easyJet veste tripulação com plástico reciclado

Cada uniforme é composto por 45 garrafas de plástico e será usado por pilotos e tripulação de cabine. Ao final de 5 anos, será evitado o desperdício de cerca de 2.700.000 garrafas de plásticos.

Numa altura que a economia circular está em voga, a easyJet acaba de apresentar um novo uniforme para a tripulação de cabine e pilotos feito com plástico reciclado, que em circunstâncias normais iria parar ao caixote do lixo ou ao oceano. Cada uniforme é composto por 45 garrafas de plástico e irá ser usado pelos colaboradores a partir deste mês.

Além do tecido reduzir o desperdício de plástico é fabricado pela empresa Northern-Ireland através da utilização de fontes de energia renováveis, conferindo-lhe uma pegada de carbono 75% menor do que o poliéster tradicional. Ao final de cinco anos vai ser possível evitar o desperdício de cerca de 2.700.000 garrafas de plástico.

“Estamos muito entusiasmados para estrear este novo uniforme feito de garrafas de plástico reciclado e de o apresentar aos nossos pilotos e colegas de tripulação de cabine. Sabemos que a sustentabilidade é uma questão importante para eles e também para os nossos clientes”, explica Tina Milton, diretora de serviços de cabine da easyJet, citada em comunicado.

Paralelamente, a companhia está a substituir a utilização de plástico incorporado nos uniformes por materiais recicláveis e biodegradáveis, nomeadamente através da substituição das tiras de colarinho (de plástico) por tiras de cartão reciclável e da troca dos clipes de plástico das camisas para clipes de metal.

Com o objetivo de reduzir o plástico a bordo, a easyJet está também a reduzir a utilização de número de artigos descartáveis desta natureza nos seus voos. A companhia apresenta alternativas mais sustentáveis e já removeu mais de 27 milhões de artigos individuais de plástico da operação de retalho a bordo em 2020.

A diretora de serviços de cabine da easyJet destaca que é uma “prioridade para a empresa continuar a trabalhar na redução da pegada de carbono a curto prazo, juntamente com o trabalho a longo prazo para apoiar o desenvolvimento de novas tecnologias, incluindo aviões de emissões zero que aspiram a reduzir radicalmente a pegada de carbono da aviação”.

De acordo com o relatório do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), Breaking the Plastic Wave, atualmente, são despejados nos oceanos 11 milhões de toneladas de plástico todos os anos, sendo o equivalente a um camião de lixo a cada minuto.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

EUA exigem vacina contra a Covid-19 obrigatória para os profissionais de saúde

Os EUA vão exigir a todos os profissionais de saúde que trabalham para o governo federal norte-americano que sejam vacinados contra a Covid-19. Medida envolve mais de 25 mil trabalhadores.

Depois do exército, os Estados Unidos vão exigir a todos os profissionais de saúde que trabalham para o governo federal norte-americano que sejam vacinados contra a Covid-19, anunciou o secretário de Estado da Saúde, Xavier Becerra, esta quinta-feira.

Esta medida envolve mais de 25 mil funcionários, que têm contacto direto com os sistemas de saúde do governo federal dos EUA, incluindo pessoal contratado, estagiários e voluntários. “O nosso objetivo número um é a saúde e a segurança do povo americano, incluindo a nossa força de trabalho federal”, sinalizou Xavier Becerra, citado pela Reuters (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

O Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos é o último departamento federal a avançar com a medida, depois de no início desta semana o Pentágono ter anunciado que vai exigir aos membros do exército norte-americano que se vacinem contra a Covid-19 até 15 de setembro. Já no final de julho, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, tinha admitido que a vacinação obrigatória dos funcionários públicos norte-americanos está a ser “considerada”.

Com a variante Delta a acelerar do outro lado do Atlântico, há também várias empresas nos Estados Unidos a começar a exigir a vacinação completa para que os colaboradores voltem aos escritórios, como é o caso da Bolsa de Nova Iorque, a Google, o Facebook, a Amazon, entre outros.

