Wall Street avança, com Dow Jones em máximos. Ações da GameStop caem 10%

Os principais índices norte-americanos arrancaram a negociação em forte valorização, com o Dow Jones em máximos de abertura. Ações da GameStop caem 10% após intenção de aumento de capital.

As bolsas norte-americanas arrancaram a primeira sessão da semana a ganhar, com o Dow Jones em máximos de abertura, numa altura em que os investidores aplaudem os dados divulgados sobre o emprego, que poderão ditar o início do maior crescimento económico em quase quatro décadas. Em contrapartida, as ações da GameStop desvalorizam 10%, após a empresa revelar a intenção de vir a realizar um aumento de capital de até mil milhões de dólares.

Os investidores estão a dirigir os dados sobre o mercado de trabalho os EUA. O relatório divulgado na sexta-feira revela que houve um aumento de 916 mil postos de trabalho em março, o que supera em larga medida os 647 mil postos de trabalho previstos pelos economistas da Reuters. Trata-se do maior aumento em sete meses e poderá abrir a porta ao início do maior crescimento económico em quase quatro décadas.

Perante este cenário, o índice de referência S&P 500 ganha 0,70%, para 4.048,14 pontos, depois de ter atingido máximos na sessão anterior. o industrial Dow Jones valoriza 0,70%, para 33.386,67 pontos, um novo máximo de abertura, enquanto o tecnológico Nasdaq avança 0,85% para 13.594,05 pontos.

Entre as subidas desta sessão, nota positiva para a Tesla, cujos títulos sobem 5,85% para 700,49 dólares, após a empresa de Elon Musk registar entregas recorde com a forte procura na China que ajudou a compensar o impacto da escassez global de automóveis noutras partes do globo. A Tesla entregou 184.800 veículos a nível mundial durante o primeiro trimestre de 2021, acima das estimativas de 177.822 veículos, de acordo com dados da Refinitiv.

Ao mesmo tempo, um dos grandes destaques desta sessão é a GameStop, que perde 10,97% para os 169,69 dólares, após a empresa divulgar que está a planear realizar um aumento de capital de até mil milhões de dólares, aproveitando o frenesim impulsionado pela Reddit. Em causa estão 3,5 milhões de títulos da empresa de videojogos, sendo que tendo em conta o preço de fecho quinta-feira, a venda destas ações poderá render até 670 milhões de dólares à empresa, de acordo com a Reuters. As ações da GameStop subiram mais de 900% até agora, o que a coloca com uma capitalização de mercado de 34 mil milhões de dólares.

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André David e Luís Branco Lopes reforçam equipa de laboral da Antas da Cunha Ecija

André David e Luís Branco Lopes transitam da BLMP e integram o departamento de Direito do Trabalho e da Segurança Social da Antas da Cunha Ecija.

A Antas da Cunha Ecija reforçou o departamento de Direito do Trabalho e da Segurança Social, com a integração de Luís Branco Lopes, enquanto of counsel, e André David, enquanto associado sénior. Os advogados, ambos com experiência profissional na representação de clientes nacionais e internacionais em questões de natureza laboral, transitam da sociedade de advogados BLMP e irão trabalhar a partir do escritório do Porto.

“A integração do Luís e do André vai-nos dar a possibilidade de reforçar a nossa capacidade e qualidade de resposta a norte, no que toca à área laboral, uma área que sofreu grandes transformações no último ano e que tem vindo a assumir um protagonismo sem precedentes na nossa atividade, em grande medida devido aos tempos de exceção que temos vivido”, nota Fernando Antas da Cunha, managing partner da Antas da Cunha Ecija.

Com estas dois integrações, o departamento de Direito do Trabalho e da Segurança Social, coordenado pelo Sócio Pedro da Quitéria Faria passa a contar com uma equipa composta por seis advogados.

“Neste contexto de pandemia, é sabido que o tecido empresarial nortenho tem sido especialmente castigado devido à enorme contração registada ao nível da atividade económica. Podermos contar, a partir de agora, com a experiência de dois profissionais que detêm um profundo conhecimento do mercado local e das suas especificidades, constitui, sem dúvida, uma enorme mais-valia para o nosso escritório”, acrescenta o managing partner.

Luís Branco Lopes integra a Antas da Cunha Ecija, após dez anos na Garrigues e de ter fundado a sociedade de advogados BLMP. Possui uma vasta experiência em processos de despedimentos coletivos, extinções de postos de trabalho, transmissão de empresas ou estabelecimentos, auditorias laborais e de segurança social e procedimentos disciplinares. O novo of counsel da firma possui também experiência em matérias relacionadas com seguros, nomeadamente de acidentes de trabalho, nas suas fases conciliatória e contenciosa.

Já André David integra a Antas da Cunha Ecija, enquanto associado sénior, depois de ter passado pela Garrigues, durante dez anos, pela Mercadona, enquanto responsável de relações laborais, e pela BLMP, de onde transita.

“Estamos absolutamente convictos de que os próximos tempos serão muito exigentes, por isso, nesta, como noutras áreas, iremos continuar atentos ao mercado“, conclui Fernando Antas da Cunha.

