Casamentos continuam a recuperar da pandemia e quase duplicam em setembro

Já se realizaram mais casamentos este ano do que no total de 2020. Ainda assim, o número de bodas continua abaixo dos níveis atingidos no período pré-pandemia.

Com o levantamento das restrições que impediam eventos de grandes dimensões, e um aumento da taxa de vacinação, os portugueses voltaram a “atar o nó”. Os casamentos continuaram a recuperar face ao ano passado, sendo que em setembro quase duplicaram: realizaram-se 4.430 celebrações, de acordo com os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) esta sexta-feira.

Em agosto e setembro de 2021, os meses tipicamente escolhidos para estes eventos, “celebraram-se, respetivamente, 4.585 e 4.430 casamentos, correspondendo a 1,8 e 1,5 vezes o número de casamentos realizados nos meses de agosto e setembro de 2020 (+1.996 e +1.571 casamentos)”, adianta o INE.

Olhando para o acumulado do ano, entre janeiro a setembro de 2021 foram celebrados 21.911 casamentos, o que são mais 8.293 eventos do que no mesmo período do ano passado. Nestes nove meses, já foram realizados mais casamentos do que em todo o ano de 2020 (18.902).

O cenário é assim positivo para a indústria dos casamentos, com os empresários do setor a sinalizar que os portugueses “voltaram a ganhar confiança para casar” e há quem fale mesmo numa “retoma galopante”. É o caso da Quinta do Roseiral, na Ericeira, que sofreu uma quebra de 95% no volume de negócios com a pandemia mas já tem agora cerca de 60 casamentos agendados para o próximo ano.

Apesar desta recuperação, o total de celebrações deste ano continua ainda abaixo do período pré-pandemia, sendo que foram realizados menos 4.353 casamentos do que no período homólogo de 2019.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Petróleo cai mais de 1% e ruma à terceira semana de quedas

Preços do "ouro negro" estão em queda esta sexta-feira perante o dólar forte e a possibilidade de a Casa Branca libertar reservas petrolíferas. Brent vai a caminho da terceira semana a cair.

Os preços do petróleo estão em queda de mais de 1% esta sexta-feira e vão a caminho da terceira semana seguida de desvalorizações, depois de terem atingido máximos de vários anos no último mês.

O Brent — que serve de referência para as importações para Portugal — para entrega a 30 de novembro cai 1,4% para 81,68 dólares em Londres, um desempenho que anula os ganhos que registou ao longo da semana.

O mesmo acontece com o contrato de crude que expira a 19 de novembro: com a desvalorização de 1,64% para 80,23 dólares por barril também já regista um acumulado semanal negativo.

A pressionar os preços do “ouro negro” está a forte valorização do dólar. Como o barril é negociado na divisa americana, a alta do dólar acaba por condicionar a procura por parte dos investidores.

Além disso, os analistas também falam na possibilidade de a Administração Biden libertar petróleo da reserva estratégica americana para travar a subida da cotação do barril, ou seja, aumentando a oferta disponível no mercado no que se traduziria num fator de pressão em baixa sobre o preço.

Petróleo em queda

Acresce que a OPEP cortou as previsões para a procura mundial no quarto trimestre em 330 mil barris por dia em relação à anterior previsão.

O mercado está a caminho de um excesso de oferta”, disse Stephen Brennock, corretor da PVM, à agência Reuters. “A OPEP e os seus aliados vão ter de colocar uma pausa na estratégia de aumento da produção no próximo ano. A inação irá resultar num aumento dos stocks globais mais uma vez”, acrescentou.

A OPEP+, que junta a OPEP e países produtores como a Rússia, chegaram a um acordo na semana passada para aumentar a produção em 400 mil barris diários a cada mês até dezembro.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Kremlin promete que gás vai continuar a chegar à Europa, apesar de ameaça de Minsk

  • Lusa
  • 12 Novembro 2021

A Rússia “é e continuará a ser um país que cumpre todas as suas obrigações de fornecimento de gás aos consumidores europeus”, declarou o porta-voz da Presidência russa (Kremlin).

O Kremlin assegurou esta sexta-feira que o fornecimento de gás russo à Europa vai continuar, apesar das ameaças da Bielorrússia de fechar as válvulas de um grande gasoduto que passa pelo seu território em caso de sanções europeias.

