Comissão Europeia está a dar “prioridade” aos pedidos de ajuda à TAP mas ainda não tem resposta

Comissão Europeia continua em contacto com as autoridades portuguesas tanto sobre o plano de reestruturação como sobre uma possível compensação à companhia aérea devido à Covid-19.

A TAP continua não só à espera de aprovação do plano de reestruturação — o que poderá acontecer só em maio –, mas também de receber ok de Bruxelas para receber ajuda financeira intercalar. A Comissão Europeia garante ao ECO que o assunto é prioritário, mas explica que ainda está a avaliar se a companhia aérea se qualifica para esse apoio associado à Covid-19.

Podemos confirmar que as autoridades portuguesas fizeram uma notificação para apoiar a TAP no contexto do surto de coronavírus“, diz porta-voz da Comissão Europeia, em respostas por escrito ao ECO. “A medida foi notificada no âmbito do Artigo 107(2)(b) do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia (TFEU). A avaliação da Comissão a esta medida está a decorrer”.

O Governo português anunciou há um mês que apresentou à Comissão Europeia uma notificação para concessão de um auxílio intercalar à TAP. Este artigo acionado diz respeito a compensações causadas por ocorrências extraordinárias, como as restrições impostos devido à Covid-19. O apoio pode ir até 463 milhões de euros (que seriam descontados ao auxílio do plano de reestruturação), mas é preciso que Bruxelas desbloqueie esse dinheiro.

"A Comissão Europeia está a avaliar esta medida, tal como todas as medidas relacionadas com o surto de coronavírus, como matéria prioritária. A duração desta avaliação depende de uma série de fatores, incluindo a complexidade desta medida e quão completa é a informação submetida pelo Estado-membro.”

Porta-voz da Comissão Europeia

A avaliação das autoridades europeias foca-se em perceber se as condições do artigo são compatíveis com a situação. “A Comissão Europeia está a avaliar esta medida, tal como todas as medidas relacionadas com o surto de coronavírus, como matéria prioritária“, garante. “A duração desta avaliação depende de uma série de fatores, incluindo a complexidade desta medida e quão completa é a informação submetida pelo Estado-membro”. O ECO questionou sobre este assunto o Governo, que respondeu apenas que não há para já nada a adiantar.

Esta análise decorre em simultâneo com a que está a ser feita ao plano de reestruturação, cuja proposta foi enviada a 10 de dezembro e que o Governo só espera que tenha aprovação em maio. Enquanto uma ou outro aprovações não chegarem, a TAP não poderá receber mais nenhuma tranche de apoio público.

O cheque inicial de 1,2 mil milhões de euros foi totalmente entregue ainda no ano passado, mas a totalidade do financiamento poderá atingir os 3.725 milhões de euros. Em 2021 estão previstos entre 970 milhões e 1.164 milhões de euros e, em 2022, o intervalo situa-se entre 473 milhões e 503 milhões de euros. Seguem-se 379 milhões a 438 a milhões em 2023 e 392 milhões a 420 milhões de euros em 2024.

"A Comissão continua em próximos e construtivos contactos com as autoridades portuguesas tanto sobre o plano de reestruturação como sobre o possível apoio à empresa notificado no âmbito do Artigo 107(2)(b) do TFEU.”

Porta-voz da Comissão Europeia

Apesar de ainda não ter recebido resposta de Bruxelas, a TAP já está a avançar com medidas do plano para reduzir custos. A empresa está a renegociar encomendas e pagamentos com fornecedores e lessors, a fazer alterações na frota e a adaptar as rotas, esperando uma poupança de 1,3 mil milhões de euros em custos operacionais até 2025.

Em simultâneo, pretende cortar 1,4 mil milhões de euros em massa salarial através da implementação de acordos de emergência (após a suspensão dos acordos de empresa), de medidas voluntárias (rescisões por mútuo acordo, reformas antecipadas, pré-reformas, licenças sem vencimento e trabalho a tempo parcial) e de despedimento coletivo.

A Comissão continua em próximos e construtivos contactos com as autoridades portuguesas tanto sobre o plano de reestruturação como sobre o possível apoio à empresa notificado no âmbito do Artigo 107(2)(b) do TFEU”, acrescentou o mesmo porta-voz de Bruxelas.

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Empresa de rent-a-car reclama dívida de cinco mil euros a Sócrates

  • ECO
  • 9 Abril 2021

Antes de saber se vai a julgamento na Operação Marquês, o antigo primeiro-ministro foi visado numa ação de cinco mil euros por parte de uma empresa de aluguer de carros.

Uma empresa de aluguer de automóveis deu entrada com uma ação no tribunal de Lisboa no valor de quase cinco mil euros contra José Sócrates.

