Stilwell quer apanhar “nova onda verde” de renováveis nos EUA com Biden na Casa Branca

A ambição reforçada de Biden para as renováveis nos EUA representa para a EDP uma grande oportunidade. A empresa vai incluir objetivo reforçados para o país no seu novo plano estratégico até 2025.

Na véspera de Joe Biden tomar posse como como o 46º presidente dos Estados Unidos, esta quarta-feira, em Washington, Miguel Stilwell d’Andrade foi confirmado como o novo CEO da EDP em Portugal. Apesar de distantes geograficamente, os dois eventos estão completamente relacionados entre si, garante o sucessor de António Mexia.

“Depois de Trump, obviamente que Joe Biden tem uma ambição reforçada para a área das renováveis. Isso para a EDP representa uma oportunidade grande e estamos a estudar o tema para que possamos ter já no plano estratégico até 2025, que vamos apresentar no primeiro trimestre de 2021, novos objetivos relativamente ao crescimento nos Estados Unidos”, disse Stilwell, sublinhando: Seguramente que é positivo poder beneficiar desta nova onda verde nos Estados Unidos”.

Neste mercado, a elétrica dá conta na apresentação de resultados dos primeiros nove meses de 2020 da extensão de benefícios fiscais (Production Tax Credit – PTC) assegurada em 100% para os projetos a desenvolver entre 2021 e 2022, e de 60% no período de 2023 e 2024. Em discussão estão “propostas ambiciosas de políticas para renováveis” no país, com a EDP a garantir a construção de 39% dos projetos com contratos de longa duração naquela geografia.

“Nós vemos um potencial enorme nos Estados Unidos, mas já o vemos há muito tempo, desde 2013. Foi uma grande aposta que a EDP fez na altura e temos vindo sempre a crescer. Mesmo durante a Administração Trump, a verdade é que foi possível continuar a crescer. Parte do plano estratégico da empresa de 2019 até 2022 passava pelo crescimento nos EUA“, frisou Stilwell.

Dos quase 11GW de capacidade instalada eólica e solar que a EDP tinha em setembro de 2020, 5,9GW dizem respeito aos Estados unidos, estando em construção mais 1,9GW, dos quais praticamente metade (1GW) no país que abandona agora quatro anos de governação Trump e que dentro de um mês já deve estar de volta ao Acordo de Paris.

Depois de Trump, obviamente que Joe Biden tem uma ambição reforçada para a área das renováveis. Isso para a EDP representa uma oportunidade grande e estamos a estudar o tema para que possamos ter já no plano estratégico até 2025.

Miguel Stilwell d’Andrade

CEO da EDP e EDP Renováveis

“Nos últimos 12 meses, comissionámos 875 MW de capacidade eólica e solar. A maior parte da capacidade comissionada encontra-se nos EUA (82%)“, refere a apresentação de resultados mais recente da empresa. Quanto a investimentos, entre janeiro e setembro do ano passado, a EDP alocou à atividades de expansão na América do Norte 789 milhões de euros, mais 116% do que no período homólogo, quando não foi além dos 366 milhões.

Mais recentemente, a EDP Renováveis anunciou que, através da sua subsidiária EDP Renewables North America, estabeleceu um acordo para a aquisição de uma participação maioritária na plataforma de produção solar distribuída C2 Omega, detida pela C2 Energy Capital. A empresa irá adquirir uma participação de 85% num portefólio de geração solar distribuída que inclui 89 MW de capacidade em operação e em iminente conclusão e cerca de 120 MW em desenvolvimento, distribuídos por cerca de 200 projetos, em 16 Estados norte-americanos.

O investimento da EDP Renováveis corresponde a um valor empresarial de cerca de 119 milhões de dólares (quase 100 milhões de euros) e esta transação irá permitir a entrada num segmento em rápida expansão a nível mundial.

O que a EDP pode esperar de Joe Biden nas renováveis

Em cima da mesa, Joe Biden tem já o seu “Plano para a Mudança Climática e Justiça Ambiental”, no valor de 1,5 mil milhões de euros, que tem como principal meta seguir as pisadas de Bruxelas e levar os Estados Unidos a alcançarem a neutralidade carbónica até 2050. John Kerry representou os EUA na assinatura do Tratado de Paris, há cinco anos, e agora é o homem que Biden foi buscar para o pôr o plano em marcha. Mas para isso acontecer, os incentivos ao petróleo e ao gás que regressaram em força com Trump terão de ser substituídos por uma enorme ofensiva nas energias renováveis.

