Ministra da Agricultura testa positivo à Covid-19 mas está assintomática

  • Lusa
  • 23 Janeiro 2021

Maria do Céu Antunes encontra-se em confinamento domiciliário, não tendo “até ao momento apresentado quaisquer sintomas”.

A ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes, teve teste positivo à covid-19 e encontra-se em confinamento domiciliário, não tendo “até ao momento apresentado quaisquer sintomas”, foi anunciado esta sexta-feira.

A nota de imprensa enviada às redações explica que Maria do Céu Antunes testou positivo para o novo coronavírus “no âmbito da preparação de uma viagem a Bruxelas, para presidir ao Conselho de Agricultura e Pescas”. Em confinamento domiciliário e sem apresentar até ao momento quaisquer sintomas para a doença, a Ministra da Agricultura vai manter a sua agenda e trabalhar à distância, acrescenta.

Na terça-feira o Governo confirmou que o ministro de Estado da Economia e da Transição Digital, Pedro Siza Vieira, tinha testado positivo depois de ter estado em contacto com o ministro da Finanças, João Leão, que em 16 de janeiro tinha testado positivo.

Em 14 de janeiro, o Governo confirmou que a ministra do Trabalho, Ana Mendes Godinho, tinha testado positivo à covid-19, estando em isolamento profilático desde segunda-feira. Os ministros do Ambiente e da Ação Climática, João Pedro Matos Fernandes, e do Mar, Ricardo Serrão Santos, também entraram em isolamento profilático na segunda-feira, por determinação das autoridades de saúde, tendo, entretanto, recebido testes negativos.

Em outubro, o ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, também tinha testado positivo. Em novembro, foi a vez do ministro Nelson de Souza, titular da pasta do Planeamento, que recebeu um teste positivo depois de o secretário de Estado do Planeamento, Ricardo Pinheiro, ter sido diagnosticado com covid-19.

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Uma em cada três mortes por Covid-19 aconteceu em janeiro

Este mês, Portugal já superou todos os recordes de novos casos e de óbitos por Covid-19. Só nos últimos 21 dias, já morreram 3.014 pessoas no país, ou seja, 30% do total desde o início da pandemia.

Portugal está a viver o momento mais grave da pandemia, sendo que em janeiro já foram batidos todos os recordes em termos de novos casos, óbitos e internamentos. Só nos últimos 21 dias, já morreram mais de 3.000 pessoas vítimas do novo coronavírus, o que significa que um em cada três mortes registadas em Portugal pela Covid-19 sucedeu este mês.

Nos primeiros 21 dias de janeiro, a Direção-Geral da Saúde (DGS) contabilizou 3.014 mortes por Covid-19, superando, assim, a fasquia dos 2.401 óbitos registados em todo o mês de dezembro. Em média, este mês morreram cerca de 143,5 pessoas por dia vítimas do novo coronavírus, ou seja, quase o dobro da média registada no último mês de 2020 (77,5 mortes por dia). De salientar que este mês, Portugal tem batido sucessivos recordes no que toca ao número de mortes, estando há quatro dias consecutivos a superar a barreira dos 200 óbitos diários.

Desde novembro, que a taxa de mortalidade por Covid-19 tem crescido de forma acentuada. Mas os dados são ainda mais avassaladores se compararmos com abril de 2020, aquele que foi considerado o pico da pandemia durante a primeira vaga, período em que morreram 829 pessoas em Portugal. Assim, contas feitas neste mês “negro”, já morreram mais do triplo das pessoas do que em abril.

Mais. De acordo com o último balanço da DGS, que reporta a dia 21 de janeiro, desde o início da pandemia foram registados 9.920 em Portugal. Isto significa que uma em cada três pessoas (30,4% do total), que morreram vítimas da Covid-19 no país, falecerem em janeiro.

Número de óbitos por Covid-19 por mês

Numa análise mais fina, é possível constatar que a nível regional foram também batidos todos os recordes, à exceção da Região Autónoma dos Açores. Nesse sentido, dos referidos 3.014 registados nos primeiros 21 de janeiro, 1.234 foram declarados na região de Lisboa e Vale do Tejo, seguida pela região Norte 771, pelo Centro (650), pelo Alentejo (264) e pelo Algarve (77). Nas ilhas, a Madeira contabiliza já 18 mortos só este mês, enquanto os Açores não registam, para já, qualquer vítima mortal em janeiro.