De acordo com o portal Citius, a Mariano Prestige Rent-a-Car avançou com a ação esta quarta-feira junto do Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa visando o antigo primeiro-ministro e reclamando o cumprimento de uma obrigação pecuniária no valor de 4.794,65 euros.

A ação deu entrada poucos dias antes de José Sócrates saber se vai a julgamento na Operação Marquês, juntamente com mais 27 arguidos, entre as quais 18 pessoas singulares e nove pessoas coletivas.

Acusado de três crimes de corrupção passiva de titular de cargo político, 16 de branqueamento de capitais, nove de falsificação de documentos e três de fraude fiscal qualificada, num total de 31 crimes, José Sócrates é suspeito de ter recebido cerca de 34 milhões de euros, entre 2006 e 2015, a troco de favorecimentos a interesses do ex-banqueiro Ricardo Salgado no Grupo Espírito Santo e para garantir a concessão de financiamento da Caixa Geral de Depósitos ao empreendimento Vale do Lobo, no Algarve, e ter acordado com Carlos Santos Silva negócios para favorecer empresas do grupo Lena através de obras do projeto Parque Escolar.

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Como é que o advogado de Henrique Granadeiro o defendeu perante Ivo Rosa?

Henrique Granadeiro está acusado de oito crimes no processo Operação Marquês: corrupção passiva, branqueamento de capitais, fraude fiscal qualificada, abuso de confiança e peculato.

Um dos 28 arguidos do processo Operação Marquês é Henrique Granadeiro. O ex-administrador da PT está acusado de oito crimes: um por corrupção passiva, dois por branqueamento de capitais, três por fraude fiscal qualificada, um por abuso de confiança e um por peculato.

Segundo a acusação, além dos pagamentos feitos em benefício do ex-primeiro-ministro e principal arguido no processo, José Sócrates, para este concordar com a estratégia do BES para a PT, o ex-banqueiro Ricardo Salgado determinou que fossem efetuados pagamentos a Zeinal Bava e Henrique Granadeiro, este último no total de 24 milhões de euros de comissões pagas pelo “saco azul” do GES, para que ambos agissem em conformidade com interesses definidos para o BES enquanto acionista da PT.

Nuno Líbano Monteiro, Senior Partner da PLMJ, em entrevista ao ECO/Advocatus - 27JUL20
Nuno Líbano Monteiro, advogado de Henrique GranadeiroHugo Amaral/ECO

Que argumentos jurídicos e factuais foram usados pela defesa de Henrique Granadeiro?

  • A defesa do ex-administrador da PT SGPS, Nuno Líbano Monteiro, insistiu que não houve qualquer plano entre Henrique Granadeiro e o ex-banqueiro Ricardo Salgado para favorecer o acionista BES e que as decisões que envolveram os negócios no Brasil foram todas tomadas com o voto dos acionistas da Portugal Telecom;
  • O defensor sublinhou que “Granadeiro não cumpriu qualquer plano gizado por Salgado” e que a entrada da PT na OI não foi escolha do banqueiro, mas resultou de sugestão dos consultores;
  • “A PT não foi empurrada por Ricardo Salgado nem pelo BES para a entrada na OI”, afirmou na altura o advogado, acrescentando que “não houve da parte de Granadeiro e Zeinal Bava qualquer gestão ruinosa na PT [entre 2006 e 2010]”, em resposta ao mandatário da empresa Pharol que falou em má gestão por parte dos administradores;
  • No segundo dia de as alegações foram repartidas com outra advogada, Beatriz Eusébio da Costa, que começou por sustentar que o interesse da PT no mercado brasileiro foi muito anterior à OPA. “Não se estranhe que uma operadora como a PT tivesse este desejo de se expandir no Brasil”, referiu;
  • A advogada lembrou que a PT fez vários estudos para apostar no Brasil, dando exemplos de outros países como Angola, a Argélia ou o Botsuana. “Há vários cenários a ser estudados antes da OPA, não estavam relacionados com interesses do BES em controlar o mercado brasileiro, mas sim, em interesses da PT”, sublinhou. E muito antes, também, de Henrique Granadeiro entrar na PT;
  • Quanto aos e-mails que constam no processo com uma interpretação em sentido diferente, Beatriz Eusébio da Costa afirmou que “houve mails usados e descontextualizados pela própria acusação”;
  • O Ministério Público defende que depois de a Telefonica votar a favor da OPA, as relações entre acionistas ficaram melindradas e o objetivo era então entrar numa outra operadora brasileira, a Telemar. Mas, contrariando esta tese, a advogada garantiu que “não havia nenhuma estratégia” definida entre Henrique Granadeiro, Zeinal Bava e Ricardo Salgado. “Nada foi feito debaixo da mesa, por trás da porta”, alegou;
  • De acordo com a defesa de Granadeiro, a Telemar era “a única opção no Brasil, era a única que se afigurava como possível” e por isso o ex-administrador da PT deslocou-se ao Brasil para abordar estas questões;
  • A defesa relembrou também que em 2010 a Telefonica propôs comprar por 5,7 mil milhões de euros a participação da PT na Vivo, mas a proposta foi rejeitada por unanimidade. O comunicado divulgado pela própria PT na altura referia que esse valor não refletia “o valor estratégico deste ativo para a Telefónica”. No mesmo documento, a PT informava que tinha decidido mandatar o presidente do Conselho de Administração, Henrique Granadeiro, o presidente da Comissão Executiva, Zeinal Bava, e o administrador com o pelouro financeiro, Pacheco de Melo, para, em conjunto, discutirem a oferta com a Telefónica até à realização da Assembleia Geral;
  • A advogada lembrou em tribunal que perante esta rejeição, a operadora telefónica brasileira acabou por aumentar a proposta e o negócio acabou firmado em 7,5 mil milhões de euros. A PT queria, no entanto, permanecer no Brasil, então acabou a comprar parte do capital da Oi — uma pretensão que a acusação diz que era, afinal, do responsável pelo BES, Ricardo Salgado, e do então primeiro-ministro José Sócrates;
  • A defesa de Granadeiro contestou ainda a imputação do crime de peculato, contrapondo que a PT SGPS tinha a forma societária de natureza privada e que o administrador “não era funcionário público”, ao abrigo das leis penais;
  • Os advogados pediram ainda ao juiz que considerasse nulo o inquérito por não ter o arguido acesso a informação e a elementos de prova recolhidos pela Investigação e que constituíram o ponto de partida para a investigação dos movimentos bancários com destino e origem nas contas abertas no Banque Pictet e/ou que estiveram na origem da investigação inicialmente levada a cabo no processo n.º 324/14.0TELSB [BES], utilizados pela acusação para a imputação dos crimes de corrupção passiva, branqueamento, fraude fiscal, peculato e abuso de confiança.