Aumentar a percentagem de energias renováveis nos EUA para 55% até 2025, para 75% até 2030 e para 100% até 2035 são objetivos prioritários para Biden.

De acordo com a Bloomberg, a agenda de Biden para a transição energética e a energia mais limpa é a mais ambiciosas de sempre, por comparação com qualquer outro candidato presidencial americano e poderia contribuir para uma redução significativa das emissões a nível global.

Há cinco anos, quando o presidente Barack Obama assinou o Acordo de Paris, os EUA comprometeram-se a reduzir as emissões de gases com efeito estufa em 26% a 28% face a 2005, até 2025. Até agora, o país já conseguiu uma redução de 15% das emissões, muito motivada pelas políticas dos governos estaduais e pelo setor privado, que assumiu medidas para reduzir voluntariamente suas próprias emissões.

Os Estados Unidos são o segundo maior emissor de gases com efeito estufa do mundo, a seguir à China. Se regressarem ao Acordo de Paris já a 19 de fevereiro, um mês depois de Biden tomar posse, 63% das emissões poluentes do mundo estarão cobertas por promessas governamentais dos maiores poluidores mundiais para as reduzir, face aos atuais 51%, de acordo com o Climate Action Tracker, citado pela Bloomberg Green.

“Com a eleição de Biden, China, Estados Unidos, União Europeia, Japão, Coreia do Sul — dois terços da economia mundial e mais de 50% das emissões globais de gases de efeito estufa — teriam [compromissos para levar a zero] as emissões de gases com efeito estufa até meados do século”, calcula Bill Hare, especialista do Climate Action Tracker, citado pela BBC.

Antes de chegar à neutralidade carbónica, a meio do século, Biden ambiciona tornar a produção de energia americana livre de carbono até 2035. O presidente eleito quer reduzir as emissões modificando quatro milhões de edifícios para torná-los mais eficientes em termos de energia, investir nos transportes públicos e no fabrico de veículos elétricos e pontos de carregamento, e ainda dar incentivos financeiros aos americanos para trocarem os seus carros por versões menos poluentes.

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Nas notícias lá fora: Jack Ma, Netflix e energia

O bilionário chinês Jack Ma fez a primeira aparição pública desde o cancelamento da IPO da Ant, e a Netflix revelou que já tem mais de 200 milhões de subscritores.

Depois de muita incerteza sobre o seu paradeiro, o bilionário chinês Jack Ma fez a primeira aparição pública desde o cancelamento da IPO da Ant, há cerca de três meses, notícia que está a ter destaque na imprensa internacional. Já a Netflix revelou dados sobre o ano que passou, adiantando que já tem mais de 200 milhões de subscritores globalmente. Por Espanha, fazem-se contas ao valor dos imóveis existentes, que ascende a 4,1 biliões de euros. Veja estas e outras notícias que marcam a atualidade internacional.

Financial Times

Jack Ma reaparece após estar “desaparecido” quase três meses

O bilionário fundador do gigante do comércio eletrónico chinês Alibaba, Jack Ma, reapareceu numa reunião virtual com professores rurais após meses de incerteza sobre o seu paradeiro. Ma não aparecia em público desde finais de outubro de 2020, estando “desaparecido” após o atrito que teve com o Governo chinês, que forçou a suspensão, em novembro, da Oferta Pública Inicial da sua empresa Ant Group. O grupo seria objeto da maior oferta pública de aquisição da história.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso condicionado, conteúdo em inglês)

El País

Quanto custam todas as casas em Espanha? 4,1 biliões

Se alguém quisesse comprar todos os imóveis existentes no país vizinho teria de passar um cheque com muitos zeros. Quantos? O Idealista fez as contas e chegou a um valor astronómico de 4,1 biliões de euros. Este valor é três vezes o do PIB de Espanha, sendo que apenas em três países do mundo acontece este fenómeno em que o imobiliário tem um valor muito superior ao da riqueza gerada anualmente pela a economia.