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Há 26 concelhos na zona laranja da “bússola” do desconfinamento. Veja como está o seu

Um total de 26 concelhos têm incidências da Covid-19 superiores a 120 casos. São menos seis do que há uma semana. Lista de concelhos destacada por António Costa mantém-se inalterada.

Pelo menos 26 concelhos estão na zona laranja da “bússola” do desconfinamento, por terem acumulado, nos últimos 14 dias, mais de 120 casos por cada 100 mil habitantes. O número representa menos meia dúzia de concelhos do que há uma semana, de acordo com os dados divulgados pela Direção-Geral da Saúde.

Machico, na Madeira, continua a ser o concelho do país em que a situação é mais preocupante. Este município regista uma incidência de 500 casos por 100 mil habitantes esta segunda-feira. Pode consultar a lista completa do estado dos 308 municípios de Portugal no final deste artigo.

Existem, depois, outros seis concelhos com uma incidência superior a 240 casos, muitos deles em Portugal continental. Isto no dia em que reabriram as esplanadas dos cafés e restaurantes, na sequência da segunda fase do plano de desconfinamento. Além disso, reabriram também as lojas com até 200 m2 e porta para a rua e muitos alunos mais velhos voltaram às aulas presenciais.

19 concelhos em risco mantêm-se

Na semana passada, pela análise dos indicadores, o Governo decidiu estarem reunidas condições para dar continuidade à reabertura do país. Mas António Costa, primeiro-ministro, chamou a atenção para 19 concelhos que poderiam ficar de fora da próxima fase do desconfinamento se a situação pandémica não melhorar.

Esses concelhos eram, segundo o primeiro-ministro, Alandroal, Albufeira, Beja, Borba, Cinfães, Figueira da Foz, Figueiró dos Vinhos, Lagoa, Marinha Grande, Penela, Soure, Vila do Bispo e Vimioso (entre 120 e 240 casos) e Carregal do Sal, Moura, Odemira, Portimão, Ribeira de Pena e Rio Maior (acima de 240 casos).

Falando em “especiais cuidados”, o chefe do Governo apelou às autoridades locais de saúde e autarquias para fazerem um “esforço acrescido” de identificação de casos e controlo das cadeias de transmissão. Dias depois das declarações de Costa, todos estes concelhos continuam no mesmo escalão em que estavam na quinta-feira.

Risco de transmissibilidade sobe para 1

O boletim epidemiológico desta segunda-feira dá conta de mais 159 casos de Covid-19. Mas é na incidência e risco de transmissibilidade, o chamado Rt, que estão depositadas as atenções de muitos portugueses.

Segundo a DGS, a incidência da Covid-19 a nível nacional é agora de 62,8, enquanto no território continental do país se fixa em 60,9. Porém, o referido Rt continua a subir: é de 0,98 a nível nacional e é de 1 no continente.

A “bússola” do desconfinamento, chamada pelo Governo de “matriz de risco”, mostra a incidência da Covid-19 em função do Rt: para o desconfinamento poder prosseguir no país, com a retoma do ensino secundário e superior presencial e serviço de mesa no interior dos cafés e restaurantes a 19 de abril, é preferível que a incidência esteja abaixo de 120 e o Rt abaixo de 1, de acordo com o Executivo.

Ora, a incidência tem vindo a decrescer, mas o Rt tem vindo a subir e está agora “em cima” do eixo vertical da “matriz de risco”. Não significa, necessariamente, que o Governo tencione travar o desconfinamento quando fizer uma nova avaliação na próxima semana. Até porque, matematicamente, à medida que os casos descem, é natural que o Rt aumente (o indicador mede a quantidade média que cada pessoa infetada contagia).

Matriz de risco a 5 de abril de 2021:

Fonte: Direção-Geral da Saúde

Veja em que escalão está o seu concelho

Risco extremo ( > 960 casos)

Nenhum concelho

Risco muito elevado (480-960 casos)

Machico

Risco elevado (240-480 casos)

Carregal do Sal
Moura
Odemira
Portimão
Ribeira de Pena
Rio Maior

Risco moderado (120-240 casos)

Alandroal
Albufeira
Beja
Borba
Câmara de Lobos
Cinfães
Figueira da Foz
Figueiró dos Vinhos
Funchal
Lagoa
Marinha Grande
Penela
Ponta Delgada
Ponta do Sol
Ribeira Brava
Santa Cruz
Soure
Vila do Bispo
Vimioso

Risco reduzido (0-120 casos)

