Morreram mais 167 pessoas por Covid-19, um recorde. Há 6.702 novos casos

Nas últimas 24 horas, foram identificados 6.702 novos casos de Covid-19 em Portugal. O número total de pessoas infetadas sobe para 556.503.

A Direção-Geral da Saúde (DGS) identificou 6.702 novos casos de infeção por Covid-19 em Portugal, elevando para 556.503 o número de infetados desde o início da pandemia. Trata-se de uma subida diária de 1,22%. O número total de vítimas mortais subiu para 9.028, após terem sido registadas mais 166 mortes nas últimas 24 horas, um novo máximo.

Destes 166 novos óbitos referidos, 70 foram registados na região de Lisboa e Vale do Tejo, 42 na região Norte, 38 na região Centro, 14 no Alentejo e três no Algarve. Além disso, verifica-se ainda um abrandamento das novas infeções, à semelhança do que acontece normalmente às segundas-feiras. Dos 6.702 novos casos confirmados, 2.643 localizam-se em Lisboa e Vale do Tejo (39,4%), seguindo-se a região Norte, que contabilizou 2.109 novas infeções (31,5%). Há agora 135.886 pessoas (casos ativos) a lutarem contra a doença, mais 1.875 face ao balanço anterior.

Boletim epidemiológico de 18 de janeiro:

O Norte continua a ser a região com mais casos até ao momento (258.317 casos de infeção e 3.760 mortes), seguindo-se de Lisboa e Vale do Tejo (186.706 casos e 3.244 mortes), do Centro (74.568 casos e 1.440 mortes), do Alentejo (18.458 casos e 414 mortes) e do Algarve (12.699 casos e 122 mortes). Nas ilhas, os Açores registam 3.011 casos e 22 mortos, enquanto a Madeira tem 2.744 pessoas infetadas e 26 vítimas mortais.

Quanto à caracterização clínica, a maioria dos infetados está a recuperar em casa. Ainda assim, os números revelam ainda a pressão que está a ser exercida nos hospitais. Pela primeira vez, Portugal ultrapassou a barreira dos 5.000 infetados. No país, há agora 5.165 pessoas internadas (mais 276 face ao dia anterior), dos quais 664 em unidades de cuidados intensivos (mais 17). Há ainda 166.235 pessoas sob vigilância das autoridades de saúde, ou seja, mais 5.115 do que no balanço de domingo.

Os dados revelados pelas autoridades de saúde dão ainda conta de mais 4.660 recuperados, um número ligeiramente superior relativamente ao último balanço. No total, mais de 411 mil pessoas recuperaram da doença.

(Notícia atualizada às 14h33)

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Prova dos 9: As exceções ao confinamento são semelhantes às de março, como diz Temido?

Perante uma maior afluência às ruas neste novo confinamento, governantes argumentam que a diferença para março não está nas exceções, mas sim na mentalidade dos portugueses.

Depois de registar um aumento no número de casos de Covid-19, o país voltou a entrar em confinamento geral, como aconteceu em março, durante a primeira vaga da pandemia. No entanto, parece que há menos pessoas a ficar em casa, recorrendo às várias exceções que existem ao dever de recolhimento domiciliário.

São 24 as razões, previstas no decreto do Governo que define as regras do confinamento, para se poder sair à rua, que contemplam passeios ao ar livre na zona de residência e a compra de produtos essenciais. Para além disso, há 52 tipos de estabelecimento que podem abrir portas durante esta época de restrições mais apertadas.

Confrontados com a menor adesão ao confinamento, os governantes defendem que o problema não está nas exceções à regra, mas sim na mentalidade dos portugueses desta feita.

O ministro da Economia argumentou, numa entrevista no programa “Isto é gozar com quem trabalha”, este domingo, que as regras são “basicamente aquelas que tínhamos em março”, com algumas novas exceções como as escolas, tribunais e visitas a lares. A diferença é que “as pessoas estavam com tanto medo que nem saiam à rua”, apontou Pedro Siza Vieira.

