Exportações britânicas para UE caem 40,7% em janeiro face a dezembro

  • Lusa
  • 12 Março 2021

As exportações de produtos britânicos para a União Europeia caíram 40,7% em janeiro face a dezembro do ano passado, devido ao fim do período de transição e ao início efetivo do Brexit.

As exportações de produtos britânicos para a União Europeia (UE) caíram 40,7% em janeiro face a dezembro de 2020 devido ao fim do período de transição e ao início efetivo do Brexit, informou esta sexta-feira o gabinete de estatísticas nacionais britânico.

As exportações globais para a UE perderam 5.600 milhões de libras (6.500 milhões de euros) do seu valor, tendo o setor automóvel sido particularmente atingido, de acordo com o ONS (Office for National Statistics).

As importações britânicas do bloco também sofreram uma queda significativa de 6.600 milhões de libras (7.700 milhões de euros), ou 28%.

Em antecipação de possíveis problemas de abastecimento nos primeiros dias do Reino Unido fora da união aduaneira, muitas empresas anteciparam as suas encomendas para dezembro para acumular stocks, pelo que tem que de esperar pelos meses seguintes para ver o efeito real do declínio do comércio.

Além disso, a entrada em vigor do Brexit coincidiu com os novos controlos implementados às transportadoras que atravessam o Canal da Mancha, para evitar a propagação da variante britânica da Covid-19.

A redução das exportações para a UE foi um dos fatores que explicam a perda de 2,3% do valor da indústria em janeiro e da queda, de 2,9%, do Produto Interno Bruto (PIB) do Reino Unido, segundo a estimativa divulgada esta sexta-feira pelo ONS.

A queda, que significa que a dimensão da economia britânica é agora 9% menor do que há um ano, é um retrocesso depois do crescimento de 1,2% observado em dezembro, devido ao novo confinamento que entrou em vigor no início do ano e que começou a ser levantado esta semana.

Segundo o ONS, o setor dos serviços, vital para a economia do país, foi particularmente atingido pelo encerramento de todas as empresas e hotéis não essenciais e caiu 3,5% em janeiro.

Embora a indústria tenha sido igualmente afetada, a construção continuou a tendência ascendente que tem vindo a seguir nos últimos meses e cresceu 0,9%.

O diretor adjunto de estatísticas do ONS, Jonathan Athow, salientou que a economia sofreu “um golpe notável” no primeiro mês do ano, “embora menos do que alguns esperavam, com o retalho, restaurantes, escolas e cabeleireiros afetados pelo confinamento”.

Observou também que a indústria sofreu a sua primeira queda desde abril passado, especialmente no setor automóvel.

No entanto, os economistas tinham previsto que o declínio do PIB em janeiro poderia mesmo ter atingido 4,9%.

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Conselho e PE chegam a acordo provisório sobre Mecanismo Interligar a Europa

  • Lusa
  • 12 Março 2021

Presidência portuguesa do Conselho da UE e Parlamento Europeu chegam a acordo provisório sobre Mecanismo Interligar a Europa, que visa financiar projetos nas áreas dos transportes, digital e energia.

A presidência portuguesa do Conselho da União Europeia (UE) e o Parlamento Europeu (PE) chegaram, na quinta-feira, a um acordo provisório sobre o Mecanismo Interligar a Europa, que visa financiar projetos nas áreas dos transportes, digital e energia.

“Graças a este programa, temos melhores ligações de transporte e redes de energia, assim como melhores serviços digitais e melhor conectividade na Europa. E este financiamento substancial deve e irá manter-se. É especialmente importante para superar os desafios relacionados com a Covid-19 e para combater as alterações climáticas”, reagiu, em comunicado, o ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos.

O acordo alcançado prevê um financiamento de 33,71 mil milhões de euros entre 2021 e 2027 para a segunda edição do Mecanismo Interligar a Europa, com 25,81 mil milhões destinados aos transportes, 5,84 mil milhões para a energia e 2,06 mil milhões alocados à digitalização.