Paralelamente, pela Europa, há também alguns setores em que é obrigatório tomar a vacina, como é o caso dos profissionais de saúde ou dos trabalhadores em lares. A título de exemplo, em Itália, entrou em vigor em abril uma lei de emergência sanitária que prevê que as pessoas que trabalham em estruturas socio-sanitárias, públicas e privadas, em farmácias e consultórios privados, estão obrigadas a ser vacinadas. Em França, além dos profissionais de saúde, a vacina também é obrigatória para os funcionários dos lares, tal como acontece no Reino Unido.

 

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Marcelo promulga diploma que alarga acesso do cidadão a dados do setor público

  • Lusa
  • 12 Agosto 2021

O decreto promulgado transpõe a diretiva europeia que consagra um princípio geral de dados abertos e a reutilização de informação do setor público.

O Presidente da República promulgou esta quinta-feira o diploma que alarga o acesso do cidadão a dados do setor público, transpondo a diretiva europeia relativa a dados abertos e reutilização de informação do setor público.

Segundo uma nota colocada no ‘site’ da Presidência, Marcelo Rebelo de Sousa “promulgou o decreto da Assembleia da República que aprova os princípios gerais em matéria de dados, transpondo Diretiva Europeia, que consagra um princípio geral de dados abertos e a reutilização de informação do setor público”.

O diploma foi aprovado na Assembleia da República em 20 de julho com votos contra do PCP, PEV e IL e abstenção do CDS-PP, PAN, Chega e da deputada não inscrita Cristina Rodrigues, e o voto favorável dos restantes deputados, incluindo PS, PSD e BE.

Segundo o diploma, a diretiva europeia coincide com o programa do Governo no tocante à “expansão da informação pública de fonte aberta, preconizando que o conjunto de dados produzidos por diversos agentes e instituições públicas e privadas tem um potencial transformador e que pode contribuir decisivamente para uma maior transparência, aumentando significativamente as fontes de informação disponíveis, com vista a uma tomada de decisão mais informada e esclarecida”.

Importa, pois, garantir uma maior difusão e acesso a dados de interesse público, estimulando a partilha desses dados, para melhor informar os cidadãos, desenhar políticas públicas mais eficazes, prestar serviços de qualidade que respondam às necessidades das pessoas e incentivar a transparência, o reaproveitamento para fins científicos e de geração de conhecimento e o aparecimento de novas fontes e modelos de negócio, tornando-a mais facilmente acessível às ‘startups’ e às pequenas e médias empresas, aumentando o fornecimento de dados dinâmicos e de conjuntos de dados com um impacto económico particularmente elevado, promovendo a concorrência e a transparência no mercado da informação”, lê-se na exposição dos motivos da proposta.

O Governo diz pretender, assim, “fomentar a apresentação e a agregação de dados e a sua consequente publicação por forma a garantir o aparecimento de novos serviços e ampliar o catálogo central de dados abertos em Portugal e estimular o seu uso e consumo, incluindo pela comunidade científica”.

“Efetivamente, o setor público recolhe, produz, reproduz e divulga um largo espetro de informações em muitas áreas de atividade, designadamente informações sociais, políticas, económicas, jurídicas, geográficas, ambientais, meteorológicas, sismológicas, turísticas, empresariais e sobre patentes e educacionais. Estes documentos produzidos pelos órgãos e entidades do setor público, constituem um conjunto de recursos vasto, variado e valioso que pode beneficiar a sociedade”, refere o diploma.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Costa diz que Portugal tem vacinas suficientes para a 3.ª dose, mas “decisão não está tomada”

Primeiro-ministro assegura que Portugal tem vacinas suficientes caso seja necessário administrar uma 3ª dose. "É uma decisão que não está tomada, mas se vier a ser tomada temos vacinas necessárias".

O primeiro-ministro, António Costa, assegurou que Portugal adquiriu doses suficientes da vacina Covid-19 caso seja necessário administrar uma terceira dose nas pessoas mais vulneráveis, mas que essa “decisão não está tomada”.

“A União Europeia, incluindo Portugal, procedeu à aquisição de uma quantidade de vacinas adequadas para uma eventual decisão sobre essa terceira dose. É uma decisão que não está tomada, mas se vier a ser tomada temos as vacinas necessárias”, disse António Costa, em declarações aos jornalistas.