A ministra da Saúde, Marta Temido, também partilha desta opinião, afastando a ideia de que as exceções estão na base das mudanças no confinamento e reiterando ao invés que a “mentalidade” dos portugueses é que é diferente desta vez, em declarações aos jornalistas, neste primeiro domingo de confinamento.

A afirmação

“Não vale a pena dizer que são as exceções que justificam os comportamentos. O número de exceções que temos hoje é semelhante ao de março; a mentalidade das pessoas, a reação das pessoas é que é diferente”, disse a ministra da Saúde, Marta Temido, em declarações aos jornalistas, este domingo, citadas pela Lusa.

Os factos

O novo confinamento sempre foi anunciado como sendo semelhante ao de março, com a exceção das escolas. Essa é, de facto, uma das grandes mudanças: todos os estabelecimentos escolares mantêm-se em funcionamento, ao contrário do que aconteceu na primavera do ano passado. No entanto, os ATL e centros de explicações têm de ter as portas fechadas.

No que diz respeito às exceções ao dever de recolhimento domiciliário, em março contavam-se 20 e atualmente são 24. As mudanças são essencialmente a participação em cerimónias religiosas, que estão permitidas desta vez, visitas a idosos em lares e a pessoas com deficiência e a frequência de formação e realização de provas e exames, bem como a realização de inspeções.

Para além disso, é também permitida a participação, em qualquer qualidade, no âmbito da campanha eleitoral ou da eleição do Presidente da República, em virtude da época em que se situa este confinamento, com eleições presidenciais marcadas para dia 24 de janeiro. Permite-se ainda a frequência de estabelecimentos no âmbito de respostas sociais na área das deficiências.

Já quanto aos estabelecimentos que podem estar abertos a diferença é maior. Enquanto agora são 52 os que podem abrir portas, antes eram 35. Contudo, é de salientar que algumas das diferenças são clarificações, que se situavam noutro ponto do documento de março, como é o caso das cantinas. Entre as diferenças incluem-se então as escolas, mas também notários e dentistas e clínicas.

Na lista dos locais que podem abrir também se incluem agora estabelecimentos de venda de material e equipamento de rega, produtos relacionados com a vinificação e material de acomodação de frutas e legumes, de venda de produtos fitofarmacêuticos e biocidas bem como de venda de medicamentos veterinários.

Já em março se permitia que as lojas vendessem ao postigo ou para entrega ao domicílio, e que os restaurantes estivessem abertos para take-away ou entregas. Também na altura os estabelecimentos que tinham permissão para abrir podiam fazê-lo mesmo que estivessem integrados em centros comerciais.

Prova dos 9

No que diz respeito às exceções do dever de recolhimento domiciliário, é verdade que o número é semelhante, ainda que algumas representem um número considerável de pessoas a deslocarem-se, como é o caso das escolas. Não influencia, ainda assim, as deslocações ao fim de semana, altura em que existe mais tempo disponível para sair fora do contexto laboral.

Quanto aos estabelecimentos que podem abrir portas, o número foi alargado neste confinamento. Ainda assim, a saída para compras é apenas uma exceção prevista, e para os locais que concentram maior afluência de pessoas, como restaurantes e o comércio, as regras são essencialmente as mesmas.

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Médicos apelam a Governo que adote confinamento semelhante ao de março

Os médicos destacam ainda que se deve "utilizar de forma planeada e organizada, todos os recursos do sistema de saúde", tanto do setor público, como do privado e social.

A Ordem dos Médicos apresentou, esta segunda-feira, através de comunicado de imprensa enviado à comunicação social, um conjunto de propostas dirigidas ao Governo, de forma a promover uma maior eficácia no combate à pandemia de Covid-19. Entre as medidas sugeridas, destaca-se um apelo à adoção de “um confinamento geral, no mínimo semelhante ao que ocorreu em março/abril de 2020”, com a maior brevidade possível.

