Portal Digital Único arranca no 4.º trimestre de 2022 com Carta de Condução na hora

  • Lusa
  • 17 Setembro 2021

O portal "deverá estar disponível numa versão mais completa em 2023, mas arranca já no quarto trimestre de 2022.

A ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública afirmou esta sexta-feira que o Portal Digital Único arranca no último trimestre de 2022, com serviços como a Carta de Condução na hora, ficando disponível “numa versão mais completa em 2023”.

Alexandra Leitão falava na apresentação do contributo do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) para a modernização dos Serviços Públicos, num evento que conta com a presença do primeiro-ministro, António Costa.

Teremos um Portal Digital Único nacional, uma Loja de Cidadão virtual, que funcionará como uma porta de entrada única para os serviços públicos digitais“, afirmou a governante.

O portal “deverá estar disponível numa versão mais completa em 2023, mas arranca já no quarto trimestre de 2022, com um leque de serviços de referência que inclui a Carta de Condução na hora, a Renovação Automática e a ativação ‘online’ do Cartão de Cidadão, o pedido de nacionalidade ‘online’, a morada sempre atualizada ou o MySNS Marcação de consulta”, referiu a ministra.

O portal vai ser redesenhado, “mas vamos sobretudo investir no que está por detrás: na desmaterialização, na plataforma de interoperabilidade, na integração de sistemas e a partilha de dados”, acrescentou Alexandra Leitão.

“Tudo o que, apesar de não ser visível, está relacionado com os serviços digitais e que garante que os processos ocorrem de forma totalmente segura e com um número de interações cada vez menor, sem que os utilizadores se percam num labirinto virtual de páginas e ‘links'”, sublinhou a ministra.

O PRR prevê um investimento na Administração Pública de 578 milhões de euros até 2026, dos quais 188 milhões serão aplicados na reformulação do atendimento dos serviços públicos e consulares, cerca de 70 milhões em serviços eletrónicos sustentáveis, baseados na interoperabilidade e utilização dos dados, e 88 milhões na capacitação da Administração Pública, referiu Alexandra Leitão, na sua intervenção.

“Queremos uma Administração Pública livre de formulários e processos redundantes, dados tratados de forma clara, útil e, acima de tudo, segura e transparente, um atendimento coerente e integrado, independentemente da complexidade dos serviços e das entidades envolvidas, uma administração que comunique de forma simples e com clareza, que não pede por pedir, que não repete e volta a pedir porque, simplesmente, fala entre si”, defendeu a ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública.

O investimento do PRR na Administração Pública, salientou Alexandra Leitão, “será aplicado em áreas fundamentais como o atendimento dos serviços públicos, tanto a nível digital como presencial, a interoperabilidade e a utilização dos dados, aumentando a transparência e a eficiência da AP, a cibersegurança e a capacitação“.

A ministra salientou que “são 16 projetos, que funcionam como tijolos de uma mesma construção sólida, moderna e flexível”, entre os quais está o Portugal Digital Único.

Além disso, será disponibilizada uma Linha Telefónica Única dotada de meios e tecnologia que “permita aceder a alguns dos principais serviços públicos, sem esquecer a expansão da rede de atendimento presencial, com a abertura de 20 novas Loja de Cidadão, de 300 novos Espaços Cidadão e de 12 Espaços de Cidadão Móveis, aproximando os serviços de quem não consegue ou não quer recorrer ao digital e dando um importante contributo para a coesão territorial”, adiantou a governante.

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Parlamento aprova travão do Governo às margens dos combustíveis

Governo passa agora a ter uma "ferramenta" para travar os preços em bomba através de portaria, quando se justifique e por tempo limitado.

O Parlamento aprovou esta sexta-feira a proposta de lei do Governo que permite definir “margens máximas” para os comercializadores nos combustíveis simples e no gás engarrafado. O diploma passou na generalidade apenas com os votos contra do CDP-PP, Chega e Iniciativa Liberal, sendo que o PSD se absteve. PS, Bloco de Esquerda, PCP e PAN votaram a favor.

Todas as restantes propostas apresentadas pelo PCP, CDS-PP e Bloco de Esquerda para travar os preços dos combustíveis, da luz e do gás foram rejeitados. O projeto de lei do CDS, para a eliminação do aumento do Imposto Sobre Produtos Petrolíferos (ISP), chegou ainda a ser declarado como aprovado pelo presidente da mesa, mas no último minuto o Bloco de Esquerda votou contra e ditou a sua rejeição.

A proposta do Governo desce agora à respetiva comissão para discussão na especialidade.