Questionado quando poderá ser tomada a decisão em relação ao reforço da vacinação, o primeiro-ministro adiantou que “não há nenhum calendário previsto”.

O primeiro-ministro esclareceu que é uma “decisão que compete à Direção-Geral de Saúde (DGS)” e que o “Governo não decide por si até porque não tem conhecimento para isso”, refere António Costa.

“O que o Governo deve fazer é o que fez: adquirir o número de doses necessárias para administrar uma terceira dose se as autoridades de saúde, neste caso a Direção-Geral da Saúde considerarem necessárias”, clarifica o primeiro-ministro.

No final de julho, o Governo anunciou três contratos de 24 milhões de vacinas contra a Covid-19 com a Pfizer e a Moderna para acautelar a eventual necessidade de reforçar a vacinação com uma terceira dose.

A acrescentar a este reforço de vacinas, a DGS e o Infarmed dizem que poderão ainda chegar a Portugal mais vacinas, no âmbito de futuros contratos, com algumas das vacinas ainda em avaliação na EMA.

(Notícia atualizada às 17h42 com mais informações)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Adidas vende Reebok por 2,1 mil milhões de euros

  • Joana Abrantes Gomes
  • 12 Agosto 2021

A Adidas tinha comprado a Reebok por 3,8 mil milhões de dólares em 2006 para ajudar a competir com a rival Nike. Porém, o desempenho da marca americana não correspondeu às expectativas.

A Adidas vendeu a marca Reebok à Authentic Brands Group (ABG) por 2,1 mil milhões de euros. A maioria deste valor será paga na conclusão do negócio, prevendo-se a sua finalização no primeiro trimestre de 2022.

O CEO da Adidas AG, Kasper Rorsted, disse acreditar que, com a venda, a marca Reebok “estará bem posicionada para o sucesso a longo prazo”. “Quanto à Adidas, continuaremos a concentrar os nossos esforços na execução da nossa estratégia ‘Own the Game’, que nos permitirá crescer numa indústria atrativa, ganhar quota de mercado, e criar valor sustentável para todos os nossos stakeholders“, acrescentou.

Por seu lado, o fundador e CEO da ABG, Jamie Salter, afirmou ser uma “honra” ficar encarregado de “conduzir o legado da Reebok”. “Este é um marco importante para a ABG e estamos empenhados em preservar a integridade, inovação e valores da Reebok”, continuou.

Em comunicado, a Adidas disse ainda que a venda não teve impacto nas suas perspetivas financeiras para o ano em curso ou para as metas estabelecidas na estratégia a cinco anos, anunciada em março.

A empresa alemã tinha comprado a marca desportiva americana Reebok por 3,8 mil milhões de dólares em 2006 para ajudar a competir com a rival Nike. Porém, o seu desempenho não correspondeu às expectativas da Adidas, levando a repetidos apelos dos investidores para que vendessem a marca.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Sonae e BCP valorizam e puxam Lisboa para máximos de um mês

A bolsa lisboeta terminou a sessão desta quinta-feira com ganhos, tocando em máximos de um mês. Sonae avançou mais de 3% e também o BCP contribuiu para a tendência positiva na praça nacional.

Lisboa fechou em alta a penúltima sessão da semana, acompanhando a tendência positiva verificada nas demais praças do Velho Continente. A Sonae e o BCP protagonizaram os maiores ganhos, contribuindo para o bom desempenho da bolsa nacional.

Esta quinta-feira, o índice de referência na praça portuguesa, o PSI-20, fechou a subir 0,57% para 5.212,34 pontos. Esta foi a sexta sessão de ganhos em Lisboa, que tocou máximos de um mês. Nas demais praças europeias, o verde também foi predominante, com o Stoxx 600 a avançar 0,12% para 474,88 pontos, o francês CAC 40 a somar 0,43% para 6.887,65 pontos, o alemão Dax a valorizar 0,75% para 15.944,00 pontos e espanhol Ibex a ganhar 0,086% para 8.983,50 pontos.