A Operação Marquês está prestes a passar por um momento decisivo do caso. É já na próxima sexta-feira, dia 9 de abril, que o juiz Ivo Rosa anunciará a decisão instrutória que irá ditar quem vai a julgamento. Todos os arguidos pediram a abertura de instrução, à exceção de Ricardo Salgado.

Ao todo, o processo reúne 28 arguidos, entre os quais 19 pessoas singulares e nove pessoas coletivas. No leque de visados está o ex-primeiro-ministro José Sócrates, Zeinal Bava, Armando Vara, Ricardo Salgado e Carlos Santos Silva.

Ao todo somam-se 188 crimes, sendo que 159 dizem respeito às 19 pessoas singulares acusadas e 29 a empresas. Em causa estão 11 diferentes tipos de crimes, sendo o de branqueamento de capitais com maior incidência no processo (86).

A Operação Marquês teve o seu início marcado a 19 de julho de 2013, mas o processo teve origem numa outra investigação iniciada em 2011 e que visava o amigo de José Sócrates, Carlos Santos Silva, também arguido na Operação Marquês. Foi também enviada ao Departamento Central de Investigação e Ação Penal e à Unidade de Informação Financeira da PJ uma informação da Caixa Geral de Depósitos relativa a avultadas transferências bancárias.

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ARS-N confirma morte de mulher após vacinação

  • Lusa
  • 8 Abril 2021

A mulher de 61 anos, com doença cardíaca, tinha sido vacinada esta quinta-feira. A autoridade de saúde não revelou a marca da vacina e espera agora pela autópsia para determinar a causa da morte.

Uma mulher, de 61 anos e portadora de doença cardíaca, morreu esta quinta-feira depois de ter sido vacinada contra a covid-19, revelou a Administração Regional de Saúde do Norte (ARS-N), remetendo informações para após o resultado da autópsia.

“O conselho diretivo da ARS-N confirma o óbito de uma pessoa (…) a ser acompanhada pela equipa de cuidados paliativos do Centro Hospitalar Universitário de São João, EPE, que hoje [quinta-feira] havia sido vacinada contra a covid-19”, refere esta entidade numa resposta enviada à agência Lusa.

Na mesma informação, sem especificar qual a vacina que foi administrada, é referido que o óbito confirmado é de uma pessoa sexo feminino, de 61 anos de idade, na condição de doente dependente, portadora de doença cardíaca em estado muito avançado.

Aproveitando para, “em primeiro lugar, apresentar à família as mais profundas e sentidas condolências”, ARS-N avança que a direção executiva do Agrupamento de Centros de Saúde onde a doente entretanto vacinada estava inscrita “está já a averiguar o cumprimento de todos os procedimentos clínicos definidos”.

