BCP e Galp Energia impedem ganhos em Lisboa

Lisboa arranca a sessão com perdas ligeiras, contrariando a tendência da generalidade das praças europeias. Quedas de mais de 1% do BCP e da Galp Energia travam desempenho do PSI-20.

A bolsa de Lisboa arranca a sessão desta terça-feira com perdas ligeiras, contrariando a tendência da generalidade das praças europeias. Quedas de mais de 1% do BCP e da Galp Energia prejudicam desempenho do PSI-20.

Pela Europa, o Stoxx 600 avança 0,2% a par com o britânico FTSE 100, enquanto o alemão DAX ganha 0,5% e o francês CAC-40 soma 0,1%. Ao mesmo tempo, o espanhol IBEX-35 está inalterado. Lisboa contaria os ganhos da generalidade das europeias, prolongando as quedas da sessão anterior, com o PSI20 a recuar 0,15% para 5.727,970 pontos.

A condicionar o desempenho do índice estão o BCP e a Galp Energia. Os títulos do banco liderado por Miguel Maya cedem 1,67% para 15,30 cêntimos, na véspera de a instituição financeira apresentar os resultados relativos ao terceiro trimestre.

Já a petrolífera portuguesa recua 1,97% para 9,2640 euros, penalizada pela queda das cotações de petróleo nos mercados internacionais. O Brent recua 0,14% para 85,87 dólares, enquanto o WTI cede 0,27%, para 83,53 dólares. Na segunda-feira, a empresa liderada por Andy Brown apresentou as contas referentes ao terceiro trimestre, tendo registado lucros de 327 milhões até setembro.

Ainda pelo setor energético, a EDP ganha 0,12% para 4,901 euros, ao passo que a subsidiária EDP Renováveis cede 0,17% para 23,74 euros. Já a REN recua 0,19% para 2,645 euros. Quanto à Greevolt, soma 0,83% para 7,3 euros, depois de ter disparado 6% na sessão anterior.

Nota positiva ainda para o setor da pasta e do papel. A Altri ganha 1,51% para 5,715 euros, a Navigator soma 0,25% para 3,196 euros, ao passo que a Semapa valoriza 2,16% para 12,28 euros.

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O que precisa para trabalhar quando tem 20, 30 anos… E mais de 50?

Existem capacidades cruciais em determinada faixa etária ou fase da vida, que podem determinar o sucesso num trabalho. Estas são algumas que deverá possuir no início e numa fase posterior da carreira.

Há competências e características que se adquirem com o passar dos anos, podendo abrir portas a novas oportunidades de trabalho, mais desafiantes e normalmente melhor remuneradas. O que precisa para trabalhar quando tem 20, 30 anos… E mais de 50? E que características são fundamentais em qualquer candidato? As recrutadoras Roberts Walters, Egor e Kelly Services enumeram os requisitos considerados essenciais à Pessoas.

Se num candidato com 20 anos é valorizada a capacidade de aprendizagem e a curiosidade, num profissional na casa dos 50 é imprescindível uma vertente de coaching, de mentoria e um conhecimento profundo do setor.

“Mais anos de experiência significam, geralmente, um conjunto mais amplo de habilidades e conhecimentos”, começa por dizer François-Pierre Puech, country manager da Robert Walters Portugal. Um perfil sénior deve ter uma “mentalidade estratégica”, “capacidade de liderança” e de “gestão de equipa”.

Comunicação positiva, disponibilidade, coaching e mentoria são também comportamentos esperados num profissional mais sénior. Já ao nível do conhecimento, é exigida uma profunda experiência setorial e funcional, bem como fortes redes externas e internas para criar valor agregado, detalha o líder da empresa de recrutamento em Portugal.

Já de um perfil júnior — colaborador muito recente no mercado de trabalho — espera-se, sobretudo, capacidade de aprendizagem, de melhoria e de escuta, bem como uma mente aberta, humildade, dinamismo e veracidade. Ao nível do conhecimento, um candidato com 20 anos demonstra, geralmente, apenas conhecimento teórico, de línguas estrangeiras e habilidades digitais.

Tânia Coelho, talent acquisition manager da Kelly Services Portugal, considera que a aquisição de talento tem vindo a tornar-se cada vez mais “criteriosa”, não somente em relação às hard skills, mas principalmente no que diz respeito às soft skills. E é sobretudo nestas que os candidatos mais jovens se podem destacar.