Abrantes
Águeda
Aguiar da Beira
Albergaria-a-Velha
Alcácer do Sal
Alcanena
Alcobaça
Alcochete
Alcoutim
Alenquer
Alfândega da Fé
Alijó
Aljezur
Aljustrel
Almada
Almeida
Almeirim
Almodôvar
Alpiarça
Alter do Chão
Alvaiázere
Alvito
Amadora
Amarante
Amares
Anadia
Angra do Heroísmo
Ansião
Arcos de Valdevez
Arganil
Armamar
Arouca
Arraiolos
Arronches
Arruda dos Vinhos
Aveiro
Avis
Azambuja
Baião
Barcelos
Barrancos
Barreiro
Batalha
Belmonte
Benavente
Bombarral
Boticas
Braga
Bragança
Cabeceiras de Basto
Cadaval
Caldas da Rainha
Calheta [R.A. Açores]
Calheta [R.A. Madeira]
Caminha
Campo Maior
Cantanhede
Carrazeda de Ansiães
Cartaxo
Cascais
Castanheira de Pêra
Castelo Branco
Castelo de Paiva
Castelo de Vide
Castro Daire
Castro Marim
Castro Verde
Celorico da Beira
Celorico de Basto
Chamusca
Chaves
Coimbra
Condeixa-a-Nova
Constância
Coruche
Corvo
Covilhã
Crato
Cuba
Elvas
Entroncamento
Espinho
Esposende
Estarreja
Estremoz
Évora
Fafe
Faro
Felgueiras
Ferreira do Alentejo
Ferreira do Zêzere
Figueira de Castelo Rodrigo
Fornos de Algodres
Freixo de Espada à Cinta
Fronteira
Fundão
Gavião
Góis
Golegã
Gondomar
Gouveia
Grândola
Guarda
Guimarães
Horta
Idanha-a-Nova
Ílhavo
Lagoa [R.A. Açores]
Lagos
Lajes das Flores
Lajes do Pico
Lamego
Leiria
Lisboa
Loulé
Loures
Lourinhã
Lousã
Lousada
Mação
Macedo de Cavaleiros
Madalena
Mafra
Maia
Mangualde
Manteigas
Marco de Canaveses
Marvão
Matosinhos
Mealhada
Mêda
Melgaço
Mértola
Mesão Frio
Mira
Miranda do Corvo
Miranda do Douro
Mirandela
Mogadouro
Moimenta da Beira
Moita
Monção
Monchique
Mondim de Basto
Monforte
Montalegre
Montemor-o-Novo
Montemor-o-Velho
Montijo
Mora
Mortágua
Mourão
Murça
Murtosa
Nazaré
Nelas
Nisa
Nordeste
Óbidos
Odivelas
Oeiras
Oleiros
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Oliveira de Azeméis
Oliveira de Frades
Oliveira do Bairro
Oliveira do Hospital
Ourém
Ourique
Ovar
Paços de Ferreira
Palmela
Pampilhosa da Serra
Paredes
Paredes de Coura
Pedrógão Grande
Penacova
Penafiel
Penalva do Castelo
Penamacor
Penedono
Peniche
Peso da Régua
Pinhel
Pombal
Ponte da Barca
Ponte de Lima
Ponte de Sor
Portalegre
Portel
Porto
Porto de Mós
Porto Moniz
Porto Santo
Póvoa de Lanhoso
Póvoa de Varzim
Povoação
Proença-a-Nova
Redondo
Reguengos de Monsaraz
Resende
Ribeira Grande
Sabrosa
Sabugal
Salvaterra de Magos
Santa Comba Dão
Santa Cruz da Graciosa
Santa Cruz das Flores
Santa Maria da Feira
Santa Marta de Penaguião
Santana
Santarém
Santiago do Cacém
Santo Tirso
São Brás de Alportel
São João da Madeira
São João da Pesqueira
São Pedro do Sul
São Roque do Pico
São Vicente
Sardoal
Sátão
Seia
Seixal
Sernancelhe
Serpa
Sertã
Sesimbra
Setúbal
Sever do Vouga
Silves
Sines
Sintra
Sobral de Monte Agraço
Sousel
Tábua
Tabuaço
Tarouca
Tavira
Terras de Bouro
Tomar
Tondela
Torre de Moncorvo
Torres Novas
Torres Vedras
Trancoso
Trofa
Vagos
Vale de Cambra
Valença
Valongo
Valpaços
Velas
Vendas Novas
Viana do Alentejo
Viana do Castelo
Vidigueira
Vieira do Minho
Vila da Praia da Vitória
Vila de Rei
Vila do Conde
Vila do Porto
Vila Flor
Vila Franca de Xira
Vila Franca do Campo
Vila Nova da Barquinha
Vila Nova de Cerveira
Vila Nova de Famalicão
Vila Nova de Foz Côa
Vila Nova de Gaia
Vila Nova de Paiva
Vila Nova de Poiares
Vila Pouca de Aguiar
Vila Real
Vila Real de Santo António
Vila Velha de Ródão
Vila Verde
Vila Viçosa
Vinhais
Viseu
Vizela
Vouzela

(Notícia atualizada pela última vez às 14h43)

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Podcast PLMJ #15: Pensar estrategicamente a retoma do imobiliário

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  • 5 Abril 2021

José Almeida Guerra, da Rockbuilding, Andreia Candeias Mousinho e Rita Alarcão Júdice, sócias da PLMJ, são os protagonistas do episódio #15 do Podcast PLMJ.

