Mercado automóvel em Portugal continuou em queda em setembro

  • Joana Abrantes Gomes
  • 1 Outubro 2021

Setembro registou um total de 13.041 veículos automóveis matriculados, ou seja, menos 27,7% face ao mesmo mês de 2019 e menos 20,5% comparativamente ao mesmo período de 2020.

O mercado automóvel português continuou em queda no mês de setembro, ao registar um total de 13.041 veículos matriculados, ou seja, menos 27,7% face ao mesmo mês de 2019 e menos 20,5% comparativamente ao mesmo período de 2020.

A Associação do Comércio Automóvel de Portugal (ACAP) revelou esta sexta-feira que, entre janeiro e setembro de 2021, foram colocados em circulação 136.585 novos veículos. Este valor representa um aumento de 7,4% se compararmos com 2020, mas uma diminuição de 33,9% relativamente a 2019.

Fonte: ACAP01 Outubro, 2021

Por categorias e tipos de veículos, foram matriculados em Portugal 10.786 automóveis ligeiros de passageiros novos durante o mês de setembro, novamente uma queda quando comparado com o período homólogo de 2019 e 2020 – menos 25,9% e 18,2%, respetivamente. Em termos acumulados, de janeiro a setembro de 2021, as matrículas de veículos ligeiros de passageiros totalizaram 112.525 unidades, o que se traduziu numa variação negativa de 35,3% face ao mesmo período, mas, em comparação com os primeiros nove meses de 2020, já em pandemia, o comércio de automóveis ligeiros de passageiros aumentou 6,5%.

No que toca aos ligeiros de mercadorias, foram matriculadas 1.772 unidades no nono mês de 2021, uma evolução negativa de 34,6% face ao mês homólogo do ano de 2019 e de 29,6% relativamente a setembro de 2020. Este mercado atingiu 20.520 unidades matriculadas entre janeiro e setembro deste ano, verificando-se um decréscimo de 27,1% face ao mesmo período de 2019 e uma subida de 10,2% em comparação com o período homólogo de 2020.

o mercado de veículos pesados, tanto de transporte de passageiros como de mercadorias, comercializou 483 veículos em setembro de 2021, uma queda de 37,1% face a setembro de 2019 e de 31,2% em comparação com o mesmo mês de 2020. “Nos três trimestres de 2021, as matrículas desta categoria totalizaram 3.540 unidades, o que representou um decréscimo do mercado de 19% relativamente ao período homólogo de 2019, mas um aumento de 22,9% quando comparado com o mesmo período de 2020″, lê-se no comunicado enviado pela ACAP.

 

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Jovens ativistas exigem ação climática urgente antes da COP26

  • Lusa
  • 1 Outubro 2021

Em Milão, teve lugar um encontro de 400 jovens de todo o mundo reunidos pela ONU para darem sua visão sobre a questão das alterações climáticas, um mês antes da Conferência da ONU sobre o clima.

Centenas de jovens marcharam esta sexta-feira no centro de Milão liderados pela ativista sueca Greta Thunberg para exigir ação climática urgente, numa altura em que ministros de vários países se reúnem em Itália para uma reunião preparatória para a conferência COP26.

A marcha, liderada não só por Thunberg mas também por outros convidados como a ativista Vanessa Nakate, seguia para um encontro de 400 jovens de todo o mundo reunidos pela ONU para darem sua visão sobre a questão das alterações climáticas, um mês antes da Conferência da ONU sobre o clima (COP26), marcada para Glasgow, Reino Unido.

“Devemos chamar a atenção de volta para o imenso problema da crise climática”, afirmou, citada por agências internacionais, Maria, de 15 anos, com o rosto pintado de verde e um fato branco de proteção completo.

Além de felizes por estarem de regresso à luta na rua após meses de protestos ‘online’ devido à pandemia de covid-19, os ativistas mostraram-se também confiantes no futuro da causa climática.

“Seremos sempre mais. Isso mostra que o clima é importante para muitas pessoas”, prometeu a aluna alemã, Frida, de 24 anos, que estuda em Itália.

Os cartazes erguidos também demonstraram a mesma confiança, lendo-se frases como “o mundo está a acordar e as mudanças estão a acontecer, goste ou não”.

