Airbus com lucro de 2.635 milhões contraria perdas de 2020 e supera valores de 2019

  • Lusa
  • 28 Outubro 2021

Resultados refletem o forte aumento das entregas de aviões e helicópteros, após a crise causada pela pandemia, com a empresa a rever em alta as expectativas financeiras para 2021.

O fabricante aeronáutico europeu Airbus registou um lucro de 2.635 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, contrariando as perdas de 2020 e superando os 2.186 milhões contabilizados no mesmo período de 2019.

Os resultados refletem o forte aumento das entregas de aviões e helicópteros, após a crise causada pela pandemia, com a empresa agora a rever em alta as expectativas financeiras para 2021.

Num comunicado, a empresa explicou que o rendimento operacional líquido aumentou para 3.437 mil milhões de euros, em comparação com os 2.185 mil milhões de euros negativos entre janeiro e setembro de 2020, enquanto o volume de negócios cresceu 17%.

O objetivo de entregar 600 aeronaves comerciais até 2021 mantém-se, mas a ambição financeira está a crescer: a Airbus espera alcançar um rendimento operacional líquido ajustado de 4,5 mil milhões de euros, mais 500 milhões do que tinha previsto no final de julho.

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COP26. Ambientalistas pedem transição rápida para as renováveis até 2040

  • Capital Verde
  • 28 Outubro 2021

A Rede Europeia de Ação Climática e a associação Zero apelam a uma transição mais rápida, para uma energia 100% renovável até 2040. O apelo surge em antecipação da COP26.

A Climate Action Network Europe defende que a Europa tem de apostar como nunca na energia eólica e solar para evitar o agravamento da degradação climática e exige uma transição energética mais rápida, justa e sustentável para uma energia 100% renovável até 2040.

O apelo surge em antecipação à Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP26), que arranca hoje em Glasgow, e reforça ser essencial que toda a eletricidade seja proveniente de fontes de energia renováveis até 2035.

“A produção total de energia exclusivamente renovável até 2035 deveria estabelecer-se como meta vital. A Europa tem um potencial doméstico largamente inexplorado para as energias renováveis que constitui uma oportunidade imperdível”, afirmou Wendel Trio, Diretor da Climate Action Network Europe CAN Europe).

Em comunicado, a CAN Europe e a associação ambientalista Zero recordam que os incêndios e inundações que se têm vindo a observar são resultado das alterações climáticas e ressalvam a advertência feita em agosto pela comunidade científica, que referiu que o tempo para enfrentar esta ameaça está a esgotar-se.

Por outro lado, o relatório de referência do Painel Intergovernamental sobre Alterações Climáticas (IPCC) mostrou aos líderes mundiais que, apesar de o futuro aparentar ser terrífico, ainda há a oportunidade de travar a emergência climática se houver uma ação imediata que reduza drasticamente as emissões dentro desta década.

A Rede Europeia de Ação Climática pede, por isso, aos governos europeus que permitam uma transição rápida e justa dos combustíveis fósseis para energias 100% renováveis, que abranja todos os setores, tais como edifícios, indústria e transportes até 2040.

Os membros da CAN Europe e aliados dos países da Europa Central e Oriental também redigiram uma carta aberta aos seus governos com recomendações específicas, entre as quais a sugestão de que a eletricidade renovável, principalmente a solar e eólica, deverá ser a “espinha dorsal” do sistema energético europeu.

“É preciso envolver as comunidades, apoiar e priorizar projetos com menor impacto ambiental, de preferência no topo dos edifícios ou em áreas onde não afetem significativamente a biodiversidade ou a paisagem. Felizmente, Portugal tem uma grande variedade de fontes de energia renováveis e podemos assegurar um aumento da quota até 100% sob um quadro sustentável”, concluiu Francisco Ferreira, Presidente da ZERO.

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Juros da dívida portuguesa a 10 anos com subida ligeira após chumbo ao Orçamento

As "yields" da dívida pública portuguesa a dez anos subiam na manhã desta quinta-feira, no rescaldo do chumbo ao Orçamento do Estado no dia anterior, mas em linha com Espanha e Itália.