A determinação da causa da morte só poderá ser aferida após conhecimento do respetivo resultado da autópsia”, termina a resposta.

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Zurich completa aquisição nos EUA e reforça conselho de administração

  • ECO Seguros
  • 8 Abril 2021

Junto com a rápida conclusão da aquisição da operação de seguros gerais da MetLife nos EUA, a seguradora suíça aprovou, em AG, a inclusão de Sabine Keller-Busse no “board” da companhia.

O Farmers Group, subsidiário do Zurich Insurance Group (Zurich) nos Estados Unidos, e a Farmers Exchanges (entidade onde a Zurich não detém interesses acionistas), concluíram a operação de aquisição do negócio P&C da MetLife nos EUA.

Anunciada há apenas quatro meses por 3,94 mil milhões de dólares, a compra fez-se com contribuição de 2,43 mil milhões da subsidiária da Zurich (Farmers Group) e de 1,51 mil milhões de dólares por parte da Farmers Exchange. A compra do negócio Property & Casualty da MetLife supõe que, após o Farmers Group separar certos ativos e responsabilidades, a operação ficará entregue à Farmers Exchanges.

Citado num comunicado da companhia Mario Greco, CEO do grupo Zurich, congratulou-se com a rapidez do processo e disse esperar que a aquisição contribua para crescimento dos negócios da Zurich e da Farmers Exchanges, já a contar do atual trimestre.

Como noticiou ECO Seguros em dezembro passado, nos termos da transação, a Farmers Exchanges beneficia ainda de um contrato de 10 anos para distribuição exclusiva de seguros (linha de coberturas individuais) através da plataforma US Group Benefits da MetLife, considerada líder do segmento nos EUA, atualmente operando uma carteira de 3 800 empresas e um total de 37 milhões trabalhadores assalariados.

Sabine Keller-Busse vai para o comité de remunerações

Sabine Keller-Busse eleita em AG para o conselho de administração do grupo Zurich.

Na reunião anual de acionistas realizada a 7 de abril, a assembleia-geral (AG) do grupo Zurich aprovou todos os pontos que constavam da agenda, mantendo inalterada a proposta de dividendos (vai pagar 20 francos suíços por ação) e votando a nomeação de Sabine Keller-Busse para o conselho de administração (board), assumindo funções como membro do Comité de Remunerações, órgão que concilia a política retributiva dos dirigentes do grupo com a remuneração que cabe aos acionistas.

Tendo sido reconduzidos os elementos do CA que estavam propostos para reeleição,
Michel Liès foi confirmado como presidente do Conselho de Administração (CA), composto por seis mulheres e cinco homens.

Sabine Keller-Busse que, em simultâneo, toma assento no board do Zurich Insurance Group Ltd e no da Zurich Insurance Company Ltd, com efeito a partir deste mês de abril, tem formação em Ciências Económicas pela Universidade de St Gallen.

Antes de integrar a administração da Zurich desenvolveu vasta experiência no setor financeiro, nomeadamente no grupo UBS (onde exerceu diversos cargos executivos), passou pelo Credit Swisse, mais de 10 anos de experiência como partner da McKinsey & Co e mais de oito anos em funções de liderança no SIX Group, entidade que gere infraestruturas de mercados bolsistas na Suíça e em Espanha.

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Governo está à procura de mais administradores para a ASF

  • ECO Seguros
  • 8 Abril 2021

O Vice-Presidente Filipe Serrano vai sair e espera-se a entrada de dois novos membros para a equipa de Margarida Corrêa de Aguiar. Um nome é dado como provável.

João Nuno Mendes, secretário de Estado das Finanças, está à procura de reforçar a administração da ASF, entidade supervisora do setor segurador e dos fundos de pensões. Vai sair o vice-presidente Filipe Serrano, que transitou da administração de José Almaça para a atual presidida por Margarida Corrêa de Aguiar a pedido do ministro das Finanças, mantendo-se Manuel Caldeira Cabral como administrador.

Contactado por ECOseguros, fonte oficial do Ministério das Finanças referiu que se “tem estado a desenvolver os melhores esforços para a identificação e seleção de pessoas com o perfil adequado para o Conselho de Administração da ASF”, salientando que “estes cargos são de grande responsabilidade e requerem experiência e conhecimentos técnicos e académicos elevados”.

Adelaide Cavaleiro, atual Head da BBVA AM, a gestora de ativos do banco espanhol em Lisboa, é um dos nomes mais falados para integrar a administração presidida por Margarida Aguiar. Licenciada em Matemática pela Universidade de Lisboa e um MBA pela Universidade Católica, trabalha em Fundos de Pensões e sua gestão desde 1992, já na sociedade especializada do BBVA.

