as delegações desportivas não vão ser acompanhadas de representantes diplomáticos.

O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da República Popular da China disse esta terça-feira que o país vai responder com “contramedidas firmes” ao boicote diplomático norte-americano aos Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim, em 2022.

O porta-voz da diplomacia de Pequim referiu-se a contramedidas, mas não especificou nem forneceu mais detalhes sobre a eventual resposta da República Popular da China ao boicote diplomático de Washington.

Os Estados Unidos vão enviar atletas norte-americanos aos JO de Inverno 2022, mas as delegações desportivas não vão ser acompanhadas de representantes diplomáticos. De acordo com a Casa Branca, trata-se de uma posição contra a violação dos Direitos Humanos na República Popular da China, sobretudo na província de Xinjiang.

“A tentativa dos Estados Unidos, de perturbar os Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim, foi tomada com base em preconceitos ideológicos, mentiras e rumores e que vão revelar, aos olhos de todos, as más intenções dos Estados Unidos”, disse Zao Lijian.

Entretanto a embaixada de Pequim em Washington disse através de mensagens difundidas pela rede social Twitter que o boicote “só pretende politizar o desporto, criar divisões e provocar o confronto”, disse a embaixada.

Estes jogos vão decorrer em fevereiro do próximo ano, em Pequim.

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Banco Montepio vende 360 milhões de euros de carteira de crédito ao consumo

Banco Montepio e a sua participada Montepio Crédito alienaram uma carteira de crédito ao consumo com o valor bruto de 360 milhões, englobando perto de 40 mil contratos.

O Banco Montepio e a sua participada Montepio Crédito venderam cerca de 360 milhões de euros de crédito ao consumo através de uma operação de titularização de créditos colocada junto de investidores institucionais internacionais.

De acordo com o banco, foram alienados 356,8 milhões de euros de crédito relativos a uma carteira que englobou aproximadamente 40 mil contratos.

“A concretização desta operação permite reduzir o volume de ativos ponderados pelo risco em cerca de 265 milhões de euros”, adianta o Banco Montepio no comunicado enviado esta terça-feira ao mercado, salientando que a transação vai permitir reforçar os rácios de capital.

A titularização foi colocada junto de investidores institucionais internacionais, em cinco tranches colateralizadas com um spread implícito médio de 112 pontos base sobre a Euribor a 1 mês, tendo a procura sido mais de 1,8 vezes superior à oferta, detalha a instituição.

A classe sénior tem um rating de AA (DBRS) e AA- (Fitch Ratings) e irá pagar um cupão com um spread implícito de 48 p.b. sobre a Euribor a um mês.

O Banco Montepio destaca ainda a participação “determinante” dos membros do sindicato de colocação desta emissão, a StormHarbour e o Crédit Agricole Corporate & Investment Bank.

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Nas notícias lá fora: pensões, Deutsche Bahn e Petrobras

  • ECO
  • 7 Dezembro 2021

O Governo espanhol diz ser possível subir as pensões mais altas no país. Na Alemanha, a Deutsche Bahn não terá dado toda a informação ao seu auditor num caso de alegada fraude que a envolve.

O Executivo espanhol garante ser possível uma subida das pensões mais altas. Na Alemanha, a empresa ferroviária Deutsche Bahn não terá dado toda a informação ao seu auditor num caso de alegada fraude naquele que é o maior projeto de infraestruturas no país. A Petrobras, a maior empresa brasileira, concluiu a venda de três centrais termoelétricas. Conheça estas e outras notícias que marcam a atualidade internacional esta terça-feira.

Expansión

Ministro espanhol da Segurança Social garante que é possível subir as pensões mais altas

O ministro espanhol da Inclusão, Segurança Social e Migrações, em entrevista ao Expansión, defendeu que “é possível aumentar as pensões mais elevadas”. José Luis Escrivá revelou que o Governo vai negociar “com os parceiros sociais para que o aumento do período de descontos sirva para escolher os melhores anos para a pensão”. O responsável indicou ainda que o objetivo do Executivo é que o fundo público de pensões tenha dez milhões de pessoas em 2030.