Durante esta madrugada cerca de 100 ativistas ocuparam pacificamente a Praça Affari, onde fica a sede da Bolsa de Valores de Milão, para reclamar ações políticas contra o clima.

Os jovens integrantes da plataforma “Justiça climática” e também ativos na reunião “Jovens pelo Clima” (Youth4Climate), evento prévio à COP26, onde apresentaram propostas concretas aos políticos, acamparam em tendas para passarem a noite e colocaram num grande cartaz a frase: “a bolsa ou a vida”.

De acordo com os meios de comunicação italianos a noite passou-se tranquilamente sob fiscalização policial.

O evento de preparação da COP26, em que, até sábado, participam delegações de mais de 40 países, reúne ministros, empresários, ativistas e organizações da sociedade civil para discutir os principais aspetos políticos das negociações e aprofundar alguns dos principais temas que serão discutidos na Conferência da ONU.

Na inauguração do evento, na quinta-feira, os jovens foram ouvidos pelo primeiro-ministro italiano, Mario Draghi, e o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, que reconheceram o impacto da mobilização dos jovens e a importância da causa ambiental.

“A vossa mobilização teve um grande impacto e podem ter certeza: estamos a ouvir-vos”, disse Draghi, enquanto Johnson lamentou que possam ter de ser os jovens a “pagar as consequências de algo que não fizeram”.

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BPI paga 130 milhões em dividendos ao CaixaBank

BPI anunciou que pagou 129,7 milhões de euros ao seu acionista único esta sexta-feira, depois de o BCE ter levantado o travão aos dividendos a partir do final de setembro.

O BPI anunciou esta sexta-feira que procedeu ao pagamento de 129,7 milhões de euros em dividendos ao seu acionista único, o CaixaBank, de acordo com o comunicado enviado ao mercado.

Estes dividendos já tinham sido aprovados pelos espanhóis em 27 de março 2020 e 15 de abril 2021, mas o pagamento tinha ficado suspenso por causa do travão do Banco Central Europeu (BCE) na sequência da pandemia.

Entretanto, com a evolução positiva da pandemia, o banco central levantou essa suspensão a partir do dia 30 de setembro. No dia seguinte, ou seja, esta sexta-feira, dia 1 de outubro, o BPI tratou de fazer o pagamento dos dividendos ao CaixaBank.

O banco liderado por João Pedro Oliveira e Costa registou lucros de 185 milhões de euros na primeira metade do ano, disparando mais de 300% face ao mesmo período do ano passado.

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1.600 empresas devem definir metas climáticas antes da COP26. Cimpor, Jerónimo Martins e Navigator na lista

  • Lusa
  • 1 Outubro 2021

O pedido do CDP visa também as empresas portuguesas Cimpor - Cimentos de Portugal, Jerónimo Martins e a The Navigator Company.

Um grupo de 220 instituições financeiras convocou 1.600 das empresas de maior impacto do mundo para definirem metas de redução de emissões de CO2, entre as quais Cimpor, Jerónimo Martins e Navigator, informou a CDP – Carbon Disclosure Project.

“Instituições financeiras que detêm 29,3 biliões de dólares [cerca de 25 biliões de euros] em ativos estão a convocar as empresas de maior impacto do mundo a definir metas de redução de emissões com base científica, alinhadas com cenários de aquecimento global de 1,5 °C, antes da COP26″, a conferência mundial da ONU sobre alterações climáticas, que decorre em novembro, informou a organização internacional sem fins lucrativos, em comunicado.

O pedido foi assinado por 220 instituições financeiras de 26 países, cujos ativos coletivos superam o valor do produto interno bruto (PIB) dos Estados Unidos, e convoca 1.600 empresas cuja atividade tem grande impacto ao nível de emissões de dióxido de carbono (CO2).

O pedido do CDP visa também as portuguesas Cimpor – Cimentos de Portugal, Jerónimo Martins e a The Navigator Company.

Foram ainda convocadas empresas como a Anhui Conch Cement, o maior fabricante de cimento da China, a Hyundai Motor Company, ou a companhia aérea Lufthansa.

As empresas visadas são responsáveis por 11,9 gigatoneladas de emissões, o equivalente a mais do que o total anual dos Estados Unidos e da União Europeia, apontou o CDP.