Além do mais, o Bastonário da Ordem dos Médicos destaca ainda a necessidade de se “reforçar a capacidade de resposta das equipas de saúde pública”, para que estas detenham uma maior capacidade de realização de “inquéritos epidemiológicos válidos e em tempo útil”, e de se “aumentar de forma exponencial a capacidade de testagem de pessoas infetadas e seus contactos, através da utilização massiva de testes rápidos“.

Por outro lado, uma “revisão imediata do Plano Nacional de Vacinação Covid-19” e dos “protocolos e funcionamento da linha SNS 24” deverá também ser colocada em andamento, na ótica da Ordem dos Médicos, de forma a conseguir contribuir para uma maior velocidade de mitigação desta crise de saúde pública.

De forma a oferecer uma “resposta integrada e consistente aos cidadãos e doentes Covid-19 e não Covid-19”, os médicos destacam ainda que se deve “utilizar de forma planeada e organizada, todos os recursos do sistema de saúde”, tanto do setor público, como do privado e social. A libertação dos “médicos de família do Trace-Covid” e um apelo para uma audição regular das “instituições legalmente competentes, que conhecem o terreno onde o combate à pandemia acontece” encontram-se também entre as reivindicações da Ordem.

A Ordem dos Médicos destaca ainda a importância de não se “esconder a gravidade da situação”, apelando a uma comunicação “transparente, coerente e objetiva” por parte do Governo. “Proteger verdadeiramente as pessoas mais frágeis, nomeadamente os nossos idosos que estão nos lares, contratando equipas específicas com formação adequada” deveria ser outra das prioridades do Executivo, defende o Bastonário.

Estas medidas mostram-se necessárias num contexto em que os profissionais de saúde já “desesperam perante os limites do sofrimento e da compaixão, mercê da incapacidade de tratar o outro, e assim são vítimas de burnout e sofrimento ético”, destacando-se como já se perdeu “demasiado tempo” no que toca ao combate à pandemia e sendo “emergente esmagar a transmissão na comunidade”, pode ler-se no comunicado.

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Pandemia deixou “marcas profundas” na Alemanha

  • Lusa
  • 18 Janeiro 2021

No boletim económico de janeiro, o Bundesbank afirma que a contração económica "atingiu quase a dimensão da de 2009, quando a economia se contraiu 5,7% devido à crise financeira e económica mundial".

A pandemia deixou “marcas profundas na economia alemã em 2020”, que se contraiu em 5% face ao ano anterior (ou 5,3% em dados corrigidos das variações sazonais), afirmou esta segunda-feira o Bundesbank.

No boletim económico de janeiro, publicado esta segunda-feira, o Bundesbank afirma que a contração económica “atingiu quase a dimensão da de 2009, quando a economia se contraiu 5,7% devido à crise financeira e económica mundial”.

Os setores mais afetados pela pandemia de Covid-19 são os serviços onde existe um contacto próximo entre as pessoas, tais como a gastronomia ou parte do comércio a retalho, mas também a indústria.

Os economistas do Bundesbank acrescentam no boletim que a recuperação da economia, que tinha ocorrido no terceiro trimestre, “foi travada no último trimestre pelo aumento dos contágios e pelo endurecimento das medidas contra a pandemia”.

A indústria e a construção, que são setores menos atingidos pelas medidas de distanciamento social, recuperaram até novembro e, por conseguinte, a contração económica não foi maior. Em novembro, as encomendas recebidas pelas empresas alemãs excederam o nível do quarto trimestre de 2019, antes do surgimento da pandemia, mas numa altura em que a economia alemã tinha estagnado devido à queda no setor industrial.

A confiança das empresas melhorou na Alemanha em dezembro, apesar de um aumento dos contágios, levando os especialistas do Bundesbank a esperarem que o prolongamento dos confinamentos no início de 2021 não trave demasiado a recuperação económica.