No entanto, o Governo não confirma para já esta hipótese “considerando todo o processo de designação, o Ministério das Finanças não se pronunciará em concreto até à respetiva conclusão”. Fonte governamental indica que o processo é complexo: “Nos termos dos estatutos da ASF, o conselho de administração é composto por um presidente e até quatro vogais, cuja indicação cabe ao ministro das Finanças, acompanhada do parecer da Cresap (a comissão de recrutamento para cargos públicos), havendo ainda lugar a uma audição e parecer da Comissão de Orçamento e Finanças antes de ocorrer a designação, pelo Conselho de Ministros”, conclui.

Muitos pelouros para poucos administradores

A atual administração da ASF foi nomeada em 2019 pelo então ministro das Finanças Mário Centeno. Margarida Corrêa de Aguiar foi nomeada presidente e, tal como o administrador Manuel Caldeira Cabral, tem mandato, estatutariamente não renovável, até 2025. Filipe Serrano transitou da antiga administração, a pedido do Governo, para assegurar a transição de pastas, estando agora a preparar a sua saída.

Embora com possibilidade de contar com cinco administradores e dispor de uma estrutura técnica robusta, o orgão superior da ASF está a concentrar em apenas três administradores as responsabilidades máximas de diferentes áreas.

Margarida Corrêa de Aguiar é responsável Proteção de Dados, Auditoria Interna, Organização e Planeamento, Autorizações e Registos, Política Regulatória, Supervisão Comportamental, Comunicação Departamento Jurídico Sistemas de Informação e Proteção de Dados. Ainda representa a ASF no Conselho Nacional de Supervisores Financeiros e nos conselhos consultivos do Banco de Portugal e da CMVM, na EIOPA (European Insurance and Occupational Pensions Authority), o supervisor da União Europeia, e também representa a ASF no Comité Europeu do Risco Sistémico (ESRB – European Systemic Risk Board).

A Manuel Caldeira Cabral, ex-Ministro da Economia, compete a responsabilidade direta pelo Gabinete de Relações Internacionais, pela Análise de Riscos e Solvência, pela Mediação e Novos Canais, pelo Departamento de Estatística e pelo Fundo de Acidentes de Trabalho.

Já o vice-presidente Filipe Serrano vai deixar a Supervisão Prudencial de Empresas de Seguros e de Fundos de Pensões, o Departamento Administrativo e Financeiro, o Departamento de Desenvolvimento de Recursos Humanos e o Fundo de Garantia Automóvel.

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S&P 500 renova recordes impulsionado pelas tecnológicas

As bolsas norte-americanas somam e seguem, com o S&P a renovar máximos. Apesar dos dados menos positivos do desemprego, investidores ficaram agradados com o otimismo deixado pela Fed.

Os principais índices norte-americanos terminaram a sessão desta quinta-feira a ganhar, com o S&P a voltar a bater máximos, beneficiando das quedas das yields das obrigações ao Tesouro, que deram um novo impulso às cotadas ligadas à tecnológicas, e apesar de os dados dos pedidos de desemprego terem ficado aquém do esperado.

Dados divulgados esta quinta-feira pelo Departamento do Trabalho norte-americano indicam que houve uma subida inesperada do número de americanos que pediram apoio ao desemprego, reforçando a posição da Fed que já sinalizou que vai manter as taxas de juros inalteradas durante os próximos tempos.

Os novos pedidos de subsídio de desemprego totalizaram os 744 mil pedidos na semana que terminou a 3 de abril, acima dos 728 mil registados na semana anterior. Os economistas sondados pela Reuters apontavam para pedidos na ordem dos 680 mil. Estes dados vieram influenciar as taxas de juro das obrigações ao Tesouro.

Esta quinta-feira, as yields das obrigações a 10 anos chegaram a mínimos, pelo segundo dia consecutivo, atingindo os 1,628% e continuando a afastar-se do máximo de 14 meses (1.776%) atingido em março.

Neste contexto, o índice de referência S&P 500 somou 0,40% para 4.096,25 pontos, um novo máximo, enquanto o industrial Dow Jones ganhou 0,16% para 33.499,39 pontos. Ao mesmo tempo, o tecnológico Nasdaq subiu 0,94% para 13.817,51 pontos.

Assim, a descida das taxas de juro das obrigações ao Tesouro favoreceu, especialmente, as ações ligadas ao setor tecnológico. A Apple ganhou 1,92% para os 130,36 dólares, a Amazon somou 0,61% para os 3.299,30 dólares, enquanto a Alphabet, dona da Google, valorizou 0,51% para os 2.250,43 dólares. Ao mesmo tempo a Netflix somou 1,39% para os 554,58 dólares.