O objetivo é “pressionar” as empresas “a definir metas de redução de emissões por meio da iniciativa de Metas Baseadas em Ciência [SBTi – Science-Based Targets], para garantir que a ambição corporativa seja verificada de forma independente em relação ao padrão da indústria para metas climáticas robustas”.

A campanha CDP Science-Based Targets é coordenada pela instituição sem fins lucrativos CDP, que gere o sistema de relatórios ambientais.

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Sindicatos dizem que greve foi “enorme êxito”. BCP fala em dia “normal”

  • ECO e Lusa
  • 1 Outubro 2021

Sindicatos dos bancários consideraram que a greve nacional no BCP e Santander, contra os despedimentos coletivos, "foi um enorme sucesso". O CEO do BCP falou em "normal" e "sem perturbação".

Os sindicatos dos trabalhadores bancários consideraram que a greve nacional desta sexta-feira, contra os despedimentos coletivos no BCP e no Santander, “foi um enorme êxito” e que a adesão demonstra a “justiça das reivindicações”.

Já o CEO do BCP, em reação ao protesto dos trabalhadores, afirmou numa mensagem interna a que o ECO teve acesso que “o banco funcionou durante o dia com total normalidade e sem qualquer perturbação”. “Os sindicatos e a comissão de trabalhadores não são inimigos nem sequer adversários (…). Merecem todo o nosso respeito, mesmo quando discordamos em absoluto, como é o caso, sobre os fundamentos para esta greve”, disse Miguel Maya, lembrando que ele próprio é sindicalizado desde 1990.

Sem avançar números da adesão à greve, os sindicatos Independente da Banca (SIB), dos Bancários do Centro (SBC), dos Trabalhadores da Atividade Financeira (SinTAF), Nacional dos Quadros e Técnicos Bancários (SNQTB), Mais – Sindicato do Setor Financeiro, dos Bancários do Norte (SBN) e ainda o dos Trabalhadores das Empresas do Grupo CGD (STEC), em solidariedade, consideraram, em comunicado conjunto, que a greve convocada pela defesa da manutenção dos postos de trabalho no BCP e no Santander “foi um enorme êxito”.

“A adesão à greve demonstra objetivamente a justiça das reivindicações dos bancários e que os trabalhadores do Banco Santander e BCP se identificam com os motivos que conduziram à convocação da greve pelos sindicatos”, apontaram, saudando também os trabalhadores que aderiram à iniciativa, bem como os que participaram nas concentrações realizadas em Lisboa e no Porto.

Na mesma nota, os sindicatos reiteram a exigência do “fim imediato” dos despedimentos coletivos que estão em curso naqueles bancos, que consideram “injustos, injustificados e sem fundamento”.

“Exigimos ainda o fim do clima de instabilidade, insegurança e pressão, visando que os trabalhadores aceitem condições de revogação do contrato de trabalho que não desejam e que colocam em causa a própria sustentabilidade financeira dos trabalhadores e seus agregados familiares”, acrescentaram.

Caso as administrações dos bancos não “retirem as devidas ilações” das ações de hoje, os sindicatos garantem tomar novas medidas.

Depois de, em setembro, o BCP e o Santander Totta terem confirmado que iam avançar com despedimentos coletivos (uma vez que não conseguiram que o número de trabalhadores pretendido saísse por acordo), todos os sindicatos de bancários convocaram uma greve – a primeira nacional desde 1988 – e várias concentrações pelo país.

Nos últimos meses, os sindicatos têm vindo a acusar os bancos de repressão laboral e de chantagem para com os trabalhadores, considerando que os forçam a aceitar sair por rescisões (sem acesso a subsídio de desemprego) ou por reformas antecipadas. Isto ao mesmo tempo que têm elevados lucros, acrescentam.

O BCP teve lucros de 12,3 milhões de euros no primeiro semestre (menos 84% do que no mesmo período de 2020) e o Santander Totta 81,4 milhões de euros (menos 52,9%).

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Salários de outubro em risco com impasse na venda da Dielmar

O gestor judicial diz que não há dinheiro para continuar a pagar aos 244 trabalhadores da Dielmar. Ordenados de agosto e setembro liquidados com apoio do Estado e empréstimo do Banco de Fomento.

