Governo garante que vai arranjar soluções para pagar os salários na Dielmar, diz sindicato

O ministro da Economia comprometeu-se a arranjar soluções para pagar os salários dos 300 colaboradores da Dielmar nos próximos meses e acelerar o processo de venda da empresa de Alcains.

O sindicato da Beira Baixa e a comissão sindical da Dielmar reuniram-se esta quarta-feira com o Governo. O ministro da Economia, Siza Vieira, comprometeu-se a arranjar soluções para garantir o pagamento dos salários dos 300 colaboradores durante os próximos meses e a acelerar o processo de venda da empresa de vestuário que declarou insolvência no final de julho.

“Fomos recebidos pelo ministro da Economia que nos transmitiu que iria acelerar o processo de venda da Dielmar e que iam arranjar soluções para garantir o pagamento dos salários dos colaboradores durante os próximos meses”, adianta ao ECO a dirigente do Sindicato Têxtil da Beira Baixa, Marisa Tavares.

Marisa Tavares adianta que está em cima da mesa a “salvaguarda dos postos de trabalho” e “acelerar o processo de venda da empresa” por parte do ministério da Economia juntamente com o gestor de insolvência. A dirigente do Sindicato Têxtil da Beira Baixa considera “essencial a garantia do pagamento dos salários e que os trabalhadores continuem com o vínculo de trabalho”.

“O facto de o ministro da Economia dizer que vai trabalhar para arranjar soluções é uma mais-valia porque estamos a trabalhar no sentido de a empresa ter continuidade com todos os trabalhadores”, destaca Marisa Tavares.

Na ótica do Sindicato da Beira Baixa, o balanço da reunião como o ministro da Economia foi “positivo”, apesar de alguma cautela por parte do Governo. “Só no final deste processo todo é que podemos dizer se estamos satisfeitos ou não. No entanto, é positivo estarmos a trabalhar no sentido de salvaguardar os postos de trabalho”.

Na resolução, aprovada na segunda-feira pelos trabalhadores da Dielmar, ficou claro que desistir não faz parte da equação e que o “Governo só tem um caminho possível: procurar soluções. Esta é a única possibilidade que aceitamos”.

Amanhã o sindicato da Beira Baixa vai reunir-se com o gestor de insolvência e na sexta-feira vai voltar a reunir com os trabalhadores da Dielmar por volta das 15h00 à porta da empresa.

O gestor de insolvência da Dielmar, João Francisco Baptista de Maurício, confirmou na segunda-feira ao ECO que existem três interessados em adquirir a empresa de vestuário. A dirigente sindical já tinha dito ao ECO que é uma “luz ao fundo do túnel”.

Até março, a empresa liderada por Ana Paula Rafael faturou pouco mais de 700 mil euros, quando no ano anterior tinha registado um volume de negócios na ordem dos cinco milhões de euros.

De acordo com o ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, “as dificuldades da Dielmar já eram evidentes”. Aliás, há muito que o Estado acompanha a situação desta empresa, que acumula, frisou o mesmo, resultados negativos “desde há dez anos”. O Governo já injetou oito milhões de euros na empresa de Alcains, que poderão não ser recuperados. A Dielmar culpa a pandemia do desfecho da empresa, mas o Governo culpa a empresa de má gestão.

(Notícia atualizada às 17h31 com mais informação)

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Ganhos da Jerónimo Martins e da Galp Energia dão gás à bolsa de Lisboa

A bolsa de Lisboa prolongou os ganhos da última sessão, em linha com a generalidade das praças europeias. Subidas de mais de 1% da Jerónimo Martins e da Galp Energia puxaram pelo PSI-20.

Lisboa prolongou ganhos da última sessão, em linha com a generalidade das praças europeias. A dar “gás” ao desempenho da praça nacional estiveram os ganhos de mais de 1% da Jerónimo Martins e da Galp Energia.