Número de óbitos por região durante os primeiros 21 dias de janeiro

 

Novas infeções em janeiro já representam mais de 11 vezes o valor registado em abril

Estes dados refletem-se também no número de infetados. Em cerca de três semanas, 195.458 pessoas foram infetadas pelo novo coronavírus em Portugal superando a anterior fasquia de 156.782 novos casos registados em novembro, segundo o último balanço das autoridades de saúde. Neste período, em média há 9.307,5 novas infeções por dia.

De referir que, a 8 de janeiro, Portugal superou a barreira das 10 mil novas infeções num só dia, mas o recorde atual neste âmbito só viria a ser atingido 12 dias depois, a 20 de janeiro, com 14.647 novas infeções a ser identificadas pelas autoridades de saúde. Se voltarmos a comparar o número de novas infeções registadas em janeiro com todo o mês de abril (17.249) o valor é mais de 11 vezes superior. Desde que a pandemia chegou a Portugal, a 2 de março de 2020, foram registados 609.136 casos de infeção em território nacional.

Número de novas infeções por Covid-19 por mês

E se a pandemia não tem dado tréguas em Portugal, a verdade é que a última semana revelou-se bastante crítica. Entre dia 15 e 22 de janeiro, morreram 1.377 no país, ou seja, 45,7% do total de mortes (3.014) registadas este mês. Quanto ao número de casos, só na última semana foram confirmados 80.667 novos casos, isto é, 41,2% do total deste mês de janeiro. Neste período, o maior número de infeções e mortes continua a dizer respeito à região de Lisboa e Vale do Tejo (32.797 casos e 580 mortes numa semana), seguida pela região Norte (26.199 casos e 326 mortes), embora a pandemia tenha vindo a ganhar terreno no Centro (14.809 casos e 314 mortes).

Esta trajetória de crescimento da pandemia em Portugal poderá ser explicada pelo alívio das medidas de contenção no Natal, bem como, devido à estirpe britânica, que é consideravelmente mais contagiosa que o vírus Sars-Cov-2 original. “Este aumento tem sido atribuído principalmente ao relaxamento das intervenções não-farmacêuticas [restrições] durante a época festiva de fim de ano, mas também, em menor escala, à propagação da variante inglesa em algumas regiões do país”, justificou o Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças, num relatório divulgado na passada quinta-feira.

Nesse sentido e face à situação epidemiológica do país, o Governo decretou um novo confinamento total, tendo vindo nos últimos dias a apertar nas medidas. Na passada quinta-feira, por exemplo, o Executivo decidiu encerrar as escolas, suspendeu os prazos dos processos não urgentes dos tribunais e aumentou o regime das contraordenações para quem não cumprir as medidas em vigor.

Internamentos mais do que duplicam desde novembro

O forte aumento da propagação da pandemia reflete-se também na pressão que está a ser exercida no Sistema Nacional de Saúde. No espaço de pouco mais de dois meses e meio, os internamentos mais do que duplicaram, passando dos 2.122 registados a 1 de novembro de 2020 para os atuais 5.779. De salientar que na última semana Portugal ultrapassou pela primeira vez a barreira dos 5.000 internados por Covid-19. Só nos primeiros 21 dias de janeiro, Portugal teve quase mais de três mil pessoas internadas face ao último dia de 2020.

Evolução do número de internamentos e pacientes em UCI entre novembro de 2020 a 21 de janeiro de 2021

 

A situação reflete-se também nas unidades de cuidados intensivos (UCI), onde estão os pacientes internados em estado mais grave. Entre 1 de novembro de 2020 e 21 de janeiro, Portugal passou dos 284 pacientes internados em UCI para os 715, ou seja uma diferença de 431 pacientes. Só nos primeiros 21 dias de janeiro, Portugal passou dos 482 pacientes internados em UCI para mais de sete centenas.