Até ao início de 2020, era o setor que mobilizava a economia e permitiu que o país entrasse no radar do investimento internacional. O setor imobiliário foi capaz de dar resposta, o Turismo floresceu, as cidades mudaram de cara, as pessoas regressaram ao centro da cidade e os escritórios ganharam um dinamismo inédito. Foi o setor que mobilizou a economia nacional e será o setor que estará na dianteira da recuperação. Mas apenas se o país souber criar as condições para tal.

A conversa do podcast da PLMJ de hoje é sobre o mundo que é preciso fazer em Portugal para estarmos em condições de estar no centro do investimento internacional. José Almeida Guerra é o Presidente da Rockbuilding, líder de mercado na gestão de projetos imobiliários e convidado do podcast PLMJ, que junta Andreia Candeias Mousinho, sócia da área de Urbanismo e Rita Alarcão Júdice, sócia da área de Imobiliário.

Acompanhe o episódio #15: Pensar estrategicamente a retoma do imobiliário

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Há mais seis mortes e 159 infetados com Covid-19. Rt chega a 1 no continente

  • ECO
  • 5 Abril 2021

Nas últimas 24 horas foram identificados 159 novos casos de coronavírus. O Rt no continente está em 1, mas a incidência do vírus está em torno dos 60 casos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias.

A Direção-Geral da Saúde (DGS) identificou 159 novos casos de infeção por coronavírus, elevando para 823.494 o número de infetados desde o início da pandemia. Morreram seis pessoas nas últimas 24 horas, elevando para 16.885 o número total de vítimas mortais.

A região de Lisboa e Vale do Tejo concentrou a maioria das novas infeções registadas nas últimas 24 horas. Dos 159 novos casos registados nas últimas 24 horas, 65 foram nesta região: 41% do total do país.

Do número total de infetados, a esmagadora maioria está a fazer o tratamento em casa, sendo que 536 (+19) estão internados em unidades hospitalares, dos quais 112 (-5) nos cuidados intensivos. Há mais de 15 mil pessoas sob vigilância das autoridades de saúde.

O número de recuperados está atualmente nos 780.643, mais 328 pessoas face ao balanço anterior. Portugal regista ainda 25.966 casos ativos de infeção.

Boletim epidemiológico de 5 de abril

Rt acelera. Está em 1 no continente

Os dados da DGS mostram que, à luz dos dados mais recentes, o valor do Rt está nos 0,98 a nível nacional, tendo subido para 1 no continente, o que significa que cada pessoa infetada contagia, em média, uma pessoa.

No caso de Portugal Continental, o Rt está a ultrapassar o limite que é definido na “bússula” do desconfinamento, isto no dia em que o país dá mais um passo na reabertura.

Relativamente à incidência da doença, os valores continuam a diminuir: a média de novos casos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias em Portugal é 62,8. No continente, o valor é ainda mais reduzido (60,9 casos por 100 mil habitantes). Portugal continua, como um todo, a apresentar uma situação epidemiológica favorável, apesar de alguns concelhos estarem já na zona laranja. São 26 os que estão nesta situação.

(Notícia atualizada às 14h15 com mais informação)

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Estabilidade orçamental em 2022 na Alemanha ameaçada pela pandemia e eleições

  • Lusa
  • 5 Abril 2021

Governo alemão atualizou orçamento para este ano e aumentou o défice em 33%, visto que a terceira vaga da pandemia obrigou a rever as anteriores previsões.

A Alemanha assegura, após dois anos com um défice recorde, que a partir de 2022 voltará à estabilidade orçamental, mas que o sucesso dependerá da gestão da pandemia, da recuperação económica e das eleições gerais de setembro.

A realidade da terceira vaga forçou Berlim a mudar os planos.

O Conselho de Ministros acaba de atualizar o orçamento para este ano e aumentou o défice em 33%.

A revisão prevê um défice superior em 60.400 milhões de euros ao que foi aprovado em dezembro devido à extensão da ajuda às empresas e aos trabalhadores independentes, elevando o endividamento do governo federal (não incluindo o dos Länder e dos municípios) para 240.200 milhões de euros.

Este é um número recorde na história alemã após a Segunda Guerra Mundial, comparável apenas aos 217.800 milhões do ano passado.

O Bundestag (câmara baixa) teve de suspender excecionalmente o “travão da dívida” constitucional para 2020 e 2021.

“Todos no Governo sabemos que impomos um fardo muito grande aos contribuintes“, disse recentemente a chanceler alemã Angela Merkel, reconhecendo que no final da sua era teve de suspender a estabilidade orçamental, uma das grandes apostas dos seus 16 anos à frente do país.

A dívida pública aumentou mais de 10 pontos percentuais no ano passado, um desenvolvimento sem precedentes, nem mesmo depois dos resgates bancários que se seguiram à crise financeira global de 2008.

A dívida do Estado aumentou em 2020 para o equivalente a 70% do Produto Interno Bruto (PIB) em comparação com 59,7% no final do ano anterior, de acordo com o Bundesbank (banco central alemão).