Por cá, foi a Sonae a liderar os ganhos. Os títulos desta cotada subiram 3,35% para 0,8780 euros. Seguiu-se o BCP, cujas ações avançaram 2,97% para 0,1284 euros, e a NOS, cujos títulos somaram 1,76% para 3,3560 euros.

Do outro lado da linha de água, destaque para as cotadas do setor da energia. As ações da EDP Renováveis caíram 2,2% para 20,20 euros e as da EDP perdem 0,46% para 4,50 euros. Já a Galp Energia viu os seus títulos subirem 0,58% para 8,65 euros.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Vanessa Ferreira é a nova head of marketing, brand & communications business development da Gotmink

A responsável pela área de marketing tem mais de 17 anos em áreas como: Comercial, Telemática, Mercados Corporativos, Institucionais e Grande Consumo.

Vanessa Ferreira vai assumir o cargo de head of marketing, brand & communications business development da Gotmink, empresa de serviços de outsourcing comercial e de promoção de marcas e serviços.

“O novo desafio é muito gratificante e traduz o ADN da Gotmink, que aposta e promove o seu talento interno“, diz Vanessa Ferreira, citada em comunicado. A profissional de 37 anos era, anteriormente, head of talent acquisition recruitment & business innovation na mesma empresa.

“Na Gotmink crescemos de forma sustentada e apostamos sempre no nosso talento interno. Ao criarmos um departamento novo, e uma vez que a Vanessa tem o perfil ideal para a nova função faz todo o sentido entregar-lhe a respetiva gestão”, explica Nuno Miranda, CEO da Gotmink.

 

A nova responsável pela área do marketing apresenta um currículo com mais de 17 anos em áreas como: comercial, telemática, mercados corporativos, institucionais e grande consumo.

“Um percurso que lhe permitiu desenvolver competências conceptuais, humanas e técnicas, e de onde sobressai a direção estratégica, a otimização de processos, e, sobretudo, a gestão e desenvolvimento de capital humano, focado simultaneamente na construção de competências, na satisfação do cliente e no retorno do investimento”, refere a empresa em comunicado.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Há sete anos sem 20 empresas, Euronext muda nome do PSI-20 para PSI

O principal índice da bolsa de Lisboa vai mudar de nome. A designação PSI-20 vai desaparecer, passando a chamar-se apenas PSI em março de 2022. Metodologia também será alvo de alterações.

O índice de referência da bolsa de Lisboa vai mudar de nome. Num comunicado, a Euronext anunciou que o PSI-20 passará a chamar-se apenas PSI em março de 2022, por ocasião da revisão anual.

A Euronext anunciou também que a metodologia do PSI será “ajustada”. O objetivo é melhorar a liquidez e a eficiência deste índice”, de forma a ir mais ao encontro das “necessidades dos utilizadores”.

Com efeito, o PSI deixa de ter um número mínimo de empresas constituintes. E é fixado em 100 milhões de euros o valor mínimo do capital disperso em bolsa (free float) que estas têm de ter para poderem entrar no índice nas revisões trimestrais e anuais.

Atualmente, era condição do PSI-20 que este tivesse um mínimo de 18 empresas na sua constituição. Ao perder este limite, significa que o índice poderá vir a ter menos do que essas 18 empresas caso se verifiquem saídas nos próximos trimestres. Mas o limite máximo continuará a ser de 20.

Em simultâneo, o novo critério do free float avaliado em pelo menos 100 milhões de euros no momento da seleção implica que não será qualquer cotada que conseguirá entrar na tabela. A Ramada Investimentos foi a última empresa a entrar no PSI-20, em dezembro de 2021. Nessa altura, o capital disperso em bolsa da empresa estava avaliado em menos de 26 milhões de euros, ou seja, inferior a um terço do limite agora decido pela Euronext.

Euronext quer PSI mais atrativo

Assumindo ainda como intenção o “aumento da atratividade do índice” para os investidores, a Euronext explica que estas alterações “resultam de uma consulta pública extensiva” na qual puderam participar utilizadores portugueses e internacionais do PSI-20.