A Rússia “é e continuará a ser um país que cumpre todas as suas obrigações de fornecimento de gás aos consumidores europeus”, declarou o porta-voz da Presidência russa (Kremlin), Dmitri Peskov.

Alguns milhares de migrantes que querem entrar no espaço comunitário estão bloqueados em condições difíceis na zona da fronteira entre a Bielorrússia e a Polónia.

A União Europeia (UE) acusa Minsk de orquestrar este fluxo migratório, nomeadamente através da emissão de vistos, em represália pelas sanções ocidentais impostas ao regime de Alexander Lukashenko o ano passado após a brutal repressão da oposição bielorrussa. Bruxelas indicou que vai determinar novas sanções para a semana.

O Presidente bielorrusso, que tem contado com o apoio de Moscovo, ameaçou, entretanto, ripostar fechando as válvulas do importante gasoduto que alimenta a Europa com gás russo e que passa pelo seu território, numa altura em que o continente já enfrenta uma escassez energética.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Custo do trabalho cresce 3,8% no terceiro trimestre com recuo do lay-off

Após a descida verificada no segundo trimestre, o custo do trabalho cresceu 3,8% no terceiro trimestre principalmente pela diminuição do recurso ao lay-off em que o Estado pagava parte do salário.

O custo do trabalho aumentou 3,8% em termos homólogos no terceiro trimestre deste ano. Esta subida, após uma queda de 2,7% no segundo trimestre explicada pelo “aumento expressivo” do número de horas trabalhadas”, é explicada pela “diminuição progressiva” das empresas em lay-off dada a retirada das restrições da pandemia. Os dados foram publicados esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

“Os custos salariais (por hora efetivamente trabalhada) aumentaram 3,4% e os outros custos (também por hora efetivamente trabalhada) aumentaram 5,3%, em relação ao mesmo período do ano anterior”, nota o gabinete de estatísticas, explicando que foi decisivo o contributo das “contribuições patronais decorrente da diminuição progressiva de empresas abrangidas pelo regime de layoff simplificado no setor privado da economia e da diminuição das horas trabalhadas por trabalhador na Administração Pública“.

A queda do recurso ao lay-off é explicado pela retirada quase total das restrições durante o terceiro trimestre, entre julho e setembro, o que deixou a esmagadora maioria das empresas (e respetivos trabalhadores) ilegíveis para o acesso a esse apoio do Estado. Ao deixarem o lay-off, os patrões passam novamente a ter de pagar a totalidade do salário e de fazer as contribuições para a Segurança Social.

A subida dos custos salariais foi transversal a todos os setores: subida de 4,9% na indústria, de 3,9% na construção e de 1,6% nos serviços. No seu conjunto, as atividades que abrangem, genericamente, o setor privado da economia registaram um aumento de 2,8%, ao passo que as atividades mais ligadas ao setor público (mas não exclusivamente) registaram um aumento de 5,7%.

“A evolução do ICT resultou também da conjugação do acréscimo de 3,0% no custo médio por trabalhador e do decréscimo de 0,7% no número de horas efetivamente trabalhadas por trabalhador“, acrescenta o INE. No que toca ao custo médio por trabalhador, este aumentou “essencialmente devido a acréscimos no salário base, subsídio de férias e prémios e subsídios regulares”, sendo que a subida menor foi no setor público (1,1%). Porém, houve um “decréscimo muito acentuado” no número de horas efetivamente trabalhadas por trabalhador na administração pública (4,1%).

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Benefícios fiscais associados a fundos de investimento I&D

  • BRANDS' ECO
  • 12 Novembro 2021

Representantes da Yunit e da Lince Capital reúnem-se, dia 22 deste mês, num webinar realizado pelo ECO, onde vão apresentar os benefícios fiscais resultantes do Investimento em Fundos de I&D.

A Yunit Consulting, juntamente com a Lince Capital, marcou presença num webinar do ECO, com o objetivo de apresentar os benefícios fiscais direcionados ao investimento em I&D, com especial enfoque no SIFIDE, o Sistema de Incentivos Fiscais em Investigação e Desenvolvimento. Acompanhe aqui.

O SIFIDE visa aumentar a competitividade das empresas apoiando o seu esforço em Investigação e Desenvolvimento através da dedução à coleta do IRC das despesas de investigação, realizadas com vista à aquisição de novos conhecimentos científicos ou técnicos, e das despesas de desenvolvimento, que visam explorar resultados de trabalhos de investigação, a fim de descobrir ou melhorar matérias-primas, produtos, serviços ou processos de fabrico.

