ACT prepara formulário digital para empresas comunicarem trabalho presencial

  • ECO
  • 19 Janeiro 2021

As empresas com mais de 250 pessoas vão ter de detalhar quais são os trabalhadores que têm de trabalhar em regime presencial, ditam as novas regras anunciadas pelo Governo.

A Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT) está a “desenvolver um formulário eletrónico para empresas enviarem informação” sobre as pessoas que têm de trabalhar em regime presencial, uma das novas regras para este estado de emergência. Criação deste formulário digital foi revelada pela subinspetora-geral Maria Fernanda Campos, em entrevista à Rádio Observador (acesso livre).

A medida, que tem em vista reforçar a obrigatoriedade do teletrabalho, dita que as empresas de serviços com mais de 250 trabalhadores têm de enviar à ACT a lista nominal de todos os trabalhadores cujo trabalho presencial considerem indispensável. Perante esta regra, a “ACT está a desenvolver um formulário eletrónico no balcão digital para que as empresas não precisem de se deslocar e possam fazer upload da listagem ou do ficheiro com identificação dos trabalhadores que não estarão em teletrabalho”, explicou a subinspetora-geral.

As empresas vão ter 48 horas, a partir da entrada em vigor do decreto do Governo que define as novas medidas, para enviar a lista. Para além disso, todos os trabalhadores que tenham de se deslocar para prestar trabalho presencial vão precisar de ter uma credencial emitida pela respetiva entidade patronal.

(Notícia atualizada às 12h17)

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AIE revê em baixa procura mundial de petróleo em 2021

  • Lusa
  • 19 Janeiro 2021

A razão para esta revisão em baixa é a limitação das viagens devido à nova onda de contágio em muitos países, diz a Agência Internacional de Energia.

A Agência Internacional de Energia (AIE) reviu em baixa a estimativa da procura mundial de petróleo para este ano devido às novas restrições à circulação em alguns países para fazer face ao recrudescimento da pandemia da Covid-19.

Apesar de prever que o consumo em 2021 suba 5,5 milhões de barris por dia para 96,6 milhões, depois da queda histórica de 8,8 milhões em 2020 devido à crise, esta estimativa é inferior em 300.000 barris por dia para todo o conjunto do ano que a própria organização tinha avançado em dezembro, explica a AIE no relatório mensal sobre o mercado petrolífero.

A razão para esta revisão em baixa é a limitação das viagens devido à nova onda de contágio em muitos países, diz o relatório.

A revisão em baixa das previsões concentra-se sobretudo nos dois primeiros trimestres, já que a AIE prevê menos 600.000 barris por dia do que a estimativa do mês passado no primeiro trimestre, menos 300.000 no segundo, menos 100.000 no terceiro e 200.000 no quarto.

“A procura de petróleo levará mais tempo a recuperar totalmente, porque os novos confinamentos em vários países pesam nas vendas de combustível”, dizem os autores do relatório.

Em novembro passado o ritmo do aumento do consumo de petróleo bruto mundial abrandou “consideravelmente” e em dezembro até abrandou devido ao aumento dos contágios de Covid-19, sublinha a AIE.

No total, no quarto trimestre de 2020, o consumo foi superior em 1,5 milhões de barris por dia ao terceiro trimestre, mas permaneceu 6,4 milhões abaixo dos níveis dos últimos três meses de 2019, antes do surgimento da pandemia.

Do lado da oferta, a AIE acredita que a decisão tomada há alguns dias pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e parceiros de reduzir ainda mais a produção, antecipando-se assim ao impacto do surto epidémico, ajudará a reduzir as reservas acumuladas, que ainda são muito mais elevadas do que eram antes da crise.

Se os membros da OPEP e os parceiros cumprirem a 100% esta decisão, as reservas globais poderão ser reduzidas em 100 milhões de barris no primeiro trimestre, o equivalente a 1,1 milhões de barris por dia.

Dados de novembro passado mostram que os stocks acumulados nos países da OCDE (Organização de Cooperação e Desenvolvimento Económico) caíram pelo quarto mês consecutivo e cobriram 71,4 dias de consumo, ou seja, menos 1,1 dias do que no final de outubro. Esta margem representa, contudo, mais 9,4 dias do que a média dos últimos cinco anos.

Para a agência, o aumento da procura este ano permitirá que a oferta também comece a progredir, e espera um aumento da produção de 1,2 milhões de barris por dia.