O Governo alemão também anunciou no seu plano financeiro para os próximos anos que espera encerrar o período de exceção da pandemia no próximo ano.

Os planos preveem que o endividamento em 2022 atinja 81.500 milhões de euros e que já seja significativamente inferior nos anos seguintes: 8.300 milhões em 2023, 11.500 milhões em 2024 e 10.000 milhões em 2025.

Isto significaria que no próximo ano o “travão da dívida” constitucional, que restringe o défice a 0,35% do PIB, teria de ser novamente suspenso, mas que a Alemanha voltaria a cumprir os limites do défice de Maastricht. Seguir-se-ia um regresso à estabilidade orçamental.

No entanto, a evolução da pandemia pode tornar difícil a concretização destes planos.

Após uma primeira vaga considerada exemplar, a Alemanha levou quatro meses a controlar a segunda vaga, e desde meados de fevereiro a terceira vaga tem vindo a recuperar na sua cauda, sem que a curva tenha ainda sido achatada.

Lazer, cultura, hotéis e restaurantes estão fechados desde novembro, e o comércio a retalho está fechado de alguma forma desde dezembro.

A economista Monika Schnitzer, membro do conselho consultivo do Governo alemão, estima que por cada trimestre em que as atuais restrições continuem, o PIB anual diminuirá 1,0 ponto percentual. A última previsão da economista era de a economia crescesse 3,1% este ano se não houvesse uma terceira vaga (que está a ocorrer atualmente).

O banco de reconstrução alemão KfW acaba de salientar num estudo que o regresso à estabilidade orçamental dependerá em grande medida da relação entre o crescimento económico e as taxas de juro nos próximos anos.

A Alemanha, argumenta, poderia reduzir a sua dívida pública de novo abaixo dos 60% previstos em Maastricht no final desta década, num ambiente de crescimento sólido e de contenção das taxas de juro.

No entanto, um aumento do preço do dinheiro devido à inflação – um risco para o qual alguns peritos na Alemanha estão a alertar – poderia comprometer os esforços de consolidação, de acordo com este estudo.

Finalmente, há o fator político. As eleições gerais de setembro trazem um grau extra de incerteza para a equação económica.

Por um lado, há a partida de Merkel, depois de mais de três mandatos de cinco anos a liderar o país de forma previsível na esfera orçamental, e a falta de um candidato claro para liderar o bloco conservador – com um perfil correspondente – no período que antecede as eleições.

Por outro lado, a evolução das sondagens nos últimos meses leva-nos a acreditar que a atual coligação de conservadores e sociais-democratas no Governo federal não vai poder ser reeditada e deixa a porta aberta a outras opções.

Uma aliança de conservadores e verdes, ou mesmo uma tripartida – com os Sociais-Democratas, os Verdes e os Liberais – poderia introduzir mudanças na relação de Berlim com o défice.

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Morreu o Nobel da Economia Robert Mundell, pai intelectual do euro

  • Lusa
  • 5 Abril 2021

Professor emérito da Universidade de Chicago e da Universidade de Columbia em Nova Iorque, Mundell morreu no domingo na sua casa, na província italiana de Siena.

O canadiano Robert Mundell, vencedor do Nobel da Economia de 1999 e considerado o pai intelectual da criação da moeda única europeia, o euro, morreu aos 88 anos em Siena, Itália, foi anunciado esta segunda-feira.

Meios de comunicação social italianos noticiaram esta segunda-feira que Mundell morreu no domingo na sua casa, na cidade de Santa Colomba, no município de Monteriggioni, na província de Siena.

Professor emérito da Universidade de Chicago e da Universidade de Columbia em Nova Iorque, iniciou a teoria das áreas monetárias ótimas em 1961, demonstrando como, na presença de preços rígidos, a mobilidade da mão-de-obra pode ser considerada um substituto para a flexibilidade cambial.

As teorias desenvolvidas por Mundell nos anos 60 estimularam a investigação sobre áreas monetárias e formam a base teórica do conceito da União Económica e Monetária da União Europeia, e da moeda única, o euro.

Mundell recebeu o Prémio Nobel da Economia em 1999 pela sua “análise da política monetária e fiscal sob diferentes sistemas cambiais, e por uma análise ótima das zonas cambiais”, segundo a justificação dada pela Academia na altura, que considerou que tinha lançado “as bases da teoria que domina as considerações práticas das políticas monetárias e fiscais nas economias abertas“.

Robert A. Mundell nasceu no Canadá em 1932, e estudou na Universidade da Columbia Britânica e na Universidade de Washington, para passar depois para a London School of Economics na capital britânica.

Em 1956 obteve o doutoramento no prestigioso Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) com uma tese sobre movimentos internacionais de capitais, e desde 1974 é professor no departamento de economia da Universidade de Columbia em Nova Iorque.

Durante as suas análises, alertou em várias ocasiões para os riscos de abandonar a zona euro e salientou que “o euro é um enorme sucesso“.