No setor dos transportes, as verbas em questão servirão para “promover as redes interligadas e multimodais para o desenvolvimento e modernização das infraestruturas ferroviárias, rodoviárias, marítimas e das vias navegáveis interiores”, com especial atenção para o “desenvolvimento das redes transeuropeias de transportes” e para “as ligações em falta e os projetos transfronteiriços com valor acrescentado da UE”.

Através da modernização da ferrovia, os fundos destinam-se também a adaptar essas infraestruturas de maneira a “melhorar a mobilidade militar na UE”, um setor que conta com um orçamento próprio, no âmbito deste programa, de 1,69 mil milhões de euros.

Relativamente à área da energia, o financiamento vai “contribuir para uma maior integração do mercado europeu da energia”, através de uma melhor “interoperabilidade transfronteiriça e setorial das redes energéticas, facilitando a descarbonização e garantindo a segurança dos aprovisionamentos”.

No que se refere ao digital, o acordo alcançado prevê a expansão do Mecanismo Interligar a Europa relativamente à sua primeira edição, que vigorou entre 2014 e 2020, de maneira a “refletir o facto de que a digitalização da economia e da sociedade em geral depende do acesso universal a redes fiáveis, económicas e de muito alta capacidade”.

Apesar da divisão setorial das verbas, o programa prevê criar “sinergias” entre os três setores e “promover o trabalho intersetorial em domínios como a mobilidade conectada e automatizada e os combustíveis alternativos”, com o objetivo de “reforçar a eficiência e intervenção da UE e minimizar os custos de aplicação”.

Os negociadores do Parlamento Europeu também reagiram ao acordo alcançado na noite de quinta-feira com a presidência portuguesa, tendo a eurodeputada Marina-Jean Marinescu, do Partido Popular Europeu (PPE), revelado estar “satisfeita” por terem conseguido “assegurar financiamento futuro para modernizar e expandir projetos de infraestruturas na Europa”.

“Conexões modernas e eficientes irão beneficiar todos os europeus, contribuir para um maior crescimento [económico] e criar empregos em toda a UE. Mais investimentos irão também ajudar o setor dos transportes a lidar com os numerosos desafios com que se irá deparar no futuro próximo devido à descarbonização”, lê-se num comunicado da eurodeputada.

O acordo alcançado terá agora de ser aprovado pelo Comité de Representantes Permanentes do Conselho da UE e pela Comissão dos Transportes e do Turismo do PE e, caso tenha o aval dessas duas instituições, será depois submetido à votação do conjunto do PE e do Conselho da UE para poder entrar em vigor.

O Mecanismo Interligar a Europa é um programa do Quadro Financeiro Plurianual da UE.

No orçamento prévio do bloco, entre 2014 e 2020, o mesmo programa tinha sido financiado com 30,4 mil milhões de euros (23,7 mil milhões para os transportes, 4,6 mil milhões para a energia e 0,5 mil milhões para as telecomunicações).

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Testes rápidos à Covid vão poder ser vendidos nas farmácias

A partir deste sábado, os testes rápidos de despiste à Covid-19 vão poder ser vendidos nas farmácias ou noutros "locais de venda de medicamentos não sujeitos a receita médica".

Os testes rápidos de antigénio, para deteção de casos de infeção por Covid-19, vão passar a ser disponibilizados ao público em geral, a partir deste sábado nas farmácias ou outros “locais de venda de medicamentos não sujeitos a receita médica”, informa o Ministério da Saúde numa portaria publicada esta sexta-feira em Diário da República. Esta medida de caráter “excecional” vigora, pelo menos, durante seis meses.

A partir deste sábado, os testes rápidos de antigénio vão passar a estar à venda em farmácias, “locais de venda de medicamentos não sujeitos a receita médica”, bem como “noutros locais a definir por despacho” do Governo, revela a tutela liderada por Marta Temido.

Esta medida de caráter “excecional e transitório” vai assim permitir a auto-testagem ao novo coronavírus por parte da população, numa altura em que “importa intensificar os rastreios laboratoriais regulares para deteção precoce de casos de infeção como meio de controlo das cadeias de transmissão, designadamente no contexto da reabertura gradual e sustentada de determinados setores de atividade, estabelecimentos e serviços”, lê-se na portaria n.º 56/2021, publicada em Diário da República.