Os juros da dívida portuguesa a 10 anos estavam a subir 2,7 pontos base na manhã desta quinta-feira, para 0,403%, no rescaldo do chumbo ao Orçamento do Estado para 2022 no Parlamento, que ameaça desencadear uma crise política no país. A taxa de Portugal acompanhava a tendência do mercado, com a yield da Alemanha a somar 1,5 pontos base para -0,164%.

Os partidos à esquerda do PS decidiram votar contra a proposta do Governo socialista no final do dia de quarta-feira, reprovando definitivamente o documento na votação na generalidade. Antes, o Presidente da República tinha avisado que a consequência seria a dissolução da Assembleia da República e marcação de eleições antecipadas, numa altura em que o país deveria estar focado na execução das verbas da “bazuca” europeia.

Esta quinta-feira, os investidores estavam a exigir uma yield superior pelos títulos da dívida portuguesa a 10 anos, a maturidade de referência. Os juros estavam a subir em todas as maturidades a partir dos três anos, inclusive (o preço das obrigações move-se de forma inversa ao movimento das yields).

Apesar da subida dos juros da dívida pública a 10 anos, as yields chegaram a estar nos mesmos 0,403% a que estavam na quarta-feira, mas têm vindo a subir praticamente desde setembro (chegaram a estar em terreno negativo no final de 2020), acompanhando a tendência do mercado, em reação ao aumento da inflação. A subida desta quinta-feira está alinhada com a dos juros de Espanha, Irlanda e Itália. Toda a dívida portuguesa com maturidade inferior a seis anos está a negociar no mercado secundário com juros negativos.

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Jerónimo Martins cai 2% e penaliza Lisboa. Nos sobe 1% com licenças do 5G

Bolsa de Lisboa está pintada de vermelho, com a Jerónimo Martins a liderar as perdas depois de ter apresentado resultados. Nos escapa às quedas, após o fim do leilão do 5G.

A bolsa nacional está a perder cerca de 1% no arranque desta quinta-feira, com a generalidade das cotadas em queda, contrariando a tendência positiva da Europa. A Jerónimo Martins destaca-se ao perder cerca de 2%, horas depois de ter apresentado resultados. A impedir perdas mais acentuadas em Lisboa está a Nos, que sobe mais de 1%, depois de ter anunciado que conseguiu adquirir licenças no leilão do 5G.

O PSI-20 recua 0,87%, para 5.641,43 pontos, com apenas quatro cotadas no verde. O resto das ações está a desvalorizar, com destaque para a dona do Pingo Doce, que lidera as perdas. A Jerónimo Martins cai 1,72%, para 18,83 euros, depois de ter começado a negociar com perdas de quase 3%. Este desempenho acontece mesmo depois de ter revelado uma subida de 48% nos lucros até setembro, para 324 milhões de euros.

A penalizar o índice está ainda o BCP, que recua 0,58%, para 0,1531 euros, acompanhado pela Galp Energia, que cai 0,46% para 9,108 euros. Este desempenho da petrolífera nacional acontece no dia em que o preço do barril de petróleo está em queda nos mercados internacionais. Destaque ainda para a GreenVolt que desvaloriza 1,16%, para 6,81 euros.

Pela positiva, destaque para a Nos, que avança 1,07%, para 3,412 euros, impedindo uma queda mais acentuada do índice de referência nacional. A operadora regista a maior subida desta sessão, depois de ter sido a empresa que mais espetro conseguiu comprar no leilão de frequências promovido pela Anacom, que terminou no final do dia de quarta-feira.

Ainda nas subidas estão as cotadas da família EDP, mesmo depois de terem iniciado a sessão em terreno negativo. A EDP sobe 0,12%, para 4,896 euros, enquanto a EDP Renováveis avança 0,08%, para 24,04 euros.

Com este desempenho, Lisboa contraria a tendência europeia, no dia em que o Stoxx 600 sobe uns ligeiros 0,04%, para 474,24 pontos, em linha com outros índices, como o francês e o italiano que avançam 0,25% e 0,22%, respetivamente.

(Notícia atualizada às 8h34 com mais informação)

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“Se esquerda não for votar, direita vai votar e ganhar”, diz Duarte Cordeiro

  • ECO
  • 28 Outubro 2021

Secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares recorda surpresa nas eleições para a Câmara de Lisboa, com a vitória do PSD: "Para existir um Governo de esquerda, tem de ser protagonizado pelo PS."