Leia a notícia completa no El País (acesso livre, conteúdo em espanhol)

Engadget

Netflix cresce para mais de 200 milhões de subscritores

A Netflix ultrapassou 200 milhões de subscritores, registando 203,66 milhões de clientes pagantes em todo o mundo, mesmo numa altura em que a concorrência se multiplica. A plataforma de streaming adianta que tem mais de 500 títulos em produção ou em preparação para o lançamento e diz que já não vai precisar de angariar mais financiamento para as operações do dia a dia.

Leia a notícia completa na Engadget (acesso livre, conteúdo em inglês)

El Economista

França e Portugal pararam de vender energia para Espanha devido a risco de apagão

Com o tempo mais frio, aumentou a pressão sobre o sistema elétrico espanhol. O pico foi atingido no dia 8 de janeiro, quando a Europa estava à beira de um grande apagão devido a problemas que começaram no noroeste do continente. A situação nesse dia, em que foi registado o preço da eletricidade mais caro da história, fez com que as importações de França e Portugal fossem reduzidas ao mínimo para evitar uma queda do sistema espanhol, caso a evolução no resto da Europa não fosse positiva.

Leia a notícia completa no El Economista (acesso livre, conteúdo em espanhol)

Business Insider

Esta bateria para carros elétricos carrega-se em apenas cinco minutos

“Atestar” a bateria de um carro elétrico tão rapidamente como se enche o depósito de gasolina? É o “sonho” há alguns anos, mas agora tornou-se realidade. Uma startup israelita, a ShareDot, concebeu uma bateria de iões de lítio que foi produzida pela companhia chinesa Eve Energy que é capaz de ser recarregada em apenas cinco minutos. Para já, foram produzidas apenas 1.000 unidades para demonstração.

Leia a notícia completa no Business Insider (acesso livre, conteúdo em inglês)

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750 empresas desistiram da segunda tranche do incentivo à normalização para irem para o novo lay-off

Ao ECO, o IEFP adianta que 750 empresas desistiram da segunda tranche do incentivo à normalização para poderem passar para o apoio à retoma progressiva, o sucedâneo do lay-off simplificado.

Mais de 750 empregadores abdicaram da segunda tranche do incentivo à normalização para passarem ao apoio à retoma progressiva nos últimos meses de 2020. Os dados foram avançados ao ECO pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP).

Lançados em agosto do ano passado, o incentivo à normalização da atividade empresarial e o apoio à retoma progressiva foram desenhados para serem regimes mutuamente exclusivos.

O primeiro destinava-se às empresas que saíam do lay-off simplificado prontas para regressar à “normalidade”, prevendo a atribuição de, no máximo, dois salários mínimos por posto de trabalho (pagos até duas prestações);

Enquanto o segundo dirigia-se às empresas que, por já não estarem encerradas por imposição legal, tinham de sair do lay-off simplificado, mas continuavam a ver-se obrigadas a reduzir os horários de trabalho e a precisar de um apoio da Segurança Social para o pagamento dos salários.

De acordo com as regras iniciais, um empregador que quisesse transitar entre estes regimes, tinha sempre de devolver o apoio financeiro já recebido, mas o Governo acabou por abrir uma exceção. Assim, os empregadores que pediram o incentivo à normalização até 31 de outubro puderam, a título excecional, passar para o apoio à retoma progressiva, sem terem de devolver as ajudas já recebidas. Isto até 31 de dezembro de 2020.

Essa flexibilização dos regimes trouxe, contudo, uma outra condição: os empregadores tiveram de abdicar da segunda tranche do incentivo à normalização, regime que, na modalidade de dois salários mínimos por posto de trabalho, previa o pagamento do apoio em dois momentos (dez dias úteis após aprovação do pedido e 180 dias após o último dia de aplicação do lay-off simplificado).

De acordo com a legislação publicada pelo Ministério do Trabalho, a desistência dessa segunda tranche era feita por via de uma alteração oficiosa do empregador para a modalidade de um salário mínimo por trabalhador.