Até agora, os testes rápidos só podiam ser feitos por profissionais de saúde, no entanto, a tutela justifica a decisão como “medida de proteção da saúde pública” e dando o exemplo do que está a ser feito noutros países da União Europeia, como a Áustria e a Alemanha, sendo que neste últimos casos os testes são já vendidos nos supermercados.

Em comunicado, a Associação Nacional de Farmácias (ANF) saluda a decisão do Governo e garante que “as farmácias estão à disposição do Ministério da Saúde em tudo o que ajude a vencer a Covid-19”, assinala Duarte Santos, membro da direção da ANF, citado na nota de imprensa.

Perante a autorização do Governo caberá agora à Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed) e ao Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge definir os critérios que estarão incluídos no regime excecional dos testes rápidos de antigénio, no prazo máximo de cinco dias úteis. Esta autorização de venda de testes rápidos ao público em geral vigora, pelo menos, durante seis meses, sendo que o Governo abre a porta à sua prorrogação, caso o Infarmed assim o entender e “desde que devidamente comprovada a submissão de pedido de avaliação de conformidade junto de um organismo notificado”, lê-se.

O Governo tem vindo a comprometer-se com a testagem em massa em alguns setores de atividade, como o ensino, fábricas e na construção civil. Nesse sentido, o Excutivo autorizou no passado domingo uma verba de 19,8 milhões de euros para a compra de testes rápidos nas escolas. Estes testes rápidos embora confiram uma fiabilidade menor face aos PRC, proporcionam, em contrapartida, resultados mais rápidos.

(Notícia atualizada às 12h50 com a reação da ANF)

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Nas notícias lá fora: Espanha, Mercosul e British Airways

  • ECO
  • 12 Março 2021

O Governo espanhol deverá aprovar um pacote de ajudas diretas às empresas no valor de 7.000 milhões de euros. Ao mesmo tempo, a British Airways admite usar aviões maiores para viagens de verão.

À semelhança de Portugal, também o Governo espanhol vai apresentar esta sexta-feira um novo pacote de apoio às empresas, estando previsto um reforço de 7.000 milhões de euros em ajudas diretas. Na Europa, o impasse relativamente ao acordo Mercosul acentua-se com a Áustria e França a ameaçarem bloquear o acordo. No plano empresarial, a British Airways está a ponderar usar alguns dos seus maiores aviões em rotas curtas de verão para destinos como a Grécia, ao mesmo tempo é conhecido que o CEO do Deutsche Bank recebeu 7,4 milhões em 2020.

Cinco Dias

Governo espanhol deverá dar “luz verde” a 7.000 milhões de apoios diretos às empresas

O Governo espanhol deverá aprovar esta sexta-feira em Conselhos de Ministros extraordinário um novo pacote de apoio ao tecido empresarial. Este pacote será maioritariamente constituído por apoios diretos às empresas estando previsto um reforço de 7.000 milhões de euros, segundo fontes consultadas pelo jornal espanhol Cinco Dias. Este montante constituiu um equilíbrio entre os 5.000 milhões que o Executivo espanhol planeava dar em apoios diretos, segundo a Reuters, e a proposta de 8.000 milhões feita pelo Podemos no fim de semana passado.

Leia a notícia completa no Cinco Dias (acesso livre, conteúdo em espanhol)

El País

Resistências de França e Áustria bloqueiam acordo UE/Mercosul

Quase duas décadas de negociações exigiram que a UE fechasse com os países do Mercosul o maior acordo comercial já alcançado. Contudo, a sua aplicação não está garantida já que há alguma resistência por parte de alguns países com a Áustria e França à cabeça. Estes países argumentam que o acordo põe em causa os objetivos climáticos da União Europeia. Este acordo é uma das prioridades da Presidência da UE, que até junho está a cargo de Portugal, e vai permitir às empresas europeias terem acesso a um mercado de 260 milhões de consumidores.

