Queda de drone leva a nova falha na vigilância de incêndios

  • ECO
  • 13 Agosto 2021

Esta é a quarta vez que um acidente acontece com estes drones e a segunda vez que ficam em terra, desde que, no verão passado, a Força Aérea anunciou que estariam a funcionar.

A queda de um dos 12 drones do sistema da Força Aérea Portuguesa para vigiar e detetar incêndios florestais levou à suspensão de todos os voos. O drone que caiu na quarta-feira, dia 12 de agosto, numa zona desabitada perto de Beringel, “sofreu danos estruturais”, e, segundo o Diário de Notícias (acesso pago), ficou “totalmente despedaçado, sem qualquer possibilidade de recuperação”.

Dados do Estado-Maior General das Forças Armadas mostram que só 7 dos 12 drones estavam disponíveis para missões, os Ognassa. Há ainda três drones, em Macedo de Cavaleiros, os VTOL, que, antes desta última queda em Beja, já estavam em terra há algum tempo pela observação de “comportamentos estranhos” quando tentavam aterrar. Segundo a GNR, “até 31 de julho de 2021, foi possível realizar pela FAP, por solicitação da Guarda, 25 planos de voo, 13 dos quais em Beja e 12 na Lousã”, sem referir os que se encontram em Macedo de Cavaleiros, porque os voos foram suspensos poucos dias depois de serem ativados.

Esta é a quarta vez que um acidente acontece com estes drones e a segunda vez que ficam em terra, desde que, no verão passado, a Força Aérea anunciou que estariam a funcionar. Uma das “aterragens forçadas” que aconteceram no ano passado foi na zona próxima da barragem Trigo de Morais, em Alcácer do Sal, que também levou à suspensão dos voos.

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Governo tenta reaver cinco milhões em equipamentos para a Covid-19 que nunca chegaram aos hospitais

  • ECO
  • 13 Agosto 2021

A Administração Central do Sistema de Saúde registou 345.734,90 euros em material médico cuja localização não foi identificada. Parte é material descartável de uso urgente que não foi registado.

O Governo gastou cerca de cinco milhões de euros em equipamentos de medicina intensiva para equipar os hospitais, durante a pandemia. Mas esses materiais, como ventiladores e monitores, nunca foram recebidos pelos hospitais, avança o Público (acesso condicionado). Agora, a Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) está a tentar que lhe devolvam este montante, patente no Relatório de Gestão e Demonstrações Financeiras e Orçamentais, referente a 2020.

“Salienta-se que nas outras contas a receber se encontram reconhecidos 5.321.234,50 euros a receber por parte dos fornecedores de investimento, em consequência dos adiantamentos efetuados nos processos de aquisição de equipamento de medicina intensiva para reforço da capacidade de resposta do SNS, os quais foram alvo de resolução por incumprimento contratual, encontrando-se a ACSS a finalizar as negociações com os fornecedores para a restituição dos montantes”, lê-se no relatório.

A ACSS teve uma despesa de mais de 37,7 milhões de euros no ano passado, em compras de equipamentos para os hospitais combaterem a pandemia. Para além disso, na secção de “outros gastos e perdas”, estão 345.734,90 euros em material cuja localização não foi identificada. Fonte da ACSS explicou ao Público que, como muitos desses materiais são descartáveis, de urgente utilização e que se gasta muito rapidamente, nunca foram registados, apesar de terem sido distribuídos. ”Alguns destes consumíveis não foram submetidos ao processamento de registo de receção e armazenamento habitual”, mas “até à regularização desse processo, que está a decorrer, este valor terá de constar, por uma questão de formalidade, como perdas em inventários”, explica a fonte ao jornal.

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PSI-20 pintado de vermelho quebra sequência de ganhos

A praça lisboeta regressa às quedas, com a maioria das cotadas no vermelho. Pela Europa, bolsas negoceiam pouco alteradas face à sessão anterior.

Lisboa está de volta às perdas no arranque da última sessão da semana, quebrando uma sequência de ganhos que já se prolongava há seis sessões. Isto num dia em que as praças do Velho Continente seguem a negociar na linha de água, sem uma tendência definida. O índice de referência nacional é penalizado pelo BCP.