O administrador de insolvência da Dielmar avisa que a massa insolvente não dispõe de recursos para suportar o pagamento dos vencimentos e das obrigações contributivas referentes ao mês de outubro aos 244 trabalhadores que mantêm vínculo contratual com a empresa. Foi, aliás, por isso que pediu a antecipação para 6 de outubro da assembleia de credores, inicialmente agendada para dia 26.

No relatório em que sugere o fecho da empresa ou o adiamento da reunião de credores, a que o ECO teve acesso, João Maurício Gonçalves refere que o Apoio Extraordinário à Retoma Progressiva (AERP) terminou no final de setembro. E revela que foi complementado por um financiamento do Banco de Fomento, que permitiu pagar os salários de agosto e de setembro e evitar os despedimentos.

O recurso ao AERP libertou o equivalente a 75% dos salários nestes dois meses, tendo os restantes 25%, assim como as contribuições para a Segurança Social, sido cobertos através de um empréstimo contraído junto do Banco Português de Fomento no montante máximo de 171.875 euros.

Para formalizar esse contrato de financiamento, foi assinado um “documento de compromisso” por parte de entidades representativos de 79% do universo de credores: a Caixa Geral de Depósitos, o Banco BIC, o Novo Banco, o BCP, o Santander Totta, o Banco de Fomento e o Instituto da Segurança Social.

Sorte diferente tiveram os funcionários das cerca de uma dezena de lojas que a Dielmar tinha espalhadas pelo país e que o gestor judicial mandou logo encerrar porque “operavam em condições de exploração manifestamente deficitárias”. Fê-lo, lê-se no relatório, para “evitar a deterioração do valor dos ativos da massa insolvente e o avolumar de prejuízos, (…) designadamente no que se refere ao pagamento de custos de utilização dos espaços e encargos com recursos humanos”.

Manter empregos para valorizar ativos

Na componente industrial, o gestor judicial da empresa de vestuário, que apresentou o pedido de insolvência no final de julho, lembra que, em conjunto com os credores, “tomou as medidas necessárias” para manter os postos de trabalho. Até para “garantir a valorização dos ativos da insolvente do ponto de vista da angariação de eventuais interessados na aquisição e posterior viabilização da fábrica e dos restantes ativos”.

No entanto, as duas propostas recebidas por João Maurício Gonçalves “apresentam insuficiências ou condicionantes eventualmente inultrapassáveis, no que se refere ao preço, ao objeto ou aos meios financeiros associados” para ficar com esta histórica empresa familiar, que era liderada por Ana Paula Rafael, filha de um dos quatro fundadores.

"As manifestações de interesse destinadas à viabilização do estabelecimento industrial da insolvente (…) apresentam insuficiências ou condicionantes eventualmente inultrapassáveis, no que se refere ao preço, ao objeto ou aos meios financeiros associados.”

João Maurício Gonçalves

Administrador de insolvência da Dielmar

É o desagrado com essas propostas, a falta de liquidez para pagar os salários de outubro e ainda o facto de a fábrica estar atualmente parada – sem qualquer interação com clientes ou fornecedores –, que levam o responsável a recomendar mesmo “o encerramento definitivo” da empresa de Alcains.

Como alternativa ao fecho definitivo e imediato, vai sugerir na assembleia de credores, marcada já para a próxima quarta-feira, a suspensão dos trabalhos até ao final deste mês, no limite, para tentar melhorar as duas propostas que estão em cima da mesa. Entre elas, uma que foi apresentada por um conjunto de empresas têxteis.

A Dielmar era uma das maiores empregadoras da região da Beira Baixa e deixa uma dívida ao Estado de oito milhões de euros, à banca de cerca de seis milhões e ainda 2,5 milhões a fornecedores e 1,7 milhões à Segurança Social. O ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, disse mesmo que o dinheiro público não serve para salvar empresários” e reconheceu que “se calhar” o Estado não vai recuperar o montante que tinha concedido à empresa.

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Portugal regista mais quatro mortes e 696 casos de Covid. Rt sobe para 0,89

Morreram mais quatro pessoas por Covid-19 e foram identificadas 696 novas infeções nas últimas 24 horas. O risco de transmissibilidade voltou a subir em território nacional passando de 0,87 para 0,89.