Lançado a 31 de dezembro de 1992 com uma cotação inicial de 3.000 pontos, o PSI-20 — atualmente nos 5.212,34 pontos — assinala em 2022 três décadas de existência. A Euronext assegura que continuará a ser “a referência na medição do desempenho das principais empresas cotadas no mercado português”.

Desde o verão de 2014, quando saíram o BES e o ESFG, que o PSI-20 não tem 20 cotadas. As últimas alterações na composição foram a entrada da Ramada Investimentos a 21 de dezembro de 2020, o que se sucedeu depois de a Sonae Capital ter saído da bolsa a 30 de outubro desse ano.

A discussão sobre a mudança do PSI-20 começou há dois anos e envolveu entidades como o PSI-20 Advisory Group, que agrega representantes de todos os utilizadores do índice. No final do ano passado, a discussão foi alargada ao Steering Committee.

Já este ano, a Euronext abriu a discussão ao público, mas foram poucos os participantes. De acordo com o relatório da consulta, publicado no site da Euronext, “foi recebido um número reduzido de comentários”, inferior a cinco.

“Não houve objeções quanto à proposta de mudança das regras. Os respondentes apoiaram a referência de 100 milhões de euros [para o valor mínimo do free float] ou sugeriram que poderia mesmo ser superior (150 milhões de euros). Quanto ao nome, foi sugerido o uso de PSI, ou seja, sem o ’20′”, conclui o relatório.

Consulte aqui todas as regras do “novo” PSI:

(Notícia atualizada pela última vez às 18h10)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Clubes espanhóis aprovam acordo entre La Liga e fundo CVC. Real Madrid e Barcelona ficam de fora

  • Joana Abrantes Gomes
  • 12 Agosto 2021

O acordo com o fundo CVC, denominado "Boost La Liga", foi aprovado esta quinta-feira com 38 votos a favor. Real Madrid e Barcelona vão manter 10,95% dos negócios que seriam cedidos ao fundo.

Contra a vontade do Real Madrid e do Barcelona, os clubes espanhóis da La Liga aprovaram esta quinta-feira o acordo com o fundo CVC, através do qual receberão uma linha de crédito de 2,668 milhões de euros que será reembolsada a juros baixos durante 40 anos. Em troca, a CVC Capital Partners receberá 10,95% dos lucros da La Liga durante os próximos 50 anos.

O acordo foi aprovado na assembleia geral desta quinta-feira, com 38 votos a favor e quatro contra (três das equipas da primeira divisão, que incluem Real Madrid e Barcelona, e uma da segunda divisão). Bastavam 33 votos favoráveis para o acordo se concretizar.

Para evitar uma guerra judicial, após o Real Madrid ter anunciado na terça-feira que ia processar o presidente da La Liga, Javier Tebas, o responsável do fundo CVC, Javier de Jaime Guijarro, e a própria CVC Capital Partners, os dois maiores clubes do futebol espanhol serão autorizados a manter os referidos 10,95% dos negócios que seriam cedidos ao fundo de investimento, mas não receberão qualquer dinheiro do acordo denominado “Boost La Liga”.

Segundo os presidentes do Real Madrid e do Barcelona, a avaliação que a CVC faz da competição espanhola, de 25 mil milhões de euros, fica abaixo do seu verdadeiro valor.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Governo demorou nove meses para regulamentar apoio aos ex-trabalhadores da COFACO

A regulamentação do apoio aprovado pelo Parlamento para os ex-trabalhadores da COFACO deveria ter sido feita pela Governo até meados de janeiro. Foi aprovada esta quinta-feira.

O Governo aprovou esta quinta-feira, em Conselho de Ministros, a regulamentação que estava em falta para que o apoio aos ex-trabalhadores da fábrica da COFACO no Pico, aprovado pelo Parlamento, seja posto no terreno. Estas regras deveriam ter recebido “luz verde” até meados de janeiro, mas só agora receberam o “sim” do Executivo, cerca de nove meses após a publicação da lei em Diário da República.