No debate que antecedeu a votação, o secretário de Estado da Energia, João Galamba, frisou que esta “proposta do Governo é muito importante”, rejeitando baixar os impostos sobre os combustíveis.

A opção passa então por limitar as margens de comercialização dos combustíveis e das botijas de gás (quando estas fores “inusitadamente altas e sem justificação”), mas Galamba diz que o novo mecanismo aprovado pelo Parlamento deverá servir como efeito “dissuasor”. Nas palavras do governante, o objetivo é que os preços reflitam apenas os custos de produção.

À direita, PSD, CDS e Iniciativa Liberal continuaram a bater na tecla da redução dos impostos, que já dizem respeito a 50% do preço final dos combustíveis. O PSD acusou o Governo socialista de “não ter honrado a sua palavra” e ter carregado o preço dos combustíveis com impostos indiretos, “refugiando-se na questão ambiental”, enquanto o CDS defendeu que o Governo “devia dar o exemplo e baixar também as suas margens”, ou seja, os impostos dos combustíveis.

A partir do momento em que esteja então publicada em Diário da República, esta nova lei dará ao Governo a “ferramenta” que faltava para travar os preços em bomba e baixar o preço dos combustíveis, quando se justifique e por tempo limitado.

A Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) vai ser responsável por propor ao Governo a limitação das margens das petrolíferas na venda de combustíveis simples ou de gás engarrafado. Além disso, a Autoridade da Concorrência (AdC) terá de ser sempre consultada durante este processo e as margens máximas “devem ser limitadas no tempo”.

Em julho, o ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, disse que este travão às margens pode baixar a gasolina em nove cêntimos e o gasóleo pode ficar um cêntimo mais barato. Na mesma altura, o ministro acusou as empresas deste setor de operarem em regime de “oligopólio informal”.

As petrolíferas, por sua vez, teceram já duras críticas ao Governo e a esta medida, considerando que os preços elevados dos combustíveis são justificados pela carga fiscal que incide sobre estes produtos, e que muito pesam na carteira das famílias.

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Transferência do Tribunal Constitucional para Coimbra aprovada na generalidade

Foi aprovado na generalidade o diploma que prevê a transferência do Constitucional, do Tribunal Administrativo e da Entidade das Contas e Financiamentos Políticos para Coimbra. Baixa à especialidade.

O projeto de lei do PSD que prevê que a transferência do Tribunal Constitucional (TC) de Lisboa para Coimbra foi aprovado na generalidade na Assembleia da República, com votos a favor de PSD, CDS, Iniciativa Liberal e de alguns deputados do PS. O diploma baixa agora à especialidade.

Em causa está um diploma dos social-democratas que prevê a transferência da sede do Tribunal Constitucional do Palácio Ratton, em Lisboa, para Coimbra, mas também do Supremo Tribunal Administrativo e da Entidade das Contas e Financiamentos Políticos, o que implica alterações a leis orgânicas.

Este projeto de lei foi aprovado com os votos a favor das bancadas do PSD, CDS, da Iniciativa Liberal, bem como com os votos de oito deputados do PS. O diploma contou ainda com a abstenção da maioria da bancada do PS, do PCP, PEV, BE e das deputadas não inscritas Joacine Katar Moreira e Cristina Rodrigues. PAN e Chega votaram contra.

Com a aprovação na generalidade, o diploma baixa agora à primeira comissão. Recorde-se que a Constituição prevê que alterações a leis orgânicas têm que ser aprovadas por maioria absoluta, ou seja, mesmo apesar desta viabilização na generalidade, não é garantido que tenha os votos necessários na votação final global.

Segundo o PSD, esta transferência reforçaria a “independência do poder judicial relativamente ao poder político, através da distanciação geográfica das respetivas sedes”. Contudo, esta mudança não está a ser bem recebida por parte dos juízes do Tribunal Constitucional. Os juízes-conselheiros afirmam que esta mudança teria uma “carga simbólica negativa” e que seria um “grave desprestígio” para o órgão.

A confirmar-se, esta mudança poderá implicar a deslocação de 221 funcionários daquelas instituições e de outras entidades na sua dependência. Atualmente, o TC conta com 99 funcionários a exercer funções no Palácio Ratton, o Supremo Tribunal Administrativo tem 111 – entre 76 funcionários e 35 magistrados – e a Entidade das Contas e Financiamentos Políticos, que funciona no âmbito do Constitucional, tem atualmente 11 funcionários.