“Estas [soft skills] ganharam destaque quando se procura talento que faça a diferença na empresa ou função, assim como ganham projeção quando falamos da geração Z (nativos digitais) e/ou geração Y (millennials), sendo também transversal à geração X, chamada de geração individualista”, explica a responsável da Kelly Services Portugal à Pessoas, acrescentando que soft skills como a criatividade e a adaptabilidade têm ganho destaque perante este período de mudança constante em que vivemos e trabalhamos.

A meio da carreira, entre um perfil júnior e um perfil sénior, a Robert Walters explica que estão os “perfis plenos”. Estes são candidatos que, além da capacidade de aprendizagem e melhoria, devem também mostrar que são capazes de trabalhar em equipa, dar suporte aos seniores da organização e evoluir os juniores.

Além disso, os perfis plenos revelam “compromisso com o projeto e valores da empresa, confiabilidade, capacidade de comunicação top/down e down/top, boa gestão das necessidades de trabalho, proatividade, organização interna e capacidade de identificação dos principais tomadores de decisão internos”, detalha François-Pierre Puech.

Há, no entanto, certas skills que são fundamentais em qualquer profissional, independentemente da sua idade ou até mesmo da experiência profissional que possua. “Há características que se adequam tanto a alguém com 20 anos como com 30, 40 ou 50 anos. São soft skills e competências essenciais para quem vai entrar, está ou pensa reentrar no mercado de trabalho seja para que indústria, função ou geografia for”, salienta Afonso Carvalho, CEO do grupo Egor, à Pessoas.

Criatividade, pensamento crítico, colaboração, inteligência emocional, flexibilidade, autonomia, iniciativa, inovação, comunicação eficaz e capacidade de organização são as dez competências que o líder do grupo Egor enumera e considera fundamentais em qualquer candidato.

Promover o vínculo geracional e prever conflitos

O mais interessante para as três empresas especialistas em recrutamento que a Pessoas entrevistou é conseguir diversidade etária nas equipas. O ideal é que “as camadas mais jovens aprendem com os mais seniores e vice-versa”, refere Tânia Coelho, Kelly Services.

“Há uma partilha de valores, conhecimentos, ideologias e vivências que por serem diferentes, ajudam no engagement do capital humano. Na diversidade etária, temos a visão do hoje e do amanhã, nunca esquecendo que a visão do ontem é muito importante, pois foi essa visão que nos abriu portas para aquilo que alcançámos hoje e que estamos a projetar para o amanhã”, acrescenta.

François-Pierre Puech concorda com esta visão e salienta que o conhecimento não é transmitido apenas de cima para baixo, “pode ser também de baixo para cima, principalmente no aspeto tecnológico, e também na capacidade dos juniores de expressarem impressões frescas e sem filtro”.

Durante a Covid-19, com as equipas obrigadas a trabalhar remotamente, este vínculo geracional pode, contudo, ter saído prejudicado. “Muitas empresas identificaram que muitos perfis júnior estavam a perder a oportunidade de aprender e crescer graças à liderança sénior e que os perfis sénior estavam a perder a oportunidade de aprender e de ajudar as suas equipas a crescer, fazendo com que se sentissem menos úteis para suas organizações”, esclarece.

Algumas empresas identificaram que muitos perfis júnior estavam a perder a oportunidade de aprender e crescer graças à liderança sénior e que os perfis sénior estavam a perder a oportunidade de aprender e de ajudar as suas equipas a crescer, fazendo com que se sentissem menos úteis para suas organizações.

François-Pierre Puech

Country manager da Robert Walters Portugal

Mas neste ambiente transgeracional nem tudo é um mar de rosas. Choques e conflitos geracionais são relativamente comuns nas equipas com maior diversidade etária. No entanto, é preferível isso do que abdicar dessa diversidade, assegura Afonso Carvalho. “É preferível ter este tipo de locais de trabalho que permitem e garantem à maioria das pessoas níveis elevados de recompensas intrínsecas e extrínsecas.”

Além disso, o choque entre gerações não tem de ser necessariamente negativo. “O conflito geracional, tal como outro tipo de conflitos deve ser antecipado, gerido e até aproveitado, uma vez que é exatamente do conflito e da discussão entre gerações que muitas vezes nascem oportunidades, boas ideias e soluções para desafios que possamos ter”, afirma o CEO da Egor.