Pelo “Velho Continente”, o Stoxx 600 valorizou 0,4%, no dia em que abriu a sessão com um novo recorde, enquanto o alemão DAX ganhou 0,3%, o francês CAC-40 subiu 0,5%, ao passo que o espanhol IBEX-35 e o britânico FTSE 100 valorizaram 0,8%, com este último a atingir máximos de fevereiro do ano passado.

Lisboa acompanhou os ganhos ligeiros da generalidade das praças europeias. O PSI-20 somou 0,58% para 5.182,920 pontos, com 10 das 18 cotadas em terreno positivo, três inalteradas e cinco no “vermelho”,

A puxar pelo desempenho positivo do índice de referência nacional, estiveram os “pesos-pesados” Jerónimo Martins e a Galp Energia. Os títulos da retalhista dona do Pingo Doce avançaram 1,57% para 17,48 euros, ao passo que as ações da empresa liderada por Andy Brow ganharam 1,22% para 8,60 euros.

A petrolífera está, deste modo, a contrariar a queda das cotações de petróleo nos mercados internacionais. O Brent, de referência europeia, recua 1,18% para os 69,81 dólares, ao passo que o WTI desvaloriza 1,22% para os 67,46 dólares, em Nova Iorque.

Ainda pelo setor energético, e com ganhos menos expressivos, a EDP Renováveis somou 0,58% para os 20,72 euros, ao passo que a “casa mãe” valorizou 0,09% para 4.5210 euros. Já a REN subiu 0,21% para 2,40 euros.

Nota positiva ainda para a Sonae SGPS, cujos títulos avançaram 1,13% para 84,95 cêntimos.

Em contraciclo, entre as cincos cotadas que fecharam a sessão em terreno negativo, destacam-se os CTT e o BCP. Os títulos da empresa de correios perderam 0,45% para 4,39 euros. Esta é a terceira sessão consecutiva de perdas para a empresa, num movimento de correção depois de terem disparado 8% na sexta-feira na sequência da divulgação de resultados ao mercado. Já as ações do banco liderado por Miguel Maya caíram 0,24% para 12,47 cêntimos por ação.

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Lucro do banco Finantia aumenta 25% para 11,8 milhões no primeiro semestre

O Banco Finantia obteve um lucro líquido consolidado de 11,8 milhões de euros nos primeiros seis meses do ano, o que traduz um aumento de 25% em comparação com o ano passado.

O Banco Finantia obteve um lucro líquido consolidado de 11,8 milhões de euros nos primeiros seis meses do ano, o que traduz um aumento de 25% face aos 9,4 milhões registados no mesmo período de 2020, anunciou o banco esta quarta-feira.

A margem financeira líquida de coberturas aumentou para 18,5 milhões, um aumento de 20% face aos 15,4 milhões de euros registados no período homólogo do ano anterior, principalmente devido à redução dos custos de cobertura de taxa de juro e cambial. Já a solidez financeira, medida pelo rácio Common Equity Tier 1 (CET1), ficou em 27,1%.

As operações financeiras, comissões e outros proveitos atingiram os 9,6 milhões, um ligeiro aumento face aos 9,1 milhões do ano anterior, enquanto o produto bancário cresceu para 28,1 milhões, contra os 24,5 milhões no período homólogo.

Por sua vez, os custos operacionais mantiveram-se em 11,6 milhões, tendo as imparidades e provisões registado uma redução dos 4,7 milhões no primeiro semestre de 2020 para 0,8 milhões. Os ativos totais consolidados registavam, em 30 de junho de 2021, o valor de 2.055 milhões e os capitais próprios cifraram-se em 490 milhões.

Até ao final do ano, segundo o comunicado, deverá estar “concluído o processo de consolidação do Banco Finantia Spain no Banco Finantia, com a criação de uma sucursal em Espanha”. Esta operação vai “permitir simplificar a organização do grupo e reforçar a qualidade dos serviços prestados aos clientes dos dois países”.

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Julho foi o mês com mais testes realizados desde o início da pandemia

  • Lusa
  • 11 Agosto 2021

O dia 16 de julho foi o dia em que foram realizados mais testes (95.680), com uma taxa de positividade de 4,4%.