Mas se os contágios não se reduzirem e o confinamento travar a atividade económica por mais tempo ou mais duramente, pode haver “um grande revés”, de acordo com o Bundesbank.

O mercado de trabalho alemão tem-se mantido “estável”, embora as medidas para combater a pandemia tenham sido reforçadas. Os trabalhadores em lay-off aumentaram em novembro e dezembro, mas em muito menor grau do que na primavera, e concentraram-se principalmente no setor da hotelaria e restauração, bem como no do retalho, setores que tiveram de fechar.

A taxa de desemprego na Alemanha em dezembro foi de 6,1% da população ativa, depois de o número de desempregados ter diminuído durante três meses consecutivos.

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Mercadona doa 1.200 toneladas de bens essenciais a instituições portuguesas em 2020

  • BRANDS' ECO
  • 18 Janeiro 2021

A cadeia de supermados Mercadona doou em Espanha e Portugal mais 17 mil toneladas de produtos alimentares, mais 84% do que em 2019. Só para IPSS nacionais, foram 1.200 toneladas.

A Mercadona doou em 2020 mais de 17 mil toneladas de produtos a cantinas sociais, bancos alimentares e outras instituições de solidariedade social em Espanha e Portugal. Trata-se de um aumento de 84%, face ao ano anterior, em doações de alimentos e outros produtos a entidades sociais. É também consequência da atual crise de saúde e económica causada pela Covid-19.

Estas doações equivalem a mais de 283 mil carrinhos de compras e realizam-se através da colaboração com mais de 290 cantinas sociais, mais de 60 bancos alimentares e outras instituições de solidariedade social tanto em Espanha como nos distritos de Portugal onde a Mercadona está presente.

Com apenas 20 lojas já abertas em Portugal, a empresa dá continuidade às políticas de ação social sustentável e de combate ao desperdício alimentar que tem vindo a desenvolver. O grande objetivo é causar um impacto positivo na sociedade, numa relação de proximidade e entreajuda com instituições localizadas nas zonas de envolvência das lojas. Em 2020, a Mercadona doou mais de 1.200 toneladas de bens de primeira necessidade a várias IPSS portuguesas, como os Bancos Alimentares do Porto, Aveiro, Braga e Viana do Castelo, a Cruz Vermelha ou a Cáritas portuguesa. Além disso, a cadeia espanhola doa diariamente de cada uma das suas 20 lojas a uma Cantina Social.

Paralelamente, a empresa mostrou também o seu apoio através de doações adicionais durante o ano, como foi o caso das entregas realizadas aos Centros de Acolhimento Temporário do Norte para doentes Covid-19, ao exército, bombeiros e polícia; a diversos Hospitais e ao Programa de Recolocação Voluntária de Menores Refugiados chegados da Grécia. Ou ainda a doação especial de Natal em que a Mercadona distrubuíu mais de 80 mil quilos de bens alimentares por diversas instituições nos distritos em que está presente.

Mapa de doações da Mercadona em 2020, Portugal.Mercadona

Uma política de ação social sustentável integrada na estratégia de Responsabilidade Social

Um dos compromissos que a Mercadona mantém com a sociedade é partilhar parte do que dela recebe. Com este objetivo, desenvolve o seu Plano de Responsabilidade Social, que vai ao encontro da componente social e ética através de distintas formas de atuação sustentáveis que reforçam a sua aposta no crescimento partilhado. Além disso, a Mercadona implementou várias estratégias para evitar e prevenir o desperdício alimentar.

Juntamente com a doação de alimentos, a empresa colabora com 32 fundações e centros ocupacionais na decoração das suas lojas com murais de trencadís (mosaicos típicos do Mediterrâneo), elaborados por mais de mil pessoas com incapacidade intelectual.