Leia a notícia completa no Expansión (acesso pago, conteúdo em espanhol)

Financial Times

O operador ferroviário Deutsche Bahn não “informou devidamente” o seu auditor PwC sobre alegações de fraude no maior projeto de infraestruturas da Alemanha, uma decisão que, segundo os especialistas, ficou aquém do que é exigido pelas normas de auditoria alemãs e internacionais. Em causa está uma denúncia de que a má gestão e a suspeita de corrupção estavam por detrás do custo espiral da construção da nova estação ferroviária de Estugarda. A revelação das alegações, feita por dois denunciantes em 2016, aprofundou a controvérsia sobre um projeto, em que o orçamento inicial mais do que triplicou para 8,2 mil milhões de euros. Um dos denunciantes estimou até que a alegada má conduta deixou a Deutsche Bahn com 600 milhões de euros em custos desnecessários.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago, conteúdo em inglês).

Bloomberg

Exportações e importações chinesas em novos recordes

O comércio externo da China registou um crescimento homólogo de 20,5% em novembro, um desempenho mais forte do que o esperado, com as exportações e importações a registarem novos recordes graças ao aumento da procura externa em antecipação da época festiva do final do ano e a retoma da produção interna após o alívio dos cortes de energia. As exportações chinesas, denominadas em yuans, aumentaram 16,6%, em relação a novembro de 2020, para 2,09 biliões de yuans (289 mil milhões de euros). Já as importações subiram 26%, ascendendo a 1,63 bilião de yuans (226 mil milhões de euros). Em novembro, o excedente comercial do país asiático fixou-se nos 460,7 mil milhões de yuans (64 milhões de euros), uma redução de 9,2% em relação ao mesmo período do ano passado.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

Valor Econômico

Petrobras conclui venda de três centrais termoelétricas

A Petrobras, a maior empresa do Brasil, anunciou a conclusão da venda de três centrais termoelétricas à São Francisco Energia S.A., num negócio de 61 milhões de reais (cerca de 9,5 milhões de euros). A venda das três geradoras térmicas, localizadas em Camaçari, cidade do Estado da Bahia (nordeste), foi encerrada após “cumprimento das condicionantes precedentes” e o seu valor já leva em consideração os reajustes previstos em contrato, conforme explicou a empresa estatal. A operação faz parte do plano estratégico de desinvestimentos da Petrobras, que procura uma melhor alocação do seu capital “visando a maximização de valor e maior retorno à sociedade”.

Leia a notícia completa no Valor Econômico (acesso condicionado).

Associated Press

Criador do bitcoin vence processo em tribunal e mantém fortuna

Um tribunal da Florida deu razão ao cientista informático Craig Wright, que diz ser o criador do bitcoin, considerando que não é devedor de metade de 1,1 milhões de bitcoins (cerca de 44 biliões de euros) à família de David Kleiman, ex-sócio deste empresário australiano. A decisão permitiu a Craig Wright manter uma fortuna, naquela moeda virtual, no valor de dezenas de biliões de dólares. Este julgamento mediático foi fortemente técnico e o júri teve de ouvir explicações sobre o complexo funcionamento das criptomoedas e ainda sobre as origens ‘obscuras’ do nascimento do bitcoin. A deliberação demorou uma semana.

Leia a notícia completa na Associated Press (acesso livre, conteúdo em inglês).

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Bolsa de Lisboa continua a recuperar à boleia dos pesos pesados

PSI-20 prolonga ganhos após a melhor sessão desde setembro, com EDP, BCP e Jerónimo Martins a darem força. Europa também soma mais de 1% com investidores a assumirem maior apetite pelo risco.

Depois de ter registado a maior subida desde setembro, a bolsa de Lisboa continua a recuperar das perdas registadas nas últimas semanas por causa da variante Ómicron, e segue esta terça-feira à boleia dos pesos pesados nacionais como a EDP, BCP ou Jerónimo Martins.