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PS propõe urnas abertas mais uma hora até às 20:00 nas autárquicas

  • Lusa
  • 8 Abril 2021

Os socialistas querem também que os cidadãos confinados ou idosos em lares possam votar se estiverem no concelho onde estão recenseados.

O PS propôs que as urnas nas próximas autárquicas estejam abertas mais uma hora, até às 20:00, e prevê o voto para cidadãos confinados ou idosos em lares que estiverem no concelho onde estão recenseados.

As propostas foram acrescentadas pela bancada socialista ao projeto de lei que esta quinta-feira esteve em debate, no parlamento, para clarificar a legislação eleitoral que os autarcas independentes se queixam de dificultar as candidaturas às eleições.

Estas alterações são, segundo o PS, uma tentativa de resposta aos problemas identificados durante as presidenciais de janeiro, realizadas numa fase crítica da epidemia de covid-19, com a formação de filas, tanto durante o voto antecipado como no dia da votação.

Para as próximas autárquicas, em setembro ou outubro, segundo o projeto de lei dos socialistas, não está previsto voto antecipado em mobilidade no domingo anterior, mas sim o voto de pessoas em confinamento devido à covid-19, desde que estejam no concelho onde estão recenseados.

À Lusa, a deputada socialista Isabel Oneto explicou que é alargado o âmbito da medida do voto confinado, permitindo-se o voto antecipado a quem está em estruturas de residência de idosos.

Outra das propostas passa por as urnas estarem mais tempo abertas – na prática, 12 horas, entre as 08:00 e as 20:00.

O trabalho das mesas começa às 07:30, 30 minutos mais cedo, para se poder proceder à descarga dos votos confinado e dos já habituais, de detidos, pessoas hospitalizadas, militares e estudantes.

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Portugal já tem quase dois terços do financiamento de que precisa este ano. Custo está a subir

Portugal está a acelerar o financiamento da dívida, tendo já garantido quase dois terços das necessidades deste ano. Mas o custo está a aumentar. Juro médio da nova dívida quase duplica o de 2020.

Portugal tem recorrido pouco ao mercado, mas de cada vez que avança com novas emissões de dívida tem arrecadado montantes avultados em títulos de longo prazo. Decorrido apenas um quarto do ano, a Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) já garantiu quase dois terços do total de 15 mil milhões de euros que precisa de obter em obrigações do Tesouro. Mas o custo de financiamento está a acelerar.

Foram apenas quatro as operações de financiamento de longo prazo realizadas este ano, mas duas delas não foram realizadas através dos tradicionais leilões. O IGCP recorreu por duas vezes a sindicatos bancários para lançar novas linhas de financiamento, primeiro a 30 anos, depois a 10 anos, com as quais arrecadou um total de sete mil milhões de euros.

Depois dos três mil milhões a 30 anos, foram agora mais quatro mil milhões de euros a 10 anos, com ambas as operações a registarem forte procura num contexto de elevada liquidez nos mercados. Para essa liquidez tem contribuído também a “bazuca” do Banco Central Europeu, que tem ajudado a manter os juros baixos.

Estes sete mil milhões em operações sindicadas garantem praticamente metade das necessidades líquidas deste ano, mas a percentagem já assegurada é ainda maior tendo em conta que é preciso contar ainda com outros 2,5 mil milhões de euros obtidos através de leilões de obrigações do Tesouro. Num desses leilões, Portugal fez história ao conseguir juros negativos no prazo a 10 anos.

Custo da dívida quase duplica

Portugal vai lançado no financiamento das necessidades líquidas deste ano. Cumpriu quase dois terços do programado, antecipando que o contexto de juros muito baixos possa não durar muito mais tempo. Aliás, recentemente Cristina Casalinho apontou nesse sentido: “o chão das taxas de juro baixas poderá já estar para trás de nós”, disse a presidente do IGCP.

Os juros da dívida afundaram no ano passado, levando a que as taxas da dívida soberana de vários países do euro passassem para “terreno” negativo, mesmo em prazos muito longos. De acordo com dados da TradeWeb solicitados pelo ECO, a 69% da dívida da Zona Euro chegou a apresentar taxas abaixo de zero no final de 2020, sendo a percentagem ainda superior no caso português: 78%.

Este cenário manteve-se no arranque de 2021, permitindo um leilão de dívida a 10 anos com juros negativos, mas desde então as taxas têm vindo a agravar-se. Seja pelas perspetivas de recuperação da economia, acompanhando a vacinação contra a Covid-19, seja pelos receios de reflação, os juros têm aumentado, encolhendo a “fatia” de dívida com taxas negativas. Na Zona Euro as yields abaixo de zero chegam a 59% da dívida, enquanto em Portugal atingem 63% da dívida total.