No entanto, uma vez que este Benefício Fiscal se destina a apoiar empresas que invistam em I&D, também pode ajudar organizações que, não realizando internamente I&D, fazem investimentos em Fundos de Investimento em I&D. Desta forma, ficam igualmente habilitadas à dedução à coleta do IRC, uma vez que ao investirem nesses Fundos estão, consequentemente, a ajudar outras empresas a investir em I&D.

Na webtalk, que foi moderada por António Larguesa, jornalista do ECO, e teve como participantes Bernardo Maciel, CEO da Yunit Consulting, Eduardo Silva, Diretor Técnico da Yunit Consulting, Tomás Peixe, Head of Innovation Funds da Lince Capital e Vasco Pereira Coutinho, CEO da Lince Capital, vai ser abordado o funcionamento dos Fundos de Investimento em I&D, assim como do SIFIDE.

Quem se pode candidatar ao SIFIDE?

Para se poderem candidatar ao SIFIDE, as empresas têm de preencher as seguintes condições: terem lucro tributável não determinado por métodos indiretos e não serem devedoras ao Estado e à Segurança Social. De ressalvar, também, que as empresas não precisam de efetuar investimentos que não estejam previstos na sua atividade normal e/ou definir e estruturar projetos com antecedência para poderem usufruir do benefício fiscal.

A dedução à coleta do IRC será devidamente justificada através da declaração comprovativa, emitida pela Agência Nacional de Inovação (ANI), após submissão e avaliação da candidatura. O Benefício Fiscal corresponde a uma taxa entre 32,5% e 82,5% sobre as despesas elegíveis, dependendo do crescimento do investimento em I&D da empresa em causa.

De forma a agilizar o processo de candidatura e garantir que cumprem todos os requisitos exigidos para se candidatarem ao SIFIDE, as empresas podem recorrer aos serviços da Yunit, que possui uma equipa de engenheiros que trata de todo o processo, desde o levantamento das atividades realizadas junto dos responsáveis técnicos das empresas, bem como a identificação de toda a documentação necessária à candidatura, ficando apenas a cargo da empresa, ou do seu contabilista, o envio das informações indispensáveis ao processo

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Fundo da Explorer encaixa 400 milhões com venda de 6 empresas

  • ECO
  • 12 Novembro 2021

Fundo da Explorer acabou de vender Espaço Casa, Grestel e Totalmédia, já depois de ter alienado a Finieco, Brandcare e a ROQ. Negócios renderam 405 milhões, triplicando o investimento inicial.

A gestora de private equity Explorer Investments conseguiu gerar um encaixe de mais de 400 milhões de euros para os investidores com a venda de seis empresas do Fundo Explorer III, incluindo as alienações recentes da Espaço Casa, Grestel e Totalmédia, o que permitiu triplicar o investimento inicial feito pelo fundo — que tem mais uma empresa para venda, a GlobalTest.

O último negócio ficou concluído no mês passado, com a venda do grupo de logística e distribuição Totalmédia a um conjunto de investidores privados, liderado pela atual equipa de gestão. A Totalmédia havia sido adquirida pelo fundo em 2010 e mais do quadruplicou o volume de negócios durante este período de 20 milhões de euros em 2010 para 95 milhões de euros em 2020. Conta com mais de 1000 veículos para entregas diárias e detém escritórios em Lisboa, Madrid e Barcelona.

Em julho, o fundo tinha alienado a produtora de louça em grés fino Grestel a uma parte da equipa de gestão, liderada pelo acionista minoritário e CEO da empresa, Miguel Casa. A empresa faturou 27 milhões em 2020.

Nesse mesmo mês também anunciou a venda da Espaço Casa ao acionista fundador, Manuel Martino da Rocha, numa operação que permitiu ao fundo dobrar o capital investido nesta retalhista de artigos para o lar.

“Estas foram das empresas com maior retorno no Fundo Explorer III, que atravessou um contexto económico muito desafiante”, considera Elizabeth Rothfield, presidente da Explorer Investments, citada num comunicado enviado às redações. “A sua venda permitiu um retorno notável para os investidores e é prova da resiliência e do potencial das três empresas”, acrescentou. O fundo já tinha vendido a Finieco, Brandcare e a ROQ anteriormente.