O PSI-20, o principal índice português, avança 0,67% para 5.547,19 pontos, num dia em que os investidores na Europa também mostram um grande apetite pelo risco. O Stoxx 600 avança 0,9% e as praças de Paris e Frankfurt registam ganhos acima de 1%.

“A melhoria no sentimento do mercado tem sido apoiada pelas declarações do Dr. Anthony Fauci, oficial da doença infecciosa dos EUA, onde refere que os dados sobre a nova variante Omicron podem não ser tão preocupantes como se antecipava inicialmente”, explica Henrique Tomé, analista da XTB.

Apenas uma cotada nacional está abaixo da linha de água nos primeiros minutos na sessão lisboeta: a Ibersol cai 2,6% para 5,24 euros.

Por outro lado, a Mota-Engil lidera os ganhos, com uma subida de 1,35% para 1,279 euros. Mais uma mão cheia de ações estão com ganhos de 1% ou acima: Sonae, Jerónimo Martins, Navigator, EDP e CTT.

O BCP avança 0,88% para 0,1492 euros e é outro dos pesos pesados a dar um forte impulso à bolsa.

Num dia em que o petróleo valoriza quase 2% em Nova Iorque, também a Galp está em alta de 0,26%.

(Notícia atualizada às 9h14 com comentário de Henrique Tomé)

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Trabalhadores vão ter dificuldades em provar aumento dos gastos em teletrabalho

  • ECO
  • 7 Dezembro 2021

Juristas antecipam dificuldades na aplicação da nova lei do teletrabalho que determina que os trabalhadores terão de provar um aumento dos gastos com o trabalho remoto.

O teletrabalho voltará a ser obrigatório na semana de 2 a 9 de janeiro, sendo que já estará em vigor a nova lei do teletrabalho que obriga as empresas a suportar os gastos adicionais dos trabalhadores que trabalhem à distância. Contudo, os juristas antecipam dificuldades na aplicação das novas regras, nomeadamente quando o trabalhador tiver de provar junto do patrão que tem mais encargos com o teletrabalho, de acordo com o jornal Público (acesso condicionado).

A nova A Lei 83/2021 prevê que são “integralmente compensadas pelo empregador todas as despesas adicionais que, comprovadamente, o trabalhador suporte como direta consequência da aquisição ou uso dos equipamentos e sistemas informáticos ou telemáticos necessários à realização do trabalho […], incluindo os acréscimos de custos de energia e da rede instalada […], assim como os custos de manutenção dos equipamentos e sistemas”.

Porém, para serem compensados pelo aumento dos gastos, os trabalhadores terão de apresentar provas de que tiveram gastos adicionais ou mais elevados no teletrabalho em comparação com o mesmo mês do ano anterior.

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Hoje nas notícias: hospitais privados, teletrabalho e FCP

  • ECO
  • 7 Dezembro 2021

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

As pessoas que beneficiam de seguros de saúde deverão sentir uma subida no preço das apólices em 2022. Provar subida dos gastos no teletrabalho dificulta a aplicação da nova lei, dizem os juristas. O Ministério Público encontrou emails que provam um esquema de negócios fictícios no FC Porto para beneficiar Pinto da Costa. O sheik do Dubai está em Portugal à procura de “concretizar múltiplas oportunidades de negócio benéficas para ambas as partes”. O CEO da Binance considera que as políticas fiscais em Portugal são “amigáveis”.

Hospitais privados estão a pressionar aumentos nos seguros de saúde

As pessoas que beneficiam de seguros de saúde deverão sentir uma subida no preço das apólices em 2022. Isto porque, face ao aumento dos custos na área da Saúde, desde as matérias-primas aos recursos humanos, os hospitais privados estão a pressionar as seguradoras a pagarem mais pelos atos praticados.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago)

Trabalhadores vão ter dificuldades em provar aumento de gastos no teletrabalho

O teletrabalho voltará a ser obrigatório na semana de 2 a 9 de janeiro, sendo que já estará em vigor a nova lei do teletrabalho que obriga as empresas a suportarem os gastos adicionais dos trabalhadores que trabalhem à distância. Contudo, os juristas antecipam dificuldades na aplicação das novas regras, nomeadamente quando o trabalhador tiver de provar junto do patrão que tem mais encargos com o teletrabalho.

Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado)

E-mails mostram negócios fictícios no FC Porto para desvio de dinheiro

O Ministério Público acredita que foram feitos pagamentos a uma empresa de Pedro Pinho e de Alexandre Pinto da Costa, como último beneficiário destes desvios, com recurso a contratos falsos e negócios fictícios, de acordo com os emails que foram apreendidos na investigação. O Ministério Público diz que o presidente do FC Porto, Pinto da Costa, é o principal beneficiário do desvio.

Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago)

CEO da Binance considera políticas fiscais portuguesas “amigáveis”

O CEO daquela que é a maior plataforma de criptomoedas do mundo, Changpeng Zhao, está interessado em expandir a presença da Binance em Portugal. Ao Negócios, Changpeng Zhao revelou que a sua empresa contratou um “certo número de pessoas para formar uma equipa portuguesa”, considerando que o país “tem um mindset muito progressista, no que toca às cripto”. Além disso, considera as políticas fiscais nacionais “muito amigas” deste mercado e diz que a sua equipa destaca Portugal como um dos “melhores locais do mundo para inovação em cripto”.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

Sheik do Dubai procura empresas nacionais para investir

O sheik do Dubai e CEO do Grupo MBM, a holding de investimento da família real daquele emirado, está em Portugal à procura de “concretizar múltiplas oportunidades de negócio benéficas para ambas as partes”. Ao DN, Mohammed Bin Maktoum Bin Juma Al Maktoum revelou que, na visita a Lisboa e Porto, dará particular atenção a empresas dos setores têxtil, loiças, transportes, imobiliário e turismo. Por ocasião da Expo Dubai.

Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago)

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Hospitais privados querem aumentar fatura aos seguros de Saúde

  • ECO Seguros
  • 7 Dezembro 2021

O aumento de custos de operação torna inevitável que os hospitais privados repercutam o agravamento nos valores a cobrar às seguradoras, sustenta a associação do setor.

Os beneficiários dos seguros de saúde deverão sentir um aumento no preço das apólices no próximo ano, por causa do incremento de custos nos estabelecimentos de hospitalização privada.

Os custos, desde as matérias-primas aos recursos humanos, “dispararam nos últimos meses e os hospitais privados estão a pressionar as seguradoras a pagarem mais pelos atos praticados. Tudo o que envolve internamento poderá sofrer um aumento mais expressivo,” avança o Jornal de Notícias (conteúdo de acesso condicionado).

Alguns dos maiores hospitais privados e as seguradoras reuniram nos últimos dias para preparar o ano de 2022 e o tema do aumento dos custos com a Saúde tem estado sobre a mesa. “Parece-me inevitável que haja uma repercussão destes custos nos valores a cobrar às seguradoras”, disse Óscar Gaspar, presidente da Associação Portuguesa de Hospitalização Privada (APHP), adiantando que os atos que envolvem internamento deverão ter os aumentos maiores, tornando praticamente certo que, “depois, as seguradoras reflitam tal aumento no prémio dos seguros,” afirma o JN acrescentando que Óscar Gaspar espera que a ADSE e outros subsistemas de saúde tenham “consciência da situação do mercado” e atuem em conformidade.

Os custos com a energia são uma das despesas que mais subiu nos últimos tempos e para o próximo ano “fala-se em aumentos na ordem dos 30%, o que tem um impacto significativo em unidades onde a necessidade de climatização 24 horas por dia, bem como o funcionamento de maquinaria pesada, consomem muita energia”, desenvolve o diário. Os serviços contratados externamente, como a limpeza, lavandaria, segurança e alimentação “tiveram aumentos na ordem dos 10% nos últimos meses.”