A Direção-Geral da Saúde (DGS) identificou 696 novos casos de Covid-19, elevando o número total de infetados desde o início da pandemia para 1.021.495. O boletim diário desta sexta-feira revela ainda mais quatro mortes nas últimas 24 horas, para um total de 17.979 óbitos. A incidência média no território nacional recuou para 101,7 casos por 100 mil habitantes, enquanto o risco de transmissibilidade (Rt) subiu para 0,89.

O boletim dá conta de um total de 1.021.495 recuperados, mais 802 do que no balanço anterior. Há, neste momento, 30.501 casos ativos em Portugal, menos 110 face a quinta-feira.

A maioria dos infetados continua a recuperar em casa e volta a registar-se um ligeiro recuo no número de pessoas hospitalizadas com a doença. Atualmente, 357 doentes estão internados em unidades hospitalares (menos nove nas últimas 24 horas), dos quais 67 em unidades de cuidados intensivos (mais um).

Em termos regionais, a maioria das novas infeções volta a ser registada no Norte. Dos 696 novos casos confirmados, 245 localizam-se nesta região (35,2%), seguindo-se a região de Lisboa e Vale do Tejo (LVT), que contabilizou 202 novas infeções (29%).

Boletim epidemiológico de 1 de outubro:

Não obstante, LVT é a região com mais casos e mortes registados até ao momento (413.750 casos de infeção e 7.674 mortes), seguindo-se o Norte (410.480 casos e 5.556 mortes), o Centro (142.966 casos e 3.146 mortes), o Alentejo (38.903 casos e 1.025 mortes) e o Algarve (42.724 casos e 464 mortes). Nas ilhas, os Açores registam 8.862 casos e 42 mortos, enquanto a Madeira regista 12.290 casos e 72 vítimas mortais.

Há ainda 27.400 pessoas sob vigilância das autoridades de saúde, por terem tido contacto com casos confirmados de Covid-19, ou seja, mais 47 face a quinta-feira.

Rt sobe, mas incidência continua a descer

Os dados da DGS revelam ainda que o valor do Rt, que mostra quantas pessoas cada infetado contagia em média, está em 0,89 quer a nível nacional, quer no continente. Trata-se, portanto, de um ligeiro avanço face ao anterior balanço (estava em 0,87 a nível nacional e no continente), o que coloca Portugal na “zona verde” da matriz de risco do Governo.

Matriz de risco com dados de 1 de outubro de 2021Fonte: Direção-Geral da Saúde

Em contrapartida, a incidência (média de novos casos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias) continua a recuar, estando agora em 101,7 casos por 100 mil habitantes a nível nacional e em 103 casos por 100 mil habitantes no continente (na última atualização estes valores eram 105,6 por 100 mil habitantes e 107,3 por 100 mil habitantes, respetivamente).

(Notícia atualizada pela última vez às 17h55)

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Ministros das Finanças da zona euro debatem na segunda-feira escalada dos preços da energia

  • Lusa
  • 1 Outubro 2021

“De uma perspetiva económica, os preços mais elevados da energia têm o potencial de atrasar a recuperação”, indica o Eurogrupo.

Os ministros das Finanças da zona euro debatem, na segunda-feira, a escalada dos preços da eletricidade devido aos aumentos globais no gás na União Europeia (UE), temendo que mais encargos atrasem a recuperação económica pós-crise da covid-19.

Nos últimos meses, os preços da energia aumentaram acentuadamente em toda a zona euro e estão a pesar na inflação. A recuperação do colapso dos preços da energia na primavera de 2020 contribuiu para isto, mas os novos desenvolvimentos também tiveram um papel crucial, incluindo os preços do gás, que subiram significativamente ao longo do ano e que […] estão a afetar os preços da eletricidade”, refere o documento de trabalho que estará em análise na reunião do Eurogrupo de segunda-feira, que decorrerá no Luxemburgo.

No documento, a que a agência Lusa teve acesso, lê-se que, “de uma perspetiva económica, os preços mais elevados da energia têm o potencial de atrasar a recuperação” económica na zona euro.