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Sair este fim de semana, só para votar. Lojas fecham às 13h, mas supers só mais tarde

Este fim de semana, volta a proibição de circulação entre concelhos, mas há um alívio de restrições para o dia das eleições presidenciais. Há ainda novos horários para os estabelecimentos comerciais.

O Governo reviu as medidas para o confinamento, por forma a evitar incumprimentos e travar o avanço da pandemia. Neste fim de semana de eleições presidenciais, há novas regras, nomeadamente a proibição de circulação entre concelhos, existindo, contudo, um alívio para o exercício do direito de voto. Em linhas gerais, os estabelecimentos têm que fechar portas às 13h, mas existem exceções para alguns setores, como os supermercados que podem prolongar o horário até às 17h.

Numa altura em que a pandemia acelera no país, com o número de novas infeções e de óbitos a dispararem para máximos, e dada a fraca adoção do confinamento por parte dos portugueses no fim de semana anterior, nos últimos dias o Executivo tem apresentado novas normas para travar a pandemia, dada o aumento da prevalência da estirpe britânica no país.

Logo no início da semana, o primeiro-ministro anunciou uma dezena de medidas que agravam as restrições até então em vigor, sendo que algumas delas vigoram especificamente ao fim de semana. Portugal está a viver “o momento mais grave da pandemia”, avisou António Costa, apelando a que à população para que cumpra as normas.

Neste contexto, a proibição de circular entre concelhos ao fim de semana voltou, com uma abertura para o dia do sufrágio presidencial, no domingo, dia em que os portugueses são chamados às urnas para escolherem o próximo Presidente da República. “É proibida a circulação para fora do concelho do domicílio no período compreendido entre as 20h00 horas de sexta-feira e as 05h00 horas de segunda-feira, sem prejuízo das exceções previstas no artigo 11.º do Decreto n.º 9/2020, de 21 de novembro”, lê-se no decreto-lei n.º 3-B/2021 publicado em Diário da República.

Não obstante, o Executivo esclarece que são “permitidas as deslocações para efeitos da participação, em qualquer qualidade, no âmbito da campanha eleitoral ou da eleição do Presidente da República”, designadamente para efeitos do exercício do direito de voto. Certo é, que quase 198 mil portugueses optaram por votar antecipadamente no passado domingo.

Ao mesmo tempo, há ainda outras medidas a ter em conta, nomeadamente relativas ao comércio. Todos os estabelecimentos “de qualquer natureza”, devem encerrar às 13h durante o fim de semana ou feriados, exceção feita para o retalho alimentar, onde se incluem os supermercado, por exemplo, “os quais poderão, se assim pretenderem, encerrar às 17h00″, revela o documento. Contudo, esta limitação de horários não se aplica a alguns setores de atividade, como farmácias, hospitais ou funerárias.

Excluídos desta obrigatoriedade de fechar portas estão os seguintes estabelecimentos:

  • Estabelecimentos onde se prestem serviços médicos ou outros serviços de saúde e apoio social, salvo para atendimentos urgentes, “designadamente hospitais, consultórios e clínicas, clínicas dentárias e centros de atendimento médico-veterinário com urgência, bem como aos serviços de suporte integrados nestes locais”;
  • Farmácias;
  • Os estabelecimentos educativos, de ensino e de formação profissional;
  • Os estabelecimentos turísticos e estabelecimentos de alojamento local, bem como os estabelecimentos que garantam alojamento estudantil;
  • Os estabelecimentos que prestem atividades funerárias e conexas;
  • Excluem-se ainda as “atividades de prestação de serviços, designadamente áreas de serviço e postos de abastecimento de combustíveis, que integrem autoestradas”;
  • Também os postos de abastecimento de combustíveis não abrangidos por esta limitação, assim como os postos de carregamento de veículos elétricos, “exclusivamente na parte respeitante à venda ao público de combustíveis e abastecimento ou carregamento de veículos no âmbito das deslocações admitidas nos termos do presente decreto”;
  • Os estabelecimentos de prestação de serviços de aluguer de veículos de mercadorias sem condutor (rent-a-cargo) e de aluguer de veículos de passageiros sem condutor (rent-a-car);
  • Os estabelecimentos situados no interior de aeroportos situados em território continental, após o controlo de segurança dos passageiros.