Julho foi o mês com mais testes à covid-19 realizados desde o início da pandemia, mais de dois milhões, num total de cerca de 16 milhões já realizados em Portugal, indicam dados do Instituto Ricardo Jorge divulgados esta quarta-feira.

No mês de julho de 2021 “foi alcançado um novo máximo mensal de testagem à covid-19 em Portugal”, com a realização de 2.031.649 testes de diagnóstico à covid-19 (PCR e Testes rápidos de antigénio de uso profissional), uma média diária de 65.537 testes, anunciou o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) em comunicado.

Trata-se dos números de testagem mensal mais elevados desde o início da pandemia, que correspondem a 12,9% do total de testes de diagnóstico efetuados desde março de 2020”, refere o INSA.

Dados avançados à agência Lusa pelo INSA precisam que 16 de julho foi o dia em que foram realizados mais testes (95.680), com uma taxa de positividade de 4,4%.

A proporção de positividade na semana de 09 a 15 de julho foi de 4,9%, na semana de 16 a 22, foi de 5,2%, e na semana de 23 a 29 de julho foi de 4,2%, referem os dados, sublinhando que na semana de 30 de julho a 05 de agosto, a taxa de positividade baixou para 3,9%.

Desde o início da pandemia, em março de 2020, até à passada segunda-feira foram realizados em Portugal 15.862.834 testes, dos quais 12.329.598 foram testes PCR e 3.533.236 testes rápidos de antigénio de uso profissional.

Este ano foram realizados mais de 63% da totalidade dos testes de diagnóstico desde o início da pandemia, com os meses de abril, maio, junho e julho (até 26 de julho) a concentrarem cerca de 40% do número total de testes.

Do total de testes realizados desde o início da pandemia, 38,8% foram feitos no Serviço Nacional de Saúde, 50,7% no setor privado e 10,5% em instituições, académicas ou outras.

“O esforço de testagem, que decorre desde março de 2020, é, a par da vacinação e das medidas não farmacológicas como o uso de máscara e o distanciamento físico, um dos pilares fundamentais da prevenção de focos de contágio e de controlo da pandemia”, salienta o INSA.

O Instituto sublinha ainda que este aumento da testagem em Portugal assenta no plano de promoção da operacionalização da estratégia de testagem em Portugal.

Esta estratégia tem três eixos de intervenção: testagem dirigida, testagem programada e testagem generalizada.

“Este plano vai ao encontro das recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), e dá continuidade a um vasto programa de testagem, massiva e sistemática, alinhado com a Estratégia Nacional de Testes para SARS-CoV-2, tal como definido pela Norma n.º 019/2020 da Direção-Geral da Saúde”, refere o INSA no comunicado.

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5 estratégias para conseguir desligar do trabalho durante as férias

Quantas vezes deu por si a desfrutar da praia e de repente lembrar-se do seu trabalho? Segundo um estudo da Randstad, há cinco dicas que podem ajudar a evitar situações desse género.

Agosto é geralmente sinónimo de férias em Portugal, porém, desligar-se do trabalho, mesmo em alturas de pleno lazer, não é fácil e varia de pessoa para pessoa. Uma situação que é exposta num recente estudo de uma recrutadora, onde é revelado que 71,2% dos profissionais necessitam de pelo menos seis dias para desconectar-se totalmente do trabalho. Para tornar o processo de desligar-se da esfera laboral de uma maneira mais eficiente, a investigação deixa também à consideração cinco dicas que o podem ajudar nesse sentido.