Ao ECO, o IEFP garante agora que chegaram mais de 750 pedidos para avançar com essa conversão, de modo a que esses empregadores tivessem acesso ao apoio à retoma progressiva. “Até ao momento, chegaram ao IEFP mais de 750 pedidos de desistência que se traduzem na conversão da modalidade de dois RMMG para a modalidade de um RMMG”, explica o instituto.

De acordo com os dados divulgados em novembro pelo Ministério do Trabalho, 45 mil empresas pediram o incentivo à normalização, em 2020, a maioria na modalidade de dois salários mínimos por trabalhador. Nessa altura, só 14 mil empresas estavam no apoio à retoma progressiva.

Fonte oficial do IEFP indica, por outro lado, que há empregadores que terão de devolver o incentivo à normalização, por terem incumprido as regras, nomeadamente “por motivos relacionados com processos de despedimento por extinção do posto de trabalho”. “Estas situações têm atualmente expressão residual”, ressalva o instituto.

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Maioria dos portugueses quer ministra da Justiça demitida por causa de procurador europeu

  • ECO
  • 20 Janeiro 2021

Apenas 22% dos inquiridos numa sondagem da Aximage defendem que o Executivo deve manter a nomeação do procurador europeu, José Guerra.

A maioria dos portugueses quer a saída da ministra da Justiça, Francisca Van Dunem, depois de esta se ter visto envolvida numa polémica com a nomeação do procurador europeu, revela uma sondagem publicada no Diário de Notícias (acesso livre). Mais de três quintos dos inquiridos defendem que o Governo deve recuar na nomeação de José Guerra.

Entre os inquiridos na sondagem da Aximage que conheciam o caso do procurador europeu, 54% consideravam que a ministra da Justiça não tem condições para continuar no cargo. Ainda assim, apenas 45% vêm a polémica como sendo “verdadeiramente importante”, enquanto outros 45% pensam que o caso foi “empolado por razões de luta política”.

Apenas 22% dos inquiridos defendem que o Executivo deve manter a nomeação do procurador, sendo que até entre os socialistas que participaram na sondagem existia uma maioria a favor do recuo do Governo. A polémica centra-se no ocorrido em 2019, quando o Executivo apresentou dados falsos sobre o magistrado escolhido pelo Governo para procurador europeu, José Guerra.

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Biotecnológica Biogen investe 250 milhões para eliminar energia fóssil até 2040

  • Capital Verde
  • 20 Janeiro 2021

A empresa biotecnológica norte-americana é a primeira empresa da lista Fortune 500 a comprometer-se em descontinuar a utilização de combustíveis fósseis nos próximos 20 anos, até 2040.

A empresa biotecnológica norte-americana Biogen anunciou esta quarta-feira o compromisso de eliminar até 2040 os combustíveis fósseis das suas operações a nível mundial, através de um investimento global de 250 milhões de dólares (cerca de 205 milhões de euros).

Além de querer ser uma das primeiras empresas do seu setor neutras em carbono, a Biogen torna-se também na primeira empresa da lista Fortune 500 a comprometer-se em descontinuar a utilização de combustíveis fósseis nos próximos 20 anos.

Para isso, a empresa definiu um plano de medidas a adotar a partir de 2021, e que passam por:

  • Passar a utilizar até 2040 somente fontes de energia renováveis em todas as operações da empresa;
  • Apoiar os seus fornecedores a adotar medidas de eliminação de combustíveis fósseis. A Biogen prevê ter 80% dos seus fornecedores comprometidos até 2025, estimando que 50% destes estejam a utilizar apenas fontes de eletricidade renováveis até 2030, aumentando para 90% até 2040;
  • Substituir a sua atual frota por mais de 1500 veículos elétricos até 2025, bem como instalar sistemas de carregamento destes automóveis em mais de 30 localizações. Em Portugal, por exemplo, a frota da empresa é totalmente híbrida desde 2015;
  • Estabelecer novas metas de química verde até 2021, e implementar esses princípios em todos os estágios do desenvolvimento de terapêuticas até 2030;
  • Eliminar, minimizar e reciclar plástico derivado de combustível fóssil nas diferentes áreas de atividade da empresa, e descontinuar a sua utilização em embalagens secundárias e terciárias até 2040;
  • Apoiar outras organizações no combate às alterações climática, através de uma aposta no investimento em empresas e fundos de investimento de alta performance focados nos fatores ESG (ambientais, sociais e de governança);
  • Dar suporte aos colaboradores na adoção de estratégias de não utilização de combustíveis fósseis em casa e na aposta em planos de reforma focados nos fatores ESG.