“Temos de conhecer bem as pessoas que temos e que colocamos a trabalhar em equipa porque ao fazermos essa análise proativa estamos a evitar muitos dos problemas que possam aparecer mais à frente e por outro lado ter uma chefia atenta, formada e qualificada e com muita sensibilidade para gerir pessoas é sempre meio caminho andado para ter sucesso”, finaliza.

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Pais do Amaral deixa Edge Group após vender participação a Pinto Basto

Miguel Pais do Amaral vendeu a participação que detinha numa das holdings do The Edge Group ao fundador do grupo, José Luís Pinto Basto, colocando um ponto final a uma ligação de cerca de dez anos.

O empresário Miguel Pais do Amaral já não é sócio de José Luís Pinto Basto no The Edge Group, isto depois de o empresário ter vendido a sua participação numa das holdings ao fundador do grupo, de acordo com as informações recolhidas pelo ECO.

“Com a venda da participação que tinha na Edge International Holdings à The Edge SGPS (100% detida por José Luís Pinto Basto), o engenheiro Pais do Amaral deixou de ter qualquer relação com as holdings do The Edge Group”, adiantou José Luís Pinto Basto, que fundou o grupo em 2002, sem revelar mais detalhes da operação por dever de confidencialidade.

Também Pais do Amaral confirmou ao ECO a sua saída do Edge Group, após uma ligação de cerca de uma década e da qual faz um balanço “muito positivo”.

“Os acionistas acordaram em seguir caminhos independentes, embora tenham mantido uma parceria em um dos imóveis da Edge International Holdings”, afirmou o empresário e fundador da Quifel Group, com interesses nas energias renováveis, imobiliário e vinhos e azeite.

Criado há quase duas décadas, o The Edge Group é um conjunto de holdings de investimento e capital de risco, lideradas por José Luís Pinto Basto, focadas sobretudo em projetos imobiliários.

Foi uma holding de Pinto Basto e Pais do Amaral (a Edge Capital) que em 2018 vendeu a cadeia de ginásios Fitness Hut aos espanhóis da Viva Gym Group Limited, do fundo britânico Bridges Ventures, numa das maiores operações de private equity realizadas naquele ano.

Mais recentemente, o grupo liderado por Pinto Basto e a Ardma venderam o edifício “A Garagem”, em Lisboa, ao fundo norte-americano European Core Fund, através da sociedade veículo Tishman Speyer, por um valor a rondar os 50 milhões de euros.

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Rui Rio quer adiar diretas do PSD em Conselho Nacional extraordinário

  • ECO
  • 26 Outubro 2021

O atual presidente do PSD estuda convocar um Conselho Nacional extraordinário com o intuito de propor um adiamento das eleições diretas do partido, caso o Orçamento seja chumbado.

Numa altura em que Orçamento de Estado para 2022 está na iminência de ser chumbado, e tendo em conta que o Presidente da República já admitiu o cenário de eleições antecipadas, o atual presidente do PSD está a estudar convocar um Conselho Nacional extraordinário com o intuito de propor novamente o adiamento das eleições diretas do partido, avança o Correio da Manhã (acesso pago).

O objetivo de Rui Rio é candidatar-se a primeiro-ministro e evitar ir a legislativas com um PSD dividido, segundo o mesmo jornal. No último Conselho Nacional do PSD, o social-democrata já tinha levantado esta hipótese, mas foi acusado de estar “sentado à espera da queda do Governo”. Contudo, os desenvolvimentos dos últimos dias, nomeadamente a formulação de uma crise política no horizonte, vieram reforçar a tese de Rio junto do círculo do PSD.

Entretanto, fonte oficial do PSD já reagiu a esta notícia, negando ter o intuito de propor um Conselho Nacional extraordinário e deixando duras críticas a Paulo Rangel. Em comunicado, os social-democratas lamentam que” a candidatura alternativa esteja a tentar lançar a confusão” através “de notícias falsas e contra-informação” com o intuito de “criar cenários especulativos em nome da Direção do Partido”. O PSD diz ainda que este é um momento ” de apelar à serenidade e não à guerrilha interna”.