O PSI-20, que vai passar a chamar-se apenas PSI, segundo anunciou a Euronext esta quinta-feira, perde 0,22% para os 5.200,97 euros. A grande maioria das cotadas encontra-se em “terreno” vermelho no arranque da sessão.

A pesar no principal índice de referência nacional está o BCP. Os títulos do banco liderado por Miguel Maya recuam 0,78% para os 0,1274 euros. Já a Galp Energia perde 0,07% para os 8,644 euros.

O grupo EDP penaliza também o desempenho em Lisboa. A subsidiária EDP Renováveis desvaloriza 0,50% para os 20,10, enquanto a casa mãe EDP cai 0,49% para os 4,478 euros.

Já em terreno positivo, apenas brilhava a Jerónimo Martins, mas as ações da retalhista seguem a oscilar entre os ganhos e as perdas. O PSI-20 prossegue pintado de vermelho.

Pela Europa, o dia não tem uma tendência muito definida, sendo que o Stoxx 600 abriu inalterado face à sessão anterior, tal como o o espanhol Ibex 35. Já o francês CAC 40 arranca a sessão a somar 0,1%, bem como o alemão Dax, o britânico FTSE 100 sobe 0,2%.

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Projeto da linha Lisboa-Porto vai começar em 2022

  • ECO
  • 13 Agosto 2021

Os estudos de impacte ambiental para a nova linha de alta velocidade que liga Lisboa e Porto vão começar já no início de 2022, revela o ministro Pedro Nuno Santos.

O projeto para a linha de comboio de alta velocidade, que pretende ligar a capital ao Porto, vai arrancar no início de 2022, com o começo do estudo de impacte ambiental, disse o ministro das Infraestruturas e Habitação, Pedro Nuno Santos, em entrevista ao Jornal Económico (acesso condicionado). Com a nova linha, a viagem entre as duas cidades vai demorar apenas 1h10, diz o ministro.

Esta informação também foi confirmada pelo vice-presidente das Infraestruturas de Portugal e ex-CEO da Rave, empresa que foi responsável pela chegada do TGV a Portugal, dez anos antes. Carlos Fernandes disse ao Jornal de Negócios (acesso pago) que, até ao final deste ano, os estudos entre Soure e Porto vão estar concluídos, para que no ano seguinte se iniciem os estudos de impacte ambiental. Em 2023, o projeto vai começar a ser construído. Entre 2027 e 2028, ir de comboio de Lisboa ao Porto vai demorar menos de duas horas e, em 2030, a mesma viagem vai durar 1h17, entre as estações de Campanhã e Oriente, garante Carlos Fernantes.

“A primeira fase já está a correr, estamos a preparar o lançamento da segunda fase: o Braga-Valença, que faz parte do Porto-Vigo, e o Soure-Carregado, que é a segunda fase do Lisboa-Porto”, explica o vice-presidente da IP. Para além disso, avança que vão “ter muitos mais comboios do que hoje”, como nas cidades de Coimbra, Aveiro e Leiria e a linha Aveiro-Mangualde, que se espera ser aprovada pela União Europeia.

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Governo declara situação de alerta em 14 distritos

Beja, Bragança, Castelo Branco, Coimbra, Évora, Faro, Guarda, Leiria, Lisboa, Portalegre, Santarém, Setúbal, Vila Real e Viseu são os 14 distritos em situação de alerta devido ao risco de incêndio.

O Governo colocou 14 distritos de Portugal continental em situação de alerta devido às elevadas temperaturas que se preveem para os próximos dias, e que agravam o risco de incêndio.

Em comunicado conjunto dos Ministérios da Administração Interna, do Ambiente e da Ação Climática e da Agricultura, o Executivo precisa que a situação de alerta começa às 12h00 desta sexta-feira e prolonga-se até às 23h59 de 16 de segunda-feira.

A declaração surge na sequência da determinação, pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), do estado de Alerta Especial de nível laranja para os distritos de Beja, Bragança, Castelo Branco, Coimbra, Évora, Faro, Guarda, Leiria, Lisboa, Portalegre, Santarém, Setúbal, Vila Real e Viseu.