“A nossa experiência mostra-nos que quem consegue realmente desligar durante as férias, acaba por ter um regresso ao trabalho muito positivo. Além de mostrarem um maior nível de atividade, os profissionais conseguem também trazer ideias e planos novos, mostrando-se mais bem preparados para o futuro”, também deve ser as atividades (fora do trabalho) que mais gostamos de fazer, seja sozinhos ou acompanhados”, refere Mariana Canto e Castro, diretora de recursos humanos da Randstad, acrescentando também que “o aproveitar devidamente as férias também é importante para a nossa saúde mental, afinal o nosso cérebro precisa de outros estímulos e o nosso foco também deve ser as atividades (fora do trabalho) que mais gostamos de fazer, seja sozinhos ou acompanhados”.

Todavia, para obter um descanso na sua plenitude durante as férias e garantir assim uma boa saúde mental, o estudo em questão divulga ainda cinco dicas que permitirão desligar-se do trabalho mais facilmente:

  • Deixar o trabalho finalizado e coordenar as tarefas em curso: É importante que nos dias que antecedem o início das férias, todo o trabalho fique feito para que não lhe liguem enquanto descansa por algo que ficou por fazer. Coloque a par quem de direito sobre as tarefas em curso e o que é necessário fazer ou quem contactar durante a sua ausência. Atenção que isto deve servir para o ajudar e não para deixar com um colega trabalho que poderia ter sido feito por si.
  • Avisar os colegas de que o seu período de férias está prestes a começar e desligue as notificações antes de deixar o seu local de trabalho: Nunca é demais recordar as pessoas que trabalham consigo que se aproxima o seu período de férias. Não se esqueça também de ativar no email o out of office e desligar as notificações antes de deixar o seu local de trabalho, assim não terá a tentação de ficar agarrado ao telemóvel sempre que for notificado de um email ou de uma mensagem no WhatsApp, por exemplo.
  • Determine a sua disponibilidade durante as férias: No caso de tratar de algum tema de trabalho, agende os períodos em que isso acontece para evitar ser contactado em momentos de atividade com a família, por exemplo. Lembre-se que sentir-se obrigado a responder a emails fora do horário de trabalho (férias incluídas) pode ser prejudicial à sua saúde mental.
  • Descanse e dê atenção a quem está consigo durante as férias: Aproveite as férias para fazer atividades ao ar livre. Quando chegar a hora das refeições deixe o telemóvel no bolso, assim será menos provável não dar a devida atenção a quem o acompanha e vai permitir que não exagere na sua ligação ao trabalho.
  • Recomeçar com calma: Antes do regresso ao trabalho, reserve um ou dois dias para recuperar das férias e começar com calma a mentalizar-se sobre os desafios que o esperam quando regressar ao local onde trabalha, permitindo uma transição mais suave entre o fim das férias e o início do trabalho.

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OMS vai testar três medicamentos para tratar doentes Covid-19

  • Lusa
  • 11 Agosto 2021

Os medicamentos foram doados pelas farmacêuticas para a realização do ensaio clínico que decorre em 52 países, incluindo Portugal.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) vai iniciar uma nova fase de ensaios clínicos de medicamentos contra a Covid-19, testando três medicamentos em pacientes hospitalizados, estando a recrutar participantes também em Portugal.

Os testes fazem parte da nova fase do ensaio clínico Solidarity, da OMS, que entra na fase Solidarity Plus para testar a eficácia dos medicamentos artesunate (do laboratório farmacêutico IPCA), usado para tratar casos graves de malária; imatinib (Novartis), usado para tratar alguns tipos de cancro; e infliximab (Johnson and Johnson), usado para tratar doenças do sistema imunitário, como artrite reumatoide.

Os medicamentos foram doados pelas farmacêuticas para a realização do ensaio clínico que decorre em 52 países, incluindo Portugal.

“Encontrar terapêuticas mais eficazes e acessíveis para os doentes com covid-19 permanece uma necessidade crítica e a OMS está orgulhosa por liderar este esforço global”, disse o diretor-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus, citado em comunicado da organização divulgado hoje.

O comunicado refere que na nova fase dos ensaios clínicos estão envolvidos cerca de 600 hospitais nos 52 países participantes, mais 16 países do que na fase inicial, sendo possível avaliar a eficácia de vários tratamentos ao mesmo tempo usando um único protocolo, recrutando milhares de pacientes para gerar estimativas robustas sobre a eficácia que um medicamento pode ter na mortalidade.