Segundo a AIE, é isto que pode explicar o aumento do preço do barril, que no caso do Brent subiu em 12 de janeiro até aos 57 dólares, algo que não acontecia desde fevereiro de 2020, no prólogo da crise.

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Proposta de revisão do contrato de concessão da RTP está “em fase de finalização”

  • Lusa
  • 19 Janeiro 2021

Governo diz que proposta de revisão do contrato de concessão de serviço público da RTP "está numa fase de finalização" e "em breve" entrará em consulta pública.

O secretário de Estado do Cinema, Audiovisual e Media afirmou esta terça-feira que a proposta de revisão do contrato de concessão de serviço público da RTP “está numa fase de finalização” e “em breve” entrará em consulta pública.

Nuno Artur Silva falava na comissão parlamentar de Cultura e Comunicação, no âmbito de um requerimento do PSD sobre a revisão do contrato de concessão do serviço público de rádio e de televisão.

O deputado social-democrata Paulo Rios de Oliveira questionou Nuno Artur Silva quando é que a revisão do contrato vai “efetivamente ser feito”.

Em resposta, o governante disse que a revisão do contrato deveria já ter acontecido, mas por questões “de calendário político” e da pandemia, tal não aconteceu.

“De facto há um atraso. Já solicitámos contributos ao Conselho de Administração da RTP, ao Conselho Geral Independente (CGI) e ao Conselho de Opinião e temos dialogado com estes três órgãos”, acrescentou.

Neste momento, “a nossa proposta está numa fase de finalização, estamos com os nossos colegas das Finanças a definir os critérios de referência e os objetivos financeiros para os próximos quatro anos”, adiantou o secretário de Estado.

“Muito em breve ele será partilhado, entrará em consulta pública” e, posteriormente, o Conselho de Opinião e a Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) terão de se pronunciar sobre o contrato.

Nuno Artur Silva disse esperar que o contrato esteja “em pleno funcionamento mais ou menos coincidindo com a entrada do novo Conselho de Administração para novo mandato”.

“Até julgo que o tempo é favorável, entraremos num novo ciclo da RTP com o novo Conselho de Administração”, disse, rejeitando que “se tenha perdido aqui qualquer tempo”.

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Novas medidas de confinamento “não vão ter efeito relevante na mobilidade”

As novas medidas de confinamento "não vão ter efeito relevante na mobilidade", calcula a empresa de analítica e dados PSE. Na segunda-feira, apenas 41% dos portugueses ficaram em casa.

As novas medidas de confinamento “não vão ter efeito relevante na mobilidade” dos portugueses. A estimativa é da empresa de dados e analítica PSE, que tem medido a circulação dos cidadãos com base numa amostra de 3.670 pessoas.

Na segunda-feira, o Governo decidiu apertas as regras do confinamento aos portugueses, assumindo que os dados da mobilidade apontavam para uma fraca adoção por parte dos cidadãos. Os dados da PSE confirmam essa realidade: “Os portugueses cumpriram de forma muito ligeira a orientação para ‘ficar em casa'”, indica a empresa.

Os números são claros. No primeiro confinamento, em março e abril de 2020, uma média de 65% dos portugueses ficaram em casa. No entanto, esse valor era de apenas 41% a 18 de janeiro, dia em que o primeiro-ministro anunciou novas medidas, ainda mais restritivas.

Recuando um pouco mais, até ao fim de semana que passou, a PSE assegura mesmo não ter visto qualquer alteração na percentagem de portugueses que ficaram em casa.

“Antes destas medidas de lockdown, a quantidade de população em circulação era em média de 70% nos dias úteis e 40% aos fins de semana. Vemos que, com estas medidas, no fim de semana, essa quantidade de população em circulação não se alterou em comparação com os fins de semana anteriores”, aponta a empresa.

Desta feita, a PSE calcula que “as novas medidas anunciadas ontem [segunda-feira] ao fim do dia tenham pouco impacto na mobilidade”. A explicação está no facto de, durante o fim de semana, a população já estar “naturalmente mais confinada”.

“Ou seja, as novas medidas deverão reduzir as distâncias já percorridas pelos portugueses (pela inibição de circulação entre concelhos), mas poderão manter a mesma quantidade de pessoas em circulação num menor período de tempo e ainda promover a concentração de pessoas até às 13h00 durante os fins de semana”, alerta.