À exceção do CDS e da Iniciativa Liberal, também a generalidade dos partidos criticou esta proposta, acusando os sociais-democratas de esta ser uma “jogada” eleitoralista, dado o aproximar das eleições autárquicas, marcada para 26 de setembro, e com as sondagens a apontarem uma luta renhida entre o socialista e atual presidente da Câmara de Coimbra Manuel Machado e José Manuel Silva, que lidera uma coligação alternativa apoiada por PSD, CDS, PPM, Aliança e movimentos independentes.

(Notícia atualizada pela última vez às 14h11)

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Quer uma equipa mais saudável? Nutrium lança programa de nutrição para empresas

Abrindo portas ao segmento corporativo, a startup portuguesa liderada por André Santos acaba de lançar um programa de bem-estar para as empresas.

A startup portuguesa Nutrium acaba de lançar-se no segmento corporativo, com a criação de um novo programa de bem-estar para empresas que permite às organizações oferecerem um acompanhamento nutricional a todos os colaboradores, em formato 100% digital. A Primavera BSS será uma das empresas pioneiras a adotar este serviço.

“Desde 2018 que a Nutrium oferece a todos os seus colaboradores um acompanhamento nutricional personalizado com uma equipa de nutricionistas. O sucesso desta iniciativa foi surpreendente. Eu próprio consegui perder 20 quilos e melhorar os meus hábitos alimentares e com este programa”, afirma André Santos, CEO da Nutrium, em comunicado.

“Quando vimos os resultados e o impacto na produtividade e motivação de toda a equipa, percebemos que tínhamos de fazer chegar esta iniciativa a mais empresas e ajudar a melhorar a qualidade de vida de todos os seus colaboradores”, acrescenta.

Crente de que uma equipa saudável é uma equipa mais produtiva e menos ausente, este novo programa desenhado para empresas oferece aos colaboradores “um acompanhamento com nutricionistas de excelência, um plano alimentar 100% personalizado, workshops e conteúdos exclusivos da área da saúde e nutrição”, detalha a startup.

André Santos é o CEO da startup portuguesa Nutrium.

A Primavera BSS, a Valuekeep e a YET serão as empresas pioneiras a experimentar este novo serviço.

“Estamos super entusiasmados com o programa da Nutrium. A saúde dos nossos colaboradores é uma prioridade para nós e temos a certeza que o acompanhamento nutricional personalizado vai ser uma peça chave para que se sintam mais saudáveis, enérgicos, confiantes e satisfeitos com a sua imagem – e sabemos que isso se vai refletir grandemente na sua performance e motivação”, afirma Rita Cadillon, diretora do departamento de recursos humanos da Primavera BSS.

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PSD acusa Governo de ter agravado preço do gasóleo em 11 cêntimos

Nas contas do partido, isto resultou numa fatura de "dois mil milhões de euros contra os portugueses".

O PSD acusou o Governo de ter agravado em 11 cêntimos o preço por litro do gasóleo, desde 2016, através do aumento do Imposto sobre os Produtos Petrolíferos e Energéticos (ISP) e de outros impostos.

Nas contas do partido, isto resultou numa fatura de “dois mil milhões de euros contra os portugueses”, disse o deputado social-democrata Cristóvão Norte. Esta sexta-feira a sessão plenária do Parlamento abriu com um debate sobre as várias propostas — do Governo e dos partidos — para controlar os preços dos combustíveis, luz e gás.

O principal partido da oposição acusa assim o Governo socialista de “não ter honrado a sua palavra” e ter carregado o preço dos combustíveis com impostos indiretos, “refugiando-se na questão ambiental”.

“Era necessário todos os anos carregar mais e mais, como o Governo carregou? Levando famílias sem acesso aos transpores públicos e que dependem do automóvel a taxas de esforço de 15 e 20%”, disse o deputado, falando de um Estado glutão” e de um “Governo irresistível a mais impostos”, que são já hoje 50% do preço dos combustíveis.

Vozes críticas surgiram também da bancada do CDS-PP, com Cecília Meireles a dizer que o Governo — que quer travar as margens das petrolíferas e gasolineiras — “devia dar o exemplo e baixar também as suas margens”, ou seja, os impostos dos combustíveis.

“Bloco, PCP e Governo resolveram prejudicar as pessoas ao aumentar o ISP”, disse a deputada,

Do lado do Governo, o secretário de Estado da Energia, João Galamba, rejeitou as críticas e voltou a afirmar que o Governo “não irá gastar 300 milhões de euros numa energia do passado”.