Ao mesmo tempo que anunciou o desinvestimento nestas três empresas, a gestora de private equity também divulgou um novo investimento do Fundo Explorer IV: adquiriu 70% da Micronipol aos acionistas fundadores. A Micronipol é um das empresas líderes de reciclagem de plásticos em Portugal.

“Esta operação visa aumentar a capacidade produtiva da Micronipol, expandir os mercados em que opera e otimizar os seus processos, reforçando ao mesmo tempo a sua estrutura operacional”, diz a Explorer. A Micronipol prevê fechar o exercício de 2021 com um volume de negócios de cerca de 11 milhões de euros.

(Notícia atualizada às 12h26)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Operadores de táxis e autocarros já podem pedir apoio do Governo face à subida dos combustíveis

Já se encontra disponível o formulário que permite aos operadores de autocarros e táxis receberem um subsídio para colmatar subida dos preços dos combustíveis. Candidaturas terminam a 30 de novembro.

Os operadores de táxis e autocarros já podem pedir o apoio do Fundo Ambiental para fazer face à subida dos preços dos combustíveis. O formulário de acesso ao apoio foi disponibilizado esta sexta-feira, dia em que foi publicada no Diário da República a Resolução do Conselho de Ministros que cria a medida.

Em causa está um apoio calculado com base na referência de dez cêntimos por litro de combustível, suportando em 190 euros cada táxi (assumindo consumos de 380 litros por mês) e em 1.050 euros cada autocarro (assumindo consumos de 2.100 litros de combustível por mês). O apoio é “pago de uma única vez”.

De acordo com o documento publicado esta sexta-feira no Diário da República, o apoio “é pago antecipadamente e de uma só vez”, sendo “conferido a veículos que utilizem combustíveis fósseis e que comprovadamente tenham a inspeção periódica obrigatória válida” e “tendo por referência ao período entre 1 de novembro de 2021 e 31 de março de 2022”.

Para acederem ao apoio, os operadores dos veículos têm de preencher um formulário de inscrição que já se encontra disponível no site do Fundo Ambiental, bem como submeter “a informação necessária à operacionalização do apoio, nomeadamente o registo da empresa de transportes públicos e o registo dos veículos a candidatar ao apoio”. As candidaturas terminam às 23h59 do dia 30 de novembro.

Esta medida visa colmatar a escala dos preços de combustíveis e o Governo estima gastar 14,5 milhões de euros com a mesma, através do Fundo Ambiental. A medida está ainda limitada a 2,5 milhões de euros para os táxis e 12 milhões para os autocarros.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

OH!My Snacks quer conquistar a felicidade dos colaboradores pela boca

A startup portuguesa quer proporcionar o momento de pausa perfeita aos colaboradores das empresas, com snacks personalizados e saudáveis.

Ciente da importância de promover o bem-estar dos colaboradores, e do papel que a alimentação pode ter nessa tarefa, a Oh!My Snacks lançou um serviço de subscrição de snacks personalizados e saudáveis, para empresas e particulares. No segmento corporativo, a startup já conta com parcerias com a Sonae Holding e a Deloitte.

“Há um encontro muito forte entre a nossa oferta e aquilo que procuram as empresas preocupadas com o bem-estar dos colaboradores, onde a alimentação saudável é um dos pilares do wellbeing – ‘somos aquilo que comemos’. Por isso, desde o início, temos parcerias com a Sonae Holding e a Deloitte para citar alguns exemplos”, começa por explicar Ricardo Alves, fundador e CEO da Oh!My Snacks, em conversa com a Pessoas.

“Como a box é personalizada, não há desperdício de ‘snacks que ninguém gosta’, as empresas só pagam pelas boxes recebidas, os colaboradores podem receber no escritório ou em casa e nós tratamos de tudo isto…. Além de que cada box é um espaço de comunicação única que se pode ter com os colaboradores”, continua.

Ricardo Alves é o fundador e CEO da Oh!My Snacks.

Essa personalização — que Ricardo Alves considera fundamental, sobretudo numa altura de “guerra de talentos, onde atrair e reter talento é uma tarefa difícil” — é conseguida graças a um algoritmo de inteligência artificial (IA), que ajuda a que cada conjunto de snacks seja uma construção adaptada e adequada a cada pessoa, bem como melhorada ao longo do tempo.