A estes itens acresce ainda o aumento dos custos com pessoal: “Há uma enorme escassez de recursos humanos, desde administrativos a profissionais de saúde e o impacto desta escassez é o aumento dos custos“, justifica o presidente da APHP.

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5 coisas que vão marcar o dia

  • Joana Abrantes Gomes
  • 7 Dezembro 2021

Esta terça-feira é dia de Ecofin, no qual participam João Leão e João Nuno Mendes. Já o Conselho Nacional do PSD reúne-se para decidir se o partido concorre às legislativas sozinho ou em coligação.

O ministro das Finanças, João Leão, e o secretário de Estado das Finanças, João Nuno Mendes, continuam em Bruxelas para participar, esta terça-feira, no Conselho de Assuntos Económicos e Financeiros (Ecofin). A Ordem dos Solicitadores e dos Agentes de Execução (OSAE) vai às urnas eleger o próximo bastonário e restantes órgãos, enquanto decorre o Conselho Nacional do PSD para decidir se o partido concorre às legislativas sozinho ou coligado. Serão ainda divulgados os números relativos à produção industrial nacional em 2020, bem como o PIB e o emprego ao nível da Zona Euro e dos 27 países da União Europeia.

PSD decide se concorre às legislativas sozinho ou em coligação

A Comissão Política Nacional e o Conselho Nacional do PSD reúnem-se esta terça-feira para decidir se o partido concorre às eleições legislativas de 30 de janeiro sozinho ou em coligação, que, segundo o líder Rui Rio, só poderá estender-se ao CDS e/ou ao PPM.

Dia de eleições na Ordem dos Solicitadores e Agentes de Execução

Esta terça-feira decorrem eleições para os órgãos que compõem a Ordem dos Solicitadores e dos Agentes de Execução (OSAE). O atual bastonário, José Carlos Resende, é recandidato a mais um mandato de quatro anos à frente da entidade que lidera desde 2018, ano em que venceu com 53,7% dos votos. Pela frente, terá Paulo Teixeira, que já foi o número dois da lista atualmente em funções.

João Leão e João Nuno Mendes participam no Ecofin

Um dia depois da reunião do Eurogrupo, o ministro das Finanças, João Leão, e o secretário de Estado das Finanças, João Nuno Mendes, participam esta terça-feira com os seus homólogos da União Europeia no Conselho de Assuntos Económicos e Financeiros (ECOFIN). O destaque do encontro passa pela adoção de uma orientação geral sobre a atualização das regras relativas à redução das taxas do IVA.

Como evoluiu o PIB e o emprego durante o terceiro trimestre na Zona Euro?

O Eurostat divulga esta terça-feira os dados mais completos do PIB e do emprego relativos ao terceiro trimestre, quer ao nível da Zona Euro, quer ao nível dos 27 Estados-membros da União Europeia (UE). Entre abril e junho, o PIB da Zona Euro subiu 2,2%, enquanto o emprego melhorou em 0,7%. A economia portuguesa representou o segundo maior crescimento da UE nesse período, face ao trimestre anterior, tendo registado um aumento do PIB de 4,9%.

INE revela dados da produção industrial em 2020

O Instituto Nacional de Estatística (INE) publica esta terça-feira os dados sobre a produção industrial do país no ano passado. Em 2019, o total de vendas de produtos e prestação de serviços na indústria aumentou apenas 2,7%, o que representou um desaceleramento face a 2018, ano em que registou uma subida de 7,1%.

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Emigrantes levam a subida no número de eleitores

Nas eleições de 30 de janeiro, todos os círculos eleitorais vão eleger o mesmo número de deputados face às últimas legislativas. O aumento do número de eleitores face a 2019 vem dos emigrantes.

As eleições legislativas antecipadas de 30 de janeiro têm o potencial para serem as que envolvem mais eleitores, dependendo da abstenção. Há 10.821.244 cidadãos portugueses recenseados para votar, mais 9.808 do que nas últimas legislativas. A grande diferença face a 2019 é o acréscimo de número de eleitores emigrantes, mais de 55 mil. Já em território nacional o número de eleitores é inferior: caiu 46 mil.