Outra linha estratégica do Plano de Responsabilidade Social é a sustentabilidade. Para tal, conta com um Sistema de Gestão Ambiental próprio, baseado nos princípios da Economia Circular e focado na otimização logística, na eficiência energética, gestão de resíduos, produção sustentável e na redução de plástico.

Nesse sentido, a Mercadona, juntamente com os seus fornecedores Totaler, trabalha na Estratégia 6.25 para alcançar um triplo objetivo em 2025: reduzir 25 % do plástico, que todas as embalagens deste material sejam recicláveis, e ainda reciclar todos os resíduos plásticos. Desde o ano de 2011 que a Mercadona integra o Pacto Mundial das Nações Unidas para a defesa dos valores fundamentais dos direitos humanos, normas laborais, meio ambiente e luta contra a corrupção.

Consulte a lista completa de instituições sociais a quem a Mercadona doa alimentos diariamente.

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Amílcar Silva integra equipa de sócios da Antas da Cunha ECIJA

Amílcar Silva, um dos coordenadores da área de prática de direito comercial e societário da Antas da Cunha ECIJA, foi nomeado sócio da firma.

A sociedade de advogados Antas da Cunha ECIJA reforçou a equipa de sócios com a promoção de Amílcar Silva. O advogado integrou a firma em 2018 e é um dos coordenadores da área de prática de direito comercial e societário.

“Esta nomeação, para além de constituir um natural reconhecimento pelo trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pelo Amílcar, é a justa recompensa pelo seu espírito de iniciativa, pela sua orientação para os resultados e pela sua capacidade de resposta ímpar em temas de grande complexidade“, refere Fernando Antas da Cunha, managing partner.

Amílcar Silva centra a sua prática nas áreas de comercial e societário e foi referenciado na última edição do Transactional Track Record, na categoria de “Legal Advisors Dealmakers”, como o advogado português que acompanhou mais transações nas áreas de M&A, Private Equity, Venture Capital e Asset Acquisitions no ano de 2019, em Portugal.

“Há 3 anos, quando o Amílcar se juntou a nós, estávamos absolutamente convictos de que a sua integração no ‘partnership’ seria uma questão de tempo. Não estávamos errados. Para além das suas inquestionáveis competências técnicas, as suas qualidades humanas, a sua forma de estar na Advocacia e o alinhamento demonstrado com os valores que nos regem, foram absolutamente decisivos para que esse objetivo fosse concretizado num tão curto espaço de tempo”, acrescenta o managing partner.

Para Fernando Antas da Cunha, tendo em conta a atual conjuntura, poder contar com o contributo do novo sócio na implementação da estratégia que têm delineada para a sociedade, é uma “grande mais-valia”.

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Portugal é o segundo país do mundo com mais casos de Covid-19 por milhão de habitantes

Portugal é o segundo país com mais casos por milhão de habitantes. Apesar da baixa taxa de mortalidade, é o terceiro com mais mortes por milhão de habitantes.

Portugal é o segundo país do mundo com mais casos de Covid-19 por milhão de habitantes. O número de novos casos em Portugal tem estado, nos últimos dias, sempre acima dos 10 mil. Segundo os dados do site Our World in Data, da Universidade de Oxford, atualizados às 9h50 desta segunda-feira, a taxa de incidência (número de casos por milhão de habitantes) nos últimos sete dias (até 17 de janeiro) em Portugal é de 926,24.

Contas feitas, Portugal está apenas atrás de Israel em incidência da Covid-19, país que conta 996,39 novos casos por milhão de habitantes.

Fonte: Our World in Data, Johns Hopkins University

A seguir a Portugal encontra-se Andorra (com 918,92 casos por milhão de habitantes), República Checa (773,64) e a Irlanda (726,55). A Irlanda encontra-se numa situação bem diferente da semana passada, quando registou o máximo de 1322,92 casos por milhão de habitantes a 10 de janeiro.