“Anualmente mais de nove milhões de pessoas morrem em todo o mundo com condições derivadas da poluição emitida por combustíveis fósseis, um cenário que nos obriga a refletir sobre a nossa forma de vida, de trabalhar, e inclusive de consumir energia. Foi com isto em mente, e tendo como base uma estratégia global de longo prazo da Biogen para lidar com as alterações climáticas e o seu impacto no ambiente e saúde, que surgiu o programa Healthy Climate, Healthy Lives, com o qual pretendemos estar na linha da frente na construção de um futuro mais sustentável e com menos disparidades em saúde junto das diversas populações do mundo”, explicou Anabela Fernandes, Diretora Geral da Biogen Portugal, em comunicado.

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Suíços do Stoneweg investem 100 milhões nas “dark stores” da Glovo. Foco é também em Portugal

Fundo imobiliário suíço vai focar o investimento nos projetos de "dark stores" que a empresa de distribuição tem em Portugal, e também em Espanha, Itália e Roménia.

A Glovo acaba de captar um investimento de 100 milhões de euros, feito pelo fundo imobiliário suíço Stoneweg, para continuar a investir em “dark stores”. De acordo com o jornal espanhol La Vanguardia (conteúdo em castelhano), a empresa vai continuar a investir nos seus armazéns urbanos localizados em Portugal, Espanha, Itália e Roménia, desenvolvendo esta área de negócio a par da estratégia de entrega de produtos de supermercado e de outros artigos de consumo. Estas “dark stores” são armazéns urbanos que permitem à Glovo gerir os produtos mais de perto e, assim, reduzir o tempo de entrega para 30 minutos.

Citando um comunicado, o La Vanguardia assinala que o investimento do fundo imobiliário suíço na Glovo será aplicado na compra e recuperação de armazéns à medida das necessidades da empresa, que posteriormente ser-lhe-ão alugados a curto e médio prazo. Neste primeiro plano está o crescimento de 18 para 100 espaços disponíveis. A maior parte do investimento está focado no negócio de supermercado pelo que a ideia é que os novos armazéns estejam a operar 24 horas, sete dias por semana.

Ainda assim, a Glovo quer também dedicar uma pequena parte dos novos armazéns a produtos vindos do pequeno comércio, assinala o jornal espanhol. O investimento integra a estratégia Quick Commerce, anunciada no ano passado com um investimento de 20 milhões e que se propunha a diversificar a atividade da Glovo além da entrega de comida que representa, atualmente, 75% do negócio da empresa.

Atualmente, a Glovo já conta com espaços de “dark stores” em Barcelona, Madrid, Lisboa e Milão. Nos próximos tempos, a empresa deverá acrescentar a esta lista cidades como Sevilha, Valência, Saragoça, em Espanha, e Porto, em Portugal.

Contactada pelo ECO, a Glovo ainda não fez quaisquer comentários.

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Fortes ganhos da EDP puxam pela bolsa de Lisboa

Bolsa nacional segue a tendência positiva do resto da Europa, beneficiando do comportamento positivo do setor energético. A EDP brilha depois de confirmado o novo CEO.

Lisboa está em alta, destacando-se nos ganhos entre as principais praças europeias. A bolsa nacional beneficia do comportamento positivo do setor energético, com a EDP a brilhar.

Enquanto o Stoxx 600 soma 0,3%, o PSI-20 ganha 0,5%, tendo chegado a subir 0,73%, estando a cotar nos 5.099,67 pontos, com a generalidade das cotadas em “terreno” positivo.

O setor energético está a ser o “motor” da subida, com a EDP a merecer o maior destaque. A elétrica ganha 0,75%, mas já esteve a subir mais do dobro na primeira sessão após a aprovação pelos acionistas da nova equipa de gestão.

Miguel Stilwell de Andrade foi eleito com quase 100% dos votos na assembleia geral, passando a assumir o cargo de CEO da EDP, mas também da EDP Renováveis. A empresa de energias verdes soma 0,43% para 23,60 euros.