E salientando que “os preços da energia são uma parte determinante da inflação e um dos custos mais evidentes para famílias e empresas”, o documento admite implicações nas cadeias de abastecimento e nas margens de lucro e impacto elevado para os consumidores.

Quanto a eventuais medidas a adotar, o documento de trabalho ressalva que “qualquer decisão dos governos de intervir para suavizar os movimentos dos preços da energia depende, em parte, de quão permanente ou transitório se espera que o choque seja”.

“Há um vasto espetro de opções políticas e alavancas abertas aos governos, desde a abordagem da oferta – investimento -, até à gestão da procura – subsídios e medidas fiscais nacionais -, bem como aspetos de concorrência e regulamentação mais amplos”, é elencado.

A subida dos preços ameaça exacerbar a pobreza energética em toda a UE, nomeadamente numa altura em que os cidadãos ainda recuperam da crise da covid-19 e que poderão ter dificuldades em pagar as suas contas de aquecimento neste outono e neste inverno.

Além de medidas imediatas que poderão ser adotadas pelos países (como impostos especiais de consumo, apoio direto aos consumidores e alívio para agregados familiares e pequenas empresas vulneráveis), a UE deverá também reforçar compromissos para o aumento da eficiência energética, a utilização de energia de fontes renováveis e o combate à pobreza energética.

Em julho passado, aquando da apresentação do pacote climático “Objetivo 55”, o executivo comunitário propôs a criação de um fundo social para a ação climática, através do qual os Estados-membros poderiam apoiar investimentos em eficiência energética, em novos sistemas de aquecimento e arrefecimento e numa mobilidade mais ecológica.

Também no âmbito dessas iniciativas para permitir à UE atingir os seus objetivos climáticos, a Comissão Europeia sugeriu na altura uma revisão do regime de comércio de licenças de emissão da UE para que as receitas daí provenientes sejam utilizadas pelos Estados-membros para mitigar o impacto da subida dos preços da energia, em particular as suas consequências sociais.

Nas próximas semanas, a instituição vai emitir diretrizes para ajudar os Estados-membros a lidar com a atual crise do setor energético, dentro do âmbito dos atuais regulamentos da UE.

Será uma comunicação sobre os preços da energia que funcionará como caixa de ferramentas para orientar os Estados-membros na adoção de medidas ao nível nacional.

O tema estará ainda em debate na sessão plenária do Parlamento Europeu na próxima quarta-feira, visando determinar quais os instrumentos a que a UE e os Estados-membros devem recorrer para fazer face a esta escalada dos preços.

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Ganhos do grupo EDP e do BCP puxam pelo PSI-20

Lisboa fechou a sessão com ganhos ligeiros, contrariando a tendência da generalidade das praças europeias. A puxar pelo desempenho positivo do PSI-20 estiveram as cotadas dos grupo EDP e o BCP. 

A bolsa de Lisboa terminou a última sessão da semana com o “pé” direito, contrariando as perdas da generalidade das congéneres europeias. A puxar pelo desempenho positivo do PSI-20 estiveram as cotadas dos grupo EDP e o BCP.

Pelo “Velho Continente”, o Stoxx 600 caiu 0,5%, enquanto o alemão DAX perdeu 0,9%, o francês CAC-40 caiu 0,4% e o britânico FTSE 100 desvalorizou 1%. Em contrapartida, o espanhol IBEX-35 somou 0,2%.

Lisboa contrariou as perdas da generalidade das praças europeias. O PSI-20 fechou a última sessão da semana a ganhar 0,30% para 5.477,070 pontos, com sete das 19 cotadas em terreno positivo, duas inalteradas e as restantes dez no “vermelho”.

A puxar pelo desempenho do índice de referência nacional estiveram as cotadas do grupo EDP, bem como o BCP e a Jerónimo Martins. A empresa liderada por Miguel Stilwell somou 1,06% para 4.5830 euros, enquanto a subsidiária EDP Renováveis ganhou 1,31% para euros.

Nota positiva ainda para o BCP. Depois dos ganhos expressivos das últimas sessões, os títulos do banco liderado por Miguel Maya somem e seguem, ainda que com ganhos menos expressivos. O BCP avançou 0,89% para 15,81 cêntimos. Ainda entre os “pesos pesados”, a retalhista Jerónimo Martins valorizou 0,87% para 17,36 euros.