“Foi aprovado o decreto regulamentar que estabelece um regime especial e transitório de facilitação do acesso, majoração de valor e prolongamento da duração de apoios sociais aos ex-trabalhadores da COFACO Açores — Indústria de Conservas, S. A., que foram objeto de despedimento coletivo decorrente do encerramento da fábrica da ilha do Pico em janeiro de 2018″, lê-se no comunicado de Conselho de Ministros desta quinta-feira.

Em outubro do ano passado, a Assembleia da República aprovou um projeto de lei que previa a criação de um regime especial de apoio a estes trabalhadores, tendo o diploma sido publicado em Diário da República a 11 de novembro. O Governo disponha, então, de 60 dias para fazer a regulamentação desta medida, mas só esta quinta-feira o decreto que define tais regras recebeu “luz verde”, ou seja, chega com um atraso de vários meses.

Em março, o Sindicato das Indústrias Transformadoras, Alimentação, Comércio, Escritórios, Hotelaria e Turismo dos Açores alertava que a maioria dos ex-trabalhadores da fábrica do Pico da COFACO perderia as prestações de desemprego em abril e maio, apelando à rápida regulamentação do apoio que tinha sido aprovado pelos deputados.

A lei que mereceu o “sim” da Assembleia da República corta para 180 dias (em vez de 360) o prazo de garantia (isto é, o período mínimo de descontos para a Segurança Social) exigido para aceder ao subsídio de desemprego e para 90 dias (em de 180 dias) o prazo de garantia associado ao subsídio social de desemprego. Prevê, além disso, uma majoração de 20% do valor de ambas essas prestações e elimina o corte de 10% previsto na legislação após 180 dias de concessão do subsídio de desemprego. Por outro lado, os períodos de concessão do subsídio de desemprego, subsídio social de desemprego inicial e subsídio social de desemprego subsequente são duplicados.

A mesma lei prevê ainda a majoração em 25% do montante do abono de família para crianças e jovens e do abono de família pré-natal. E também o valor do rendimento social de inserção destes trabalhadores deverá ser majorado. Neste caso, em 20%.

Foi em maio de 2018 que a COFACO (dona do atum Bom Petisco) fechou a sua fábrica da ilha do Pico, nos Açores, avançando com o despedimento coletivo de 162 trabalhadores. Deixou, contudo, o compromisso de abrir uma nova fábrica até janeiro de 2020 — com capacidade inicial para 100 trabalhadores — mas, entretanto, não houve avanços nesse projeto.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

GamaLife cresce 88% em produção e anuncia lucros no 1º semestre

  • ECO Seguros
  • 12 Agosto 2021

Com 269 milhões de euros de produção no 1º semestre, a companhia cresceu em quota, sobretudo em produtos 'unit linked'. Separação operacional do Novo Banco soma custos.

A GamaLife, seguradora que aproveita a rede de balcões do Novo Banco para a distribuição dos seus produtos Vida e poupança, encerrou o primeiro semestre de 2021 com uma produção total acumulada de 269 milhões de euros, o que representa uma subida de 88% face ao período homólogo. O crescimento é explicado “sobretudo, pela evolução da comercialização de produtos ligados a fundos de investimento”, também designados unit linked (produtos de capitalização e contratos de investimento).

“É um prazer anunciar que a GamaLife tem hoje uma posição financeira e comercial muito reforçada. A nossa parceria com o Novo Banco está a funcionar muito bem e os nossos colaboradores estão a fazer um tremendo esforço para apoiar os nossos clientes nestes tempos incertos, reforçando assim a nossa operação e fazendo da GamaLife uma empresa ágil e autónoma”, afirma Matteo Castelvetri, CEO da GamaLife.

A GamaLife manteve o 5º lugar no ranking das companhias que operam no ramo Vida Portugal, com uma quota de mercado de 7,9%, a companhia destaca os seguros ligados a fundos de investimento, em que triplicou a quota de mercado, passando de 3,8% para 11,4%. Segundo estatística da Autoridade Supervisão (ASF) relativa ao acumulado até maio, a GamaLife cresceu mais de 740% na produção de seguros de Vida ligados a fundos de investimento (também designados unit linked), com a produção a crescer (8x) de 21,33 milhões de euros, nos primeiros cinco meses de 2020, para cerca de 180 milhões de euros no final de maio passado. Em variação de quota, a GamaLife (+7,46 p.p. face a maio de 2020) só foi ultrapassada pela Fidelidade (+13,86 p.p.), que continuou a liderar o ranking com 21,91% do total da produção nos seguros ligados a fundos de investimento.