Mas o processo envolve também nutricionistas. Estes profissionais construíram o quiz inicial, que os clientes têm de preencher com as suas preferências e objetivos nutricionais, e selecionam, desenvolvem e colocam milhares de metadados nos diferentes snacks. A máquina surge depois: “os diferentes algoritmos de inteligência artificial que temos são capazes de ler esta informação, detetar padrões e criar a box perfeita”.

Snacks personalizados com recurso a IA

A ideia da Oh!My Snacks surgiu de uma dificuldade pessoal que sentia: “surge da minha dificuldade em encontrar snacks saudáveis, mas saborosos, assim como da escassez de informação fidedigna relativamente ao valor nutricional dos alimentos.” Ao conversar com colegas de trabalho e amigos, Ricardo Alves percebeu que não era o único que sentia essa dificuldade, o que o motivou a pensar e desenhar uma solução.

Como a box é personalizada, não há desperdício de ‘snacks que ninguém gosta’, as empresas só pagam pelas boxes recebidas, os colaboradores podem receber no escritório ou em casa e nós tratamos de tudo isto…. Além de que cada box é um espaço de comunicação única que se pode ter com os colaboradores.

Ricardo Alves

Fundador e CEO da Oh!My Snacks

“Em 2020, quando fiz o meu MBA na Porto Business School, surgiu a oportunidade de testar esta ideia e o padrão era óbvio, a larga maioria comia os mesmos snacks aborrecidos de sempre”, recorda.

“Decidi construir um modelo de inteligência artificial para solucionar este problema. Aliei a minha formação em matemática, a aprendizagem do MBA e a minha experiência profissional, como diretor de dados, ao conhecimento de nutricionistas, e criei um algoritmo de inteligência artificial capaz de selecionar os melhores snacks, tendo em conta as preferências e objetivos individuais, através do preenchimento de um questionário inicial e do constante feedback dos clientes“, esclarece.

O processo é simples: o cliente apenas tem de preencher um inquérito, no qual indica os seus objetivos nutricionais e preferências em termos de sabores e tipos de snack. De seguida tem de escolher se pretende receber uma box com cinco snacks, pelo valor de 8,99€, ou uma box com dez snacks, pelo valor de 14,95€.

A primeira caixa personalizada foi enviada em 2020, ano em que o projeto venceu o “Acredita Portugal”, na categoria de produto. A ideia de negócio estava lá e o concurso de empreendedorismo português trouxe os investidores, que contribuíram para avançar de uma ideia para um negócio. “Assim com um investimento total de 125 mil euros entre a Ganexa Capital, Clever Advertising, Nolita Food e Subvisual, a Oh!My Snacks surgiu”, diz.

No próximo ano, a expectativa do empreendedor é continuar a crescer e expandir para mercados internacionais, ainda que considere que o mais importante neste momento é mesmo reter os clientes. Se o plano correr como esperado, “será necessário crescer a atual equipa — de quatro elementos — para manter a relação próxima com os clientes”, adianta

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Produção industrial acelera na UE, mas Portugal tem segundo maior recuo

  • Lusa
  • 12 Novembro 2021

Enquanto a produção industrial na União Europeia subiu 5% em setembro, Portugal registou uma queda de 4,8%, a segunda maior entre os países europeus.

A produção industrial acelerou, em setembro, 5,2% na zona euro e 5,0% na UE face ao mesmo mês de 2020, com Portugal a registar o segundo maior recuo (-4,8%) entre os Estados-membros, divulga o Eurostat.

O crescimento homólogo contrasta, por outro lado, com o recuo observado na variação em cadeia, tendo a produção industrial caído 0,2% na zona euro e 0,5% na União Europeia (UE).

De acordo com os dados do gabinete estatístico da UE, as maiores subidas homólogas registaram-se na Irlanda (45,4%), na Bélgica (23,1%) e na Lituânia (19,6%), enquanto os principais recuos se observaram na Eslováquia (-4,9%), em Portugal (-4,8%) e na República Checa (-4,0%).