Em contraciclo, e a evitar ganhos mais expressivos do PSI-20 estiveram os CTT, Galp Energia e a Nos. As ações da empresa de correios caíram 2,04% para 4.56 euros. Já a petrolífera portuguesa cedeu 0,76% para 9.726 euros, contrariando a subida das cotações do “ouro negro” nos mercados internacionais. O Brent, de referência europeia, soma 0,5% para os 78,71 dólares, ao passo que o WTI avança 0,49% para os 78,69 dólares, em Nova Iorque.

Por fim, a empresa de telecomunicações liderada por Miguel Almeida desvalorizou 0,69% para 3,454 euros.

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Weber Gameiro demite-se do cargo de CFO da TAP

Gonçalo Monteiro Pires foi nomeado administrador financeiro da companhia aérea portuguesa de forma interina, após a demissão de João Weber Gameiro.

João Weber Gameiro apresentou a demissão da TAP esta quinta-feira, onde ocupava o cargo de administrador financeiro há apenas três meses. Para o seu lugar foi já nomeado Gonçalo Monteiro Pires, mas de forma interina. O Governo já iniciou o processo para selecionar um novo CFO da companhia aérea.

“Lamentando que, por motivos pessoais imprevisíveis, a colaboração na gestão da TAP tenha sido interrompida, os Ministros de Estado e das Finanças, João Leão, e das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, agradecem o trabalho desenvolvido por João Weber Gameiro”, informam os dois ministérios em comunicado.

Adiantam ainda que o Governo já deu início ao processo de recrutamento de um novo administrador financeiro para a TAP. “Até lá, a função de administrador financeiro será assegurada, com natureza interina, por Gonçalo Monteiro Pires, membro do conselho de administração” liderada pela francesa Christine Ourmière-Widener.

As alterações na gestão da TAP ocorrerão no dia 15 de outubro, segundo informou a companhia aérea num outro comunicado enviado ao mercado.

A troca de CFO surge numa altura em que a Comissão Europeia mantém um curso uma investigação aprofundada às ajudas públicas à TAP. O Estado já injetou 1,2 mil milhões de euros na companhia em 2020, a que se somaram mais 462 milhões em 2021, sendo que o ministro João Leão já admitiu nova injeção de mil milhões de euros.

A TAP registou prejuízos de 493,1 milhões de euros na primeira metade do ano, uma melhoria de 88,8 milhões de euros quando comparado com o mesmo período de 2020. A recuperação do turismo e do tráfego aéreo tem permitido à companhia reforçar a oferta e lugares, que no inverno já será 80% do nível de 2019.

(Notícia atualizada às 17h38)

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PwC oferece trabalho remoto permanente a colaboradores dos EUA

Consultora vai permitir que os seus colaboradores dos Estados Unidos passem a trabalhar remotamente de forma permanente, se assim o quiserem. Em Portugal, mantém regime híbrido.

A PwC vai permitir que os seus colaboradores dos escritórios localizados nos Estados Unidos passem a trabalhar num regime remoto sempre que queiram e — se for essa a vontade deles — para sempre. Em causa estão cerca de 40 mil trabalhadores. A empresa de contabilidade e consultoria torna-se, assim, uma das primeiras grandes empregadoras do mundo a abraçar o trabalho remoto de uma forma permanente. Em Portugal, a empresa mantém um modelo híbrido.

“Aprendemos imenso com a pandemia. Trabalhar remotamente, pensando na evolução da flexibilidade, é o próximo passo, e um passo natural”, diz Yolanda Seals-Coffield, deputy people leader da PwC, citada pela Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês). “Se é um empregado em boa situação, se está nos serviços ao cliente, e quer trabalhar virtualmente, pode, ponto final”, acrescenta.

A medida implementada pela consultora — que marca também um claro afastamento das atitudes mais rígidas pelas quais a indústria da contabilidade ainda é conhecida, nomeadamente longas horas de trabalho no escritório — abrange a “maioria” dos colaboradores da empresa nos EUA.