Com esta declaração da situação de alerta, prevista na Lei de Bases de Proteção Civil, o Executivo elenca em comunicado enviado às redações que passa a ser:

  • Proibido o acesso, circulação e permanência no interior dos espaços florestais previamente definidos nos Planos Municipais de Defesa da Floresta Contra Incêndios, bem como nos caminhos florestais, caminhos rurais e outras vias que os atravessem;
  • Proibida a realização de queimadas e queimas de sobrantes de exploração;
  • Proibida a realização de trabalhos nos espaços florestais com recurso a qualquer tipo de maquinaria, com exceção dos associados a situações de combate a incêndios rurais;
  • Proibida a realização de trabalhos nos demais espaços rurais com recurso a motorroçadoras de lâminas ou discos metálicos, corta-matos, destroçadores e máquinas com lâminas ou pá frontal; e
  • É totalmente proibida a utilização de fogo-de-artifício ou outros artefactos pirotécnicos, independentemente da sua forma de combustão, bem como a suspensão das autorizações que tenham sido emitidas nos distritos onde tenha sido declarado o Estado de Alerta Especial de Nível Laranja pela ANEPC;

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Garantia estatal para empresas após moratórias vai ter limite de dez milhões

  • ECO
  • 13 Agosto 2021

Empresas mais afetadas pela pandemia, que acordem com banca uma reestruturação da dívida após o fim das moratórias, terão acesso a garantia estatal, que tem um limite de dez milhões de euros.

As garantias públicas que vão avançar, no fim das moratórias, no âmbito da reestruturação do crédito de empresas dos setores mais afetados pela pandemia, terão um limite máximo por devedor, segundo avança o Jornal Económico (acesso condicionado). Apenas podem chegar aos dez milhões de euros.

Nesta medida, o Estado vai garantir 25% do crédito às empresas mais afetadas pela pandemia, que acordem com banca uma reestruturação da dívida após o fim das moratórias, mas haverá um limite de dez milhões por devedor. Estão abrangidas empresas da “fileira turística, alguns setores do retalho, algumas áreas dos transportes e alguns segmentos da indústria transformadora”, segundo tinha explicado Siza Vieira na apresentação da medida.

O objetivo é que o fundo de contra garantia mútua possa oferecer garantias públicas para a dívida que esteja em moratória por parte destas empresas, para assegurar “uma maior carência de capital no reembolso e uma extensão do prazo de amortização da dívida”, apontou, na altura. O regime público das moratórias bancárias termina em setembro.

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Costa afasta remodelação governamental 

  • ECO
  • 13 Agosto 2021

António Costa defende que, com o Plano de Recuperação e Resiliência e o Portugal 2030, os ministros devem concentrar-se "a 200% na execução das suas tarefas".

O primeiro-ministro garante, em entrevista Expresso (acesso pago), que não tem “neste momento no horizonte nenhuma remodelação” do Governo, mesmo numa altura em que continuam a multiplicar-se os pedidos de mudanças de ministros por parte da oposição.

Para António Costa, o “esforço” que vai implicar a execução do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), o Portugal 2030 e ainda o programa do Governo “não aconselham a qualquer mudança na estrutura”, dizendo, ao invés, que os ministros devem concentrar-se “a 200% na execução das suas tarefas”.

As remodelações fazem-se quando são necessárias, não propriamente quando os comentadores ou as sondagens o dizem”, atira ainda o líder do Executivo. Costa garantiu que a única saída prevista é a da atual secretária de Estado dos Assuntos Europeus, “que terá de sair para regressar à carreira diplomática”, mas não estão planeadas mais.

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Hoje nas notícias: remodelação, garantias e alta velocidade

  • ECO
  • 13 Agosto 2021

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

O cenário de uma remodelação governamental voltou a ser afastado pelo primeiro-ministro, que diz querer os seus ministros “concentrados a 200%” nas tarefas. Quanto às moratórias, as empresas mais afetadas pela pandemia vão ter garantias estatais, se acordarem com a banca uma reestruturação da dívida, mas com um limite de 10 milhões por devedor. Já a IP está a planear avançar com os primeiros estudos de impacte ambiental do projeto da alta velocidade Lisboa-Porto no próximo ano, para que as obras sejam lançadas em 2023. Veja estas e outras notícias que marcam as manchetes nacionais.