O protocolo também permite a adição de novos medicamentos ao longo do processo e o abandono dos que sejam considerados ineficazes.

Os ensaios já permitiram demonstrar, por exemplo, que medicamentos como remdesivir, hidroxicloroquina, lopinavir e interferon têm pouca ou nenhuma eficácia em pacientes hospitalizados.

O ensaio clínico vai recrutar apenas pacientes adultos, homens e mulheres, em internamento hospitalar, até 01 de maio de 2022.

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Veja aqui o calendário completo da vacinação das crianças

  • Carolina Bento
  • 11 Agosto 2021

A task force que coordena a vacinação divulgou esta quarta-feira o calendário para a vacinação das crianças e adolescentes dos 12 aos 15 anos de idade.

A vacinação das crianças e adolescentes vão poder autoagendar a vacina contra a Covid-19 já a partir desta quinta-feira, anunciou a task force que coordena o plano de vacinação.

No mesmo dia em que o vice-almirante Henrique Gouveia e Melo anuncia as datas de início da vacinação dos jovens entre os 14 e os 15 anos, e um dia depois de a DGS recomendar o início da vacinação entre os 12 e os 15 anos, a task force divulgou o calendário para a vacinação dos adolescentes com mais detalhe:

  • Entre 12 a 14 de agosto — ou seja, já a partir de amanhã — o auto agendamento está disponível apenas para jovens entre os 12 e os 15 anos;
  • Para as pessoas com idade igual ou superior a 18 anos, o autoagendamento será retomado a 15 de agosto, domingo;
  • Os adolescentes entre os 12 e os 15 anos que podem ser vacinados com a primeira dose nos dias 21 e 22 e, no fim de semana seguinte, de 28 a 29 de agosto;
  • Se receberem a primeira dose entre 21 e 22 de agosto, vão receber a segunda no fim de semana de 11 e 12 de setembro;
  • Se forem vacinados entre 28 e 29 de agosto, podem tomar a segunda dose entre 18 e 19 de setembro, a tempo do regresso às aulas.

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“Empresa permitiu utilização inadequada e desproporcional do vídeo”. Diretor de Recursos Humanos sai com farpas à liderança da TAP

Pedro Ramos comunica a sua saída num longo post no LinkedIn, onde aborda o episódio do vídeo e deixa alguns recados à liderança da companhia.

O diretor de Recursos Humanos da TAP, autor do polémico vídeo na Plaza Mayor, em Madrid, anunciou ontem oficialmente a sua saída da empresa, através de uma publicação no LinkedIn onde critica a forma como a empresa geriu o episódio que levaria à sua saída. Diz também que o processo de inquérito aberto pela companhia foi arquivado.

“As empresas escolhem as pessoas, mas… As pessoas também escolhem as empresas!” É o título do post na rede social, onde Pedro Ramos confirma que chegou a acordo com a TAP para a sua saída, deixando o cargo. Um “divórcio” que acontece após a divulgação de um vídeo realizado pelo próprio e um colega, João Falcato, diretor de recursos humanos da Manutenção & Engenharia, onde falam sobre a contratação de um responsável para a área de carga em Espanha, enquanto vão girando a câmara do telemóvel em 360º à noite, na Plaza Mayor.

O antigo responsável aborda, pela primeira vez, o caso. “Veio, de repente, pôr em causa os mais de 25 anos que tenho ao serviço da Gestão de Pessoas e, em especial, os terríveis, desgastantes e longos meses na gestão de uma situação em contexto de emergência nunca antes vivido”, diz. Afirma também que não teve intenção de “denegrir, “gozar” ou até revelar algum tipo de informação que não fosse já conhecida”.