Entretanto, o Chefe de Governo voltou a apertar as medidas, encerrando as escolas ou, por exemplo, as Lojas de Cidadão. Nesse sentido, também a partir deste sábado é decretado o “encerramento dos estabelecimentos de comércio de velocípedes, veículos automóveis e motociclos”, funcionando apenas por canais digitais, de acordo com a revisão do decreto que regulamenta o estado de emergência, publicado em Diário da República.

Ao mesmo tempo, a Conferência Episcopal Portugal decidir suspender, a partir deste sábado, todas as missas, bem como catequeses e outras atividades pastorais que impliquem contacto, já que o Executivo não tem enquadramento legal para o fazer.

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Bruxelas quer ouvir CEO da Amazon, Apple, Facebook e Google

  • ECO
  • 22 Janeiro 2021

O Parlamento Europeu "convidou" os presidentes executivos da Amazon, Apple, Facebook e Alphabet para uma audição a acontecer no dia 1 de fevereiro.

O Parlamento Europeu quer ouvir os diretores executivos da Amazon, Apple, Facebook e Alphabet, tendo marcado uma audição para 1 de fevereiro, avança a Reuters. Os legisladores europeus têm tentado apertar a regulação de modo a controlar os poderes das gigantes tecnológicas norte-americanas e é nesse âmbito que foi agendado agora este encontro.

De acordo com a convocatória enviada aos referidos CEOs, Bruxelas pretende, através desta audição, aprender mais sobre os modelos de negócios destas empresas e sobre as suas perspetivas futuras face às mudanças das condições de mercado.

O evento, diz-se ainda no “convite”, ajudará a preparar os membros do Parlamento Europeu para as futuras discussões em torno das potenciais mudanças legislativas para o setor digital. Aliás, nos próximos meses, o Parlamento Europeu terá de enviar ao Executivo comunitário contributos sobre as propostas que visam forçar as companhias em causa a ser mais justas na competição com os demais agentes do mercado e a fazer mais na luta contra as fake news, estando no horizonte coimas pesadas.

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Itália bloqueia rede social TikTok

  • Lusa
  • 22 Janeiro 2021

A rede social foi bloqueada até 15 de fevereiro depois da morte de uma menina de 10 anos, por asfixia, quando participava no desafio "jogo do lenço na cabeça".

A rede social TikTok foi esta sexta-feira bloqueada em Itália, na sequência da morte de uma menina de 10 anos que participava num desafio naquela plataforma.

A Autoridade para a Proteção de Dados Pessoais anunciou, em comunicado, a determinação de “bloquear a rede social chinesa” com efeitos imediatos até 15 de fevereiro, altura em que se estima que o TikTok já tenha correspondido às obrigações do regulador italiano.

Em concreto, a rede social está proibida de utilizar “os dados de utilizadores cuja idade não foi determinada com uma segurança absoluta”, detalhou aquela autoridade, citada pela agência AFP.

A decisão surgiu poucas horas após ter sido revelada a morte de uma menina de 10 anos, em Palermo, no sul da Sicília, por asfixia enquanto participava no desafio ‘jogo do lenço na cabeça’ [Blackout Challenge, em inglês], que consiste em estar o maior tempo possível sem respirar, e se filmava com o próprio telemóvel para o Tik Tok.

O registo desta criança na rede social, que é muito popular entre adolescentes, “não foi recusado pela empresa” apesar da idade, que era inferir ao mínimo de 13 anos previsto pelo TikTok, sublinhou ainda.

A autoridade de proteção de dados instaurou um processo contra a rede social em dezembro de 2019, criticando a “falta de atenção à proteção de menores, a facilidade de contornar a proibição de registro de menores e a falta de transparência e clareza nas informações fornecidas aos usuários, bem como configurações pré-definidas que não respeitam a privacidade”.

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IBM e Intel pesam sobre Wall Street com investidores preocupados com pandemia

Os mercados norte-americanos fecharam a última sessão da semana abaixo da linha de água. A IBM e a Intel retiraram ânimo a Wall Street.