As eleições diretas do PSD, que vão escolher o próximo presidente do partido, estão marcadas para 4 de dezembro, sendo que Paulo Rangel vai disputar o lugar contra Rui Rio. Caso o Orçamento seja chumbado, o Presidente da República já avisou que vai dissolver o Parlamento, pelo que o país vai avançar para eleições antecipadas. Marcelo Rebelo de Sousa está ciente de que o PSD pode mesmo vir a disputar a sua liderança em dezembro, o que poderia dificultar a escolha das listas a apresentar nas eleições legislativas, pelo que poderá esticar os prazos, de modo a que as eleições legislativas ocorram em fevereiro ou março, em vez de janeiro.

(Notícia atualizada às 14h11 com reação de fonte oficial do PSD)

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“Empresas internacionais vêm cá ser subsidiadas com recursos nacionais”, diz presidente da APB

  • ECO
  • 26 Outubro 2021

Presidente da Associação Portuguesa de Bancos (APB) alerta que a proibição de cobrar taxas negativas nos depósitos de grandes empresas está a prejudicar o setor bancário e o país.

O presidente da Associação Portuguesa de Bancos (APB) defende o fim da fiscalidade que “apenas incide” sobre os bancos portugueses. Em entrevista ao Público (acesso pago), Vítor Bento afirma também que a proibição imposta à banca de cobrar taxas negativas nos depósitos está a ter consequências para o setor, nomeadamente a vinda de empresas internacionais para se subsidiarem com recursos nacionais.

A medida “mais importante” que o Governo devia adotar seria “acabar com a fiscalidade que apenas incide sobre a banca portuguesa”. Mas o responsável acrescenta a “eliminação das várias proibições de comissionamento que distorcem o modelo de negócio”, referindo o facto de em Portugal ser proibido cobrar taxas negativas nos depósitos de grandes empresas. “E, que eu saiba, é o único país a fazê-lo”, diz.

Vítor Bento acrescenta que essa medida está a prejudicar o setor e o país. “O resultado está à vista: as empresas internacionais vêm cá fazer os seus depósitos para serem subsidiadas com recursos nacionais“, critica.

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Banco do BCP na Polónia perde 181,2 milhões de euros até setembro

Bank Millennium registou prejuízo de mais de 181 milhões entre janeiro e setembro, um resultado "substancialmente influenciado" por provisões relacionadas com créditos hipotecários.

O Bank Millennium, com sede em Varsóvia, e no qual o BCP detém uma participação de 50,1%, encerrou os nove primeiros meses do ano com um prejuízo de 181,2 milhões de euros (-823 milhões de zlótis), informou esta terça-feira a instituição bancária, num comunicado enviado à CMVM. Este resultado já era esperado pelo banco português.

O desempenho foi substancialmente influenciado por provisões relacionadas com riscos legais associados à carteira de créditos hipotecários concedidos em moeda estrangeira, no montante total de 1.573 milhões de zlótis (346,3 milhões de euros)”, lê-se no documento.

Deste montante, 1.424 milhões de zlótis (313,5 milhões de euros) dizem respeito à carteira de créditos hipotecários concedidos pelo próprio banco e 149 milhões de zlótis (32,8 milhões de euros) estão relacionados com a carteira do Euro Bank [comprada em 2019 pelo BCP]. O banco polaco nota que, o nível de provisões acumuladas, representa 20,3% do valor da carteira de créditos hipotecários em moeda estrangeira.

Este cenário já era esperado pelo BCP — que, a 6 de outubro, num outro comunicado à CMVM, já antecipava um resultado negativo. Nesse documento, lia-se que o Bank Millennium tinha decidido constituir nas contas do terceiro trimestre “provisões de 451,8 milhões de zlótis para riscos legais relacionados com empréstimos hipotecários em moeda estrangeira”.

No documento publicado esta terça-feira, o banco informa ainda que, excluindo as provisões relacionadas com a carteira de créditos hipotecários em francos suíços, o resultado líquido do Bank Millennium cifrou-se em 803 milhões de zlótis (176,7 milhões de euros), ou seja, um crescimento de 51,5%.

Entre janeiro e setembro, os proveitos operacionais diminuíram 1,2% face ao mesmo período do ano passado, enquanto a margem financeira diminuiu 0,6%, “refletindo o impacto da redução das taxas de juro em 2020”. Por sua vez, as comissões aumentaram 11,3% e os custos operacionais recuaram 9,5%, “suportados por menores custos relacionados com contribuições regulamentares e iniciativas de corte de custos”.