Medidas atuais mandaram poucos para casa

O certo é que, na estimativa da PSE, “as medidas atuais do Governo tiveram impacto apenas na redução da mobilidade em dias úteis, mas de forma ténue”.

“Tanto na sexta-feira como na segunda-feira, a quantidade de pessoas em circulação foi de 60%. Isto significa que as medidas retiraram apenas 10 pontos percentuais da população em circulação até ao momento. E aumentaram o confinamento em casa de 31% no dia 11 de janeiro para 41% no dia 18 de janeiro”, resume a empresa.

A PSE mede a mobilidade dos cidadãos recorrendo a uma amostra representativa de pessoas com mais de 15 anos. O estudo recorre à “recolha de dados contínua através da monitorização de localização e meios de deslocação” através de uma aplicação móvel instalada nos telemóveis dos participantes, em diferentes regiões do país.

Foi perante indicadores como este que António Costa, primeiro-ministro, decidiu na segunda-feira apertar as regras. Vai ser proibido estar nos jardins públicos e empresas do setor alimentar não vão poder servir cafés ao postigo. Há ainda várias outras regras que entrarão em vigor nos próximos dias, incluindo novas exigências para as empresas que não podem funcionar em regime de teletrabalho, quando o novo decreto for publicado no Diário da República.

Para serem eficazes, estas novas medidas terão de fechar cerca de metade dos portugueses em casa, estima a PSE. “Não é expectável que o crescimento da pandemia seja travado sem conseguirmos um índice de mobilidade igual ou inferior a 60% da mobilidade ‘normal’, anterior à Covid-19. E, consequentemente, cerca de 50% da população em confinamento em casa”, conclui a empresa.

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Stilwell eleito CEO com 99,98% dos votos na assembleia geral da EDP

Assembleia geral extraordinária da elétrica realizou-se esta terça-feira por via remota, com a participação de três quartos dos acionistas. A grande maioria dos presentes aprovou a nova gestão.

Os acionistas da EDP aprovaram Miguel Stilwell d’Andrade como CEO efetivo, substituindo António Mexia. A votação aconteceu esta terça-feira, em assembleia geral de acionistas realizada remotamente, e a esmagadora maioria dos presentes deram o ok à nova equipa de gestão, segundo apurou o ECO.

Na assembleia geral estiveram representados 73,9% dos acionistas, sendo que o segundo ponto da ordem de trabalhos era o mais relevante: deliberar sobre a eleição dos membros do Conselho de Administração Executivo para o mandato relativo ao triénio 2021-2023. O novo conselho será liderado por Miguel Stilwell (que tem exercido das funções de CEO interino após a suspensão judicial de funções de António Mexia) e será integrado ainda pelos administradores Rui Teixeira, Miguel Setas e Vera Pinto Pereira e Ana Paula Marques (esta última vinda da operadora Nos).

Dos presentes, 99,98% aprovaram a proposta. Esta tinha sido feita pelos acionistas maioritários China Three Gorges, bem como pelo Oppidum Capital, Senfora, Fundo de Pensões do Grupo BCP e Sonatrach pelo que a eleição estava garantida.

Além deste ponto, os acionistas da EDP tinham ainda um outro: deliberar sobre a prorrogação transitória da atual política de remuneração do Conselho de Administração Executivo e sua aplicação aos membros deste Conselho a eleger para o mandato relativo ao triénio 2021-2023, a vigorar até à realização da Assembleia Geral Anual de 2021. No caso deste ponto relacionado com os salários dos gestores, houve 89,39%, apurou o ECO.

(Notícia atualizada às 11h35)

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Juros do crédito para a compra de casa tocam mínimo histórico nos 0,897%

A taxa de juro implícita no crédito à habitação fixou-se nos 0,897%, em dezembro, para globalidade dos contratos destinados à compra de habitação.

Os juros implícitos do crédito da casa aliviaram em dezembro pelo quarto mês consecutivo, fixando-se num mínimo histórico. A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos desceu para fixar-se nos 0,897% em dezembro, revela o Instituto Nacional de Estatística (INE) esta terça-feira.

A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação foi 0,897% em dezembro (0, 918% no mês anterior). Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro desceu de 0,857% em novembro para 0,790% em dezembro”, avança o gabinete de estatísticas.

Consultando o histórico do INE, que engloba todos os valores registados a propósito deste indicador desde janeiro de 2009, verifica-se que os 0,897% referentes ao passado mês de dezembro se tratam do valor mais baixo desde então.