A proposta de Orçamento do Estado para 2022 (OE2022) foi chumbada no Parlamento, sendo as eleições antecipadas o cenário mais provável, tal como Marcelo já tinha avisado. Em entrevista ao Público e à Renascença, Duarte Cordeiro apela aos eleitores de esquerda para irem às urnas, sob pena de a direta vencer as próximas eleições, que se espera que aconteçam entre janeiro e fevereiro.

Na entrevista, feita já depois do cartão vermelho à proposta socialista, o secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares avisa que, nesse caso, os portugueses têm de perceber que “para existir um Governo de esquerda em Portugal, esse Governo é protagonizado pelo PS”. “A alternativa a um Governo protagonizado pelo PS é haver um Governo de direita”, afirma. As pessoas “têm de perceber se querem uma solução de esquerda ou de direita”, reforça.

Dando como exemplo as últimas eleições autárquicas, em que o social-democrata Carlos Moedas venceu Fernando Medina em Lisboa, Duarte Cordeiro alerta que, “se a esquerda não for votar, a direita vai votar e ganha”. “Se as pessoas querem governabilidade, devem dar um voto reforçado no PS e devem também dar um sinal aos partidos políticos que se indisponibilizaram para votar este OE de que a sua opção é que haja capacidade de governar à esquerda em Portugal”.

Duarte Cordeiro diz que, em caso de eleições, o PS vai incluir no programa eleitoral todas as medidas que apresentou no OE2022 e ainda aquelas em que mostrou abertura em ir mais além para satisfazer o PCP e BE, como foi no caso do aumento das pensões ou do salário mínimo nacional.

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Governo ainda pode aumentar salário mínimo apesar do chumbo do OE

  • ECO
  • 28 Outubro 2021

A dissolução do Parlamento não inviabiliza o aumento do salário mínimo, já que é uma decisão que pode ser executada por decreto, explica Rocha Andrade, antigo governante.

Apesar da dissolução da Assembleia da República anunciada pelo Presidente da República, o Governo de António Costa continua a poder avançar com medidas como o aumento do salário mínimo, já que é uma decisão que pode ser executada por decreto, avança o Público (acesso pago). Outra medida que pode ir adiante é o aumento de 0,9% para toda a Função Pública.

A explicação foi feita ao jornal pelo antigo secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Fernando Rocha Andrade. “O Governo tempoderes para efetuar o aumento dos 0,9%. Resta saber se tem recursos financeiros a governar em duodécimos”, explica o ex-governante.

Rocha Andrade defende também que, caso não haja folga financeira, a solução pode passar por diferir o aumento, com retroativos, para um futuro Orçamento. “O Governo decreta juridicamente o aumento dos 0,9%”, mas adia o reembolso “até haver um orçamento novo”, detalhou o ex-secretário de Estado de António Costa.

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Hoje nas notícias: Salário mínimo, Cordeiro e cativações

  • ECO
  • 28 Outubro 2021

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

O Orçamento do Estado para 2022 foi chumbado no Parlamento e, com isso, esperam-se muitas mudanças. O cenário mais provável é o de eleições antecipadas, com o secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares a apelar ao voto dos eleitores de esquerda numas eventuais legislativas, sob pena de a direta vencer. Destaque ainda para a notícia de que João Leão só libertou um quarto da despesa cativada até setembro.

Governo ainda pode aumentar salário mínimo

A provável dissolução do Parlamento não inviabiliza o aumento do salário mínimo, já que é uma decisão que pode ser executada por decreto. “O aumento do salário mínimo pode entrar em vigor em janeiro”, diz Fernando Rocha Andrade, ex-secretário de Estado dos Assuntos Fiscais. No caso do aumento do salário mínimo na Função Pública, também é possível fazê-lo mesmo governando em duodécimos, já que “tem quase nulos reflexos orçamentais”, explica o ex-governante.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago).