(Notícia atualizada às 8h29 com mais informação)

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Hoje nas notícias: Vítor Bento, PSD e fundos europeus

  • ECO
  • 26 Outubro 2021

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

O presidente da Associação Portuguesa de Bancos ressalva a importância de se “acabar com a fiscalidade que apenas incide sobre a banca portuguesa”. No plano político, Rui Rio pondera convocar um Conselho Nacional extraordinário com o intuito de propor novamente um adiamento das eleições diretas do partido. Ao mesmo tempo, sabe-se que Carlos Moedas não terá autonomia no que toca a decisões relativas a grandes projetos urbanísticos. A marcar o dia está ainda a notícia de que, por cada 100 euros de investimento público, 84 são provenientes de fundos europeus.

“Empresas internacionais vêm cá ser subsidiadas com recursos nacionais”, diz Vítor Bento

O presidente da Associação Portuguesa de Bancos (APB) defende o fim da “fiscalidade que apenas incide sobre a banca portuguesa”, criticando ainda as “várias proibições de comissionamento que distorcem o modelo de negócio” no país. Numa entrevista, Vítor Bento notou que, “em Portugal, é proibido cobrar taxas negativas nos depósitos de grandes empresas”, o que não acontece em mais nenhum país. Isso tem consequências: “As empresas internacionais vêm cá fazer os seus depósitos para serem subsidiadas com recursos nacionais”, alegou.

Leia a entrevista completa no Público (acesso condicionado).

Rui Rio quer Conselho Nacional extraordinário no PSD

Numa altura em que Orçamento de Estado para 2022 está na iminência de ser chumbado, e tendo em conta que o Presidente da República já admitiu o cenário de eleições legislativas antecipadas, o atual presidente do PSD prepara-se para convocar um Conselho Nacional extraordinário com o intuito de voltar a propor um adiamento das eleições diretas do partido, marcadas para 4 de dezembro. O objetivo de Rio é candidatar-se a primeiro-ministro e evitar ir a eleições com um PSD dividido.

Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago).

Moedas sem autonomia para grandes projetos urbanísticos

O novo presidente da Câmara Municipal de Lisboa tem de consultar o executivo camarário para tomar decisões relativas a operações urbanísticas que sejam consideradas “de impacte relevante ou semelhante a uma operação de loteamento e o acréscimo de superfície de pavimento seja superior a 800 metros quadrados”, a menos que seja para indeferir. Esta imposição resulta de uma proposta apresentada pelo PCP em reunião camarária.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (ligação indisponível).

Fundos europeus representam 84% do investimento público

Uma boa parte dos fundos europeus do Portugal 2020 e do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) é destinada a projetos de investimento público, o que coloca Portugal no primeiro lugar entre os países mais dependentes de fundos comunitários. Por cada 100 euros de investimento público, 84 euros são fundos europeus, de acordo com estatísticas da Comissão Europeia. Se um dia os fundos acabarem, o país poderá ter de reequacionar toda a sua política de investimento. Depois de Portugal na tabela, surgem a Croácia (80%), a Lituânia (74%) e a Polónia (61%).

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (ligação indisponível).

Preços da luz e escassez de papel tramam setor do livro

Se o custo da energia continuar a subir e os congestionamentos nos transportes de mercadorias não forem rapidamente ultrapassados, a escassez e o preço do papel poderão tornar-se em breve um problema sério para o setor editorial. O presidente da Associação Portuguesa das Indústrias Gráficas e Transformadoras do Papel (Apigraf) nota que, se o atual cenário se mantiver, será difícil evitar um um aumento do preço dos produtos que usam papel, cartão ou cartolina, incluindo os livros. O responsável nota ainda que as matérias-primas usadas pelas gráficas, e não apenas o papel, estão todas a subir, das chapas usadas para impressão às colas, tintas ou vernizes.

Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado).

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Arranca auto-agendamento das vacinas contra a gripe e Covid-19 para maiores de 80 anos

As pessoas com mais de 80 anos vão poder fazer o auto-agendamento das vacinas contra a gripe e Covid-19 a partir desta terça-feira.