Leia a notícia completa no El País (acesso livre, conteúdo em espanhol)

Bloomberg

British Airways admite usar aviões maiores para viagens de verão à Grécia

A British Airways está a ponderar usar alguns dos seus maiores aviões em rotas curtas de verão para destinos como a Grécia, permitindo, assim, absorver uma fatia maior das receitas provenientes dos viajantes. Só no hub de Heathrow, em Londres, a companhia tem uma série de Boeing Co. 787s, 777s e Airbus SE A350s de corredores duplo, capazes de transportar até duas vezes mais pessoas do que os aviões de corredor único que normalmente operam nas rotas europeias.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado, conteúdo em inglês)

Reuters

CEO do Deutsche Bank recebeu 7,4 milhões em 2020

O Deutsche Bank pagou ao seu presidente executivo, Christian Sewing, 7,4 milhões de euros em 2020, o que representa um aumento de 46% face ao que tinha recebido no ano anterior, numa altura em que o banco passou de prejuízos a lucros. Os bónus distribuídos em todo o banco aumentaram 29%, com a instituição a recompensar os funcionários pelo boom comercial relacionado com a pandemia.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês)

Financial Times

Biden diz que todos os adultos nos EUA serão elegíveis para a vacina no início de maio

O Presidente norte-americano diz que todos os adultos dos Estados Unidos serão elegíveis para receber a vacina contra o coronavírus por volta do início de maio, elogiando, assim, “algum progresso real” na luta do país contra a pandemia. Joe Biden definiu o feriado do Dia da Independência de 4 de julho como uma meta para regressar a alguma normalidade. “Preciso que cada americano faça a sua parte”, disse o Presidente.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso condicionado, conteúdo em inglês)

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Circulação entre concelhos em Portugal continental proibida a partir das 20:00

  • Lusa
  • 12 Março 2021

A circulação entre concelhos em Portugal continental volta a estar proibida entre as 20:00 desta sexta-feira e as 05:00 de segunda-feira, no âmbito do estado de emergência.

A circulação entre concelhos em Portugal continental volta a estar proibida entre as 20:00 desta sexta-feira e as 05:00 de segunda-feira, no âmbito do estado de emergência para combater a pandemia de Covid-19, sem prejuízo das exceções previstas.

“É proibida a circulação para fora do concelho do domicílio no período compreendido entre as 20:00 de sexta-feira e as 05:00 de segunda-feira, sem prejuízo das exceções previstas”, lê-se no diploma do Governo que regula o atual estado de emergência.

A proibição da circulação entre os 278 municípios do continente durante o fim de semana tem sido aplicada, sucessivamente, desde o período do Ano Novo, mas registou um alargamento do horário de aplicabilidade a partir de 15 de janeiro, com o novo confinamento geral.

Na quinta-feira, quando anunciou o plano de desconfinamento do país, o primeiro-ministro, António Costa, antecipou que também no fim de semana de 20 e 21 de março e no período da Páscoa, entre 26 de março e 05 de abril, a circulação entre concelhos em Portugal continental voltará a ser proibida.

A medida, que já fará parte do 13.º estado de emergência decretado no país devido à pandemia da Covid-19 e estará em vigor entre 17 e 31 de março, pretende “garantir que a Páscoa não é um momento de deslocação e de encontro, mas, pelo contrário, mais um momento de confinamento”, justificou o primeiro-ministro.

Segundo o diploma do Governo que regula o atual estado de emergência decretado pelo Presidente da República, em vigor até às 23:59 de dia 16 de março, existe um conjunto de exceções à proibição de circulação entre concelhos, inclusive deslocações para desempenho de funções profissionais (conforme atestado por declaração emitida pela entidade empregadora ou equiparada), por motivos de saúde e para cumprimento de responsabilidades parentais.

Além desta restrição, continuam em vigor o confinamento obrigatório, em que a principal regra é ficar em casa, a proibição de vendas ou entregas ao postigo em qualquer estabelecimento do ramo não-alimentar, a proibição de venda ou entrega ao postigo de qualquer bebida mesmo nos estabelecimentos autorizados ao ‘take-away’ e a proibição de permanência em espaços públicos de lazer (que podem, contudo, ser frequentados).