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Bosch, IKEA, Altice Labs e Huawei em consórcio para potenciar Indústria 4.0 em Portugal

O projeto Augmanity conta com um investimento de 8,5 milhões de euros e quer promover avanços em cinco áreas distintas, nomeadamente da Ciência de Dados, do 5G e da Internet das Coisas.

Um projeto de inovação liderado pela Bosch Portugal e que conta com a parceria científica da Universidade de Aveiro quer potenciar o desenvolvimento da Indústria 4.0 em Portugal. Com um investimento de 8,5 milhões de euros, o projeto Augmanity envolve a participação de várias empresas nacionais e internacionais.

Este é um projeto inteiramente direcionado para o setor da indústria, tendo como principal foco “o desenvolvimento e implementação de novas tecnologias relacionadas com indústria 4.0” em Portugal, de forma a tornar este setor mais competitivo, explica a Bosch em comunicado enviado às redações.

O objetivo é promover o desenvolvimento em cinco áreas tecnológicas distintas, nomeadamente da Ergonomia Industrial e Robótica, da Ciência de Dados, do 5G e da IoT (Internet das Coisas), da Visão Artificial, da Realidade Virtual e Aumentada e da vertente de Recursos Humanos em ambiente de Indústria 4.0.

O projeto visa, desta forma, contribuir para uma “melhoria da eficiência dos processos industriais”, por exemplo ao nível da sua “sustentabilidade ambiental”, mas não só. O projeto também pretende criar “produtos, processos e serviços inovadores” que sejam capazes de promover o desenvolvimento do setor industrial português.

O consórcio por detrás do Augmanity conta com um vasto número de empresas conhecidas nacional e internacionalmente, como o IKEA, Altice Labs e Huawei. Porém, a chancela científica do projeto é detido pela Universidade de Aveiro, instituição que investe a “participação multidisciplinar de vários Departamentos de Ciências, Engenharias e Escolas Politécnicas”, esclarece o comunicado.

Contando com um investimento de 8,5 milhões de euros para ser aplicado em investigação e desenvolvimento, este é um projeto financiado pelo Portugal 2020 que deverá desenvolver-se durante três anos. Assim, o Augmanity tem o mês de junho de 2023 como a data prevista para a sua conclusão.

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Reabertura de escolas “é um virar de página que se espera sem recuo, irreversível”, diz Marcelo

O Presidente da República apela a um "esforço nacional" para que o desconfinamento avance, nomeadamente nas escolas.

Arrancou esta segunda-feira mais uma fase do desconfinamento, com os alunos dos 2.º e 3.º ciclos a retomar as aulas presenciais. O Presidente da República reitera que esta reabertura das escolas, que se iniciou a 15 de março e terá uma próxima fase a 19 de abril, “é um virar de página que se espera sem recuo, irreversível”.

Marcelo Rebelo de Sousa reitera que o regresso às escolas, nomeadamente neste que apelida de um “dia histórico”, “é bom para todos, para famílias, professores, todos que trabalham na comunidade educativa, diretores, mas sobretudo para crianças e jovens do nosso país”, em declarações transmitidas pela RTP3.

Olhando para as próximas fases, o Presidente pede a todos portugueses que engrenem neste esforço nacional, para que seja possível que dia 19 mais de um milhão e meio de alunas e alunos por todo o país, até ao secundário” regressem às escolas. Apela então a este esforço para “o retrato de um país que vai regressando ao que é possível da sua vida normal”.

“Queremos que o processo de abertura continue”, reitera o Presidente, o que “passa pelo comportamento de todos, em particular no mês de abril”. Isto porque “é em abril que se consolida processo de desconfinamento”.

Questionado pelos jornalistas, o Chefe de Estado adiantou ainda que vai receber o governador do Banco de Portugal, e depois, ao longo das próximas semanas, António Costa Silva, “economistas de várias escolas, pensamentos, gestores, empresários e responsáveis do mundo do trabalho”, por forma a “olhar para a vida do país nos próximos anos”.

“A ideia é dar força àquilo que é tarefa coletiva, do ponto de vista executivo compete ao Governo liderar, com os fundos do Plano de Recuperação e Resiliência e fundos europeus anuais do Quadro Financeiro Plurianual, e depois o contributo de toda a sociedade portuguesa”, explicou Marcelo Rebelo de Sousa.

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Internet por satélite é opção em Portugal e há ofertas a 12,90 euros por mês

Numa altura em que aceder à internet é difícil em algumas zonas do país, a Anacom veio recordar que há internet por satélite em Portugal e que algumas ofertas custam poucas dezenas de euros por mês.

Ainda são poucos, mas o número de portugueses que acedem à internet via satélite está a crescer significativamente. No final de dezembro, havia em Portugal 1.200 acessos deste tipo, um crescimento de 32,4% face a 2019 e uma subida de 78,5% entre o quarto trimestre de 2018 e o terceiro trimestre do ano passado, revelou a Anacom.

A falta de acesso à internet em algumas zonas remotas do país levou o regulador a olhar para este tipo de ofertas pouco popular no mercado de telecomunicações. A conclusão é a de que já existem ofertas competitivas, quer para clientes empresariais, quer para clientes residenciais. Estes últimos podem contratar um serviço por 12,90 euros por mês, de acordo com o levantamento feito por aquela entidade.