O reflexo deste evolução das taxas tem sido visível nas várias operações realizadas pelo IGCP, com dívida de longo prazo. Se em 2020 o custo da nova dívida foi o mais baixo de sempre, atingindo uma média de 0,5%, este ano, de acordo com dados da agência que gere a dívida nacional, praticamente duplicou: está em 0,9%.

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Una Seguros acelera colocação de produtos no mercado

  • ECO Seguros
  • 8 Abril 2021

Graças à plataforma tecnológica da Holos, a seguradora reduziu o tempo de lançamento de novos seguros, de semanas para poucas horas, garantindo resposta mais rápida às necessidades dos clientes.

A Una Seguros acaba de implementar uma solução tecnológica de gestão integrada de seguros em parceria com a Holos. A plataforma (RIFT) vai permitir responder à crescente exigência dos clientes e à “necessidade de inovação e adaptação a uma realidade em constante mutação”, anunciou a seguradora.

“Uma das grandes inovações” que a nova solução introduz é “a redução do time-to-market no lançamento de novos produtos, de semanas ou meses para poucas horas,” afirma Pedro Almeida Cruz, administrador da Una Seguros, citado num comunicado. Claramente, “estamos a colocar o negócio onde ele deve estar”. Dá-se, deste modo, um passo importante na transformação dos processos de gestão e “só o RIFT nos viabilizou este cenário, com uma resposta muito efetiva a todas as nossas exigências,” complementou.

O RIFT é um sistema desenhado para a indústria de seguros “que gere o planeamento de atividades de marketing, subscrição de seguros Vida e não Vida, gestão de sinistros, gestão comercial, gestão documental e toda a componente financeira”. Este serviço “totalmente digital oferece ao cliente uma rápida customização da oferta de seguros e permite à Una Seguros manter a relação próxima e de confiança com o cliente”, explica a seguradora cujo negócio representa em parte a atividade que, até 2018, pertencia à Groupama.

Pedro Peleja, Diretor de Transformação Tecnológica da Una Seguros, explica que o RIFT é “uma plataforma de Software as a Service alojado numa cloud pública, sendo a primeira instalação em Portugal com estas características. Este atributo permitirá aos nossos colaboradores e parceiros trabalhar sem interrupções e paragens para backups ou batchs, condições estas que são únicas para a indústria, e absolutamente determinantes para a evolução do negócio da Companhia.”

Por seu lado, Pedro Sousa, CEO da Holos, acrescentou: “Fomos encontrar na Una Seguros o espaço ideal para fazer esta instalação. Pela forma como esta seguradora nos abordou e apresentou a sua perspetiva de como deve funcionar uma companhia de seguros no futuro, fomos encontrar o ambiente propício para implementar aquilo que julgamos ser também o futuro dos sistemas de gestão para esta indústria.”

A Una Seguros é uma seguradora centenária, “que vende produtos de todas as linhas de negócios de seguros, Vida e Não Vida, através dos mais diversos canais de distribuição, Agentes, Corretores e Banca. Sob a assinatura preserving people a Una Seguros assume total dedicação à preservação do estilo de vida dos seus Clientes. Una Seguros, porque cada pessoa é única”, sintetiza a empresa.

No mesmo comunicado, Pedro Almeida Cruz referiu ainda que o processo de escolha do novo sistema informático “envolveu todas as áreas” da companhia e “foi conduzido de olhos postos no futuro, de forma a obrigar-nos a pensar muito além do que hoje o mercado oferece nesta matéria”.

A Holos é uma empresa de tecnologia de dados e consultoria com uma carteira de clientes nacionais e internacionais.

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Draghi chama “ditador” a Erdogan mas admite necessidade de cooperação

  • Lusa
  • 8 Abril 2021

O primeiro-ministro italiano classificou o líder turco, Recep Erdogan, de "ditador", na sequência do erro de protocolo que deixou em segundo plano Ursula von der Leyen.

O chefe do Governo italiano Mario Draghi qualificou esta quinta-feira o Presidente turco Recep Tayyip Erdogan de “ditador”, numa resposta a uma questão sobre o ‘Sofagate’, mas assegurou ser necessário manter a cooperação.

“Fiquei muito incomodado pela humilhação a que foi submetida a presidente da Comissão Europeia por esses, e chamemos-lhe o que eles são, ditadores”, declarou Draghi no decurso de uma conferência de imprensa em Roma, em resposta a uma questão sobre o comportamento do Presidente turco face à presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, colocada na terça-feira num sofá recuado no decurso de uma reunião dos presidentes de duas instituições da União Europeia em Ancara.

Draghi considerou que a questão de fundo reside na “colaboração dos países democráticos” com ditadores para a defesa dos seus interesses, e entre eles incluiu Erdogan.