Wall Street terminou a última sessão da semana em “terreno negativo”. Os mercados norte-americanos desvalorizaram, com os investidores preocupados face ao agravamento da pandemia. A IBM e a Intel pressionaram as bolsas, depois de terem apresentado resultados pouco animadores relativos aos últimos três meses de 2020.

O índice de referência em Wall Street, o S&P 500, caiu 0,3% para 3.841,47 pontos. Na sessão desta sexta-feira, também o industrial Dow Jones ficou no vermelho. Perdeu 0,57% para 30.996,98 pontos. A contrariar, o tecnológico Nasdaq conseguiu fechar a sessão ligeiramente acima da linha de água. Valorizou 0,09% para 13.543,06 pontos.

A tomada de posse de Joe Biden, na quarta-feira, enquanto presidente dos Estados Unidos “injetou” ânimo nos mercados ao longo desta semana, com os investidores de olho no novo pacote de estímulos proposto pelo democrata, mas os resultados trimestrais e a preocupação em relação à pandemia vieram retirar alento às negociações.

Esta sexta-feira, os títulos da IBM caíram 9,91% para 118,61 dólares, depois de a empresa ter apresentado resultados piores do que o esperado quanto ao último trimestre de 2020, justificados por um decréscimo nas vendas. Segundo a Reuters, esta cotada foi a que mais pressionou o Dow Jones, nesta sessão.

Destaque também para as ações da Intel, que deslizaram 9,29% para 56,66 dólares. Isto depois do CEO desta empresa ter mostrado que não está muito interessado na terceirização do negócio, o que está a preocupar os investidores.

A sessão desta sexta-feira foi, ainda assim, sinónimo de ganhos para algumas cotadas do setor tecnológico. Foi o caso da Microsoft, cujos títulos subiram 0,44% para 225,95 dólares, da Apple, cujas ações somaram 1,61% para 139,07 dólares, e do Facebook, cujos títulos avançaram 0,6% para 274,50 dólares. Estes ganhos puxaram pelo Nasdaq, dando-lhe a referida valorização.

Já as cotadas do setor da energia, das finanças e da indústria estiveram entre as que mais perderam, depois de terem estado entre as que mais ganharam desde as eleições presidenciais norte-americanas de novembro de 2020.

Os investidores estiveram de olhos postos, esta sexta-feira, também na votação do Senado dos EUA da nomeação de Janet Yellen para secretária do Tesouro. A ex-presidente da Reserva Federal recebeu “luz verde”, mas tal não foi suficiente para animar os mercados e evitar perdas.

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Autocarros do Porto vão ser movidos a eletricidade 100% renovável

A STCP assinou um contrato com a empresa espanhola Acciona para o fornecimento de energia 100% renovável. Esta solução vai permitir evitar a emissão de 1.046 toneladas de dióxido de carbono.

A Sociedade de Transportes Colectivos do Porto (STCP) assinou um contrato para o fornecimento de eletricidade 100% renovável com a empresa espanhola Acciona. O contrato assegura o fornecimento de cinco mil megawatts por hora de energia renovável com garantia de origem.

Com esta solução, a operadora de transporte rodoviário vai evitar a emissão de 1.046 toneladas de dióxido de carbono para a atmosfera. Através do consumo desta fonte de energia é garantida a redução de emissões de CO2 nos seis concelhos onde a STCP opera – Porto, Gaia, Gondomar, Maia, Matosinhos e Valongo.

“A eletrificação dos transportes públicos movidos a energia renovável é uma das maneiras mais rápidas e eficazes de tornar as nossas cidades e economias verdes. É por isso que este é um acordo estratégico para a Acciona, por estarmos cientes da relevância de uma empresa como a STCP, qual a sua visão para o futuro dos transportes públicos no Grande Porto, bem como o papel desenvolvido na sensibilização das populações quanto à importância das energias renováveis para a nossa economia e sociedade“, destaca o diretor da divisão de energia da Acciona em Portugal, citado em comunicado.

A STCP já tinha anunciado a intenção de reduzir as emissões de CO2 e desenvolver um sistema de mobilidade sustentável. Para a autarquia do Porto, esta solução “vai permitir à empresa de transportes – agora sob gestão intermunicipal – cumprir a sua estratégia de desenvolvimento de um sistema de mobilidade sustentável, reduzindo a pegada ecológica nos municípios onde opera”.