O acesso à rede global ganhou relevância no ano passado, por causa da pandemia. Atualmente, milhões de portugueses podem trabalhar em casa devido às redes móveis de 4G e à fibra ótica. Mas a Anacom assegura que o satélite também é uma opção. Alguns clientes parecem concordar. No segundo trimestre do ano passado, marcado pela chegada da Covid-19 ao país, o serviço de internet por satélite “registou o maior aumento em termos absolutos até ao momento”.

Instalação pode ser feita pelo cliente

Num comunicado, a Anacom esclarece que “o serviço de acesso à internet via satélite exige a instalação no exterior de uma antena parabólica de pequenas dimensões e de um router“. Algumas operadoras de internet por satélite “vendem ou alugam estes equipamentos” e a instalação pode ser feita pelo prestador ou pelo próprio cliente.

“As ofertas de acesso à internet via satélite anunciam velocidades de download até 100 Mbps e velocidades de upload até 10 Mbps. O débito de upload, que nas atuais circunstâncias (teletrabalho) ganhou uma importância acrescida, varia entre 1 Mbps e 6 Mbps, no caso das ofertas residenciais, e entre 3 Mbps e 10 Mbps, no caso das ofertas não residenciais”, sublinha o regulador presidido por João Cadete de Matos.

O português médio não conhecerá o nome das operadoras que fornecem este tipo e serviço. Entre elas estão empresas como Satélite da Sabedoria, Vivanet, SkyDSL, Greenmill ou Eutelsat. Esta última é bastante recente e começou a operar no país a 29 de março deste ano (ou seja, há uma semana), de acordo com dados da Anacom.

Quanto às ofertas em concreto, no plano residencial, a Eutelsat oferece internet com 30 Mbps de download e 5 Mbps de upload, sem custos de instalação. A empresa cobra 49 euros pela ativação e a mensalidade é de 22,99 euros nos primeiros 24 meses, passando, depois, a 29,99 euros. O tráfego é ilimitado, segundo a Anacom.

A oferta com a prestação mensal mais barata para clientes residenciais, de acordo com a Anacom, é a da SkyDSL. A empresa cobra 12,90 euros por mês por um serviço de internet por satélite com 18 Mbps de upload e 1 Mbps de download. O aluguer do equipamento custa 4,90 euros por mês e tem um custo inicial de 69,9 euros (mas pode ser adquirido por 19,90 euros mais 19,90 euros durante 24 meses). A empresa cobra ainda 29,90 euros pela ativação e o plafond é de 8 GB.

Ofertas para segmento residencial

Fonte: Anacom (Notas de 1-10 podem ser consultadas no site do regulador).

Starlink de Elon Musk faz testes em Portugal

Mas há uma operadora no setor cujo nome poderá chamar a atenção de alguns portugueses: trata-se da Starlink, a empresa de internet por satélite da SpaceX, fundada pelo homem mais rico do mundo, Elon Musk (patrão da Tesla).

Segundo a Anacom, a Starlink já esta a fazer testes em Portugal com a sua rede de satélites de órbita baixa. O regulador recorda ainda que, em 2020, foram lançados cerca de 1.085 pequenos satélites, dos quais 773 pertencem à Starlink.

“A internet via satélite contribuirá para atender ao problema do acesso à internet em áreas rurais ou remotas e em pequenas cidades onde a infraestrutura de fibra ótica é inexistente”, conclui a Anacom.

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Câmara Porto apoia retoma do comércio local com meio milhão em vales de desconto

Por cada 20 euros em compras, são descontados dois euros diretamente ao cliente. A medida entra em vigor dia 3 de maio e inclui restaurantes, cafetarias, barbearias e salões de cabeleireiros.

A Câmara do Porto vai voltar a apoiar o comércio local com vales de desconto. A medida entra em vigor a 3 de maio e o investimento municipal pode ascender até aos 500 mil euros. Este é o segundo programa de incentivo à atividade comercial para encorajar o consumo no comércio de rua, local e tradicional do Porto.

A campanha consiste na entrega de vales de desconto aos comerciantes aderentes e por cada 20 euros em compras, são descontados dois diretamente ao cliente. A medida inclui restaurantes, cafetarias, barbearias e salões de cabeleireiros.

Integralmente suportada pelo município do Porto, a medida será válida, “exclusivamente, nos estabelecimentos comerciais com porta aberta para a rua e com dimensão nunca superior a 250 metros quadrados, incluindo restaurantes, cafetarias, esteticistas, cabeleireiros e barbeiros e que queiram tornar-se aderentes”, de 3 de maio a 30 de julho.

O município assume o desconto imediato de dois euros em todas as compras de valor igual a 20 euros e, assim sucessivamente, em múltiplos de 20 euros, até ao limite máximo de 100 euros por compra, efetuadas nos estabelecimentos definidos.