Quanto à taxa de mortalidade, Portugal encontra-se em 97.º (retirando as variáveis referentes ao mundo, aos continentes e à União Europeia) com uma taxa de mortalidade de 1,6%. O país do mundo com maior taxa de mortalidade é o Iémen (29%), seguido do México (8,6%), Síria (6,4%), Equador (6,2%) e Sudão (6,1%).

Fonte: Our World in Data, Johns Hopkins University

Apesar da baixa taxa de mortalidade, Portugal é o terceiro país do mundo com mais mortes por milhão de habitantes nos últimos sete dias. Entre 10 e 17 de janeiro morreram 14,82 pessoas por milhão de habitantes. Portugal fica apenas atrás do Reino Unido (16,54) e da República Checa (16,31). Segue-se a Eslováquia e a Lituânia com 14,55 e 13,01 óbitos por milhão de habitantes respetivamente.

Fonte: Our World in Data, Johns Hopkins University

Quanto à testagem, Portugal é o 15.º país do mundo com mais testes por mil habitantes. O país realiza, em média, 4,78 testes por mil habitantes, de acordo com dados relativos a 13 de janeiro.

Portugal tem lutado para conter a propagação do vírus. O país entrou em novo confinamento geral, com dever de recolhimento domiciliário, na sexta-feira, mas o Governo está a pensar em apertar as regras esta segunda-feira, depois de uma afluência mais baixa que no último confinamento, em março.

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CNE admite problemas no voto antecipado, mas promete solução no futuro

  • Lusa
  • 18 Janeiro 2021

Responsável da CNE diz que não se registaram incidentes no domingo, dia de voto e mobilidade, apesar das longas filas de espera.

A Comissão Nacional de Eleições (CNE) admitiu alguns problemas como as filas no voto antecipado para as presidenciais, que será “aperfeiçoado no futuro”, e lembrou que quem não votou este domingo pode fazê-lo no próximo.

Em declarações à agência Lusa, João Tiago Machado, da CNE, afirmou que não se registaram este domingo incidentes com o voto antecipado em mobilidade, mas admitiu alguns problemas, questionado sobre as longas filas e alguma confusão entre os eleitores ao longo do dia. “São dores de crescimento. Este é um processo em constante evolução. Foi a primeira vez que isto acontece em plena pandemia e vai ser aperfeiçoado no futuro”, afirmou o responsável.

Independentemente do que se passou e da boa afluência, João Tiago Machado sublinhou que os eleitores que, por algum motivo, não votaram este domingo podem fazê-lo no próximo domingo sem necessitarem de fazer qualquer pedido.

Os portugueses começaram a votar este domingo, uma semana antes das presidenciais de 24 de janeiro, no chamado voto antecipado em mobilidade para o qual se inscreveram 246.880 eleitores, um número recorde. Ao longo do dia de votação, em especial nas grandes cidades, como Lisboa, Porto e Coimbra, formaram-se longas filas de eleitores para votar.

Depois da experiência de 2019, nas europeias e legislativas, o voto antecipado em mobilidade alargou-se, das capitais do distrito para as sedes dos concelhos, com o objetivo de evitar grandes concentrações de pessoas devido à pandemia.

As eleições presidenciais, que se realizam em plena pandemia de Covid-19 em Portugal, estão marcadas para 24 de janeiro e esta é a 10.ª vez que os portugueses são chamados a escolher o Presidente da República em democracia, desde 1976.

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Rangel chega ao México de olhos postos no mercado dos EUA

A empresa de logística portuguesa acaba de reforçar posição na América Latina e abre escritório no Novo México. Objetivo é abrir mais três escritórios no país nos próximos dois anos.

A Rangel Logistics Solutions, empresa de logística portuguesa, iniciou 2021 com uma estratégia de internacionalização bem definida e acaba de instalar-se ao México. Com um investimento inicial de 750 mil euros, abriu, este mês, um escritório no Novo México e prevê abrir mais três escritórios no país nos próximos dois anos.