A opção passa então por limitar as margens de comercialização dos combustíveis e das botijas de gás (quando estas fores “inusitadamente altas e sem justificação”), mas Galamba diz que o novo mecanismo entretanto aprovado pelo Parlamento deverá servir como efeito “dissuasor”. Nas palavras do governante, o objetivo é que os preços reflitam apenas os custos de produção.

Baixar os impostos dos combustíveis fósseis “não é a resposta do Governo à volatilidade nem nem aos altos preços da energia. Preferimos agir na fonte energética que todos consomem e alinhada com as metas de descarbonização do Governo. As renováveis são a única coisa que permite baixar os preços. A eletricidade é a energia do futuro”, disse Galamba.

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Consumidores pouparam 163 milhões em oito anos com leilões de energia

  • Lusa
  • 17 Setembro 2021

Entre 2012 e 2020, realizaram-se 36 leilões de colocação a prazo de energia de PRE, o que corresponde a um volume total adjudicado de cerca de 49 terawatts por hora (TWh).

Os consumidores pouparam 163 milhões de euros, entre 2012 e 2020, com os leilões da energia proveniente da Produção em Regime Especial, apontou o regulador, explicando que este mecanismo permite aos comercializadores o acesso estável a fontes de abastecimento.

“Os leilões da energia provenientes da Produção em Regime Especial (PRE), iniciados pela ERSE – Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos em 2012, permitiram reduzir o sobrecusto desta energia, pago por todos os consumidores nas tarifas, em mais de 163 milhões de euros entre 2012 e 2020”, indicou esta sexta-feira, em comunicado, o regulador.

Este montante corresponde assim a uma redução média anual de cerca de 18,1 milhões de euros, refere.

Segundo os dados divulgados esta sexta-feira pela ERSE, entre 2012 e 2020, realizaram-se 36 leilões de colocação a prazo de energia de PRE, o que corresponde a um volume total adjudicado de cerca de 49 terawatts por hora (TWh), ou seja, mais de 95% do consumo anual em Portugal continental.

“A totalidade dos volumes colocados a licitação em todos os leilões realizados até à data foi integralmente colocada, tendo-se verificado sempre um excesso de procura”, revelou.

Nestes oito anos, o preço médio de mercado diário fiou-se em 46,04 euros por megawatts hora (MWh), enquanto o preço médio da energia entre nos produtos colocados a leilão foi de 49,37 euros por MWh.

Contabilizou-se uma margem positiva para o CUR [comercializador de último recurso, a SU Eletricidade, antes designada EDP Serviço Universal] e para todo o sistema elétrico de 3,33 euros por MWh, que se traduziu num valor acumulado de 163,13 milhões de euros.

O próximo leilão realiza-se em 22 de setembro.

O mecanismo de colocação em mercado a prazo da energia proveniente de leilão PRE, maioritariamente proveniente de fontes renováveis, foi introduzido pela ERSE em 2011, tendo por objetivo permitir aos comercializadores do mercado liberalizado o acesso a fontes de abastecimento “em condições de estabilidade e menor volatilidade do preço”.

Por outro lado, a introdução deste mecanismo teve em vista permitir ao CUR, “a quem cabe comprar toda a PRE”, diminuir a volatilidade do preço de venda e assim estabilizar o sobrecusto da PRE, que corresponde à diferença entre o preço pago aos produtores com tarifa garantida e a receita gerada com a venda em mercado.

Este sobrecusto é pago pelos consumidores, “sendo como tal importante assegurar a estabilidade das receitas para o sistema, de modo a reduzir os riscos de variação das tarifas suportadas por todos os consumidores”.

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Portugal passa a aceitar certificados Covid de 16 países fora da UE

A partir de sábado, Portugal passa a reconhecer os certificados de vacinação e recuperação de 16 países ou regiões fora da UE para viagens não-essenciais com destino a território nacional.

Portugal reconhece agora os certificados de vacinação e recuperação da Covid-19 emitidos por 13 países e três regiões administrativas fora da União Europeia (UE), para efeitos de viagens não essenciais com destino no território nacional. A medida entra em vigor este sábado e vigora até 30 de setembro, sendo que está sujeita a “condições de reciprocidade”.

Em causa está um despacho publicado esta sexta-feira no Diário da República, que passa a permitir a entrada em Portugal “para efeitos de viagens não essenciais, sob reserva de confirmação de reciprocidade”, os cidadãos portadores de certificados de vacinação ou recuperação Covid emitidos por estes países ou regiões:

  • Arábia Saudita
  • Austrália
  • Bósnia-Herzegovina
  • Canadá
  • Coreia do Sul
  • Jordânia
  • Nova Zelândia
  • Qatar
  • República da Moldova
  • República Popular da China
  • Singapura
  • Ucrânia
  • Uruguai
  • Hong Kong
  • Macau
  • Taiwan

Neste contexto, e dado que esta se trata de uma medida de reciprocidade, esta decisão implica também que os países acima referidos reconheçam também o certificado digital Covid da UE, emitido por Portugal, também nas modalidades de vacinação ou recuperação.