O executivo de Rui Moreira assinala ainda que “o apoio a conceder materializa-se, também, tal como na sua versão anterior, no desenvolvimento e divulgação de uma campanha de comunicação”.

O vereador do pelouro da Economia, Turismo e Comércio, Ricardo Valente, sustenta que “o encorajamento ao consumo por via de um programa de descontos suportados pelo município, consubstancia uma medida de incentivo, promoção e dinamização da atividade comercial e económica e de apoio na atenuação de prejuízos, que se afigura benéfica para o atual e futuro desenvolvimento das suas atividades e para a continuidade dos respetivos negócios”

De acordo com o vereador oCorona apoio “não põe em causa o orçamento municipal de 2021”.

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Transportes retomam oferta na segunda fase do desconfinamento

Com o país a desconfinar, os transportes públicos retomam a oferta. No Porto, STCP retoma a oferta a 100% e Metro do Porto reforça a frequência. Em Lisboa, a Carris repõe o serviço normal.

De norte a sul do país, os transportes públicos retomam esta segunda-feira a oferta na segunda fase do desconfinamento. No Porto, a Sociedade de Transportes Coletivos do Porto retoma a oferta a 100% nos dias úteis e o Metro do Porto reforça a frequência em toda a rede. Em Lisboa, a Carris repõe o serviço normal.

Com a abertura das esplanadas, ginásios e escolas as empresas de transportes públicos das duas áreas metropolitanas já tinham anunciado que iriam reforçar a oferta.

Sociedade de Transportes Coletivos do Porto retoma a oferta a 100%

A Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP) retoma a oferta a 100% nos dias úteis, a partir desta segunda-feira. Todas as linhas de autocarro voltam ao “horário normal”, já aos fins de semana a oferta mantém-se no “horário de contingência”, enquanto se mantiverem as restrições à circulação.

De acordo com a STCP, “a oferta máxima aos dias de semana surge como resposta ao aumento gradual de passageiros verificado ao longo do mês, e que se prevê que venha a ser intensificado com a introdução das medidas a implementar nas próximas fases do plano de desconfinamento”.

De volta aos carris estão os elétricos históricos, com as linhas 1 (Infante – Passeio Alegre), 18 (Circular Massarelos – Carmo) e 22 (Circular Carmo – Batalha) a retomar a circulação. Aos sábados, domingos e feriados, suspendem a operação a partir das 13 horas, em conformidade com as medidas de restrição de circulação aos fins de semana.

Metro do Porto reforça oferta e frequência

A Metro do Porto reforça, a partir desta segunda-feira e em toda a rede, a sua oferta e frequência, adaptadas ao progressivo desconfinamento decretado pelo Governo no âmbito da pandemia de Covid-19, anunciou domingo a empresa.

“A partir de 5 de abril [segunda-feira], o Metro do Porto reforça a sua capacidade e frequência em toda a rede, adequada ao desconfinamento progressivo da comunidade. Com o retomar das aulas e com a reabertura de bastantes setores da economia, estão também de volta os veículos duplos, os serviços Expresso e mais frequências”, refere a empresa em comunicado.

A partir desta segunda-feira, a “Linha Azul (A) funciona com veículos duplos nas horas de ponta e frequências de 12 minutos” entre as 7h00 e as 20h00, enquanto, na “Linha Vermelha (B), regressa o “Serviço Expresso” entre as 7h00 e as 20h00 “nos dias úteis e viagens em veículos duplos nas horas de ponta”.

A “Linha Amarela (D) passa a ter todas as viagens em veículos duplos, aumentando fortemente a capacidade, e frequências de 6 minutos nas horas de ponta”. Já a “Linha Laranja (F) opera com serviço em veículos duplos nas horas de ponta e frequências de 12 minutos” entre as 7h00 e as 20h00.

Carris repõe serviço normal

A Carris vai repor a sua oferta normal a partir desta segunda-feira, quando começa a segunda a fase do desconfinamento a “conta-gotas”. Aos fins de semana e feriados, será reposto o serviço das carreiras de bairro 26B, 29B, 31B, 32B, 34B, 37B, 41B, 43B, 44B, 58B, 70B, 73B, 76B e 79B, bem como o das carreiras 716, 720, 732, 797 e 24E.

A empresa adianta ainda através do seu site que o funcionamento dos elevadores da Bica, Glória e Lavra vai ser retomado, ressalvando que o Elevador de Sta. Justa manter-se-á suspenso todos os dias.

“É também reposto o percurso habitual da carreira 730, via Avenida General Roçadas e Rua Mestre António Martins”, é acrescentado.

A Carris reforça que vai continuar a fazer “uma monitorização diária e os ajustes necessários para garantir um serviço com segurança para todos os clientes”, informa a empresa.

Já o Metropolitano de Lisboa não vai avançar para já com um reforço da oferta. A avaliação é feita em permanência através da monitorização da procura e caso a empresa ser necessário então haverá um aumento do número de comboios em circulação, sobretudo nas horas de ponta

(Notícia atualizada às 09h38 com resposta do Metro de Lisboa)

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