Costa afasta remodelação governamental

O primeiro-ministro garante que não tem “neste momento no horizonte nenhuma remodelação” do Governo, numa altura em que se multiplicam os pedidos de mudanças de ministros por parte da oposição. Para António Costa, o “esforço” que vai implicar a execução do Plano de Recuperação e Resiliência, o Portugal 2030 e o programa do Governo “não aconselham a qualquer mudança na estrutura”, apontando ao invés que os ministros devem concentrar-se “a 200% na execução das suas tarefas”.

Leia a notícia completa no Expresso (acesso pago)

Garantia estatal para empresas após moratórias vai ter limite de dez milhões

As garantias públicas que vão avançar, no fim das moratórias, no âmbito da reestruturação do crédito de empresas dos setores mais afetados pela pandemia, terão um limite de máximo por devedor. Nesta medida, o Estado vai garantir 25% do crédito às empresas em causa, que acordem com banca uma reestruturação da dívida após o fim das moratórias, mas haverá um limite de dez milhões por devedor.

Leia a notícia completa no Jornal Económico (acesso condicionado)

“Obras para alta velocidade vão ser lançadas em 2023”, diz Carlos Fernandes

A IP vai começar a executar os estudos de impacte ambiental para a construção da linha ferroviária de alta velocidade Lisboa-Porto “no início de 2022”, avança Carlos Fernandes. As obras vão começar no ano seguinte para que, em 2028, a viagem entre as duas cidades dure menos de duas horas. O grande objetivo, segundo o vice-presidente da IP e antigo CEO da Rave, empresa responsável pela chegada do TGV a Portugal.

Leia a entrevista completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

Governo tenta reaver cinco milhões em equipamentos para a Covid-19 que nunca chegaram

Há 5,3 milhões de euros em equipamentos de medicina que nunca chegaram aos hospitais. Neste momento, a Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) está a esforçar-se por ser reembolsada neste montante, por equipamentos como ventiladores e monitores que foram comprados, mas que nunca foram distribuídos pelos hospitais. O valor encontra-se no Relatório de Gestão e Demonstrações Financeiras e Orçamentais da ACSS, referente ao ano de 2020.

Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado)

Drones da Força Aérea de novo em terra voltam a falhar missões de vigilância

Um dos aparelhos do sistema de drones da Força Aérea caiu, levando à suspensão de todos os voos. Este sistema serve para vigiar e detetar incêndios florestais, mas o objetivo não está a ser cumprido, pelo segundo ano consecutivo. Os 12 drones foram comprados o ano passado, por 4,5 milhões de euros, e já no verão de 2020, quando a Força Área anunciou que estariam a funcionar em pleno, falharam o seu propósito. Este é já o quarto acidente do género desde o verão passado e a segunda vez que os drones têm de ficar em terra.

Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago)

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Atividade da Groundforce já permite pagar salários

Receitas da empresa de handling permitem cobrir custos de funcionamento. Sindicato diz que garantia foi dada pelos administradores de insolvência numa reunião no início da semana.

Depois de meses de salários e subsídios de férias pagos em atraso, que levaram à intervenção do Governo e da TAP, a Groundforce já conseguirá pagar normalmente os salários de agosto. A garantia foi deixada aos sindicatos na reunião que tiveram com os administradores de insolvência da empresa de handling dos aeroportos de Lisboa, Porto e Faro.

“Neste momento, a informação que temos dos administradores de insolvência é que a empresa tem receitas que cobrem os custos de funcionamento”, afirmou ao ECO o secretário-geral do Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (SITAVA), José Sousa. O que o dirigente sindical justifica com a recuperação do tráfego aéreo. “A TAP, que representa 70% da faturação, está a fazer mais voos”.

Segundo José Sousa, a TAP e outras companhias que trabalham com a Groundforce nos aeroportos portugueses, estão a pagar as faturas alguns dias antes da data de vencimento, ajudando à tesouraria da empresa, que assim conseguirá pagar os salários em agosto.