Segundo os últimos dados da Direção-Geral da Saúde (DGS), que reportam a 08 de março, Portugal tem oito concelhos em risco muito elevado de infeção e nenhum em risco extremo (com mais de 960 casos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias).

O número de concelhos neste patamar de infeção tem vindo a decrescer depois de um pico em 01 de fevereiro, quando Portugal tinha 234 dos 308 concelhos em risco extremo.

Os últimos dados divulgados pela DGS reportam-se a um período de incidência cumulativa a 14 dias entre 17 de fevereiro e 02 de março.

Neste período estavam em risco muito elevado os concelhos de Resende (947), Manteigas (898), Barrancos (734), Funchal (697), Penela (574), Sobral de Monte Agraço (535), Câmara de Lobos (502) e Castanheira de Pera (497).

Quinze concelhos tiveram zero casos de infeção: Alfandega da Fé, Alvito, Lajes da Flores, Povoação, Fornos de Algodres, Vila Velha de Rodão, Santa Cruz da Graciosa, Santa Cruz das Flores, Mesão Frio, Miranda do Douro, Mora, Nordeste, Corvo, Velas e Vila Franca do Campo.

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MTEX NS concede exclusivo à IBD Global

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  • 12 Março 2021

Empresa pertencente ao Grupo empresarial Bernardo da Costa com exclusivo de distribuição da PHYS no mercado português

O acordo de exclusividade de distribuição para o modelo PHYS foi assinado na passada sexta-feira, dia 5 de março, pela IBD e pela MTEX NS.

A empresa bracarense, parte integrante do Grupo Bernardo da Costa, especialista na distribuição de soluções de segurança eletrónica assume agora a distribuição exclusiva da PHYS, uma solução certificada de desinfeção de roupa e objetos, anti SARS-CoV-2, desenvolvida no âmbito do combate pandémico pela MTEX NS. Um equipamento que acrescenta uma robusta camada de proteção em contextos operacionais muito diversificados como é o caso dos setores de retalho têxtil, desportivo, cultural, geriátrico, escolar, de saúde, entre outros.

Para além da exclusividade de comercialização do modelo PHYS, a IBD Global comercializará também os modelos PURE (esterilizadores e purificadores de ar) e PRISM (dispensadores automáticos contactless de álcool gel).

“Para a IBD esta parceria faz todo o sentido, uma vez que o PHYS é um equipamento que acrescenta segurança ao dia a dia de todos nós. Acreditamos ser fundamental dotar os nossos clientes e a sociedade no geral de ferramentas que possibilitem reforçar o grau de segurança que temos atualmente. Levamos, uma vez mais, até ao mercado uma solução de valor acrescentado para todos.” refere Ricardo Costa, CEO da IBD Global em declarações.

Já Elói Ferreira, CEO da MTEX NS, acrescenta que “para a MTEX NS é um gosto ver um grupo empresarial de renome da vizinha Braga, juntar-se à demanda da MTEX NS em dotar as estruturas empresariais, comerciais, associativas e até em casa de cada um de nós de ferramentas tecnológicas eficazes que acrescentam novas camadas de segurança ao nosso dia a dia. Desta forma, por um lado ficamos ainda mais preparados para enfrentar o presente e por outro lado, prevenimos convenientemente situações análogas futuras. Esta é uma parceria muito feliz. Estamos muito orgulhosos por a termos levado a cabo” conclui.

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DST e Oxy Capital avançam com propostas para compra da Efacec

  • ECO
  • 12 Março 2021

O Haitong Bank, responsável por assessorar o processo de privatização da Efacec, recebeu oito propostas não vinculativas para a compra da empresa, entre as quais da DST e Oxy Capital.

Há já oito propostas não vinculativas para a compra da Efacec. Para além da portuguesa Sodecia e da egípcia Elsewedy, estão na corrida à compra da empresa fundos de private equity, a DST e uma holding familiar, revela o Jornal Económico (acesso pago).