Nota positiva ainda para a Galp Energia, que ganha mais de 1%, mas também para os títulos da Nos, Navigator e Mota-Engil que registam ganhos em torno de 0,5%.

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Mesmo com confinamento como março podemos ter 1.100 doentes Covid em UCI

  • ECO
  • 20 Janeiro 2021

Projeções apontam para 1.154 camas nas unidades de cuidados intensivos ocupadas por doentes com Covid-19, no final da primeira semana de fevereiro, mesmo com confinamento.

O país voltou a estar em confinamento geral, com medidas que foram inclusivamente revistas e agravadas esta semana. Ainda assim, mesmo com restrições semelhantes às que existiam em março, pode ser demasiado tarde para evitar chegar a ter mais de 1.100 doentes com Covid-19 nos cuidados intensivos, adianta o Público (acesso condicionado).

O cenário poderá ser de 1.154 camas nas unidades de cuidados intensivos (UCI) ocupadas por doentes com Covid-19, no final da primeira semana de fevereiro, segundo as projeções de especialistas da NOVA Information Management School. Isto já que, num cenário em que a transmissibilidade do vírus cai de forma próxima da que se verificou em março, com o pico a ser atingido entre 19 e 21 deste mês, o impacto da travagem só é visível nos internamentos e nas mortes semanas depois.

Quanto menos pronunciada a queda da transmissibilidade, mais altas são as estimativas para as hospitalizações em UCI, chegando a atingir 1.247 camas ocupadas a 7 de fevereiro, no pior cenário. Estas estimativas deixam “o número de doentes internados em cuidados intensivos próximos da capacidade total nacional”, sinaliza o coordenador do projeto que aponta para que nos próximos dois meses se registem tantos mortos como até agora.

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EDP reforça no solar e tem “grande plano de crescimento” para eólico offshore

Miguel Stilwell d'Andrade anunciou que no primeiro trimestre de 2021 a EDP vai anunciar um novo plano estratégico até 2025, muito focado nas energias renováveis.

O novo CEO da EDP, Miguel Stilwell d’Andrade, garante que tudo aponta para que o investimento em energias renováveis e redes de distribuição de eletricidade possa quadruplicar na próxima década. E que a empresa, que agora comanda oficialmente, está na linha da frente para aproveitar a avalanche de capital disponível e para fazer avançar a passos largos a transição energética.

Para 2021 e 2022 temos previsto cerca de metade do nosso investimento em renováveis no solar e a outra metade em eólico onshore. E para o eólico offshore também temos um grande plano de investimento, juntamente com a Engie, através da joint venture que foi criada”, garantiu o novo CEO, que em 2020 substituiu António Mexia no cargo, onde permaneceu sete meses, como interino.

Stilwell garantiu que tanto no solar como no hidrogénio a EDP está sempre disponível para analisar oportunidades de investimento. “Temos uma estratégia global para tudo o que seja transição energética, e obviamente que o solar e hidrogénio fazem parte dessa iniciativa de descarbonização da economia”, disse, acrescentando: “Continuaremos a analisar oportunidades que possam surgir neste âmbito em Portugal, mas também noutras geografias”.

“O investimento que se prevê ao longo da próxima década, na transição energética, vai ser enorme, nas várias partes da cadeia de valor. Na geração de eletricidade vai ser muito focado nas renováveis. Vai haver um grande crescimento do solar, do eólico onshore e do eólico offshore. Todas as energias renováveis vão ter um enorme crescimento. A EDP está presente em todas. Somos muito fortes no onshore e temos vindo a crescer no solar. Mas também olhamos para o offshore. É uma área grande de crescimento da empresa e uma aposta da empresa“, acrescentou.

Com grande parte do plano estratégico apresentado em 2019 pela EDP já cumprido, o novo CEO da empresa, Miguel Stilwell d’Andrade, anunciou esta segunda-feira que no primeiro trimestre de 2021 vai ser anunciado um novo plano estratégico para o horizonte até meados da década. Os novos objetivos da elétrica terão agora como meta o ano de 2025.