No semestre contado até junho, a GamaLife apresentou um resultado líquido de 35,7 milhões de euros, o que compara com 50,3 milhões de prejuízos contabilizados entre janeiro e junho de 2020. “Para este resultado verificaram-se, contudo, alguns fatores irrepetíveis. Em particular, o movimento registado nas provisões para compromissos de taxa (Liability Adequacy Test), que atingiram um valor positivo de 20 milhões entre janeiro e junho deste ano”, o que compara com um valor negativo de 37 milhões de euros no primeiro semestre de 2020.
Estas provisões, explica a companhia em comunicado, “dependem das taxas de juro das obrigações do Estado Português e, por isso, criam volatilidade nas contas da empresa. Apesar de terem uma reduzida relevância na operação, fluxo de caixa ou solvência da GamaLife, estas têm um impacto contabilístico importante”.

Durante os primeiros seis meses de 2021, a GamaLife continuou a investir na sua operação, “com o recrutamento de novos talentos, com a atualização dos sistemas de IT, e com as atividades relacionadas com a separação operacional do Novo Banco, o que resultou num aumento dos custos operacionais de 9%, para um total superior a 14 milhões de euros,” detalha a a informação semestral da seguradora.

No Relatório e Contas de 2020, a empresa já relatava que “os custos operacionais aumentaram 17,0% face ao ano anterior, como resultado das atividades relacionadas com a separação do Novo Banco e o relançamento das operações. Em particular, registou-se um aumento significativo de contratação de colaboradores e de custos informáticos”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Abreu Advogados junta-se às Nações Unidas no combate às alterações climáticas

O programa Climate Ambition Accelerator, da United Nations Global Compact, visa ajudar as empresas a combater as alterações climáticas de forma mais eficiente.

A Abreu Advogados aderiu ao programa Climate Ambition Accelerator, da United Nations Global Compact, que visa ajudar as empresas a combater as alterações climáticas de forma mais eficiente, prestando acompanhamento científico com o objetivo de atingir as zero emissões líquidas.

“É com muito orgulho e grande responsabilidade que aderimos ao programa Climate Ambition Accelerator, mais um importante passo para se alcançarem as metas estabelecidas no combate às alterações climáticas e assim contribuir para melhores condições de vida para todo o planeta”, refere Inês Sequeira Mendes, managing partner da Abreu Advogados.

O Climate Ambition Accelerator é o programa de combate às alterações climáticas, com a duração de seis meses, para empresas que procuram melhorar a sua performance ao nível do estabelecimento de metas baseadas na ciência e construir um caminho claro de transição rumo às zero emissões líquidas.

Liderado pelo UN Global Compact, com o apoio de Ørsted e Natura & Co e patrocinado pelo En+ Group, o Climate Ambition Accelerator procura estimular a ação climática das empresas de todas as dimensões, setores e regiões, ajudando-as a desenvolver e assumir compromissos relevantes de redução de emissões.

Desde a nossa fundação que o ambiente é uma das nossas prioridades, assumindo o nosso papel na sociedade, como modelo pioneiro para uma mudança de perspetiva tão necessária. Integramos diferentes iniciativas nacionais e internacionais, ainda somos a única sociedade de advogados portuguesa no movimento global B CORP, e fomos a primeira sociedade de advogados que passou a divulgar periodicamente um relatório com dados como a nossa pegada de carbono e alguns dos principais indicadores, procurando, assim, reforçar o nosso compromisso para com a sociedade”, reforça Inês Sequeira Mendes.

Neste momento já são várias as empresas portuguesas que fazem parte deste programa, entre elas as Águas de Portugal, a Altice, os CTT, a Efacec, a Galp, a Logoplaste, a NOS, a Quiliban, a REN, a Tintex, a TMG Automotive e o Grupo Turbomar.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.