A Acciona comercializa energia 100% renovável a mais de 500 empresas e instituições em todo o mundo. Em Portugal, a empresa espanhola detém vários ativos de produção de origem renovável, com mais de 166MW de potência instalada, entre tecnologias eólica e solar. O seu portfólio em território nacional é constituído por 16 parques eólicos, bem como uma das maiores centrais fotovoltaicas da Península Ibérica, a Central Solar da Amareleja.

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Hospital de campanha de Lisboa recebe primeiros doentes no fim de semana

  • Lusa
  • 22 Janeiro 2021

O hospital na Cidade Universitária, com uma lotação máxima de 58 doentes, deve receber os primeiro 20 este fim de semana.

O hospital de campanha da Cidade Universitária, em Lisboa, está pronto para receber dez doentes ligeiros de covid-19 a partir de sábado e mais dez no domingo, foi hoje anunciado.

Amanhã [sábado] serão dez doentes, no domingo abriremos a mais dez. Portanto, durante o fim de semana, poderemos receber 20 doentes. A partir da próxima semana iremos aumentando sucessivamente até atingir a lotação máxima de 58”, avançou à Lusa o coordenador da Estrutura Hospitalar de Contingência de Lisboa.

António Diniz não precisou quantos profissionais estarão alocados ao hospital de campanha este fim de semana, mas garantiu que é “o número suficiente para assegurar o normal funcionamento”.

O coordenador da estrutura afirmou também que, ao longo da próxima semana, será “iniciado o processo de equipamento” de um novo pavilhão, que demorará cerca de duas semanas a ficar concluído e cuja capacidade andará “à volta de 100 camas”.

O hospital de campanha criado na Cidade Universitária deverá receber preferencialmente doentes dos hospitais da região de Lisboa em situação de maior pressão, mas António Diniz não descarta a hipótese de vir a auxiliar hospitais de outras zonas do país.

“Em princípio é da região de Lisboa, mas a situação tal como está atualmente pode mudar num curto prazo”, salientou.

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Covid-19: Variante da África do Sul identificada em Portugal

  • Lusa
  • 22 Janeiro 2021

O caso identificado pelo Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge já foi reportado às autoridades de saúde.

O primeiro caso de covid-19, associado à variante genética da África do Sul, foi esta sexta-feira identificado em Portugal pelo Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge (INSA), adiantou à Lusa a instituição.

O caso identificado em Portugal, através da sequenciação genómica, foi já reportado pelo INSA às autoridades de saúde, que estão “a realizar as devidas diligências para o rápido rastreio de contactos e interrupção da potencial cadeia de transmissão”, referiu o INSA.

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Governo estima perdas de 200 milhões no audiovisual devido a pirataria tecnológica

  • Lusa
  • 22 Janeiro 2021

Está a ser preparado um pacote de medidas legislativas, a nível nacional, contra a pirataria. Iniciativas estão a ser coordenadas pelos vários ministérios.

O setor do audiovisual perde 140 milhões de euros e o Estado deixa de receber 60 milhões em impostos por ano devido à pirataria, estima o Governo, avançou esta sexta-feira a secretaria de Estado da Juventude e do Desporto.

“Estamos a estudar esta problemática há alguns meses e temos estimativas que não podem ser tidas como exatas, mas que ajudam a ter uma vaga ideia do que representam em termos económicos: para o setor audiovisual estimamos que se percam 140 milhões por ano e, em receita do Estado, como impostos, IRC, IVA, as perdas situam-se nos 60 milhões de euros”, revelou um assessor do secretário de Estado da Juventude e do Desporto.

Num webinar integrado no programa da final four da Taça da Liga de futebol, em Leiria, Diogo Nabais, um dos convidados da Liga Portuguesa de Futebol Profissional para falar sobre “Pirataria no futebol, como combater?”, explicou que o assunto é “muito relevante” para o Governo, porque “além de todo o prejuízo” revela “falta de consciência do consumidor final dos malefícios deste tipo de conduta”.