“Estamos bem posicionados do ponto de vista estratégico e temos conseguido antecipar as grandes tendências do setor energético. Temos uma década muito interessante pela frente: prevê-se que se vai quadruplicar o investimento face à última década. Se achamos que nos últimos dez anos se investiu muito em renováveis e redes, no futuro vai ser muito mais. Há aqui uma grande oportunidade de investimento e estamos bem posicionados para aproveitar”, disse Stilwell.

Acabado de tomar posse, Stilwell destacou a meta de 7 GW de renováveis, atingida muito antes de 2022, a compra da Viesgo em Espanha, com portefólio de redes e também energia limpas, a venda de ativos em Espanha e nos EUA, mais as seis barragens do Douro à Engie.

“Com isto fechámos o plano estratégico que tínhamos até 2022. Olhando para o futuro, vamos continuar a investir muito em renováveis, em redes inteligentes, em inovação, estes são os eixos que têm enquadrado a nosso liderança energética”, disse o novo CEO.

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Jack Ma reaparece após estar “desaparecido” quase três meses

  • Lusa
  • 20 Janeiro 2021

Jack Ma não aparecia em público desde finais de outubro de 2020. Reapareceu numa reunião virtual.

O bilionário fundador do gigante do comércio eletrónico chinês Alibaba, Jack Ma, reapareceu numa reunião virtual com professores rurais após meses de incerteza sobre o seu paradeiro.

No vídeo, publicado no site do jornal Tianmu News, a sua província natal (Zhejiang), Ma cumprimenta uma centena de professores rurais do país asiático selecionados para um prémio.

“Quando a epidemia acabar, voltaremos a encontrar-nos”, afirmou.

Embora o seu discurso não faça qualquer menção à sua situação, Jack Ma afirmou que durante “os últimos seis meses” – ou seja, um período que inclui o tempo em que esteve longe dos holofotes – tem participado ativamente no processo de seleção de professores para o prémio que apresentou.

Ma não aparecia em público desde finais de outubro de 2020 e a imprensa internacional tinha especulado sobre o seu paradeiro, chegando ao ponto de utilizar o termo “desapareceu” após o atrito que teve com o Governo chinês, que forçou a suspensão, em novembro, da Oferta Pública Inicial da sua empresa Ant Group. O grupo seria objeto da maior oferta pública de aquisição da história.

Na sua última aparição pública, dias antes de se ter gorado a Oferta Pública Inicial, Ma tinha feito um discurso altamente crítico da estratégia de Pequim de minimizar os riscos no sistema financeiro e dos bancos tradicionais, que, segundo ele, ainda são geridos como “lojas de penhores”.

Os rumores cresceram em novembro depois de Ma não ter participado como juiz no programa televisivo “Heróis de Negócios em África”, que fundou e no qual foi substituído por outro executivo Alibaba.

Entretanto, os meios de comunicação oficiais mantiveram um silêncio coordenado durante semanas, coincidindo com as notícias de alegadas ordens de Pequim para não dar mais cobertura mediática à investigação ‘antitrust’ recentemente aberta contra o grupo.

Na semana passada, fontes familiarizadas com o processo disseram à agência noticiosa espanhola Efe que Ma estava a tentar manter um “baixo perfil” e que se encontrava “bem”, enquanto chamavam “infundados” os rumores de que tinha sido preso ou que as autoridades o tinham proibido de sair do país.

Ma deixou a presidência de Alibaba em 2019 – 20 anos após a sua fundação – e não exerce quaisquer cargos executivos, embora seja acionista maioritário da empresa.

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Hoje nas notícias: Confinamento, ministra da Justiça e bolsa

  • ECO
  • 20 Janeiro 2021

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Os portugueses tiveram de voltar a ficar confinados em casa, tal como aconteceu em março, depois de um aumento no número de casos e hospitalizações devido à Covid-19. No entanto, mesmo com estas restrições, o país pode ter mais de 1.100 doentes com o vírus a precisar de cuidados intensivos. Para fazer face à pandemia, o Governo avançou com moratórias e o adiamento de alguns pagamentos. Com a adesão a estas medidas, os portugueses vão ter de devolver cerca de mil milhões de euros que não foram pagos. Veja estas e outras notícias que marcam as manchetes nacionais.