“Se esquerda não for votar, a direita vai ganhar”

Com o chumbo do Orçamento do Estado para 2022 no Parlamento, o cenário mais provável são eleições antecipadas, tal como Marcelo avisou algumas vezes. Duarte Cordeiro diz agora que o Governo está disposto a governar em duodécimos mas, em caso de eleições, o programa eleitoral do PS vai incluir todas as medidas que constam da proposta de OE. O secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares apela também ao voto dos eleitores de esquerda numas eventuais legislativas, afirmando que, “se a esquerda não for votar, a direita vai ganhar” as próximas eleições.

Leia a entrevista completa na Renascença (acesso livre) e no Público (acesso condicionado).

Finanças só libertaram um quarto da despesa cativada

As Finanças descativaram menos de um quarto das despesas sob o seu controlo até setembro. Nos primeiros nove meses do ano, João Leão manteve o garrote sob 76% dos 1.014,7 milhões de euros, tendo libertado apenas 241,6 milhões de euros entre cativações e reserva orçamental. Comparando com o ano passado, o montante libertado até setembro é superior. Em 2020, tinham sido libertados apenas 13,2% da reserva orçamental e das cativações previstas para esse ano.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (ligação indisponível).

Trabalhadoras da Dielmar preferem “tostões” a milhões

As trabalhadoras da Dielmar preferem a proposta de compra da empresa de 410 mil euros da Outfit21 aos 10 milhões de euros oferecidos pelo empresário de Viseu Cláudio Monteiro. “Preferimos uma proposta que garanta o futuro” e que “assegure os empregos” aos “milhões acenados sem garantias de retoma”, dizem. A proposta da Outfit21 “é aquela que garante não só o pagamento dos salários de outubro como a retoma já em novembro”, afirma uma representante de 137 trabalhadores não sindicalizados da Dielmar.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago).

Subida de 40% na renda de edifício do DCIAP esgota verbas

A renda do edifício onde está inserido desde 2015 o Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), que pertence a um privado, aumentou cerca de 40%: o encargo anual passou de 533 mil euros para 746 mil. Somando as remunerações de magistrados, que antes eram suportadas por outra entidade do Estado, esgota-se o aumento de verbas que o Governo destinou à Procuradoria-Geral da República.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso condicionado).

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BCE deve manter política monetária expansionista na reunião desta quinta-feira

  • Lusa
  • 28 Outubro 2021

O Banco Central Europeu (BCE) deve manter a sua política monetária expansionista na reunião desta quinta-feira, optando pela prudência e seguindo de perto a subida da inflação.

O Banco Central Europeu (BCE) deve manter a sua política monetária expansionista na reunião desta quinta-feira, optando pela prudência e seguindo de perto a subida da inflação.

Até agora, a presidente do BCE, Christine Lagarde, tem afirmado que é preciso evitar “reações exageradas” à subida dos preços na Zona Euro, num momento em que a recuperação da crise pandémica continua frágil e condicionada pela crise mundial nas cadeias logísticas.

A taxa de inflação, impulsionada pelos custos da energia, subiu em setembro para 3,4%, um nível que não era visto há 13 anos e que ultrapassa o objetivo simétrico de 2% definido pelo BCE. Deverá atingir mais de 4% até ao fim do ano, segundo os analistas.

Os mercados continuam, no entanto, à espera de qualquer sinal no final da reunião sobre a forma como o banco vai gerir a saída dos enormes programas de apoio à economia adotados no início da pandemia.

As compras de dívida no âmbito do programa PEPP (Pandemic Emergency Purchase Programme), com um volume total de 1,85 biliões de euros, terminam em finais de março de 2022 e o BCE terá de discutir o que se segue, para garantir uma transição suave nos mercados habituados a injeções maciças de liquidez. Essa discussão e as decisões mais importantes são esperadas na reunião de 16 de dezembro.

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Portugal vai ter em média 900 a 1.000 casos Covid por dia nas próximas duas semanas, antecipa Carmo Gomes

Ao ECO, Manuel Carmo Gomes antecipa que Portugal atinja os 900 a 1.000 casos/dia nas próximas duas semanas, mas descarta que esta subida "venha a refletir de forma muito significativa" nos hospitais.