O prazo de submissão das primeiras propostas não vinculativas para a privatização da Efacec terminou a 1 de março, depois de o Governo ter nacionalizado 71,73% do capital da companhia em julho. Entre as propostas entregues consta a portuguesa Sodecia, a egípcia Elsewedy Electric, bem como vários fundos de investimento. Segundo o mesmo jornal, o Haitong Bank, responsável por assessorar o processo de privatização, recebeu ainda propostas da norte-americana Oaktree, da Oxy Capital (de Miguel Lucas), da private equity alemã Mutares SE & Co, da sociedade chinesa Chint Energy, do grupo DST, de Braga, bem como, de uma holding familiar de um ex-presidente do conselho de administração da Efacec, António Cardoso Pinto, chamada Cardoso Pinto SGPS.

De fora desta lista ficou a MC SGPS de Manuel Champalimaud, que não avançou com uma proposta. Também a Sonae Capital e os espanhóis da Ormazabal, que tinham assinado um acordo de confidencialidade (non-Disclosure Agreement) para ter acesso aos dados da Efacec, ficaram pelo caminho, segundo o Jornal Económico.

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“Não tenho a certeza de que Pedro Nuno Santos saiba o que é o 5G”, diz CEO da Nos

  • ECO
  • 12 Março 2021

O CEO da Nos acusa a Anacom de estar “numa cruzada” para destruir o setor e diz não ter a “certeza” de que Pedro Nuno Santos saiba “o que é o 5G, o que é o leilão ou o que é que o regulador decidiu”.

O presidente executivo da Nos acusa a Anacom de estar “numa cruzada” para destruir o setor e diz não ter a “certeza” de que o ministro das Infraestruturas saiba “o que é o 5G, o que é o leilão ou o que é que o regulador decidiu”, disse Miguel Almeida, em entrevista ao Diário de Notícias (acesso pago).

Miguel Almeida considera que o Governo “devia ter assumido desde o início o desenho da política para o 5G”, criticando o facto de ter delegado essa competência no regulador. O CEO da Nos acusa ainda a Anacom de estar “numa cruzada” para destruir o setor. ”Temos um regulador em autogestão, em missão, em cruzada até, para destruir o setor. Absolutamente inaceitável”, aponta.

Além disso, Miguel Almeida diz não ter a “certeza” de que o ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, saiba “o que é o 5G, o que é o leilão ou o que é que o regulador decidiu. Relativamente ao leilão do 5G, o responsável diz ainda que o “Estado que insiste em atacar o setor” por meio da ação do regulador e sublinha que isso “terá consequências em todos os agentes económicos”. “É evidente que se retirar interesse em investir no setor, o setor investe menos. Podemos esperar que seja uma tendência transversal. O que não impede, no nosso caso, a forte aposta no 5G“, diz.

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Lisboa cai ao fim de cinco sessões. Setor energético penaliza

Ao fim de cinco sessões consecutivas de ganhos, a bolsa de Lisboa inverteu a tendência e segue no vermelho. Setor energético está a penalizar o desempenho do índice.

A bolsa nacional abriu a última sessão da semana no vermelho, ao fim de cinco sessões consecutivas a subir. A penalizar o desempenho do índice está, sobretudo, o setor energético, com destaque para as cotadas da família EDP. No resto da Europa a tendência é igualmente de perdas.

O PSI-20 está a perder 0,58% para 4.845,23 pontos, caminhando, assim, para o fim de um ciclo consecutivo de valorizações. Das 18 cotadas nacionais, são poucas as que estão a valorizar, não sendo suficientes para tirar o índice de um cenário vermelho.

A Sonae soma 0,64% para 0,705 euros, enquanto a Altri avança 0,08% para 6,09 euros. A Jerónimo Martins abriu a cair, mas já inverteu a tendência e segue a valorizar uns ligeiros 0,04% para cotar nos 13,46 euros.