Além disso, o Executivo sinaliza que os respetivos certificados de vacinação ou Covid devem incluir pelo menos as seguintes informações: os nomes e os apelidos dos titulares, a data de nascimento do portador, informações relacionadas com a vacina tomada, como o fabricante, o número de doses, data de vacinação, entre outras (isto quando se trata do certificado de vacinação) ou a data do resultado positivo e o país onde foi diagnosticado (isto quando está em causa o certificado de recuperação).

De sublinhar que, no que toca ao certificado de vacinação, só serão aceites as vacinas que foram já aprovadas pela Agência Europeia do Medicamento e que estão já a ser administradas em Portugal: Pfizer/BioNTech, Moderna, AstraZeneca e Janssen.

O Governo atualizou ainda lista de países “cuja origem determina que os passageiros de voos e os cidadãos que se desloquem por via terrestre, marítima ou fluvial devem cumprir, após a entrada em Portugal continental” uma quarentena de 14 dias, “no domicílio ou em local indicado pelas autoridades de saúde”. Neste âmbito continua a encontrar-se a África do Sul, a Índia e o Nepal, países onde existem variantes que estão a concentrar as maiores preocupações devido à sua elevada transmissibilidade.

Este despacho entrou em vigor à meia-noite de sábado a e vigora até às 23h59 de dia 30 de setembro, “podendo ser revisto em qualquer altura, em função da evolução da situação epidemiológica”.

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Nádia da Costa Ribeiro e Inês de Castro Ruivo reforçam equipa de TMT da PLMJ

A PLMJ reforçou a área de TMT com a contratação de Nádia da Costa Ribeiro, enquanto consultora sénior, e Inês de Castro Ruivo, como associada sénior.

A sociedade de advogados PLMJ reforçou a equipa de TMT, liderada por Pedro Lomba, com a integração de Nádia da Costa Ribeiro e Inês de Castro Ruivo.

Nádia da Costa Ribeiro é consultora sénior e antes de se juntar à PLMJ foi diretora jurídica na Angola Cables, gestora de regulação e concorrência na Portugal Telecom, Legal Advisor na NOS e foi também consultora em outras sociedades de advogados. Tem particular experiência em direito regulatório das comunicações eletrónicas, audiovisual, tecnologias da informação e comunicação, e fintechs. Nos últimos anos tem-se focado nos países de expressão portuguesa, com destaque para a jurisdição angolana.

Inês de Castro Ruivo regressa à PLMJ, enquanto associada sénior, após ter integrado a direção de compliance do Banco Santander. A Inês é pós-graduada em Direito da Propriedade Intelectual, área sobre a qual publica artigos frequentemente, e a sua experiência inclui a assessoria a clientes do setor bancário, energia, telecomunicações, media, tecnologia, farmacêutico, entre outros.

“Estamos muito satisfeitos com a chegada da Nádia e da Inês à PLMJ e à nossa equipa em particular. A Nádia tem uma experiência consolidada no direito das comunicações eletrónicas e da conectividade, particularmente nos países lusófonos, e a Inês, que regressa à PLMJ, tem um grande know-how em proteção de dados, consumo, propriedade intelectual e enorme experiência nas questões jurídicas relativas à digitalização de infraestruturas. Estes reforços permitem-nos alargar a nossa capacidade de resposta aos clientes em áreas de forte crescimento“, refere Pedro Lomba, sócio coordenador da área de TMT.

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Governo apresenta propostas para travar preços da luz até 15 de outubro

Galamba prometeu a apresentação para breve das propostas para conter subida dos preços da luz, até 15 de outubro ou mesmo antes da data em que a ERSE apresenta a sua proposta tarifária para 2022.

O secretário de Estado da Energia reiterou esta sexta-feira que o Governo “não irá gastar 300 milhões de euros numa energia do passado”, para baixar os impostos dos combustíveis fósseis, mas sim agir já, no imediato, face à volatilidade e aos altos preços da energia.

João Galamba reforçou perante os deputados o compromisso já assumido pelo ministro do Ambiente e da Ação Climática, João Pedro Matos Fernandes, de “conter os preços da eletricidade no próximo ano”.