A nível nacional está a ser preparado um pacote de medidas legislativas, envolvendo vários ministérios. Uma passa pelo “bloqueio em tempo real do sinal”, para “atacar a transmissão em direto” e “ferir a estabilidade destas ligações”, de modo a “dissuadir este tipo de comportamentos” porque “o produto perde interesse”.

Uma segunda medida em preparação, “e que envolverá a área da justiça”, diz respeito à “sanção dos consumidores finais”, que tanto pode ser “de natureza penal como contraordenacional”. “Será uma ferramenta muito importante”, sobretudo depois de “começarmos a ouvir os relatos dos nossos amigos, conhecidos, familiares que começarem a ser condenados”, frisou Diogo Nabais.

A par destas medidas, o Governo prepara uma “campanha de grande escala, duríssima”, para “educar a população que não tem consciência” das consequências do recurso à pirataria no futebol, avançou o assessor do secretário de Estado da Juventude e do Desporto.

Na mesma sessão, foi revelado que em 2019 bloquearam-se em Portugal 530 sites de eventos desportivos, sobretudo associados à transmissão da SportTV e Benfica TV, desconhecendo-se quantos estão atualmente ativos.

Conhecemos mal a pirataria. Não entendemos se é organizada, se é pontual. As ferramentas que temos, que já são bastante avançadas relativamente há alguns anos, ainda não são suficientes”, reconheceu o diretor de tecnologia da Federação Portuguesa de Futebol.

Já o secretário-geral da APRITEL – Associação dos Operadores de Comunicações Eletrónicas, Pedro Mota Soares, vincou que quem recorre à pirataria “está a cometer um crime inaceitável”.

“A pirataria prejudica todos. Afeta a criação de emprego, afeta os utilizadores, que têm mais probabilidade de sofrerem de cibercrime, e é fraude fiscal. E o Al Capone foi preso por fraude fiscal e não por outros crimes”, recordou.

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Lagarde vê euro digital disponível como meio de pagamento em toda a Zona Euro

A presidente do BCE considera que o euro digital deve ser desenhado como meio de pagamento "atrativo" e disponibilizado por intermediários de forma harmonizada em toda a Zona Euro.

A presidente do Banco Central Europeu (BCE) defende a implementação do euro digital “de forma totalmente harmonizada em todos os países da Zona Euro através de intermediários supervisionados”. Christine Lagarde considera também que o euro digital será “desenhado como forma de pagamento atrativa” e não como forma de investimento.

A posição da líder do BCE foi transmitida numa carta em resposta a questões colocadas pelo eurodeputado Chris MacManus. “O euro digital complementaria, não substituiria, a atual oferta de numerário. O euro digital seria dinheiro do banco central disponibilizado numa forma digital para uso do público e do retalho e existiria em simultâneo com o numerário”, explica Lagarde.

Na mesma carta, a presidente do banco central distingue as diferenças entre o euro digital e outras formas que a divisa pode, atualmente, tomar: “Em termos gerais, o dinheiro nas mãos dos cidadãos e de empresas não financeiras consiste em dinheiro do banco central (sob a forma de notas atualmente, mas também de euros digitais, se introduzidos, no futuro) e dinheiro privado (sob a forma de depósitos bancários e dinheiro eletrónico)”, justifica.

Christine Lagarde continua, recordando ao eurodeputado que, nos dias de hoje, o numerário ainda é a forma predominante de pagamentos e assegura que o lançamento do euro digital não implicará uma aceleração da emissão de moeda pelo BCE, na medida em que o euro poderia, antes, assumir a forma de euro digital: “Lado a lado com o numerário, o euro digital poderia combinar a eficiência de um instrumento de pagamentos digital com a segurança do dinheiro do banco central. Também daria a opção de usar o dinheiro do banco central para pagamentos contactless e online.”

“O euro digital poderia ser disponibilizado de forma totalmente harmonizada em todos os países da Zona Euro através de intermediários supervisionados, que poderiam alavancar os seus serviços direcionados aos clientes e evitar o custo da duplicação de processos. Tal como o numerário, o euro digital poderia complementar formas de dinheiro dos bancos comerciais, aumentando assim a concorrência e a escolha dos consumidores e a acessibilidade dos pagamentos eletrónicos”, remata Lagarde.