A pandemia está a voltar a ganhar força na Europa e a tendência já é sentida em Portugal, ainda que a situação esteja bastante controlada. Em declarações ao ECO, Manuel Carmo Gomes antecipa que Portugal atinja, em média, os 900 a 1.000 casos por dia nas próximas duas semanas. Ainda assim, o epidemiologista descarta que esta subida se “venha a refletir de forma muito significativa nas hospitalizações”.

“Neste momento, temos, em média, 764 casos por dia. Se compararmos com a semana anterior estávamos em 653” casos, assinala Manuel Carmo Gomes, epidemiologista e professor na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, notando ainda que o índice de transmissibilidade está “acima de 1 há mais de duas semanas”.

Neste contexto, é visível um aumento da incidência da Covid em território nacional, sendo que os grupos etários dos 18 aos 30 anos, e, “em particular dos 18 aos 25 anos” concentram a maioria das novas infeções, numa altura em que Portugal está já na terceira fase de desconfinamento.

Não obstante, a elevada taxa de cobertura vacinal contra a Covid, com 86% da população com as duas doses da vacina, tem evitado que o aumento de infeções tenha consequências nefastas. O número de óbitos “tem vindo a descer”, sendo que, atualmente, a média está entre “quatro a sete óbitos por dia” e os números de internamentos estão longe dos registados em meses anteriores.

“A nível dos internamentos nos hospitais, que é aquilo que interessa mais, os números têm vindo a descer desde setembro, mas agora já começamos a ter algum sinal de subida”, afirma Manuel Carmo Gomes, acrescentando, no entanto, que cerca de 60% das pessoas que estão a dar entrada nos hospitais têm mais de 70 anos. Esta tendência foi, aliás, sinalizada pelo INSA no último relatório semanal, que apontava para uma subida de 4% dos internamentos Covid, face à semana anterior.

Nesse contexto, se esta tendência se mantiver, “dentro de duas semanas” teremos uma incidência de 120 casos por 100 mil habitantes a catorze dias, “o que corresponde aos 900 a 1.000 casos por dia”, estima o epidemiologista, ao ECO. Ainda assim, o também membro da Comissão Técnica de Vacinação não antecipa que este aumento do número de infeções tenha impacto no SNS, tendo em conta que a vacina de reforço contra a Covid está já a ser administrada aos mais idosos e vulneráveis. “Tenho esperança que mesmo que o número de casos venha a subir isso não se venha a refletir de forma muito significativa nas hospitalizações”, diz.

Quanto ao aumento de casos e mortes associadas à Covid que se está a verificar na Europa, com Reino Unido, Rússia e países de leste a tocar máximos — sendo que no leste europeu, onde as taxas de inoculações são mais baixas, há já países a apertar nas restrições — Manuel Carmo Gomes lembra que ” a variante Delta é extremamente contagiosa”, pelo que “não basta ter coberturas vacinais altas”, isto é, na ordem dos 60% a 65% da população completa, mas também manter as medidas de contenção, como o uso de máscara em recintos fechados.

Todos vamos ter um encontro muito claro com o vírus mais tarde ou mais cedo. Agora tudo depende da forma como nos encontramos com ele”, adianta o epidemiologista, acrescentando que a grande vantagem da vacinação é evitar a doença grave. “Se as pessoas tiverem um encontro com este vírus e tiverem sintomas parecidos com constipações, que depois passam, isso não é necessariamente negativo”, assinala, frisando ainda que a infeção natural permite que o sistema imunitário desenvolva um maior número de anticorpos mais diversificados, capazes de reconhecer mais proteínas do vírus.

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GMS leva Apple ao Montijo e troca Bang & Olufsen no Porto

A retalhista liderada por André Marques da Silva, com berço e core no automóvel algarvio, abre a 10ª loja da Apple na margem Sul do Tejo até final do ano e sobe a Boavista com a dinamarquesa B&O.

Depois de Braga, Porto, Aveiro, Lisboa (Amoreiras, Chiado e Colombo), Cascais, Faro e Almada, a GMS Store prepara-se para inaugurar até ao final deste ano uma loja da Apple no Montijo, avançou ao ECO o presidente executivo do grupo, André Marques da Silva, que calcula um investimento de 600 mil euros.