Mesmo com confinamento como março podemos ter 1.100 doentes Covid em UCI

O país voltou a estar em confinamento geral, com medidas que foram inclusivamente revistas e agravadas esta semana. Ainda assim, mesmo com restrições semelhantes às que existiam em março, pode ser demasiado tarde para evitar chegar a ter 1.154 camas nas unidades de cuidados intensivos ocupadas por doentes com Covid-19, no final da primeira semana de fevereiro, segundo as projeções de especialistas da NOVA Information Management School.

Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado)

Bolsa de Lisboa arrisca cair para estatuto de emergente

Lisboa vive momentos complicados. Segundo a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o mercado de ações português cumpre os mínimos para integrar a lista de mercados desenvolvidos, estando em risco de cair para o estatuto de emergente. Tem apenas cinco empresas com uma capitalização bolsista superior a 2,8 mil milhões de euros, sendo que neste lote inclui-se a espanhola Merlin que está a evitar a despromoção da praça portuguesa.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (link indisponível).

Portugueses podem ter de devolver mil milhões em apoios da Covid

O Governo adotou medidas de alívio no valor de 1.575 milhões de euros no âmbito da pandemia. Deste total, de acordo com a Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO), Executivo de Costa só abriu mão da cobrança de 518 milhões de euros. Ou seja, há mais de mil milhões de euros que são adiamentos e moratórias de receitas. São valores que não foram cobrados em 2020, mas vão ser exigidos mais tarde aos contribuintes.

Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso livre).

Lares já receberam mais de mil idosos abandonados nos hospitais

Mais de mil idosos que foram abandonados nos hospitais já foram recebidos em lares. Esta situação ocorreu depois de a Segurança Social ter financiado vagas para aqueles que não tinham nenhum sítio para onde ir, numa altura em que os hospitais começam a estar sob pressão devido às hospitalizações por Covid-19.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (ligação indisponível).

Maioria dos portugueses quer saída da ministra da Justiça

A maioria dos portugueses quer a saída da ministra da Justiça, Francisca Van Dunem, depois de esta se ter visto envolvida numa polémica com a nomeação do procurador europeu, revela uma sondagem publicada no Diário de Notícias. No mesmo inquérito, os portugueses queixam-se ainda da queda de rendimento com a pandemia.

Leia a notícia completa no Diário de Notícias (ligação indisponível).

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Variante britânica do vírus detetada em 60 países e territórios

  • Lusa
  • 20 Janeiro 2021

Variante sul-africana, que, tal como a britânica, é muito mais contagiosa do que o vírus SRA-CoV-2 original, está a espalhar-se mais lentamente, diz a OMS.

A variante britânica do vírus da covid-19 continua a espalhar-se pelo mundo e foi detetada, na semana passada, em 60 países e territórios, disse a Organização Mundial de Saúde (OMS).

Esta nova estirpe está presente em mais dez países e territórios, comparado com 12 de janeiro, disse a OMS na sua Análise Epidemiológica Semanal.

Já a variante sul-africana, que, tal como a britânica, é muito mais contagiosa do que o vírus SRA-CoV-2 original, está a espalhar-se mais lentamente e está presente em 23 países e territórios, mais três do que a 12 de janeiro, acrescentou.

A OMS também informou ter monitorizado a propagação de duas outras variantes que apareceram no Brasil (P1), no estado do Amazonas, uma delas detetada no Japão em quatro brasileiros.

“Há atualmente pouca informação disponível para avaliar se a transmissibilidade ou se as severidades são alteradas por estas novas variantes”, observou a agência da ONU.

A variante britânica comunicada à OMS em meados de dezembro é considerada 50 a 70% mais contagiosa do que o novo coronavírus original e está presente nas seis áreas geográficas da OMS, enquanto a variante sul-africana está presente apenas em quatro delas, sublinhou a OMS, sem especificar quais.

Existe também a questão da eficácia das vacinas contra estas novas variantes, mas até agora não há provas de que sejam menos eficazes.

Além disso, os laboratórios deram garantias de que estão aptos a fornecer rapidamente novas versões da vacina, se necessário.

A pandemia de Covid-19 provocou, pelo menos, 2.041.289 mortos resultantes de mais de 95,4 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

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