A contribuir para este desempenho do índice estão as ações do setor energético. O destaque vai para a EDP que perde 1,53% para 4,828 euros, acompanhada pela EDP Renováveis que recua 0,99% para 18,02 euros. A Galp Energia segue a desvalorizar 0,47% para 10,64 euros, num dia em que o preço do barril de petróleo está a cair nos mercados internacionais.

Ainda no vermelho está o BCP, que recua 0,43% para 0,1151 euros, acompanhado pela Navigator que perde 0,35% para 2,86 euros. Destaque para os títulos da Nos que caem 2,86% para 2,92 euros, representando a maior descida desta sessão.

Lisboa está, assim, a acompanhar a tendência de perdas que se vive no resto da Europa, corrigindo dos máximos de mais de uma semana. Isto numa altura em que o índice de referência europeu, Stoxx-600, está a cair 0,29% para 422.94 pontos. Numa análise às restantes praças, o espanhol Ibex-35 está a recuar 0,2%, enquanto o francês CAC-40 desce 0,03% e o alemão DAX perde 0,3%.

(Notícia atualizada às 8h28 com mais informação)

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João Talone regressa à EDP como presidente não executivo

  • ECO
  • 12 Março 2021

O nome de João Talone vai ser proposto pelos maiores acionistas da EDP, substituindo Luís Amado. Decisão deverá ser tomada a 14 de abril.

João Talone deverá voltar à EDP, desta vez como chairman da empresa. De acordo com o Expresso (acesso pago), o nome do gestor vai ser proposto pelos maiores acionistas da EDP, substituindo, assim, Luís Amado. João Talone foi, até 2006, presidente executivo da energética.

Com a proposta de João Talone para este cargo, os acio­nistas da EDP pretendem mudar o perfil do Conselho Geral e de Supervisão (CGS) para competências mais técnicas e profissionais. Assim, a estratégia passa por nomear alguém que já tenha sido CEO da empresa, uma linha que será seguida no futuro para a escolha de outros membros.

Além disso, será reduzido o número de membros do CGS de 21 para 15 e um dos nomes que também estará na lista é o de Esmeralda Dourado, que deixou a administração não executiva da TAP. Luís Amado vai continuar ligado à elétrica como consultor sénior. João Talone foi CEO da EDP entre 2003 e 2006, quando o Estado era o maior acionista da empresa. O seu regresso deverá ser decido na assembleia-geral de acionistas a 14 de abril.

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Ryanair vai lutar contra as ajudas de Estado “até às últimas instâncias”

  • ECO
  • 12 Março 2021

Já foram duas as vezes em que o Tribunal Geral da União Europeia deu razão a Bruxelas no que toca aos apoios dados às companhias de bandeira. Ryanair promete não desistir.

A Ryanair já avançou com dois processos junto da União Europeia (UE), reclamando do facto de os apoios estatais estarem a ser dados apenas às companhias de bandeira. “É bizarro quando se recebe dinheiro do Estado só por causa do que está pintado do lado de fora do avião”, diz o CEO da transportadora irlandesa, em entrevista ao Público (acesso condicionado). O tribunal deu razão a Bruxelas, mas a Ryanair promete recorrer de todas as decisões e ir “até às últimas instâncias”.

“Já recorremos da decisão, porque essas situações são manifestamente injustas”, diz o CEO da Ryanair, referindo-se à última decisão do Tribunal Geral da UE, que voltou a decidir que as acusações da companhia referentes a França e à Suécia não têm fundamento. Seguem-se agora outros processos, que incluem o Estado português, devido à TAP. “Os cerca de três mil milhões de euros previstos em Portugal (…) não fazem sentido quando, primeiro, há alternativas [à TAP] e, segundo, a empresa nunca vai devolver esse dinheiro”, afirma.

Assim, quando questionado pelo Público se a Ryanair vai recorrer de todas as decisões que perderam, Eddie Wilson afirma: “Sim, vamos. Vamos até às últimas instâncias”. O CEO diz não ter “nenhum problema” com as ajudas que estão a ser dadas aos vários setores, mas defende que esses apoios devem ser entregues “de forma igual”. “Se há uma pandemia, e todo um setor precisa de recuperar, a ênfase devia estar na recuperação”.