Já este ano, foi promovida pelo BCE uma consulta pública acerca do euro digital, como forma de recolha de opiniões acerca desta matéria. A consulta terminou a 12 de janeiro e o BCE recebeu um recorde de respostas, nomeadamente de 8.221 cidadãos.

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Liga estima quebra de 276 milhões de euros nas receitas do futebol profissional

  • Lusa
  • 22 Janeiro 2021

"A nossa expectativa é que teremos um impacto de 276 milhões de euros na área das receitas”, disse a diretora executiva da Liga Portuguesa de Futebol Profissional.

A pandemia da Covid-19 já provocou uma quebra de receitas no futebol profissional que ascende a 276 milhões de euros, anunciou esta sexta-feira a direção executiva da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP).

“A nossa expectativa é que teremos um impacto de 276 milhões de euros na área das receitas”, disse a diretora executiva da LFPF, Susana Rodas, no âmbito de um webinar integrado no programa da realização da final four da Taça da Liga em Leiria.

Num painel dedicado a “O impacto da Covid-19 em Portugal”, a diretora executiva avançou que, relativamente a 2018/2019, antes da pandemia, está a ser considerada uma redução nas receitas de transferências de jogadores na casa dos 150 milhões de euros, quando “Portugal tem feito 250 a 300 milhões”, admitindo que o recuo “poderá ser mais gravoso”: “Quem nos compra também está a ter dificuldades”, disse.

Os clubes notam “diminuição significativa” das receitas comerciais, “porque não têm camarotes e não têm bilhetes típicos dos pacotes que oferecem aos seus patrocinadores”, sobrando apenas “a visibilidade na TV”. “Por isso é que é tão importante mantermos as competições”, vincou, lembrando “o grande impacto” dos direitos televisivos, que ascendem a 178 milhões de euros.

A nível de outras receitas, como concessão de bares e outra atividade, a redução é de 20%, enquanto no merchandising há perdas na ordem dos 70%, acrescentou a diretora da LFPF, que também admite, no futuro, um corte de 20% nos prémios e montantes dos direitos televisivos das competições da UEFA. “Neste momento, para já, não estamos a considerar esses valores”, acrescentou.

Susana Rodas disse ainda que os clubes revelam “muitas dificuldades” em cortar nos gastos, estimando que a nível de custos operacionais seja possível “diminuir 8% face ao anuário de 2018/2019”. A nível de recursos humanos, os clubes avançaram com “uma redução de 10%”.

Num outro painel, dedicado ao regresso do público aos estádios, Sónia Carneiro, diretora executiva coordenadora da LPFP, admitiu que o prejuízo para algumas SAD “será mais do que 30%”, mas revelou otimismo para a recuperação. “Estou certa de que rapidamente daremos a volta por cima”, disse Sónia Carneiro, lembrando que o futebol profissional não teve “a atividade colocada em causa”, apesar da ausência de espetadores.

De acordo com a dirigente da LPFP, “o futebol teve capacidade de se reinventar”, mas o objetivo é que a “emoção” volte às bancadas, até porque há “condições para voltar a ter adeptos nos estádios”. “Não foi por causa dos adeptos de futebol que os números da pandemia dispararam”, frisou.

A diretora executiva coordenadora avançou que tem havido “conversas com membros relevantes do Governo” para o regresso do público ao futebol. “Fizemos agora uma pausa, mas não esqueceremos. Logo que os espetáculos possam voltar a ter público, o futebol estará na linha da frente para isso acontecer”, disse Sónia Carneiro, acrescentando que há “o risco das pessoas se desabituarem de ir ao futebol”.

Essa preocupação é partilhada por um dos administradores da SAD do Sporting de Braga. “Vamos ter de repensar tudo, toda a economia do futebol vai ter de se reinventar, e vamos ter de fazer uma grande campanha de reaproximação às pessoas”, afirmou Hugo Freitas.

O dirigente acredita que “vai demorar algum tempo até [o futebol] voltar à normalidade”. “Mesmo quando se abrirem as portas, vai demorar dois ou três anos para voltar ao que era antes”, acrescentou.

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