Com o estatuto de revendedor premium da tecnológica americana em Portugal, o grupo abriu nas últimas semanas no remodelado Glicínias Plaza (Aveiro) e, após “dois anos à espera” que a localização ficasse livre, está a ultimar a transformação do espaço de 130 metros quadrados no Fórum Montijo, que até agora estava ocupado pela Imaginarium.

Foi em 2011, em Almada, que a GMS Store abriu a primeira loja Apple, depois de José Marques da Silva, fundador e pai do atual CEO, ter ficado “louco” ao ver a loja da marca em Nova Iorque. No regresso a Portugal, o grupo – até então concentrado no retalho automóvel em crise – fechou um acordo de distribuição com a tecnológica americana. Em 2021 conta faturar perto de 32 milhões euros nesta área do negócio, quase 10% acima do ano passado.

Estamos a ter algumas dificuldades em ter o produto [iPhone 13] que desejaríamos por causa do problema dos semicondutores. Tudo o que chega está vendido. Se tivesse mais quantidade, vendia mais.

André Marques da Silva

CEO do Grupo Marques da Silva

Para este aumento de vendas, a confirmar no último trimestre, irá contribuir o novo iPhone 13, embora a GMS Store esteja a ter “algumas dificuldades em ter o produto que [desejaria] por causa do problema dos semicondutores”. A marca já anunciou que, a nível mundial e face ao que estava antes previsto, vai haver menos 10 milhões de exemplares do novo modelo. “Pode-nos afetar alguma coisa. Vamos ver o que acontece até ao final do ano. Tudo o que chega está vendido. Se tivesse mais quantidade, vendia mais”, acrescentou André Marques da Silva.

Sem medo de um cenário em que a Apple decida abrir uma loja própria em Portugal – seria “uma mais-valia” -, o empresário confirmou que a GMS vai começar a vender iPhones recondicionados, mas apenas online. Para já, os iPads e os relógios inteligentes ficam de fora da equação. Além da economia circular, justificou esta aposta nos telefones usados com a “procura muito grande das novas gerações, que não podem [pagar] produtos novos da marca, que é muito aspiracional”.

Dinamarquesa sobe no luxo da Boavista

Mais recente, conseguida há quatro anos e menos relevante para as contas do grupo – a faturação esperada para este ano fica-se pelos dois milhões de euros –, é a representação da Bang & Olufsen (B&O) em Portugal. A marca dinamarquesa conta com lojas exclusivas em Cascais, Lisboa (Amoreiras) e no Porto, além de dois espaços dentro do El Corte Inglés, em Vila Nova de Gaia e na capital, onde tem igualmente um branded space na loja de luxo Jncquoi Avenida.

Outra “oportunidade que a própria pandemia trouxe” ao grupo – no Montijo foi um espaço comercial a esvaziar para a Apple – foi o facto de a Covid-19 e a nova organização híbrida de trabalho estar a fazer com que “as pessoas passem mais tempo em casa e quererem melhorar” os dispositivos de áudio e vídeo, como os que são produzidos por esta marca de luxo, sejam televisores ou colunas de som.

André Marques da Silva, CEO da GMS Store.Hugo Amaral/ECO 22 Outubro, 2021

E foi para “dar ao Porto a oportunidade de conhecer toda a gama de produtos da B&O, num espaço completamente diferente, de acordo com o estatuto da marca”, que o grupo investiu quase meio milhão de euros numa nova loja na cidade Invicta. Subiu dois quilómetros na Avenida da Boavista, passando do Edifício Aviz para a vizinhança da marca de joalharia David Rosas, em frente ao hotel Crown Plaza.

Este espaço de “última geração”, que o CEO da GMS Store diz ser “maior [tem 150 metros quadrados], mais visível e que permite uma experiência de compra diferente”, vai ser inaugurado esta quinta-feira e é “talvez a melhor loja da B&O em Portugal”. “Sendo uma marca de luxo, a estratégia não passa por muitos pontos de venda. Não precisa. Vamos agora consolidar esta operação”, completou.

Vamos dar ao Porto a oportunidade de conhecer toda a gama de produtos da Bang & Olufsen, num espaço completamente diferente, de acordo com o estatuto da marca.