O mapa oficial das eleições antecipadas foi publicado esta segunda-feira pela Comissão Nacional de Eleições e mostra o número de deputados a eleger para a Assembleia da República e a sua distribuição pelos círculos eleitorais. Tudo ficou igual neste âmbito: são 230 deputados e cada círculo eleitoral elege o mesmo número de deputados que elegia em 2019.

Porém, há diferenças significativas no número de eleitores recenseados — o recenseamento passou a ser automático — em cada círculo eleitoral, a começar pelo território nacional e por quem perdeu eleitores face a 2019. É o caso de Viseu onde há menos 7.632 votantes, seguindo-se Vila Real com menos 5.988 e a Guarda com menos 5.688.

Quase todos os distritos nacionais apresentam quedas nos eleitores, mas há três exceções: Setúbal, com um aumento de 8.384, Faro, com uma subida de 3.533, e Açores com apenas mais 69 eleitores. Porém, estes três círculos eleitorais em contraciclo não são suficientes para estancar o número de eleitores a nível nacional: há menos 46.032 face a 2019.

Esta perda é mais do que compensada pelos mais 55.840 emigrantes portugueses que vão votar pelo círculo eleitoral da Europa (+30.797) e Fora da Europa (+25.043), os quais elegem dois deputados cada.

Há muitas situações a influenciar a evolução destes números entre 2019 e 2022: os eleitores que fizeram entretanto 18 anos (a idade mínima legal para votar), os portugueses que emigraram e os portugueses que voltaram para o país e os óbitos. E, potencialmente, os emigrantes que ainda não tinham a sua situação regularizada em 2019, mas que agora entram nos cadernos eleitorais.

As eleições de 2022 têm o potencial de ser as mais participadas de sempre uma vez que são as que apresentam o maior número de eleitores recenseados em democracia. Contudo, como mostra o histórico de 2019, é improvável que tal se concretize: com o então maior número de eleitores recenseados de sempre, as últimas legislativas — as primeiras com recenseamento automático de emigrantes — tiveram o menor número de votantes (5.251.064) e pela primeira vez houve mais abstencionistas (5.559.610) do que votantes.

Fonte: Pordata.

O distrito de Lisboa continua a ser o que mais deputados elege (48), seguindo-se o Porto (40), Braga (19), Setúbal (18), Aveiro (16) e Leiria (10). Todos os restantes elegem menos de 10 deputados, sendo que Portalegre é o círculo eleitoral que menos deputados (2) elege, a par dos círculos da Europa e Fora da Europa.

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Sara do Ó leva Your para Madrid e dá “carona” à Bittencourt

O grupo de contabilidade abre escritório em Espanha no primeiro trimestre de 2022, levando à boleia a consultora brasileira Bittencourt, com quem assinou uma joint venture para a expansão na Europa.

Quase dois anos depois de ter sido “metida na gaveta” pelo surgimento da pandemia de Covid-19, a expansão do Grupo Your no mercado espanhol vai mesmo avançar no primeiro trimestre de 2022, adiantou ao ECO a presidente executiva, Sara do Ó, garantindo que “em fevereiro ou março a operação estará pronta a arrancar”.

A primeira experiência europeia do grupo português vai começar com uma dezena de profissionais em Madrid — “sempre com alguma precaução para dar os passos corretos”, frisou a empresária – e para responder aos clientes posicionados a nível ibérico porque “é essencial [conseguir] captar o cliente de uma forma transversal e com alinhamento internacional”.

Do outro lado da fronteira, a aposta inicial vai passar pela prestação de serviços de contabilidade e processamento salarial (payroll), que estiveram na origem do negócio e que são também os prioritários no mercado nacional. De seguida, já com a carteira consolidada, completou Sara do Ó, vai “acrescentando as outras competências e fazendo o cross-selling [venda cruzada] para as diferentes áreas do grupo”.