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Hoje nas notícias: EDP, Ryanair e 5G

  • ECO
  • 12 Março 2021

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Num dia em que os jornais estão totalmente dominados pelo plano de desconfinamento, no plano empresarial sabe-se que João Talone vai ser proposto pelos acionistas da EDP para presidente não executivo da elétrica, ao mesmo tempo, a solução para o impasse na Groundforce poderá passar pela venda a terceiros ou gestores. Ainda no setor da aviação, o CEO da Ryanair assegura que vai lutar contra as ajudas de Estado “até às últimas instâncias”. Já o CEO da Nos acusa a Anacom de estar “numa cruzada” para destruir o setor e diz não ter a “certeza” de que Pedro Nuno Santos saiba “o que é o 5G, o que é o leilão ou o que é que o regulador decidiu”.

João Talone regressa à EDP como presidente não executivo

João Talone vai ser proposto pelos maiores acionistas da EDP para o cargo de presidente do Conselho Geral e de Supervisão (chairman) da empresa, substituindo Luís Amado. O gestor já tinha sido presidente-executivo da energética entre 2003 e 2006, antes de António Mexia assumir a liderança. O nome de João Talone deverá ser aprovado na assembleia-geral de acionistas a 14 de abril. Leia a notícia completa no Expresso (acesso pago).

Solução para Groundforce pode passar por venda a terceiros ou gestores

A solução para o impasse na Groundforce poderá passar pela venda da totalidade da empresa a um ‘player’ do mercado ou um ‘management buyout’ da participação do acionista privado. Segundo uma fonte consultada pelo Jornal Económico, um dos cenários passa pelos acionistas privados “fazerem um termo de acordo para vender a empresa, cujo valor é do contrato de handling”. Além disso, outra fonte consultada pelo mesmo jornal, aponta que “o management da empresa pode fazer parte dessa solução e estará à procura de uma via para isso”. Leia a notícia completa no Jornal Económico (acesso pago).

Ryanair vai lutar contra as ajudas de Estado “até às últimas instâncias”

O CEO da Ryanair viu o Tribunal Geral da União Europeia dar razão a Bruxelas nos dois primeiros processos que já analisou após a queixa que a companhia aérea fez contra as ajudas de Estado às companhias de bandeira, deixando as restantes de fora. “Já recorremos da decisão, porque essas situações são manifestamente injustas”, diz Eddie Wilson, referindo ser “bizarro” receber ajuda estatal “só por causa do que está pintado do lado de fora do avião”. Assim, garante o gestor, a Ryanair vai recorrer “até às últimas instâncias”. Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado).

“Não tenho a certeza de que Pedro Nuno Santos saiba o que é o 5G”, diz CEO da Nos

O presidente executivo da Nos, Miguel Almeida, diz que o Governo “devia ter a assumido desde o início o desenho da política para o 5G”, criticando o facto de ter delegado essa competência no regulador. Miguel Almeida acusa ainda a Anacom de estar “numa cruzada” para destruir o setor. ” Temos um regulador em autogestão, em missão, em cruzada até, para destruir o setor. Absolutamente inaceitável”, frisa. Além disso, diz não ter a “certeza” de que o ministro das Infraestruturas saiba “o que é o 5G, o que é o leilão ou o que é que o regulador decidiu”. Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago).

Medidas anticovid já custaram 4,8 mil milhões e o valor continua a subir

Desde o início da pandemia, o Governo português adotou 110 medidas (ou conjunto de medidas) de combate ao novo coronavírus, conclui um levantamento feito pela Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO). Até ao final de junho, foram adotadas 50 medidas e, desde junho até ao final do ano, contam-se 60. Referentes a 2020 são 4,6 mil milhões de euros — cerca de 2,2% do PIB — somando-se 258 milhões de euros com as medidas adotadas em janeiro de 2021, o que dá um total de 4,8 mil milhões de euros. Leia a notícia completa no Dinheiro Vivo (acesso livre).

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