Pedro Ramos deixa também algumas farpas à TAP, afirmando que a empresa permitiu “a utilização inadequada, descontextualizada, desvirtuada e completamente desproporcional do conteúdo” do vídeo. “A minha situação foi gerida pela TAP e pelos diversos interlocutores como se vivêssemos todos numa rede social e não em empresas profissionais”, acrescenta.

"A minha situação foi gerida pela TAP e pelos diversos interlocutores como se vivêssemos todos numa rede social e não em empresas profissionais.”

Pedro Ramos

Ex-diretor de Recursos Humanos da TAP

O antigo diretor de recursos humanos, que conta que um amigo lhe disse que tinha o “pior emprego do mundo à época”, lembrando os processos de lay-off, reduções salariais e saída de trabalhadores no âmbito do plano de reestruturação, incita também à reflexão dos “líderes de Pessoas”, extrapolando além do seu caso concreto.

“As empresas escolhem as pessoas de que precisam pelas suas competências, pela sua atitude, entre outros fatores… Mas, cada vez mais, as empresas devem preocupar-se com o facto desse processo estar claramente em inversão. Hoje, são cada vez mais as pessoas que escolhem as empresas onde querem estar, com que se identificam, com quem querem partilhar o seus valores e sobretudo o seu propósito”, escreve na publicação.

Mais à frente volta a deixar críticas à liderança da companhia: “A gestão da TAP demonstrou que não precisa mais do meu envolvimento enquanto Gestor das (suas) Pessoas, e eu assumo publicamente que deixei de escolher a atual TAP para poder empreender e fazer crescer e concretizar o meu propósito!”

Termina com um voto de “boa sorte” para “os excelentes profissionais que a ‘companhia de bandeira’ tem ao seu serviço”.

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Casa Branca avisa que preços altos dos combustíveis “prejudicam” retoma global

A Casa Branca está a fazer mira aos preços altos do petróleo e derivados. Num comunicado, o conselheiro de segurança nacional de Biden pressiona o cartel do petróleo a aumentar a produção.

A Casa Branca está a pressionar o cartel dos produtores de petróleo para que aumente ainda mais a produção da matéria-prima. Para o conselheiro de segurança nacional Jake Sullivan, uma subida acentuada dos preços dos combustíveis prejudica a recuperação da economia mundial.

“Preços mais altos dos combustíveis, se não forem controlados, podem prejudicar a recuperação global em curso. O preço do petróleo tem estado mais alto do que estava no final de 2019, antes da pandemia”, começa por notar Sullivan, num comunicado em que fala da “necessidade de mercados globais de energia confiáveis e estáveis”.

Logo depois, Sullivan aponta baterias à OPEP+, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e aliados, onde se inclui a Rússia: “Apesar de a OPEP+ ter recentemente chegado a um acordo para aumentos da produção, esses aumentos não invertem totalmente os cortes anteriores na produção que a OPEP+ impôs durante a pandemia até para lá de 2022.”

“Simplesmente, num momento crítico para a recuperação global, isto não é suficiente”, atira o responsável da Administração Biden.

Sullivan remata ainda que o presidente dos EUA, Joe Biden, “deixou claro” que todos os norte-americanos devem ter “acesso a energia acessível e de confiança, incluindo nas bombas”. Nesse sentido, apesar de reconhecer que o país não faz parte do cartel de produtores, admitiu que irá “sempre” apelar aos parceiros internacionais sobre “assuntos que afetem significativamente a economia e a segurança nacional”.

“Estamos em conversações com membros da OPEP+ acerca da importância dos mercados competitivos na definição de preços. Mercados de energia competitivos vão garantir o fornecimento de energia estável e de confiança, e a OPEP+ deve fazer mais para apoiar a recuperação”, conclui o comunicado da Casa Branca.

O barril de petróleo está a negociar a 69,97 dólares em Londres, enquanto o WTI negoceia a 67,75 dólares em Nova Iorque. Durante a pandemia, no ano passado, os futuros do WTI chegaram a cotar em terreno negativo.