"As perturbações que existiram de salários pagos parcialmente resultaram de pequenas provocações de Alfredo Casimiro, para enfurecer os trabalhadores e levá-los à contestação.”

José Sousa

Secretário-geral do SITAVA

O dirigente sindical deixou críticas ao maior acionista da empresa e presidente até à insolvência, dizendo que “as perturbações que existiram de salários pagos parcialmente resultaram de pequenas provocações de Alfredo Casimiro, para enfurecer os trabalhadores e levá-los à contestação”. “Agora ele já não risca nada e as coisas estão calmas”, acrescenta.

A reunião com os administradores de insolvência, Bruno Pereira e Pedro Pidwell, decorreu na segunda-feira. José Sousa conta que os administradores de insolvência estão confiantes na viabilidade da Groundforce e afastaram um cenário de liquidação. O dirigente sindical mostrou confiança num “novo quadro acionista que dê uma nova estabilidade à empresa”.

Segundo noticiou o Público esta semana, citando um comunicado da Comissão de Trabalhadores, os administradores de insolvência defenderam que a Groundforce estava a ser “vítima de um condicionalismo conjuntural” e que, por isso, “a sua viabilização e a preservação dos postos de trabalho faz todo o sentido”.

A companhia de assistência em escala foi declarada insolvente pelo Juízo do Comércio do Tribunal de Lisboa a 4 de agosto. O pedido foi requerido pela TAP, que detém 49,9% do capital (43,9% através da TAP SGPS e 6% da PGA). Os restantes 50,1% pertencem à Pasogal de Alfredo Casimiro.

Neste momento decorre o prazo para os credores, nos quais se incluem os trabalhadores, entregarem a sua reclamação de créditos. A assembleia de credores, que decidirá o futuro da Groundforce, está marcada para 22 de setembro.

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Quais são os países mais atrasados na vacinação contra a Covid?

Países mais atrasados na vacinação têm apenas 0,1% da população com pelo menos uma dose. Já na UE, o Estado-membro mais "lento" conta com 15% da população com pelo menos uma dose.

Após o surgimento da Covid-19, detetada inicialmente em Wuhan, na China, no final de 2019, foi possível desenvolver vacinas contra o vírus, que começaram a ser administradas cerca de um ano depois. Enquanto alguns países aceleraram a campanha de vacinação e inocularam já 70% da população, com pelo menos uma dose, outros ainda vão muito atrás. Olhando para o globo, há locais onde apenas 0,1% da população já levou a vacina. Já na União Europeia, o país mais atrás na vacinação tem apenas 15% da população com pelo menos uma dose.

Como já tem sido discutido nos últimos tempos, existe atualmente uma desigualdade no acesso à vacina, com os países mais desfavorecidos a enfrentarem dificuldades para obter o fármaco. Para combater esta situação foi criada a iniciativa Covax, que tem como objetivo fornecer vacinas a 20% da população de 92 países com baixos e médios rendimentos — bem como através de outros acordos bilaterais entre as nações, através da qual foram doadas mais de 194 milhões de doses de vacinas a 138 países a nível mundial.

Apesar desta iniciativa, existem ainda muitos países com taxas de vacinação baixas, até inferiores a 1% da população. Este contexto levou até a Organização Mundial de Saúde a apelar para que os países mais ricos adiem o reforço de vacinação contra a Covid-19, por ainda não ter sido possível atingir a meta de ter, pelo menos, 10% da população de cada país vacinada.
A maioria dos países mais atrás na vacinação situa-se no continente africano, segundo os dados da Bloomberg. A República Democrática do Congo é o que apresenta a taxa mais baixa (para os territórios que têm dados disponíveis), com apenas 0,1% da população a ter levado pelo menos uma dose da vacina contra a Covid-19. Chade e Haiti também têm a mesma percentagem de vacinados.
Entre os países no fundo da lista da vacinação, ou seja, os últimos dez, nenhum chega a ter 1% da população com pelo menos uma dose da vacina. Estes são os países e territórios com a menor taxa de vacinação:
  • República Democrática do Congo – 0,1% da população com pelo menos uma dose
  • Chade – 0,1%
  • Haiti – 0,1%
  • Burkina Faso – 0,2%
  • Sudão do Sul – 0,4%
  • Benim – 0,4%
  • Turquemenistão – 0,6%
  • Madagáscar – 0,7%
  • Mali – 0,9%
  • Iémen – 0,9%