No que toca ao indicador mais relevante no conjunto do crédito à habitação, que é a taxa de juro implícita para nos contratos de financiamento de aquisição de habitação, verifica-se que esta desceu para 0,915%, menos 2,2 pontos base face a novembro. Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro para este destino de financiamento fixou-se nos 0,788%.

Quanto ao valor médio da prestação vencida, para a totalidade dos contratos, registou-se uma descida no valor de um euro para os 227 euros em dezembro, valor equivalente ao registado no mês de outubro. Deste valor, 42 euros (19%) correspondem a pagamento de juros, com os restantes 185 euros (81%) a dizerem respeito a capital amortizado. Já no que toca aos contratos celebrados nos últimos três meses, o valor médio da prestação desceu três euros, para os 294 euros.

Também em dezembro, o capital médio em dívida para a totalidade dos contratos subiu 172 euros face ao mês anterior, fixando-se nos 55.087 euros. Para os contratos celebrados nos últimos três meses, o montante médio do capital em dívida foi de 113.021 euros, mais 1.170 euros do que no mês anterior.

2020 foi ano de mínimo histórico nos juros do crédito à habitação

Considerando a globalidade do ano de 2020, é de destacar ainda como a taxa de juro média anual implícita nos contratos de crédito à habitação fixou-se nos 0,957%, 10,3 pontos base abaixo da taxa verificada em 2019. No que toca à modalidade de financiamento de Aquisição de Habitação, a taxa de juro média desceu 11,2 pontos base, situando-se nos 0,969%. Ambos se apresentam como os valores mais baixos desde que há registo.

Já o capital médio anual em dívida para a totalidade dos contratos passou dos 52.940 euros e registados em 2019, para os 54.240 euros em 2020. Por outro lado, a prestação média anual vencida para a globalidade do crédito à habitação desceu 13 euros em 2020, fixando-se agora nos 233 euros.

(Notícia atualizada às 11h38 com mais informação)

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Empresas da UE enfrentam necessidades de capital de 600 milhões de euros para a recuperação

A União Europeia vai ter de encontrar formas de financiamento alternativas, como os instrumentos híbridos, para dar resposta a necessidades de capital na ordem dos 600 milhões de euros.

A Associação para os Mercados Financeiros na Europa alerta que a União Europeia vai ter de encontrar formas de financiamento alternativas para as empresas, que enfrentam necessidades de capital na ordem dos 600 milhões de euros. A notícia foi avançada pela Bloomberg (acesso pago).

“Até agora, subsídios governamentais, emissão de dívida e empréstimos bancários têm mantido à tona muitas empresas da União Europeia, mas financiamento público e dívida não podem ser as únicas alternativas para se seguir em frente”, considera o presidente executivo da associação, Adam Farkas.

“Para as empresas europeias recuperarem da crise económica, fontes alternativas de financiamento vão ser necessárias para ajudar a mitigar o fardo crescente da dívida”, justifica ainda Farkas. Neste sentido, a associação considera importante o desenvolvimento de “instrumentos híbridos” de financiamento.

“Com um maior alinhamento no tratamento regulatório e fiscal dos [instrumentos] híbridos na União Europeia, e com um maior conhecimento das empresas das opções disponíveis, os híbridos podem oferecer uma solução útil para acelerar a saída de instrumentos de apoio governamental e ajudar as pequenas empresas com dificuldades no acesso aos mercados de capitais”, acrescenta.

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Produção na construção recua em novembro na Zona Euro e na UE

  • Lusa
  • 19 Janeiro 2021

Em Portugal, o indicador recuou 0,5% na variação homóloga e avançou 1,6% em novembro face a outubro de 2020.

A produção na construção recuou em novembro passado 1,3% na Zona Euro e 1,1% na União Europeia (UE), face ao mesmo mês do ano anterior, divulgou esta terça-feira o Eurostat.

De acordo com o gabinete estatístico europeu, na variação em cadeia a produção na construção aumentou 1,4% na Zona Euro e 1,2% na UE.

Em termos homólogos, as maiores quebras no indicador foram registadas em Espanha (-13,1%), na Bélgica (-9,3%) e na Eslováquia (-8,8%), enquanto os maiores avanços se observaram Eslovénia (18,4%), na Roménia (9,3%) e na Hungria (5,1%).