Face a agosto, a Dinamarca (-5,0%), a República Checa (-3,2%) e a Áustria (-3,0%) apresentaram os maiores recuos e a Estónia (5,3%), a Lituânia (4,3%) e a Bélgica (3,7%), com o indicador a acelerar 1,7% em Portugal.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Rio e Rangel “são muito válidos” para liderar PSD. Balsemão não diz quem apoia

  • Lusa
  • 12 Novembro 2021

O militante número um do PSD, Francisco Pinto Balsemão, afirmou que não vai revelar quem apoia na corrida à liderança do partido, ao contrário das duas últimas diretas, nas quais apoiou Rui Rio.

O militante número um do PSD, Francisco Pinto Balsemão, afirmou que não vai revelar quem apoia na corrida à liderança do partido, ao contrário das duas últimas eleições diretas em que esteve ao lado de Rui Rio.

No programa “Geometria Variável”, da Antena 1, conduzido pela jornalista Maria Flor Pedroso, Balsemão foi questionado sobre a atual disputa interna no PSD, com eleições diretas em 27 de novembro, a que concorrem o atual presidente e recandidato Rui Rio e o eurodeputado Paulo Rangel.

“Posiciono-me dizendo que é bom que os partidos estejam agitados, é sinal que não adormeceram, que vai ganhar o melhor e eu não vou pronunciar-me sobre qual é que vou apoiar. Dou-me muito bem com os dois, acho que são ambos muito válidos”, afirmou, dizendo que irá escolher “através do seu voto”.

Tanto em 2018 como em 2020, o fundador do PSD apoiou Rio na disputa da liderança do PSD, primeiro contra Pedro Santana Lopes e depois contra Luís Montenegro, por entender que este era “a melhor solução para o partido e para o país”.

Ainda sobre o PSD, o antigo líder social-democrata disse gostar que existisse um debate entre os candidatos do PSD — que Rio já recusou — e, quanto aos entendimentos, rejeita que possam ser feitos com partidos dos extremos políticos, como o Chega ou PCP.

“Dos que estão mais perto, vejo o PS como um grande partido e alguns mais pequenos como a IL e o CDS. Digo por essa ordem porque temo que o CDS fique em ligar inferior à Iniciativa Liberal nas próximas eleições”, afirmou, reiterando o entendimento de que o PSD é um partido de “centro, de centro-esquerda”.

O também conselheiro de Estado disse nada ter a criticar ao Presidente da República na atual crise política. “Fez a sua a obrigação, tem obrigações constitucionais cumpriu-as”, disse, considerando que “o aviso à navegação” de Marcelo Rebelo de Sousa de que convocaria eleições antecipadas caso o Orçamento chumbasse “faz parte das funções do Presidente da República”.

Questionado se atualmente já confia “um bocadinho mais” no chefe do Estado, depois de vários desentendimentos no passado, disse: “Isso é uma coisa a que não vou responder, como é evidente”.

Advogado e jornalista, Francisco Pinto Balsemão presidiu ao PSD entre dezembro de 1980 e fevereiro de 1983. Foi ministro de Estado Adjunto no VI Governo Constitucional (1980) e primeiro-ministro dos VII e VIII Governos Constitucionais (1981-83). Foi ainda deputado à Assembleia Constituinte e à Assembleia da República.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Telefónica planeia rescisões voluntárias para trabalhadores com mais de 55 anos

  • Joana Abrantes Gomes
  • 12 Novembro 2021

A empresa espanhola de telecomunicações Telefónica está a planear um programa de rescisões voluntárias para reduzir custos face às dificuldades do setor. Abrangerá quadros com mais de 55 anos.

Com vista a reduzir custos face aos desafios do setor das telecomunicações em Espanha, a Telefónica estará a planear um programa de rescisões voluntárias destinado a trabalhadores com mais de 55 anos, podendo abranger cerca de 4.000 pessoas, avança o Cinco Días.

O número representa quase 22% do total de 18.500 trabalhadores que integram os quadros da operadora. As saídas dependem da negociação entre a direção da empresa e os sindicatos, com fontes do setor das telecomunicações a apontarem para uma possível aprovação ainda antes do final do ano.

A Telefónica pretende que os termos das rescisões sigam a mesma linha que os dois planos implementados pela empresa nos últimos anos e incluídos nos dois últimos acordos de negociação coletiva celebrados com os sindicatos. Nesses planos, os trabalhadores vinculados recebiam 70% do salário bruto, as contribuições para a segurança social eram pagas pela empresa e mantinham direitos como atendimento médico.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Hospitais em serviços mínimos no turno da noite devido à greve da Função Pública

  • Lusa
  • 12 Novembro 2021

O coordenador da Frente Comum afirmou que "a esmagadora maioria" dos hospitais s dos grandes centros urbanos estiveram apenas a assegurar serviços mínimos no turno da noite, devido à greve.