André Marques da Silva

CEO do Grupo Marques da Silva

Nascido em Lisboa há 49 anos e com formação de base em Direito, André Marques da Silva começou a trabalhar há três décadas no negócio fundado pelo pai em 1980, que até à crise financeira internacional de 2008 estava apenas concentrada no ramo automóvel. “O mercado caiu 70%. Foi muito difícil, tivemos de fazer vários cortes na empresa, ficámos sem linhas de crédito”, recorda.

O grupo continua a estar nas mãos da família Marques da Silva e prevê fechar este ano com um volume de negócios à volta dos 110 milhões de euros. Apesar da diversificação para as áreas da tecnologia e dos artigos audiovisuais, a MS Car continua a ser o maior grupo automóvel do Algarve, abarcando um total de 12 marcas, como várias do grupo Fiat, Peugeot, Kia, Honda, Seat ou Iveco.

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Estações do Metro de Lisboa novamente encerradas devido a greve

  • Lusa
  • 28 Outubro 2021

Todas as estações do metro de Lisboa estão novamente encerradas, pelo segundo dia esta semana, devido a uma greve parcial dos trabalhadores da empresa.

As estações do Metropolitano de Lisboa estão esta quinta-feira novamente encerradas, no segundo dia de greve parcial dos trabalhadores, que às 6h30 tinha uma adesão elevada, segundo Anabela Carvalheira, da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans).

“À semelhança de terça-feira, primeiro dia de greve parcial dos trabalhadores, a adesão é elevada. As estações estão todas encerradas”, disse à Lusa a sindicalista. Anabela Carvalheira adiantou também que ainda “não houve qualquer feedback por parte da empresa relativamente às exigências dos trabalhadores”.

Os trabalhadores do Metro de Lisboa cumprem esta quinta-feira uma nova greve parcial, entre as 5h00 e as 9h30, dado que as negociações salariais com a empresa têm falhado, prevendo-se que o serviço seja retomado às 10:15. Em causa está o congelamento salarial, o preenchimento imediato do quadro operacional e as progressões na carreira.

Tal como na terça-feira, a greve ocorre entre as 5h00 e as 9h30 para a generalidade dos trabalhadores e das 9h30 às 12h30 para o setor administrativo e técnico.

Metro em greve no arranque da Web Summit

Os trabalhadores do Metro de Lisboa vão cumprir mais um dia de greve parcial em 2 de novembro e uma greve de 24 horas em 4 de novembro. Altura em que Lisboa recebe 40 mil participantes da conferência de tecnologia Web Summit, no Parque das Nações.

O pré-aviso de greve foi entregue em 6 de outubro “devido à falta de respostas às questões colocadas, quer em reuniões com o ministro do Ambiente, quer com o presidente do Metropolitano de Lisboa”, segundo a Fectrans.

“A greve não é só contra o congelamento salarial, vamos mais longe. Defendemos uma total reposição de efetivos, que está por cumprir”, disse na segunda-feira, em declarações à agência Lusa, Anabela Carvalheira.

A sindicalista sublinhou a importância do “preenchimento imediato do quadro operacional e as progressões na carreira”. Segundo a empresa, a adesão global à greve parcial de terça-feira no Metropolitano de Lisboa foi de 42,62%.

“O Metropolitano de Lisboa encontra-se recetivo à discussão das propostas apresentadas pelas entidades sindicais, sendo as mesmas objeto de negociação”, acrescentou a empresa na mesma nota, divulgada na altura.

Os trabalhadores do Metro já tinha feito greves parciais ao serviço em maio e junho com as mesmas reivindicações.

O Metropolitano de Lisboa opera com quatro linhas: Amarela (Rato-Odivelas), Verde (Telheiras-Cais do Sodré), Azul (Reboleira-Santa Apolónia) e Vermelha (Aeroporto-São Sebastião). O serviço funciona das 06:30 às 01:00 todos os dias.

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ADSE está a reavaliar o interesse em manter algumas convenções

Após a apresentação das novas tabelas do regime convencionado, alguns prestadores decidiram excluir atos do acordo. A ADSE está a avaliar o impacto destas desassociações.