A escolha do México, acabou por impor-se como “o passo seguinte, depois da abertura do Brasil em 2013, para reforçar a nossa presença na América Latina, até pela dimensão, força económica e industrial do país, que é a grande fábrica dos Estados Unidos”, explica Nuno Rangel, CEO da Rangel, citado em comunicado.

A grande aposta do grupo é a logística internacional, para a além de oportunidades nos serviços de logística contratual, nomeadamente em logística industrial, no setor automóvel e em outras indústrias. “Estamos confiantes e, com um forte crescimento no México e em toda América Latina, ganharemos peso no mercado ibérico enquanto operador logístico”, afirma o CEO da empresa que faturou o ano passado mais de 200 milhões de euros e emprega 2.100 colaboradores.

A internacionalização da Rangel teve início em 2007, com a abertura de uma filial em Angola, seguindo-se Moçambique em 2011, Brasil em 2013, e Cabo Verde em 2015 com o objetivo de criar um triângulo logístico entre América, África e Europa. De acordo com a Rangel, a perspetiva do grupo passa pela continuidade de expansão para outros países já em 2021.

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Setor energético motivou 23.706 reclamações e pedidos de informação em 2020

A eletricidade foi de longe o serviço que motivou um maior número de reclamações à ERSE no ano passado, com um total de 15.188 reclamações e de 1.051 pedidos de informação.

Em 2020, a ERSE – Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos recebeu mais 2.348 reclamações e pedidos de informação do que em 2019, o que representa um crescimento de 11% face ao ano anterior. Assim, foram registadas, no ano passado, um total de 23.706 ocorrências desta natureza, avançam dados divulgados pela própria entidade em comunicado de imprensa enviado esta segunda-feira às redações.

O setor elétrico foi de longe o que motivou um maior número de reclamações, com um total de 15.188 reclamações e de 1.051 pedidos de informação. No setor do gás natural, estes números foram bem mais reduzidos, com 1.628 reclamações e 106 pedidos de informação a terem sido colocados em andamento em 2020. Já o fornecimento dual de eletricidade e de gás natural resultou em 3.757 reclamações e 141 pedidos de informação.

Por outro lado, foram ainda identificadas 64 reclamações e pedidos de informações por parte dos utilizadores de veículos elétricos, ao passo que o setor dos combustíveis líquidos e dos gases de petróleo liquefeito (GPL) representou 2% do número total de processos em 2020, o correspondente a 1.285.

Note-se ainda como, do total dos pedidos registados, 15.955 reclamações e 842 pedidos de informação foram recebidos através da Plataforma do Livro de Reclamações Eletrónico, com os temas mais reclamados por parte dos consumidores a serem a faturação (7.443) e o contrato de fornecimento (3.222).

Em 2020, os sete centros de arbitragem de conflitos de consumo da ERSE registaram, no total, a entrada de mais de 1400 processos, relativos ao fornecimento de eletricidade e de gás (710 reclamações e 747 pedidos de informação). Destaque-se ainda o facto de terem sido resolvidos, nestes mesmos centros de arbitragem, 549 casos concretos, 360 por mediação ou conciliação entre as partes e outros 189 por julgamento arbitral, avança a entidade.

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Medidas do confinamento foram “mal e tardiamente desenhadas”. PSD exorta Governo a reduzir exceções

"Quando as exceções abundam a regra desaparece", defende o vice-presidente do PSD, criticando as medidas do Governo para o confinamento.

O PSD critica as medidas aplicadas pelo Governo neste estado de emergência, que pecam pela “oportunidade, eficácia e coerência”. David Justino acusa o Executivo de “correr atrás do prejuízo”, reiterando que as medidas de confinamento “foram mal e tardiamente desenhadas”. Defende ainda a diminuição do número de exceções ao dever de recolhimento.