A perspetiva é termos um ponto de contacto, relacional e presencial em Madrid para recebermos os clientes. A seguir, provavelmente, faremos uma ou outra aquisição.

Sara do Ó

CEO do Grupo Your

Quanto vai pesar a operação em Espanha no negócio futuro? “Não temos ainda estimativa [de vendas]. A perspetiva é termos um ponto de contacto, relacional e presencial em Madrid para recebermos os clientes. Queremos primeiro testar o modelo e a seguir, provavelmente, faremos uma ou outra aquisição. No fundo, o trajeto que temos feito em Portugal. Mas ainda é cedo para tomar essa decisão”, respondeu.

Certa é a chegada à capital espanhola de braço dado com a parceira Bittencourt, com quem oficializou no primeiro trimestre deste ano uma joint venture para a entrada na Europa. Primeiro em Portugal – onde a consultora brasileira fundada há 36 anos já trabalha com o grupo de restauração Non Basta ou com a franchisadora do ramo estético Wink –, e prosseguindo a expansão com a Your no Velho Continente.

Lyana Bittencourt, CEO Grupo Bittencourt.

“Combinou com o nosso desejo da internacionalização, com a possibilidade de atender de forma mais próxima os clientes. O que vamos fazer aqui [na Europa] é ajudar as empresas a modernizarem os seus conceitos e depois a encontrarem a sua estratégia de expansão”, resumiu ao ECO a presidente executiva, Lyana Bittencourt, que esteve duas semanas em Portugal a contactar potenciais clientes e a apresentar o grupo fundado pela mãe e sediado em São Paulo.

Apesar de ser a primeira na Europa, esta é já a segunda operação internacional do grupo Your, fundado há 15 anos por Sara do Ó e Filipa Xavier de Bastos, que continuam a ser as acionistas maioritárias – os outros três partners são Hugo Salgueiro, Pedro Lourenço Marques e Manuel Cotta Dias. Inaugurado há seis anos, o escritório em Luanda tem uma equipa de cinco pessoas, accounts que dão a cara junto dos clientes em Angola, e utiliza o backoffice e os serviços partilhados do grupo em Portugal para os trabalhos que podem ser realizados à distância.

Concentração no mercado e boia anti Covid

Apesar de o grupo contar atualmente com um total de 11 áreas de negócio distintas, a contabilidade (Your Finance) ainda representa cerca de 75% do volume de negócios, empregando 210 de um total de 300 funcionários. Nos serviços prestados a uma carteira com cerca de 2.500 clientes, os outros segmentos mais relevantes são a Your Care (medicina e saúde no trabalho) e a Your People (consultoria em recursos humanos).

Depois de Lisboa, Porto e Viseu, as próximas localizações em Portugal vão passar por Faro e pela ilha da Madeira. Sara do Ó descreveu “um plano ambicioso” para a aquisição de “escritórios de contabilidade e pequenas consultoras” dirigidas por profissionais em fim de carreira – em média, o grupo tem fechado uma a duas operações destas por ano –, numa fase em que “podem existir mais oportunidades” de consolidação neste setor, como a integração da Acountia Marquês de Pombal concretizada pelo Numeric Group.

No que toca à faturação, após ter crescido de 7,3 milhões em 2019 para quase nove milhões de euros em 2020, o grupo sediado em Alfragide (Amadora) conta fechar este ano com vendas próximas de 11 milhões de euros. A empresária admitiu que “sofreu em termos de tesouraria porque os clientes também sofreram com isso”. Contudo, a consultora acabou por se tornar “essencial para levar ao colo muitas das clientes” no contexto da pandemia.

Sara do Ó, CEO do Grupo Your.

Por um lado, porque “os temas de sustentabilidade financeira e de ter as contas como ferramenta para a tomada de decisão foram essenciais” para as pequenas e médias empresas de vários setores de atividade. Por outro, sublinhou, porque “até para as linhas que foram disponibilizadas [pelo Governo], a informação e as demonstrações financeiras tinham de ser fidedignas para as empresas poderem ter acesso aos apoios” estatais.

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