A ADSE está a avaliar o interesse em manter algumas convenções, “que possam perder coerência interna ou no contexto em que se inserem”. Esta análise está a ser feita depois de, na sequência da apresentação das novas tabelas para o regime convencionado, alguns prestadores terem decidido desassociar certos atos ou médicos.

Até ao momento, os atos desassociados, isto é, atos que foram excluídos das convenções pelos prestadores, totalizam 21.431, adianta a ADSE, numa comunicação especial aos beneficiários para explicar as novas tabelas. No entanto, apenas 1.818 “correspondem a atos que o prestador manifestou não ter interesse contratual face à nova tabela de preços. Os códigos efetivamente desassociados totalizam 420”, sublinham.

Isto já que “os restantes atos excluídos resultam de uma atualização das tabelas: ou porque com o decurso do tempo deixaram de ser praticados, ou porque o prestador já não tinha capacidade para prestar os atos, ou porque o prestador já havia solicitado a sua desassociação, entre outros. Impunha-se, assim, este exercício de atualização”.

Neste contexto, as desassociações em cada convenção estão sob análise, “com vista a avaliar o interesse na manutenção de convenções que possam perder coerência interna ou no contexto em que se inserem“, avança a ADSE.

Eugénio Rosa, representante dos beneficiários no conselho diretivo da ADSE, explica ao ECO que em alguns casos, a convenção ficou “apenas residual”. Além disso, em certos locais foi retirada uma parte importante das convenções, pelo que será avaliado o interesse da ADSE em manter o acordo (análise que pode ser feita a nível das unidades de um prestador).

Nesta comunicação aos beneficiários, a ADSE fez também uma atualização relativamente aos atos nas convenções com os grandes grupos. “Se atendermos apenas aos cinco grandes grupos de saúde, podemos adiantar que, na sequência da atualização dos preços, pediram para associar mais de 17 mil atos médicos”, avançam.

Para além disso, os grupos “aproveitaram esta ocasião para atualizar o objeto das suas convenções, excluindo das mesmas cerca de nove mil atos”, sendo que destes, “apenas 382 foram efetivamente desassociados face às tabelas ora em vigor, pois os restantes, na realidade, há muito que tinham deixado de ser praticados/faturados”.

A ADSE nota ainda que também nos casos está a avaliar o impacto das desassociações de atos, visando manter uma ligação lógica entre os atos e serviços oferecidos pelos prestadores”.

Alguns novos preços são mais elevados do que tabelas “especiais” dos privados

Depois de alguns grupos privados terem contestado certos aspetos das novas tabelas do subsistema de saúde dos funcionários públicos para o regime convencionado, a ADSE vem sublinhar que a revisão do documento resultou num “aumento generalizado dos preços”, alguns até mais elevados do que aqueles que constam das tabelas “especiais”, entretanto criadas pelos prestadores.

“Na fixação de cada preço teve-se em linha de conta a média das importâncias faturadas à ADSE nos últimos três anos, os valores anunciados pelo Infarmed e os valores praticados no Serviço Nacional de Saúde, entre outros critérios”, justifica a ADSE, também nesta nota.

A revisão dos preços contou com a “intervenção permanente de técnicos e consultores médicos, prestadores de saúde e o Conselho Geral e de Supervisão, órgão que representa os beneficiários”, garante a ADSE, e resultou num “aumento generalizado dos preços, em muitos casos, bastante significativo”.

Alguns destes preços são “até mais elevados do que aqueles que constam das tabelas “especiais”, entretanto criadas por certos prestadores, o que torna de difícil compreensão a decisão tomada designadamente pelos grupos Luz Saúde e CUF“, sublinha o subsistema de saúde.

Após a apresentação das novas tabelas, o grupo Luz Saúde anunciou que decidiu retirar alguns serviços e atos clínicos da convenção, decisão que foi replicada pela CUF. Em ambos os casos, foi criada uma tabela específica para os beneficiários do subsistema de saúde, para os atos excluídos da convenção.

Sobre as tabelas especiais, a ADSE defende que estas “revelam-se desde logo inquietantes por mostrarem o logótipo da ADSE, confundindo os beneficiários”, sendo que são faturados em regime livre, e e alerta os beneficiários para avaliarem todas as hipóteses.

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