A maioria dos hospitais dos grandes centros urbanos estiveram apenas a assegurar os serviços mínimos no turno da noite, devido à greve da Função Pública, disse à Lusa o coordenador da Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública.

“A esmagadora maioria dos serviços estiveram em serviços mínimos. O turno da manhã está a iniciar-se agora com os processos de rendição de trabalhadores e ainda vamos ter de avaliar. Ainda assim, durante a noite a greve foi bastante expressiva no setor da saúde, na recolha do lixo, nos centros educativos, nos centros de vigilância eletrónica”, adiantou Sebastião Santana.

De acordo com o coordenador da Frente Comum, estes dados relativos ao turno da noite demonstram a justeza da greve com uma grande adesão dos trabalhadores.

“O que esperamos para durante o dia é um grande impacto também noutros setores esses já mais tradicionais abertos ao público durante o dia. Vamos ter de avaliar, mas tudo indica que será uma boa greve da Administração Pública porque as revindicações são justas e é a prova que é oportuna [a greve] tanto que os trabalhadores estão a aderir à greve”, destacou.

Sebastião Santana justificou a greve com um conjunto de problemas que dura há mais de 10 anos e que não têm tido qualquer resposta deste Governo e dos que lhe antecederam.“Falamos da questão salarial. É preciso lembrar que os trabalhadores da Administração Pública vão para o 13.º ano sem aumentos. O que houve neste período foi duas atualizações de acordo com a inflação desse ano, nunca recuperando o poder de compra perdido”, disse.

Na opinião do coordenador da Frente Comum, o Governo insiste numa política de desvalorização das carreiras, dos trabalhadores com vínculos precários.“Nós temos neste momento muito perto de 100 mil trabalhadores com vínculo precário na Administração Pública apesar dos programas de integração que houve, que ficaram aquém das necessidades e mesmo nesses programas falta cumprir etapas como por exemplo a contabilização do tempo de serviço a estes trabalhadores”, disse.

Sebastião Santana destacou também um conjunto de reivindicações distintas como os descontos na ADSE, a questão das férias dos trabalhadores e da valorização dos próprios serviços públicos.

Há aqui um conjunto de matérias que mesmo não existindo agora Orçamento do Estado para 2022 podiam resolver-se já. Primeiro porque ainda não esgotámos o Orçamento do Estado de 2021 e há muita coisa que era suposto ter acontecido e não aconteceu, nomeadamente a questão das contabilizações dos tempos de serviço para trabalhadores precários integrados e pessoal militar, que sai da carreira militar e ingressa na Administração Pública.

Por outro lado, sublinha Sebastião Santana, “é preciso marcar desde já aquilo que virá a ser um futuro Orçamento do Estado”.“Os trabalhadores não vão aceitar que se prossiga esta política de desvalorização dos trabalhadores e dos serviços públicos”, concluiu.

A greve da função pública, marcada pela Frente Comum para esta sexta-feira, começou ao final da noite de quinta-feira, altura em que se registou uma grande adesão nos setores da recolha do lixo e higiene urbana.

“Nos primeiros serviços de recolha noturna a entrar em funcionamento – Almada, Amadora, Évora, Loures, Odivelas, Palmela, Moita e Seixal – registou-se uma adesão de 100%, não tendo sido efetuada a recolha de lixo e serviços de higiene urbana noturna nestes concelhos”, indicou o Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional (STAL), em comunicado.

A Frente Comum (CGTP) reivindica aumentos de 90 euros para todos os trabalhadores e um salário mínimo de 850 euros na administração pública, mas o Governo vai fazer uma atualização salarial de 0,9%.

Na quarta-feira, realizou-se uma nova ronda negocial com a equipa do Ministério da Modernização do Estado e da Administração Pública, mas o Governo não alterou a sua proposta, estando agendada nova reunião para a próxima semana.

A Federação dos Sindicatos da Administração Pública (UGT) também tinha marcado uma greve para hoje contra a desvalorização dos salários e carreiras da Administração Pública, mas desmarcou-a na semana passada, face ao cenário de dissolução da Assembleia da República.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.