Face a outubro, a Eslovénia (12,2%), a Hungria (12,0%) e a Eslováquia (7,0%) apresentaram as maiores subidas da produção na construção e a Roménia (-4,9%), a Espanha (-1,4%) e a Bélgica (-0,9%) os maiores recuos.

Em Portugal, o indicador recuou 0,5% na variação homóloga e avançou 1,6% face a outubro de 2020.

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Leão quer aprovação rápida dos planos de recuperação dos 27

  • Lusa
  • 19 Janeiro 2021

O ministro das Finanças defende que o "instrumento de recuperação e resiliência representa uma ferramenta-chave para fazer arrancar a economia europeia".

O ministro das Finanças, João Leão, sublinhou esta terça-feira a importância de uma “aprovação rápida e sem problemas” dos planos de recuperação dos Estados-membros da UE, para que o Fundo de Recuperação comece a “ter impacto na economia real”.

Leão falava à partida para a primeira reunião de ministros das Finanças da União Europeia (Conselho Ecofin) a que preside no quadro da presidência portuguesa da UE, que decorre esta terça-feira por videoconferência e com o ministro de Estado e das Finanças a dirigir os trabalhos em confinamento domiciliário, depois de ter acusado positivo à covid-19 no passado sábado.

“Hoje temos a nossa primeira reunião do Ecofin sob a presidência portuguesa da UE. É com grande sentido de responsabilidade que iniciamos a nossa presidência em tempos tão desafiantes”, começou por referir, numa mensagem-vídeo.

O ministro comentou que o “último ano ficou marcado pelo enorme impacto social e económico da pandemia” da covid-19, mas foi “também o ano em que a União Europeia implementou uma resposta atempada sem precedentes” e “mostrou um grande sentido de unidade e solidariedade ao tomar o passo sem precedentes de aprovar o «NextGenerationEU»”, o instrumento de 750 mil milhões de euros para ajudar a reerguer a economia europeia.

“E agora é a altura de o implementar, para impulsionar uma recuperação económica forte e rápida. É altura de proporcionar uma recuperação justa, verde e digital. Este é o lema da presidência portuguesa”, afirmou.

Apontando que, na reunião desta terça-feira, vai apresentar aos seus homólogos europeus as prioridades da presidência portuguesa para os próximos seis meses, João Leão adiantou desde logo que “no centro de todos os esforços” estará o trabalho de “preparar o terreno para uma recuperação económica robusta”.

“O instrumento de recuperação e resiliência representa uma ferramenta-chave para fazer arrancar a economia europeia. Uma aprovação rápida e sem problemas dos planos individuais dos Estados-membros pelo Ecofin é muito importante para o «NextGenerationEU» começar a ter impacto na economia real”, afirmou, acrescentando que a reunião desta terça-feira proporcionará “uma troca de pontos de vista sobre este importante assunto e uma discussão sobre os próximos passos para a implementação dos planos de recuperação e resiliência”.

A anteceder a reunião do Ecofin, e como é habitual, realizou-se na véspera um encontro informal de ministros das Finanças da zona euro, tendo no final o presidente do Eurogrupo, Paschal Donohoe, sublinhado também que vai “trabalhar de perto com o ministro João Leão ao longo da presidência portuguesa” no processo de aprovação dos planos nacionais de recuperação económica da crise da covid-19.

No final de uma videoconferência do fórum informal de ministros das Finanças da zona euro (Eurogrupo), o dirigente irlandês apontou que a Comissão Europeia deu conta dos mais recentes desenvolvimentos no processo de apresentação e negociação com os Estados-membros dos planos nacionais de recuperação e resiliência, que os 27 devem apresentar a Bruxelas e que têm de ser aprovados pelo Conselho Ecofin para que tenham início os desembolsos do novo Fundo de Recuperação de 750 mil milhões de euros.

“Amanhã [hoje, terça-feira], o [Conselho] Ecofin também vai ter uma discussão focada no processo para implementar o instrumento de recuperação e resiliência e eu vou trabalhar de perto com o ministro João Leão ao longo da presidência portuguesa nesta questão, dado ambos considerarmos esta uma prioridade de topo”, declarou Donohoe, acrescentando que o trabalho conjunto é ainda mais importante dado que “pôr em prática estes planos é um exercício sem precedentes”.

Por seu lado, o comissário europeu da Economia, Paolo Gentiloni, também enfatizou a necessidade de cumprir o mais rapidamente todas as etapas que ainda faltam completar no processo com vista à efetiva implementação do plano de recuperação da economia europeia.