“Em Portugal, os colaboradores da PwC têm um modelo híbrido, com uma base de dois dias de trabalho remoto, havendo colaboradores e áreas com modelos mais flexíveis”, fonte oficial da PwC Portugal à Pessoas. Antes da pandemia a consultora já tinha o modelo flex work — dando a possibilidade de trabalho remoto uma vez por semana. “Para já não nada nesse sentido”, diz fonte oficial quando questionada sobre uma eventual implementação de um regime semelhante ao agora anunciado nos Estados Unidos.

Nos Estados Unidos, apenas os parceiros da PwC cujos membros da equipa escolham estar regularmente no escritório “não serão autorizados a trabalhar de forma completamente remota”, lê-se na publicação.

Yolanda Seals-Coffield recorda que os funcionários em áreas como recursos humanos e operações jurídicas já tinham a possibilidade de trabalhar remotamente a tempo inteiro, devendo ir ao escritório, no máximo, três dias por mês para reuniões presenciais, tais como reuniões de equipas, visitas de clientes e sessões de aprendizagem.

A localização influencia, contudo, a remuneração dos funcionários da PwC, alerta Yolanda Seals-Coffield. “Os empregados que optem por trabalhar praticamente a tempo inteiro a partir de um local com custos mais baixos verão ver a sua remuneração diminuir”, refere.

Nova política para atrair e reter talento

A expectativa é que esta decisão, que pretende responder às necessidades e desejos de todos os colaboradores, ajude a PwC na tarefa de atração e retenção do melhor talento. Da mesma forma que permitirá o trabalho remoto permanente, Yolanda Seals-Coffield garante que a empresa não está a planear proceder a alterações significativas nos escritórios.

A companhia pretende utilizar o seu espaço de trabalho de forma diferente, mais colaborativa, adianta, sem fornecer mais detalhes.

Em junho, PwC anunciou que iria contratar 100 mil pessoas durante os próximos cinco anos, um processo que deverá implicar o investimento de 12 mil milhões de dólares (cerca de 9,9 mil milhões de euros) em contratações, formação e tecnologia. Na altura, questionada pela Pessoas, a companhia disse que, em Portugal, seriam contratados cerca de 500 colaboradores já no próximo ano, sem adiantar um número no horizonte mais alargado dos próximos cinco anos, nem em contratações previstas, nem de investimento que será alocado a este projeto.

Em Portugal, Angola e Cabo Verde, a consultora tem cerca de 1.600 colaboradores, distribuídos pelos escritórios de Lisboa, Porto, Praia e Luanda. Já nos Estados Unidos, a PwC conta com 55 mil colaboradores. Globalmente, a companhia emprega 284.000 pessoas.

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Ventura demite-se e volta a recandidatar-se à presidência do Chega

  • Lusa
  • 1 Outubro 2021

O líder do Chega quer que as eleições diretas para a presidência do partido sejam convocadas “num prazo o mais breve possível” – apontando para o “final deste mês ou no início do próximo".

O líder do Chega anunciou esta sexta-feira a demissão da presidência do partido, com o objetivo de convocar novas eleições em que se recandidatará, e anunciou que será organizado um novo congresso, na sequência da decisão do Tribunal Constitucional.

Em conferência de imprensa na sede do partido, em Lisboa, André Ventura reagiu à decisão do Tribunal Constitucional – que, na quinta-feira, deu razão ao Ministério Público e considerou que as alterações estatutárias introduzidas pelo partido no Congresso de Évora, em setembro de 2020, são inválidas -, salientando que, “apesar de não ser claro na decisão do Tribunal Constitucional se a eleição do presidente do partido em eleições fica ou não comprometida”, o Chega decidiu “não correr mais riscos nesta matéria”.

Apresentarei hoje a minha demissão ao presidente da mesa nacional para provocar novas eleições diretas no partido”, salientou.

O líder do Chega referiu ainda que irá solicitar que as eleições diretas para a presidência do partido sejam convocadas “num prazo o mais breve possível” – apontando para o “final deste mês ou no início do próximo mês novembro” – e anunciou que se irá, “naturalmente”, recandidatar.

André Ventura salientou ainda que, “para retificar todos os atos que foram feitos e para evitar mais imbróglios jurídicos”, irá também pedir a convocação de um “congresso extraordinário, a realizar após as diretas, no mês de dezembro deste ano”.

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