A partir desta terça-feira, os cidadãos com mais de 80 anos que ainda não foram convocados para a vacinação vão poder fazer o auto-agendamento para receberem a vacina contra a gripe a dose de reforço da Covid-19.

À semelhança no que aconteceu com a vacinação primária completa, através deste agendamento online, os utentes podem escolher a data, bem como o local onde pretendem ser inoculados. Caso não exista vaga podem optar por por ficar em lista de espera ou, até, escolherem outro posto de vacinação. Posteriormente, vão receber um SMS para confirmarem o agendamento proposto.

Não obstante, a Direção-Geral da Saúde (DGS) já veio alertar que “poderá haver casos, porém, em que sejam chamados doentes abaixo da faixa que se encontra aberta por já cumprirem todos os critérios de elegibilidade e para não atrasar o processo”. Além disso, a entidade liderada por Graça Freitas sublinha que processo está dependente da entrega de vacinas, sendo que a DGS estima que a partir de novembro o número de vacinas seja suficiente “para acelerar o ritmo de vacinação”.

A terceira dose da vacina contra a Covid começou a ser administrada a 11 de outubro, a pessoas residentes em lares de idosos e com mais de 80 anos. Quatro dias depois, a administração desta dose de reforço começou a ser dada às restantes pessoas com mais de 80 anos que não estão em lares, sendo que o processo está a realizar-se por faixa etária decrescente e vai abranger todos os utentes com idade igual ou superior a 65 anos.

De referir que na semana passada arrancou a administração simultânea das vacinas contra a gripe e a dose de reforço contra a Covid. Até este sábado, 123 mil pessoas já tinha recebido uma terceira dose ou uma dose adicional da vacina contra a Covid e 279 mil pessoas já tinham sido vacinadas contra a gripe, de acordo com o último balanço realizado pela DGS.

Para o efeito, esta a terceira dose e vacina contra a gripe estão a ser administradas num misto entre centros de saúde e de vacinação. O objetivo é vacinar mais de dois milhões de portugueses com a terceira dose da vacina até dezembro.

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YouTube suspende conta de Bolsonaro por desinformação

  • Lusa
  • 26 Outubro 2021

Plataforma suspendeu canal do Presidente do Brasil por pelo menos sete dias, após Jair Bolsonaro ter alegado num vídeo que o uso de vacinas contra Covid-19 poderia facilitar o desenvolvimento de SIDA.

O YouTube suspendeu na segunda-feira o canal do Presidente brasileiro por pelo menos sete dias, após Jair Bolsonaro ter alegado num vídeo que o uso de vacinas contra Covid-19 poderia facilitar o desenvolvimento de SIDA.

O vídeo, que foi transmitido em direto na conta oficial do Presidente na quinta-feira, também foi removido porque viola as diretrizes de “desinformação médica sobre a Covid-19” da plataforma, explicou o YouTube.

“Aplicamos as nossas políticas de forma consistente em toda a plataforma, independentemente de quem for o criador ou qual a sua opinião política”, indicou a plataforma de vídeos em comunicado.

Porta-vozes do YouTube explicaram à agência espanhola Efe que a plataforma também optou por suspender a conta de Bolsonaro por pelo menos uma semana porque o seu canal já havia sido notificado em julho sobre a publicação de desinformação sobre a pandemia.

Assim, por se tratar de uma “reincidência”, o líder da extrema-direita brasileira não poderá publicar novos vídeos ou transmitir ao vivo pelos próximos sete dias.

É a primeira vez que uma rede social suspende o perfil de Bolsonaro, que se tem caracterizado pelo negacionismo diante da gravidade da pandemia da Covid-19 e da eficácia das vacinas para combater a doença.

Antes do YouTube, também as redes sociais Facebook e Instagram retiraram das suas plataformas o vídeo em que Bolsonaro vinculava o uso de vacinas contra a Covid-19 ao desenvolvimento de SIDA (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida).

Num vídeo em direto na última quinta-feira, o chefe de Estado citou uma notícia falsa na qual se defendia que relatórios oficiais do Governo do Reino teriam sugerido que algumas pessoas vacinadas contra a Covid-19 estariam a desenvolver SIDA “muito mais rápido do que o previsto”, justificando assim a sua posição contra a imunização.