Já na União Europeia (UE), os números são naturalmente mais elevados. O bloco comunitário celebrou acordos prévios de aquisição com produtores de vacinas contra a Covid-19 em nome dos Estados-membros, que tiveram assim acesso a um conjunto de vacinas negociados pelo Executivo europeu de forma mais rápida.

Ainda assim, há alguns países na UE que estão com um ritmo mais lento na vacinação, maioritariamente de leste. A Bulgária é a que se destaca, tendo apenas 15,41% da população com pelo menos uma dose, de acordo com os dados disponibilizados pelo Our World in Data. Segue-se a Roménia, com uma taxa de 26,42% de vacinados.

Já os restantes Estados-membros que se encontram no fim da tabela da vacinação têm uma taxa (da população com pelo menos uma dose) que varia entre os 40% e os 55%. Olhando para outro indicador, que mede o número de doses administradas por 100 pessoas, os países com os resultados mais baixos são os mesmos, apenas com uma ordem ligeiramente diferente.

Estes são os países com a menor taxa de vacinação na UE:
  • Bulgária – 15,41% da população com pelo menos uma dose
  • Roménia – 26,42%
  • Croácia – 40,63%
  • Eslováquia – 42,23%
  • Letónia – 42,55%
  • Eslovénia – 45,54%
  • Polónia – 49,45%
  • Estónia – 51,2%
  • República Checa – 54%
  • Grécia – 55,79%

Apesar de se registarem estes atrasos em alguns países, a UE conseguiu já atingir a meta de ter 70% da população adulta com a primeira dose da vacina, no final do mês passado. Portugal também já chegou a este marco, na semana passada, o que permitiu avançar com o relaxamento das medidas.

Quais são os hotéis mais caros do país? Quem são as personalidades mais influentes no TikTok? E os gestores mais bem pagos da nossa bolsa? De segunda a sexta-feira, todos os dias há um ranking para ver aqui no ECO.

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Euronext aperta regras de acesso, mas espera que PSI “volte a ter 20 empresas no futuro”

A Euronext ainda ambiciona que o PSI tenha as 20 empresas para o qual foi concebido. Mas as novas regras representam um apertar dos critérios de promoção à primeira divisão da bolsa.

O PSI perdeu o “20”. Mas o principal índice bolsista português mantém a ambição de ter duas dezenas de empresas cotadas no futuro.

Esta quinta-feira, a Euronext anunciou que vai fazer alterações no principal índice bolsista português. Em março, vai deixar de se chamar PSI-20 para se chamar apenas PSI.

Há sete anos que o PSI-20 tem menos do que o limite de 20 empresas com o qual foi concebido. Porém, esse limite mantém-se. Em declarações ao ECO, fonte oficial da Euronext assume: “Vamos continuar a trabalhar para trazer mais empresas para o mercado e esperamos que volte a ter 20 empresas no futuro.”

Apesar da ambição, as novas regras representam um aperto dos critérios de acesso ao índice de referência. Uma delas é o fim do limite mínimo de empresas, atualmente de 18, e que estava a forçar a Euronext a elevar à “primeira liga” cotadas de dimensão mais reduzida.

Desta forma, a partir de março do próximo ano, para ambicionar entrar no PSI, uma empresa precisa de ter ações dispersas na bolsa de Lisboa avaliadas num mínimo de 100 milhões de euros.

A expectativa é que tal dê maior estabilidade ao PSI, permitindo que mais fundos de investimento possam seguir o índice com a certeza de que reflete mesmo as principais cotadas portuguesas (na consulta pública, houve quem tivesse defendido um critério ainda mais apertado, de 150 milhões de euros de free float mínimo).