“Quando as exceções abundam a regra desaparece”, defende o vice-presidente do PSD, exortando o Governo a voltar atrás no elevado número de exceções à obrigação de ficar em casa, em declarações transmitidas pelas televisões. David Justino aponta que o facto de se elencar 52 exceções dá “sinal contrário ao reforço da regra”.

O partido considera ainda que o Executivo deve “rever algumas situações com maior poder estruturante, como a maioria dos serviços públicos, o setor da educação e da administração central e local, cujo contributo direto para a produção nacional é mais reduzido”. Para além disso, o vice-presidente do PSD argumenta também que “decretar confinamento sem qualquer fiscalização é ser conivente com desobediência”.

David Justino deixa ainda críticas quanto à organização do processo eleitoral durante a pandemia. “Como a Comissão Nacional de Eleições (CNE) reconheceu, houve falhas injustificadas, deficiente organização e excesso de exposição ao contágio” no voto antecipado, reiterou o social-democrata. Para o partido, o ministro da Administração Interna dispunha das informações mas a organização foi feita “de forma amadora e desleixada, sujeitando eleitores a filas de espera”.

Desta forma, tendo em conta a ida às urnas no próximo dia 24, “é da responsabilidade do Governo assegurar que o ato decorra em completa segurança”, sem prejuízo do combate pandemia, reitera. O PSD “considera as próximas eleições da maior importância para o futuro da democracia e do país”, apelando a todos os portugueses a “participação ativa e responsável”.

(Notícia atualizada às 12h15)

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“Desta vez será muito difícil as imobiliárias conseguirem sobreviver”, diz APEMIP

A associação que representa as empresas imobiliárias alerta para o "pior" impacto que este novo confinamento trará para o setor, alertando para uma "tragédia".

Apesar da pandemia, o setor imobiliário conseguiu mostrar uma certa resiliência no ano passado. Contudo, este novo confinamento será uma verdadeira “tragédia” para o mercado, alerta o presidente da Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP). Em causa estão as medidas do Governo que obrigam as empresas de mediação imobiliária a estar em regime de teletrabalho.

“Não há nenhum motivo para não permitir que as empresas de mediação imobiliária continuem a fazer o seu trabalho”, começa por dizer Luís Lima, citado em comunicado, referindo que é possível “ter a porta fechada e funcionar com marcação”, como tem acontecido até aqui, mas salienta: “o teletrabalho não resolve o nosso problema e não temos ao nosso dispor alternativas como o take-away”.

“No imobiliário, o negócio é realizado com pessoas e implica visitas a imóveis. Os meios digitais não são suficientes para ultrapassar este obstáculo, pois ninguém compra uma casa sem a visitar presencialmente“, acrescenta o representante das empresas imobiliárias, “que não compreende a diferença de tratamento entre setores”.

Luís Lima questiona mesmo, por exemplo, porque é que comprar um automóvel é considerado “mais essencial” do que comprar uma casa. “O imobiliário não pode continuar a ser o parente pobre da economia, sobretudo quando tem a relevância a que todos assistimos na anterior crise. Temos que lembrar que foi este setor que alavancou a recuperação económica?!”, afirma.

Referindo-se aos “perigos” de deixar as empresas imobiliária fora da lista de atividades permitidas, o presidente da APEMIP explica que “esta situação é um verdadeiro convite à mediação ilegal e à celebração de negócios em paralelo, para não falar dos perigos que representa a acumulação de stock no mercado imobiliário, que poderá resultar numa desvalorização forçada dos ativos”.

Por fim, Luís Lima chama a atenção para a sobrevivência destas empresas, referindo que este novo confinamento tem um impacto pior que o primeiro. “Se no primeiro confinamento as empresas conseguiram revelar alguma resiliência e ultrapassar o momento, desta vez será muito difícil as imobiliárias conseguirem sobreviver, uma vez que o fundo de maneio existente foi-se esgotando ao longo do ano“, explica.

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