Para tal, o governante prometeu que o Governo vai apresentar, até 15 de outubro, ou mesmo antes da data em que a ERSE apresenta a sua proposta tarifária para 2022, de propostas para impedir uma subida significativa das faturas da luz dos portugueses, às quais o ministro já chamou “almofadas” e identificou quais são.

Baixar os impostos dos combustíveis fósseis “não é a resposta do Governo à volatilidade nem nem aos altos preços da energia”, apontou Galamba. “Preferimos agir na fonte energética que todos consomem e alinhada com as metas de descarbonização do Governo. As renováveis são a única coisa que permite baixar os preços. A eletricidade é a energia do futuro”, disse Galamba.

No entanto, o secretário de Estado já admitiu este mês que os preços da eletricidade para os consumidores portugueses podem vir a subir em 2022. Só não sabe dizer ainda quanto — “se 1% ou 0,5%” — mas garantiu que “as subidas não serão muito elevadas” (na ordem dos 30%, 40% ou 50%) e serão seguramente abaixo do que se verificará nos restantes países europeus, o que “melhorará a competitividade do país”.

Antes disso, Matos Fernandes, tinha já dito que o Governo dispõe de muitas “almofadas” para inibir uma subida dos preços da luz, tais como o fim do contrato da central a carvão do Pego (poupança de 100 milhões já no próximo ano), o fim da ininterruptibilidade e o “enorme aumento” das receitas do Fundo Ambiental em virtude da subida dos preços das licenças de CO2 (60% revertem para o sistema elétrico).

“Qual o efeito agregado destas medidas? Não sabemos dizer com rigor. Uma coisa é certa: as subidas [dos preços da eletricidade] não serão muito elevadas em 2022. Não podemos comprometer-nos com valores concretos, dizer se sobe 1% ou 0,5%, se não sobe de todo. O que sabemos é que face à enorme subida no preço grossista temos os meios para evitar aumentos significativos para os consumidores domésticos. E tudo faremos para que não haja um choque”, garantiu.

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Governo quer proibir recurso a “outsourcing” após despedimentos coletivos

Proibir o recurso a "outsourcing" nos 12 meses subsequentes a despedimentos coletivos e criminalizar o trabalho não declarado são duas das propostas apresentadas pelo Governo aos parceiros sociais.

O Governo quer proibir a utilização de trabalhadores em regime de outsourcing em empresas que tenham avançado com despedimentos coletivos ou despedimentos por extinção do posto de trabalho, nos 12 meses subsequentes à promoção desses processos. Esta é uma das propostas apresentadas pelo Executivo aos parceiros sociais, esta sexta-feira, no âmbito da Agenda do Trabalho Digno.

Foi no final de julho que o Governo apresentou a patrões e sindicatos a Agenda do Trabalho Digno e da Valorização dos Jovens no Mercado de Trabalho, documento do qual constam várias propostas para evitar os abusos na contratação a termo, no período experimental e no trabalho temporário, bem como lutar contra o trabalho não declarado e proteger os trabalhadores estudantes e os estagiários.

Entretanto, os parceiros sociais deram a conhecer os seus pareceres e foram levadas a cabo reuniões bilaterais entre o Executivo e os representantes dos empresários e dos trabalhadores para discutir, em maior detalhe, os temas abordados.

Já esta sexta-feira, o Governo veio apresentar a sindicatos e confederações patronais uma versão aprofundada das suas propostas originais, indicando agora que quer, nomeadamente, “proibir a utilização de outsourcing no período subsequente de 12 meses em empresas que tenham promovido despedimentos coletivos e despedimentos por extinção do posto de trabalho“, à semelhança do que já acontece com o trabalho temporário.

O Governo propõe, além disso, “criminalizar o trabalho totalmente não declarado” e diz querer simplificar os contratos de trabalho com os trabalhadores-estudantes, bem como dispensar (até um certo limite) os rendimentos de trabalho desses jovens “para efeitos de acesso a prestações sociais”.

Outra das propostas trazidas esta sexta-feira à Concertação Social dirige-se aos trabalhadores das plataformas digitais, propondo o Governo que se estabeleça um conjunto de critérios que permitam aferir a presunção de laboralidade, nomeadamente o facto de existir controlo em tempo real da atividade realizada pelo trabalhador (incluindo a geolocalização permanente) ou o exercício de poderes sobre o trabalhador (nomeadamente a ativação ou desativação da conta em função das avaliações dos clientes). É importante explicar que o Executivo quer que esses critérios sejam incluídos num mecanismo de presunção da existência de contrato de trabalho com as plataformas ou com as empresas que nelas operem “afastável apenas mediante demonstração com base em indícios objetivos por parte do beneficiário de que o prestador não é um trabalhador subordinado”. Tal segue a tendência europeia, disse a ministra do Trabalho, Ana Mendes Godinho, à saída da reunião.

