Queda de drone leva a nova falha na vigilância de incêndios
Esta é a quarta vez que um acidente acontece com estes drones e a segunda vez que ficam em terra, desde que, no verão passado, a Força Aérea anunciou que estariam a funcionar.
A queda de um dos 12 drones do sistema da Força Aérea Portuguesa para vigiar e detetar incêndios florestais levou à suspensão de todos os voos. O drone que caiu na quarta-feira, dia 12 de agosto, numa zona desabitada perto de Beringel, “sofreu danos estruturais”, e, segundo o Diário de Notícias (acesso pago), ficou “totalmente despedaçado, sem qualquer possibilidade de recuperação”.
Dados do Estado-Maior General das Forças Armadas mostram que só 7 dos 12 drones estavam disponíveis para missões, os Ognassa. Há ainda três drones, em Macedo de Cavaleiros, os VTOL, que, antes desta última queda em Beja, já estavam em terra há algum tempo pela observação de “comportamentos estranhos” quando tentavam aterrar. Segundo a GNR, “até 31 de julho de 2021, foi possível realizar pela FAP, por solicitação da Guarda, 25 planos de voo, 13 dos quais em Beja e 12 na Lousã”, sem referir os que se encontram em Macedo de Cavaleiros, porque os voos foram suspensos poucos dias depois de serem ativados.
Esta é a quarta vez que um acidente acontece com estes drones e a segunda vez que ficam em terra, desde que, no verão passado, a Força Aérea anunciou que estariam a funcionar. Uma das “aterragens forçadas” que aconteceram no ano passado foi na zona próxima da barragem Trigo de Morais, em Alcácer do Sal, que também levou à suspensão dos voos.
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