Vamos continuar a trabalhar para trazer mais empresas para o mercado e esperamos que volte a ter 20 empresas no futuro.

Fonte oficial da Euronext

PSI pode ficar com ainda menos cotadas

Uma das consequências de tudo isto é que o principal índice português poderá acabar com menos do que as 18 cotadas que tem atualmente, apesar da esperança da Euronext.

Como calculou o ECO na quinta-feira, a Ramada Investimentos foi a última empresa a entrar no PSI-20, em dezembro de 2021. Nessa altura, o capital disperso em bolsa da empresa estava avaliado em menos de 26 milhões de euros, ou seja, inferior a um terço do limite agora decidido pela gestora da bolsa de Lisboa.

“A regra que permite um máximo de 20 empresas no índice não vai mudar, por isso não removemos a possibilidade de ter 20 empresas no índice”, contrapõe a Euronext.

E apesar das alterações anunciadas esta semana, o historial de cotações do (ainda) PSI-20 não vai mudar. “O índice vai continuar baseado nos 3.000 pontos com que começou a cotar a 1 de janeiro de 1993”, conclui a mesma fonte oficial.

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Atenção, trabalhadores independentes. Hoje é o último dia para pedir os apoios extraordinários de julho

Os trabalhadores independentes têm até esta sexta-feira para pedir os apoios extraordinários relativos a julho. Requerimentos têm de ser feitos através da Segurança Social Direta.

Os trabalhadores que estejam interessados em pedir o apoio à redução da atividade económica, o incentivo à atividade profissional ou o apoio ao rendimento relativos a julho têm até esta sexta-feira, dia 13 de agosto, para o fazer. O requerimento deve ser feito online, através de um formulário próprio que está disponível na Segurança Social Direta.

O apoio extraordinário à redução da atividade dirige-se aos trabalhadores independentes e aos empresários em nome individual, com ou sem contabilidade organizada, cujas atividades estejam encerradas ou suspensas por determinação legal ou administrativa de fonte governamental (essencialmente bares ou discotecas) ou que, não estando nessa situação, registem quebras de faturação de, pelo menos, 40%, no caso de integrarem os setores do turismo, cultura, eventos e espetáculos.

Os requerentes que sejam trabalhadores independentes têm direito a um apoio entre 219 euros e 665 euros, calculado a partir dos valores declarados à Segurança Social, nos 12 meses anteriores à apresentação do pedido. Já para os empresários em nome individual, esta ajuda varia entre 219 euros e 1.995 euros.

Também a medida extraordinária de incentivo à atividade profissional destina-se aos trabalhadores independentes e empresários em nome individual que estejam sujeitos à suspensão de atividades ou encerramento das suas instalações, mas neste caso não é preciso cumprir um prazo de garantia (isto é, ter um período mínimo de descontos para a Segurança Social) para ter direito à ajuda. Neste caso, o apoio varia entre 93,45 euros e 219,41 euros, de acordo com a Segurança Social.

Já o apoio extraordinário ao rendimento dos trabalhadores foi criado mais recentemente do que os dois anteriores, no âmbito do Orçamento do Estado para 2021, e dirige-se aos trabalhadores em particular desproteção económica causada pela pandemia, nomeadamente trabalhadores independentes que fiquem sem subsídio de cessação de atividade em 2021 e cujas atividades estejam sujeitas ao dever de encerramento, trabalhadores que estejam em desemprego involuntário e não tenham acesso a proteção, trabalhadores independentes com quebras de faturação de, pelo menos, 40%, trabalhadores informais sem proteção que abram atividade como independentes e empresários em nome individual que estejam em paragem total ou com quebras de, pelo menos, 40% por força da pandemia.

Neste caso, a ajuda varia entre 50 euros e 501,16 euros, mas a sua atribuição está sujeita ao cumprimento da condição de recursos, calculada em função dos rendimentos mensais do agregado familiar do requerente “que, no âmbito deste apoio, não podem ultrapassar 501,16 euros por adulto equivalente”, explica a Segurança Social.

Todos estes apoios são, depois, pagos pela Segurança por transferência bancária, pelo que os requerentes devem registar ou atualizar o IBAN na Segurança Social Direta.

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