“Eu só vou dar a notícia. Não a vou comentar porque já disse isso no passado e foi muito criticado. Relatórios oficiais do Governo do Reino Unido sugerem que pessoas totalmente vacinadas estão desenvolvendo SIDA 15 dias após a segunda dose. Leia essa notícia. Não vou ler aqui porque posso ter problemas com a minha transmissão ao vivo”, disse o Presidente.

As declarações de Bolsonaro geraram uma onda de críticas de diferentes associações médicas e científicas, que rapidamente negaram qualquer ligação entra a vacina e a SIDA, e as rotularam como notícias falsas.

O presidente da Câmara dos Deputados do Brasil, Arthur Lira, disse nesta segunda-feira que Jair Bolsonaro deve ser responsabilizado por divulgar informações falsas, ao comentar a decisão tomada pelas redes sociais. “Se ele [Bolsonaro] não tiver nenhuma base científica, ele vai pagar sobre isso”, afirmou Lira, ao comentar o assunto durante um seminário sobre o agronegócio em São Paulo.

O negacionismo de Bolsonaro levou à instauração de uma comissão parlamentar que investigou durante seis meses as alegadas omissões do Governo em plena emergência sanitária, cujo relatório final, que deve ser votado esta terça-feira, acusa Bolsonaro de “crimes contra a humanidade” por ter agravado a pandemia.

Com mais de 605 mil mortes e 21,7 milhões de infetados pelo covid-19, o Brasil é, em números absolutos, um dos três países mais afetados pela pandemia no mundo, juntamente com os Estados Unidos e com a Índia.

A Covid-19 provocou pelo menos 4.945.746 mortes em todo o mundo, entre mais de 243,56 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da AFP.

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Conselho de Ministros avaliou “situação política”. Costa diz que fala hoje no Parlamento

  • Lusa
  • 26 Outubro 2021

À saída de um Conselho de Ministros extraordinário, marcado depois de o PCP ter dito que se prepara para chumbar o Orçamento do Estado, António Costa disse que falará ao Parlamento esta terça-feira.

O primeiro-ministro afirmou na madrugada desta terça-feira que a reunião extraordinária do Conselho de Ministros, que durou até perto da meia-noite, se destinou a avaliar a situação política na véspera do debate orçamental no parlamento.

“Foi um Conselho de Ministro de avaliação da situação política, e amanhã [hoje] falaremos na Assembleia da República”, declarou António Costa, numa alusão ao debate da proposta do Governo de Orçamento do Estado para 2022, que tem início esta tarde e que será votada na quarta-feira.

Depois de pouco mais de duas horas de reunião, que teve início na segunda-feira à noite, nenhum outro membro do Governo prestou declarações à imprensa e até agora também não está previsto qualquer comunicado sobre os resultados da reunião.

Este Conselho de Ministros foi convocado de forma extraordinária ao início da tarde de segunda-feira, após Bloco de Esquerda (no domingo) e o PCP terem comunicado o voto contra o Orçamento do Estado na generalidade, na quarta-feira.

Segundo o secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, Duarte Cordeiro, a reunião serviu para avaliar a situação em que o executivo minoritário socialista se encontra do ponto de vista político e a preparação do debate da proposta do Governo de Orçamento do Estado para 2022”, que se inicia esta tarde.

“Vamos fazer uma avaliação das posições que vamos assumir nos próximos dias, designadamente nos possíveis quadros que termos do ponto de vista de análise”, referiu Duarte Cordeiro, numa conferência de imprensa no parlamento a meio da tarde de segunda-feira.

Nessa mesma conferência de imprensa, Duarte Cordeiro afirmou que o Governo tem disponibilidade para continuar a negociar o Orçamento, mas defendeu que não podem ser criadas “ilusões”, já que foram anunciados votos contra logo na generalidade por parte do Bloco de Esquerda, PCP e, depois, também pelo PEV.

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EDP Brasil prepara venda de ativos hídricos e vai recomprar ações

  • Lusa
  • 26 Outubro 2021

Empresa detida em mais de 52% pela EDP anunciou que se prepara para alienar três ativos hídricos no Brasil. Também cancela ações representativas de 4,3% do capital social e recompra ações próprias.

A EDP Brasil, detida em 52,64%1 pela EDP, aprovou o cancelamento de ações próprias representativas de 4,3% do seu capital social e que prepara a alienação de três ativos hídricos no país sul-americano.