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Consultas em centros de saúde e hospitais aumentaram no primeiro semestre

  • Lusa
  • 11 Agosto 2021

Os hospitais do Serviço Nacional de Saúde realizaram até junho quase mais 912 mil consultas médicas e 95 mil cirurgias, um aumento de 17% e 37%, respetivamente.

O número de consultas médicas realizadas no primeiro semestre nos centros de saúde e nos hospitais aumentou em comparação a 2020, segundo dados divulgados esta quarta-feira, registando-se também um reforço relativamente a 2019, antes da pandemia.

No segundo ano de pandemia da covid-19, os centros de saúde e hospitais conseguiram recuperar a atividade assistencial no primeiro semestre do ano, não só face ao mesmo período de 2020, mas aumentando também em relação a 2019.

De acordo com os dados provisórios divulgados pelo Ministério da Saúde, os hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS) realizaram até junho quase mais 912 mil consultas médicas e 95 mil cirurgias, um aumento de 17% e 37%, respetivamente, face a igual período de 2020.

Em comparação com os valores de 2019, ainda antes da pandemia da covid-19, o Ministério da Saúde destaca a ligeira recuperação registada, com um aumento de 12.568 consultas médicas e de 457 intervenções cirúrgicas.

A recuperação da atividade assistencial foi ainda mais acentuada nos cuidados de saúde primários, com um aumento do número de consultas médicas, consultas de enfermagem e de outros técnicos de saúde.

Até junho, os centros de saúde realizaram quase mais 3,5 milhões de consultas médicas (23,3%) comparando com o mesmo período de 2020, e mais 2,3 milhões (14,5%) face ao período homólogo de 2019.

“Considerando que em janeiro e fevereiro de 2021 se observaram os números mais elevados de necessidade de utilização dos recursos do SNS para tratamento de doentes covid-19, os dados aqui referidos demonstram, claramente, o percurso de recuperação efetuado e o alinhamento com a atividade de 2019, ano em que se verificou o mais elevado volume de produção no SNS”, sublinha a tutela em comunicado.

Por outro lado, o Ministério da Saúde destaca também a evolução da atividade no âmbito dos rastreios do cancro da mama, colo do útero, e cólon e reto, em que se registou um aumento generalizado das taxas de cobertura geográfica.

A este nível, os dados revelam que, em relação ao mesmo período de 2020, foram rastreadas nos Agrupamentos de Centros de Saúde e suas Unidades Funcionais no primeiro semestre mais cerca de 84 mil mulheres ao cancro da mama, quase 45 mil ao cancro do colo do útero e 79 mil ao cancro do cólon e reto.

O número de utentes convidados também aumentou exponencialmente em relação ao ano passado, com quase mais 362 mil utentes (125 para o cancro da mama, 41 mil para o cancro do colo do útero e 196 para o cancro do cólon e reto).

Perante estes resultados, o Ministério da Saúde sublinha o “esforço e empenho dos profissionais de saúde no crescimento e alinhamento dos resultados assistenciais com aqueles observados em anos anteriores ao da pandemia”.

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Wall Street abre com recordes do Dow Jones. Dados da inflação descansam investidores

Wall Street soma e segue, com o Dow Jones a voltar a bater novos máximos. Investidores aplaudem aprovação do plano de infraestruturas e dados da inflação, relativos a julho.

Os principais índices norte-americanos abriram a sessão em alta, com o Dow Jones a alcançar novos máximos, numa altura em que os investidores trocam as ações de tecnologia por setores economicamente mais sensíveis, após o plano de infraestruturas ter recebido “luz verde” do Senado. Dados da inflação também puxam por Wall Street.

O índice de referência S&P 500 soma 0,26%, para 4.448,15 pontos, enquanto o industrial Dow Jones valoriza 0,31%, para 35,375.70 pontos, um novo máximo. Ao mesmo tempo, o tecnológico Nasdaq avança 0,31%, 14.833,21 para pontos.