Gentiloni explicou que, “uma vez que o regulamento do instrumento de recuperação e resiliência entre em vigor, o que acontecerá na segunda quinzena de fevereiro, os Estados-membros poderão submeter formalmente os seus planos à Comissão”.

“Trabalharemos então para avaliar e aprovar cada plano no espaço de dois meses, tendo o Conselho um mês adicional para adotar a decisão final de implementação para cada plano. É um calendário apertado. Mas como estamos numa fase muito avançada das discussões com muitos países, é exequível”, disse, lembrando que muitos países atenderam ao pedido de Bruxelas de enviarem desde outubro passado esboços dos seus planos.

João Leão preside hoje pela primeira vez ao Conselho de ministros das Finanças da União Europeia (Ecofin), ainda que confinado e desde Lisboa, depois de ter acusado positivo à covid-19. Embora a reunião se realize por videoconferência, devido à situação epidemiológica grave na Europa, João Leão tinha previsto presidir ao seu primeiro Conselho ministerial da presidência portuguesa da UE a partir de Bruxelas, o que não sucederá então face ao teste positivo à covid-19.

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Votação antecipada no estrangeiro regista maior adesão de sempre

  • Lusa
  • 19 Janeiro 2021

A votação para as presidenciais decorreu entre os dias 12 e 14 de janeiro, em 115 postos da rede consular portuguesa localizados em 73 países.

Cerca de 5.400 cidadãos nacionais votaram antecipadamente no estrangeiro para as eleições presidenciais, o número mais elevado de há registo segundo dados preliminares divulgados esta terça-feira pelo Governo.

Em comunicado, os ministérios dos Negócios Estrangeiros, da Defesa Nacional e da Administração Interna adiantam que a votação decorreu entre os dias 12 e 14 de janeiro, em 115 postos da rede consular portuguesa localizados em 73 países.

“Daquele total, mais de 400 correspondem a votos expressos pelas forças militares e forças de segurança destacadas em vários teatros de operação no Mundo, incluindo no Afeganistão e República Centro-Africana”, é referido na nota.

Os ministérios sublinham que naquele período foi assinalado um aumento significativo do número de cidadãos que exerceram o voto antecipado no estrangeiro, comparativamente com os dados verificados nos últimos atos eleitorais, designadamente para o Parlamento Europeu (844) e Assembleia da República (4.413), ambos em 2019.

O voto antecipado no estrangeiro, segundo o MNE, é dirigido aos cidadãos recenseados em território nacional, mas temporariamente deslocados no estrangeiro desde que estejam no estrangeiro por inerência do exercício de funções públicas e por exercício de funções privadas.

Podem também fazê-lo os cidadãos deslocados no estrangeiro em representação oficial de seleção nacional, organizada por federação desportiva dotada de estatuto de utilidade pública desportiva e enquanto estudantes, investigadores, docentes e bolseiros de investigação deslocados no estrangeiro em instituições de ensino superior, unidades de investigação ou equiparadas reconhecidas pelo ministério competente.

Igualmente podem fazê-lo doentes em tratamento no estrangeiro e seus acompanhantes.

Os ministérios recordam na nota que o direito de voto é exercido presencialmente e diretamente pelos eleitores, nos termos da Lei Eleitoral do Presidente da República e da Constituição da República Portuguesa.

No estrangeiro, a eleição decorre nos dias 23 e 24 de janeiro, podendo votar os cidadãos portugueses que residem fora de Portugal e que estão recenseados na Comissão Recenseadora (CR) da sua área de residência (correspondente à morada constante do Cartão de Cidadão).

Esta eleição no estrangeiro terá cerca de 170 mesas de voto em 150 serviços consulares, número que representa um aumento de perto de 30% relativamente ao número de mesas de voto constituídas em 2016 (121).

As eleições presidenciais, que se realizam em plena pandemia de Covid-19, estão marcadas para 24 de janeiro e esta é a 10.ª vez que os portugueses são chamados a escolher o Presidente da República em democracia, desde 1976.

Concorrem às eleições sete candidatos: Marisa Matias (apoiada pelo Bloco de Esquerda), Marcelo Rebelo de Sousa (PSD e CDS/PP) Tiago Mayan Gonçalves (Iniciativa Liberal), André Ventura (Chega), Vitorino Silva, mais conhecido por Tino de Rans, João Ferreira (PCP e PEV) e a militante do PS Ana Gomes (PAN e Livre).