Em comunicado ao mercado de capitais, a EDP Brasil comunica que os três ativos hídricos envolvidos num processo estruturado de alienação são a Companhia Energética do Jari – CEJA, a Empresa de Energia Cachoeira Caldeirão S.A. e Energest S.A.

“Até o presente momento, não foram celebrados contratos definitivos para alienação de participações acionistas no âmbito do referido processo”, refere a empresa.

“Em linha com o plano estratégico de 2021-2025, os desinvestimentos nos ativos hídricos refletem a gestão do portfólio da companhia com objetivo de redução de exposição ao risco hidrológico no Brasil”, adianta.

No mesmo comunicado, a EDP Brasil informa que aprovou o cancelamento de 25.685.126 ações próprias, representando 4,3% do capital social da companhia e o lançamento de um novo programa de recompra de até 23.558.500 ações ordinárias, a ser executado num prazo máximo de 18 meses.

“Este programa faz parte do processo contínuo de maximização de valor para os accionistas da EDP Brasil”, refere a empresa.

As aquisições serão efetuadas na Bolsa de Valores da B3 S.A., a preços de mercado, adianta.

Na semana passada, a EDP anunciou a venda à Actis Assessoria Investimentos de três lotes de transmissão de energia no Brasil, uma transação a que corresponde um enterprise value estimado de 1.329 milhões de reais (210 milhões de euros).

Os ativos em causa são a EDP Transmissão S.A. (Lote 24), a EDP Maranhão I S.A. (Lote 7) e a EDP Maranhão II S.A. (Lote 11)”, sendo que cada lote possui uma subestação, que também foi vendida nesta operação, junto com as redes.

Ainda “pendente de aprovações regulatórias”, a transação enquadra-se na “estratégia de rotação de ativos na atividade de transporte de energia no Brasil, definida no plano de negócios 2021-2025, da qual faz parte também o recente acordo para a aquisição da CELG-T”, afirma a EDP.

Em 14 de outubro, a EDP adquiriu por 1.977 milhões de reais (cerca de 309 milhões de euros) 100% das ações da Celg Transmissão S.A (CELG-T), num leilão organizado pela ANEEL.

Com esta operação, a EDP estima uma receita anual permitida (RAP) adicional de 223 milhões de reais no ciclo 2021/2022, através da aquisição dos 756 quilómetros de redes de transmissão e das 14 subestações da estatal goiana de transmissão.

Com a venda dos lotes 7, 11 e 24 e a aquisição da CELG-T, a EDP passa a contar com lotes de transmissão no seu portfólio que, quando operacionais, totalizarão 2.241 quilómetros de linhas em extensão e aproximadamente 702 milhões de reais de RAP.

Desde 2017, a EDP diz já ter investido 4.100 milhões de reais em obras e projetos de transmissão adquiridos em leilões da ANEEL ou no mercado secundário, o que “representa 80% de execução de seu CAPEX [investimento em bens de capital] total nos estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo, Minas Gerais, Maranhão e Espírito Santo, Acre e Rondónia”.

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Todas as estações do metro de Lisboa estão fechadas

  • Lusa
  • 26 Outubro 2021

Greve parcial dos trabalhadores do metro de Lisboa deixa todas as estações encerradas, informou a Fectrans. Serviço do metropolitano é retomado às 10h15.

Às 6h45 desta terça-feira, a adesão à greve parcial dos trabalhadores do Metropolitano de Lisboa era elevada, encontrando-se todas as estações encerradas, disse à Lusa Anabela Carvalheira, da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (FECTRANS).

Os trabalhadores do Metro de Lisboa cumprem uma nova greve parcial, entre as 5h00 e as 9h30, dado que as negociações salariais com a empresa têm falhado, prevendo-se que o serviço seja retomado às 10h15.

“Até esta hora [6h45], os trabalhadores que deviam ter entrado ao serviço não entraram. Não temos maquinistas, nem posto de comando central, o que significa que todas as estações estão fechadas. Não há circulação de comboios”, disse Anabela Carvalheira.

A sindicalista da Fectrans indicou que estão apenas a trabalhar cinco funcionários, que estão a cumprir os serviços mínimos. “Não há trabalhadores a trabalhar à exceção dos que foram definidos pelos serviços mínimos, que são cinco trabalhadores durante este período de greve. Mas estão de greve apesar de estarem a fazer o piquete de segurança”, sublinhou.

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