“Como referi em outras conferências de imprensa, temos que considerar que há que colaborar com estes ditadores, vamos chamar-lhes o que são”, insistiu Draghi, ao considerar necessário “ser franco no momento de expressar pontos de vista”, mas também ser necessário estar preparado para cooperar.

“Há que encontrar o equilíbrio justo”, rematou.

Von der Leyen e o presidente do Conselho europeu, Charles Michel, deslocaram-se à capital da Turquia, para se reunirem com Erdogan, e apenas o Presidente turco e Charles Michel tiveram direito a sentar-se em cadeiras mas von der Leyen não, facto que levou a Comissão Europeia a protestar contra o episódio já conhecido como ‘sofagate’.

As imagens de vídeo de Ursula von der Leyen e de Charles Michel no palácio presidencial mostram a presidente da Comissão a expressar a sua surpresa com o lugar que lhe foi reservado, num sofá lateral – diante do chefe da diplomacia turca –, enquanto os dois líderes masculinos se sentavam em cadeiras situadas na zona nobre do salão, enquadradas pelas bandeiras da Turquia e da UE.

As três partes envolvidas já reagiram, entretanto, ao incidente.

Enquanto que a Comissão Europeia assumiu, na quarta-feira, o seu descontentamento com o tratamento diplomático reservado a Von der Leyen – o porta-voz da instituição defendeu que “a presidente deveria ter sido tratada exatamente da mesma maneira que o presidente do Conselho Europeu e o Presidente turco” –, Charles Michel reconheceu que “as poucas imagens que foram divulgadas deram a impressão” de que “teria sido insensível a esta situação”, mas recusou ter tido essa intenção, invocando os seus “sentimentos profundos” e “princípios de respeito essenciais”.

“Apesar de uma vontade manifesta de fazer bem, a interpretação estrita pelos serviços turcos das regras protocolares produziu uma situação desconcertante: o tratamento diferenciado ou mesmo de falta de consideração da presidente da Comissão Europeia”, afirmou Michel numa mensagem publicada na rede social Facebook na noite de quarta-feira.

Já a Turquia considerou injustas as acusações de desconsideração para com a presidente da Comissão Europeia, garantindo que a disposição dos assentos para a reunião foi sugerida pela equipa da UE.

“Os pedidos da UE foram respeitados. Isso significa que os arranjos de assentos foram feitos a seu pedido. Os nossos serviços protocolares reuniram-se antes da reunião e os seus pedidos (da UE) foram respeitados”, assegurou o ministro turco dos Negócios Estrangeiros, Mevlut Cavusoglu.

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Ana Araújo regressa à MetLife como Diretora de Agências

  • ECO Seguros
  • 8 Abril 2021

Ana Araújo soma duas décadas de experiência no setor segurador. Esteve na Tranquilidade e exerceu oito anos na MetLife. Regressa agora à companhia norte-americana, transitando da espanhola Asisa.

Ana Araújo, Diretora de Agências na MetLife, possui uma experiência de mais de 20 anos na gestão do canal de agentes (exclusivos e independentes)


A MetLife nomeou Ana Araújo nova Diretora de Agências
. Regressando à companhia norte-americana, vai fazer parte do Comité de Direção ibérico e será a responsável pela relação com o canal de agentes de seguros exclusivos que colaboram com a MetLife em Portugal.

“Trata-se de um regresso à equipa da MetLife uma vez que, entre 2010 e 2018″, desempenhou funções de direção comercial na multinacional líder em Seguros de Vida e de Acidentes Pessoais, explica a companhia.

“É com grande satisfação que anunciamos o regresso da Ana Araújo à MetLife. Estamos convictos de que o seu profundo conhecimento da empresa, a capacidade de liderança e a experiência comercial serão fundamentais para superar os objetivos ambiciosos que temos para o canal de agentes exclusivos, que constitui uma parte fulcral do nosso negócio em Portugal”, destaca Oscar Herencia, Diretor Geral da MetLife na Ibéria e Vice-Presidente do Sul da Europa.

Licenciada em Comunicação Corporativa pela Escola Superior de Comunicação Social, Ana Araújo conta também com formação em gestão bancária e de seguros (ISEG) e em fiscalidade e contabilidade (Universidade Católica).

A nova responsável pelo canal de agências da MetLife “possui uma experiência de mais de 20 anos na gestão do canal de agentes (exclusivos e independentes)”, refere a companhia em comunicado.

Tendo iniciado percurso nos seguros em 2001, exerceu funções de gestão comercial na Tranquilidade e, antes deste regresso à MetLife, nos últimos três anos, Ana Araújo desempenhou o cargo de Diretora Comercial na seguradora espanhola Asisa.

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