Depois do encontro desta sexta-feira, o Governo irá agora marcar uma nova ronda de reuniões bilaterais com os parceiros sociais, indicou a mesma responsável, em declarações aos jornalistas. Ana Mendes Godinho fez ainda questão de frisar que esses encontros têm sido “muito úteis” e que o Governo já “evoluiu em algumas das suas propostas fruto desses contributos”.

A responsável adiantou, além disso, que há, neste momento, quatro “áreas fundamentais” que reúnem consenso entre patrões e sindicatos: o combate ao trabalho não declarado, a valorização dos jovens, a conciliação da vida pessoal e profissional e o reforço das questões de licenciamento das empresas de trabalho temporário.

“O nosso objetivo é procurar o maior consenso alargado“, sublinhou Ana Mendes Godinho. Em contraste, à saída da reunião, João Vieira Lopes, líder da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP), disse considerar “muito difícil ou até mesmo impossível” chegar a um acordo sobre esta Agenda. “Não vemos que haja qualquer capacidade de existir consenso alargado”, frisou o responsável, referindo que algumas formas de trabalho (como o temporário) estão “a ser diabolizadas” apesar de contribuírem para a criação de emprego.

De resto, tanto o presidente da CCP como o líder da Confederação do Turismo de Portugal (CTP), Francisco Calheiros, enfatizaram que este não é o momento para mexer no Código do Trabalho, não tivesse a legislação sido revista ainda em 2019.

Por outro lado, Isabel Camarinha, da CGTP, atirou que, mesmo com o aprofundamento esta sexta-feira apresentado, a Agenda do Trabalho Digno continua a ter medidas “insuficientes” e a não resolver questões centrais como a necessidade de se valorizarem os salários, de se combater a precariedade e de se reduzirem os horários de trabalho. “Não há uma resposta cabal aos problemas que estão colocados”, afirmou Isabel Camarinha.

Por sua vez, a UGT adiantou: “Estamos a meio do caminho no sentido de perceber se há ou não condições para haver acordo“. Carlos Silva enalteceu, ainda assim, o “espírito positivo” do documento apresentado pelo Executivo, nomeadamente na proibição do recurso a outsourcing após despedimentos coletivos. “É necessário dizer ao país que os despedimentos coletivos têm de ser travados“, observou o sindicalista. “Vemos com agrado e com satisfação” a referida proibição, detalhou.

Na Agenda do Trabalho Digno, o Governo refere, por diversas vezes, o papel da Autoridade para as Condições do Trabalho, nomeadamente, no combate à precariedade. No entanto, desde o início do ano que a inspetora-geral está em regime de suplência. Questionado sobre o tema, o secretário de Estado do Trabalho, Miguel Cabrita, sublinhou que tal não tem impedido o reforço da ACT e avançou que o concurso para o cargo em questão deverá ser lançado nas próximas semanas.

(Notícia atualizada às 13h35)

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Cimeira Internacional do Futuro da Política pretende formar 300 jovens

Nos dias 30 de setembro e 1 de outubro Cascais vai receber a cimeira internacional "The Future of Politics", para encontrar soluções para os desafios enfrentados pelos sistemas políticos ocidentais.

Cascais vai receber nos dias 30 de setembro e 1 de outubro a primeira edição da cimeira internacional “The Future of Politics”, na qual serão abordados os principais temas que determinam o futuro das sociedades e, em particular, os desafios enfrentados pelos sistemas políticos ocidentais. O objetivo é inspirar e formar 300 jovens líderes portugueses.

“A Cimeira de Cascais sobre o Futuro da Política vem preencher uma lacuna no debate de temas políticos relevantes para o futuro do Planeta. Existem diversos fóruns mundiais no domínio da economia e do ambiente ou do clima, mas não havia uma cimeira não-governamental que reunisse personalidades internacionais, de um espetro ideológico tão diverso, para encontrar soluções para os problemas mais prementes da atualidade”, afirma Jorge Brown, vice-presidente da Advanced Leadership Foundation (ALF), em comunicado.

O líder destaca a intenção de promover os “líderes de amanhã e proporcionar-lhes as ferramentas para mobilizar as comunidades em torno do debate de problemas atuais e futuros, como o agravamento das desigualdades e da exclusão, a defesa da consolidação dos modelos democráticos, entre outros”.