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Corticeira Amorim cria tecnologia para acabar com o sabor a rolha

Naturity e Xpür são as novas tecnologias que vão erradicar o TCA (o que dá o "sabor a rolha" ao vinho). Presidente diz que foi cumprida uma promessa.

A Corticeira Amorim apresentou duas novas tecnologias, Naturity e Xpür, “desenvolvidas para remover o TCA detetável das rolhas naturais e criar um novo segmento de rolhas microaglomeradas”, de acordo com um comunicado enviado à Comissão do Mercado de valores Mobiliários (CMVM).

A Naturity foi desenvolvida em pareceria com a Faculdade de Ciências e Tecnologias da Universidade Nova de Lisboa e tem já a patente pendente. “Nenhum elemento artificial é usado no processo, o que facilita a extração de mais de 150 compostos voláteis, incluindo o TCA”, explica a empresa portuguesa. O TCA é o que dá o “sabor a rolha” ao vinho. Esta tecnologia “reforça os resultados operacionais da NDtech” lançada em 2019.

Já a Xpür, que será utilizada nas rolhas Neutrocork e QORK, foi desenvolvida para “estender o desempenho de TCA não detetável para rolhas microaglomeradas”. Com esta nova tecnologia, o fabrico da rolha utiliza “apenas 25% da energia e 10% do CO2 anteriormente necessário”. A tecnologia Xpür faz com que as novas rolhas microaglomeradas da Corticeira Amorim não necessitem de tantos químicos para manter as propriedades naturais da cortiça.

Para António Amorim, presidente e CEO, este anúncio é o cumprir de um objetivo. “Estas tecnologias resultam de robustos investimentos financeiros, tempo e dedicação em I&D por parte da nossa equipa. Apesar dos obstáculos que 2020 colocou no caminho de todos, conseguimos cumprir a promessa feita de que íamos conseguir um um desempenho de TCA não detetável em todos os segmentos de rolha de cortiça até ao final do ano”, afirmou.

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Benfica tem 17 infetados. Luís Filipe Vieira está com Covid-19

O clube "encarnado" detetou 17 casos de Covid-19. Luís Filipe Vieira é um dos infetados. Cinco jogadores testaram positivo.

O Benfica está a ser afetado pela pandemia. As “águias” anunciaram através de um comunicado que detetaram 17 casos com o novo coronavírus entre membros do staff, equipa técnica e jogadores, sendo que o Presidente Luís Filipe Vieira é um dos infetados.

O clube da Luz informa ainda que Grimaldo, Vertonghen, Gilberto, Diogo Gonçalves e Waldschmidt são os jogadores que testaram positivo ao Covid-19. No entanto, apesar do surto, a DGS afirma que decisão de ir a jogo dependerá exclusivamente dos clubes.

“A Autoridade de Saúde territorialmente competente, avaliadas as circunstâncias e o risco, decide sobre os jogadores que ficam isolamento, por motivo de doença, e sobre os jogadores que ficam em isolamento profilático, por serem considerados contactos de risco. A decisão quanto ao restante plantel é da responsabilidade dos clubes desportivos”, revelou a Direção-Geral da Saúde numa nota enviada ao ECO.

O surto surge numa altura em que o Benfica se prepara para disputar as meias-finais da Taça da Liga, diante do Sporting de Braga, marcado para esta quarta-feira. Contudo, a possível realização da partida ainda é uma incógnita, já que a Liga de clubes e o próprio emblema da Luz ainda não reagiram ao mais recente comunicado da DGS.

Na segunda-feira, o emblema “encarnado” já tinha anunciado que o jogador alemão Waldschmidt e os membros da equipa técnica João de Deus e Fernando Ferreira testaram positivo ao novo coronavírus.

Para além do Benfica, também Sporting e FC Porto foram assolados pelo surgimento de novo casos de Covid-19 nos respetivos planteis. Os “leões” revelaram ter neste momento quatro infetados na equipa principal, são eles Bruno Tabata, Luís Neto, Nuno Mendes e Sporar. Já os “dragões” anunciaram que Sérgio Oliveira, Luis Díaz, Evanilson, Meixedo, Fábio Vieira, Otávio e Carraça testaram positivo ao novo coronavírus.

(notícia atualizada às 14:17 com mais informação)

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