Depois dos recordes registados na última sessão, o Dow Jones volta, assim, a bater novos máximos. Os investidores continuam a aplaudir o pacote de um bilião de dólares, destinado a melhorar as infraestruturas dos Estados Unidos, que foi aprovado na terça-feira no Senado, com 69 votos a favor e 30 contra. Este plano representa um dos maiores investimentos dos EUA em décadas em infraestruturas como estradas, pontes, aeroportos e canais marítimos e é considerado uma das prioridades para o presidente norte-americano, Joe Biden.

Não obstante, há um outro plano adicional em curso com um investimento de 3,5 biliões de dólares para combater as alterações climáticas e a pobreza, contudo, este pacote já está a enfrentar alguma resistência por parte da ala republicana.

Nesse contexto, as empregas ligadas ao setor da construção estão entre as mais beneficiadas. A título de exemplo, a Caterpillar Inc soma 0,96% para 70 dólares, a Vulcan Materials valoriza 1,85% para 190,81 dólares, ao passo que a NucorCorp, que também se dedica à produção de materiais de construção, sobe 1,01% para 119,29 dólares.

Além disso, a impulsionar o sentimento positivo registado nos mercados acionista estão ainda os dados da inflação. O índice de preços ao consumidor (IPC) aumentou 0,5% em julho, depois de ter subido 0,9% em junho, segundo os dados divulgados pela esta quarta-feira pelo Departamento do Trabalho norte-americano, citados pela Reuters (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

No acumulado de 12 meses até julho, o IPC avançou 5,4%. A queda na taxa de inflação mensal foi a maior em 15 meses. Estes dados revelam, portanto, que a taxa de inflação está a crescer a um ritmo mais moderado em julho, pelo que poderá retirar alguma pressão à Reserva Federal norte-americana sobre possíveis subidas das taxas de juros diretores.

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Novo programa de empreendedorismo quer lançar 15 startups tecnológicas em Portugal

  • Joana Abrantes Gomes
  • 11 Agosto 2021

O AINanoTEC arrancou e quer criar mais de 15 startups tecnológicas em Portugal, com emprego qualificado, nas áreas da inteligência artificial, nanotecnologia e tecnologias da informação e comunicação.

Um programa de empreendedorismo abriu um concurso para identificar ideias e projetos nas áreas de inteligência artificial (IA), nanotecnologia e tecnologias da informação e comunicação (TIC). A expectativa é a de que o AINanoTEC resulte na criação de, pelo menos, 15 startups tecnológicas em Portugal. As candidaturas terminam a 3 de setembro.

“Este concurso destina-se a todos os que pretendem explorar as suas ideias ou resultados de I&D [Investigação e Desenvolvimento] nas áreas da IA, Nanotecnologia ou TIC, com o objetivo de criar uma empresa e empregos altamente qualificados”, lê-se num comunicado sobre o programa. O AINanoTEC é uma iniciativa da associação de investigação Fraunhofer Portugal, do Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia (INL) e da INOVA-RIA, uma associação de empresas de inovação de Aveiro.

As propostas selecionadas farão parte de uma rede internacional de mentores e stakeholders, permitindo aos investigadores e empreendedores desenvolverem “ferramentas para apoiar ideias e responder às necessidades das ‘pré-startups'”, bem como criar “equipas multidisciplinares que contribuam para um ambiente de cocriação e partilha de experiências”.

As “pré-startups” terão ainda ao seu dispor um “vasto ecossistema” de investidores, end-usercompanies, parceiros tecnológicos, coachers, e mentores em áreas como negócio, finanças, capital de risco, marketing digital, nanotecnologia, TIC, IA, ambiente ou saúde.

Numa segunda fase do programa, com arranque previsto em setembro, os participantes terão acesso a bootcamps para “desenvolvimento e aceleração de ideias”, através de atividades temáticas de coworking, matching, pitching e mentoring com a rede de mentores e stakeholders. Depois dos bootcamps, inicia-se a fase de aceleração, que decorre até abril de 2022, seguindo-se a fase de scale-up, com pilotos e demonstrações, até março de 2023.

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