A ALF está a selecionar 300 líderes que vão participar ativamente na cimeira e assumir o compromisso de realizar pelo menos dez iniciativas (físicas ou virtuais), para promover ideias em torno do desenvolvimento sustentável. “Desta forma, serão realizados pelo menos 3.000 eventos que a ALF espera que venham a mobilizar cerca de 300.000 pessoas em todo o país”, detalha a organização internacional.

A primeira edição desta cimeira internacional vai decorrer na Nova SBE, em Carcavelos.

O evento, organizado pela ALF em parceria com o Município de Cascais e com o apoio da revista Politico, decorrerá na Nova SBE, em Carcavelos. Espera-se reunir cerca de 30 líderes políticos — entre os quais atuais e antigos Chefes de Estado e de Governo –, empresários e representantes da sociedade civil de mais de 15 países, interessados em encontrar soluções novas e criativas para temas que vão desde a ética e transparência à crise climática, aos impactos da automatização e da inteligência artificial no futuro do trabalho e ao combate à desinformação.

Entre os participantes estarão o ex-presidente de Moçambique, Joaquim Chissano, o antigo presidente da Eslovénia, Danilo Türk, a antiga candidata à presidência de França, Ségolêne Royal, a presidente e cofundadora da Oceans 2050, Alexandra Cousteau, a referência dos movimentos jovens libertários da América Latina e ex-diretora do Movimento Cívico Nacional da Guatemala, Gloria Alvarez, o vice-presidente da Câmara Municipal de Cascais, Miguel Pinto Luz.

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Aeroportos receberam mais do dobro dos passageiros em julho

  • Lusa
  • 17 Setembro 2021

Os aeroportos nacionais receberam 2,8 milhões de passageiros em julho, isto é, mais do dobro dos passageiros recebidos em igual período de 2020.

O movimento nos aeroportos nacionais mais do que duplicou em julho, face ao mesmo período do ano anterior, para 2,8 milhões de passageiros, mas caiu 55,8% em comparação com 2019, segundo um destaque do Instituto Nacional de Estatística.

Em julho de 2021, nos aeroportos nacionais registou-se o movimento de 2,8 milhões de passageiros e o movimento de carga e correio totalizou 16.500 toneladas (+116,1% e 71,9%, face a julho de 2020, respetivamente”, lê-se nas estatísticas rápidas do transporte aéreo, divulgadas pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Já em comparação com julho de 2019, o movimento de passageiros recuou 55,8%, enquanto o de carga e correio cedeu 10,3%.

No acumulado entre janeiro e julho de 2021, registou-se uma diminuição homóloga de 26,0% no número de passageiros movimentados nos aeroportos nacionais e, comparando com o mesmo período de 2019, a redução foi de 75,8%.

Por aeroporto, neste período, Lisboa movimentou 45,5% do total de passageiros, mas registou um recuo de 38,8%, “o mais acentuado dos três aeroportos com maior tráfego anual de passageiros”.

No acumulado dos primeiros sete meses do ano, considerando o volume de passageiros desembarcados e embarcados em voos internacionais, França foi o principal país de origem e de destino dos voos, seguido, com o volume mais reduzido, pelo Reino Unido e Alemanha.

Contabilizou-se ainda, entre janeiro e julho, um aumento de 24,8% na carga e correio movimentos nos aeroportos nacionais.

O movimento de mercadorias no aeroporto de Lisboa com 68.500 toneladas, mais 30% face ao período homólogo, representou 68% do total. No conjunto, os restantes aeroportos progrediram 15%.

Só em julho, aterraram nos aeroportos nacionais 15.600 aeronaves em voos comerciais, mais 75,8% do que no período homólogo, o que corresponde a 2,8 milhões de passageiros (+116,1%), entre embarques, desembarques e trânsitos diretos, e ao movimento de 16.500 (+71,9%) toneladas de carga e correio.

Face a julho de 2019, verificaram-se reduções de 33,2% no número de aeronaves aterradas, 55,8% nos passageiros movimentados e 10,3% no movimento de carga e correio.

No mesmo mês, 74,8% dos passageiros desembarcados nos aeroportos nacionais corresponderam a tráfego internacional (81,9% no período homólogo), sendo a maioria (66,3%) provenientes de aeroportos do continente europeu.

Por sua vez, no que concerne aos passageiros embarcados, 69,8% corresponderam a tráfego internacional (75,7% no período homólogo), tendo como destino, sobretudo, os aeroportos do continente europeu (59,1%).

(Notícia atualizada às 12h13 com mais informação)

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